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Lições Adultos Provérbios
Lição 7 - Como lidar com as contendas 7 a 14 de fevereiro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 17–19
VERSO PARA MEMORIZAR: “Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e
contendas”. Pv 17:1.
Leituras da Semana: Pv 17; 1Co 13:5-7; Jo 8:1-11; Pv 18; Pv 19; Dt 24:10-22
O livro de Provérbios condena novamente o engano das aparências.
Podemos parecer ter tudo o que o mundo oferece – riqueza, poder, prazer, fama – mas, por trás da fachada,
podem estar florescendo a tensão e a miséria. É até possível que a causa dessa tensão e miséria seja
precisamente a riqueza e o prazer que as pessoas tanto lutam para alcançar. Como declara um provérbio
egípcio: “Melhor é o pão com um coração feliz do que a riqueza com aborrecimento” (Miriam Lichtheim,
“Instructions”, Ancient Egyptian Literature: A Book of Readings, v. 2, p. 156). De acordo com o livro de
Provérbios, o primeiro passo para resolver esse problema é reconhecer quais são nossas prioridades:
relacionamentos harmoniosos são mais importantes do que a riqueza (Pv 17:1). O que conta não é tanto o que
temos, mas quem somos no íntimo. O conselho que vem a seguir ajudará a restaurar essa prioridade e a nos
levar à paz interior (shalom, no hebraico) que aumentará nossa felicidade.
Pv 17:1. (NVI); 1 Melhor é um pedaço de pão seco com paz e tranquilidade do que uma casa onde há
banquetes, e muitas brigas.
Pratique uma ação solidária a cada semana: Visite uma pessoa de sua comunidade, ore com ela, leia a Bíblia
para ela e ajude-a em suas necessidades materiais. Assim, você verá milagres na vida dela e também em seu
coração.
Domingo - O pecado e os amigos Ano Bíblico: Lv 20–22
1. Leia Provérbios 17:9; 19:11. Que ideia crucial está sendo apresentada nessas passagens? Como devemos
tratar as pessoas que caem?
Pv 17:9. (kja); 9 Aquele que perdoa uma ofensa, cobre a transgressão e demonstra amor, mas aquele que a
joga no rosto, separa os melhores amigos.
Pv 19:11. (GGR); 11 A sabedoria torna o homem capaz de perdoar as ofensas e ser paciente com outras
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pessoas. Assim ele será respeitado pelos outros!.
Quando alguém comete um erro, é tão tentador espalhar a história, contar tudo aos outros! “Você sabe o que
fulano fez?” Embora possamos agir como se estivéssemos chocados com o ato, ainda gostamos de contar aos
outros o que aconteceu. Em resumo: estamos fazendo fofoca, e é contra isso que estamos sendo advertidos,
porque esse comportamento irá gerar contendas, mesmo entre amigos chegados. Afinal de contas, se um
amigo seu comete um erro, que tipo de amigo é você se sai contando isso para outras pessoas?
Em vez disso, somos advertidos a “encobrir” o erro. Isso não deve indicar, porém, que tenhamos que esconder
o pecado, agir como se ele nunca tivesse acontecido, como se a pessoa nunca tivesse cometido o erro. O
pecado que é encoberto ainda existe, embora escondido. Na verdade, a palavra hebraica usada nessa expressão
tem a conotação específica de “perdoar” (Sl 85:2; Ne 4:5). O amor, não a fofoca, deve ser nossa resposta ao
erro da outra pessoa.
Sl 85:2. (JFA-RA); 2 Perdoaste a iniquidade do teu povo; cobriste todos os seus pecados.
Ne 4:5. (JFA-RA); 5 Não cubras a sua iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te
provocaram à ira na presença dos edificadores.
2. Leia Provérbios 17:17 e 1 Coríntios 13:5-7. Como o amor ajuda a lidar com o erro de um amigo ou irmão?
Pv 17:17. (JFA-RA); 17 O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.
1Co 13:5-7. (ACF); 5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal; 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta.
Ninguém ama seu cônjuge porque ele é perfeito. Ele é amado a despeito de seus erros e falhas. Somente
através do amor aprendemos a não julgar os outros, porque, com nossas próprias faltas e falhas, poderíamos
ser tão culpados quanto eles. Em vez disso, podemos, junto com eles, lamentar o que fizeram, e procurar
ajudá-los, de todos os modos que pudermos, a resolver o problema. Afinal de contas, para que são os amigos e
irmãos senão para isso?
Pense numa ocasião em que você cometeu um grande erro e foi perdoado, teve suas necessidades atendidas e
foi confortado. O que isso lhe diz sobre o dever de fazer o mesmo por outros?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
Segunda - Seja justo! Ano Bíblico: Lv 23–25
O verdadeiro amor não é cego. O fato de “encobrirmos” o erro de alguém por meio do amor não significa que
não vejamos o pecado e que não o reconheçamos como tal. O amor e a justiça andam juntos. A palavra
hebraica para “justiça”, tsedeq, também significa “amor”, “caridade”. Não podemos ter verdadeira compaixão
se não somos justos, e não podemos ser justos se não tivermos compaixão e amor. Os dois conceitos precisam
estar juntos.
Por exemplo, o exercício da caridade para com os pobres não deve ocorrer às custas da justiça; daí a
recomendação de que não se deve favorecer o pobre no tribunal (Êx 23:3). Se, por um lado, o amor nos obriga
a ajudar os pobres, por outro lado seria injusto favorecê-los quando estão errados, só pelo fato de serem
pobres. Portanto, a justiça e a verdade devem cooperar com o amor e a compaixão. Esse sábio equilíbrio, que
caracteriza a Torah, a lei de Deus, é ensinado e promovido no livro de Provérbios.
3. Leia Provérbios 17:10; 19:25. O que essas passagens dizem sobre a necessidade de repreensão e
confrontação?
Pv 17:9. (NVI); 9 Aquele que cobre uma ofensa promove amor, mas quem a lança em rosto separa bons
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amigos.
Pv 19:25. (NVI); 25 Açoite o zombador, e os inexperientes aprenderão a prudência; repreenda o homem de
discernimento, e ele obterá conhecimento.
Não é por acaso que Provérbios 17:10 vem logo depois da ordem para encobrir o erro por meio do amor (Pv
17:9). A menção da “repreensão” em conexão com o “amor” coloca o amor na perspectiva correta. O texto
subentende uma forte censura.
4. Leia João 8:1-11. Como Jesus lidou com o pecado aberto?
Jo 8:1-11. (ACF); 1 Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. 2 E pela manhã cedo tornou para o templo,
e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe
uma mulher apanhada em adultério; 4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada,
no próprio ato, adulterando. 5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que
dizes? 6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia
com o dedo na terra. 7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de
entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na
terra. 9 Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até
aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. 10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo
ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te
condenou? 11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não
peques mais.
“Em Seu ato de perdoar essa mulher e animá-la a viver vida melhor, resplandece na beleza da perfeita justiça o
caráter de Jesus. Conquanto não tivesse usado de paliativos com o pecado, nem diminuído o sentimento da
culpa, procurou não condenar, mas salvar. O mundo não tinha senão desprezo e zombaria para essa transviada
mulher; mas Jesus proferiu palavras de conforto e esperança. O Inocente Se compadeceu da fraqueza da
pecadora, e estendeu-lhe a mão pronta a ajudar. Enquanto os fariseus hipócritas denunciaram, Jesus lhe
recomendou: ‘Vai-te, e não peques mais’” (Jo 8:11, ARC; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p.
462).
Terça - Palavras, novamente Ano Bíblico: Lv 26, 27
5. Leia Provérbios 18. Concentre-se no que essa passagem tem a dizer sobre as palavras. Que importantes
conceitos são apresentados com respeito ao que dizemos ou ao que não dizemos?
Pv 18:1-24. (ACF); 1 Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda
sabedoria. 2 O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu
coração. 3 Vindo o ímpio, vem também o desprezo, e com a ignomínia a vergonha. 4 Águas profundas são
as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria. 5 Não é bom favorecer o
ímpio, e com isso, fazer o justo perder a questão. 6 Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca
brada por açoites. 7 A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma. 8
As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados; elas descem ao íntimo do ventre. 9 O que é
negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador. 10 Torre forte é o nome do SENHOR; a ela
correrá o justo, e estará em alto refúgio. 11 Os bens do rico são a sua cidade forte, e como uma muralha na
sua imaginação. 12 O coração do homem se exalta antes de ser abatido e diante da honra vai a humildade.
