O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 129 - Ao partir do pão
Lições de Jonas para missionários
1. Lições Adultos Missionários
Lição 4 - A saga de Jonas 18 a 25 de julho
❉ Sábado - “Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo
contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável”. At 10:34, 35.
“Na história de Nínive há uma lição que vocês devem estudar cuidadosamente. [...] Devem conhecer seus
deveres para com o semelhante, ignorante e corrompido, que necessita de sua ajuda”. (Cristo Triunfante [MM
2002], p. 171).
A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação das pessoas. Foi organizada para servir, e sua
missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que, por meio de Sua igreja
seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das
trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça
de Cristo; e pela igreja será, a seu tempo manifesta, mesmo aos “principados e potestades nos Céus” (Ef 3:10),
a final e ampla demonstração do amor de Deus. (Atos dos Apóstolos, p. 9).
O Senhor não faz acepção de pessoas nem de lugares. Sua obra é um grande todo. Sua verdade tem que ser
proclamada a toda nação, tribo, língua e povo. E, à medida que novos campos são alcançados e o povo aceita
a verdade, é necessário edificar casas de culto e edifícios escolares, bem como se devem suprir outros
recursos […]
A obra do Senhor em novos territórios tem que ser levada avante, a uma feliz realização. Os planos de Deus
têm que ser seguidos, e não as inclinações dos que desejariam reunir todas as vantagens possíveis na região
sobre que superintendem, ao passo que se esquecem de que outras partes da vinha do Senhor se acham
inteiramente destituídas dessas vantagens. (Obreiros Evangélicos, p. 456).
❉ Domingo - O profeta falho Ano Bíblico: Ec 5–8
● 1. O que 2 Reis 14:25 fala sobre Jonas? Sob que perspectiva ele é apresentado?
2Rs 14:25, (kja); 25 Restabeleceu as fronteiras de Israel, desde a entrada de Hamate, no Norte, até o mar da
Arabá, o mar Morto, no Sul, tudo conforme Yahweh, o SENHOR Deus de Israel, havia prometido por
intermédio do seu servo, o profeta Jonas, filho do profeta Amitai, de Gate-Héfer.
► 1. Diz que ele era um servo de Deus, um profeta cuja predição a respeito de Jeroboão se cumpriu, e que era
da cidade de Gate-Hefer, cidade cujo território posteriormente passou a pertencer à Galileia.
Jonah: (Heb Yonah, "pomba"; em latim Ionas, "pomba").
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2. Profeta do reino do norte de Israel, cujo ministério pode ocorrer antes ou durante a primeira parte do reinado
de Jeroboão II (c 793 aC 753 aC), cerca de aproximadamente 2 séculos após a morte de Salomão e da divisão
do reino (c 931 aC). Ele era o filho de Amitai (1 Jon:. 1), e sua casa era Gate-Hefer (expressão hebraica que
significa “lagar na poça d’água”) na Galiléia (2 Reis 14:25). Fora da informação dada no livro de Jonas, a
única coisa que sabe sobre ele é que em algum momento durante o reinado de Jeroboão, ou antes, previu a
restauração da fronteira norte de Israel (v 25).
● 2. Leia Jonas 1:1-3, 9-12; 3:3-10; 2:1-9. Que quadro esses versos apresentam sobre Jonas, quanto aos
aspectos bons e aos ruins?
Jn 1:1-3, (JFA-RC); 1 E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 2 Levanta-te, vai à
grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. 3 E Jonas se levantou para
fugir de diante da face do SENHOR para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis;
pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do
SENHOR.
Jn 1:9-12, (JFA-RC); 9 E ele lhes disse: Eu sou hebreu e temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a
terra seca. 10 Então, os homens se encheram de grande temor e lhe disseram: Por que fizeste tu isso? Pois
sabiam os homens que fugia de diante do SENHOR, porque ele lho tinha declarado. 11 E disseram-lhe: Que te
faremos nós, para que o mar se acalme? Por que o mar se elevava e engrossava cada vez mais. 12 E ele lhes
disse: Levantai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que, por minha causa, vos
sobreveio esta grande tempestade.
