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Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Paulo: seu passado e seu chamado_Liç_Orig_1132015 + textos
1. Lições Adultos Missionários
Lição 11 - Paulo: seu passado e seu chamado 5 a 12 de setembro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Ez 27–29
VERSO PARA MEMORIZAR: “O Senhor lhe disse: Vai, porque este é para Mim um instrumento escolhido
para levar o Meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois Eu lhe mostrarei
quanto lhe importa sofrer pelo Meu nome”. At 9:15, 16.
Leituras da Semana: At 9:1; Fp 3:6; 1Co 15:10; At 9:1-22; 26:18; Gl 2:1-17
Uma das figuras principais do Novo Testamento é Paulo, originalmente Saulo de Tarso. Paulo foi para a igreja
cristã primitiva o que Moisés foi para os filhos de Israel. A diferença é que, Moisés tirou o povo de Deus do
meio dos gentios para que Israel pudesse cumprir a vontade de Deus; Paulo levou a Palavra do Deus de Israel
aos gentios, para que eles pudessem fazer a mesma coisa, isto é, cumprir a vontade de Deus.
Sabe-se mais sobre Paulo do que qualquer outro cristão do primeiro século. Ele é especialmente lembrado
pelas significativas contribuições que deu para a tremenda obra missionária cristã nos últimos dois milênios.
Suas visitas às nações que rodeavam o Mar Mediterrâneo e suas atividades missionárias em favor delas
constituíram um poderoso exemplo para as missões cristãs nas gerações futuras.
Atribui-se a Paulo a obra de elevar os absolutos bíblicos acima da cultura judaica. Nesta, as leis civis, rituais e
morais estavam integradas na estrutura da vida israelita. Assim, era difícil fazer separação entre os costumes
dos judeus e aquilo que eles achavam ser a mensagem eterna de Deus para todas as nações.
Nesta semana, faremos nosso primeiro estudo sobre alguém que, com exceção do próprio Jesus, foi a figura
mais importante do Novo Testamento.
Escolha um amigo e ajude-o a se dedicar mais ao estudo da Lição da Escola Sabatina.
Incentive alguém a fazer a assinatura da lição em sua igreja.
❉ Domingo - Saulo de Tarso Ano Bíblico: Ez 30–32
Saulo nasceu em Tarso, uma importante cidade localizada junto à rota comercial entre a Síria e a Ásia
ocidental (At 22:3). Tarso era um centro multicultural de indústria e saber, e, durante breve tempo, foi o lar do
mais famoso orador e senador de Roma, Cícero.
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2. Os pais de Saulo eram judeus da diáspora (isto é, judeus que não estavam morando na terra de Israel),
originários da tribo de Benjamin. Seu nome de nascimento era Saulo (do hebraico sha’ul, “pedido a [Deus]”) –
embora, depois de ter começado sua missão em favor dos gentios (At 13:9), ele tenha assumido o nome de
Paulo (do latim Paulus, nome de uma destacada família romana). Além disso, uma vez que era fariseu, Paulo
provavelmente tivesse uma esposa, embora não saibamos nada sobre ela. Na verdade, não sabemos muito
sobre sua família, embora haja menção a uma irmã e um sobrinho (At 23:16). Paulo também era cidadão
romano (At 22:25-28). Saulo provavelmente tenha sido educado na escola de uma sinagoga em Tarso até os 12
anos e, depois, seguido pelo estudo rabínico em Jerusalém com o famoso raban (esse título honorário
significava “nosso rabi”) Gamaliel (At 22:3). Como a maioria dos homens judeus, ele aprendeu um ofício –
nesse caso, a fabricação de tendas (At 18:3).
Como já foi declarado, Paulo era fariseu (Fp 3:5). Os fariseus (que significa “os separados”) eram conhecidos
por insistir que todas as leis de Deus, tanto as escritas nos livros de Moisés quanto as transmitidas verbalmente
durante várias gerações de escribas, eram obrigatórias para todos os judeus. Aos olhos dos outros judeus, o
estrito patriotismo dos fariseus, e sua detalhada obediência às leis judaicas, podia fazê-los parecer hipócritas e
condenadores. Paulo, contudo, não ocultava o fato de que ele e seu pai eram fariseus (At 23:6).
A experiência de Paulo como fariseu foi um importante elemento em sua obra missionária bem-sucedida em
favor dos judeus e dos gentios. Essa formação o capacitou com detalhado conhecimento do Antigo
Testamento, a única parte das Escrituras que os cristãos primitivos possuíam. Também o tornou familiarizado
com os acréscimos e ampliações dos escribas às leis do Antigo Testamento. Assim, ele era o apóstolo mais
qualificado para discernir entre os absolutos divinos eternos, com base nas Escrituras, e as adições culturais
judaicas posteriores, que não eram obrigatórias e que, portanto, podiam ser ignoradas pelos gentios seguidores
de Jesus. Como vimos, essa questão se tornaria muito importante na vida da igreja primitiva. Hoje em dia,
também, o papel da cultura na igreja continua sendo um assunto importante.
