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Metodologia
Catequética
Dimensões: Relacionamento,
comunicação, metodologia.
Dentro do processo catequético há uma série de
fatores que ajudam que a mensagem evangélica
alcance o seu real objetivo. Mas nenhum é tão eficaz
quanto ao processo metodológico que a catequese
usufrui.
Toda ação catequética necessita de um suporte
técnico parque o esforço realizado pelo catequista e
seu grupo não seja em vão.
Vamos pensar nossa metodologia?
1. São bem planejadas as atividades
catequéticas de sua comunidade?
2. Que dificuldades encontramos na elaboração
do planejamento catequético?
3. Como motivar os catequistas e como avaliar
as atividades catequéticas?
“Nenhuma metodologia dispensa a pessoa do
catequista no processo da catequese. A alma de todo
método está no carisma do catequista, na sua sólida
espiritualidade, em seu transparente testemunho de
vida, no seu amor aos catequizandos, na sua
competência quanto ao conteúdo, ao método e à
linguagem. O catequista é um mediador que facilita a
comunicação entre os catequizandos e o mistério de
Deus, das pessoas entre si e com a comunidade”
(CNBB, Diretório Nacional de Catequese, n. 172).
Existem caminhos que precisam ser trilhados. Cabe a
cada catequista, de acordo com sua realidade,
descobrir qual o melhor método a ser seguido para
que a catequese alcance seu objetivo.
Portanto, método é procedimento (acolher, ver,
iluminar, agir, celebrar, avaliar), é interação (Fé, Vida
e Comunidade), é aprendizagem (aprender fazendo,
aprender ensinando) é comunicação através da
linguagem verbal e não verbal (gestos e símbolos), é
ação criativa e dinâmica. É caminho de construção,
instrução e desconstrução.
Roteiro de planejamento de um encontro
de catequese
Tema: É parte do planejamento catequético; exige estudo
pessoal do catequista.
Objetivos: É o ponto de chegada: o que quero com este
encontro? Precisa estar relacionado diretamente ao
conteúdo. Perguntas a seres respondidas no objetivo: o
quê? Para quem? Como? Para quê? Quando?
Material didático: Contribui no desenvolvimento do
conteúdo e no entendimento da reflexão; o material
didático precisa estar em sintonia com o conteúdo a ser
transmitido.
Metodologia
ACOLHIDA
Preparação do local, com a organização do ambiente para
receber os catequizandos de forma fraterna e envolvente;
Acolhida: recepção dos catequizandos que chegam para o
encontro;
Oração inicial: pode-se invocar o Espírito Santo, fazer uma
oração espontânea (faça uma pequena recordação da vida, para
colocar na oração intenções, nomes de pessoas ou fatos
ocorridos na semana e que merecem nossa atenção), rezar uma
ou duas dezenas do terço, rezar um salmo ou outra passagem
bíblica, uma oração que tenha a ver com o encontro do dia.
VER
Consiste na interação com a realidade pessoal, familiar
e da comunidade do grupo de catequizandos. Para
tanto, constitui-se de um momento que possibilita a
interação fé e vida. Trata-se de uma tomada de
consciência da realidade, podendo partir de um tema
específico, um problema ou um acontecimento que
mobilize o grupo (pode-se utilizar de entrevistas,
relatos, fotos, pesquisas). Para isso, é necessário
desenvolver a capacidade de observação e registro
daquilo que se vê.
AGIR
1) O que fazer? Onde? Quando? Como? Com
quem? Com que recursos? Ação
transformadora da realidade constatada.
Compromisso. Engajamento. Resposto às
interpelações. É ação interior e exterior. É
importante ter em mente que há resultados a
curto, médio e longo prazo.
2) Gesto Concreto ou Tarefa: é um
aprofundamento do tema, com atividades de
fixação e memorização
CELEBRAR
É momento privilegiado para a experiência da
graça divina. É o feliz encontro com Deus na
oração e no louvor, que anima e impulsiona o
processo catequético. Resposta de fé à
mensagem recebida; conversa com Deus;
oportunidade para fortalecer a participação na
liturgia. Trata-se de festejar, de comemorar os
acontecimentos da vida. Celebram-se, na escuta
da Palavra de Deus, Salmos, cânticos e
orações.
ILUMINAR
É o momento de escutar a Palavra de Deus. Implica
a reflexão e o estudo que iluminam a realidade,
questionando-a pessoal e comunitariamente. Trata-
se de confrontar as conclusões, elaboradas no Ver,
com a Palavra de Deus, através dos diversos livros
sagrados, dos Documentos da Igreja, dos Santos e
outros materiais. Num segundo momento, passa-se
à recordação: apresentar o tema do encontro e dar
uma introdução sobre o mesmo.