Jn 3:3-10, (JFA-RC); 3 E levantou-se Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do SENHOR; era, pois, Nínive
uma grande cidade, de três dias de caminho. 4 E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e
pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. 5 E os homens de Nínive creram em Deus, e
proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até ao menor. 6 Porque esta palavra
chegou ao rei de Nínive, e levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de pano de saco, e
assentou-se sobre a cinza. 7 E fez uma proclamação, que se divulgou em Nínive, por mandado do rei e dos
seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes
dê pasto, nem bebam água. 8 Mas os homens e os animais estarão cobertos de panos de saco, e clamarão
fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9
Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não
pereçamos? 10 E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu
do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.
Jn 2:1-10, (JFA-RC); 1 E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. 2 E disse: Na minha
angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. 3
Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente me cercou; todas as tuas ondas e as
tuas vagas têm passado por cima de mim. 4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia,
tornarei a ver o templo da tua santidade. 5 As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se
enrolaram na minha cabeça. 6 Eu desci até aos fundamentos dos montes; os ferrolhos da terra correram-se
sobre mim para sempre; mas tu livraste a minha vida da perdição, ó SENHOR, meu Deus. 7 Quando
desfalecia em mim a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e entrou a ti a minha oração, no templo da tua
santidade. 8 Os que observam as vaidades vãs deixam a sua própria misericórdia. 9 Mas eu te oferecerei
sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei; do SENHOR vem a salvação. 10 Falou, pois, o
SENHOR ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra.
► 2. Aspectos ruins: Jonas desprezou os ninivitas, foi rebelde diante da ordem de Deus e fugiu da missão
porque desejava o mal para os assírios; aspectos bons: admitiu seu erro diante dos marinheiros, declarou sua fé
em Deus, enfrentou as consequências de seus atos, ao pedir que o jogassem ao mar, humilhou-se no ventre do
peixe e se dispôs a cumprir a ordem de Deus.
A caneta da Inspiração, fiel à sua tarefa, nos conta os pecados em que caíram Noé, Ló, Moisés, Abraão,
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3. Davi e Salomão, e que mesmo o forte espírito de Elias sucumbiu ante a tentação durante sua terrível prova. A
desobediência de Jonas e a idolatria de Israel são fielmente relatadas. A negação de Cristo por parte de Pedro,
a discussão afiada entre Paulo e Barnabé, as falhas e fraquezas dos profetas e dos apóstolos – tudo é exposto
pelo Espírito Santo, que retira o véu do coração humano. Ali se acha diante de nós a vida dos cristãos, com
todas as suas faltas e loucuras, que servem de lição a todas as gerações que os seguem. Se tivessem sido
isentos de fraquezas, teriam sido mais que humanos, e nossa natureza pecaminosa se desesperaria por nunca
atingir tal grau de excelência. Mas, vendo onde eles lutaram e caíram, onde se animaram outra vez e
venceram pela graça de Deus, somos animados e induzidos a avançar e passar por cima dos obstáculos que a
natureza degenerada coloca em nosso caminho. (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 12).
❉ Segunda - Um dos primeiros missionários Ano Bíblico: Ec 9–12
● 3. Leia Jonas 1:3-17. Que lições podemos obter dessa impressionante narrativa?
