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A P A L A V R A
do latim designare
1. DESIGN, A PALAVRA
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Os conteúdos dos apartados:
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designA P A L A V R A
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Design = desígnio + desenho
1. DESIGN, A PALAVRA
projeto
Design = desígnio + desenho, que podem, ainda, ser
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MOZOTA (2002)
designA P A L A V R A
do inglês design.
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1. DESIGN, A PALAVRA
projeto
designA P A L A V R A
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Assim, de + sign envolve uma operação crítica sobre as
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FERRARA (2002)
1. DESIGN, A PALAVRA
projeto
designO C O N C E I T O
AULA 1
O objetivo do design consiste em pensar e
pesquisar a coerência do sistema de objetos. Concebe
marcas, espaços ou objetos para satisfazer necessidades
específicas segundo um processo lógico.
Cada problema colocado implica desco-
brir um equilíbrio entre toda uma gama de produtos
impostos sobre os planos da tecnologia, da ergonomia, da
produção e do mercado. (Mozota 2002)
Independentemente de sua origem, entretanto, não possui
tradução para o português e compreende a noção de projeto
em seu sentido mais amplo. (Martins e Merino, 2011).
... O design é uma atividade voltada à resolução de pro-
blemas, criação, atividades coordenadoras e sistêmicas
e está próxima à atividade da gestão, que igualmente é
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de inovação, atividade sistêmica e coordenadora.
1. DESIGN, A PALAVRA
projeto
designO C O N C E I T O
AULA 1
... design é a melhoria dos aspectos funcionais,
ergonômicos e visuais de produtos, de modo a atender às
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segurança e a satisfação dos usuários, sendo um dos prin-
cipais instrumentos de competição nos mercados nacio-
nal e internacional.
É a atividade que atua nas fases de definição de
necessidades, concepção e desenvolvimento de projetos
de produtos, visando sua adequação às necessidades do
usuário e às possibilidades de produção da empresa.
BAHIANA (1998)
... o design consiste na melhoria da qualidade de uso do
produto, da forma de um novo produto, do seu processo de
fabricação, da sustentabilidade ambiental e social, da
forma de acesso a um
produto socialmente inclusivo, da aplicação de novos
materiais e da qualidade estética.
BONSIEPE (1997)
2. O CONCEITO
projeto
designO C O N C E I T O
AULA 1
Em relação à tarefa: busca descobrir e avaliar relaciona-
mentos estruturais, organizacionais, funcionais, expressivos
e econômicos, com a tarefa de: realçar a sustentabilidade
global e a proteção ambiental (ética global); proporcionar
benefícios e liberdade à comunidade humana, individual e
coletivamente; usuários, produtores e protagonistas finais do
mercado (ética social); dar suporte à diversidade cultural
apesar da globalização (ética cultural); e fornecer produtos,
serviços e sistemas, de forma expressiva (semiologia) e
coerente (estética) com suas complexidades peculiares” .
A associação internacional de design de produto, Interna-
cional Council of Societies of Industrial Design – ICSID
(2003), apresenta a seguinte definição de Design:
“Em relação ao alvo: atividade criativa cujo objetivo é esta-
belecer qualidades multi-facetadas de objetos, processos,
serviços em todo ciclo de vida. Conseqüentemente (...) é o
fator central de humanização inovadora de tecnologias e o
fator crucial de mudança cultural e econômica.
2. O CONCEITO
projeto
designA H I S T O R I A
AULA 1
Para Mozota (2002), a história do design está dividida em
cinco grandes etapas, que são:
1. Precursores (1850-1907);
2. Profissão do Design (1930-1945);
3. O novo pluralismo do Design (1950-1975);
4. O retorno do ornamentalismo (1975 -1990);
5. O design de 1990 à atualidade.
1. Precursores (1850-1907);
Entretanto, a idéia de especializar o artesão em produtor em
série, do Deutscher Werkbund,encontra sua maior expres-
são na Bauhaus (escola Alemã, fundada por Walter Gro-
pius, em 1919), com projetos sem ornamentos e de fácil
execução pela máquina, que prega o funcionalismo (a
forma segue a função).
“A forma segue a função”
Bauhaus, funcionalismo.
3. A HISTORIA
projeto
designA H I S T O R I A
AULA 1
2. Profissão do Design (1930-1945);
Styling, EUA
Os skin designers se preocupam em tornar o produto mais
atraente aos olhos do consumidor.
