2. Manutenção Preditiva:
É um conjunto de atividades de acompanhamento das
variáveis ou parâmetros que indicam a performance ou
desempenho dos equipamentos, de modo sistemático visando
definir a necessidade ou não de intervenção.
Permite que os equipamentos operem por mais tempo
e a intervenção ocorra com base em dados e informações.
3. Ferramentas da Manutenção Preditiva:
Ultra-som
Partículas magnéticas
Líquidos penetrantes
Raio X
Termografia
Análise de vibrações
Emissão acústica
Correntes parasitas
Ferrografia
Análise de óleos
Outros.
4. Ensaio por Líquidos Penetrantes
O ensaio por líquidos penetrantes é um método desenvolvido especialmente
para a detecção de descontinuidades essencialmente superficiais, e ainda
que estejam abertas na superfície do material.
É a técnica de ensaios não destrutivo mais antiga, tendo surgido no início do
século IXX.
O método consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um
líquido. Após a remoção do excesso de líquido da superfície, faz-se sair da
descontinuidade o líquido retido através de um revelador. A imagem da
descontinuidade fica então desenhada sobre a superfície.
7. Tipo de Líquido Penetrante:
Visível à luz branca ou ultra-violeta
S olúvel em água ou solvente orgânico
8. S eqüência de aplicação:
1- Limpeza da peça.
2- Aplicação do Líquido Penetrante pelo tempo de 10 minutos.
3-Remoção do excesso de Líquido Penetrante
9. S eqüência de aplicação:
4- Aplicação do revelador.
5- Análise e emissão de Laudo
11. Ensaio por partículas magnéticas
O ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades
superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos .
Pode ser aplicado tanto em peças acabadas quanto semi-acabadas e durante as
etapas de fabricação. O processo consiste em submeter a peça, ou parte desta, a
um campo magnético.
Na região magnetizada da peça, as descontinuidades existentes, ou seja a falta de
continuidade das propriedades magnéticas do material, irão causar um campo de
fuga do fluxo magnético. Com a aplicação das partículas ferromagnéticas, ocorrerá a
aglomeração destas nos campos de fuga, uma vez que serão por eles atraídas
devido ao surgimento de pólos magnéticos. A aglomeração indicará o contorno do
campo de fuga, fornecendo a visualização do formato e da extensão da extensão da
descontinuidade.
23. Ensaio por ultra-som.
Técnica não destrutiva que tem por finalidade detectar defeitos internos,
utilizando ultra-som.
24. Aplicações:
-Detecção de descontinuidades.
-Medida de espessura.
-Determinação do módulo de elasticidade.
-Avaliação da influência das variáveis de processamento na amostra.
25. Características do som.
Onda mecânica que se propaga na matéria através do choque e vibração
das moléculas do meio.
Tipos de ondas:
Ondas longitudinais Ondas transversais
26. Vantagens:
Alta sensibilidade, permitindo detecção de pequenos defeitos.
Grande poder de penetração, permitindo o exame de grandes espessuras.
Precisão na localização de descontinuidade e na estimativa de seu
tamanho.
Resposta rápida, permitindo inspeções rápidas e automatizadas.
Necessidade de acesso por somente uma superfície da amostra.
Limitações:
Geometria desfavorável da peça.
Estrutura interna indesejável (tamanho de grão grande, porosidade,
inclusões, precipitados finamente dispersos).
27. Freqüência – Classificação:
S om; 20Hz a 20KHz (faixa audível pelo ser humano)
Infra-som; até 20 Hz
Ultra-som; acima de 20KHz
28. Transdutor de ultra-som.
Princípio de funcionamento; efeito piezoelétrico
Os cristais piezoelétricos apresentam deformação mecânica quando submetidos a
tensões elétricas (centenas de volts) e quando submetidos a esforço mecânico,
geram tensão elétrica.
Materiais piezoelétricos : o quartzo, o sulfato de lítio, o titanato de bário, o
metaniobato de chumbo e o zirconato-titanato de chumbo (PTZ).
30. Característica do feixe sônico:
Região 1 - Campo próximo; região de interferência, que não deve ser
utilizada.
A distância 1 é dada por (D2 . f) /(4 . v).
Onde: f= freqüência, D= diâmetro do cristal, v= velocidade de propagação.
Região 2 – Região de transição
Região 3 – Campo remoto, que representa a região mais estável.
31. Tipos de transdutores
Reto ou normal
Angular
S E ou Duplo-cristal
Normal
Duplo-cristal
Angular
38. Emissão Acústica
O princípio do método é baseado na detecção de ondas
acústicas emitidas por um material em função de uma força ou
deformação aplicada nele. Caso este material tenha uma trinca,
descontinuidade ou defeito, a sua propagação irá provocar ondas
acústicas detectadas pelo sistema.
39. Emissão Acústica
Aplicamos a emissão acústica quando queremos analisar ou
estudar o comportamento dinâmico de defeitos em peças ou em
estruturas metálicas complexas, assim como registrar sua localização.
O ensaio por emissão acústica permite a localização da falha,
captados por sensores instalados na estrutura ou no equipamento a ser
monitorado.
40. Detector de Fugas Ultrassônico
- Inspeção e monitoramento de condição de rolamentos através do ruído.
- Inspeção de purgadores de ar e vapor.
- Inspeção de válvulas e conexões.
- Detecção de fugas de pressão e vácuo.
- Inspeção elétrica em painéis e subestações.
- Detecção do efeito corona em equipamentos elétricos.
- Inspeção de isolação acústica.
- Inspeção em trocadores de calor.
- Inspeção em caldeiras e condensadores
59. Ferrografia
Técnica não destrutiva utilizada para avaliar o desgaste de máquinas
através da análise das partículas presentes nos lubrificantes.
Toda máquina sofre desgaste.
O desgaste gera partículas.
O tamanho e a quantidade de partículas indicam a severidade.
A morfologia da partícula indica a causa do desgaste.
61. Ferrografia - Análise qualitativa
Determina as concentrações.
Permite a análise de tendências.
Tamanho das partículas.
Modo de desgaste.
Morfologia das partículas
62. Análise qualitativa – Morfologia das partículas
ESFOLIAÇÃO ARRASTAMENTO ABRASÃO E AREIA PITTING
FERRUGEM BRONZE (100X) ALUMÍNIO FIBRAS DE PANO