Jn 1:3-17, (NVI); 3 Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope,
onde encontrou um navio que se destinava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis,
para fugir do Senhor. 4 O Senhor, porém, fez soprar um forte vento sobre o mar, e caiu uma tempestade tão
violenta que o barco ameaçava arrebentar-se. 5 Todos os marinheiros ficaram com medo e cada um clamava
ao seu próprio deus. E atiraram as cargas ao mar para tornar mais leve o navio. Enquanto isso, Jonas, que tinha
descido para o porão e se deitado, dormia profundamente. 6 O capitão dirigiu-se a ele e disse: "Como você
pode ficar aí dormindo? Levante-se e clame ao seu deus! Talvez ele tenha piedade de nós e não morramos". 7
Então os marinheiros combinaram entre si: "Vamos tirar sortes para descobrir quem é o responsável por esta
desgraça que se abateu sobre nós". Tiraram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. 8 Por isso lhe perguntaram:
"Diga-nos, quem é o responsável por esta calamidade? Qual é a sua profissão? De onde você vem? Qual é a
sua terra? A que povo você pertence? " 9 Ele respondeu: "Eu sou hebreu, adorador do Senhor, o Deus dos
céus, que fez o mar e a terra". 10 Com isso eles ficaram apavorados e perguntaram: "O que foi que você fez? ",
pois sabiam que Jonas estava fugindo do Senhor, porque ele já lhes tinha dito. 11 Visto que o mar estava cada
vez mais agitado, eles lhe perguntaram: "O que devemos fazer com você, para que o mar se acalme? " 12
Respondeu ele: "Peguem-me e joguem-me ao mar, e ele se acalmará. Pois eu sei que é por minha causa que
esta violenta tempestade caiu sobre vocês". 13 Ao invés disso, os homens se esforçaram ao máximo para
remar de volta à terra. Mas não conseguiram, porque o mar tinha ficado ainda mais violento. 14 Então eles
clamaram ao Senhor: "Senhor, nós suplicamos, não nos deixes morrer por tirarmos a vida deste homem. Não
caia sobre nós a culpa de matar um inocente, porque tu, ó Senhor, fizeste o que desejavas". 15 Então, pegaram
Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou. 16 Ao verem isso, os homens adoraram ao Senhor
com temor, oferecendo-lhe sacrifício e fazendo-lhe votos. 17 Então o Senhor fez com que um grande peixe
engolisse Jonas, e ele ficou dentro do peixe três dias e três noites.
► 3. Não podemos fugir do Senhor, e mesmo que tentemos fazer isso, Ele irá atrás de nós e dirigirá os
acontecimentos de forma que possa nos salvar. Deus amava e queria salvar tanto Jonas quanto os ninivitas.
Embora ímpia como se havia tornado, Nínive não estava inteiramente entregue ao mal. Aquele que “está
vendo a todos os filhos dos homens” (Sl 33:13), […] viu na cidade muitos que estavam procurando alguma
coisa melhor e mais elevada. […] Deus Se revelou a eles de maneira inconfundível, a fim de levá-los, se
possível, ao arrependimento.
O instrumento escolhido para essa obra foi o profeta Jonas. […] Se o profeta tivesse obedecido sem
questionar, teriam sido poupadas muitas experiências amargas e ele teria sido grandemente abençoado.
Entretanto, na hora do desespero de Jonas o Senhor não Se afastou dele. Por meio de uma série de provas e
estranhas providências, a confiança do profeta em Deus e em Seu infinito poder para salvar devia ser revivida
[…]
Uma vez mais o servo de Deus foi comissionado para advertir Nínive. … Entrando na cidade, Jonas
começou a pregar “contra ela” a mensagem: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.” De rua em rua,
ele ia fazendo soar a nota de advertência.
A mensagem não foi em vão. O clamor que soava através das ruas da ímpia cidade ia passando de boca
em boca, até que todos os habitantes tivessem ouvido o assustador anúncio. O Espírito de Deus imprimiu a
mensagem em cada coração, e levou multidões a tremer por causa de seus pecados, e a se arrependerem em
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4. profunda humilhação. […] Sua condenação foi evitada. O Deus de Israel foi exaltado e honrado através do
mundo pagão, e Sua lei foi reverenciada. Não seria senão muitos anos mais tarde que Nínive devia cair presa
das nações vizinhas por causa do seu esquecimento de Deus e jactancioso orgulho […] A lição é para os
mensageiros de Deus hoje, quando as cidades das nações se encontram tão verdadeiramente em necessidade
do conhecimento dos atributos e propósitos do verdadeiro Deus, como os ninivitas do passado. […] De acordo
com os ensinamentos das Sagradas Escrituras, a única cidade que permanece é aquela cujo artífice e construtor
é Deus. […] O Senhor Jesus está convidando os seres humanos a se empenharem com santificada ambição no
sentido de assegurarem a herança imortal. (Vidas que Falam [MM 1971], p. 230).
Que ninguém suponha que, tendo sido usado como instrumento do Senhor, seja por isso todo-suficiente. O
Senhor emprega homens e os honra dando-lhes Sua sabedoria enquanto são fiéis e não acumulam glória para
si mesmos. Aqueles que se excluem das mãos do Senhor e se julgam capazes de realizar a obra não são
guiados pelo Seu Espírito, mas por “outro espírito”. Satanás se introduz e eles mudam de líder. Então ocorre a
esperteza e sutileza do ardil da serpente. (Olhando Para o Alto [MM 1983], p. 129).
