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Lições Adultos Cristo e Sua lei
Lição 2 - Cristo e a lei de Moisés 5 a 12 de abril
Sábado à tarde - "Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim; porquanto ele escreveu a Meu
respeito" (Jo 5:46).
A Palavra de Deus abrange as Escrituras, tanto do Antigo como do Novo Testamentos. Um não está
completo sem o outro. Cristo declarou que as verdades do Antigo Testamento são tão preciosas quanto as
do Novo. Cristo tanto foi o Redentor do homem no princípio do mundo quanto o é hoje. Antes que viesse à
nossa Terra com Sua divindade revestida da humanidade, foi dada a mensagem do evangelho a Adão, Sete,
Enoque, Matusalém e Noé. Abraão em Canaã e Ló em Sodoma anunciaram a mensagem, e de geração a
geração mensageiros fiéis prenunciaram Aquele que havia de vir. …
Os apóstolos deviam ir como testemunhas da vida, morte e mediação de Cristo, preditas pelos
profetas. Cristo em Sua humilhação, pureza e santidade, em Seu amor incomparável, devia ser seu
tema. E para pregar o evangelho em sua plenitude, precisavam apresentar o Salvador, não somente
como lhes fora revelado em Sua vida e ensinos, mas também predito pelos profetas do Antigo
Testamento e simbolizado pelo serviço sacrifical. … Em cada época há novo desenvolvimento da
verdade, uma mensagem de Deus para essa geração. As velhas verdades são todas essenciais; a
nova verdade não é independente da antiga mas desdobramento dela. Só compreendendo as velhas
verdades é que podemos entender as novas. Quando Cristo quis expor aos discípulos a verdade de
Sua ressurreição, começou "por Moisés, e por todos os profetas", e "explicava-lhes o que dEle se achava
em todas as Escrituras". Luc. 24:27. Mas a luz que brilha na nova ampliação da verdade, é que glorifica
a velha. O homem que rejeita ou despreza a nova, não possui realmente a velha. Para ele perde seu
poder vital e torna-se forma inanimada.
Há homens que professam crer e ensinar as verdades do Antigo Testamento, ao passo que rejeitam o Novo.
Pela recusa de aceitar os ensinos de Cristo mostram que tampouco crêem o que disseram os patriarcas e
profetas. … Rejeitando o Antigo, rejeitam efetivamente o Novo, pois ambos são parte de um todo
inseparável. Ninguém pode apresentar corretamente a lei de Deus sem o evangelho, ou o evangelho
sem a lei. A lei é o evangelho consolidado, e o evangelho é a lei desdobrada. A lei é a raiz, o
evangelho são a fragrante flor e frutos que produz.
O Antigo Testamento projeta luz sobre o Novo, e o Novo, sobre o Antigo. Ambos são uma revelação
da glória de Deus em Cristo. Ambos apresentam verdades que revelarão continuamente ao fervoroso
inquiridor, novas profundezas. Parábolas de Jesus, págs. 126-128.
Domingo - Circuncisão e dedicação (Lc 2:21-24) Ano Bíblico: 2Sm 15–17
1. Leia Lucas 2:21-24 à luz de Êxodo 13:2, 12 e Levítico 12:1-8. O que esses textos nos dizem sobre
José e Maria? O que podemos aprender com o exemplo deles?
“Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe
chamara o anjo, antes de ser concebido. Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de
Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei
do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está
escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lucas 2:21-24 RA)
“Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de
homens como de animais, é meu.” (Êxodo 13:2 RA)
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino,
será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. E, no oitavo dia, se circuncidará
ao menino a carne do seu prepúcio. Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue;
nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua
purificação. ... (Levítico 12:1-8 RA)
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Quando Abraão tinha estado quase vinte e cinco anos em Canaã, o Senhor lhe apareceu e disse-lhe: "Eu
sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1-16. Com temor reverente, o
patriarca prostrou-se, rosto em terra, e a mensagem continuou: "Eis o Meu concerto contigo é, e serás o pai
de uma multidão de nações". Gên. 17:4. Em sinal do cumprimento deste concerto, seu nome, que até ali era
Abrão, foi mudado para Abraão, que significa: "pai de uma multidão". Gên. 17:5. O nome de Sarai tornou-se
Sara - "princesa", "porque", disse a voz divina, "será mãe das nações; reis de povos sairão dela". Gên.
