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Juliana Rodrigues de Sousa
NATURAIS   ARTIFICIAIS
 Ambiente terrestre: os tipos de ecossistemas podem
 ser identificados e classificados como regiões bióticas
 ou biomas com base na vegetação madura dominante.

 Ambiente aquático: os tipos são mais facilmente
 identificados pelos atributos físicos.
Marinhos   Água doce
 Oceanos (aprox. 70% da superfície do planeta).
 Os fatores físicos dominam a vida nos oceanos.
 O estado das comunidades biológicas é determinado:
   Ondas,    marés, correntes, salinidade, temperatura,
    pressão e intensidade da luz.
 As comunidades     têm influência considerável na
  composição dos sedimentos e gases das profundezas,
  em solução e na atmosfera.
 A cadeia alimentar (oceanos) começa com o menor
  autótrofo conhecido e termina com os maiores dos
  animais.
 Plataforma continental: próximo do litoral, onde as
 condições de nutrientes são favoráveis.

   Grande variedade de vida (mais que florestas tropicais
    úmidas);
   Bentos: epifauna (organismos que vivem na superfície,
    presos ou que se movem livremente) e infauna
    (escavam o substrato ou constroem tubos ou tocas);
   Acessibilidade e riqueza de vida -> litorais são a parte
    mais estudada;
   Os organismos precisam se adaptar: nível de energia
    física das ondas que quebram, a arrebentação e as marés
    (baixa energia – mais diversificação de espécies)
 Plataforma continental
   Apresenta regiões de ressurgência de água (pesca
   comerciais – salmão, bacalhau, sardinha);

   Onde os ventos movem consistentemente a água da
   superfície para longe dos declives dos precipícios
   costeiros, trazendo para a superfície água fria e rica em
   nutrientes que estavam acumulados nas profundezas.

   Cria o mais produtivo de todos os ecossistemas. (riqueza
   de organismos)
   Dá suporte a grandes populações de pássaros marinhos
   (fósforo - no solo de litorais costeiros)
 Fontes Hidrotermais:
  Deriva continental – cordilheiras mesoceânicas
  (placas tectônicas espalhadas criam saídas, fontes de água
    sulfurosas quentes e infiltrações).

  Sustentam comunidades únicas geotermicamente ativas.

  Teia alimentar se inicia com bactérias qumiossintetizantes
    – animais que se alimentam por filtração – predadores
    (peixes, caranguejos).
 Estuários e Litorais:
     Entre os oceanos e os continentes existe uma faixa de
     ecossistemas diversos – transição – características ecológicas
     próprias.
     Fatores variáveis perto da praia; físicos, salinidade e temperatura.

     Estuário: corpo semifechado de água (foz de rio ou baía
     costeira) onde a salinidade é intermediária entre água salgada e
     doce, e a ação da maré é um regulador físico importante e um
     subsídio de energia.
     Sistemas mais férteis do mundo.
     Alta taxa de produtividade bruta. Produtividade primária líquida
     muito alta.
     Organismos desenvolveram muitas adaptações aos ciclos de
     marés (caraguejo).
 Manguezais e Recifes de Coral
  Ecótonos terra-mar tropicais e subtropicais.

   Mangues: plantas lenhosas que toleram a salinidade do
    mar aberto (raízes aéreas extensas – lama anaérobica;
    madeira dura e comercialmente valiosa)

   Recifes de coral: distribuídos de maneira ampla em
    águas quentes e rasas.
    Comunidades bióticas mais produtivas e diversificadas.
    Pode m desenvolve-se em águas pobres em nutrientes
    por causa do fluxo de água e de um grande investimento
    em mutualismo. Superorganismo planta-animal.
 Recifes de coral:
  Exemplo de como reter, usar e reciclar recursos de forma
  eficiente.
  Não é nem resistente nem se recupera fácil das
  perturbações (poluição, aumento de temperatura da
  água).
  Branqueamento (alga verde simbiótica deixa o animal
  coral)
 Três grupos:
   Lênticos (águas paradas)
   Lóticos (água corrente)
   Terras úmidas (sazonal e anualmente: brejos e pântanos)


    Ocupam uma pequena parte da superfície da terra
    (marinhos e terrestres), porém com importância maior
    (fonte de água doce, ciclo hidrológico).