Streamlining
Estilo aerodinâmico - processo do projeto completamente
oposto ao do funcionalismo.
“A o feio não vende”
Styling, EUA.
O projeto transforma-se em uma profissão independente que se
preocupa em colocar a estrutura do objeto de acordo com a moda:
"redesign" ou "styling".
Os primeiros designers desenvolvem um Estilo – streamlining -
ou aerodinâmica, que aplica o simbolismo das formas da aviação
comercial (que por sua vez buscou uma analogia com formas naturais,
por meio da biônica) a outros setores industriais.
O aerodinamismo, sinônimo do dinamismo e modernidade,
síntese estética e tecnologia, conduz ao projeto dos objetos formas
arredondadas que fascinam o publico.
3. A HISTORIA
projeto
designA H I S T O R I A
AULA 1
Design racional
3. O novo pluralismo do design (1950-1975);
Design de formas
livres
EUA: a Pop Art e sua cultura
maciça; The lndependent Group
Inglaterra: renascimento do crafts;
livro: Design for lhe Real World
(lançando o conceito de design
social).
Itália: os movimentos Radical
Design e Archizoom.
Formação
acadêmica
(década de 60)
A diversidade do momento
histórico internacional justifica a
diversidade de currículos dos
cursos de Design no mundo, cuja
formação pode estar voltada às
Artes ou a escola politécnica.
intenso debate cultural entre os adeptos de um
design racional e funcionalista e dos adeptos do
simbolismo.
A estética
neo-acadêmica não se
justifica para produtos
de grande consumo,
para os quais se busca
uma "estética transitó-
ria", fundada nos
símbolos da época.
França: União dos artistas
modernos - “Formas Úteis”.
Alemanha: a Escola de UIm
(Hochschulefur Geslaltung)
continua o espírito da Bauhaus,
e defende um design racionalis-
ta.
EUA: Enginering Design:
engenheiros buscam conceber
produtos práticos.
3. A HISTORIA
projeto
designA H I S T O R I A
AULA 1
4. O retorno do ornamentalismo (1975 - 1990)
O Design invade todos os campos
Estética chocante privilegia o símbolo à função.
Revival do artesanato
Estilo pós-moderno em torno de sentenças como o
“menos é um furo”.
É o renascimento da ornamentação
“menos é um furo”
Revival do artesanato
Durante a evolução houve momentos em que o design represen-
tava claramente a cultura de um país ou região: design italiano, design
japonês, design americano, design alemão. BAHIANA (1998)
Com a troca de informações e a rede internacional, as dife-
renças entre produtos de diversos países foram diminuindo, levando à
projeção de um produto aceito internacionalmente.Atualmente está se
chegando a um equilíbrio, com a busca de uma identidade nacional
que represente aspectos positivos do país. Ele vem evoluindo como
ferramenta das empresas em busca de um produto melhor, firmando-
se a idéia de que “a forma segue a função”: aquilo que éprojetado
do ponto de vista funcional acaba tendo uma forma agradável,
atraindo o público, o que é questionado pelos anos 80.
3. A HISTORIA
projeto
designA H I S T O R I A
AULA 1
Relação entre o
designe a tecnologia
5. O Design de 1990 até a atualidade;
O designer pode trabalhar com o
ambiente externo sem envolver a
estrutura interna.
PDV virtual.
Limites de produção minimizados.
Progresso da eletrônica.
Formas orgânicas.
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Internet e seus reflexos.
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Globalização Importância do
design
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à administração, ferramenta compe-
titiva.
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Design estratégico.
A forma segue a mensagem (função
simbólica).
A arte fica na História do Design.
Excesso de oferta
Preocupação com o meio ambiente
e causas sociais.
Conscientização do papel social e
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Produtos personalizados.
Customização.
Inovação.
3. A HISTORIA
projeto
designA H I S T O R I A
AULA 1
5. O Design de 1990 até a atualidade;
A substituição de processos
mecânicos por eletrônicos
permitiu maiores possibilidades
ao design: atualmente a forma
pode determinar a função.
MOZOTA (2002)
“O design não é uma expressão artística, pois
não é uma“expressão da alma”e não se valoriza
mais a emoção do que a técnica, como na arte.”
Yoshia Ferreira
“O design não é uma expressão
artística, pois não é uma “expres-
são da alma” e não se valoriza
mais a emoção do que a técnica,
como na arte.”