Quais de nossas crenças parecem estar em mais forte conflito com a cultura que nos cerca?
De que forma você lida com essa questão sem comprometer os princípios eternos?
❉ Segunda - Paulo, o homem Ano Bíblico: Ez 33–35
Os traços de personalidade são as respostas típicas de alguém às circunstâncias domésticas, culturais ou
educacionais que o cercam. O caráter é a combinação de traços, qualidades e capacidades que compõem o tipo
de pessoa que alguém é.
● 1. Leia Atos 9:1; Filipenses 3:6, 8; 1 Coríntios 15:9, 10; 1 Timóteo 1:16; Gálatas 1:14 e 2 Coríntios 11:23-
33. O que essas passagens nos dizem sobre o caráter e a personalidade de Paulo?
At 9:1; (ARA); Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo
sacerdote
Fp 3:6, (ARA); quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Fp 3:8, (ARA); Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo
Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo
1 Co 15:9-10, (ARA); Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado
apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi
concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de
Deus comigo.
1 Tm 1:16, (ARA); Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal,
evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele
para a vida eterna.
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3. Gl 1:14, (ARA); E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais.
2Co 11:23-33, (kja); 23 São servos de Cristo? Eu ainda mais, me expresso como se estivesse enlouquecido,
pois trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente em perigo de morte
várias vezes. 24 Cinco vezes, recebi dos judeus trinta e nove açoites. 25 Três vezes fui espancado com varas,
uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei um dia e uma noite exposto à fúria do mar. 26
Muitas vezes, passei por perigos em viagens, perigos em rios, perigos entre assaltantes, perigos entre meus
próprios compatriotas, perigos entre os gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos
entre falsos irmãos. 27 Trabalhei arduamente; por diversas vezes, fiquei sem dormir, passei fome e sede, e,
muitas vezes atravessei longos períodos em jejum; suportei frio e nudez. 28 Além de tudo isso, pesa
diariamente sobre mim a responsabilidade que tenho para com todas as igrejas. 29 Ora, quem se enfraquece,
que eu semelhantemente não me sinta enfraquecido? Quem se escandaliza, que eu de igual forma não fique
indignado? 30 Se, portanto, devo me orgulhar, então que seja nas atitudes que revelam minha própria fraqueza.
31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito por toda a eternidade, sabe que não estou falseando a verdade.
32 Em Damasco, o governador da cidade, sob a autoridade do rei Aretas, vigiava a cidade dos damascenos
com o firme propósito de prender-me. 33 Todavia, através de uma janela, desceram-me muralha abaixo dentro
de um cesto. E assim, fui livrado das mãos dele. O espinho na carne e a glória
Paulo era claramente um homem de grande convicção e zelo. Antes de sua experiência do novo nascimento,
ele usava seu zelo para perseguir a igreja primitiva. Apoiou o apedrejamento de Estêvão (At 7:58), tomou a
iniciativa de aprisionar mulheres e homens cristãos (At 8:3), fez ameaças de morte aos discípulos (At 9:1) e
organizou um ataque de surpresa aos cristãos num país estrangeiro (At 9:2; Gl 1:13).
Ao mesmo tempo, também, podemos ver como seu zelo e fervor foram usados para o bem quando ele dedicou
a vida à pregação do evangelho, apesar de incríveis dificuldades e desafios. Somente um homem totalmente
dedicado ao que acreditava teria feito o que ele fez. E embora tivesse perdido todas as coisas por Cristo,
considerou-as como “refugo” (Fp 3:8), termo oriundo de uma palavra grega que significa algo inútil, como o
lixo. Paulo entendia o que era importante na vida e o que não era.
Paulo também era humilde. Sem dúvida, em parte devido à culpa que sentia por ter perseguido os cristãos no
passado, ele se via como indigno de seu alto chamado. Além disso, como alguém que pregava a justiça de
Cristo como nossa única esperança de salvação, ele sabia exatamente quanto era pecaminoso em contraste
com o Deus santo, e esse conhecimento foi mais do que suficiente para mantê-lo humilde, submisso e grato.
“Um raio da glória de Deus, um lampejo da pureza de Cristo que penetre no coração, torna dolorosamente
visível cada mancha de impureza, e revela claramente a deformidade e os defeitos do caráter humano. Os
desejos não santificados, a infidelidade do coração e a impureza dos lábios ficam evidentes” (Ellen G. White,
Caminho a Cristo, p. 29).