❉ Terça - No ventre do grande peixe Ano Bíblico: Ct 1–4
● 4. Leia Mateus 12:40. Como Jesus tomou a história de Jonas e a aplicou a Si mesmo? Leia também Jo 2:19-
22.
Mt 12:40-41, (NVI); 40 Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe,
assim o Filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra. 41 Os homens de Nínive se
levantarão no juízo com esta geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e
agora está aqui o que é maior do que Jonas.
► 4. Como Jonas esteve “sepultado” no ventre do peixe durante três dias, mas depois “ressurgiu” ao ser
vomitado na praia, Cristo ficaria sepultado e depois ressuscitaria.
“E suspirando profundamente em Seu espírito, disse: ‘Por que pede esta geração um sinal? Nenhum sinal
lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.’” Como Jonas havia estado três dias e três noites no ventre da
baleia, Cristo havia de estar o mesmo tempo “no seio da Terra”. E como a pregação de Jonas tinha sido o
sinal para os ninivitas, assim era a pregação de Cristo para Sua geração. Mas que contraste na recepção da
palavra! O povo da grande nação pagã tremeu ao ouvir a advertência de Deus. Reis e nobres se humilharam;
os exaltados e os humildes clamaram juntamente ao Deus do Céu, e Sua misericórdia lhes foi assegurada. “Os
ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração”, disse Cristo, “e a condenarão, porque se arrependeram com a
pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas” (Mt 12:40, 41).
[…] Os guias judaicos olhavam com cruel indiferença para o sofrimento humano. Em muitos casos, seu
egoísmo e opressão haviam causado a dor que Jesus aliviava. Assim, Seus milagres eram um opróbrio para
eles.
O que levava os judeus a rejeitar a obra do Salvador, era a mais alta demonstração de Seu caráter divino. A
maior significação de Seus milagres manifesta-se no fato de serem feitos para benefício da humanidade. A
mais alta prova de que veio de Deus, é revelar Sua vida o caráter divino. Ele fez as obras e falou as palavras de
Deus. Tal vida é o maior de todos os milagres. (O Desejado de Todas as Nações, p. 406, 407).
O povo quer um sinal, como nos dias de Cristo. Então o Senhor lhes disse que nenhum sinal lhes seria dado.
O sinal que deve ser manifestado agora e sempre é a atuação do Espírito Santo na mente do instrutor, para
tornar a Palavra o mais eficaz possível. A Palavra de Deus não é uma teoria morta, seca, mas espírito e vida.
(Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 95).
“Uma vida coerente em Cristo é grande milagre. Na pregação da Palavra de Deus, o sinal que se deve
manifestar agora e sempre é a presença do Espírito Santo a fim de tornar a Palavra uma força regeneradora
para os que a ouvem. Esse é o testemunho de Deus perante o mundo quanto à divina missão de Seu Filho”. (O
Desejado de Todas as Nações, p. 407).
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5. ❉ Quarta - A geração de Nínive Ano Bíblico: Ct 5–8
● 5. Leia Jonas 3. Que grande mensagem é encontrada nesse capítulo, à luz da obra de alcançar pessoas e do
evangelismo?
Jn 3:1-10, (NVI); 1 A palavra do Senhor veio a Jonas pela segunda vez com esta ordem: 2 "Vá à grande cidade
de Nínive e pregue contra ela a mensagem que eu vou dar a você". 3 E Jonas obedeceu à palavra do Senhor e
foi para Nínive. Era uma cidade muito grande; demorava-se três dias para percorrê-la. 4 Jonas entrou na
cidade e a percorreu durante um dia, proclamando: "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída". 5 Os
ninivitas creram em Deus. Proclamaram jejum, e todos eles, do maior ao menor, vestiram-se de pano de saco.
6 Quando as notícias chegaram ao rei de Nínive, ele se levantou do trono, tirou o manto real, vestiu-se de pano
de saco e sentou-se sobre cinza. 7 Então fez uma proclamação em Nínive: "Por decreto do rei e de seus
nobres: Não é permitido a nenhum homem ou animal, bois ou ovelhas provar coisa alguma; não comam nem
bebam! 8 Cubram-se de pano de saco, homens e animais. E todos clamem a Deus com todas as suas forças.