    A variação de temperatura é menor e as mudanças na
    temperatura ocorre mais lentamente na água do que no
    ar.
 Ecossistemas Lênticos:

   Lagos e lagoas (variação de duração – semanas, meses,
    sazonais, temporárias).
   Diversidade de espécies é baixa.
      Zona litoral: vegetação enraizada ao longo da praia;
      Zona limnética: águas abertas dominadas pelo plâncton;
      Zona profunda: contendo somente heterótrofos;
      Zona bentônica: dominada por organismos de habitat
    profundo.
 Ecossistemas Lênticos:
    Regiões temperadas – zonação e estratificação (fótica e
    eufótica )

    A produção primária depende da natureza química da
    bacia e da natureza das importações de correntes de
    terra.

    Classificação lagos – base da produtividade:
      Oligotróficos: baixo nível de nutrientes
      Eutróficos: altos níveis de nutrientes
 Ecossistemas Lóticos (Córregos e Rios):

   A corrente é um fator controlador em córregos;
   A troca terra-água é relativamente mais extensa;
   A tensão do oxigênio costuma ser alta e mais uniforme
    em córregos,    e há pouca estratificação térmica ou
    química ;
 Ecossistemas Lóticos (Córregos e Rios):

    Conceito de Rio Contínuo: Zona de corredeira fornece
    um substrato firme (organismos especializados que se
    fixa e se agarram no substrato); Zona de poças são águas
    mais fundas com corrente reduzida onde a areia e a lama
    podem assentar (fundo macio – animais de tocas e
    nadadores).
 Áreas úmidas de água doce:


   Área coberta por água doce rasa por, pelo menos, parte
    do ciclo anual.
   São saturados com água durante todo o ano ou durante
    parte dele.
   Hidroperíodo (periodicidade das flutuações do nível da
    água): determina a produtividade e a composição das
    espécies da comunidade da área úmida.
 Brejos de maré de água doce:


   Em planícies litorais baixas, as marés se estendem para
    dentro em grandes rios.
   Vegetação carnosa, com pouca fibra.
   Produção primária em marismas culmina em animais
    aquáticos (peixes, moluscos).
   Os animais tendem a ser anfíbios semi-aquáticos
    (jacarés), aves (patos, garças) e mamíferos.
Altas latitudes (especialmente hemisfério norte).
Caracteriza-se por um tapete de musgo e liquens
espalhados junto a ervas de floração e arbustos
baixos.
Durante o verão, ao redor de 10 a 15 cm da terra se
  descongela. O solo, abaixo dessa profundidade
  permanece gelado e se denomina permafrost.

  O sol permanece no céu por aproximadamente 24
  horas cada dia (verão).

Grandes quantidades de produtos da fotossíntese são
produzidos e armazenados nesta estação.
Os musgos são a base da cadeia alimentar; maioria dos
animais (aves insetívoras, lebres, caribus, lobos, raposas)
Latitudes altas (especialmente hemisfério norte), abaixo da tundra.
Inverno muito frio, verão curto, porém mais longo que na tundra.
Floresta onde mais se explora a madeira.
Clima subártico com ventos fortes e gelados.
Precipitação anual 40 a 100 mm.
Temperatura oscila entre 21º a -54º.
Solo pobre,em nutrientes e cobre-se de folhas.
Vegetação: coníferas,abetos e pinheiros.
Vegetação adaptadas. Folhas aciculares e cobertas por uma
  película cerosa, forma cônica, folhas perenes.
Encontrado nas regiões situadas entre os pólos e os trópicos.
Características das zonas temperadas úmidas e abrange o oeste e
  centro da Europa, leste da Ásia.
As temperaturas médias anuais são moderadas.
As quatro estações do            ano
encontram-se bem definidas.