17:16.
Nesta ocasião o rito da circuncisão foi dado a Abraão como "selo da justiça da fé quando estava na
incircuncisão". Rom. 4:11. Deveria ser observado pelo patriarca e seus descendentes como sinal de
que eram dedicados ao serviço de Deus e assim separados dos idólatras, e de que Deus os aceitava
como Seu tesouro peculiar. Por meio deste rito comprometiam-se a satisfazer, por sua parte, as condições
do concerto feito com Abraão. Não deveriam contrair matrimônio com os gentios; pois, assim fazendo,
perderiam sua reverência para com Deus e Sua santa lei; seriam tentados a entregar-se às práticas
pecaminosas de outras nações, e seduzidos à idolatria. Patriarcas e Profetas, 137-138.
Como os homens de novo se afastassem de Deus, o Senhor escolheu Abraão, a respeito de quem declarou:
"Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandamento, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as
Minhas leis." Gên. 26:5. A ele foi dado o rito da circuncisão, que era um sinal de que os que o recebiam
eram dedicados ao serviço de Deus - garantia de que permaneceriam separados da idolatria e
obedeceriam à lei de Deus. … Se o homem houvesse guardado a lei de Deus conforme fora dada a
Adão depois de sua queda, preservada por Noé e observada por Abraão; não teria havido
necessidade de se ordenar a circuncisão. E, se os descendentes de Abraão houvessem guardado o
concerto, do qual a circuncisão era um sinal, nunca teriam sido induzidos à idolatria; tampouco lhes teria
sido necessário sofrer vida de cativeiro no Egito; teriam conservado na mente a lei de Deus, e não teria
havido necessidade de que ela fosse proclamada no Sinai, nem gravada em tábuas de pedra. E, se o povo
houvesse praticado os princípios dos Dez Mandamentos, não teria havido necessidade das
instruções adicionais dadas a Moisés. Patriarcas e Profetas, 363-364.
Segunda - Festas judaicas (Jo 5:1) Ano Bíblico: 2Sm 18, 19
2. Quantas vezes Jesus celebrou a Páscoa? Lc 2:41-43; Jo 2:13-23; Mt 26:17-20 (19x)
“Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze
anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem,
permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.” (Lucas 2:41-43 RA)
“Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que
vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas,
expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas,
virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai
casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.
Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu:
Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi
edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto;
e creram na Escritura e na palavra de Jesus. Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos,
vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome;” (João 2:13-23 RA)
“No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde
queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa? E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter
com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa
celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam
a Páscoa. Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos.” (Mateus 26:17-20 RA)
Entre os judeus, os doze anos eram a linha divisória entre a infância e a juventude. Ao completar esta
idade, um menino hebreu era considerado filho da lei, e também filho de Deus. Eram-lhe dadas
especiais oportunidades para instruções religiosas, e esperava-se que participasse das festas e
observâncias sagradas. Foi em harmonia com esse costume, que Jesus fez em Sua meninice a visita
pascoal a Jerusalém. Como todos os israelitas devotos, José e Maria iam todos os anos assistir à
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Páscoa; e quando Jesus havia atingido a necessária idade, levaram-nO consigo. O Desejado de Todas
as nações, 75.
“Quando Cristo tinha doze anos, foi com Seus pais a Jerusalém para assistir à festa da Páscoa”.
Youth's Instructor, 8 de setembro de 1898.
Terça - Jesus no templo Ano Bíblico: 2Sm 20, 21
O Novo Testamento não nos diz muito sobre a infância de Jesus. Um relato, porém, que traz grande
discernimento é o de Lucas 2:41-52, a história da visita de Jesus e Seus pais a Jerusalém durante a festa da
Páscoa.
3. Com base em Lucas 2:41-52, responda às seguintes perguntas:
“Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos,
subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem,
permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele
entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os
parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois,
o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os
que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o
viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos,
estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria
estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles
para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia
Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:41-52 RA)
Depois de José e Maria O haverem procurado [a Cristo] por três dias, acharam-nO no pátio do templo,
sentado no meio dos doutores, a quem a um tempo escutava e interrogava. E todos quantos O ouviam
ficavam admirados de Sua inteligência e respostas. Fazia Suas perguntas com uma graça que
encantava a esses homens doutos. ... Sua mãe não podia deixar de notar-Lhe as palavras, o espírito,
a voluntária obediência a tudo que dEle requeriam.