13 O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua. 14 O espírito do homem
susterá a sua enfermidade, mas ao espírito abatido, quem o suportará? 15 O coração do entendido adquire
o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria. 16 Com presentes o homem alarga o seu
caminho e o eleva diante dos grandes. 17 O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém vem o seu
próximo e o examina. 18 A sorte faz cessar os pleitos, e faz separação entre os poderosos. 19 O irmão
ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um
palácio. 20 Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios ficará
satisfeito. 21 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. 22 Aquele
que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR. 23 O pobre fala com rogos,
mas o rico responde com dureza. 24 O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um
amigo mais chegado do que um irmão.
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Somos novamente confrontados com a realidade e o poder das palavras; nesse caso, vemos como os insensatos
usam a boca para sua própria destruição. O verso 13 é especialmente esclarecedor. Quão fácil é falar antes de
ouvir cuidadosamente e discernir o que nos foi dito! Quantas vezes poderíamos ter poupado a nós mesmos, e a
outros, de dor e contenda desnecessárias se tão somente tivéssemos aprendido a refletir cuidadosamente no
que acabamos de ouvir, antes de responder. Há ocasião em que o silêncio é verdadeiramente a melhor resposta.
6. Leia Provérbios 18:4. Por que as palavras do sábio são como águas profundas?
Pv 18:4. (ACF); 4 Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da
sabedoria.
A figura das “águas profundas” é usada positivamente no livro de Provérbios para representar a sabedoria (Pv
20:5). Transmite a ideia de calma, mas também de profundidade e de riqueza. Os sábios não são superficiais.
Eles tiram suas palavras das profundezas da reflexão pessoal e da experiência. Quem nunca se maravilhou
com os profundos pensamentos e ideias daqueles que, obviamente, têm sabedoria e conhecimento?
Pv 20:5-6. (ACF); 5 Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de
inteligência o trará para fora.
7. Leia Provérbios 18:21. O que essa passagem significa?
Pv 18:21. (ACF); 21 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
Provérbios nos diz novamente o que já deveríamos saber: nossas palavras são poderosas e podem ser uma
força para o bem ou para o mal, e mesmo para a vida e para a morte. Quão cuidadosos precisamos ser,
portanto, com nossa maneira de usar esse poderoso instrumento!
Pense sobre uma ocasião em que as palavras de alguém magoaram você terrivelmente. O que isso deveria ter-
lhe ensinado sobre quão poderosas são as palavras e quanto cuidado você precisa ter com o que diz?
Quarta - Dois lados de uma história Ano Bíblico: Nm 1–3
8. Leia Provérbios 18:2. Por que os insensatos não precisam de tempo para formar suas opiniões?
Pv 18:2. (ACF); 2 O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu
coração.
Os insensatos são tão seguros de si e tão ávidos para expressar suas próprias opiniões que não estão
interessados em aprender com outros. Sua mente fechada combina com sua boca aberta, e esta é uma
combinação mortal. Quanto cuidado precisamos ter para não fazer a mesma coisa, especialmente num assunto
sobre o qual estamos convencidos de que estamos certos!
Afinal de contas, todos nós, em algum momento, já tivemos opiniões fortes sobre um assunto e depois
descobrimos que estávamos errados! Isso não significa que devamos ser indecisos em nossos pontos de vista;
significa apenas que precisamos de um pouco de humildade, pois nenhum de nós tem todas as respostas certas,
e mesmo quando nossas respostas estão certas, a verdade é muitas vezes mais profunda e multifacetada do que
podemos apreciar ou compreender.
9. Leia Provérbios 18:17. Que ideia importante é apresentada?
Pv 18:17. (ACF); 17 O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém vem o seu próximo e o examina.
Só Deus não precisa de uma segunda opinião, exatamente porque, devido à Sua natureza, Ele já a possui, uma
vez que Seus olhos estão em todo lugar (Pv 15:3). Deus tem a capacidade de ver todos os lados de qualquer
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assunto. Nós, em contraste, geralmente temos uma visão bem estreita de tudo; uma visão que tende a ficar
ainda mais estreita quando ficamos obcecados num ponto de vista, especialmente em assuntos que julgamos
ser importantes.
Pv 15:3. (BLTT-09); 3 Os olhos do SENHOR [estão] em todo lugar, contemplando os maus e os bons.
Como já deveríamos saber, contudo, sempre há dois ou mais lados em toda história e, quanto mais
informações tivermos, melhor poderemos formar um conceito correto sobre determinado assunto.
Pense numa ocasião em que você estava absolutamente convencido de alguma coisa, talvez um ponto de vista
que tivesse defendido a vida toda, e depois descobriu que estivera errado todo esse tempo. O que isso devia lhe
dizer sobre sua necessidade de estar aberto à possibilidade de que você pode estar errado com respeito a coisas
nas quais acredita fervorosamente agora?
Quinta - Seja verdadeiro Ano Bíblico: Nm 4–6
Um rei precisava nomear um novo ministro para o cargo mais alto de seu reino. Com esse propósito,
organizou uma competição especial: quem seria capaz de contar a maior mentira. Todos os seus ministros se
candidataram para participar e, cada um veio e contou sua maior mentira. Mas o rei não ficou satisfeito, já que
as mentiras deles pareciam esfarrapadas. O rei então perguntou a seu conselheiro mais chegado e de mais
confiança: “Por que você não se candidatou?”
O conselheiro respondeu: “Desculpe desapontá-lo, Majestade, mas não posso me candidatar”.
“Por que não?”, perguntou o rei.
“Porque eu nunca minto”, respondeu o conselheiro.
O rei decidiu nomeá-lo para o cargo.
Por sermos pecadores, a mentira é mais fácil para nós do que pensamos; por essa razão, é preciso salientar
novamente o cuidado que devemos ter com nossas palavras!
10. Leia Provérbios 19. Embora muitos temas sejam apresentados, o que o capítulo diz sobre a mentira?
Pv 19:1-29. (ACF); 1 Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo. 2
Assim como não é bom ficar a alma sem conhecimento, peca aquele que se apressa com seus pés. 3 A
estultícia do homem perverterá o seu caminho, e o seu coração se irará contra o SENHOR. 4 As riquezas
granjeiam muitos amigos, mas ao pobre, o seu próprio amigo o deixa. 5 A falsa testemunha não ficará
impune e o que respira mentiras não escapará. 6 Muitos se deixam acomodar pelos favores do príncipe, e
cada um é amigo daquele que dá presentes. 7 Todos os irmãos do pobre o odeiam; quanto mais se
afastarão dele os seus amigos! Corre após eles com palavras, que não servem de nada. 8 O que adquire
entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem. 9 A falsa testemunha não ficará
impune; e o que profere mentiras perecerá. 10 Ao tolo não é certo gozar de deleites; quanto menos ao servo
dominar sobre os príncipes! 11 A prudência do homem faz reter a sua ira, e é glória sua o passar por cima da
transgressão. 12 Como o rugido do leão jovem é a indignação do rei, mas como o orvalho sobre a relva é a
sua benevolência. 13 O filho insensato é uma desgraça para o pai, e um gotejar contínuo as contendas da
mulher. 14 A casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente. 15 A
preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome. 16 O que guardar o mandamento
guardará a sua alma; porém o que desprezar os seus caminhos morrerá. 17 Ao SENHOR empresta o que se
compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício. 18 Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas
não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar. 19 O homem de grande indignação deve sofrer o dano;
porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo. 20 Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no
fim sejas sábio. 21 Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do SENHOR
permanecerá. 22 O que o homem mais deseja é o que lhe faz bem; porém é melhor ser pobre do que
mentiroso. 23 O temor do SENHOR encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e não o
visitará mal nenhum. 24 O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e não tem disposição nem de torná-la à
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sua boca. 25 Açoita o escarnecedor, e o simples tomará aviso; repreende ao entendido, e aprenderá
conhecimento. 26 O que aflige o seu pai, ou manda embora sua mãe, é filho que traz vergonha e desonra.
27 Filho meu, ouvindo a instrução, cessa de te desviares das palavras do conhecimento. 28 O ímpio
escarnece do juízo, e a boca dos perversos devora a iniquidade. 29 Preparados estão os juízos para os
escarnecedores, e os açoites para as costas dos tolos.
O livro de Provérbios exalta um elevado padrão ético. É melhor continuar pobre, ou mesmo perder uma
promoção, se tivermos que mentir a fim de obtê-la, se tivermos que sacrificar nossa integridade (Pv 19:1), se
tivermos que enganar, ou se ela vier às custas da infidelidade (Pv 19:22).
11. Leia Provérbios 19:9. Qual é a responsabilidade de uma testemunha?
Pv 19:9. (ACF); 9 A falsa testemunha não ficará impune; e o que profere mentiras perecerá.
