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AVALIAÇÃO DA SAÚDE E
ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS;
E
AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉ-TESTE.

PROF. Henri Benvindo da Silva
Especialista em Atividade Física e Saúde – UFJF
Marabá-2013
Conteúdo:
1.

TRIAGEM DA SAÚDE PRÉ-PARTICIPAÇÃO

2.

ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCO CARDÍACOS PELO
ACMS

3.

HISTÓRIA MÉDICA, EXAME FÍSICO E EXAMES
LABORTORIAIS

4.

TESTES DE ESFORÇO (TE)
1 – Triagem da Saúde Pré Participação


Importância na mensuração dos fatores de risco cvs e d.
crônicas;



Segurança durante o exercício;



Prescrição apropriada e efetiva.
1 – Triagem da Saúde Pré Participação
Finalidades:






Identificação e exclusão de indivíduos com contraindicação médica para o exercício;
Identificação dos indivíduos com um maior risco de doença
em virtude da idade;
Identificação das pessoas com doença clinicamente
significativas, participar de um programa de exercícios
supervisionados por médico;
Identificação de indivíduos com outras necessidades
especiais.
1 – Triagem da Saúde Pré Participação



Os
procedimentos
variam
de
questionários
administrados a testes diagnósticos sofisticados;

auto-



Os Profissionais devem estabelecer procedimentos de
triagem pré-participação apropriados para seus clientes.
1 – Triagem da Saúde Pré Participação


O Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q).

Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 16
2 – Estratificação dos Fatores de Risco do
ACMS para Coronariopatia












HÍSTORICO FAMILIAR:
- IAM, revascularização coronariana ou morte súbita – 55 anos (pai, mãe ou
irmãos);
FUMO : Fumante ou deixou de fumar – 6 meses
HIPERTENSÃO:
- Sistólica ≥ 140mm Hg ou
- Diastólica ≥ 90mm Hg;
HIPERCOLESTEROLEMIA:
- Colesterol Total > 200 mg Hg
- HDL- colesterol < 35 mg Hg
- LDL-colesterol > 130 mg Hg
GLICEMIA EM JEJUM ALTERADA: ≥ 110 mg/dl;
OBESIDADE: IMC ≥ 30 Kg/m²
OBESIDADE CENTRAL: circunferência abdominal > 100 cm
INATIVIDADE FÍSICA: não satisfaz as recomendações mínimas de 30 min diários

Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 17
2 – Estratificação dos Fatores de Risco do
ACMS para Coronariopatia
Principais Sinais ou Sintomas Sugestivos de Doença
Cardiovascular e Pulmonar

• Dor, desconforto no tórax, pescoço, maxila, braços ou outras áreas
que possam ser devidos a uma isquemia
• Falta de ar em repouso ou com esforço ligeiro
• Edema nos tornozelos
• Vertigem ou Síncope
• Palpitações ou taquicardia

• Sopro cardíaco
• Fadiga excessiva ou falta de ar com as atividades habituais.

Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 17
2 – Estratificação dos Fatores de Risco do
ACMS para Coronariopatia
Estratificação Inicial dos Riscos do ACMS
Baixo risco
• Homens com menos de 45 anos e mulheres com menos de 55 anos
de idade, assintomáticos e com no máximo um fator de risco cardíaco.
Estratificação Inicial dos Riscos do ACMS
Moderado risco
• Indivíduos mais velhos e com mais de dois fatores de risco cardíaco.
Estratificação Inicial dos Riscos do ACMS
Alto risco
• Indivíduos com um ou mais sintomas / sinais sugestivos de d. cvs e
pulmonar ou com d. cvs, pulmonar ou metabólica conhecida.
Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 17
AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE DOENÇA
COM BASE NO IMC E NA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 43
3 – História Médica, Exames Físicos e
Laboratoriais
3 – História Médica, Exames Físicos e
Laboratoriais


Procedimentos:
 Exame Laboratorial;
 Anamnese; e
 Antropometria.
3 – História Médica, Exames Físicos e
Laboratoriais