Não é correto dizer, como fazem muitos escritores, que Cristo era como todas as crianças. Ele não era como
todas as crianças. Muitas delas são mal orientadas e dirigidas. Mas José, e em especial Maria, mantinham
diante de si a ideia da divina paternidade de seu Filho. Jesus era instruído em harmonia com o
caráter sagrado de Sua missão. Sua inclinação para a justiça, era uma contínua satisfação para seus
pais. The Youth's Instructor, 8 de setembro de 1898.
Sua familiarização com as Escrituras mostra quão diligentemente os primeiros anos de Sua vida
foram consagrados ao estudo da Palavra de Deus. O Desejado de Todas as Nações, pág. 70.
Cristo abria as Escrituras aos discípulos, começando com Moisés, e instruía-os em todas as coisas que Lhe
diziam respeito, ao mesmo tempo que lhes explicava as profecias. Testimonies, vol. 4, pág. 401.
Apontava [Cristo] às Escrituras como de autoridade inquestionável, e devemos fazer o mesmo. Parábolas de
Jesus, pág. 39.
Toda criança pode adquirir conhecimento como Jesus o adquiriu. Ao procurarmos relacionar-nos com
nosso Pai celestial através de Sua Palavra, anjos se achegarão a nós, nossa mente será fortalecida,
nosso caráter elevado e apurado. O Desejado de Todas as Nações, pág. 70.
A semelhança de Cristo, devemos estar aptos a enfrentar o inimigo em tempo de tentação, com: "Está
escrito." The Youth's Instructor, 13 de julho de 1893.
a. Como essa história ilustra o caráter judaico dos evangelhos e a centralidade da religião em tudo o
que acontecia?
R: A história de Jesus está totalmente ligada ao santuário judaico, às tradições judaicas e aos ensinamentos
do judaísmo. Toda a vida dEle estava centralizada nessa religião.
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b. Qual é a importância do fato de que essa história aconteceu durante a Páscoa?
R: Foi durante a Páscoa que Jesus Se demorou no templo, a casa de Seu Pai, para conversar com os
doutores sobre o negócio de Seu Pai. O negócio de Seu Pai era a salvação em Cristo, a "nossa Páscoa".
c. Por quantos dias os pais de Jesus não conseguiram encontrá-Lo? Que lembrança isso traz a
você?
R: Durante três dias eles não encontraram Jesus. Muitas vezes nos separamos de Jesus e nos esquecemos
dEle, até que percebemos que a Sua ausência é o maior problema da nossa vida.
d. Embora Jesus fosse uma criança obediente, Sua resposta aos pais parece ter sido quase uma
repreensão. Que ponto importante essa resposta contém? O que isso nos diz sobre o que deve ter
prioridade em nossa vida?
R: Jesus foi firme. Ele demonstrou que Sua missão como Cordeiro de Deus era mais importante do que
laços familiares. (Respostas sugestivas LES)
Quarta - Impostos (Mt 17:24-27) Ano Bíblico: 2Sm 22–24
4. Leia Mateus 17:24-27. O que Jesus quis dizer quando declarou: "[...] para que não os escandalizemos"?
Qual princípio contido nessas palavras devemos aplicar em nossa vida?
“Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e
perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa,
Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos
ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse:
Logo, estão isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o
primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por
mim e por ti.” (Mateus 17:24-27 RA)
"Se Jesus houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da reivindicação
[de que Ele devia pagar], tendo assim negado Sua divindade. Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à
exigência, negou o direito sobre o qual ela estava fundamentada. Provendo o necessário para
pagamento do tributo, Ele deu o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que Ele era um
com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um simples súdito do reino." O Desejado de
Todas as Nações, p. 434.
"Vai ao mar", disse Ele a Pedro, "lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca,
encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por Mim e por ti." Mat. 17:27.
Conquanto houvesse revestido Sua divindade com a humanidade, revelou, nesse milagre, a Sua
glória. Era evidente ser Este Aquele que, por meio de Davi, declara: "Porque Meu é todo animal da
selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e Minhas são todas
as feras do campo. Se Eu tivesse fome, não to diria, pois Meu é o mundo e a sua plenitude." Sal. 50:10-12.
