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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Essa posição geográfica levou a região a ser cobiçada por inúmeras
potências, que tentaram conquistá-la por ser estratégica para a
passagem das mercadorias que alimentavam o mais importante
comércio da época.

Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Quando os comerciantes europeus se deram conta de que as rotas
comerciais entre o Ocidente e o Oriente passavam necessariamente
pelo Oriente Médio, a região passou a ser extremamente importante
para a economia mundial.

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O Oriente Médio é cercado por diversos mares e golfos. Ao norte, pelo
Mar Negro e o Mar Cáspio; ao sul, pelo Mar da Arábia, o Golfo Pérsico e
o Golfo de Omã; a oeste, pelo Mar Mediterrâneo, o Mar Vermelho e
pelo Golfo de Áden.

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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
OS POVOS DA PALESTINA
Há milhares de anos, as terras que compreendem atualmente Israel e os
territórios palestinos foram habitadas por diversos grupos humanos.

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Entre eles destacavam-se os hebreus, diversos clãs que se dedicavam à
agricultura e ao pastoreio. Muitas vezes migravam para fugir das secas e
iam trabalhar em outros reinos da região, como Egito e a Pérsia.

Enfim, como um
dos povos mais
antigos do
mundo, os
hebreus
desenvolveram
sua cultura, seus
costumes e sua
religião no
Oriente Médio.
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Quando o Império Romano dominou quase todo o Oriente Médio, deu
especial importância à localização estratégica da Judeia, região na qual
os hebreus se concentravam – por isso, passaram a ser chamados de
judeus.

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Inconformados com a ocupação
romana, os judeus iniciaram uma
série de revoltas.

Os romanos reagiram com violenta
perseguição aos judeus em todas as
localidades.

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Por volta de 70 d.C. muitos judeus migraram para outras regiões do

mundo conhecido, dando início à diáspora, termo que passou a
significar dispersão de povos por motivos políticos ou religiosos.

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Por volta de 70 d.C. muitos judeus migraram para outras regiões do

mundo conhecido, dando início à diáspora, termo que passou a
significar dispersão de povos por motivos políticos ou religiosos.

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Desse modo, a religião se transformou, para os judeus, em
uma forma de manter as tradições mesmo vivendo em outros
países e sob leis diferentes.

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É uma das principais religiões monoteístas do planeta.
Um de seus mais importantes escritos é o Torá, livro que registra as
diretrizes centrais da religião desde os tempos de Moisés.

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Jerusalém é a cidade sagrada, pois lá estavam o templo central da
religião, destruído pelos invasores estrangeiros.

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O Muro das Lamentações (em primeiro plano) e a Cúpula de Rocha (ao fundo), em Jerusalém: um
local sagrado para as maiores religiões monoteístas do mundo.
Depois da Meca e de Medina, Jerusalém é a terceira cidade mais sagrada para os seguidores do Islã e do
profeta Maomé. Como os muçulmanos mantiveram o controle da cidade por séculos, a cultura árabe
contribuiu fortemente com a imagem atual da cidade.

Um dos mais surpreendentes e chamativos monumentos, com seu domo dourado que domina o leste da
cidade, é a Cúpula da Rocha. Seu teto resplandecente faz com que este seja um dos monumentos mais
fotografados do mundo. Porém a joia mais preciosa não é visível. Sob o teto, encontra-se uma rocha sagrada
tanto para o Judaísmo como para o Islã. Nessa rocha Maomé teria aterrissado, depois de uma viagem
(simbólica ou real), desde Meca, nas asas do arcanjo Gabriel.
Para os judeus, o local é o Monte do Templo de Jerusalém. Teria sido com a terra desse monte Moriá que
Deus, segundo a tradição judaico-cristã, teria criado o primeiro homem, Adão. Ainda segundo a tradição
judaica, foi nessa rocha que Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaac a Deus e onde, mil anos antes de
Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro templo.O Primeiro e o Segundo Templo foram aqui construídos. O
Muro das Lamentações é a última reminiscência do templo expandido por Herodes. Por extensão, também é
um dos locais sagrados do Cristianismo.
Com 13 séculos de idade, a Cúpula é a mesquita original mais antiga do mundo islâmico. O teto é coberto
com uma fina camada de ouro. Foi o Rei Hussein da Jordânia que pagou pelos 80 quilos de ouro usados para
revestir o domo de cobre e zinco da Cúpula em 1998.

Texto de Diego Vieira- Administração Imagens Históricas
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Depois dos romanos, os judeus continuaram a ser perseguidos, durante
séculos, em quase todos os locais em que viviam.

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Enquanto os judeus viviam dispersos pelo mundo, suas
antigas terras foram conquistadas por diversos povos. Por
volta de 700 d.C. a região foi conquistada pelos muçulmanos.

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O islamismo é uma religião monoteísta baseada nos ensinamentos de
Maomé (570-632 d.C.) chamado “o Profeta de Deus”, contidos no Corão,
ou Alcorão, seu livro sagrado.