Deixem os maus caminhos e a violência. 9 Talvez Deus se arrependa e abandone a sua ira, e não sejamos
destruídos". 10 Deus viu o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos. Então Deus se
arrependeu e não os destruiu como tinha ameaçado.
► 5. Devemos ir até as pessoas e proclamar a elas a mensagem de Deus, que inclui tanto Suas promessas de
misericórdia quanto Suas advertências de juízos.
Assim como a pregação de Jonas foi um sinal para os ninivitas, a pregação de Cristo foi um sinal para Sua
geração. Mas que contraste na recepção da palavra! Embora em face de indiferença e de escárnio, o Salvador
trabalhou sempre, até concluir Sua missão.
A lição é para os mensageiros de Deus hoje, quando as cidades das nações encontram-se tão
verdadeiramente em necessidade do conhecimento dos atributos e propósitos do verdadeiro Deus, como os
ninivitas do passado. Os embaixadores de Cristo devem apontar aos homens o mundo mais nobre, que tem
sido em grande parte perdido de vista. De acordo com os ensinamentos das Sagradas Escrituras, a única
cidade que permanece é aquela cujo artífice e construtor é Deus. Com os olhos da fé os homens podem
contemplar o limiar do Céu, iluminado com a glória do Deus vivo. Por intermédio de Seus servos
ministradores o Senhor Jesus está convidando os homens a que se empenhem com santificada ambição no
sentido de assegurarem a herança imortal. Apela para eles a fim de que acumulem tesouros junto ao trono de
Deus. (Profetas e Reis, p. 274).
Com infalível exatidão, o Infinito ainda ajusta conta com as nações. Enquanto Sua misericórdia é oferecida,
com chamados para o arrependimento, essa conta permanece aberta. Mas quando as cifras alcançam certo
montante que Deus tem prefixado, o ministério de Sua ira começa e a conta é encerrada. Cessa a divina
paciência. A misericórdia não mais pleiteia em seu benefício. (Ibid., p. 364).
❉ Quinta - O lamento de Jonas Ano Bíblico: Is 1–4
Sendo que rei e nobres, com todo o povo, grandes e pequenos, "se arrependeram com a pregação de Jonas"
(Mat. 12:41), e uniram-se em clamar ao Deus do Céu, Sua misericórdia foi-lhes assegurada. "Deus viu as
obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus Se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria,
e não o fez." Jon. 3:10. Sua condenação foi evitada; o Deus de Israel fora exaltado e honrado através do
mundo pagão, e Sua lei foi reverenciada. Não seria senão muitos anos mais tarde que Nínive devia cair presa
das nações vizinhas por causa do seu esquecimento de Deus e jactancioso orgulho.
Quando Jonas viu o propósito de Deus de poupar a cidade que, não obstante sua impiedade, tinha sido
levada a se arrepender em saco e cinzas, devia ter sido o primeiro a se alegrar com a estupenda graça de
Deus; mas ao contrário disto, ele permitiu que sua mente se demorasse sobre a possibilidade de ser
considerado um falso profeta. Cioso de sua reputação, ele perdeu de vista o valor infinitamente maior das
almas nessa cidade infortunada.
A compaixão mostrada por Deus para com os arrependidos ninivitas desgostou "Jonas extremamente... e
ficou todo ressentido". "Não foi isso o que eu disse", argumentou ele com o Senhor, "estando ainda na minha
terra? Por isso me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso, e misericordioso, longânimo,
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6. e grande em benignidade, e que Te arrependes do mal." Jon. 4:1 e 2.
Uma vez mais ele se rendeu a sua inclinação de questionar e duvidar, e uma vez mais foi oprimido com o
desencorajamento. Perdendo de vista os interesses dos outros, e sentindo como se melhor lhe fora morrer do
que viver para ver a cidade poupada, em seu descontentamento exclamou: "Ó Senhor, tira-me a minha vida,
porque melhor me é morrer do que viver".
"É razoável esse teu ressentimento?" o Senhor inquiriu. "Então Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente
da cidade; e ali fez uma cabana, e se assentou debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria. E fez o
Senhor Deus nascer uma aboboreira, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça,
a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira." Jon. 4:3-6.
