SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
1
INTRODUÇÃO
Neste trabalho de investigação de Química Analítica falamos de
Análise Quantitativa que em Química Analítica é o estudo de métodos
para separação e determinação da quantia de um componente em uma
mistura ou solução, falamos Também da Concentração molar ou
Molaridade que é a quantidade de soluto, em mol, dissolvidos num volume
de solução em litros, e por último a Molalidade que normalmente é
representada pela letra W, é outra grandeza usada pelos químicos para
expressar a concentração de uma solução.
2
Análise quantitativa
Utiliza-se de diversas técnicas e recursos, possuindo amplo
emprego no setor agrónomo, setor farmacêutico, amostragem industrial,
diagnósticos médicos, áreas de pesquisas como química, bioquímica,
biologia, geologia e inúmeras outras ciências.
Métodos Empregados
Diferente de uma análise qualitativa, onde o objetivo é determinar
a natureza do composto em uma amostra, a química quantitativa se baseia
em determinar a concentração, a massa ou o peso molar da amostra em
estudo, chamada de analito.
Para isso normalmente usa-se de reações químicas conhecidas e
bem compreendidas, onde um dos reagentes é o analito. Pode-se empregar
então diversos instrumentos para determinação das quantidades gastas
durante as reações, normalmente usando-se relações molares já
conhecidas.
Dois processos de análise são amplamente utilizados em
laboratórios atualmente, sendo eles a gravimetria e a titrimetria. Com o
avanço tecnológico na fabricação de instrumentos de pesagem e as atuais
balanças analíticas com altos graus de precisão, a gravimetria constitui um
dos métodos mais precisos em análise quantitativa, sendo, no entanto, mais
demorada e complexa em comparação a titulações, que embora menos
exatas em seus resultados finais, são mais convenientes e facilmente
automatizadas, sendo muito empregadas em análises de rotina em
laboratorios e industrias.
Molaridade
Para calcular a concentração molar de uma substância é
necessário ter em mãos uma tabela periódica, isto porque o cálculo envolve
o número de massa de cada elemento que faz parte do soluto. A fórmula
geral é:
M= Nº de mols do soluto / Nº de litros de solução
Assim, se 1 litro de solução foi preparado pela dissolução de 1 mol
de cloreto de sódio, isto significa que esta é uma solução de cloreto de sódio
de 1,0 molL.
Para entender melhor como realizar os cálculos da molaridade,
veja o exemplo a seguir:
3
"Qual a molaridade de uma solução cujo volume é 0,250 L e
contém 26,8 g de cloreto de cálcio, CaCl2?"
Resolução:
Fórmula
Inicia-se o cálculo somando o número de massa (Z) dos elementos
do soluto, nesse caso, cálcio (Ca) e cloro (Cl): Ca = 40,1 e Cl = 35,5
40,1 + (2 x 35,5) = 111,1 (massa molar do CaCl2)
Para encontrar o número de mols de CaCl2 é preciso calcular:
1 mol de CaCl2 → 111,1 g de CaCl2
Nº de mols de CaCl2 → 26,8 g de CaCl2
Logo o número de mols de CaCl2 é 0,241 mol de CaCl2.
Aplicamos por fim, a fórmula (anteriormente citada) para
encontrar a concentração molar da solução:
M = 0,241 mol / 0,250L = 0,964 mol/L ou 0,964 molar ou 0,964M
Molalidade
A Molalidade, normalmente representada pela letra W, é outra
grandeza usada pelos químicos para expressar a concentração de uma
solução. Ela pode ser definida da seguinte maneira:
Molalidade = quantidade de soluto (mol) / massa de solvente (kg)
ou W = n1/m2
A unidade de molalidade é mols de soluto por kg de solvente
(mol/kg ou mol. kg-1), mas ela é normalmente expressa pela palavra
“molal” ou simplesmente “m”.
Essa grandeza é muito útil quando se trabalha com soluções cuja
temperatura varia, visto que a temperatura pode fazer com que o volume
mude e o cálculo da molalidade não precisa do volume.
Além disso, essa medida de concentração é proveitosa quando se
estuda os aspectos relacionados às propriedades coligativas,que dependem
dos números relativos de moléculas de soluto e de solvente.
4
Para entender melhor como realizar os cálculos da molalidade,
veja o exemplo a seguir:
“Meio mol de um sal foi dissolvido em 580 g de água. Vamos
determinar então a concentração do soluto em mol por kg da solução.”
Para isso, podemos fazer o seguinte raciocínio:
0,58 kg (580g) de solvente dissolve 0,5 mol de
soluto
1 kg de solvente dissolverá x
x = 1 kg . 0,5 mol
0,58 kg
x = 0,86 mol em 1 kg da solução = 0,86 mol/kg
Ou, então, podemos resolver essa questão substituindo os valores
na fórmula da molalidade:
W = n1
m2
W = 0,5 mol
0,58 kg
W = 0,86 molal
5
CONCLUSÃO
Depois de uma pesquisa sob tema acima mencionado, chegamos
a conclusão que para estudar os métodos de separação e determinação de
um componente em uma mistura ou solução, usa–se a Análise Quantitativa,
para calcular a Concentração Molar de uma substância é necessário ter em
mãos uma tabela periódica, isto porque o cálculo envolve o número de
massa de cada elemento que faz parte do soluto.
Quanto a Molalidade, ela relaciona a quantidade de matéria de
uma espécie de soluto (em mols) em uma solução dividida pela massa do
solvente (em quilogramas).
Por isso, a molalidade também é chamada de concentração em
quantidade de matéria por massa e essa relação pode ser expressa pela
fórmula matemática.
6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATANERO, Sanchez P.; MEDEL, Sanz A. Quimica Analitica
Básica. Universidad de Oviedo. 195.
PICKERING, William F. Química analítica moderna. Espanha:
Reverté. 1980.
SKOOG, Douglas A.; WEST,D. m. Introducción a la química
analítica. Espanha: Reverté. 1986.
SKOOG, Douglas A.; WEST,D. m. Fundamentos de química
analítica. México: Thomson. 2005.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoAna Morais Nascimento
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTAAdrianne Mendonça
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕESJessica Amaral
 
Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésiaDianna Grandal
 
Calculo de Concentrações e Preparação de Soluções
Calculo de Concentrações e Preparação de SoluçõesCalculo de Concentrações e Preparação de Soluções
Calculo de Concentrações e Preparação de SoluçõesFabio Santos Nery
 
Teoria da solução
Teoria da soluçãoTeoria da solução
Teoria da soluçãoAna Dias
 
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
Slides da aula de Química (Manoel) sobre SoluçõesSlides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
Slides da aula de Química (Manoel) sobre SoluçõesTurma Olímpica
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de químicathayrinnem
 
Estudo das Soluções
Estudo das SoluçõesEstudo das Soluções
Estudo das SoluçõesVinny Silva
 

Mais procurados (20)

Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
 
Aas (infantil).docx
Aas (infantil).docxAas (infantil).docx
Aas (infantil).docx
 
Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésia
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Calculo de Concentrações e Preparação de Soluções
Calculo de Concentrações e Preparação de SoluçõesCalculo de Concentrações e Preparação de Soluções
Calculo de Concentrações e Preparação de Soluções
 
Teoria da solução
Teoria da soluçãoTeoria da solução
Teoria da solução
 
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
Slides da aula de Química (Manoel) sobre SoluçõesSlides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
 
Soluções 2º ano
Soluções   2º anoSoluções   2º ano
Soluções 2º ano
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 
Mistura de soluções
Mistura de soluçõesMistura de soluções
Mistura de soluções
 
Soluções
SoluçõesSoluções
Soluções
 
Concentração das soluções
Concentração  das soluçõesConcentração  das soluções
Concentração das soluções
 
Estudo das Soluções
Estudo das SoluçõesEstudo das Soluções
Estudo das Soluções
 
Soluções ok
Soluções okSoluções ok
Soluções ok
 
Solucoes
SolucoesSolucoes
Solucoes
 
"Somos Físicos" Concentração Comum
"Somos Físicos" Concentração Comum"Somos Físicos" Concentração Comum
"Somos Físicos" Concentração Comum
 