Mentir é algo tremendamente mau; mas fazê-lo no tribunal e sob juramento é ainda pior. Em muitos países o
perjúrio é crime grave. Portanto, a testemunha precisa dar um testemunho verdadeiro. Não é por acidente que
esse verso vem após a menção dos “amigos do que dá presentes” (Pv 19:6) e do pobre que é odiado por seus
amigos e até por seus irmãos (Pv 19:7). A ideia é de que as testemunhas não devem ser influenciadas por
subornos nem pela condição social daqueles a respeito de quem estão testemunhando.
12. Leia Deuteronômio 24:10-22. Que importante princípio é visto, e como devemos aplicá-lo a nós mesmos e
à nossa maneira de tratar os necessitados?
Dt 24:10-22. (ACF); 10 Quando emprestares alguma coisa ao teu próximo, não entrarás em sua casa, para
lhe tirar o penhor. 11 Fora ficarás; e o homem, a quem emprestaste, te trará fora o penhor. 12 Porém, se for
homem pobre, não te deitarás com o seu penhor. 13 Em se pondo o sol, sem falta lhe restituirás o penhor;
para que durma na sua roupa, e te abençoe; e isto te será justiça diante do SENHOR teu Deus. 14 Não
oprimirás o diarista pobre e necessitado de teus irmãos, ou de teus estrangeiros, que está na tua terra e nas
tuas portas. 15 No seu dia lhe pagarás a sua diária, e o sol não se porá sobre isso; porquanto pobre é, e sua
vida depende disso; para que não clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado. 16 Os pais não
morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá pelo seu pecado. 17 Não perverterás o
direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva. 18 Mas lembrar-te-ás de que
foste servo no Egito, e de que o SENHOR teu Deus te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso. 19
Quando no teu campo colheres a tua colheita, e esqueceres um molho no campo, não tornarás a tomá-lo;
para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a
obra das tuas mãos. 20 Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás para colher o fruto dos ramos; para o
estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será. 21 Quando vindimares a tua vinha, não voltarás para rebuscá-
la; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será. 22 E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do
Egito; portanto te ordeno que faças isso.
Prepare o seu coração! Vêm aí dez dias para orar e momentos para jejuar!
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Nm 7, 8
“O espírito de tagarelice e maledicência é um dos instrumentos especiais de Satanás para semear discórdia e
luta, para separar amigos e minar a fé de muitos na veracidade de nossas crenças. Os irmãos e as irmãs estão
demasiadamente prontos para falar das faltas e erros que julgam existir em outros, especialmente nos que têm
apresentado firmemente as mensagens de repreensão e advertência que o Senhor lhes confiou” (Ellen G.
White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 194).
“Os filhos desses queixosos escutam de ouvidos abertos e recebem o veneno da desafeição. Os pais fecham
assim, cegamente, os meios pelos quais poderia ser alcançado o coração dos filhos. Quantas famílias
temperam suas refeições diárias com dúvidas e críticas! Dissecam o caráter de seus amigos e o servem como
delicada sobremesa. Um precioso bocado de maledicência é passado ao redor da mesa, para ser comentado,
não só pelos adultos, mas também pelas crianças. Nisso Deus é desonrado. Disse Jesus: ‘Quando o fizestes a
um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes’ (Mt 25:40). Portanto, Cristo é menosprezado e
profanado pelos que difamam Seus servos” (Ibid., p. 195).
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Perguntas para reflexão
1. Sempre é difícil quando aqueles que você ama e com quem se preocupa fazem alguma coisa errada. E é tão
fácil tentar desculpá-los! Como alcançamos o equilíbrio correto em situações como essas? Certamente
precisamos mostrar graça, da mesma forma que esta nos foi mostrada em relação aos nossos erros; nem seria
preciso dizer isso. Mas a graça alguma vez, ou sempre, significa que a pessoa pode pecar impunemente, sem
ter que enfrentar as consequências? Qual é então a atitude certa a tomar em situações como essas?
2. Como disse a lição desta semana, na vida a maioria das coisas são muito complicadas e têm muitos
aspectos. Portanto, mesmo as coisas sobre as quais por acaso estejamos certos, geralmente são mais complexas
do que entendemos que elas sejam. Como podemos ter mente aberta e, ao mesmo tempo, evitar a insensatez?
3. Quais são algumas das maneiras pelas quais podemos mentir sem usar palavras?
Respostas sugestivas: 1. Não devemos sair espalhando o que aconteceu, mas agir com amor para com essas
pessoas. 2. O amor deve continuar a ser demonstrado pelo amigo mesmo quando ele erra. 3. Essas passagens
dizem que devemos repreender a pessoa e, se ela for sábia, irá crescer com isso. 4. Jesus não condenou a
mulher pecadora, mas a perdoou e recomendou-lhe que abandonasse o pecado. 5. Há grande poder nas
palavras: a língua tem poder sobre a vida e a morte; as palavras do insensato o levam à destruição e o que fala
antes de ouvir mostra que é tolo. 6. Porque não são superficiais, mas revelam grande conhecimento e reflexão.
7. O que você diz pode salvar ou destruir uma vida. 8. Porque não buscam aprender; têm uma opinião fixa e
estão interessados apenas em expressá-la. 9. O primeiro a contar sua versão da história parece ter razão, mas é
preciso ouvir o outro lado para se ter uma noção equilibrada do assunto. 10. Que é melhor ser um pobre
honesto do que um rico mentiroso. 11. A responsabilidade de uma testemunha é dizer a verdade, pois a
testemunha falsa não ficará impune. 12. O princípio é que devemos ter compaixão dos necessitados e não
tomar como penhor deles algo que seja essencial para sua sobrevivência ou bem-estar.
O tempo especial para consagração começará no próximo dia 19! Envolva-se!
Auxiliar - Resumo Provérbios
Texto-chave: Provérbios 19:3
O aluno deverá:
Saber: Identificar palavras que criam contenda.
Sentir: Apreciar os familiares e amigos como verdadeira riqueza.
Fazer: Examinar sua vida para colocá-la em harmonia com Provérbios 17–19.
Esboço
I. Saber: Identificar as palavras que criam contenda
A. Por que as pessoas brigam por dinheiro? O que dizem umas às outras quando estão brigando?
B. Por que pessoas da mesma família às vezes brigam quando estão passando férias juntas?
C. Por que as palavras são tão importantes na construção de um relacionamento?
II. Sentir: Apreciar familiares e amigos como uma riqueza
A. Por que as pessoas, no fim da vida, dizem que desejariam ter passado mais tempo com a família?
B. Quais são algumas coisas piores do que a pobreza?
C. Por que os relacionamentos de muitas pessoas ricas e famosas terminam em divórcio?
III. Fazer: Viver segundo a sabedoria de Provérbios 17–19
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A. Por que muitas vezes acabamos dizendo coisas que sabemos que não deveríamos dizer?
B. Como as palavras de Jesus estão em paralelo com as recomendações feitas nesses capítulos?
C. Por que achamos que dizer a verdade vai aumentar a desavença, em vez de diminuí-la?
Resumo: Os relacionamentos humanos são construídos com base em palavras. Constantemente dizemos
palavras uns aos outros para indicar a natureza de nossos relacionamentos. Palavras iradas de contenda e
mentira indicam um relacionamento arruinado. Palavras bondosas de verdade e encorajamento indicam um
relacionamento florescente.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 19:3
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Provérbios 19:3 nos diz que relacionamentos arruinados são
provocados pela própria pessoa. São criados por palavras contenciosas e falsas, ditas apressadamente. Mas,
muitas vezes, em vez de reformar nosso comportamento, culpamos a Deus por nossos problemas. A lição desta
semana pede que você reflita novamente. Na maioria das vezes, a causa dos problemas de alguém é a
preocupação com o dinheiro e consigo mesmo. Identifique as palavras que escapam de seus lábios e que
podem estar na raiz de sua infelicidade, e então faça mudanças em seu comportamento.
Para o professor: Não pode ocorrer nenhuma mudança na vida antes que a pessoa assuma a responsabilidade
pelos próprios atos. Muitas vezes ferimos a nós mesmos com nossas palavras, porque subestimamos seu poder,
tanto para o bem quanto para o mal. Você se torna um mentiroso se falar mentiras, ou um intimidador se fala
palavras ameaçadoras; e ninguém quer ter um mentiroso nem um intimidador por perto.
Discussão de abertura
Que tipo de voz e de palavras você usa quando fala a diferentes pessoas? Você fala com seus familiares de
maneira diferente da que fala com seu chefe ou com seus subordinados? Diga uma frase, como por exemplo:
“Por favor, traga-me um copo d’água”, usando essas diferentes vozes e entonações, e explique para a classe o
que elas significam.
Perguntas para discussão:
Por que muitas culturas têm formas de tratamento formais e informais? De quem somos mais próximos, e por
quê: daqueles com quem usamos expressões formais ou daqueles com quem usamos expressões informais?
Que palavras e expressões mais nos ofendem? Que palavras e expressões mais nos acalmam?
