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MANUTENÇÃO MECÂNICA 
TÉCNICAS PREDITIVAS 
João Mario Fernandes
Manutenção Preditiva: 
É um conjunto de atividades de acompanhamento das 
variáveis ou parâmetros que indicam a performance ou 
desempenho dos equipamentos, de modo sistemático visando 
definir a necessidade ou não de intervenção. 
Permite que os equipamentos operem por mais tempo 
e a intervenção ocorra com base em dados e informações.
Ferramentas da Manutenção Preditiva: 
Ultra-som 
Partículas magnéticas 
Líquidos penetrantes 
Raio X 
Termografia 
Análise de vibrações 
Emissão acústica 
Correntes parasitas 
Ferrografia 
Análise de óleos 
Outros.
Ensaio por Líquidos Penetrantes 
O ensaio por líquidos penetrantes é um método desenvolvido especialmente 
para a detecção de descontinuidades essencialmente superficiais, e ainda 
que estejam abertas na superfície do material. 
É a técnica de ensaios não destrutivo mais antiga, tendo surgido no início do 
século IXX. 
O método consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um 
líquido. Após a remoção do excesso de líquido da superfície, faz-se sair da 
descontinuidade o líquido retido através de um revelador. A imagem da 
descontinuidade fica então desenhada sobre a superfície.
Características do Liquido penetrante; 
Baixa tensão superficial q>90. 
q>90° q<90°
Líquido penetrante, removedor (orgânico) e revelador.
Tipo de Líquido Penetrante: 
Visível à luz branca ou ultra-violeta 
S olúvel em água ou solvente orgânico
S eqüência de aplicação: 
1- Limpeza da peça. 
2- Aplicação do Líquido Penetrante pelo tempo de 10 minutos. 
3-Remoção do excesso de Líquido Penetrante
S eqüência de aplicação: 
4- Aplicação do revelador. 
5- Análise e emissão de Laudo
Exemplo de ensaio realizado em gerador de vapor hospitalar
Ensaio por partículas magnéticas 
O ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades 
superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos . 
Pode ser aplicado tanto em peças acabadas quanto semi-acabadas e durante as 
etapas de fabricação. O processo consiste em submeter a peça, ou parte desta, a 
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Na região magnetizada da peça, as descontinuidades existentes, ou seja a falta de 
continuidade das propriedades magnéticas do material, irão causar um campo de 
fuga do fluxo magnético. Com a aplicação das partículas ferromagnéticas, ocorrerá a 
aglomeração destas nos campos de fuga, uma vez que serão por eles atraídas 
devido ao surgimento de pólos magnéticos. A aglomeração indicará o contorno do 
campo de fuga, fornecendo a visualização do formato e da extensão da extensão da 
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Calibração
Calibração
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Grande poder de penetração, permitindo o exame de grandes espessuras. 
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Onde: f= freqüência, D= diâmetro do cristal, v= velocidade de propagação. 
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Normal 
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O princípio do método é baseado na detecção de ondas 
acústicas emitidas por um material em função de uma força ou 
deformação aplicada nele. Caso este material tenha uma trinca, 
descontinuidade ou defeito, a sua propagação irá provocar ondas 
acústicas detectadas pelo sistema.
Emissão Acústica 
Aplicamos a emissão acústica quando queremos analisar ou 
estudar o comportamento dinâmico de defeitos em peças ou em 
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Manutenção preditiva técnicas

  • 1. MANUTENÇÃO MECÂNICA TÉCNICAS PREDITIVAS João Mario Fernandes
  • 2. Manutenção Preditiva: É um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que indicam a performance ou desempenho dos equipamentos, de modo sistemático visando definir a necessidade ou não de intervenção. Permite que os equipamentos operem por mais tempo e a intervenção ocorra com base em dados e informações.