Manual reagentespreview
Manual reagentespreviewManual reagentespreview
Manual reagentespreview
 
Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)Coeficiente partição (4)
Coeficiente partição (4)
 

Semelhante a Análise Quantitativa, Molaridade e Molalidade

Apostila de quimica inorganica
Apostila  de  quimica  inorganicaApostila  de  quimica  inorganica
Apostila de quimica inorganicaNeejacp
 
Aula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.ppt
Aula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.pptAula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.ppt
Aula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.pptMarcoReisBrugnerotto
 
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?' Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?' Leonardo Fernandes
 
concentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.pptconcentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.pptMarcoReisBrugnerotto
 
Instituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptxInstituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptxNiniveShootes
 
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e cantoAplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e cantoEditora Moderna
 
Ficha de aula estequiometria
Ficha de aula estequiometriaFicha de aula estequiometria
Ficha de aula estequiometriaMário Oliveira
 

Semelhante a Análise Quantitativa, Molaridade e Molalidade (20)

Concentração
ConcentraçãoConcentração
Concentração
 
Apostila de quimica inorganica
Apostila  de  quimica  inorganicaApostila  de  quimica  inorganica
Apostila de quimica inorganica
 
Aula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.ppt
Aula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.pptAula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.ppt
Aula 2_ QAN_Solucoes_diluicao_20162.ppt
 
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?' Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
Relatório- APL 2.1 'Soluções: Como se preparam?'
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 
RESULTADO FINAL.docx
RESULTADO FINAL.docxRESULTADO FINAL.docx
RESULTADO FINAL.docx
 
Problemas2007
Problemas2007Problemas2007
Problemas2007
 
aula concentração.pdf
aula concentração.pdfaula concentração.pdf
aula concentração.pdf
 
concentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.pptconcentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.ppt
 
Resultados titulação
Resultados titulaçãoResultados titulação
Resultados titulação
 
Instituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptxInstituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptx
 
Mol a unidade da química
Mol a unidade da químicaMol a unidade da química
Mol a unidade da química
 
Mol a unidade da química
Mol a unidade da químicaMol a unidade da química
Mol a unidade da química
 
50379032 calculos-ppm (2)
50379032 calculos-ppm (2)50379032 calculos-ppm (2)
50379032 calculos-ppm (2)
 
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e cantoAplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
Aplicacao da linguagem_quimica_tito e canto
 
Relatorio 5 quimica
Relatorio 5 quimicaRelatorio 5 quimica
Relatorio 5 quimica
 
Relatório exp. 01
Relatório exp. 01Relatório exp. 01
Relatório exp. 01
 
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tinaCapítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
Capítulo 5 balanco com reaccao.pdf tina
 
Ficha de aula estequiometria
Ficha de aula estequiometriaFicha de aula estequiometria
Ficha de aula estequiometria
 
Concentrações de soluções
Concentrações de soluçõesConcentrações de soluções
Concentrações de soluções
 

Mais de Filipe Simão Kembo

Vidav e obra de Platão e Sócrates
Vidav e obra de Platão e SócratesVidav e obra de Platão e Sócrates
Vidav e obra de Platão e SócratesFilipe Simão Kembo
 
Novos processo de formação de palavras completo
Novos processo de formação de palavras completoNovos processo de formação de palavras completo
Novos processo de formação de palavras completoFilipe Simão Kembo
 
Remuneração nas organizações
Remuneração nas organizaçõesRemuneração nas organizações
Remuneração nas organizaçõesFilipe Simão Kembo
 
Proliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em AngolaProliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em AngolaFilipe Simão Kembo
 
Breve Historial do Município de Cacuaco
Breve Historial do Município de CacuacoBreve Historial do Município de Cacuaco
Breve Historial do Município de CacuacoFilipe Simão Kembo
 
Importância da informática no século 21
Importância da informática no século 21Importância da informática no século 21
Importância da informática no século 21Filipe Simão Kembo
 

Mais de Filipe Simão Kembo (20)