Então o Senhor deu a Jonas uma lição objetiva. Ele "enviou um bicho, no dia seguinte ao subir da alva, o qual
feriu a aboboreira, e esta se secou. E aconteceu que, aparecendo o Sol, Deus mandou um vento calmoso
oriental, e o Sol feriu a cabeça de Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo:
Melhor me é morrer do que viver".
De novo Deus Se dirige a Seu profeta: "É acaso razoável que assim te enfades por causa da aboboreira? E
ele disse: É justo que me enfade a ponto de desejar a morte".
"E disse o Senhor: Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa
noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão
mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e
também muitos animais?" Jon. 4:7-11.
Confuso, humilhado e incapaz de compreender o propósito de Deus em poupar Nínive, Jonas havia, não
obstante cumprido a comissão que lhe fora dada de advertir a grande cidade; e embora o acontecimento
predito não se tivesse realizado, a mensagem de advertência não era de ninguém menos que de Deus. E ela
cumpriu o propósito que Deus lhe designara. A glória de Sua graça fora revelada entre os pagãos. Os que
havia muito estavam assentados "nas trevas e sombra da morte, presos em aflição e em ferro", "clamaram ao
Senhor na sua angústia, e Ele os livrou das suas necessidades. Tirou-os das trevas e sombra da morte, e
quebrou as suas prisões. ... Enviou a Sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição". Sal. 107:10, 13,
14 e 20. Profetas e Reis, pp. 270-273.
● 6. Leia Jonas 4:10, 11. O que esses versos ensinam sobre o caráter de Deus em contraste com a natureza
humana pecaminosa? Por que devemos ficar felizes pelo fato de Deus ser nosso juiz supremo, e não algum ser
humano?
Jn 4:10-11, (BLTT-09); 10 E disse o SENHOR: Tu tiveste compaixão da aboboreira, na qual não laboraste,
nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; 11 E não hei Eu de ter compaixão da
grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a mão
direita deles e a mão esquerda deles, e há também muitos animais?
► 6. Enquanto Jonas estava envolvido com questões egoístas, Deus Se compadecia dos habitantes da cidade e
desejava salvá-los.
Deus ligou a Si nosso coração por inúmeras provas no Céu e na Terra. Pelas obras da natureza, e os mais
profundos e ternos laços terrestres que o coração humano pode imaginar, Ele procurou revelar-Se a nós. No
entanto, estas coisas só muito imperfeitamente representam Seu amor. Apesar de todas essas provas, o inimigo
do bem cegou o espírito das pessoas, de maneira que foram levadas a olhar para Deus com temor,
considerando-O severo e inexorável. Satanás levou o ser humano a imaginar Deus como um Ser cujo
principal atributo fosse a justiça severa – um rigoroso juiz, e credor exigente e cruel. Representou o Criador
como um ser que espreita desconfiado, procurando discernir os erros e pecados das pessoas, para que possa
trazer juízos sobre elas. Foi para dissipar essa densa sombra, revelando ao mundo o infinito amor de Deus,
que Jesus desceu para viver entre os homens.
O Filho de Deus veio do Céu para revelar o Pai. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que
está no seio do Pai, Este O fez conhecer” (Jo 1:18). “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém
conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar” (Mt 11:27) […]
Descrevendo Sua missão terrestre, disse Jesus: “O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para
evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar
vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4:18 e 19). Essa foi Sua obra. Andava fazendo o bem,
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7. curando os oprimidos por Satanás. Havia aldeias inteiras onde não existia mais nenhuma casa em que se
ouvissem lamentos de enfermo, porque Jesus por elas havia passado e curado os doentes. Sua obra dava
testemunho de Sua unção divina. Amor, misericórdia e compaixão se patenteavam em cada ato de Sua vida.
Seu coração palpitava com terna simpatia pelos filhos dos homens. Revestiu-Se da natureza humana para
poder atingir as necessidades da humanidade. Os mais pobres e humildes não receavam aproximar-se dEle.
Mesmo as criancinhas se sentiam atraídas para Ele. Gostavam de subir-Lhe aos joelhos e contemplar-Lhe o
rosto pensativo, que refletia bondade e amor. (Caminho a Cristo, p. 10-12).