  • 3. Ferramentas da Manutenção Preditiva: Ultra-som Partículas magnéticas Líquidos penetrantes Raio X Termografia Análise de vibrações Emissão acústica Correntes parasitas Ferrografia Análise de óleos Outros.
  • 4. Ensaio por Líquidos Penetrantes O ensaio por líquidos penetrantes é um método desenvolvido especialmente para a detecção de descontinuidades essencialmente superficiais, e ainda que estejam abertas na superfície do material. É a técnica de ensaios não destrutivo mais antiga, tendo surgido no início do século IXX. O método consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um líquido. Após a remoção do excesso de líquido da superfície, faz-se sair da descontinuidade o líquido retido através de um revelador. A imagem da descontinuidade fica então desenhada sobre a superfície.
  • 5. Características do Liquido penetrante; Baixa tensão superficial q>90. q>90° q<90°
  • 6. Líquido penetrante, removedor (orgânico) e revelador.
  • 7. Tipo de Líquido Penetrante: Visível à luz branca ou ultra-violeta S olúvel em água ou solvente orgânico
  • 8. S eqüência de aplicação: 1- Limpeza da peça. 2- Aplicação do Líquido Penetrante pelo tempo de 10 minutos. 3-Remoção do excesso de Líquido Penetrante
  • 9. S eqüência de aplicação: 4- Aplicação do revelador. 5- Análise e emissão de Laudo
  • 10. Exemplo de ensaio realizado em gerador de vapor hospitalar
  • 11. Ensaio por partículas magnéticas O ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos . Pode ser aplicado tanto em peças acabadas quanto semi-acabadas e durante as etapas de fabricação. O processo consiste em submeter a peça, ou parte desta, a um campo magnético. Na região magnetizada da peça, as descontinuidades existentes, ou seja a falta de continuidade das propriedades magnéticas do material, irão causar um campo de fuga do fluxo magnético. Com a aplicação das partículas ferromagnéticas, ocorrerá a aglomeração destas nos campos de fuga, uma vez que serão por eles atraídas devido ao surgimento de pólos magnéticos. A aglomeração indicará o contorno do campo de fuga, fornecendo a visualização do formato e da extensão da extensão da descontinuidade.
  • 14. Técnica de inspeção utilizando eletrodos
  • 15. Técnica de inspeção por contato direto
  • 16. Técnica de inspeção por contato direto, via úmida.
  • 17. Técnica de inspeção por campo magnético gerado por bobina e aplicação de partículas por via seca.
  • 18. Técnica de inspeção utilizando o Yoke
  • 19. Técnica de inspeção com Yoke Movimentos característicos do Yoke
  • 23. Ensaio por ultra-som. Técnica não destrutiva que tem por finalidade detectar defeitos internos, utilizando ultra-som.
  • 24. Aplicações: -Detecção de descontinuidades. -Medida de espessura. -Determinação do módulo de elasticidade. -Avaliação da influência das variáveis de processamento na amostra.
  • 25. Características do som. Onda mecânica que se propaga na matéria através do choque e vibração das moléculas do meio. Tipos de ondas: Ondas longitudinais Ondas transversais
  • 26. Vantagens: Alta sensibilidade, permitindo detecção de pequenos defeitos. Grande poder de penetração, permitindo o exame de grandes espessuras. Precisão na localização de descontinuidade e na estimativa de seu tamanho. Resposta rápida, permitindo inspeções rápidas e automatizadas. Necessidade de acesso por somente uma superfície da amostra. Limitações: Geometria desfavorável da peça. Estrutura interna indesejável (tamanho de grão grande, porosidade, inclusões, precipitados finamente dispersos).
  • 27. Freqüência – Classificação: S om; 20Hz a 20KHz (faixa audível pelo ser humano) Infra-som; até 20 Hz Ultra-som; acima de 20KHz
  • 28. Transdutor de ultra-som. Princípio de funcionamento; efeito piezoelétrico Os cristais piezoelétricos apresentam deformação mecânica quando submetidos a tensões elétricas (centenas de volts) e quando submetidos a esforço mecânico, geram tensão elétrica. Materiais piezoelétricos : o quartzo, o sulfato de lítio, o titanato de bário, o metaniobato de chumbo e o zirconato-titanato de chumbo (PTZ).