Compreensão
Para o professor: A ganância descontrolada e a excessiva preocupação consigo mesmo se encontram no âmago
de todas as controvérsias. Não é errado querer proteger a riqueza que você lutou para conquistar. Mas o livro
de Provérbios pede que reflitamos se não estamos prestes a perder valiosos relacionamentos por causa dessa
riqueza. Com frequência, vemos pessoas que estão em posições de poder falar em tom de superioridade com
seus subordinados. Como você fala com seus filhos e com seu cônjuge? De maneira áspera ou amável? Como
você espera que eles falem com você? Disputas de poder são a maneira mais rápida de destruir
relacionamentos. Não ficamos ressentidos com aqueles a quem somos obrigados a nos dirigir, especialmente
se achamos que eles não merecem nosso respeito? O livro de Provérbios nos admoesta a falar de maneira
amável e veraz com todas as pessoas.
Comentário Bíblico
I. Palavras boas e más (Recapitule com a classe Pv 17.)
Os provérbios deste capítulo, com exceção do último verso (v. 28), estão em estrofes compostas de dois
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versos. Em cada uma das estrofes, um verso espelha as ideias contidas no outro. O verso 1 e o verso 2 do
capítulo 17, por exemplo, seguem essa estrutura. A ideia de um escravo que herda a riqueza de uma família, no
verso 2, espelha a ideia de uma família infeliz e cheia de discórdias, no verso 1. A moral da história é que um
estranho, como por exemplo um advogado, acabará ficando com grande parte da riqueza caso os irmãos de
uma família rica persistam em brigar por causa da herança.
O capítulo 17 pode ser dividido em três seções: (1) boas palavras que constroem relacionamentos (v. 1-10); (2)
más palavras que destroem relacionamentos (v. 11-22); e (3) a causa das más palavras (v. 23-28). Na primeira
seção, as boas palavras são descritas como: palavras verdadeiras, purificadas pelas provações da vida (v. 3, 4);
palavras excelentes, que são um dom (v. 7, 8); e repreensões que atingem o coração (v. 9, 10). A família que
fala boas palavras viverá em harmonia por várias gerações (v. 5, 6).
Na segunda seção (v. 11-22), as palavras más são descritas como: palavras contenciosas (v. 11, 12),
julgamentos falsos (v. 13-16) e palavras que vêm de um coração frio e arrogante (v. 19, 20).
Essas más palavras podem dividir um lar e trazer tristeza ao coração (v. 21, 22). Contudo, nos tempos difíceis
não há amigo como um bom irmão ou irmã (v. 17, 18).
A terceira seção (v. 23-28) revela que a causa das más palavras é, muitas vezes, uma disputa por dinheiro ou
grandes presentes (v. 23, 24, ARC). O amor ao dinheiro perverte a justiça e traz tristeza aos entes queridos (v.
25, 26). E quando há briga por causa de dinheiro, o silêncio faz até os tolos parecerem sábios (v. 28).
Pense nisto: Jesus viveu toda a Sua vida sem ter onde reclinar a cabeça (Mt 8:20). Na verdade, quando morreu,
deixou apenas um par de sandálias, um manto e uma túnica. É claro que nem toda pessoa sem-teto é como
Jesus, mas, neste mundo competitivo, as pessoas com frequência têm de escolher entre sua necessidade de
sobressair na vida e a amizade. Jesus sempre escolheu a amizade. Qual das duas coisas você escolhe, e por
quê?
II. A mentalidade de um perdedor (Recapitule com a classe Pv 18.)
Os provérbios deste capítulo estão dispostos em estrofes de dois e três versos. Na estrofe de três versos, o
verso do meio é o mais importante. No centro do capítulo há uma estrofe de três versos (v. 10-12), e o verso do
meio (v. 11) revela a mentalidade egoísta que produz contenda e ganância. Uma pessoa com essa mentalidade
crê que “os bens do rico lhe são cidade forte”. Os outros dois versos (v. 10, 12) descartam essa teoria sem
fundamento, afirmando que Deus é que é uma “torre forte”. Os primeiros nove versos do capítulo descrevem a
vida do rico insensato. Sua vida é isolada (pois ele é “solitário”, v. 1), sem intelectualidade (v. 2) e improdutiva
(v. 9). Quando ele fica sem dinheiro, as pessoas o tratam com “desprezo” e “vergonha” (v. 3). As palavras
arrogantes do insensato (v. 5-8) estão em nítido contraste com as palavras do sábio, que dão vida (v. 4).
A última metade do capítulo (v. 13-23) revela os segredos para se encontrar a verdadeira riqueza. O sucesso
provém de duas fontes: uma é a capacidade de suster as pessoas em sua doença, e outra é o conhecimento ou o
saber (v. 13-15). Diferentemente dessas coisas, o suborno e a lisonja não têm poder permanente, porque os
ventos do poder mudam de direção aleatoriamente (v. 16-18). Os versos 19-24 voltam ao tema inicial, o
isolamento. Um bom irmão ou irmã (v. 19), uma boa esposa (v. 22) e um bom amigo (v. 24) são preciosos
presentes de Deus: valem ouro. Mas, por se achar poderoso, o rico fala “com aspereza” (v. 23, NVI) àqueles
que o amam, afugentando-os.
Pergunta para reflexão
Por que não gostamos das pessoas que ostentam sua riqueza e poder? Por que os que não gostam delas ainda
assim desejam ser iguais a elas? O que o dinheiro e a riqueza possuem que exerce tanto poder sobre nós?
III. Lendas urbanas sobre a riqueza (Recapitule com a classe Pv 19.)
O capítulo 19 começa com uma refutação de quatro lendas urbanas populares. A primeira lenda é a de que, se
você for honesto, será pobre (v. 1, 2). A segunda é a de que os ricos têm “muitos amigos” (v. 2-4). A terceira é
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a de que “todos” serão seus amigos se você lhes der “presentes” (v. 5, 6). E a quarta é a de que todos “os
irmãos do pobre o aborrecem” (v. 7, 8).
O restante do capítulo procura definir a sabedoria, contrastando os comportamentos do sábio com os do
insensato. O propósito é encorajar o leitor a buscar a sabedoria e evitar a loucura. Alguns dos pontos altos são
os seguintes: a mentira, assim como o luxo (v. 9, 10), é algo desnecessário. Mentir é algo tão repulsivo quanto
o luxo na casa do insensato. Uma pessoa paciente e de bom temperamento tem a glória de um rei que trata a
outros com favor (v. 11, 12). A ira é uma exibição de poder porque as pessoas geralmente explodem com
aqueles que estão numa posição inferior à sua. A compaixão leva a pessoa para mais perto do coração de Deus
(v. 17, 18). Portanto, quando estiver disciplinando uma criança, seja firme, mas mostre compaixão. Você não
consegue ouvir alguém quando está irado (v. 19, 20), porque ouvir requer humildade. Os mais excelentes
pensamentos que uma pessoa pode ter são pensamentos de compaixão e de compreensão para com os
sentimentos dos pobres e oprimidos (v. 21, 22). O oposto do “temor do Senhor” é a preguiça (v. 23, 24), pois
aquele que teme ao Senhor não fica “satisfeito” num só lugar, mas prontamente segue avante, procurando
cumprir a vontade do Senhor (v. 23, 24).
Pense nisto: Por que tantas pessoas acreditam em lendas urbanas com respeito à riqueza e à fama, quando está
claro que essas coisas não passam de mitos? Por que a riqueza não traz maior felicidade nem torna a pessoa
mais compassiva?
Aplicação
Para o professor: Algumas coisas não mudam. Todos os dias, ainda vemos ao nosso redor o tolo
comportamento descrito em Provérbios 17 a 19. Como nos dias de Salomão, as pessoas desejam riqueza
porque acham que isso lhes dará status, segurança e poder. Contudo, a riqueza não tem cumprido essas
expectativas. Mesmo assim, essas ideias persistem, porque aqueles que têm riqueza fazem uma exibição de
poder com suas roupas bonitas, mansões e carros de luxo. Mas a Bíblia nos diz que aqueles que exibem sua
riqueza e falam às pessoas “com aspereza” (NVI), na verdade têm vidas isoladas, gastas em ociosidade e
contenda. É a abundância de sabedoria e de entendimento que enriquece nossos pensamentos, edifica nosso lar
e comunica felicidade. O dinheiro certamente tem seu papel na vida, e erramos quando dizemos que ele não é
importante. O perigo vem ao colocarmos tanta ênfase nele que o transformamos num deus e, ao fazê-lo, nos
colocamos num terreno espiritual muito perigoso. Afinal de contas, de que adianta ser muito rico, ter tudo o
que o mundo oferece, mas, em consequência disso, perder-se?