Vidav e obra de Platão e Sócrates
Vidav e obra de Platão e SócratesVidav e obra de Platão e Sócrates
Vidav e obra de Platão e Sócrates
 
Vida e obra de Wuanhenga Xitu
Vida e obra de Wuanhenga XituVida e obra de Wuanhenga Xitu
Vida e obra de Wuanhenga Xitu
 
Novos processo de formação de palavras completo
Novos processo de formação de palavras completoNovos processo de formação de palavras completo
Novos processo de formação de palavras completo
 
O Sistema de informação
O Sistema de informaçãoO Sistema de informação
O Sistema de informação
 
Tendencias
TendenciasTendencias
Tendencias
 
Tales de Mileto
Tales de MiletoTales de Mileto
Tales de Mileto
 
Surgimento da sociologia
Surgimento da sociologiaSurgimento da sociologia
Surgimento da sociologia
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Resumo Reino de Matamba
Resumo Reino de MatambaResumo Reino de Matamba
Resumo Reino de Matamba
 
Remuneração nas organizações
Remuneração nas organizaçõesRemuneração nas organizações
Remuneração nas organizações
 
Reino da matamba
Reino da matambaReino da matamba
Reino da matamba
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
 
Proliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em AngolaProliferação das seitas religiosas em Angola
Proliferação das seitas religiosas em Angola
 
Martiz extracelular biologia
Martiz extracelular   biologiaMartiz extracelular   biologia
Martiz extracelular biologia
 
Breve Historial do Município de Cacuaco
Breve Historial do Município de CacuacoBreve Historial do Município de Cacuaco
Breve Historial do Município de Cacuaco
 
Matriz extra celelular
Matriz extra celelularMatriz extra celelular
Matriz extra celelular
 
Insulinoterapia
InsulinoterapiaInsulinoterapia
Insulinoterapia
 
Informática na ciencia
Informática na cienciaInformática na ciencia
Informática na ciencia
 
Infecção urinária e gravidez
Infecção urinária e gravidezInfecção urinária e gravidez
Infecção urinária e gravidez
 
Importância da informática no século 21
Importância da informática no século 21Importância da informática no século 21
Importância da informática no século 21
 