Solo muito rico em nutrientes
devido, sobretudo, a decomposição
das folhas que vai enriquecendo o
solo em nutrientes.

A vegetação é variada, desde as
coníferas e árvores com folhas largas
caducas.

Maioria das árvores caducifólias
(tons vermelhos e amarelos no
outono)
Terra rica em húmus.
Precipitação 75 a 100mm ano.
Vegetação formam estratos.
Sub-bosque. Diversificado (arbusto,    pequenas   árvores,
samambaias, musgos, ervas e brotos).
Climas úmidos e quentes, com estações chuvosas longas.
Vegetação perenifólia, complexa, com grande estratificação.
Recobre 7% da superfície da terrestre.
Temperaturas médias entre 24º e 30ºC.
Precipitação anual: 2250 mm ou mais.

Algumas       características     fitofisionômicas:       folhas
mesófilas, grandes trepadeiras lenhosas, troncos
geralmente cilíndricos que podem atingir mais de 30
metros de altura por 4,5 m de diâmetro e a presença de
epífitas heliófilas e ombrófilas são freqüentes. Briófitas
são raras.
Folhas latifoliadas (latim latus = largo folia = folhas).

Grande biodiversidade vegetal e animal. Em torno de 60%
de todas as espécies do planeta se encontram neste
ecossistema.
Na Floresta amazônica, em dez mil metros quadrados
 encontramos cerca de 100 espécies de árvores além de
 epífitas e cipós.

Decomposição rápida.
Latim desertus, cujo significado é "abandonar".
É uma forma de paisagem ou região que recebe pouca
precipitação pluviométrica.
O solo do deserto é principalmente composto de areia, e
dunas podem estar presentes.
Vegetação escassa.
Pouca umidade e chuva.
Grande variação diária da temperatura.
Solo pobre a moderadamente fértil.
Predominam os cactos e alguns arbustos.
Adaptação da flora e da fauna:

 Plantas com folhas modificadas em espinhos.
 Caule clorofilado com armazenamento de água.
 Produção de urina concentrada e de               fezes
  relativamente seca.
 Escassez ou ausência de glândulas sudoríparas.
 Capacidade de utilização da água metabólica.
 Plantas xerófilas.
Campos é denominação genérica se dá às formações
fitogeográficas onde predominam plantas herbáceas.
Podem ser classificados em estepes e savanas.

Estepe são encontradas em regiões cujo clima apresenta
períodos de seca, vegetação predominantemente
formada por gramíneas.
    Incluem-se na categoria de estepes as pradarias
(América do Norte) e os pampas( América do Sul )
Região plana
Vegetação predominante são as gramíneas, árvores esparsas
e arbustos isolados ou em pequenos grupos. Escassez -
Água (semi-áridas)
Temperatura: duas estações - uma quente e seca e outra
  chuvosa.
Raízes profundas e ramificas.
Maiorias da árvores são caducifólias.
Solo pobre e compactado.
Fauna: biodiversidade de mamíferos maior.
Apresentam dependência energética de regiões distantes e
uma saída que exerce um impacto sobre elas .
 A agroecologia transcende a ecologia agrícola, tratando de
  incorporar em seu arcabouço de conhecimentos outras
  dimensões que integram a dinâmica do agroecossistema.

 O agroecossistema possui ademais da dimensão material
  ou realista, uma dimensão cultural ou construtivista.