[…] Quão pouco, porém, os discípulos professos revelam desse amor compassivo de Cristo! Quando
alguém comete uma falta, outros frequentemente tomam a liberdade de agravar tanto quanto possível o caso.
Indivíduos que provavelmente cometem faltas da mesma gravidade, embora com personalidades diferentes,
ousam tratar seu irmão com cruel severidade. Faltas cometidas por ignorância, inadvertência ou fraqueza,
são transformadas em pecados propositais e premeditados. E quando alguns chegam a apostatar, há os que,
cruzando os braços, solenemente declaram: “Eu não disse? Sabia perfeitamente que com essa gente não se
podia contar.” Desse modo, adotam a atitude de Satanás, e em seu espírito rejubilam porque suas malignas
suposições se provam certas.
É natural encontrarmos, nos que são jovens e inexperientes, grandes imperfeições que devemos estar
dispostos a suportar. Cristo nos ordenou restaurar os que são espiritualmente fracos, e nos torna responsáveis
se, pela nossa conduta, forem levados ao desânimo, desespero e ruína. A menos que cultivemos diariamente a
preciosa planta do amor, corremos o risco de nos tornar mesquinhos, apáticos, intolerantes e críticos, sendo
considerados justos, quando estamos longe de ser aceitos aos olhos de Deus. Alguns são indelicados, ríspidos
e severos. São como as cascas encrespadas das castanhas, ferem ao mais leve toque, e causam dano
incalculável porque representam mal nosso amoroso Salvador.
Temos de atingir um padrão mais elevado ou seremos indignos do nome de cristãos. Devemos cultivar o
espírito que Cristo manifestou em Seu esforço para salvar os que erram. Esses Lhe são tão estimados como
nós […] Se pudéssemos ver isso em sua plena realidade, quanto nosso zelo seria incentivado e nossos
esforços redobrados para atingir essas pessoas que estão necessitando de nosso auxílio, orações, compaixão
e amor! (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 605, 606).
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Is 5–7
“O livro de Jonas é muito significativo para se entender a base bíblica para a missão, porque trata da comissão
de Deus para Seu povo com relação aos povos gentios e, assim, serve como passo preparatório para a
comissão missionária do Novo Testamento. Mas é também importante para se obter um vislumbre da profunda
resistência que essa comissão encontra por parte do próprio servo que Yahweh escolheu para executar Sua
obra mundial” (J. Verkuyl, Contemporary Missiology [Missiologia contemporânea], Grand Rapids, Mich.:
Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1978, p. 96).
A mesma missão dada a Jonas, de ir e pregar, é dada por Deus a todos os Seus filhos: “Ordenou-nos: ‘Ide por
todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura’ (Mc 16:15). Quantas vezes, porém, nosso coração sucumbe
e falta-nos a fé, ao vermos que a necessidade é muito grande, e que os meios em nossas mãos são muito
limitados! Como André, ao olhar os cinco pães de cevada e os dois peixinhos, exclamamos: ‘Que é isso para
tantos?’ (Jo 6:9). Hesitamos frequentemente, não dispostos a dar tudo o que temos, temendo gastar e ser gastos
por outros. Mas Jesus nos manda: ‘Dai-lhes vós de comer’ (Mt 14:16). Sua ordem é uma promessa; e em seu
apoio está o mesmo poder que alimentou a multidão junto ao mar”. (Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, p. 369).
“Não é um milagre que possamos ser libertados do cativeiro de Satanás? A inimizade contra Satanás não é
natural ao coração humano; é implantada pela graça de Deus. Quando a pessoa dominada por uma vontade
obstinada e má é posta em liberdade, e se entrega de todo o coração à influência dos divinos instrumentos
celestiais, opera-se um milagre; assim também é quando alguém que esteve sob o poder de forte ilusão chega a
compreender a verdade moral. Toda vez que uma pessoa se converte e aprende a amar a Deus e guardar Seus
mandamentos, cumpre-se a promessa feita por Ele: ‘E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um
espírito novo’ (Ez 36:26). A mudança do coração humano, a transformação do caráter, é um milagre que
revela um Salvador sempre vivo, atuando para salvar pessoas”. (O Desejado de Todas as Nações, p. 407).
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