O documento discute os benefícios da prática esportiva para pessoas com deficiência auditiva, incluindo melhorias na saúde física e mental, maior inclusão social e autoestima. Ele também lista vários esportes populares entre deficientes auditivos e destaca a importância da inclusão desse grupo na prática esportiva.
4. Para as pessoas com deficientes auditivos, praticar esportes pode
representar muito mais que saúde. São vários os aspectos positivos.
O esporte é um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na
sociedade. Nos aspectos físicos e motores, o esporte melhora a
condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a
agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto social , o
esporte proporciona a oportunidade de sociabilização com pessoas
portadoras e não portadoras de deficiências, torna o indivíduo mais
independente para a realização de suas atividades diárias e faz com
que a sociedade conheça melhor as potencialidades dessas pessoas
especiais. No aspecto psicológico, o esporte melhora a
autoconfiança e a autoestima das pessoas portadoras de deficiência,
tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus
objetivos. . Além disso, o esporte proporciona a oportunidade de
sociabilização e torna quem tem deficiência auditiva mais
independente, melhorando e elevando a autoestima.
5. A deficiência auditiva não traz nenhum prejuízo cognitivo, psíquico e
motor para o indivíduo, além daqueles que é imposto pela perca da
audição, não ocorrendo, portanto nenhuma restrição para a prática de
atividades físicas, valendo os mesmos critérios estabelecidos para
qualquer pessoa sem deficiência. A escolha de atividades físicas para
pessoas com deficiência auditiva pode e deve respeitar os mesmos
critérios usados para a seleção de atividades para pessoas sem
deficiência, ou seja, as condições de saúde, faixa etária,
condicionamento físico, habilidades já adquiridas, interesses, entre outros.
As atividades aeróbicas são muito importantes, porque pessoas com
deficiência auditiva, tem respiração curta, provocada porque eles não
utilizam os músculos exigidos na fala. Na comunicação, deve-se falar
sempre de frente, para permitir que a pessoa possa ler seus lábios, fale no
seu tom de voz habitual quando o deficiente auditivo estiver olhando, usar
gestos e observar os gestos realizados pelo deficiente auditivo, procurando
entender, e recorrer a outras formas de comunicação (desenho, escrita,
mímica), sempre que for necessário, Aprender LIBRAS e não misturar a
LIBRAS com o Português.
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7. O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século 20, com
atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Mais tarde, em
1920, iniciaram-se atividades esportiva também para outros portadores de
deficiências.
A prática de esportes entre pessoas com deficiência é um processo de
reabilitação mundialmente conhecido, e está sendo cada vez mais difundido
no Brasil e no mundo. Hoje já existem diversos eventos mundiais que reúnem
esses atletas guerreiros para competirem e mostrar que a prática dos esportes
abre oportunidades incríveis na vida de todos Por decisão das entidades
nacional filiadas ao Comitê Internacional de Desporto deficiência auditiva.
os Deficientes Auditivos não participam dos Jogos Paraolímpicos.
Eles possuem suas organizaçãos desportiva própria e bem organizada,
que realiza jogos mundiais de verão, nos mesmos moldes das
Olimpíadas, também de quatro em quatro anos, além de jogos de inverno,
no intervalo entre dois jogos de verão consecutivos.
8. O evento multidesportivo internacional é chamado de Surdolimpíadas, O
nome é uma combinação das palavras "surdos" e "Olimpíada" aludindo aos
Jogos Olímpicos. As Surdolímpiadas acontecem a cada 4 anos, e são o evento
multi-esportivo mais antigo depois dos Jogos Olímpicos. Os primeiros Jogos
realizados em Paris em 1924,foram também o primeiro evento esportivo para
portadores de necessidades especiais.
No Brasil, o desporto para pessoas com deficiência auditiva teve seu início
com a realização da "I Olimpíada Nacional do Surdos", em 1957, pela iniciativa
do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Na ocasião, participaram
atletas das Associações de Surdos do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas
Gerais, e as modalidades disputadas foram: futebol, atletismo, voleibol e
ginástica rítmica.
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11. Atletismo, judô, basquetebol, ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei,
natação, e muitas outras (quase as mesmas das pessoas sem deficiência,
pois não existem grandes limitações dos deficientes auditivos).
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13. As Fotos Acima mostra Deficientes Auditivos Do Núcleo do judô.
14. Roberta a primeira deficiente auditiva a
praticar vôlei profissionalmente.
Felipe, Um deficiente auditivo que é um
dos destaque no campeonato
universitário de basquete.
15. Time feminino e time masculino na Copa Bahia de Futsal para Jogadores (as)
com deficiência auditiva.
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17. Atletismo, judô, basquetebol, ciclismo, futebol, handebol, natação,
vôlei, natação, e muitas outras (quase as mesmas das pessoas sem
deficiência, pois não existem grandes limitações dos deficientes
auditivos).
18. Com a conclusão deste trabalho, Podemos mostrar como é
importante a inclusão dos deficientes auditivos na prática de esporte.
A deficiência auditiva, não é fator limitante para o desenvolvimento
físico, psíquico, cognitivo e motor da pessoa com a deficiência,
embora ocorram limites no aprendizado devido ao fato do ser humano
de forma geral ser mais oral que gestual isso não é empecilho, para ter
a inclusão do deficiente auditivo na sociedade através do esporte.