AVALIAR
Pode ser organizada por meio de observação e
atividades que proporcionem o encaminhamento de
questões que permitam identificar: o desempenho
individual e do grupo de catequese; a qualidade do
planejamento analisando os erros e acertos (um
fracasso assumido e avaliado já é um passo à
frente; o erro deve ser entendido como possibilidade
dentro da caminhada de um grupo).
“A catequese tem como tarefa proporcionar a
todos o entendimento claro e profundo de tudo
o que Deus nos quis transmitir: investigar com
seriedade e entender o que os escritores
sagrados escreveram para manifestar o que
Deus nos quer falar. É importante conhecer as
circunstâncias, o tempo, a cultura, os modos de
se expressar para comunicar”
(CNBB, Diretório Nacional de Catequese, 26)
Saiba valorizar a diversidade e os dons de cada um. Você não é
poeta? Algum catequizando talvez o seja. Você não canta?
Algum talvez cante.
O catequista deve adaptar sua linguagem às necessidades dos
ouvintes de modo que eles, ao ouvirem o ensinamento,
compreendam e tornem-se testemunhas do conteúdo aprendido.
O catequista deve conhecer o seu grupo de catequizandos, sua
realidade, a da sua família, do lugar em que mora. Não se
interesse pelo catequizando somente no momento do encontro.
Ele precisa ter a certeza de que você está pensando nele,
querendo o seu bem.
Evite atrasos. Saiba chegar com antecedência para os
encontros. Assim você terá oportunidade para preparar o
ambiente e acolher cada catequizando que chega.
Procure variar a disposição dos lugares na hora do encontro: em
forma de círculo, de quadrado, na diagonal, em triângulo... seja
criativo!
Evite improvisações. Prepare cada encontro com antecedência.
Tenha seu caderno de preparação e avaliação sempre em dia e
em ordem.
valoriza as colaborações dos catequizandos, mesmo que suas
ideias não estejam muito claras. Saiba dar o devido valor à
partilha e ao trabalho de grupo.
“A catequese foi, é e será sempre uma tarefa
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evangelizadora da igreja.”
(Dom Javier)

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Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
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Metodologia Catequética

  • 2. Dentro do processo catequético há uma série de fatores que ajudam que a mensagem evangélica alcance o seu real objetivo. Mas nenhum é tão eficaz quanto ao processo metodológico que a catequese usufrui. Toda ação catequética necessita de um suporte técnico parque o esforço realizado pelo catequista e seu grupo não seja em vão.
  • 3. Vamos pensar nossa metodologia? 1. São bem planejadas as atividades catequéticas de sua comunidade? 2. Que dificuldades encontramos na elaboração do planejamento catequético? 3. Como motivar os catequistas e como avaliar as atividades catequéticas?
  • 4. “Nenhuma metodologia dispensa a pessoa do catequista no processo da catequese. A alma de todo método está no carisma do catequista, na sua sólida espiritualidade, em seu transparente testemunho de vida, no seu amor aos catequizandos, na sua competência quanto ao conteúdo, ao método e à linguagem. O catequista é um mediador que facilita a comunicação entre os catequizandos e o mistério de Deus, das pessoas entre si e com a comunidade” (CNBB, Diretório Nacional de Catequese, n. 172).
  • 5. Existem caminhos que precisam ser trilhados. Cabe a cada catequista, de acordo com sua realidade, descobrir qual o melhor método a ser seguido para que a catequese alcance seu objetivo. Portanto, método é procedimento (acolher, ver, iluminar, agir, celebrar, avaliar), é interação (Fé, Vida e Comunidade), é aprendizagem (aprender fazendo, aprender ensinando) é comunicação através da linguagem verbal e não verbal (gestos e símbolos), é ação criativa e dinâmica. É caminho de construção, instrução e desconstrução.
  • 6. Roteiro de planejamento de um encontro de catequese Tema: É parte do planejamento catequético; exige estudo pessoal do catequista. Objetivos: É o ponto de chegada: o que quero com este encontro? Precisa estar relacionado diretamente ao conteúdo. Perguntas a seres respondidas no objetivo: o quê? Para quem? Como? Para quê? Quando? Material didático: Contribui no desenvolvimento do conteúdo e no entendimento da reflexão; o material didático precisa estar em sintonia com o conteúdo a ser transmitido.