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A palavra islã significa ‘submeter’ e exprime a submissão à lei e a
vontade de Alá, seu Deus.
Os seguidores do islamismo são chamados de islamitas, maometanos e
muçulmanos (termo que significa ‘aquele que se submete à Deus’)

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A religião nasceu na península Arábica, onde hoje fica a Arábia Saudita,
onde se localizam Meca e Medina, cidades santas do islamismo.

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As pregações se expandiram por todo o norte da África e pelo
Oriente Médio, junto com as guerras.

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Para o islamismo, Jerusalém também é uma cidade sagrada, pois foi de
lá que o profeta Maomé subiu aos céus.
Hoje o islamismo é praticado por mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo
o mundo.

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http://politicageral.wordpress.com/2009/05/15/islamismo/

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Com a expansão do islamismo ocorreu também a expansão da cultura
árabe.
Assim, durante séculos islamismo e cultura árabe pareceram sinônimos,
mas não são.

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Embora uma parte considerável do mundo islâmico tenha cultura árabe,
ou seja, fala a língua árabe e cultiva hábitos e tradições comuns, nem
todos os árabes seguem a religião muçulmana.

Há no mundo árabe seguidores de outras crenças, como cristãos árabes
da Síria, do Líbano, da Jordânia, da Palestina e do Egito.

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A cultura árabe, representada pelo idioma, os hábitos, os costumes e as
tradições comuns, está presente em vários países do norte da África e
do Oriente Médio.

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Enquanto os judeus viviam dispersos pelo mundo, suas
antigas terras foram conquistadas por diversos povos. Por
volta de 700 d.C. a região foi conquistada pelos muçulmanos.

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Dessa forma, a região da Palestina, anteriormente ocupada
pelos judeus, passou a fazer parte da grande área dominada
pela cultura árabe.

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No fim do século XIX, os judeus iniciaram um movimento de
retorno a suas terras ancestrais.
Eles acreditavam que as injustiças e perseguições acabariam
se eles tivessem seu próprio país.

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Alguns poucos milhares de judeus retornaram e compraram
terras dos árabes, formando os primeiros kibutz (colônias
agrícolas comunitárias)

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Praticamente não ocorreram hostilidades. Nesse período, já
no começo do século XX, o número de judeus não chegava a
50 mil, vivendo entre mais de 600 mil árabes.

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A região da Palestina era dominada pelo Império Turco-Otomano no
começo do século XX. Os habitantes árabes, a imensa maioria, não tinha
autonomia.

Os turcos-otomanos eram aliados da Alemanha e lhe
deram acesso às ricas reservas de petróleo da região
habitada pelos árabes.

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Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a Grã-Bretanha
(Inglaterra, Escócia, País de Gales), que combatia a expansão alemã,
entrou em guerra com o império Turco-Otomano no Oriente Médio.

Para atrair o apoio dos povos árabes dominados, os britânicos
prometiam a eles autonomia, caso a Grã-Bretanha vencesse o
conflito.

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Com a vitória britânica, os árabes, liderados por ricas

e poderosas

famílias, obtiveram o controle do petróleo e passaram a negociá-lo
com as companhias inglesas.

Enquanto isso, na Europa, os britânicos apoiavam também os judeus,
que queriam criar seu país na mesma região habitava pelos árabes, a
Palestina.

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A situação já mostrava que surgiriam tensões maiores no futuro.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo nazista da Alemanha,
liderado por Adolf Hitler, iniciou uma perseguição sistemática aos
judeus.

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Mulher judia despida sendo perseguida e
apedrejada por uma multidão, durante a
ocupação nazista da Ucrânia, em 1941.
O fato ocorreu nos primeiros dias da
ocupação alemã de Lviv, na Ucrânia. Os
alemães chegaram à cidade em 30 de
junho e foi então proclamada a criação
do estado independente ucraniano. Os
alemães, juntamente com a "polícia do
povo ucraniano" organizaram uma ação
chamada
de
"auto-purificação".
Judeus foram espancadas com pedras, as
mulheres foram obrigadas a se despir em
público, homens foram obrigados a
limpar calçadas ou marchar sobre os
joelhos com as mãos para cima. O
número total de vítimas foi estimado
entre 4 e 7 mil pessoas.
FONTE:_http://englishrussia.com/2012/08/06/massacre-in-lviv-1941/

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Soldados alemães presos sendo obrigados a
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia de
verem a filmagem de um campo
Após a rendição da Alemanha, os Estados Unidos e a Inglaterra começaram uma campanha de
"desnazificação" naquele país. Para tanto, tudo o que lembrava o partido Nazista começou a
ser destruído e os culpados começaram a ser apontados pelos estadistas vencedores da guerra.
Por algum tempo as imagens dos campos de concentração começaram a invadir os países
Aliados, chocando a população; isso acabou gerando um sentimento de revolta e a pressão para
que houvesse não só a culpabilização dos oficiais nazistas, como ocorreria de início, mas uma
culpa coletiva para todo o povo alemão.