Anamnese (VER MODELO DA FICHA DE PERSONAL)



Antropometria
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) PARA INDIVÍDUOS
COM IDADE ≥ 60 ANOS (WHO 2001)

IMC (kg/m2)

Classificação
20 a 25%
de
gordura

12 a 17%
de
gordura

Obesidade
30% ou
mais

Obesidade
: 20% ou
mais
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA)
 Medida complementar ao diagnóstico nutricional;
 Indica acumulo de gordura abdominal, que é fator de risco para
doença coronariana, diabetes tipo 2 e mortalidade;
 Com o resultado, é possível ver sua classificação para homens e
mulheres.
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA)
3 – História Médica, Exames Físicos e
Laboratoriais
Testes Laboratoriais Recomendados pelo Nível de Risco e
Avaliação Clínica

Indivíduos aparentemente sadios ou com maior risco, porém sem
doença conhecida
• Colesterol e colesterol HDL séricos totais;
• Glicose sanguínea em jejum, especialmente em maiores de 45 anos
e nos indivíduos mais jovens que sejam obesos (IMC>29 k/m2);
• Triglicérides em jejum, se o indivíduo possui o CT elevado

Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 27
3 – História Médica, Exames Físicos e
Laboratoriais
Testes Laboratoriais Recomendados pelo Nível de Risco e
Avaliação Clínica

Pacientes com doença cardiovascular
• Os testes acima mais os exames laboratoriais cardiovasculares
(ECG 12 derivações);
• Estudos ecocardiográficos;
• Monitoramento Holter;
• Radiografia de tórax;
• Hemograma completo

Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 27
4 - RECOMENDAÇÕES PARA O TESTE DE ESFORÇO
SEGUNDO O ACMS
Recomendações do ACMS para (A) Exame Médico Atual e Teste de
Esforço Antes da Participação; e (B) Supervisão Médica dos TE:
Exercício/Teste

Baixo risco

Risco moderado

Alto risco

Moderado

Desnecessário

Desnecessário

Recomendado

Vigoroso

Desnecessário

Recomendado

Recomendado

Submáximo

Desnecessário

Desnecessário

Recomendado

Máximo

Desnecessário

Recomendado

Recomendado

A.

B.

Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 18
4 - RECOMENDAÇÕES PARA O TESTE DE ESFORÇO
SEGUNDO O ACMS


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Objetivo: Prevenção primária e secundária da DAC
obstrutiva.
Indicações para Grupos especiais (baixo custo e fácil
execução);
DAC (homens ou mulheres com dor torácica típica, IAM, pré
cirurgia de revascularização miocárdica, angina instável,....
Indicação para indivíduos assintomáticos:
Indivíduos com histórico familiar de DAC;
Homens> 40 a e Mulheres > 50 a;
PAR-Q (com mais de uma resposta positiva);
Indicação para: HA, valvopatias, insuficiência cardíaca,
taquiarritmias.