Perguntas de aplicação
Como você pode ter as boas coisas da vida e, ao mesmo tempo, falar como uma pessoa sábia?
Você já viu uma pessoa se tornar um mendigo por ter seguido os mandamentos de Deus? Por quê?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Você já foi surpreendido por um resultado bom quando teve coragem para viver
honestamente, de acordo com a sabedoria divina? Compartilhe isso com a classe.
Atividade
1. Descrevam personagens bíblicos que arriscaram tudo para viver segundo a sabedoria de Deus. Quais foram
os resultados da decisão deles?
2. Discutam como a igreja pode se tornar uma comunidade de pessoas sábias, cuja vida está em nítido
contraste com as loucuras descritas em Provérbios 17 a 19.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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Como lidar com as contendas_Lição_original com textos_712015

  • 1. Lições Adultos Provérbios Lição 7 - Como lidar com as contendas 7 a 14 de fevereiro Sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 17–19 VERSO PARA MEMORIZAR: “Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contendas”. Pv 17:1. Leituras da Semana: Pv 17; 1Co 13:5-7; Jo 8:1-11; Pv 18; Pv 19; Dt 24:10-22 O livro de Provérbios condena novamente o engano das aparências. Podemos parecer ter tudo o que o mundo oferece – riqueza, poder, prazer, fama – mas, por trás da fachada, podem estar florescendo a tensão e a miséria. É até possível que a causa dessa tensão e miséria seja precisamente a riqueza e o prazer que as pessoas tanto lutam para alcançar. Como declara um provérbio egípcio: “Melhor é o pão com um coração feliz do que a riqueza com aborrecimento” (Miriam Lichtheim, “Instructions”, Ancient Egyptian Literature: A Book of Readings, v. 2, p. 156). De acordo com o livro de Provérbios, o primeiro passo para resolver esse problema é reconhecer quais são nossas prioridades: relacionamentos harmoniosos são mais importantes do que a riqueza (Pv 17:1). O que conta não é tanto o que temos, mas quem somos no íntimo. O conselho que vem a seguir ajudará a restaurar essa prioridade e a nos levar à paz interior (shalom, no hebraico) que aumentará nossa felicidade. Pv 17:1. (NVI); 1 Melhor é um pedaço de pão seco com paz e tranquilidade do que uma casa onde há banquetes, e muitas brigas. Pratique uma ação solidária a cada semana: Visite uma pessoa de sua comunidade, ore com ela, leia a Bíblia para ela e ajude-a em suas necessidades materiais. Assim, você verá milagres na vida dela e também em seu coração. Domingo - O pecado e os amigos Ano Bíblico: Lv 20–22 1. Leia Provérbios 17:9; 19:11. Que ideia crucial está sendo apresentada nessas passagens? Como devemos tratar as pessoas que caem? Pv 17:9. (kja); 9 Aquele que perdoa uma ofensa, cobre a transgressão e demonstra amor, mas aquele que a joga no rosto, separa os melhores amigos. Pv 19:11. (GGR); 11 A sabedoria torna o homem capaz de perdoar as ofensas e ser paciente com outras ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. pessoas. Assim ele será respeitado pelos outros!. Quando alguém comete um erro, é tão tentador espalhar a história, contar tudo aos outros! “Você sabe o que fulano fez?” Embora possamos agir como se estivéssemos chocados com o ato, ainda gostamos de contar aos outros o que aconteceu. Em resumo: estamos fazendo fofoca, e é contra isso que estamos sendo advertidos, porque esse comportamento irá gerar contendas, mesmo entre amigos chegados. Afinal de contas, se um amigo seu comete um erro, que tipo de amigo é você se sai contando isso para outras pessoas? Em vez disso, somos advertidos a “encobrir” o erro. Isso não deve indicar, porém, que tenhamos que esconder o pecado, agir como se ele nunca tivesse acontecido, como se a pessoa nunca tivesse cometido o erro. O pecado que é encoberto ainda existe, embora escondido. Na verdade, a palavra hebraica usada nessa expressão tem a conotação específica de “perdoar” (Sl 85:2; Ne 4:5). O amor, não a fofoca, deve ser nossa resposta ao erro da outra pessoa. Sl 85:2. (JFA-RA); 2 Perdoaste a iniquidade do teu povo; cobriste todos os seus pecados. Ne 4:5. (JFA-RA); 5 Não cubras a sua iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te provocaram à ira na presença dos edificadores. 2. Leia Provérbios 17:17 e 1 Coríntios 13:5-7. Como o amor ajuda a lidar com o erro de um amigo ou irmão? Pv 17:17. (JFA-RA); 17 O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão. 1Co 13:5-7. (ACF); 5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Ninguém ama seu cônjuge porque ele é perfeito. Ele é amado a despeito de seus erros e falhas. Somente através do amor aprendemos a não julgar os outros, porque, com nossas próprias faltas e falhas, poderíamos ser tão culpados quanto eles. Em vez disso, podemos, junto com eles, lamentar o que fizeram, e procurar ajudá-los, de todos os modos que pudermos, a resolver o problema. Afinal de contas, para que são os amigos e irmãos senão para isso? Pense numa ocasião em que você cometeu um grande erro e foi perdoado, teve suas necessidades atendidas e foi confortado. O que isso lhe diz sobre o dever de fazer o mesmo por outros? Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Segunda - Seja justo! Ano Bíblico: Lv 23–25 O verdadeiro amor não é cego. O fato de “encobrirmos” o erro de alguém por meio do amor não significa que não vejamos o pecado e que não o reconheçamos como tal. O amor e a justiça andam juntos. A palavra hebraica para “justiça”, tsedeq, também significa “amor”, “caridade”. Não podemos ter verdadeira compaixão se não somos justos, e não podemos ser justos se não tivermos compaixão e amor. Os dois conceitos precisam estar juntos. Por exemplo, o exercício da caridade para com os pobres não deve ocorrer às custas da justiça; daí a recomendação de que não se deve favorecer o pobre no tribunal (Êx 23:3). Se, por um lado, o amor nos obriga a ajudar os pobres, por outro lado seria injusto favorecê-los quando estão errados, só pelo fato de serem pobres. Portanto, a justiça e a verdade devem cooperar com o amor e a compaixão. Esse sábio equilíbrio, que caracteriza a Torah, a lei de Deus, é ensinado e promovido no livro de Provérbios. 3. Leia Provérbios 17:10; 19:25. O que essas passagens dizem sobre a necessidade de repreensão e confrontação? Pv 17:9. (NVI); 9 Aquele que cobre uma ofensa promove amor, mas quem a lança em rosto separa bons ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. amigos. Pv 19:25. (NVI); 25 Açoite o zombador, e os inexperientes aprenderão a prudência; repreenda o homem de discernimento, e ele obterá conhecimento. Não é por acaso que Provérbios 17:10 vem logo depois da ordem para encobrir o erro por meio do amor (Pv 17:9). A menção da “repreensão” em conexão com o “amor” coloca o amor na perspectiva correta. O texto subentende uma forte censura. 4. Leia João 8:1-11. Como Jesus lidou com o pecado aberto? Jo 8:1-11. (ACF); 1 Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. 2 E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; 4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. 5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. 7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9 Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. 10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. “Em Seu ato de perdoar essa mulher e animá-la a viver vida melhor, resplandece na beleza da perfeita justiça o caráter de Jesus. Conquanto não tivesse usado de paliativos com o pecado, nem diminuído o sentimento da culpa, procurou não condenar, mas salvar. O mundo não tinha senão desprezo e zombaria para essa transviada mulher; mas Jesus proferiu palavras de conforto e esperança. O Inocente Se compadeceu da fraqueza da pecadora, e estendeu-lhe a mão pronta a ajudar. Enquanto os fariseus hipócritas denunciaram, Jesus lhe recomendou: ‘Vai-te, e não peques mais’” (Jo 8:11, ARC; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 462). Terça - Palavras, novamente Ano Bíblico: Lv 26, 27 5. Leia Provérbios 18. Concentre-se no que essa passagem tem a dizer sobre as palavras. Que importantes conceitos são apresentados com respeito ao que dizemos ou ao que não dizemos? Pv 18:1-24. (ACF); 1 Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria. 2 O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração. 3 Vindo o ímpio, vem também o desprezo, e com a ignomínia a vergonha. 4 Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria. 5 Não é bom favorecer o ímpio, e com isso, fazer o justo perder a questão. 6 Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites. 7 A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma. 8 As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados; elas descem ao íntimo do ventre. 9 O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador. 10 Torre forte é o nome do SENHOR; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio. 11 Os bens do rico são a sua cidade forte, e como uma muralha na sua imaginação. 12 O coração do homem se exalta antes de ser abatido e diante da honra vai a humildade. 