 Por isso, a agroecologia se preocupa com a dimensão
  econômica, social e política do agroecossistema,
  defendendo a necessidade de harmonia destas com a
  dimensão ambiental.
 Em síntese, a agroecologia pretende:


   Eliminar a dependência de fontes de energia não-
      renováveis;
     Gerar tecnologias a partir de processos cognitivos que
      dialogam com a realidade histórica dos agricultores,
      gerando autonomia;
      Ser sustentável em termos energéticos e materiais;
     Estimular os processos adaptativos e co-evolutivo
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Ecossistemas terrestres e aquáticos

  • 2.
  • 3. NATURAIS ARTIFICIAIS
  • 4.  Ambiente terrestre: os tipos de ecossistemas podem ser identificados e classificados como regiões bióticas ou biomas com base na vegetação madura dominante.  Ambiente aquático: os tipos são mais facilmente identificados pelos atributos físicos.
  • 5. Marinhos Água doce
  • 6.  Oceanos (aprox. 70% da superfície do planeta).  Os fatores físicos dominam a vida nos oceanos.  O estado das comunidades biológicas é determinado:  Ondas, marés, correntes, salinidade, temperatura, pressão e intensidade da luz.  As comunidades têm influência considerável na composição dos sedimentos e gases das profundezas, em solução e na atmosfera.  A cadeia alimentar (oceanos) começa com o menor autótrofo conhecido e termina com os maiores dos animais.
  • 7.  Plataforma continental: próximo do litoral, onde as condições de nutrientes são favoráveis.  Grande variedade de vida (mais que florestas tropicais úmidas);  Bentos: epifauna (organismos que vivem na superfície, presos ou que se movem livremente) e infauna (escavam o substrato ou constroem tubos ou tocas);  Acessibilidade e riqueza de vida -> litorais são a parte mais estudada;  Os organismos precisam se adaptar: nível de energia física das ondas que quebram, a arrebentação e as marés (baixa energia – mais diversificação de espécies)
  • 8.  Plataforma continental  Apresenta regiões de ressurgência de água (pesca comerciais – salmão, bacalhau, sardinha); Onde os ventos movem consistentemente a água da superfície para longe dos declives dos precipícios costeiros, trazendo para a superfície água fria e rica em nutrientes que estavam acumulados nas profundezas. Cria o mais produtivo de todos os ecossistemas. (riqueza de organismos) Dá suporte a grandes populações de pássaros marinhos (fósforo - no solo de litorais costeiros)
  • 9.
  • 10.  Fontes Hidrotermais: Deriva continental – cordilheiras mesoceânicas (placas tectônicas espalhadas criam saídas, fontes de água sulfurosas quentes e infiltrações). Sustentam comunidades únicas geotermicamente ativas. Teia alimentar se inicia com bactérias qumiossintetizantes – animais que se alimentam por filtração – predadores (peixes, caranguejos).
  • 11.  Estuários e Litorais: Entre os oceanos e os continentes existe uma faixa de ecossistemas diversos – transição – características ecológicas próprias. Fatores variáveis perto da praia; físicos, salinidade e temperatura. Estuário: corpo semifechado de água (foz de rio ou baía costeira) onde a salinidade é intermediária entre água salgada e doce, e a ação da maré é um regulador físico importante e um subsídio de energia. Sistemas mais férteis do mundo. Alta taxa de produtividade bruta. Produtividade primária líquida muito alta. Organismos desenvolveram muitas adaptações aos ciclos de marés (caraguejo).
  • 12.  Manguezais e Recifes de Coral Ecótonos terra-mar tropicais e subtropicais.  Mangues: plantas lenhosas que toleram a salinidade do mar aberto (raízes aéreas extensas – lama anaérobica; madeira dura e comercialmente valiosa)  Recifes de coral: distribuídos de maneira ampla em águas quentes e rasas. Comunidades bióticas mais produtivas e diversificadas. Pode m desenvolve-se em águas pobres em nutrientes por causa do fluxo de água e de um grande investimento em mutualismo. Superorganismo planta-animal.