Nenhum de nós está imune ao orgulho. Focalizar a cruz e o que ela significa pode curar qualquer pessoa desse
pecado?
❉ Terça - De Saulo para Paulo Ano Bíblico: Ez 36–38
● 2. Como a conversão de Paulo está relacionada a seu chamado missionário? At 9:1-22; 26:16-18
At 9:1-22, (NVI); 1 Enquanto isso, Saulo ainda respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor.
Dirigindo-se ao sumo sacerdote, 2 pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, de maneira que, caso
encontrasse ali homens ou mulheres que pertencessem ao Caminho, pudesse levá-los presos para Jerusalém. 3
Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. 4
Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue? " 5 Saulo
perguntou: "Quem és tu, Senhor? " Ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue. 6 Levante-se, entre
na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer". 7 Os homens que viajavam com Saulo pararam
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4. emudecidos; ouviam a voz mas não viam ninguém. 8 Saulo levantou-se do chão e, abrindo os olhos, não
conseguia ver nada. E eles o levaram pela mão até Damasco. 9 Por três dias ele esteve cego, não comeu nem
bebeu. 10 Em Damasco havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: "Ananias! "
"Eis-me aqui, Senhor", respondeu ele. 11 O Senhor lhe disse: "Vá à casa de Judas, na rua chamada Direita, e
pergunte por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está orando; 12 numa visão viu um homem chamado
Ananias chegar e impor-lhe as mãos para que voltasse a ver". 13 Respondeu Ananias: "Senhor, tenho ouvido
muita coisa a respeito desse homem e de todo o mal que ele tem feito aos teus santos em Jerusalém. 14 Ele
chegou aqui com autorização dos chefes dos sacerdotes para prender todos os que invocam o teu nome". 15
Mas o Senhor disse a Ananias: "Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante
os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel. 16 Mostrarei a ele o quanto deve sofrer pelo meu nome". 17
Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe
apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito
Santo". 18 Imediatamente, algo como escamas caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver novamente.
Levantando-se, foi batizado 19 e, depois de comer, recuperou as forças. Saulo passou vários dias com os
discípulos em Damasco. 20 Logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus. 21 Todos os
que o ouviam ficavam perplexos e perguntavam: "Não é ele o homem que procurava destruir em Jerusalém
aqueles que invocam este nome? E não veio para cá justamente para levá-los presos aos chefes dos sacerdotes?
" 22 Todavia, Saulo se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que viviam em Damasco, demonstrando
que Jesus é o Cristo.
At 26:16-18, (Sec. XXI); 16 Mas levanta-te e põe-te em pé. Foi para isto que te apareci: para te fazer servo e
testemunha, tanto das coisas que viste de minha parte como daquelas que te manifestarei. 17 Eu te livrarei
deste povo e dos gentios para os quais te envio, 18 para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das
trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, para que recebam o perdão dos pecados e herança entre os
que são santificados pela fé em mim.
Desde o princípio estava claro que o Senhor planejava usar Paulo para alcançar tanto judeus quanto pagãos.
Nenhum evento na preparação de Paulo como missionário e teólogo se comparou, em importância, à sua
conversão; na verdade, em seu testemunho ele falava frequentemente sobre essa experiência.
“Agora, levante-se, fique de pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a Meu
respeito e do que lhe mostrarei” (At 26:16, NVI). Paulo não podia pregar nem ensinar sobre o que não sabia.
Não, em vez disso, ele pregaria e ensinaria a partir de suas experiências com o Senhor e de seu conhecimento
dEle, sempre em harmonia com a Palavra de Deus (Rm 1:1, 2).
● 3. Leia Atos 26:18. Qual seria o resultado da obra de Paulo?
At 26:18, (ARA); para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás
para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em
mim.
A partir dessa passagem, podemos ver cinco resultados da obra missionária autêntica:
Abrir os olhos das pessoas. Tornar Deus e Jesus reais, presentes, ativos e atraentes.
Tirar as pessoas das trevas para a luz, da ignorância para o conhecimento – um tema central do evangelho (Lc
1:78, 79).
Lc 1:78-79, (VIVA); 78 Tudo isso será porque a misericórdia do nosso Deus é muito bondosa e a aurora
celestial logo vai raiar sobre nós, 79 para dar luz àqueles que se acham na escuridão e na sombra da morte, e
para guiar-nos pelo caminho da paz".
Tirar as pessoas do poder de Satanás para o de Deus.
Muitos recebem o perdão dos pecados. O problema do pecado tem uma solução. Essa é a mensagem viva,
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5. restauradora e central dos cristãos.