Fonte: II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Teste Ergométrico, 2002
TEMPO UM IMPLACÁVEL “ INIMIGO ”
REFERÊNCIAS
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I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA. Arquivo Brasileiro de Cardiologia,
v. 84, (Supl. 1), p 1-28, 2005.
V DIRETRIZ BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Revista da Sociedade Arquivo Brasileira de Hipertensão, v. 9, nº
4, p 121-57, 2006.
IV DIRETRIZ BRASILEIRA SOBRE DISLIPEDEMIAS E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE. Arquivo Brasileiro de Cardiologia,
v. 88, (Supl. 1), p 1-18, 2007
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Influência da atividade física programada na pressão arterial de idosos
hipertensos sob tratamento não-farmacológico. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2008, vol.54, n.4, pp. 328-333. ISSN
0104-4230.
COELHO FILHO, João Macedo e RAMOS, Luiz Roberto. Epidemiologia do envelhecimento no Nordeste do Brasil:
resultados de inquérito domiciliar. Rev. Saúde Pública [online]. 1999, vol.33, n.5, pp. 445-453. ISSN 0034-8910.
DIRETRIZES DO ACSM PARA OS TESTES DE ESFORÇO E SUA PRESCRIÇÃO. American College of Sports Medicine. Sexta
edição, 2003
FRAMINGHAM HEART STUDY. Coronary Heart Disease 10-year risk.. Disponível em: URL:
http://www.framinghamheartstudy.org/risk/coronary.html (11 Fev 10).
INTERNATIONAL PHYSICAL ACTIVITY QUESTIONAIRE-8. Disponível em: URL:
http://www.celafiscs.institucional.w5/65/questionarios.htm (11 Jun 09).
KAMIMURA et al. Avaliação Nutricional. In: Cuppari L, editor. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto – Guias de
Medicina Ambulatorial e Hospitalar. São Paulo. Manole; 2005. p. 89 – 127.
MAIA, Flávia de O M; DUARTE, Yeda A O; LEBRAO, Maria Lúcia e SANTOS, Jair L F. Fatores de risco para mortalidade em
idosos. Rev. Saúde Pública [online]. 2006, vol.40, n.6, pp. 1049-1056. Epub 27-Out-2006. ISSN 0034-8910.
MATSUDO, SANDRA MARCELA MAHECHA. Envelhecimento e Atividade física. Londrina, 2001, 195 p.
Organização Mundial da Saúde: doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável,
atividade física e saúde, 2003.
PERFIL DOS IDOSOS NO BRASIL.. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2000. 64p
PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO DO BRASIL.. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2004. 82p
REBELATTO, José Rubens et al. Antioxidantes, atividade física e estresse oxidativo em mulheres idosas. Rev Bras Med
Esporte [online]. 2008, vol.14, n.1, pp. 8-11. ISSN 1517-8692.
SANTOS, Débora Martins dos e SICHIERI, Rosely. Índice de massa corporal e indicadores antropométricos de
adiposidade em idosos. Rev. Saúde Pública [online]. 2005, vol.39, n.2, pp. 163-168. ISSN 0034-8910.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, Projeto Diretrizes Sobrepeso e Obesidade:
Diagnóstico, p 2-7, 2004.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