Conquanto Jesus tornasse claro não Se achar sob obrigação de pagar o tributo, não entrou em
discussão com os judeus a respeito do assunto; pois teriam interpretado mal Suas palavras, virando-
as contra Ele. Para não escandalizá-los por não dar o tributo, fez aquilo que não Lhe poderia com
justiça ser exigido. Essa lição deveria ser de grande valor para os discípulos. Notáveis mudanças se
haveriam de em breve operar nas relações deles para com o serviço do templo, e Cristo os ensinou a não
se colocarem, desnecessariamente, em antagonismo com a ordem estabelecida. Deveriam, o quanto
possível, evitar dar ocasião a que sua fé fosse mal-interpretada. Conquanto os cristãos não devam
sacrificar um único princípio da verdade, cumpre-lhes evitar debates sempre que isso seja possível.
O Desejado de Todas as Nações, 434.
Quinta - Aplicação da lei (Mt 5:17-20) Ano Bíblico: 1Rs 1, 2
Como vimos, Jesus foi um cidadão fiel que cumpriu Suas responsabilidades como judeu, mesmo quando
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Sua vida estava em perigo (leia, por exemplo, João 7:1, 25, 26; 10:31). Na verdade, Jesus deixou claro que
não era Seu propósito abolir "a Lei ou os Profetas" (Mt 5:17-20).
E, depois disso, Jesus andava pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam
matá-lo. Jo 7:1. RC
Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? 26 E ei-lo aí está falando
abertamente, e nada lhe dizem. Porventura, sabem, verdadeiramente, os príncipes, que este é o Cristo? Jo
7:25-26. RC
Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem. Jo 10:31. RC, cf. Jo 8:59; Jo 11:8
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em
verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se
cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos
homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será
considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos
escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:17-20 RA)
5. Como, então, devemos entender João 8:1-11 e Mateus 19:1-9, à luz de Deuteronômio 22:23, 24 e 24:1-4?
Com toda a sua professada reverência pela lei, esses rabis, ao trazerem a acusação contra a mulher,
estavam desatendendo às exigências da mesma. Era dever do marido mover ação contra ela, e as
partes culpadas deviam ser igualmente punidas. A ação dos acusadores era de todo carecida de
autorização. Entretanto, Jesus os rebateu com as próprias armas deles. A lei especificava que, nas
mortes por apedrejamento, as testemunhas do caso fossem as primeiras a lançar a pedra. Erguendo-
Se, então, e fixando os olhos nos anciãos autores da trama, disse Jesus: "Aquele que dentre vós está
sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." João 8:7. E, inclinando-Se, continuou a escrever no
chão.
Não pusera de lado a lei dada por Moisés, nem fora de encontro à autoridade de Roma. Os
acusadores haviam sido derrotados. Então, rotas as vestes da pretendida santidade, ficaram,
culpados e condenados, em presença da infinita pureza. Tremeram de que as ocultas iniquidades de sua
vida fossem expostas à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foram-se afastando silenciosos,
deixando a vítima com o compassivo Salvador.
Jesus Se ergueu e, olhando para a mulher, disse: "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou? e ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem Eu também te condeno: Vai-
te, e não peques mais." João 8:10 e 11.
A mulher estivera toda curvada, possuída de temor diante de Jesus. Suas palavras: "Aquele que dentre vós
está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela", haviam-lhe soado qual sentença de morte. Não
ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, mas aguardava em silêncio a condenação. Atônita, viu os
acusadores partirem mudos e confundidos; então, chegaram-lhe aos ouvidos as palavras de esperança:
"Nem Eu também te condeno; vai-te, e não peques mais." João 8:11. Comoveu-se-lhe o coração, e ela se
atirou aos pés de Jesus, soluçando em seu reconhecido amor e confessando com amargo pranto os
seus pecados.
Isto foi para ela o início de uma nova vida, vida de pureza e paz, devotada ao serviço de Deus. No
reerguimento dessa alma caída, operou Jesus um milagre maior do que na cura da mais grave enfermidade
física; curou a moléstia espiritual que traz a morte eterna. Essa arrependida mulher tornou-se um de
Seus mais firmes seguidores. Com abnegado amor e devoção, retribuiu-Lhe a perdoadora
misericórdia.