  • 7. Metodologia ACOLHIDA Preparação do local, com a organização do ambiente para receber os catequizandos de forma fraterna e envolvente; Acolhida: recepção dos catequizandos que chegam para o encontro; Oração inicial: pode-se invocar o Espírito Santo, fazer uma oração espontânea (faça uma pequena recordação da vida, para colocar na oração intenções, nomes de pessoas ou fatos ocorridos na semana e que merecem nossa atenção), rezar uma ou duas dezenas do terço, rezar um salmo ou outra passagem bíblica, uma oração que tenha a ver com o encontro do dia.
  • 8. VER Consiste na interação com a realidade pessoal, familiar e da comunidade do grupo de catequizandos. Para tanto, constitui-se de um momento que possibilita a interação fé e vida. Trata-se de uma tomada de consciência da realidade, podendo partir de um tema específico, um problema ou um acontecimento que mobilize o grupo (pode-se utilizar de entrevistas, relatos, fotos, pesquisas). Para isso, é necessário desenvolver a capacidade de observação e registro daquilo que se vê.
  • 9. AGIR 1) O que fazer? Onde? Quando? Como? Com quem? Com que recursos? Ação transformadora da realidade constatada. Compromisso. Engajamento. Resposto às interpelações. É ação interior e exterior. É importante ter em mente que há resultados a curto, médio e longo prazo. 2) Gesto Concreto ou Tarefa: é um aprofundamento do tema, com atividades de fixação e memorização
  • 10. CELEBRAR É momento privilegiado para a experiência da graça divina. É o feliz encontro com Deus na oração e no louvor, que anima e impulsiona o processo catequético. Resposta de fé à mensagem recebida; conversa com Deus; oportunidade para fortalecer a participação na liturgia. Trata-se de festejar, de comemorar os acontecimentos da vida. Celebram-se, na escuta da Palavra de Deus, Salmos, cânticos e orações.
  • 11. ILUMINAR É o momento de escutar a Palavra de Deus. Implica a reflexão e o estudo que iluminam a realidade, questionando-a pessoal e comunitariamente. Trata- se de confrontar as conclusões, elaboradas no Ver, com a Palavra de Deus, através dos diversos livros sagrados, dos Documentos da Igreja, dos Santos e outros materiais. Num segundo momento, passa-se à recordação: apresentar o tema do encontro e dar uma introdução sobre o mesmo.
  • 12. AVALIAR Pode ser organizada por meio de observação e atividades que proporcionem o encaminhamento de questões que permitam identificar: o desempenho individual e do grupo de catequese; a qualidade do planejamento analisando os erros e acertos (um fracasso assumido e avaliado já é um passo à frente; o erro deve ser entendido como possibilidade dentro da caminhada de um grupo).
  • 13. “A catequese tem como tarefa proporcionar a todos o entendimento claro e profundo de tudo o que Deus nos quis transmitir: investigar com seriedade e entender o que os escritores sagrados escreveram para manifestar o que Deus nos quer falar. É importante conhecer as circunstâncias, o tempo, a cultura, os modos de se expressar para comunicar” (CNBB, Diretório Nacional de Catequese, 26)
  • 14. Saiba valorizar a diversidade e os dons de cada um. Você não é poeta? Algum catequizando talvez o seja. Você não canta? Algum talvez cante. O catequista deve adaptar sua linguagem às necessidades dos ouvintes de modo que eles, ao ouvirem o ensinamento, compreendam e tornem-se testemunhas do conteúdo aprendido. O catequista deve conhecer o seu grupo de catequizandos, sua realidade, a da sua família, do lugar em que mora. Não se interesse pelo catequizando somente no momento do encontro. Ele precisa ter a certeza de que você está pensando nele, querendo o seu bem.
  • 15. Evite atrasos. Saiba chegar com antecedência para os encontros. Assim você terá oportunidade para preparar o ambiente e acolher cada catequizando que chega. Procure variar a disposição dos lugares na hora do encontro: em forma de círculo, de quadrado, na diagonal, em triângulo... seja criativo! Evite improvisações. Prepare cada encontro com antecedência. Tenha seu caderno de preparação e avaliação sempre em dia e em ordem. valoriza as colaborações dos catequizandos, mesmo que suas ideias não estejam muito claras. Saiba dar o devido valor à partilha e ao trabalho de grupo.
  • 16. “A catequese foi, é e será sempre uma tarefa indispensável no âmbito da missão evangelizadora da igreja.” (Dom Javier)