Análise Quantitativa, Molaridade e Molalidade

  • 1. 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho de investigação de Química Analítica falamos de Análise Quantitativa que em Química Analítica é o estudo de métodos para separação e determinação da quantia de um componente em uma mistura ou solução, falamos Também da Concentração molar ou Molaridade que é a quantidade de soluto, em mol, dissolvidos num volume de solução em litros, e por último a Molalidade que normalmente é representada pela letra W, é outra grandeza usada pelos químicos para expressar a concentração de uma solução.
  • 2. 2 Análise quantitativa Utiliza-se de diversas técnicas e recursos, possuindo amplo emprego no setor agrónomo, setor farmacêutico, amostragem industrial, diagnósticos médicos, áreas de pesquisas como química, bioquímica, biologia, geologia e inúmeras outras ciências. Métodos Empregados Diferente de uma análise qualitativa, onde o objetivo é determinar a natureza do composto em uma amostra, a química quantitativa se baseia em determinar a concentração, a massa ou o peso molar da amostra em estudo, chamada de analito. Para isso normalmente usa-se de reações químicas conhecidas e bem compreendidas, onde um dos reagentes é o analito. Pode-se empregar então diversos instrumentos para determinação das quantidades gastas durante as reações, normalmente usando-se relações molares já conhecidas. Dois processos de análise são amplamente utilizados em laboratórios atualmente, sendo eles a gravimetria e a titrimetria. Com o avanço tecnológico na fabricação de instrumentos de pesagem e as atuais balanças analíticas com altos graus de precisão, a gravimetria constitui um dos métodos mais precisos em análise quantitativa, sendo, no entanto, mais demorada e complexa em comparação a titulações, que embora menos exatas em seus resultados finais, são mais convenientes e facilmente automatizadas, sendo muito empregadas em análises de rotina em laboratorios e industrias. Molaridade Para calcular a concentração molar de uma substância é necessário ter em mãos uma tabela periódica, isto porque o cálculo envolve o número de massa de cada elemento que faz parte do soluto. A fórmula geral é: M= Nº de mols do soluto / Nº de litros de solução Assim, se 1 litro de solução foi preparado pela dissolução de 1 mol de cloreto de sódio, isto significa que esta é uma solução de cloreto de sódio de 1,0 molL. Para entender melhor como realizar os cálculos da molaridade, veja o exemplo a seguir:
  • 3. 3 "Qual a molaridade de uma solução cujo volume é 0,250 L e contém 26,8 g de cloreto de cálcio, CaCl2?" Resolução: Fórmula Inicia-se o cálculo somando o número de massa (Z) dos elementos do soluto, nesse caso, cálcio (Ca) e cloro (Cl): Ca = 40,1 e Cl = 35,5 40,1 + (2 x 35,5) = 111,1 (massa molar do CaCl2) Para encontrar o número de mols de CaCl2 é preciso calcular: 1 mol de CaCl2 → 111,1 g de CaCl2 Nº de mols de CaCl2 → 26,8 g de CaCl2 Logo o número de mols de CaCl2 é 0,241 mol de CaCl2. Aplicamos por fim, a fórmula (anteriormente citada) para encontrar a concentração molar da solução: M = 0,241 mol / 0,250L = 0,964 mol/L ou 0,964 molar ou 0,964M Molalidade A Molalidade, normalmente representada pela letra W, é outra grandeza usada pelos químicos para expressar a concentração de uma solução. Ela pode ser definida da seguinte maneira: Molalidade = quantidade de soluto (mol) / massa de solvente (kg) ou W = n1/m2 A unidade de molalidade é mols de soluto por kg de solvente (mol/kg ou mol. kg-1), mas ela é normalmente expressa pela palavra “molal” ou simplesmente “m”. Essa grandeza é muito útil quando se trabalha com soluções cuja temperatura varia, visto que a temperatura pode fazer com que o volume mude e o cálculo da molalidade não precisa do volume. Além disso, essa medida de concentração é proveitosa quando se estuda os aspectos relacionados às propriedades coligativas,que dependem dos números relativos de moléculas de soluto e de solvente.
  • 4. 4 Para entender melhor como realizar os cálculos da molalidade, veja o exemplo a seguir: “Meio mol de um sal foi dissolvido em 580 g de água. Vamos determinar então a concentração do soluto em mol por kg da solução.” Para isso, podemos fazer o seguinte raciocínio: 0,58 kg (580g) de solvente dissolve 0,5 mol de soluto 1 kg de solvente dissolverá x x = 1 kg . 0,5 mol 0,58 kg x = 0,86 mol em 1 kg da solução = 0,86 mol/kg Ou, então, podemos resolver essa questão substituindo os valores na fórmula da molalidade: W = n1 m2 W = 0,5 mol 0,58 kg W = 0,86 molal
  • 5. 5 CONCLUSÃO Depois de uma pesquisa sob tema acima mencionado, chegamos a conclusão que para estudar os métodos de separação e determinação de um componente em uma mistura ou solução, usa–se a Análise Quantitativa, para calcular a Concentração Molar de uma substância é necessário ter em mãos uma tabela periódica, isto porque o cálculo envolve o número de massa de cada elemento que faz parte do soluto. Quanto a Molalidade, ela relaciona a quantidade de matéria de uma espécie de soluto (em mols) em uma solução dividida pela massa do solvente (em quilogramas). Por isso, a molalidade também é chamada de concentração em quantidade de matéria por massa e essa relação pode ser expressa pela fórmula matemática.
  • 6. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATANERO, Sanchez P.; MEDEL, Sanz A. Quimica Analitica Básica. Universidad de Oviedo. 195. PICKERING, William F. Química analítica moderna. Espanha: Reverté. 1980. SKOOG, Douglas A.; WEST,D. m. Introducción a la química analítica. Espanha: Reverté. 1986. SKOOG, Douglas A.; WEST,D. m. Fundamentos de química analítica. México: Thomson. 2005.