Yoshia Ferreira
Esta discussão continuará por
muito tempo ainda. Por um lado,
o racionalismo advindo da
tecnologia, e por outro, a
emoção vinda das artes.
Ambas tendências acabaram se
complementando.Considerando
o efeito emocional que os
objetos causam nos seus
usuários, as relaçoes estableci-
das de fidelidade quanto a
algum, serviço ou marca.
É necessária uma maior
flexibilidade e adequação às
diferentes realidades e
comportamentos adotados,
ainda considerando que o
Design é um processo siste-
matizado e organizado, e não
pode ser confundido com uma
expresão individual.
O Design deveria focar de
forma direita seu usuário, o
processo, e tentar se aproximar
de um processo de
desenvolvimento mais
participativo, no qual aspectos
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presentes, evitando-se
produtos com a “cara” do
designer.
3. A HISTORIA
projeto
designD C U
AULA 1
4. Desing Centrado no Usuario (DCU)
O que é centrado?
“Experiência de usuário é a qualidade da expe-
riência que uma pessoa tem quando interage com
um design específico.”
http://uxnet.org/
“Centrado” é colocar algo no
centro. Colocar em foco, focar.
Estar em equilíbrio.
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usuário?
4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU)
projeto
O que é usuário?
Os usuários são pessoas que
“utilizam” ou “fazem uso” de
alguma coisa!
Cada contexto e disciplina de
design vai definir quem é o
usuário, qual o perfil dele, e como
ocorre o“uso”nos diferentes
cenários.
O usuário sempre será o utiliza-
dor de um produto ou serviço;
... roupas,computador, celular,
medicamento ...
“Experiência de usuário é a
qualidade da experiência que
uma pessoa tem quando intera-
ge com um design específico.
Isto pode ter um alcance desde
objetos específicos como uma
caneca, brinquedo ou web site
até algo mais abrangente com
experiências integradas como
um museu ou aeroporto!”.
http://uxnet.org/
designD C U
AULA 1
4. Desing Centrado no Usuário (DCU)
“Experiência de usuário é a qualidade da expe-
riência que uma pessoa tem quando interage com
um design específico.”
http://uxnet.org/
Os artefatos, construídos
artificialmente, se transfor-
mam em objetos apropria-
dos a uso do ser humano,
quando damos valores a
eles.
4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU)
projeto
O Design Centrado no
Usuário como visão
contemporânea do
design considera que o
design seja funcional,
formal, emocional e que
tenha usabilidade.
Segundo D. NORMAN,
além de forma física e
funções mecânicas, os
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social e funções
simbólicas.
designD C U
AULA 1
4. Desing Centrado no Usuário (DCU)
4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU)
projeto
Design é uma atividade,
uma práxis pautada no
intelecto humano que
participa da configuração
de objetos, sejam eles
bidimensionais,
tridimensionais ou virtuais.
BOMFIM
O designer dá forma (con‐
forma) algo que antes
existia apenas no mundo
das ideias, dos desejos,
das necessidades; ou
trans‐forma algo já exis-
tente, incorporando novos
valores e tecnologias.
BOMFIM
DCU: É o processo de design
em que as necessidades, desejos
e limitações do ser humano são
levados em conta durante todas
as fases de concepção e
desenvolvimento de um projeto.
“O design Centrado no Usuario é um enfoque
diferente ao Design Centrado no Designer onde a
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designD C U
AULA 1
4. Desing Centrado no Usuário (DCU)
4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU)
projeto
DESIGN DE INTERAÇÃO
O foco está nas
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Design: da palavra ao conceito histórico

  • 1. Cristiano Alves Ivan Luiz de Medeiros Luiz Fernando G. de Figueiredo Francisco Gómez Castro Ricardo Straioto 2015 . 2 Curso de Graduação em Design. Módulo de Projetos XX. CCE, UFSC. Florianópolis, Brasil. projeto AULA 1 C O N T E Ú D O S 1. Design, A Palavra. 2. O Conceito. 3. A Historia. 4. Design Centrado No Usuário (DCU).
