2. Córnea- Anatomia
• Tecido altamente especializado
que refracta e transmite a luz;
• Transparente e estruturalmente
complexa;
• Convexa anteriormente e
côncava posteriormente;
• Espessura periférica-1.2mm e
central 0,5mm;
• Face anterior ligeiramente
elíptica com 11.7mm horizontal/ e
10.6 mm verticalmente;
4. Córnea- Anatomia
• face posterior é circular e mais curvada;
• existe um achatamento assimétrico na periferia;
• poder refractivo de 43D;
• índice de refracção de 1.376;
• separada da esclera
pelo limbus;
• raio de curvatura ant7.8mm e post-6.6mm;
6. Córnea- Anatomia
Epitélio:
• escamoso estratificado não queratinizado;
• elevada concentração de hemidesmossomas ( complexo de
ancoragem);
• micropapilas e microvilosidades cobertas pelo filme lacrimal;
• células basais com capacidade de migração;
7. Córnea- Anatomia
Epitélio:
• apresenta funções únicas: refracta e transmite a luz ;
• alta densidade de terminações nervosas;
• tem espessura média de 50µm;
• elevada capacidade de regeneração(5-7 dias);
• fica + espesso no limbo e continua-se com túnica conjuntiva;
8. Córnea-alterações
epiteliais
─ Depósitos : amiodarona, cloroquina, Dça de Fabry(córnea verticillata)
─ Distrofia da membrana basal epitelial;
• Distrofia microquística de Cogan
• Distrofia “map-dot-fingerprint”
─ Distrofia de Meesmann;
─ Distrofia de Lisch
9. Córnea- Anatomia
Membrana de Bowman
• interface entre m. basal epitelial e o estroma;
• função estabilizadora e manutenção da curvatura;
• composto por fibrilhas de colagénio;
• sem capacidade de regeneração;
12. Córnea- Anatomia
Estroma
• corresponde a 90% da espessura da córnea;
• função: - manutenção da curvatura;
- resistência mecânica à PIO;
- transmitir a luz ao olho;
• transparência da córnea implica manutenção da hidratação
e do arranjamento das fibrilhas de colagénio;
• avascular
regeneração lenta;
local de rejeição imunológica;
14. Córnea- alterações
do estroma
─ Queratopatia lipídica;
─ Córnea farinata;
─ Distrofia de Latice tipo 1, 2, 3 e 3A;
─ Distrofia Granular Tipo 1 e 2;
─ Distrofia Macular;
─ Distrofia Gelatinosa;
─ Distrofia Central de François;
15. Córnea- Anatomia
Membrana de Descemet´s
• lâmina basal do endotélio, sendo sintetizada e secretada por
este;
• PAS +;
• correlação positiva entre a idade e a espessura;
• apresenta 2 camadas;
• espessamentos localizados
Henle(periferia)
Cornea guttatae(centrais)
corpos Hassall-
16. Córnea- alterações
da M. Descemet
´s
• Doença de Wilson:
- Anéis de Kayser-Fleischer;
Alteração da cor com a
iluminação
17. Córnea- Anatomia
Endotélio:
• reflectido sobre a frente da irís e reveste o ângulo
iridocorneal
• densidade celular nascimento 3500-4000,adulto 14002500cel/mm2;
• local + importante para a manutenção da transparência;
• Efeito barreira: elevada [ ] de thigh junctions;
• Efeito “bomba”:acção de bombas iónicas(Na+ ,K+ ATPase);
20. Córnea- Anatomia
Limbo:
• zona de transição entre a
córnea, esclera e conjuntiva;;
• cerca de 1-1.5mm;
• importante devido à sua relação com o ângulo câmara anterior e
como referência cirúrgica;
• células basais do epitélio parecem imp para a renovação do
epitélio corneano ( migração centrípeta);
21. Córnea- Anatomia
• cirúrgico: 1
zona azulada que cobre a córnea extendendo
desde a camada de Bowman até linha de Schwalbe´s;
2
zona esbranquiçada cobrindo malha trabecular
extendendo-se desde linha de Schwalbe´s até esporão
escleral;
• anatómico: anteriormente- plano que conecta a M. Bowman e a
M. Descemet´s e posterior/- plano no esporão escleral;
• zona de tumores primários
22. Córnea- Anatomia
• tecido conectivo: + células,
presença de linfáticos,
vasos e nervos não mielinizados,
paliçadas de Vogt (local onde estão as stem
cels);
Migração de células límbicas para o epitélio corneano
24. Córnea : E.A.D.
• Exame na lâmpada de fenda;
(usando fluoresceína ou solução Rosa Bengala)
•
Topografia corneana:
- Queratoscópio (Disco Placido´s)
- Videoqueratoscopia;
• Sensibilidade corneana:
- Cotonete
- Estesiómetro Automático de Dräger
25. • Microscopia especular (determinação da densidade de células
endoteliais);
• Paquimetria (espessura da córnea);
• Microscopia confocal corneana;
• Pentacam;
26. Albert and Jakobiec, Principles and Practice of Ophthalmology 2nd edition, W.B.
Saunders Company,2000;
American Academy of Ophthalmology, Fundamentals and Principles of
Ophthalmology, 2007-2008;
Gerhard K.Lang Ophthalmology, A Pocket Textebook Atlas, 2nd edition,
Thieme,2006;
Gray`s Anatomy, 37ª edition, Churchill Livingstone,1995;
Jack J. Kanski, Clinical Ophthalmology, a Systematic Approach, Elsevier Limited,
2007;
Myron Yanoff , Jay S. Duker , James J. Augsburger Ophthalmology 2nd edition,
Mosby; 2003;
Notas do Editor
semipermeável
Hemidesmossomas: ligam a coluna de células basais à lamina basal- ocorrência de erosões
corneanas após abrasão traumático pode ser devido á incap de formação dos hemidesmossomas
Sobrevive sem vascularização.
Transparência: devido escassez de organelos celulares,
Refracção da luz:superfície apical molhada e espessura regular;
Fluoresceína- dá-nos informação sobre defeitos epiteliais
Córnea verticillata: depósito cinzento e bilateral tipo redemoinho epitelial com cloroquina ou amiodarona ou dça Fabry,depositos de ferro.
Calcificação em banda, comum na poliartrite juvenil
Depósito de sias de calcio
Fibrilhas tamanho uniforme e na separação
Presença de fibras nervosas
Arcus senilis. É a opacidade corneana periférica mais comum relacionado com a idade
Imagem de queratopatia lipidica
Granular-depósitos hialinos
Lattice-amilóide
Macular-mucopolissacaridos acidicos
Existe uma correlação positiva entre a espessura da m. descemet e a idade-imp no estudo de distrofias e doenças do endotélio(na cornea doente a espessura é menor)
Descompensação- qd cel menor que 300-400/mm2
Distrofia de Fucks
Transição entre a córnea e a esclera, dificil definição histológica
Cirurgia da catarata e procedimento filtrativo no glaucoma;