  • 13.  Recifes de coral: Exemplo de como reter, usar e reciclar recursos de forma eficiente. Não é nem resistente nem se recupera fácil das perturbações (poluição, aumento de temperatura da água). Branqueamento (alga verde simbiótica deixa o animal coral)
  • 14.  Três grupos:  Lênticos (águas paradas)  Lóticos (água corrente)  Terras úmidas (sazonal e anualmente: brejos e pântanos) Ocupam uma pequena parte da superfície da terra (marinhos e terrestres), porém com importância maior (fonte de água doce, ciclo hidrológico). A variação de temperatura é menor e as mudanças na temperatura ocorre mais lentamente na água do que no ar.
  • 15.  Ecossistemas Lênticos:  Lagos e lagoas (variação de duração – semanas, meses, sazonais, temporárias).  Diversidade de espécies é baixa. Zona litoral: vegetação enraizada ao longo da praia; Zona limnética: águas abertas dominadas pelo plâncton; Zona profunda: contendo somente heterótrofos; Zona bentônica: dominada por organismos de habitat profundo.
  • 16.  Ecossistemas Lênticos: Regiões temperadas – zonação e estratificação (fótica e eufótica ) A produção primária depende da natureza química da bacia e da natureza das importações de correntes de terra. Classificação lagos – base da produtividade: Oligotróficos: baixo nível de nutrientes Eutróficos: altos níveis de nutrientes
  • 17.  Ecossistemas Lóticos (Córregos e Rios):  A corrente é um fator controlador em córregos;  A troca terra-água é relativamente mais extensa;  A tensão do oxigênio costuma ser alta e mais uniforme em córregos, e há pouca estratificação térmica ou química ;
  • 18.  Ecossistemas Lóticos (Córregos e Rios): Conceito de Rio Contínuo: Zona de corredeira fornece um substrato firme (organismos especializados que se fixa e se agarram no substrato); Zona de poças são águas mais fundas com corrente reduzida onde a areia e a lama podem assentar (fundo macio – animais de tocas e nadadores).
  • 19.  Áreas úmidas de água doce:  Área coberta por água doce rasa por, pelo menos, parte do ciclo anual.  São saturados com água durante todo o ano ou durante parte dele.  Hidroperíodo (periodicidade das flutuações do nível da água): determina a produtividade e a composição das espécies da comunidade da área úmida.
  • 20.  Brejos de maré de água doce:  Em planícies litorais baixas, as marés se estendem para dentro em grandes rios.  Vegetação carnosa, com pouca fibra.  Produção primária em marismas culmina em animais aquáticos (peixes, moluscos).  Os animais tendem a ser anfíbios semi-aquáticos (jacarés), aves (patos, garças) e mamíferos.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Altas latitudes (especialmente hemisfério norte). Caracteriza-se por um tapete de musgo e liquens espalhados junto a ervas de floração e arbustos baixos.
  • 24. Durante o verão, ao redor de 10 a 15 cm da terra se descongela. O solo, abaixo dessa profundidade permanece gelado e se denomina permafrost. O sol permanece no céu por aproximadamente 24 horas cada dia (verão). Grandes quantidades de produtos da fotossíntese são produzidos e armazenados nesta estação. Os musgos são a base da cadeia alimentar; maioria dos animais (aves insetívoras, lebres, caribus, lobos, raposas)
  • 25.
  • 26. Latitudes altas (especialmente hemisfério norte), abaixo da tundra. Inverno muito frio, verão curto, porém mais longo que na tundra. Floresta onde mais se explora a madeira.
  • 27. Clima subártico com ventos fortes e gelados. Precipitação anual 40 a 100 mm. Temperatura oscila entre 21º a -54º. Solo pobre,em nutrientes e cobre-se de folhas. Vegetação: coníferas,abetos e pinheiros. Vegetação adaptadas. Folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa, forma cônica, folhas perenes.
  • 28. Encontrado nas regiões situadas entre os pólos e os trópicos. Características das zonas temperadas úmidas e abrange o oeste e centro da Europa, leste da Ásia. As temperaturas médias anuais são moderadas.