  • 2. design ...do latim designare, que não se traduz indife- rentemente para designar ou desenhar, e tem o sentido de designar, indicar, representar, marcar, ordenar, regular. MOZOTA (2002) A P A L A V R A do latim designare 1. DESIGN, A PALAVRA AULA 1 projeto Os conteúdos dos apartados: “1. Design, A Palavra”; “2. O Concei- to”; e “3. A Historia” estão baseados no “CAPITULO 2. Sobre Design” do livro “A Gestão de Design como estratégia Organizacional” dos autores Fonseca de Freitas e Diaz Merino. *
  • 3. designA P A L A V R A do inglês design. AULA 1 Em inglês, design traduz-se, indiferentemente, para designar ou desenhar, mantendo este duplo significado, o que indica que a origem da palavra que representa o que é a atividade, vem do inglês. E significa: plano, projeto, intenção, esquema, pro- cesso esboço, modelo, motivo, decoração, composição visual, estilo. Design = desígnio + desenho 1. DESIGN, A PALAVRA projeto
  • 4. Design = desígnio + desenho, que podem, ainda, ser reagrupados segundo dois esquemas que esclarecem o conteúdo do conceito de design: • Design significando desígnio implica uma intenção e um processo. • Design significando desenho implica a concretização de um projeto em um esboço, um motivo, uma composição visual. MOZOTA (2002) designA P A L A V R A do inglês design. AULA 1 1. DESIGN, A PALAVRA projeto
  • 5. designA P A L A V R A Signum, do latim, e secnon do grego. AULA 1 … a palavra de-sign vem do latim signum, que significa sinal, indício, e que deu origem a significado, significação. secnon do grego – extrair, separar, tirar de, dividir, acrescida da preposição de, que significa falar conforme o signo, de acordo com o signo, segundo ou a respeito de. Assim, de + sign envolve uma operação crítica sobre as atividades do signo, com respeito a, ou conforme um sinal, um indício ou uma representação. FERRARA (2002) 1. DESIGN, A PALAVRA projeto
  • 6. designO C O N C E I T O AULA 1 O objetivo do design consiste em pensar e pesquisar a coerência do sistema de objetos. Concebe marcas, espaços ou objetos para satisfazer necessidades específicas segundo um processo lógico. Cada problema colocado implica desco- brir um equilíbrio entre toda uma gama de produtos impostos sobre os planos da tecnologia, da ergonomia, da produção e do mercado. (Mozota 2002) Independentemente de sua origem, entretanto, não possui tradução para o português e compreende a noção de projeto em seu sentido mais amplo. (Martins e Merino, 2011). ... O design é uma atividade voltada à resolução de pro- blemas, criação, atividades coordenadoras e sistêmicas e está próxima à atividade da gestão, que igualmente é orientada na direção de resolução de problemas, atividade de inovação, atividade sistêmica e coordenadora. 1. DESIGN, A PALAVRA projeto
  • 7. designO C O N C E I T O AULA 1 ... design é a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais de produtos, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários, sendo um dos prin- cipais instrumentos de competição nos mercados nacio- nal e internacional. É a atividade que atua nas fases de definição de necessidades, concepção e desenvolvimento de projetos de produtos, visando sua adequação às necessidades do usuário e às possibilidades de produção da empresa. BAHIANA (1998) ... o design consiste na melhoria da qualidade de uso do produto, da forma de um novo produto, do seu processo de fabricação, da sustentabilidade ambiental e social, da forma de acesso a um produto socialmente inclusivo, da aplicação de novos materiais e da qualidade estética. BONSIEPE (1997) 2. O CONCEITO projeto
  • 8. designO C O N C E I T O AULA 1 Em relação à tarefa: busca descobrir e avaliar relaciona- mentos estruturais, organizacionais, funcionais, expressivos e econômicos, com a tarefa de: realçar a sustentabilidade global e a proteção ambiental (ética global); proporcionar benefícios e liberdade à comunidade humana, individual e coletivamente; usuários, produtores e protagonistas finais do mercado (ética social); dar suporte à diversidade cultural apesar da globalização (ética cultural); e fornecer produtos, serviços e sistemas, de forma expressiva (semiologia) e coerente (estética) com suas complexidades peculiares” . A associação internacional de design de produto, Interna- cional Council of Societies of Industrial Design – ICSID (2003), apresenta a seguinte definição de Design: “Em relação ao alvo: atividade criativa cujo objetivo é esta- belecer qualidades multi-facetadas de objetos, processos, serviços em todo ciclo de vida. Conseqüentemente (...) é o fator central de humanização inovadora de tecnologias e o fator crucial de mudança cultural e econômica. 2. O CONCEITO projeto