Em Seu ato de perdoar a essa mulher e animá-la a viver vida melhor, resplandece na beleza da
perfeita Justiça o caráter de Jesus. Conquanto não use de paliativos com o pecado, nem diminua o
sentimento da culpa, procura não condenar, mas salvar. O mundo não tinha senão desprezo e zombaria
para essa transviada mulher; mas Jesus profere palavras de conforto e esperança. O Inocente Se
compadece da fraqueza da pecadora, e estende-lhe a mão pronta a ajudar. Ao passo que os fariseus
hipócritas denunciam, Jesus lhe recomenda: "Vai-te, e não peques mais." João 8:11. O Desejado de
Todas as Nações, 461-462.
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Cristo e a lei de Moisés_Respostas_222014

  • 1. Lições Adultos Cristo e Sua lei Lição 2 - Cristo e a lei de Moisés 5 a 12 de abril Sábado à tarde - "Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim; porquanto ele escreveu a Meu respeito" (Jo 5:46). A Palavra de Deus abrange as Escrituras, tanto do Antigo como do Novo Testamentos. Um não está completo sem o outro. Cristo declarou que as verdades do Antigo Testamento são tão preciosas quanto as do Novo. Cristo tanto foi o Redentor do homem no princípio do mundo quanto o é hoje. Antes que viesse à nossa Terra com Sua divindade revestida da humanidade, foi dada a mensagem do evangelho a Adão, Sete, Enoque, Matusalém e Noé. Abraão em Canaã e Ló em Sodoma anunciaram a mensagem, e de geração a geração mensageiros fiéis prenunciaram Aquele que havia de vir. … Os apóstolos deviam ir como testemunhas da vida, morte e mediação de Cristo, preditas pelos profetas. Cristo em Sua humilhação, pureza e santidade, em Seu amor incomparável, devia ser seu tema. E para pregar o evangelho em sua plenitude, precisavam apresentar o Salvador, não somente como lhes fora revelado em Sua vida e ensinos, mas também predito pelos profetas do Antigo Testamento e simbolizado pelo serviço sacrifical. … Em cada época há novo desenvolvimento da verdade, uma mensagem de Deus para essa geração. As velhas verdades são todas essenciais; a nova verdade não é independente da antiga mas desdobramento dela. Só compreendendo as velhas verdades é que podemos entender as novas. Quando Cristo quis expor aos discípulos a verdade de Sua ressurreição, começou "por Moisés, e por todos os profetas", e "explicava-lhes o que dEle se achava em todas as Escrituras". Luc. 24:27. Mas a luz que brilha na nova ampliação da verdade, é que glorifica a velha. O homem que rejeita ou despreza a nova, não possui realmente a velha. Para ele perde seu poder vital e torna-se forma inanimada. Há homens que professam crer e ensinar as verdades do Antigo Testamento, ao passo que rejeitam o Novo. Pela recusa de aceitar os ensinos de Cristo mostram que tampouco crêem o que disseram os patriarcas e profetas. … Rejeitando o Antigo, rejeitam efetivamente o Novo, pois ambos são parte de um todo inseparável. Ninguém pode apresentar corretamente a lei de Deus sem o evangelho, ou o evangelho sem a lei. A lei é o evangelho consolidado, e o evangelho é a lei desdobrada. A lei é a raiz, o evangelho são a fragrante flor e frutos que produz. O Antigo Testamento projeta luz sobre o Novo, e o Novo, sobre o Antigo. Ambos são uma revelação da glória de Deus em Cristo. Ambos apresentam verdades que revelarão continuamente ao fervoroso inquiridor, novas profundezas. Parábolas de Jesus, págs. 126-128. Domingo - Circuncisão e dedicação (Lc 2:21-24) Ano Bíblico: 2Sm 15–17 1. Leia Lucas 2:21-24 à luz de Êxodo 13:2, 12 e Levítico 12:1-8. O que esses textos nos dizem sobre José e Maria? O que podemos aprender com o exemplo deles? “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido. Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lucas 2:21-24 RA) “Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu.” (Êxodo 13:2 RA) “Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação. ... (Levítico 12:1-8 RA) ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. Quando Abraão tinha estado quase vinte e cinco anos em Canaã, o Senhor lhe apareceu e disse-lhe: "Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1-16. Com temor reverente, o patriarca prostrou-se, rosto em terra, e a mensagem continuou: "Eis o Meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações". Gên. 17:4. Em sinal do cumprimento deste concerto, seu nome, que até ali era Abrão, foi mudado para Abraão, que