Muitos recebem lugar entre os santificados; isso significa passar a ser membro da igreja de Deus, não
importando a etnia, gênero nem nacionalidade.
Se alguém lhe perguntasse: “Qual é sua experiência com Jesus? O que você pode me dizer sobre Ele?”, o que
você responderia?
❉ Quarta - Paulo no campo missionário Ano Bíblico: Ez 39–41
● 4. “Desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo” (Rm 15:19).
Que elemento crucial para todo trabalho missionário encontramos nesse texto? 1Co 1:23; 2:2; Gl 6:14; Fp
1:15-18
1Co 1:23, (ARA); mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
1Co 2:2, (ARA); Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
Gl 6:14, (ARA); Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o
mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
Fp 1:15-18, (kja); 15 É verdade, contudo, que alguns proclamam a Cristo por inveja e rivalidade, porém outros
o fazem com boas intenções. 16 Estes o fazem por amor, conscientes de que fui posto aqui para defesa do
Evangelho; 17 mas aqueles outros, anunciam Cristo apenas por ambição egoísta, sem sinceridade, imaginando
que podem aumentar o sofrimento ocasionado por essas minhas algemas. 18 Todavia, que importa? O
importante é que de qualquer forma, seja por motivos escusos ou nobres, Cristo está sendo proclamado, e por
isso me alegro. Em verdade, sempre me alegrarei! A bênção de viver com Cristo
A respeito dos esforços missionários de Paulo, uma coisa é certa: não importava onde ele fosse, a pregação de
Cristo e Este crucificado era o centro de sua mensagem. Ao fazer isso, ele estava sendo fiel ao chamado que
havia recebido no princípio, para pregar sobre Jesus. A mensagem para a moderna obra das missões é óbvia:
sejam quais forem as outras coisas que preguemos (e, como adventistas do sétimo dia, recebemos muitas
coisas que precisam ser compartilhadas com o mundo), devemos manter Cristo e Este crucificado à frente e no
centro de toda a nossa obra evangelizadora e missionária.
Paulo, no entanto, não pregava Jesus simplesmente como um tipo de verdade objetiva e depois seguia seu
caminho alegremente. Uma parte fundamental de sua obra era levantar igrejas, criar comunidades cristãs em
um lugar após o outro, em todas as regiões do mundo que ele pudesse alcançar. No sentido mais verdadeiro,
sua obra era “plantar igrejas”.
Mas também há outro elemento na obra missionária de Paulo.
● 5. Leia Colossenses 1:28. O que Paulo disse? Isso era evangelismo ou discipulado?
Cl 1:28, (ARA); o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a
sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.
Para alguém que leia muitas das epístolas de Paulo, vai ficar claro que elas com frequência não são
evangelísticas, pelo menos no sentido em que empregamos o termo, isto é, o de procurar alcançar os que não
pertencem à igreja. Ao contrário, muitas das cartas foram escritas para igrejas estabelecidas. Em outras
palavras, estava incluída nos esforços missionários de Paulo a obra do cuidado pastoral, da edificação e da
conservação de igrejas.
Assim, podemos ver pelo menos três elementos centrais na atividade missionária de Paulo: proclamar Jesus,
plantar igrejas e conservar as igrejas estabelecidas.
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6. Pense sobre a última vez que você testemunhou para alguém. Jesus estava no centro do que você disse? Como
você pode ter certeza de que sempre O conservará no centro?
❉ Quinta - A missão e o multiculturalismo Ano Bíblico: Ez 42–44
“Multiculturalismo” é um termo recente, que começou a aparecer em publicações na década de 1960, segundo
o Dicionário Inglês Oxford. Para muitos povos da Antiguidade, havia apenas duas categorias de seres
humanos: nós e eles, nossa tribo e os que não pertencem à nossa tribo. Para os gregos, todos os não gregos
eram “bárbaros”. Para os judeus, todos os não judeus eram “gentios”.
Como já vimos, o sucesso da missão em favor dos gentios forçou a igreja nascente e seus líderes a tratar da
divisão entre judeus e gentios. A questão, no fundo, era se um gentio podia se tornar cristão sem primeiro se
tornar judeu.
● 6. Leia Gálatas 2:1-17. O que aconteceu ali e como esse relato ilustra o desafio do “multiculturalismo” na
evangelização e na missão?
Gl 2:1-17, (NVI); 1 Catorze anos depois, subi novamente a Jerusalém, dessa vez com Barnabé, levando
também Tito comigo. 2 Fui para lá por causa de uma revelação e expus diante deles o evangelho que prego
entre os gentios, fazendo-o, porém, em particular aos que pareciam mais influentes, para não correr ou ter
corrido em vão. 3 Mas nem mesmo Tito, que estava comigo, foi obrigado a circuncidar-se, apesar de ser grego.