  • 9. designA H I S T O R I A AULA 1 Para Mozota (2002), a história do design está dividida em cinco grandes etapas, que são: 1. Precursores (1850-1907); 2. Profissão do Design (1930-1945); 3. O novo pluralismo do Design (1950-1975); 4. O retorno do ornamentalismo (1975 -1990); 5. O design de 1990 à atualidade. 1. Precursores (1850-1907); Entretanto, a idéia de especializar o artesão em produtor em série, do Deutscher Werkbund,encontra sua maior expres- são na Bauhaus (escola Alemã, fundada por Walter Gro- pius, em 1919), com projetos sem ornamentos e de fácil execução pela máquina, que prega o funcionalismo (a forma segue a função). “A forma segue a função” Bauhaus, funcionalismo. 3. A HISTORIA projeto
  • 10. designA H I S T O R I A AULA 1 2. Profissão do Design (1930-1945); Styling, EUA Os skin designers se preocupam em tornar o produto mais atraente aos olhos do consumidor. Streamlining Estilo aerodinâmico - processo do projeto completamente oposto ao do funcionalismo. “A o feio não vende” Styling, EUA. O projeto transforma-se em uma profissão independente que se preocupa em colocar a estrutura do objeto de acordo com a moda: "redesign" ou "styling". Os primeiros designers desenvolvem um Estilo – streamlining - ou aerodinâmica, que aplica o simbolismo das formas da aviação comercial (que por sua vez buscou uma analogia com formas naturais, por meio da biônica) a outros setores industriais. O aerodinamismo, sinônimo do dinamismo e modernidade, síntese estética e tecnologia, conduz ao projeto dos objetos formas arredondadas que fascinam o publico. 3. A HISTORIA projeto
  • 11. designA H I S T O R I A AULA 1 Design racional 3. O novo pluralismo do design (1950-1975); Design de formas livres EUA: a Pop Art e sua cultura maciça; The lndependent Group Inglaterra: renascimento do crafts; livro: Design for lhe Real World (lançando o conceito de design social). Itália: os movimentos Radical Design e Archizoom. Formação acadêmica (década de 60) A diversidade do momento histórico internacional justifica a diversidade de currículos dos cursos de Design no mundo, cuja formação pode estar voltada às Artes ou a escola politécnica. intenso debate cultural entre os adeptos de um design racional e funcionalista e dos adeptos do simbolismo. A estética neo-acadêmica não se justifica para produtos de grande consumo, para os quais se busca uma "estética transitó- ria", fundada nos símbolos da época. França: União dos artistas modernos - “Formas Úteis”. Alemanha: a Escola de UIm (Hochschulefur Geslaltung) continua o espírito da Bauhaus, e defende um design racionalis- ta. EUA: Enginering Design: engenheiros buscam conceber produtos práticos. 3. A HISTORIA projeto
  • 12. designA H I S T O R I A AULA 1 4. O retorno do ornamentalismo (1975 - 1990) O Design invade todos os campos Estética chocante privilegia o símbolo à função. Revival do artesanato Estilo pós-moderno em torno de sentenças como o “menos é um furo”. É o renascimento da ornamentação “menos é um furo” Revival do artesanato Durante a evolução houve momentos em que o design represen- tava claramente a cultura de um país ou região: design italiano, design japonês, design americano, design alemão. BAHIANA (1998) Com a troca de informações e a rede internacional, as dife- renças entre produtos de diversos países foram diminuindo, levando à projeção de um produto aceito internacionalmente.Atualmente está se chegando a um equilíbrio, com a busca de uma identidade nacional que represente aspectos positivos do país. Ele vem evoluindo como ferramenta das empresas em busca de um produto melhor, firmando- se a idéia de que “a forma segue a função”: aquilo que éprojetado do ponto de vista funcional acaba tendo uma forma agradável, atraindo o público, o que é questionado pelos anos 80. 3. A HISTORIA projeto
  • 13. designA H I S T O R I A AULA 1 Relação entre o designe a tecnologia 5. O Design de 1990 até a atualidade; O designer pode trabalhar com o ambiente externo sem envolver a estrutura interna. PDV virtual. Limites de produção minimizados. Progresso da eletrônica. Formas orgânicas. Materiais sintéticos e inteligentes. Repercussões recentes da microeletrônica,miniaturização. Produto aceito no mundo todo. Busca de identidade nacional. Linguagem universal. Design Inclusivo. Mídias interativas. Internet e seus reflexos. Desmaterialização dos produtos. Globalização Importância do design Exportação, inovação, proximidade à administração, ferramenta compe- titiva. Gestão de Design, Design estratégico. A forma segue a mensagem (função simbólica). A arte fica na História do Design. Excesso de oferta Preocupação com o meio ambiente e causas sociais. Conscientização do papel social e ecológico. Produtos personalizados. Customização. Inovação. 3. A HISTORIA projeto