  • 30. Característica do feixe sônico: Região 1 - Campo próximo; região de interferência, que não deve ser utilizada. A distância 1 é dada por (D2 . f) /(4 . v). Onde: f= freqüência, D= diâmetro do cristal, v= velocidade de propagação. Região 2 – Região de transição Região 3 – Campo remoto, que representa a região mais estável.
  • 31. Tipos de transdutores Reto ou normal Angular S E ou Duplo-cristal Normal Duplo-cristal Angular
  • 34. Pulso-eco – Equipamento S onic da UTFPR.
  • 36. Medição de espessura Cabeçote S E ou duplo cristal
  • 37. Blocos de calibração Bloco tipo l Bloco tipo 2
  • 38. Emissão Acústica O princípio do método é baseado na detecção de ondas acústicas emitidas por um material em função de uma força ou deformação aplicada nele. Caso este material tenha uma trinca, descontinuidade ou defeito, a sua propagação irá provocar ondas acústicas detectadas pelo sistema.
  • 39. Emissão Acústica Aplicamos a emissão acústica quando queremos analisar ou estudar o comportamento dinâmico de defeitos em peças ou em estruturas metálicas complexas, assim como registrar sua localização. O ensaio por emissão acústica permite a localização da falha, captados por sensores instalados na estrutura ou no equipamento a ser monitorado.
  • 40. Detector de Fugas Ultrassônico - Inspeção e monitoramento de condição de rolamentos através do ruído. - Inspeção de purgadores de ar e vapor. - Inspeção de válvulas e conexões. - Detecção de fugas de pressão e vácuo. - Inspeção elétrica em painéis e subestações. - Detecção do efeito corona em equipamentos elétricos. - Inspeção de isolação acústica. - Inspeção em trocadores de calor. - Inspeção em caldeiras e condensadores
  • 41. Detector de Fugas Ultrassônico
  • 42. Termografia Técnica de inspeção não destrutiva que se baseia na detecção da radiação de Energia Térmica ou Infravermelha.
  • 45. Imagem térmica de um motor elétrico
  • 46. Imagem térmica de um transformador
  • 48. Radiografia Técnica não destrutiva utilizada para detectar falhas e defeitos internos. Fonte: A Radiografia Industrial – Ricardo Andreucci
  • 50. Radiografia 1- Raio X Geração de raio x
  • 51. Radiografia 1- Raio X Unidade de comando
  • 52. Radiografia 1- Raio X Imagem com tela fluoroscópica.
  • 53. Radiografia 2- Acelerador linear LINAC. Técnica de radiografia realizada por feixe de elétrons acelerados.
  • 54. Radiografia 3- Gamagrafia. Técnica que utiliza uma fonte de radiação gama.
  • 55. Radiografia 3- Gamagrafia. Irradiador gama.
  • 59. Ferrografia Técnica não destrutiva utilizada para avaliar o desgaste de máquinas através da análise das partículas presentes nos lubrificantes. Toda máquina sofre desgaste. O desgaste gera partículas. O tamanho e a quantidade de partículas indicam a severidade. A morfologia da partícula indica a causa do desgaste.
  • 60. Ferrografia - Análise quantitativa
  • 61. Ferrografia - Análise qualitativa Determina as concentrações. Permite a análise de tendências. Tamanho das partículas. Modo de desgaste. Morfologia das partículas
  • 62. Análise qualitativa – Morfologia das partículas ESFOLIAÇÃO ARRASTAMENTO ABRASÃO E AREIA PITTING FERRUGEM BRONZE (100X) ALUMÍNIO FIBRAS DE PANO
  • 67. FIM