significa: "pai de uma multidão". Gên. 17:5. O nome de Sarai tornou-se Sara - "princesa", "porque", disse a voz divina, "será mãe das nações; reis de povos sairão dela". Gên. 17:16. Nesta ocasião o rito da circuncisão foi dado a Abraão como "selo da justiça da fé quando estava na incircuncisão". Rom. 4:11. Deveria ser observado pelo patriarca e seus descendentes como sinal de que eram dedicados ao serviço de Deus e assim separados dos idólatras, e de que Deus os aceitava como Seu tesouro peculiar. Por meio deste rito comprometiam-se a satisfazer, por sua parte, as condições do concerto feito com Abraão. Não deveriam contrair matrimônio com os gentios; pois, assim fazendo, perderiam sua reverência para com Deus e Sua santa lei; seriam tentados a entregar-se às práticas pecaminosas de outras nações, e seduzidos à idolatria. Patriarcas e Profetas, 137-138. Como os homens de novo se afastassem de Deus, o Senhor escolheu Abraão, a respeito de quem declarou: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandamento, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis." Gên. 26:5. A ele foi dado o rito da circuncisão, que era um sinal de que os que o recebiam eram dedicados ao serviço de Deus - garantia de que permaneceriam separados da idolatria e obedeceriam à lei de Deus. … Se o homem houvesse guardado a lei de Deus conforme fora dada a Adão depois de sua queda, preservada por Noé e observada por Abraão; não teria havido necessidade de se ordenar a circuncisão. E, se os descendentes de Abraão houvessem guardado o concerto, do qual a circuncisão era um sinal, nunca teriam sido induzidos à idolatria; tampouco lhes teria sido necessário sofrer vida de cativeiro no Egito; teriam conservado na mente a lei de Deus, e não teria havido necessidade de que ela fosse proclamada no Sinai, nem gravada em tábuas de pedra. E, se o povo houvesse praticado os princípios dos Dez Mandamentos, não teria havido necessidade das instruções adicionais dadas a Moisés. Patriarcas e Profetas, 363-364. Segunda - Festas judaicas (Jo 5:1) Ano Bíblico: 2Sm 18, 19 2. Quantas vezes Jesus celebrou a Páscoa? Lc 2:41-43; Jo 2:13-23; Mt 26:17-20 (19x) “Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem.” (Lucas 2:41-43 RA) “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá. Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus. Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome;” (João 2:13-23 RA) “No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa? E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa. Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos.” (Mateus 26:17-20 RA) Entre os judeus, os doze anos eram a linha divisória entre a infância e a juventude. Ao completar esta idade, um menino hebreu era considerado filho da lei, e também filho de Deus. Eram-lhe dadas especiais oportunidades para instruções religiosas, e esperava-se que participasse das festas e observâncias sagradas. Foi em harmonia com esse costume, que Jesus fez em Sua meninice a visita pascoal a Jerusalém. Como todos os israelitas devotos, José e Maria iam todos os anos assistir à ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Páscoa; e quando Jesus havia atingido a necessária idade, levaram-nO consigo. O Desejado de Todas as nações, 75. “Quando Cristo tinha doze anos, foi com Seus pais a Jerusalém para assistir à festa da Páscoa”. Youth's Instructor, 8 de setembro de 1898. Terça - Jesus no templo Ano Bíblico: 2Sm 20, 21 O Novo Testamento não nos diz muito sobre a infância de Jesus. Um relato, porém, que traz grande discernimento é o de Lucas 2:41-52, a história da visita de Jesus e Seus pais a Jerusalém durante a festa da Páscoa. 3. Com base em Lucas 2:41-52, responda às seguintes perguntas: “Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:41-52 RA) Depois de José e Maria O haverem procurado [a Cristo] por três dias, acharam-nO no pátio do templo, sentado no meio dos doutores, a quem a um tempo escutava e interrogava. E todos quantos O ouviam ficavam admirados de Sua inteligência e respostas. Fazia Suas perguntas com uma graça que encantava a esses homens doutos. ... Sua mãe não podia deixar de notar-Lhe as palavras, o espírito, a voluntária obediência a tudo que dEle requeriam. Não é correto dizer, como fazem muitos escritores, que Cristo era como todas as crianças. Ele não era como todas as crianças. Muitas