4 Essa questão foi levantada porque alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio para espionar a
liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. 5 Não nos submetemos a eles nem por um
instante, para que a verdade do evangelho permanecesse com vocês. 6 Quanto aos que pareciam influentes —
o que eram então não faz diferença para mim; Deus não julga pela aparência — tais homens influentes não me
acrescentaram nada. 7 Pelo contrário, reconheceram que a mim havia sido confiada a pregação do evangelho
aos incircuncisos, assim como a Pedro, aos circuncisos. 8 Pois Deus, que operou por meio de Pedro como
apóstolo aos circuncisos, também operou por meu intermédio para com os gentios. 9 Reconhecendo a graça
que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé
em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos. 10
Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer. 11 Quando, porém, Pedro
veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável. 12 Pois, antes de chegarem alguns da
parte de Tiago, ele comia com os gentios. Quando, porém, eles chegaram, afastou-se e separou-se dos gentios,
temendo os que eram da circuncisão. 13 Os demais judeus também se uniram a ele nessa hipocrisia, de modo
que até Barnabé se deixou levar. 14 Quando vi que não estavam andando de acordo com a verdade do
evangelho, declarei a Pedro, diante de todos: "Você é judeu, mas vive como gentio e não como judeu.
Portanto, como pode obrigar gentios a viverem como judeus? 15 "Nós, judeus de nascimento e não ‘gentios
pecadores’, 16 sabemos que o ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo.
Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da
lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado. 17 "Se, porém, procurando ser justificados em Cristo
descobrimos que nós mesmos somos pecadores, será Cristo então ministro do pecado? De modo algum!
“Quando Pedro, posteriormente, visitou Antioquia, conquistou a confiança de muitos por sua conduta prudente
para com os conversos gentios. Por algum tempo ele agiu de acordo com a luz dada pelo Céu. Dominou seu
natural preconceito até o ponto de sentar-se à mesa com os conversos gentios. Mas quando certos judeus
zelosos da lei cerimonial vieram de Jerusalém, Pedro mudou, desavisadamente, seu procedimento para com os
conversos do paganismo. Alguns ‘judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se
deixou levar pela sua dissimulação’ (Gl 2:13). Essa revelação de fraqueza da parte daqueles que haviam sido
respeitados e amados como dirigentes, produziu dolorosa impressão na mente dos crentes gentios. A igreja foi
ameaçada de divisão” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 197, 198).
Paulo enfrentou a questão com Pedro e tomou firme posição em favor daquilo que hoje poderia ser chamado
de uma igreja multicultural. Seus conversos gentios não teriam que se tornar judeus para ser cristãos. O
passado complicado de Paulo como devoto fariseu, discípulo do rabi Gamaliel, cidadão romano, zelote
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7. fundamentalista perseguidor e, finalmente, converso e apóstolo de Jesus Cristo, logo o qualificou para
distinguir os absolutos divinos imutáveis e eternos, por um lado, e seus instrumentos religiosos temporários e
culturais, por outro.
Como você distingue entre os pontos essenciais da fé e as preferências puramente culturais, sociais ou até
pessoais?
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Ez 24–26
“Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. Faço tudo isso por causa do evangelho,
para ser coparticipante dele”. 1Co 9:22, 23, NVI.
Leia 1 Coríntios 9:19-23. A missiologia moderna aplica o termo “contextualização” aos métodos missionários
de Paulo mencionados ali. A contextualização é definida como “tentativas de comunicar o evangelho em
palavras e atos, e de estabelecer a igreja através de meios que façam sentido para as pessoas dentro de seu
contexto cultural local, apresentando o cristianismo de forma tal que satisfaça as mais profundas necessidades
das pessoas e penetre na sua visão de mundo, permitindo-lhes, assim, seguir a Cristo e permanecer dentro de
sua própria cultura” (Darrell L. Whiteman, “Contextualization: The Theory, the Gap, the Challenge”,
International Bulletin of Missionary Research [“Contextualização: a teoria, a lacuna, o desafio”, Boletim
Internacional de Pesquisa Missionária], v. 21 [janeiro de 1997], p. 2).
“Os cristãos judeus, vivendo próximos do templo, naturalmente permitiam que sua mente se voltasse aos
privilégios peculiares dos judeus como nação. Quando viram a igreja cristã se afastando das cerimônias e
tradições do judaísmo, e perceberam que a peculiar santidade de que os costumes judeus eram revestidos seria
logo perdida de vista, à luz da nova fé, muitos se mostraram indignados com Paulo como sendo a pessoa que,
em grande medida, havia provocado essa mudança. Mesmo os discípulos não estavam todos preparados para
aceitar de boa vontade a decisão do concílio. Alguns eram zelosos pela lei cerimonial, e consideravam Paulo
com desfavor, pois pensavam que seus princípios referentes às obrigações da lei judaica fossem frouxos”
(Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 197).