13 O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua. 14 O espírito do homem susterá a sua enfermidade, mas ao espírito abatido, quem o suportará? 15 O coração do entendido adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria. 16 Com presentes o homem alarga o seu caminho e o eleva diante dos grandes. 17 O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém vem o seu próximo e o examina. 18 A sorte faz cessar os pleitos, e faz separação entre os poderosos. 19 O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio. 20 Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios ficará satisfeito. 21 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. 22 Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR. 23 O pobre fala com rogos, mas o rico responde com dureza. 24 O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. Somos novamente confrontados com a realidade e o poder das palavras; nesse caso, vemos como os insensatos usam a boca para sua própria destruição. O verso 13 é especialmente esclarecedor. Quão fácil é falar antes de ouvir cuidadosamente e discernir o que nos foi dito! Quantas vezes poderíamos ter poupado a nós mesmos, e a outros, de dor e contenda desnecessárias se tão somente tivéssemos aprendido a refletir cuidadosamente no que acabamos de ouvir, antes de responder. Há ocasião em que o silêncio é verdadeiramente a melhor resposta. 6. Leia Provérbios 18:4. Por que as palavras do sábio são como águas profundas? Pv 18:4. (ACF); 4 Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria. A figura das “águas profundas” é usada positivamente no livro de Provérbios para representar a sabedoria (Pv 20:5). Transmite a ideia de calma, mas também de profundidade e de riqueza. Os sábios não são superficiais. Eles tiram suas palavras das profundezas da reflexão pessoal e da experiência. Quem nunca se maravilhou com os profundos pensamentos e ideias daqueles que, obviamente, têm sabedoria e conhecimento? Pv 20:5-6. (ACF); 5 Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de inteligência o trará para fora. 7. Leia Provérbios 18:21. O que essa passagem significa? Pv 18:21. (ACF); 21 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. Provérbios nos diz novamente o que já deveríamos saber: nossas palavras são poderosas e podem ser uma força para o bem ou para o mal, e mesmo para a vida e para a morte. Quão cuidadosos precisamos ser, portanto, com nossa maneira de usar esse poderoso instrumento! Pense sobre uma ocasião em que as palavras de alguém magoaram você terrivelmente. O que isso deveria ter- lhe ensinado sobre quão poderosas são as palavras e quanto cuidado você precisa ter com o que diz? Quarta - Dois lados de uma história Ano Bíblico: Nm 1–3 8. Leia Provérbios 18:2. Por que os insensatos não precisam de tempo para formar suas opiniões? Pv 18:2. (ACF); 2 O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração. Os insensatos são tão seguros de si e tão ávidos para expressar suas próprias opiniões que não estão interessados em aprender com outros. Sua mente fechada combina com sua boca aberta, e esta é uma combinação mortal. Quanto cuidado precisamos ter para não fazer a mesma coisa, especialmente num assunto sobre o qual estamos convencidos de que estamos certos! Afinal de contas, todos nós, em algum momento, já tivemos opiniões fortes sobre um assunto e depois descobrimos que estávamos errados! Isso não significa que devamos ser indecisos em nossos pontos de vista; significa apenas que precisamos de um pouco de humildade, pois nenhum de nós tem todas as respostas certas, e mesmo quando nossas respostas estão certas, a verdade é muitas vezes mais profunda e multifacetada do que podemos apreciar ou compreender. 9. Leia Provérbios 18:17. Que ideia importante é apresentada? Pv 18:17. (ACF); 17 O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém vem o seu próximo e o examina. Só Deus não precisa de uma segunda opinião, exatamente porque, devido à Sua natureza, Ele já a possui, uma vez que Seus olhos estão em todo lugar (Pv 15:3). Deus tem a capacidade de ver todos os lados de qualquer ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. assunto. Nós, em contraste, geralmente temos uma visão bem estreita de tudo; uma visão que tende a ficar ainda mais estreita quando ficamos obcecados num ponto de vista, especialmente em assuntos que julgamos ser importantes. Pv 15:3. (BLTT-09); 3 Os olhos do SENHOR [estão] em todo lugar, contemplando os maus e os bons. Como já deveríamos saber, contudo, sempre há dois ou mais lados em toda história e, quanto mais informações tivermos, melhor poderemos formar um conceito correto sobre determinado assunto. Pense numa ocasião em que você estava absolutamente convencido de alguma coisa, talvez um ponto de vista que tivesse defendido a vida toda, e depois descobriu que estivera errado todo esse tempo. O que isso devia lhe dizer sobre sua necessidade de estar aberto à possibilidade de que você pode estar errado com respeito a coisas nas quais acredita fervorosamente agora? Quinta - Seja verdadeiro Ano Bíblico: Nm 4–6 Um rei precisava nomear um novo ministro para o cargo mais alto de seu reino. Com esse propósito, organizou uma competição especial: quem seria capaz de contar a maior mentira. Todos os seus ministros se candidataram para participar e, cada um veio e contou sua maior mentira. Mas o rei não ficou satisfeito, já que as mentiras deles pareciam esfarrapadas. O rei então perguntou a seu conselheiro mais chegado e de mais confiança: “Por que você não se candidatou?” O conselheiro respondeu: “Desculpe desapontá-lo, Majestade, mas não posso me candidatar”. “Por que não?”, perguntou o rei. “Porque eu nunca minto”, respondeu o conselheiro. O rei decidiu nomeá-lo para o cargo. Por sermos pecadores, a mentira é mais fácil para nós do que pensamos; por essa razão, é preciso salientar novamente o cuidado que devemos ter com nossas palavras! 10. Leia Provérbios 19. Embora muitos temas sejam apresentados, o que o capítulo diz sobre a mentira? Pv 19:1-29. (ACF); 1 Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo. 2 Assim como não é bom ficar a alma sem conhecimento, peca aquele que se apressa com seus pés. 3 A estultícia do homem perverterá o seu caminho, e o seu coração se irará contra o SENHOR. 4 As riquezas granjeiam muitos amigos, mas ao pobre, o seu próprio amigo o deixa. 5 A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapará. 6 Muitos se deixam acomodar pelos favores do príncipe, e cada um é amigo daquele que dá presentes. 7 Todos os irmãos do pobre o odeiam; quanto mais se afastarão dele os seus amigos! Corre após eles com palavras, que não servem de nada. 8 O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem. 9 A falsa testemunha não ficará impune; e o que profere mentiras perecerá. 10 Ao tolo não é certo gozar de deleites; quanto menos ao servo dominar sobre os príncipes! 11 A prudência do homem faz reter a sua ira, e é glória sua o passar por cima da transgressão. 12 Como o rugido do leão jovem é a indignação do rei, mas como o orvalho sobre a relva é a sua benevolência. 13 O filho insensato é uma desgraça para o pai, e um gotejar contínuo as contendas da mulher. 14 A casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente. 15 A preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome. 16 O que guardar o mandamento guardará a sua alma; porém o que desprezar os seus caminhos morrerá. 17 Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício. 18 Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar. 19 O homem de grande indignação deve sofrer o dano; porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo. 20 Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio. 21 Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do SENHOR permanecerá. 22 O que o homem mais deseja é o que lhe faz bem; porém é melhor ser pobre do que mentiroso. 23 O temor do SENHOR encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e não o visitará mal nenhum. 24 O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e não tem disposição nem de torná-la à ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. sua boca. 25 Açoita o escarnecedor, e o simples tomará aviso; repreende ao entendido, e aprenderá conhecimento. 26 O que aflige o seu pai, ou manda embora sua mãe, é filho que traz vergonha e desonra. 27 Filho meu, ouvindo a instrução, cessa de te desviares das palavras do conhecimento. 28 O ímpio escarnece do juízo, e a boca dos perversos devora a iniquidade. 29 Preparados estão os juízos para os escarnecedores, e os açoites para as costas dos tolos. O livro de Provérbios exalta um elevado padrão ético. É melhor continuar pobre, ou mesmo perder uma promoção, se tivermos que mentir a fim de obtê-la, se tivermos que sacrificar nossa integridade (Pv 19:1), se tivermos que enganar, ou se ela vier às custas da infidelidade (Pv 19:22). 