delas são mal orientadas e dirigidas. Mas José, e em especial Maria, mantinham diante de si a ideia da divina paternidade de seu Filho. Jesus era instruído em harmonia com o caráter sagrado de Sua missão. Sua inclinação para a justiça, era uma contínua satisfação para seus pais. The Youth's Instructor, 8 de setembro de 1898. Sua familiarização com as Escrituras mostra quão diligentemente os primeiros anos de Sua vida foram consagrados ao estudo da Palavra de Deus. O Desejado de Todas as Nações, pág. 70. Cristo abria as Escrituras aos discípulos, começando com Moisés, e instruía-os em todas as coisas que Lhe diziam respeito, ao mesmo tempo que lhes explicava as profecias. Testimonies, vol. 4, pág. 401. Apontava [Cristo] às Escrituras como de autoridade inquestionável, e devemos fazer o mesmo. Parábolas de Jesus, pág. 39. Toda criança pode adquirir conhecimento como Jesus o adquiriu. Ao procurarmos relacionar-nos com nosso Pai celestial através de Sua Palavra, anjos se achegarão a nós, nossa mente será fortalecida, nosso caráter elevado e apurado. O Desejado de Todas as Nações, pág. 70. A semelhança de Cristo, devemos estar aptos a enfrentar o inimigo em tempo de tentação, com: "Está escrito." The Youth's Instructor, 13 de julho de 1893. a. Como essa história ilustra o caráter judaico dos evangelhos e a centralidade da religião em tudo o que acontecia? R: A história de Jesus está totalmente ligada ao santuário judaico, às tradições judaicas e aos ensinamentos do judaísmo. Toda a vida dEle estava centralizada nessa religião. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. b. Qual é a importância do fato de que essa história aconteceu durante a Páscoa? R: Foi durante a Páscoa que Jesus Se demorou no templo, a casa de Seu Pai, para conversar com os doutores sobre o negócio de Seu Pai. O negócio de Seu Pai era a salvação em Cristo, a "nossa Páscoa". c. Por quantos dias os pais de Jesus não conseguiram encontrá-Lo? Que lembrança isso traz a você? R: Durante três dias eles não encontraram Jesus. Muitas vezes nos separamos de Jesus e nos esquecemos dEle, até que percebemos que a Sua ausência é o maior problema da nossa vida. d. Embora Jesus fosse uma criança obediente, Sua resposta aos pais parece ter sido quase uma repreensão. Que ponto importante essa resposta contém? O que isso nos diz sobre o que deve ter prioridade em nossa vida? R: Jesus foi firme. Ele demonstrou que Sua missão como Cordeiro de Deus era mais importante do que laços familiares. (Respostas sugestivas LES) Quarta - Impostos (Mt 17:24-27) Ano Bíblico: 2Sm 22–24 4. Leia Mateus 17:24-27. O que Jesus quis dizer quando declarou: "[...] para que não os escandalizemos"? Qual princípio contido nessas palavras devemos aplicar em nossa vida? “Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? Sim, respondeu ele. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos? Respondendo Pedro: Dos estranhos, Jesus lhe disse: Logo, estão isentos os filhos. Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti.” (Mateus 17:24-27 RA) "Se Jesus houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da reivindicação [de que Ele devia pagar], tendo assim negado Sua divindade. Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o direito sobre o qual ela estava fundamentada. Provendo o necessário para pagamento do tributo, Ele deu o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que Ele era um com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um simples súdito do reino." O Desejado de Todas as Nações, p. 434. "Vai ao mar", disse Ele a Pedro, "lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por Mim e por ti." Mat. 17:27. Conquanto houvesse revestido Sua divindade com a humanidade, revelou, nesse milagre, a Sua glória. Era evidente ser Este Aquele que, por meio de Davi, declara: "Porque Meu é todo animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e Minhas são todas as feras do campo. Se Eu tivesse fome, não to diria, pois Meu é o mundo e a sua plenitude." Sal. 50:10-12. Conquanto Jesus tornasse claro não Se achar sob obrigação de pagar o tributo, não entrou em discussão com os judeus a respeito do assunto; pois teriam interpretado mal Suas palavras, virando- as contra Ele. Para não escandalizá-los por não dar o tributo, fez aquilo que não Lhe poderia com justiça ser exigido. Essa lição deveria ser de grande valor para os