Perguntas para reflexão
1. Leia 1 Coríntios 9:20. Que lições podemos extrair dessas palavras que nos ajudam a compreender e a
contextualizar nossa forma de realizar a obra missionária em outros países, ou mesmo nossas atividades
missionárias?
1Co 9:20, (ACF); 20 E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da
lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
2. Apesar do passado pecaminoso e até vergonhoso de Paulo, Deus o perdoou e o usou de maneira poderosa.
Como podemos aprender a perdoar a nós mesmos e reivindicar a justiça de Cristo, permitindo que Ele nos use
poderosamente?
Respostas sugestivas: 1. Paulo era extremamente zeloso; seu zelo o levou a perseguir a igreja, mas, quando se
converteu, seu zelo foi usado para o bem, de forma que superou os outros apóstolos nos trabalhos e sacrifícios
em favor do evangelho. Paulo era humilde: considerava-se o pior dos pecadores e indigno de ser chamado
apóstolo. 2. Jesus, que lhe apareceu na estrada, o chamou para levar Sua Palavra e Seu nome perante os
gentios, reis e os filhos de Israel. 3. Os olhos dos gentios seriam abertos, eles se converteriam das trevas para a
luz e do poder de Satanás para Deus; receberiam o perdão dos pecados e herança entre os santificados. 4. A
pregação do evangelho do Cristo crucificado. 5. Paulo falou sobre apresentar todo homem perfeito em Cristo,
por meio da pregação, exortação e ensino da sabedoria. Isso se refere aos membros da igreja e, portanto, ao
discipulado. 6. Quando Pedro foi a Antioquia, começou a comer com os gentios, mas quando chegaram
crentes judeus vindos de Jerusalém, deixou de comer com eles. Paulo repreendeu Pedro, ensinando que a
igreja não deve se prender a preferências culturais, mas deve se concentrar nos eternos princípios divinos.
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8. Auxiliar - Resumo Missionários
Texto-chave: Atos 9:1-22
O aluno deverá:
Saber: De que maneira a vida e a experiência anterior à conversão do apóstolo Paulo moldaram sua missão em
favor dos gentios.
Sentir: Como a maravilhosa graça e o perdão que Paulo experimentou se tornaram a principal força em sua
vida, motivando sua estratégia missionária e seu serviço.
Fazer: Recordar a obra divina em sua vida e reassumir o compromisso de estar aberto à orientação de Deus.
Esboço
I. Saber: O chamado do apóstolo Paulo
A. Paulo jamais conseguiu esquecer a origem de sua experiência cristã na estrada de Damasco. Por que ele
falou muitas vezes sobre isso? Como essa experiência moldou o restante de sua vida?
B. De que maneira o passado de Paulo, como fariseu e respeitado líder judeu, ajudou, ou atrapalhou, seu
ministério cristão?
II. Sentir: A paixão do apóstolo Paulo
A. Paulo “se vangloriava” frequentemente das mudanças radicais que Deus havia feito em sua vida (por
exemplo, 2Co 11; 12). Você acha que Paulo se vangloriava de maneira imprópria? Alguma vez você se
vangloriou da atuação de Deus em sua vida?
B. Quando você vê a tremenda mudança em Paulo, da condição de “pior dos pecadores” a um grande
missionário, como você se sente? (1Tm 1:12-16, NVI). Você vê algum paralelo em sua experiência?
III. Fazer: Nunca se esqueça
A. Tire tempo a cada dia para refletir sobre a maneira pela qual Deus dirigiu sua vida, e para orar a fim de
estar aberto para que Ele continue a dirigi-la.
B. Com que frequência você fala com pessoas sobre a diferença que Jesus fez em sua vida? Esse tipo de
testemunho impacta sua vida cristã?
Resumo: O apóstolo Paulo tirou forças de sua experiência com a misericórdia de Deus e usou seu
conhecimento dos incrédulos para se comunicar melhor com eles sobre Jesus.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Atos 9:15, 16
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Não há lugar mais seguro e gratificante para estar do que dentro
dos limites da vontade de Deus. Ao ouvir o chamado divino, Paulo respondeu de maneira devotada, e, desde
então, o mundo nunca mais foi o mesmo.