profhenri@hotmail.com
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  • 1. AVALIAÇÃO DA SAÚDE E ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS; E AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉ-TESTE. PROF. Henri Benvindo da Silva Especialista em Atividade Física e Saúde – UFJF Marabá-2013
  • 2. Conteúdo: 1. TRIAGEM DA SAÚDE PRÉ-PARTICIPAÇÃO 2. ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCO CARDÍACOS PELO ACMS 3. HISTÓRIA MÉDICA, EXAME FÍSICO E EXAMES LABORTORIAIS 4. TESTES DE ESFORÇO (TE)
  • 3. 1 – Triagem da Saúde Pré Participação  Importância na mensuração dos fatores de risco cvs e d. crônicas;  Segurança durante o exercício;  Prescrição apropriada e efetiva.
  • 4. 1 – Triagem da Saúde Pré Participação Finalidades:     Identificação e exclusão de indivíduos com contraindicação médica para o exercício; Identificação dos indivíduos com um maior risco de doença em virtude da idade; Identificação das pessoas com doença clinicamente significativas, participar de um programa de exercícios supervisionados por médico; Identificação de indivíduos com outras necessidades especiais.
  • 5. 1 – Triagem da Saúde Pré Participação  Os procedimentos variam de questionários administrados a testes diagnósticos sofisticados; auto-  Os Profissionais devem estabelecer procedimentos de triagem pré-participação apropriados para seus clientes.
  • 6. 1 – Triagem da Saúde Pré Participação  O Questionário de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q). Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 16
  • 7. 2 – Estratificação dos Fatores de Risco do ACMS para Coronariopatia         HÍSTORICO FAMILIAR: - IAM, revascularização coronariana ou morte súbita – 55 anos (pai, mãe ou irmãos); FUMO : Fumante ou deixou de fumar – 6 meses HIPERTENSÃO: - Sistólica ≥ 140mm Hg ou - Diastólica ≥ 90mm Hg; HIPERCOLESTEROLEMIA: - Colesterol Total > 200 mg Hg - HDL- colesterol < 35 mg Hg - LDL-colesterol > 130 mg Hg GLICEMIA EM JEJUM ALTERADA: ≥ 110 mg/dl; OBESIDADE: IMC ≥ 30 Kg/m² OBESIDADE CENTRAL: circunferência abdominal > 100 cm INATIVIDADE FÍSICA: não satisfaz as recomendações mínimas de 30 min diários Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 17
  • 8. 2 – Estratificação dos Fatores de Risco do ACMS para Coronariopatia Principais Sinais ou Sintomas Sugestivos de Doença Cardiovascular e Pulmonar • Dor, desconforto no tórax, pescoço, maxila, braços ou outras áreas que possam ser devidos a uma isquemia • Falta de ar em repouso ou com esforço ligeiro • Edema nos tornozelos • Vertigem ou Síncope • Palpitações ou taquicardia • Sopro cardíaco • Fadiga excessiva ou falta de ar com as atividades habituais. Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 17
  • 9. 2 – Estratificação dos Fatores de Risco do ACMS para Coronariopatia Estratificação Inicial dos Riscos do ACMS Baixo risco • Homens com menos de 45 anos e mulheres com menos de 55 anos de idade, assintomáticos e com no máximo um fator de risco cardíaco. Estratificação Inicial dos Riscos do ACMS Moderado risco • Indivíduos mais velhos e com mais de dois fatores de risco cardíaco. Estratificação Inicial dos Riscos do ACMS Alto risco • Indivíduos com um ou mais sintomas / sinais sugestivos de d. cvs e pulmonar ou com d. cvs, pulmonar ou metabólica conhecida. Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 17
  • 10. AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE DOENÇA COM BASE NO IMC E NA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 43
  • 11. 3 – História Médica, Exames Físicos e Laboratoriais
  • 12. 3 – História Médica, Exames Físicos e Laboratoriais  Procedimentos:  Exame Laboratorial;  Anamnese; e  Antropometria.
  • 13. 3 – História Médica, Exames Físicos e Laboratoriais  Anamnese (VER MODELO DA FICHA DE PERSONAL)  Antropometria
  • 14.
  • 15. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) PARA INDIVÍDUOS COM IDADE ≥ 60 ANOS (WHO 2001) IMC (kg/m2) Classificação
  • 16. 20 a 25% de gordura 12 a 17% de gordura Obesidade 30% ou mais Obesidade : 20% ou mais
  • 17. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA)  Medida complementar ao diagnóstico nutricional;  Indica acumulo de gordura abdominal, que é fator de risco para doença coronariana, diabetes tipo 2 e mortalidade;  Com o resultado, é possível ver sua classificação para homens e mulheres.
  • 19. 3 – História Médica, Exames Físicos e Laboratoriais Testes Laboratoriais Recomendados pelo Nível de Risco e Avaliação Clínica Indivíduos aparentemente sadios ou com maior risco, porém sem doença conhecida • Colesterol e colesterol HDL séricos totais; • Glicose sanguínea em jejum, especialmente em maiores de 45 anos e nos indivíduos mais jovens que sejam obesos (IMC>29 k/m2); • Triglicérides em jejum, se o indivíduo possui o CT elevado Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 27