discípulos. Notáveis mudanças se haveriam de em breve operar nas relações deles para com o serviço do templo, e Cristo os ensinou a não se colocarem, desnecessariamente, em antagonismo com a ordem estabelecida. Deveriam, o quanto possível, evitar dar ocasião a que sua fé fosse mal-interpretada. Conquanto os cristãos não devam sacrificar um único princípio da verdade, cumpre-lhes evitar debates sempre que isso seja possível. O Desejado de Todas as Nações, 434. Quinta - Aplicação da lei (Mt 5:17-20) Ano Bíblico: 1Rs 1, 2 Como vimos, Jesus foi um cidadão fiel que cumpriu Suas responsabilidades como judeu, mesmo quando ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. Sua vida estava em perigo (leia, por exemplo, João 7:1, 25, 26; 10:31). Na verdade, Jesus deixou claro que não era Seu propósito abolir "a Lei ou os Profetas" (Mt 5:17-20). E, depois disso, Jesus andava pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo. Jo 7:1. RC Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? 26 E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura, sabem, verdadeiramente, os príncipes, que este é o Cristo? Jo 7:25-26. RC Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem. Jo 10:31. RC, cf. Jo 8:59; Jo 11:8 “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:17-20 RA) 5. Como, então, devemos entender João 8:1-11 e Mateus 19:1-9, à luz de Deuteronômio 22:23, 24 e 24:1-4? Com toda a sua professada reverência pela lei, esses rabis, ao trazerem a acusação contra a mulher, estavam desatendendo às exigências da mesma. Era dever do marido mover ação contra ela, e as partes culpadas deviam ser igualmente punidas. A ação dos acusadores era de todo carecida de autorização. Entretanto, Jesus os rebateu com as próprias armas deles. A lei especificava que, nas mortes por apedrejamento, as testemunhas do caso fossem as primeiras a lançar a pedra. Erguendo- Se, então, e fixando os olhos nos anciãos autores da trama, disse Jesus: "Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." João 8:7. E, inclinando-Se, continuou a escrever no chão. Não pusera de lado a lei dada por Moisés, nem fora de encontro à autoridade de Roma. Os acusadores haviam sido derrotados. Então, rotas as vestes da pretendida santidade, ficaram, culpados e condenados, em presença da infinita pureza. Tremeram de que as ocultas iniquidades de sua vida fossem expostas à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foram-se afastando silenciosos, deixando a vítima com o compassivo Salvador. Jesus Se ergueu e, olhando para a mulher, disse: "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? e ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem Eu também te condeno: Vai- te, e não peques mais." João 8:10 e 11. A mulher estivera toda curvada, possuída de temor diante de Jesus. Suas palavras: "Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela", haviam-lhe soado qual sentença de morte. Não ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, mas aguardava em silêncio a condenação. Atônita, viu os acusadores partirem mudos e confundidos; então, chegaram-lhe aos ouvidos as palavras de esperança: "Nem Eu também te condeno; vai-te, e não peques mais." João 8:11. Comoveu-se-lhe o coração, e ela se atirou aos pés de Jesus, soluçando em seu reconhecido amor e confessando com amargo pranto os seus pecados. Isto foi para ela o início de uma nova vida, vida de pureza e paz, devotada ao serviço de Deus. No reerguimento dessa alma caída, operou Jesus um milagre maior do que na cura da mais grave enfermidade física; curou a moléstia espiritual que traz a morte eterna. Essa arrependida mulher tornou-se um de Seus mais firmes seguidores. Com abnegado amor e devoção, retribuiu-Lhe a perdoadora misericórdia. Em Seu ato de perdoar a essa mulher e animá-la a viver vida melhor, resplandece na beleza da perfeita Justiça o caráter de Jesus. Conquanto não use de paliativos com o pecado, nem diminua o sentimento da culpa, procura não condenar, mas salvar. O mundo não tinha senão desprezo e zombaria para essa transviada mulher; mas Jesus profere palavras de conforto e esperança. O Inocente Se compadece da fraqueza da pecadora, e estende-lhe a mão pronta a ajudar. Ao passo que os fariseus hipócritas denunciam, Jesus lhe recomenda: "Vai-te, e não peques mais." João 8:11. O Desejado de Todas as Nações, 461-462. ramos@advir.comramos@advir.com