  • 14. designA H I S T O R I A AULA 1 5. O Design de 1990 até a atualidade; A substituição de processos mecânicos por eletrônicos permitiu maiores possibilidades ao design: atualmente a forma pode determinar a função. MOZOTA (2002) “O design não é uma expressão artística, pois não é uma“expressão da alma”e não se valoriza mais a emoção do que a técnica, como na arte.” Yoshia Ferreira “O design não é uma expressão artística, pois não é uma “expres- são da alma” e não se valoriza mais a emoção do que a técnica, como na arte.” Yoshia Ferreira Esta discussão continuará por muito tempo ainda. Por um lado, o racionalismo advindo da tecnologia, e por outro, a emoção vinda das artes. Ambas tendências acabaram se complementando.Considerando o efeito emocional que os objetos causam nos seus usuários, as relaçoes estableci- das de fidelidade quanto a algum, serviço ou marca. É necessária uma maior flexibilidade e adequação às diferentes realidades e comportamentos adotados, ainda considerando que o Design é um processo siste- matizado e organizado, e não pode ser confundido com uma expresão individual. O Design deveria focar de forma direita seu usuário, o processo, e tentar se aproximar de um processo de desenvolvimento mais participativo, no qual aspectos como a usabilidade estejam presentes, evitando-se produtos com a “cara” do designer. 3. A HISTORIA projeto
  • 15. designD C U AULA 1 4. Desing Centrado no Usuario (DCU) O que é centrado? “Experiência de usuário é a qualidade da expe- riência que uma pessoa tem quando interage com um design específico.” http://uxnet.org/ “Centrado” é colocar algo no centro. Colocar em foco, focar. Estar em equilíbrio. O que é experiência do usuário? 4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU) projeto O que é usuário? Os usuários são pessoas que “utilizam” ou “fazem uso” de alguma coisa! Cada contexto e disciplina de design vai definir quem é o usuário, qual o perfil dele, e como ocorre o“uso”nos diferentes cenários. O usuário sempre será o utiliza- dor de um produto ou serviço; ... roupas,computador, celular, medicamento ... “Experiência de usuário é a qualidade da experiência que uma pessoa tem quando intera- ge com um design específico. Isto pode ter um alcance desde objetos específicos como uma caneca, brinquedo ou web site até algo mais abrangente com experiências integradas como um museu ou aeroporto!”. http://uxnet.org/
  • 16. designD C U AULA 1 4. Desing Centrado no Usuário (DCU) “Experiência de usuário é a qualidade da expe- riência que uma pessoa tem quando interage com um design específico.” http://uxnet.org/ Os artefatos, construídos artificialmente, se transfor- mam em objetos apropria- dos a uso do ser humano, quando damos valores a eles. 4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU) projeto O Design Centrado no Usuário como visão contemporânea do design considera que o design seja funcional, formal, emocional e que tenha usabilidade. Segundo D. NORMAN, além de forma física e funções mecânicas, os objetos assumem forma social e funções simbólicas.
  • 17. designD C U AULA 1 4. Desing Centrado no Usuário (DCU) 4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU) projeto Design é uma atividade, uma práxis pautada no intelecto humano que participa da configuração de objetos, sejam eles bidimensionais, tridimensionais ou virtuais. BOMFIM O designer dá forma (con‐ forma) algo que antes existia apenas no mundo das ideias, dos desejos, das necessidades; ou trans‐forma algo já exis- tente, incorporando novos valores e tecnologias. BOMFIM DCU: É o processo de design em que as necessidades, desejos e limitações do ser humano são levados em conta durante todas as fases de concepção e desenvolvimento de um projeto. “O design Centrado no Usuario é um enfoque diferente ao Design Centrado no Designer onde a emoção é mais importante”
  • 18. designD C U AULA 1 4. Desing Centrado no Usuário (DCU) 4. DESING CENTRADO NO USUARIO (DCU) projeto DESIGN DE INTERAÇÃO O foco está nas relações humanas tecidas através dos artefatos e serviços interativos Empresas que são orientadas pelo DCU possuem a inovação em seu DNA e atuam de forma diferenciada em seus segmentos