  • 29. As quatro estações do ano encontram-se bem definidas. Solo muito rico em nutrientes devido, sobretudo, a decomposição das folhas que vai enriquecendo o solo em nutrientes. A vegetação é variada, desde as coníferas e árvores com folhas largas caducas. Maioria das árvores caducifólias (tons vermelhos e amarelos no outono)
  • 30. Terra rica em húmus. Precipitação 75 a 100mm ano. Vegetação formam estratos. Sub-bosque. Diversificado (arbusto, pequenas árvores, samambaias, musgos, ervas e brotos).
  • 31. Climas úmidos e quentes, com estações chuvosas longas. Vegetação perenifólia, complexa, com grande estratificação. Recobre 7% da superfície da terrestre.
  • 32. Temperaturas médias entre 24º e 30ºC. Precipitação anual: 2250 mm ou mais. Algumas características fitofisionômicas: folhas mesófilas, grandes trepadeiras lenhosas, troncos geralmente cilíndricos que podem atingir mais de 30 metros de altura por 4,5 m de diâmetro e a presença de epífitas heliófilas e ombrófilas são freqüentes. Briófitas são raras. Folhas latifoliadas (latim latus = largo folia = folhas). Grande biodiversidade vegetal e animal. Em torno de 60% de todas as espécies do planeta se encontram neste ecossistema.
  • 33. Na Floresta amazônica, em dez mil metros quadrados encontramos cerca de 100 espécies de árvores além de epífitas e cipós. Decomposição rápida.
  • 34. Latim desertus, cujo significado é "abandonar". É uma forma de paisagem ou região que recebe pouca precipitação pluviométrica.
  • 35. O solo do deserto é principalmente composto de areia, e dunas podem estar presentes. Vegetação escassa. Pouca umidade e chuva. Grande variação diária da temperatura. Solo pobre a moderadamente fértil. Predominam os cactos e alguns arbustos.
  • 36. Adaptação da flora e da fauna:  Plantas com folhas modificadas em espinhos.  Caule clorofilado com armazenamento de água.  Produção de urina concentrada e de fezes relativamente seca.  Escassez ou ausência de glândulas sudoríparas.  Capacidade de utilização da água metabólica.  Plantas xerófilas.
  • 37.
  • 38. Campos é denominação genérica se dá às formações fitogeográficas onde predominam plantas herbáceas.
  • 39. Podem ser classificados em estepes e savanas. Estepe são encontradas em regiões cujo clima apresenta períodos de seca, vegetação predominantemente formada por gramíneas. Incluem-se na categoria de estepes as pradarias (América do Norte) e os pampas( América do Sul )
  • 40. Região plana Vegetação predominante são as gramíneas, árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. Escassez - Água (semi-áridas)
  • 41. Temperatura: duas estações - uma quente e seca e outra chuvosa. Raízes profundas e ramificas. Maiorias da árvores são caducifólias. Solo pobre e compactado. Fauna: biodiversidade de mamíferos maior.
  • 42.
  • 43.
  • 44. Apresentam dependência energética de regiões distantes e uma saída que exerce um impacto sobre elas .
  • 45.  A agroecologia transcende a ecologia agrícola, tratando de incorporar em seu arcabouço de conhecimentos outras dimensões que integram a dinâmica do agroecossistema.  O agroecossistema possui ademais da dimensão material ou realista, uma dimensão cultural ou construtivista.  Por isso, a agroecologia se preocupa com a dimensão econômica, social e política do agroecossistema, defendendo a necessidade de harmonia destas com a dimensão ambiental.
  • 46.  Em síntese, a agroecologia pretende:  Eliminar a dependência de fontes de energia não- renováveis;  Gerar tecnologias a partir de processos cognitivos que dialogam com a realidade histórica dos agricultores, gerando autonomia;  Ser sustentável em termos energéticos e materiais;  Estimular os processos adaptativos e co-evolutivo desenvolvidos pela agricultura tradicional;  Diversificar práticas, produtos e processos, sendo um estímulo para as individualidades (identidade, localidade, cultura) dos povos.