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DISTURBIOS OSTEOMUSCULARES EM FISIOTERAPEUTAS
Gleina Carvalho1
; Daniele Bernardo2
; Vitor Azevedo2
¹Graduando em Fisioterapia pela UNINORTE; ² Pós Graduando em Biomecânica e
Ergonomia pela FisioCursos Manaus – AM.
Introdução: As doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho - DORT, e as lesões
por esforço repetitivo - LER são denominações a afecções consideravelmente marcantes
em determinadas áreas de trabalho atingindo diversos tecidos do corpo levando a
degeneração ou não. De acordo com estudos, as LER/DORT têm origem ocupacional,
podem resultar da combinação do uso efetivo de um grupo ou grupos musculares e
posições inadequadas por uma grande escala de tempo, tendo como predileção os
membros superiores, cintura escapular e o pescoço. A sobrecarga estática, o excesso de
força para execução de tarefas, o trabalho sob temperaturas inadequadas ou o uso
prolongado de instrumentos com movimentos excessivos também podem contribuir
para o aparecimento das enfermidades musculoesqueléticas. Os distúrbios
ostemusculares são multifatoriais, destacando-se os fatores biomecânicos presentes na
atividade, os psicossociais, ocupacionais e características individuais. Envolve
problemas articulares, musculares, tecidual, condições ósseas e traumas, e tem
despertado a atenção de pesquisadores preocupados com questões relativas ao trabalho e
a saúde, em função tanto do custo econômico quanto social representado pelos
afastamentos dos profissionais dos seus postos de trabalho e convívio social. A
fisioterapia é uma profissão que requer muita exigência corporal, gerando estresse físico
no decorrer dos atendimentos estando, portanto exposta a distúrbios osteomusculares. .
Entretanto os fisioterapeutas que possuem conhecimento em ergonomia e biomecânica,
não são imunes a doenças ocupacionais. As especialidades fisioterapêuticas podem
exigir fisicamente do profissional de formas distintas, porém, pouco se sabe quanto à
área fisioterapêutica que exerce maior comprometimento osteomuscular. É neste
contexto que se faz necessário verificar quais segmentos são mais acometidos por
distúrbios musculoesqueléticos, e os fatores de risco para tal estresse. É comum
observar uma mudança dos fisioterapeutas que deixam de atender em clinicas e
hospitais, para exercer funções mais acadêmicas como docência ou preceptores de
iniciação cientifica. Esta mudança de especialidade se deve em grande parte, pelo
desgaste e distúrbios físicos decorrentes da própria carga de trabalho exercida. Através
da análise de estudos, pôde-se constatar que dependendo da atividade, o segmento que
apresenta maior acometimento foi região cervical, seguida de região lombar. É neste
contexto que se faz necessário realizar mais pesquisas na área ergonômica do trabalho
que comprovem a veracidade dos segmentos mais acometidos por distúrbios
musculoesqueléticos, a fim de amenizar, controlar ou evitar tais distúrbios.
Palavras chaves: Saúde do trabalhador. Fisioterapia. Ergonomia.

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