Para o professor: Paulo foi uma fonte de energia missionária na igreja primitiva. Foi um formidável
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9. organizador, estrategista e líder espiritual. A oposição parecia fazer com que ele aumentasse ainda mais sua
energia. Paulo também parecia considerar um raro prazer a chance de se envolver com diferentes filosofias e
visões de mundo e de encontrar maneiras de tornar a mensagem de Cristo conhecida e compreendida em
diferentes contextos. Por outro lado, as experiências que tivera no passado o haviam moldado, tornando-o
humilde e continuamente aberto à orientação de Deus. Examine as qualidades que tornaram Paulo tão eficiente
na obra missionária. Estimule os membros da classe a considerar a seguinte questão: De que mais Paulo
precisava, além de sua capacidade inata e de suas óbvias habilidades?
Atividade de abertura
Recapitule brevemente com os alunos a experiência de Jonas, o profeta do Antigo Testamento, e depois
analisem juntos os paralelos e as diferenças entre a experiência dele e a de Paulo. Vocês devem considerar, por
exemplo, que tanto Jonas quanto Paulo (na época, Saulo) agiram, inicialmente, contra a vontade de Deus.
Ambos foram confrontados por Deus; ambos levaram uma mensagem dada por Ele. Contudo, a experiência de
cada um desses missionários foi profundamente diferente. Concentre-se especialmente na diferença entre a
atitude de Jonas e a de Paulo para com as pessoas de diferentes culturas e para com os pecadores em geral.
Perguntas para reflexão
Por que nossa atitude para com as pessoas é tão crítica em nossa abordagem missionária? Vemos os não
cristãos primariamente através das lentes de suas várias faltas e falhas? Ou os vemos, primariamente, como
seres humanos que estão fazendo o melhor que podem e que são profundamente amados por Deus? Como
podemos aprender a olhar para os outros através dos compassivos olhos de Deus? De que forma nossa jornada
espiritual poderia moldar nosso método de testemunhar e nossa atitude para com as pessoas que estamos
tentando alcançar?
Compreensão
Para o professor: É fácil ver Paulo como uma figura distante, um gigante da igreja cristã, um prodígio
intelectual e de liderança, incrivelmente inteligente e determinado, extremamente hábil em seu método de
comunicar a mensagem de Deus. Em resumo, pensamos nele como alguém muito distante de nós, no tempo,
na experiência e nos dons. Mas Paulo também era um ser humano, e a Bíblia apresenta muitos vislumbres do
processo interno de transformação espiritual dele num missionário por excelência. Analise com a classe de que
maneira a compreensão de Paulo como ser humano pode nos ajudar em nossa tarefa missionária. Tentar nos
colocar “na pele de Paulo” pode nos ajudar a compreender melhor os valores fundamentais que moldam e
orientam a obra missionária?
Comentário Bíblico
I. O poder da experiência pessoal (Recapitule com a classe 1 Coríntios 15:10.)
Não dá para subestimar o poder do testemunho pessoal. A experiência pessoal autêntica torna real nossa
comunicação e lhe dá poder. Paulo escreveu aos coríntios: “Pela graça de Deus, sou o que sou” (1Co 15:10).
Ao longo de seu ministério, ele mencionou constante e consistentemente sua experiência, especialmente o que
aconteceu na estrada de Damasco.
Embora Paulo tivesse experimentado a maravilhosa graça e o perdão de Deus, jamais conseguiu superar a
tristeza por causa de sua vida passada. Lembrava-se do zelo que tivera pelas “tradições de [seus] pais” (Gl
1:14) e nunca se esquecia de “como sobremaneira perseguia [...] a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1:13).
Confessou a Timóteo: “Fui blasfemo, perseguidor e insolente” (1Tm 1:13, NVI), “o pior dos pecadores” (1Tm
1:16, NVI). Contudo, em vez de minar a eficácia de sua obra missionária, o testemunho de Paulo, na verdade,
a fortalecia. Ele se mostrava transparente e vulnerável, um testemunho vivo da graça transformadora que é o
assunto central de sua pregação.
Pense nisto: Recapitule 2 Coríntios 5:17-20 à luz da experiência de Paulo na estrada de Damasco, de sua
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10. transformação súbita e radical e de seu subsequente zelo para pregar o evangelho. De que maneira essa
passagem tem um significado ainda maior à luz da experiência de conversão de Paulo?
II. Cultivo de igrejas (Recapitule com a classe Atos 26:15-18.)
Com todas as fibras de seu ser, Paulo sentia um chamado especial para levar as boas-novas aos gentios. Havia
exemplos isolados de gentios que tinham vindo a Jesus, inclusive Cornélio e sua família. Mas a igreja
primitiva não tinha um programa nem um plano sistemático para trabalhar com os gentios. Sem dúvida, Paulo
teve que analisar com oração como iniciaria sua missão, e precisou estar aberto à orientação do Espírito Santo.
É significativo que Paulo tenha ido para a Arábia durante certo tempo (Gl 1:17, 18) para comungar sozinho
com Deus e se preparar para o ministério.
