4. Competição -> Liga NOS – 31ª Jornada
Equipa a observar -> Rio Ave FC
Jogo -> Rio Ave 0 x 1 SL Benfica
Ao intervalo -> 0 x 0
Data -> 24-Abril-2016 20h:30m
Local -> Estádio dos Arcos, Vila do Conde
Marcadores -> Raúl Jiménez [SL Benfica] (73’)
4-2-3-1 bem definido com Ukra + Kayembe nos corredores e a colocação
de Kuca a funcionar como um «10».
6. TRANSIÇÕES
Transição Ofensiva: Equipa com forte tendência para acelerar e procurar espaço exterior. Também forte longo para
Guedes ou para o espaço interior. Forte aposta em saídas rápidas por fora (ligação + forte), seja para os EXT’s ou
para o movimento em diagonal exterior por parte do AC (verifica-se menos com Hélder Postiga). Quando
recuperam em zonas altas apostam + frenquentemente em variações por dentro com vista a procurar profundidade
(também o fazem de forma directa com um passe médio, menos usual) – Profundidade = Grande objectivo.
7. TRANSIÇÕES
Transição Defensiva: Quando perdem e estão algo descompensados atrás procuram recuar o bloco para estabilizar
e só depois pressionar, sendo Wakaso fulcral no encurtamento – Imagem 1 – e acompanhamento. Preocupação em
fechar o espaço interior gerando espaço fora – propositado. Quando tem Defesa + Wakaso, e por isso estão
equilibrados atrás podem pressionar procurando que seja rápido + desarme também no 1/3 ofensivo – Imagem
2. Sem problemas em cometer faltas, neste tipo de reacção pode estar subido um dos DL’s.
9. Org. Ofensiva
Equipa organizada em 4-3-3 com o miolo tripartido. Apostam num jogo + vertical, por vezes direto para o espaço ou para o AC
(com Guedes menos capacidade para jogar entre os DC’s, com Postiga menos capacidade de procurar espaços exteriores e
buscar profundidade). Privilegiam o jogo exterior na 2ª e 3ª fase num jogo curto, sendo que por dentro vivem + de situações de
passes médios/longos ou condução dos MED’s – muito pouco eficaz, sobretudo se por Wakaso. Equipa procura acelerar sempre o
jogo, tendo 4 jogadores que aceleram + apoio de 2 ou 3 jogadores (Tarantini + LAT’s). Guedes provoca, com a sua liberdade de
movimentos, facilidade nas trocas posicionais, sobretudo com Héldon. Pedro Moreira é, do miolo, quem tem + liberdade.
Na 1ª fase variam a saída entre 2+1 ou 2+2 privilegiando a 1ª, fazendo subir Tarantini, isolando Wakaso como 1º apoio frontal. A
saída a 4 conta com o apoio de Wakaso + Tarantini, tanto frontais + paralelos como lateralizados. Os DC’s e Wakaso pouco
fluentes e sob-pressão procuram recuar procurando o GR (Cássio) OU também esticando na frente – opção também tomada pelo
GR. Na 2ª fase, por dentro, Tarantini é mais culto em relação a Wakaso, + simplista. Quando pressionado – Wakaso – recorre-se
da 1ª linha ou do GR, enquanto que Tarantini, + esclarecido, apresenta + soluções, sobretudo na procura dos corredores laterais.
Podem procurar acelerar em condução mas são pouco eficazes. Momento pouco utilizado e marcado pela total largura («Campo
Grande») concedida pelos LAT’s mas também pelos EXT’s. Por fora, não são apenas os LAT’s que tem intervenção mas também os
MED’s que tem facilidade em surgir nos corredores. Aqui, os LAT’s são + fortes impondo condução exterior ou um passe médio
exterior para o movimento do EXT ou do AC no espaço – normalmente bola aérea. Outra opção reside no passe interior para
variação, mas pouco usual. Menos usual ainda colocação da bola entre linhas! Na 3ª fase a equipa mantém o padrão de procura
de jogo exterior e de velocidade. Por dentro a equipa explora, primeiramente, as rupturas nos corredores laterais dos EXT’s ou do
AC e de situações de meias-distâncias (+ utilizada dentro de um capítulo pouco utilizado). Por fora, a equipa não ataca
exclusivamente por «zonas definidas», isto é, não obedece a um padrão, variando entre 2+1, 3 em linha ou 1+2, contudo dentro
da 1ª forma variam situação de ataque rodando com alguma frequência os elementos que ocupam o 1º e o coração da área.
Destacar ações de finalização de meia-distância de Wakaso – potente -, Edimar – potente -, Kuca e Tarantini + colocados do que
em potência. Através de cruzamentos é necessário ter atenção a bolas ao 2º poste e no coração da área. Surgem na cara do GR
com alguma facilidade e são fortes no 1x1 com o mesmo (Postiga + audaz/criativo, Kuca finaliza, tal como Héldon, muito bem ao
19. Org. Defensiva
Equipa organizada em 4-1-3-2/4-4-2 que conta com forte apoio da 1ª linha à restante estrutura defensiva. Aplicam um bloco
médio/médio-baixo com a linha defensiva que procura jogar como tal. Revelam défice de comunicação e alguma capacidade
defensiva por parte dos EXT’s, especialmente Kuca em relação a Heldon. Apresenta uma «linha defensiva» com forte leitura do
jogo mas pouca velocidade para ir «caçar» a profundidade. Muito pressionantes e intensos na pressão sobre a bola, revelando
assertividade sobretudo da 2ª para a 3ª fase por dentro – Marcelo muito forte na antecipação. Quanto + recuados estão, +
próximos do colega e da bola se colocam. Procuram, várias vezes, o desarme de 1ª em zonas frontais, importante nas diagonais!