11. Leia Provérbios 19:9. Qual é a responsabilidade de uma testemunha? Pv 19:9. (ACF); 9 A falsa testemunha não ficará impune; e o que profere mentiras perecerá. Mentir é algo tremendamente mau; mas fazê-lo no tribunal e sob juramento é ainda pior. Em muitos países o perjúrio é crime grave. Portanto, a testemunha precisa dar um testemunho verdadeiro. Não é por acidente que esse verso vem após a menção dos “amigos do que dá presentes” (Pv 19:6) e do pobre que é odiado por seus amigos e até por seus irmãos (Pv 19:7). A ideia é de que as testemunhas não devem ser influenciadas por subornos nem pela condição social daqueles a respeito de quem estão testemunhando. 12. Leia Deuteronômio 24:10-22. Que importante princípio é visto, e como devemos aplicá-lo a nós mesmos e à nossa maneira de tratar os necessitados? Dt 24:10-22. (ACF); 10 Quando emprestares alguma coisa ao teu próximo, não entrarás em sua casa, para lhe tirar o penhor. 11 Fora ficarás; e o homem, a quem emprestaste, te trará fora o penhor. 12 Porém, se for homem pobre, não te deitarás com o seu penhor. 13 Em se pondo o sol, sem falta lhe restituirás o penhor; para que durma na sua roupa, e te abençoe; e isto te será justiça diante do SENHOR teu Deus. 14 Não oprimirás o diarista pobre e necessitado de teus irmãos, ou de teus estrangeiros, que está na tua terra e nas tuas portas. 15 No seu dia lhe pagarás a sua diária, e o sol não se porá sobre isso; porquanto pobre é, e sua vida depende disso; para que não clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado. 16 Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá pelo seu pecado. 17 Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva. 18 Mas lembrar-te-ás de que foste servo no Egito, e de que o SENHOR teu Deus te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso. 19 Quando no teu campo colheres a tua colheita, e esqueceres um molho no campo, não tornarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos. 20 Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás para colher o fruto dos ramos; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será. 21 Quando vindimares a tua vinha, não voltarás para rebuscá- la; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será. 22 E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito; portanto te ordeno que faças isso. Prepare o seu coração! Vêm aí dez dias para orar e momentos para jejuar! Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Nm 7, 8 “O espírito de tagarelice e maledicência é um dos instrumentos especiais de Satanás para semear discórdia e luta, para separar amigos e minar a fé de muitos na veracidade de nossas crenças. Os irmãos e as irmãs estão demasiadamente prontos para falar das faltas e erros que julgam existir em outros, especialmente nos que têm apresentado firmemente as mensagens de repreensão e advertência que o Senhor lhes confiou” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 194). “Os filhos desses queixosos escutam de ouvidos abertos e recebem o veneno da desafeição. Os pais fecham assim, cegamente, os meios pelos quais poderia ser alcançado o coração dos filhos. Quantas famílias temperam suas refeições diárias com dúvidas e críticas! Dissecam o caráter de seus amigos e o servem como delicada sobremesa. Um precioso bocado de maledicência é passado ao redor da mesa, para ser comentado, não só pelos adultos, mas também pelas crianças. Nisso Deus é desonrado. Disse Jesus: ‘Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes’ (Mt 25:40). Portanto, Cristo é menosprezado e profanado pelos que difamam Seus servos” (Ibid., p. 195). ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. Perguntas para reflexão 1. Sempre é difícil quando aqueles que você ama e com quem se preocupa fazem alguma coisa errada. E é tão fácil tentar desculpá-los! Como alcançamos o equilíbrio correto em situações como essas? Certamente precisamos mostrar graça, da mesma forma que esta nos foi mostrada em relação aos nossos erros; nem seria preciso dizer isso. Mas a graça alguma vez, ou sempre, significa que a pessoa pode pecar impunemente, sem ter que enfrentar as consequências? Qual é então a atitude certa a tomar em situações como essas? 2. Como disse a lição desta semana, na vida a maioria das coisas são muito complicadas e têm muitos aspectos. Portanto, mesmo as coisas sobre as quais por acaso estejamos certos, geralmente são mais complexas do que entendemos que elas sejam. Como podemos ter mente aberta e, ao mesmo tempo, evitar a insensatez? 3. Quais são algumas das maneiras pelas quais podemos mentir sem usar palavras? Respostas sugestivas: 1. Não devemos sair espalhando o que aconteceu, mas agir com amor para com essas pessoas. 2. O amor deve continuar a ser demonstrado pelo amigo mesmo quando ele erra. 3. Essas passagens dizem que devemos repreender a pessoa e, se ela for sábia, irá crescer com isso. 4. Jesus não condenou a mulher pecadora, mas a perdoou e recomendou-lhe que abandonasse o pecado. 5. Há grande poder nas palavras: a língua tem poder sobre a vida e a morte; as palavras do insensato o levam à destruição e o que fala antes de ouvir mostra que é tolo. 6. Porque não são superficiais, mas revelam grande conhecimento e reflexão. 7. O que você diz pode salvar ou destruir uma vida. 8. Porque não buscam aprender; têm uma opinião fixa e estão interessados apenas em expressá-la. 9. O primeiro a contar sua versão da história parece ter razão, mas é preciso ouvir o outro lado para se ter uma noção equilibrada do assunto. 10. Que é melhor ser um pobre honesto do que um rico mentiroso. 11. A responsabilidade de uma testemunha é dizer a verdade, pois a testemunha falsa não ficará impune. 12. O princípio é que devemos ter compaixão dos necessitados e não tomar como penhor deles algo que seja essencial para sua sobrevivência ou bem-estar. O tempo especial para consagração começará no próximo dia 19! Envolva-se! Auxiliar - Resumo Provérbios Texto-chave: Provérbios 19:3 O aluno deverá: Saber: Identificar palavras que criam contenda. Sentir: Apreciar os familiares e amigos como verdadeira riqueza. Fazer: Examinar sua vida para colocá-la em harmonia com Provérbios 17–19. Esboço I. Saber: Identificar as palavras que criam contenda A. Por que as pessoas brigam por dinheiro? O que dizem umas às outras quando estão brigando? B. Por que pessoas da mesma família às vezes brigam quando estão passando férias juntas? C. Por que as palavras são tão importantes na construção de um relacionamento? II. Sentir: Apreciar familiares e amigos como uma riqueza A. Por que as pessoas, no fim da vida, dizem que desejariam ter passado mais tempo com a família? B. Quais são algumas coisas piores do que a pobreza? C. Por que os relacionamentos de muitas pessoas ricas e famosas terminam em divórcio? III. Fazer: Viver segundo a sabedoria de Provérbios 17–19 ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. A. Por que muitas vezes acabamos dizendo coisas que sabemos que não deveríamos dizer? B. Como as palavras de Jesus estão em paralelo com as recomendações feitas nesses capítulos? C. Por que achamos que dizer a verdade vai aumentar a desavença, em vez de diminuí-la? Resumo: Os relacionamentos humanos são construídos com base em palavras. Constantemente dizemos palavras uns aos outros para indicar a natureza de nossos relacionamentos. Palavras iradas de contenda e mentira indicam um relacionamento arruinado. Palavras bondosas de verdade e encorajamento indicam um relacionamento florescente. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Provérbios 19:3 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Provérbios 19:3 nos diz que relacionamentos arruinados são provocados pela própria pessoa. São criados por palavras contenciosas e falsas, ditas apressadamente. Mas, muitas vezes, em vez de reformar nosso comportamento, culpamos a Deus por nossos problemas. A lição desta semana pede que você reflita novamente. Na maioria das vezes, a causa dos problemas de alguém é a preocupação com o dinheiro e consigo mesmo. Identifique as palavras que escapam de seus lábios e que podem estar na raiz de sua infelicidade, e então faça mudanças em seu comportamento. Para o professor: Não pode ocorrer nenhuma mudança na vida antes que a pessoa assuma a responsabilidade pelos próprios atos. Muitas vezes ferimos a nós mesmos com nossas palavras, porque subestimamos seu poder, tanto para o bem quanto para o mal. Você se torna um mentiroso se falar mentiras, ou um intimidador se fala palavras ameaçadoras; e ninguém quer ter um mentiroso nem um intimidador por perto. Discussão de abertura Que tipo de voz e de palavras você usa quando fala a diferentes pessoas? Você fala com seus familiares de maneira diferente da que fala com seu chefe ou com seus subordinados? Diga uma frase, como por exemplo: “Por favor, traga-me um copo d’água”, usando essas diferentes vozes e entonações, e explique para a classe o que elas significam. Perguntas para discussão: Por que muitas culturas têm formas de tratamento formais e informais? De quem somos mais próximos, e por quê: daqueles com quem usamos expressões formais