Embora Paulo tenha usado vários métodos, a chave para sua abordagem missionária era dar início a novos
grupos de cristãos em áreas urbanas estratégicas. Hoje nos referiríamos a Paulo como um plantador de igrejas,
mas essa expressão não descreve plenamente seu método de estabelecer comunidades cristãs. O texto bíblico o
revela mais como um “cultivador de igrejas”, preocupado não só em plantar a semente, mas também em regá-
la, em arrancar, quando necessário, perigosas ervas daninhas, e em nutrir a planta até que ela florescesse
vigorosamente. O livro de Atos trata, fundamentalmente, do plantio de igrejas, e grande parte dos outros
escritos do apóstolo Paulo são, basicamente, cartas para edificar e apoiar novos grupos de cristãos que haviam
sido estabelecidos.
Hoje, o método missionário de Paulo é igualmente importante para nós. Afinal de contas, o plantio de igrejas é
uma ordem bíblica. A grande comissão de Mateus 28 é um chamado para fazer discípulos, não isolados, mas
no contexto de grupos de cristãos.
Ellen G. White escreveu: “Novas igrejas devem ser estabelecidas e novas congregações organizadas”
(Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 24). Desde nossos primeiros tempos, o plantio de igrejas tem sido visto,
não como uma opção extra, mas como o modo aceitável de cumprir nossa tarefa como igreja. É parte vital de
nossa herança adventista. Nossa igreja tem crescido muito ao longo das décadas, primariamente por causa do
plantio de igrejas, isto é, devido aos esforços intencionais de estabelecer grupos de cristãos em novas áreas.
Estudos mostram, vez após vez, que igrejas mais antigas e institucionalizadas lutam para atrair novos
membros e conservar os novos conversos. As igrejas novas tendem a se concentrar mais na comunidade, ser
mais atraentes para os descrentes e mais dinâmicas para encontrar maneiras criativas de levar o amor de Jesus
para a comunidade em que estão localizadas. Hoje, a cada quatro horas, uma nova igreja adventista, muitos
grupos e pequenos grupos são estabelecidos em alguma parte do mundo.
Perguntas para reflexão:
Ao planejar o trabalho missionário, quanto esforço fazemos para planejar a conservação e o discipulado dos
novos membros? Como esse esforço se compara à quantia que investimos no evento ou no programa de
evangelismo inicial?
Aplicação
Para o professor: Em 1990, Foster Cline e Jim Fay escreveram um livro chamado Parenting With Love and
Logic [Paternidade com amor e lógica], no qual usaram a frase “paternidade helicóptero”. A expressão se
refere aos pais que controlam cada movimento dos filhos para garantir que eles não irão se ferir de alguma
forma. Para pais ansiosos, às vezes pode ser difícil conseguir o equilíbrio entre proteção e independência.
Como pai espiritual de muitas congregações, Paulo era o tipo de pai que seguia de perto (ou pairava como um
helicóptero sobre) seus filhos, orando noite e dia por seu bem-estar. Nesta semana estamos estudando o amor e
o cuidado de Paulo pelas congregações que havia estabelecido, muitas delas bem no centro do paganismo. Por
meio de seu ministério, elas haviam abandonado seus ídolos. Então, desfrutavam uma vida nova em Cristo.
Perguntas para reflexão
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11. 1. Quais são as vantagens e desvantagens da “paternidade helicóptero” no âmbito espiritual? Como
encontramos o equilíbrio em relação aos novos conversos? Em relação aos cristãos mais antigos, a
“paternidade helicóptero” constitui um perigo? Por quê?
2. Para você, que qualidades de liderança se destacam de maneira especial na vida de Paulo?
Atividades
1. Considere a seguinte declaração sobre as qualidades que uma eficiente testemunha de Deus deve possuir.
Com a ajuda da classe, coloque essas qualidades em ordem de importância:
Para ser uma testemunha eficiente, alguém precisa: ser um pensador lógico, ser humilde, ser orador eloquente,
ser sensível e possuir tato, ser organizador competente, saber debater, ter conhecimento sólido, ser obediente a
Deus, ser uma pessoa de oração.
2. Escreva os seguintes versos em folhas de papel e distribua aos alunos. Se a classe for grande, os alunos
podem ser separados em pequenos grupos para comentar sobre o verso que receberam; se for pequena, peça
respostas individuais. Isaías 6:5-7; Lucas 1:28-38; Êxodo 4:10-17; Jeremias 1:6-9. Peça que os alunos estudem
seu verso, identifiquem a reação de cada um desses personagens ao chamado de Deus e digam à classe como
Ele respondeu ao que eles disseram. Lembre aos alunos que quando eles se sentirem incapacitados para a
missão, é assim que Deus prefere que eles se sintam.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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