Importante referir a existência de «macro-zonas» a explorar Assinaladas na 1ª imagem: a zona 1 deve/pode ser utilizada na 1ª
fase para sair curto - sem recuo de nenhum dos avançados -, e a zona 2 para a 2ª/3ª fase por fora, suportando assim algumas
situações de 1x1 e de 2x1 com o LAT contrario. Na 1ª fase importante reter o posicionamento recuado de Wakaso em relação à
2ª linha, devemos mantê-lo apostando na saída por um dos MED’s portanto NUNCA devemos recuar algum dos avançados
porque ele vai subir e fechar esse espaço. Fecham por dentro, pelo que é convidativo uma saída exterior desde que seja rápido a
dar continuidade na fase seguinte. Na 2ª fase são bem + coesos, tanto por dentro como por fora, encurtando + a zona da bola e
abrindo espaço para variação de centro de jogo não são muito fluídos a bascular. Por dentro, grande apoio da 1ª linha na
pressão ao portador com as linhas a encurtarem o espaço interior por dentro do bloco e convidando a lateralização do jogo.
Atacar a profundidade pode ser uma arma pela má formação da «linha defensiva». Por fora, a equipa cria grande densidade na
zona da bola com os 2 jogadores a fecharem ação do portador + cobertura do outro MC Linhas curtas e pouco espaçadas com
espaço para criar ruptura na profundidade. Procuram criar um triângulo com 2 elementos na contenção + 1 a realizar uma acção
de cobertura. Na 3ª fase/fase de criação do adversário, por dentro, a equipa foca na bola, fechando em demasia o espaço
interior e procurando subir linhas quando há espaço para finalizar. Realce para a má formação da linha defensiva que permite
espaço para «furar». Por fora, procurar zonas definidas simplifica se atacarmos em antecipação, existindo maior ou menos
espaço em função do número de elementos nas imediações da área. Forçam o duelo no corredor e fechar em 3+2 por dentro –
atenção que Kuca algumas vezes também encurta espaço quando ADV cria do lado oposto. Linha defensiva mal formada. Cássio
é ágil e de bom posicionamento, garantindo segurança entre os postes. Algumas dificuldades nas bolas aérea, + forte a média
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28. Ter especial atenção para os
lançamentos laterais longos de Ukra –
tiram proveito (agressivos!).
29. CANTOS OFENSIVOS
Bressan muito forte na marcação (muito preciso), sendo que também Edimar, Ukra, Pedro Moreira e Kuca
podem cobrar.
Auxiliados pelos movimentos agressivos dos DC’s. Fortes nos movimentos estão alerta nas 2ª bolas e sem
problemas em finalizar de meia-distância.
Especial atenção a Marcelo – muito forte.
30. LIVRES FRONTAIS OFENSIVOS
Bressan muito forte neste tipo de lances – grande precisão e com a força certa, sobretudo pela meia-
esquerda/meio.
Edimar procura um remate + potente e menos colocado, de maiores distâncias e procurando + o lado
direito/centro-direito em relação à baliza.
Heldon também bate, 3º marcador. Colocado mas pouco preciso.
31. LIVRES LATERAIS OFENSIVOS
Equipa que procura movimentos à profundidade de forma a criar perigo, destaque para Tarantini no
coração da área, André VB ao 1º poste e Marcelo ao 2º poste.
Nunca esquecer a possibilidade de livre direto por parte de Edimar Principal cobrador.
Possíveis entradas de jogadores (Pedro Moreira!) ao 1º poste vindo de trás não é de «esquecer» (vs Vitória
SC)
32. PENALTY OFENSIVO
Heldon bate colocado mas não com força, não denuncia muito o remate e não tem corrida fluída.
Tarantini parte rápido e denuncia o remate rodando a perna quase 45/60º (direita). Muito balanço, corrida
rápida e remate nem forte, nem colocado.
Ukra corrida em aceleração, não dando grandes sinais de remate/zona procura uma finalização colocada e
com alguma potência.
33. CANTOS DEFENSIVOS
Marcação mista nas áreas com cobertura do 1º poste, colocando efetivamente 1 elemento zonal no poste
+ 2 na zona mas não exatamente lá.
Marcação individual deficiente permite «fuga» em velocidade. Aproxima 2 jogadores e liberta um para o
1º poste e outro para o 2º poste.
34. LIVRES FRONTAIS DEFENSIVOS
Barreira composta por 6 elementos com variação de altura, colocam 3 elementos zonais na área + Pedro
Moreira no exterior.
Cássio + colocado ao 2º poste mas há possibilidade de lá colocar a bola. Espaços entre unidades da
barreira e comportamento pouco comprometido para saltar.
35. LIVRES LATERAIS DEFENSIVOS
Marcação zonal em linha com 1 ou 2 elementos na barreira.
Algumas dificuldades em baixar com a linha e algum espaço ao 1º e último jogador da «linha» defensiva.
Podemos também explorar a falta de uma 2ª linha procurando movimentos contrários:
36. PENALTY DEFENSIVO
Pequeno saltitar entre os postes (2 impulsos no máximo) e um 3º para a frente, parecendo já em queda –
procura estar atento as joelhos fletidos.
Procura antecipar, rápido a sair. Encurta o espaço antes do remate, diminuindo o ângulo de remate.
Remate deve ser puxados aos cantos e potentes. Dificilmente fica parado no centro possibilidade.
Na carreira: 44 penalties, 40 sofridos, 4 «parados».