  • 20. 3 – História Médica, Exames Físicos e Laboratoriais Testes Laboratoriais Recomendados pelo Nível de Risco e Avaliação Clínica Pacientes com doença cardiovascular • Os testes acima mais os exames laboratoriais cardiovasculares (ECG 12 derivações); • Estudos ecocardiográficos; • Monitoramento Holter; • Radiografia de tórax; • Hemograma completo Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 27
  • 21. 4 - RECOMENDAÇÕES PARA O TESTE DE ESFORÇO SEGUNDO O ACMS Recomendações do ACMS para (A) Exame Médico Atual e Teste de Esforço Antes da Participação; e (B) Supervisão Médica dos TE: Exercício/Teste Baixo risco Risco moderado Alto risco Moderado Desnecessário Desnecessário Recomendado Vigoroso Desnecessário Recomendado Recomendado Submáximo Desnecessário Desnecessário Recomendado Máximo Desnecessário Recomendado Recomendado A. B. Fonte: Colégio Americano de Medicina Esportivo, Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição, 2003, Pg . 18
  • 22. 4 - RECOMENDAÇÕES PARA O TESTE DE ESFORÇO SEGUNDO O ACMS         Objetivo: Prevenção primária e secundária da DAC obstrutiva. Indicações para Grupos especiais (baixo custo e fácil execução); DAC (homens ou mulheres com dor torácica típica, IAM, pré cirurgia de revascularização miocárdica, angina instável,.... Indicação para indivíduos assintomáticos: Indivíduos com histórico familiar de DAC; Homens> 40 a e Mulheres > 50 a; PAR-Q (com mais de uma resposta positiva); Indicação para: HA, valvopatias, insuficiência cardíaca, taquiarritmias. Fonte: II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Teste Ergométrico, 2002
  • 23. TEMPO UM IMPLACÁVEL “ INIMIGO ”
  • 24. REFERÊNCIAS                  I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v. 84, (Supl. 1), p 1-28, 2005. V DIRETRIZ BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Revista da Sociedade Arquivo Brasileira de Hipertensão, v. 9, nº 4, p 121-57, 2006. IV DIRETRIZ BRASILEIRA SOBRE DISLIPEDEMIAS E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v. 88, (Supl. 1), p 1-18, 2007 BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Influência da atividade física programada na pressão arterial de idosos hipertensos sob tratamento não-farmacológico. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2008, vol.54, n.4, pp. 328-333. ISSN 0104-4230. COELHO FILHO, João Macedo e RAMOS, Luiz Roberto. Epidemiologia do envelhecimento no Nordeste do Brasil: resultados de inquérito domiciliar. Rev. Saúde Pública [online]. 1999, vol.33, n.5, pp. 445-453. ISSN 0034-8910. DIRETRIZES DO ACSM PARA OS TESTES DE ESFORÇO E SUA PRESCRIÇÃO. American College of Sports Medicine. Sexta edição, 2003 FRAMINGHAM HEART STUDY. Coronary Heart Disease 10-year risk.. Disponível em: URL: http://www.framinghamheartstudy.org/risk/coronary.html (11 Fev 10). INTERNATIONAL PHYSICAL ACTIVITY QUESTIONAIRE-8. Disponível em: URL: http://www.celafiscs.institucional.w5/65/questionarios.htm (11 Jun 09). KAMIMURA et al. Avaliação Nutricional. In: Cuppari L, editor. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto – Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. São Paulo. Manole; 2005. p. 89 – 127. MAIA, Flávia de O M; DUARTE, Yeda A O; LEBRAO, Maria Lúcia e SANTOS, Jair L F. Fatores de risco para mortalidade em idosos. Rev. Saúde Pública [online]. 2006, vol.40, n.6, pp. 1049-1056. Epub 27-Out-2006. ISSN 0034-8910. MATSUDO, SANDRA MARCELA MAHECHA. Envelhecimento e Atividade física. Londrina, 2001, 195 p. Organização Mundial da Saúde: doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde, 2003. PERFIL DOS IDOSOS NO BRASIL.. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2000. 64p PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO DO BRASIL.. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2004. 82p REBELATTO, José Rubens et al. Antioxidantes, atividade física e estresse oxidativo em mulheres idosas. Rev Bras Med Esporte [online]. 2008, vol.14, n.1, pp. 8-11. ISSN 1517-8692. SANTOS, Débora Martins dos e SICHIERI, Rosely. Índice de massa corporal e indicadores antropométricos de adiposidade em idosos. Rev. Saúde Pública [online]. 2005, vol.39, n.2, pp. 163-168. ISSN 0034-8910. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, Projeto Diretrizes Sobrepeso e Obesidade: Diagnóstico, p 2-7, 2004.
  • 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS profhenri@hotmail.com Sugestão para o próximo encontro: Exercício Físico x Obesidade.