ou daqueles com quem usamos expressões informais? Que palavras e expressões mais nos ofendem? Que palavras e expressões mais nos acalmam? Compreensão Para o professor: A ganância descontrolada e a excessiva preocupação consigo mesmo se encontram no âmago de todas as controvérsias. Não é errado querer proteger a riqueza que você lutou para conquistar. Mas o livro de Provérbios pede que reflitamos se não estamos prestes a perder valiosos relacionamentos por causa dessa riqueza. Com frequência, vemos pessoas que estão em posições de poder falar em tom de superioridade com seus subordinados. Como você fala com seus filhos e com seu cônjuge? De maneira áspera ou amável? Como você espera que eles falem com você? Disputas de poder são a maneira mais rápida de destruir relacionamentos. Não ficamos ressentidos com aqueles a quem somos obrigados a nos dirigir, especialmente se achamos que eles não merecem nosso respeito? O livro de Provérbios nos admoesta a falar de maneira amável e veraz com todas as pessoas. Comentário Bíblico I. Palavras boas e más (Recapitule com a classe Pv 17.) Os provérbios deste capítulo, com exceção do último verso (v. 28), estão em estrofes compostas de dois ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. versos. Em cada uma das estrofes, um verso espelha as ideias contidas no outro. O verso 1 e o verso 2 do capítulo 17, por exemplo, seguem essa estrutura. A ideia de um escravo que herda a riqueza de uma família, no verso 2, espelha a ideia de uma família infeliz e cheia de discórdias, no verso 1. A moral da história é que um estranho, como por exemplo um advogado, acabará ficando com grande parte da riqueza caso os irmãos de uma família rica persistam em brigar por causa da herança. O capítulo 17 pode ser dividido em três seções: (1) boas palavras que constroem relacionamentos (v. 1-10); (2) más palavras que destroem relacionamentos (v. 11-22); e (3) a causa das más palavras (v. 23-28). Na primeira seção, as boas palavras são descritas como: palavras verdadeiras, purificadas pelas provações da vida (v. 3, 4); palavras excelentes, que são um dom (v. 7, 8); e repreensões que atingem o coração (v. 9, 10). A família que fala boas palavras viverá em harmonia por várias gerações (v. 5, 6). Na segunda seção (v. 11-22), as palavras más são descritas como: palavras contenciosas (v. 11, 12), julgamentos falsos (v. 13-16) e palavras que vêm de um coração frio e arrogante (v. 19, 20). Essas más palavras podem dividir um lar e trazer tristeza ao coração (v. 21, 22). Contudo, nos tempos difíceis não há amigo como um bom irmão ou irmã (v. 17, 18). A terceira seção (v. 23-28) revela que a causa das más palavras é, muitas vezes, uma disputa por dinheiro ou grandes presentes (v. 23, 24, ARC). O amor ao dinheiro perverte a justiça e traz tristeza aos entes queridos (v. 25, 26). E quando há briga por causa de dinheiro, o silêncio faz até os tolos parecerem sábios (v. 28). Pense nisto: Jesus viveu toda a Sua vida sem ter onde reclinar a cabeça (Mt 8:20). Na verdade, quando morreu, deixou apenas um par de sandálias, um manto e uma túnica. É claro que nem toda pessoa sem-teto é como Jesus, mas, neste mundo competitivo, as pessoas com frequência têm de escolher entre sua necessidade de sobressair na vida e a amizade. Jesus sempre escolheu a amizade. Qual das duas coisas você escolhe, e por quê? II. A mentalidade de um perdedor (Recapitule com a classe Pv 18.) Os provérbios deste capítulo estão dispostos em estrofes de dois e três versos. Na estrofe de três versos, o verso do meio é o mais importante. No centro do capítulo há uma estrofe de três versos (v. 10-12), e o verso do meio (v. 11) revela a mentalidade egoísta que produz contenda e ganância. Uma pessoa com essa mentalidade crê que “os bens do rico lhe são cidade forte”. Os outros dois versos (v. 10, 12) descartam essa teoria sem fundamento, afirmando que Deus é que é uma “torre forte”. Os primeiros nove versos do capítulo descrevem a vida do rico insensato. Sua vida é isolada (pois ele é “solitário”, v. 1), sem intelectualidade (v. 2) e improdutiva (v. 9). Quando ele fica sem dinheiro, as pessoas o tratam com “desprezo” e “vergonha” (v. 3). As palavras arrogantes do insensato (v. 5-8) estão em nítido contraste com as palavras do sábio, que dão vida (v. 4). A última metade do capítulo (v. 13-23) revela os segredos para se encontrar a verdadeira riqueza. O sucesso provém de duas fontes: uma é a capacidade de suster as pessoas em sua doença, e outra é o conhecimento ou o saber (v. 13-15). Diferentemente dessas coisas, o suborno e a lisonja não têm poder permanente, porque os ventos do poder mudam de direção aleatoriamente (v. 16-18). Os versos 19-24 voltam ao tema inicial, o isolamento. Um bom irmão ou irmã (v. 19), uma boa esposa (v. 22) e um bom amigo (v. 24) são preciosos presentes de Deus: valem ouro. Mas, por se achar poderoso, o rico fala “com aspereza” (v. 23, NVI) àqueles que o amam, afugentando-os. Pergunta para reflexão Por que não gostamos das pessoas que ostentam sua riqueza e poder? Por que os que não gostam delas ainda assim desejam ser iguais a elas? O que o dinheiro e a riqueza possuem que exerce tanto poder sobre nós? III. Lendas urbanas sobre a riqueza (Recapitule com a classe Pv 19.) O capítulo 19 começa com uma refutação de quatro lendas urbanas populares. A primeira lenda é a de que, se você for honesto, será pobre (v. 1, 2). A segunda é a de que os ricos têm “muitos amigos” (v. 2-4). A terceira é ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. a de que “todos” serão seus amigos se você lhes der “presentes” (v. 5, 6). E a quarta é a de que todos “os irmãos do pobre o aborrecem” (v. 7, 8). O restante do capítulo procura definir a sabedoria, contrastando os comportamentos do sábio com os do insensato. O propósito é encorajar o leitor a buscar a sabedoria e evitar a loucura. Alguns dos pontos altos são os seguintes: a mentira, assim como o luxo (v. 9, 10), é algo desnecessário. Mentir é algo tão repulsivo quanto o luxo na casa do insensato. Uma pessoa paciente e de bom temperamento tem a glória de um rei que trata a outros com favor (v. 11, 12). A ira é uma exibição de poder porque as pessoas geralmente explodem com aqueles que estão numa posição inferior à sua. A compaixão leva a pessoa para mais perto do coração de Deus (v. 17, 18). Portanto, quando estiver disciplinando uma criança, seja firme, mas mostre compaixão. Você não consegue ouvir alguém quando está irado (v. 19, 20), porque ouvir requer humildade. Os mais excelentes pensamentos que uma pessoa pode ter são pensamentos de compaixão e de compreensão para com os sentimentos dos pobres e oprimidos (v. 21, 22). O oposto do “temor do Senhor” é a preguiça (v. 23, 24), pois aquele que teme ao Senhor não fica “satisfeito” num só lugar, mas prontamente segue avante, procurando cumprir a vontade do Senhor (v. 23, 24). Pense nisto: Por que tantas pessoas acreditam em lendas urbanas com respeito à riqueza e à fama, quando está claro que essas coisas não passam de mitos? Por que a riqueza não traz maior felicidade nem torna a pessoa mais compassiva? Aplicação Para o professor: Algumas coisas não mudam. Todos os dias, ainda vemos ao nosso redor o tolo comportamento descrito em Provérbios 17 a 19. Como nos dias de Salomão, as pessoas desejam riqueza porque acham que isso lhes dará status, segurança e poder. Contudo, a riqueza não tem cumprido essas expectativas. Mesmo assim, essas ideias persistem, porque aqueles que têm riqueza fazem uma exibição de poder com suas roupas bonitas, mansões e carros de luxo. Mas a Bíblia nos diz que aqueles que exibem sua riqueza e falam às pessoas “com aspereza” (NVI), na verdade têm vidas isoladas, gastas em ociosidade e contenda. É a abundância de sabedoria e de entendimento que enriquece nossos pensamentos, edifica nosso lar e comunica felicidade. O dinheiro certamente tem seu papel na vida, e erramos quando dizemos que ele não é importante. O perigo vem ao colocarmos tanta ênfase nele que o transformamos num deus e, ao fazê-lo, nos colocamos num terreno espiritual muito perigoso. Afinal de contas, de que adianta ser muito rico, ter tudo o que o mundo oferece, mas, em consequência disso, perder-se? Perguntas de aplicação Como você pode ter as boas coisas da vida e, ao mesmo tempo, falar como uma pessoa sábia? Você já viu uma pessoa se tornar um mendigo por ter seguido os mandamentos de Deus? Por quê? Criatividade e atividades práticas Para o professor: Você já foi surpreendido por um resultado bom quando teve coragem para viver honestamente, de acordo com a sabedoria divina? Compartilhe isso com a classe. Atividade 1. Descrevam personagens bíblicos que arriscaram tudo para viver segundo a sabedoria de Deus. Quais foram os resultados da decisão deles? 2. Discutam como a igreja pode se tornar uma comunidade de pessoas sábias, cuja vida está em nítido contraste com as loucuras descritas em Provérbios 17 a 19. Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. ramos@advir.comramos@advir.com