A culpa coletiva começou a ser, então, utilizada no processo de "desnazificação" da Alemanha.
O meio utilizado era levar os civis alemães até campos de concentração e fazê-los visitar as
instalações, bem como ver os corpos dos prisioneiros mortos; além de cartazes espalhados
pelas ruas com fotos de mortos e os dizeres "A culpa é sua".
Outro recurso utilizado para a culpa coletiva foi a criação de filmes mostrando os atos do
Partido Nazista tanto para os civis, quanto para os soldados alemães. Na foto, um grupo de
soldados, prisioneiros dos Estados Unidos, são obrigados a verem um filme produzido para
relatar os atos cometidos nos campos de concentração.

FONTE:
Texto
de
Talita
Lopes
Cavalcante
(Administração
Imagens
Históricas.)
Fotografia: United States Holocaust Memorial Museum, cortesia de Joseph Eaton. ID: #55317. Disponível em
<<http://collections.ushmm.org/search/catalog/pa1175238>>. Acessado em: 29 jul. 2013.

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Essa questão ainda divide os historiadores. Há aqueles para quem exterminar os judeus sempre
fez parte dos planos de Hitler. Outros acreditam que essa política foi endurecendo aos poucos,
até chegar ao terrível assassinato em massa. Mas não há dúvida de que a semente do antisemitismo germinou bem antes de os nazistas chegarem ao poder na Alemanha (na década de
30). No final do século XIX, já

havia, na Europa, uma boa dose de preconceito.
Preconceito por motivos econômicos - os judeus eram vistos como manipuladores das
finanças no mundo - e religiosos - eram acusados de terem entregue Jesus Cristo aos
romanos.

Na Alemanha, em particular, o anti-semitismo ganhou mais força por
causa de teorias biológicas racistas. Os judeus eram classificados como uma "raça
deformada", uma ameaça à "raça ariana" - descendentes dos árias, uma das etnias que
formaram as populações européias.
Nessa visão preconceituosa, não eram só os judeus que deveriam ser perseguidos, mas outros
supostos obstáculos à "pureza racial", como os ciganos, os deficientes físicos e os homossexuais,
também assassinados em grande número nos campos de concentração nazistas durante a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-nazistas-queriam-exterminar-os-judeus
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Os judeus que conseguiram escapar foram para as mais diversas partes
do mundo (EUA, Argentina, Brasil, Canadá, etc..) Mas muitos rumaram
diretamente para a Palestina.

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Na fotografia, de
1945, judeus
sobreviventes do
campo de
concentração nazista
de Buchenwald
(alguns ainda vestem
trajes de prisioneiro),
no convés de um
navio a caminho do
porto de Haifa, na
Palestina. O
nascimento da pátria
dos judeus era
iminente – mas armas
já disparavam na
terra santa.

Texto: Eudes Bezerra.
Administração Imagens Históricas.
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Para evitar um conflito, surgiram inúmeros planos de dividir a Palestina
em dois Estados: um árabe e outro judeu.
Os árabes nunca aceitaram essa ideia, pois achavam um absurdo dividir
sua terra com um povo que tinha acabado de chegar, depois de ficar
dois mil anos longe desses territórios.

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Os conflitos foram crescendo e atingiram o auge em 1947, quando a
ONU (Organização das Nações Unidas) dividiu a região em dois.
Em 1948 os judeus declararam a independência de Israel e logo em
seguida foram atacados por todos os países árabes vizinhos, solidários
aos palestinos.

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Depois de meses de conflito, as tropas do exército de Israel venceram e
expulsaram milhões de árabes palestinos de suas casas.
Esses refugiados foram morar na Cisjordânia, na época dominada pela
Jordânia, na Faixa de Gaza, controlada pelo Egito, e em outros países,
como o Líbano.

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Pouco a pouco, as superpotências foram levadas a interferir no conflito.
Os Estados Unidos passaram a apoiar Israel, pois precisavam de um
aliado incondicional naquela rica região petrolífera.
Eles temiam o nacionalismo dos árabes e abrigavam em seu território
uma enorme comunidade judaico-americana (mais de 5 milhões de
judeus), que influenciou essa escolha.
A União Soviética passou a apoiar alguns países árabes como forma de
evitar o domínio total dos Estados Unidos na região.
Deram um forte apoio aos palestinos que viviam como refugiados.

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Em 1964, os palestinos que residiam na Faixa de Gaza e na Cisjordânia
fundaram a OLP (Organização para Libertação da Palestina) que tinha
como meta inicial retomar as terras e expulsar todos os judeus.
A OLP passou então a atacar repetidamente o Estado de Israel.

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Em 1967, Israel respondeu a esses ataques com uma guerra relâmpago.
Em menos de uma semana tomou a Cisjordânia (da Jordânia), a Faixa de
Gaza, a península do Sinai (do Egito) e as colinas de Golã (da Síria). Esse
conflito ficou conhecido como a Guerra dos Seis Dias.

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Nos territórios dominados, onde habitava a população palestina, era
crescente a insatisfação com a ocupação israelense.
Em 1973, os países árabes lançaram um ataque de surpresa justamente
em um dia de feriado religioso judaico, conhecido como o Yom Kippur
(Dia do Perdão). Nesse dia, em Israel, os judeus oram e ficam recolhidos.
Tentando aproveitar essa situação, os países árabes atacaram.

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No fim da Guerra de Yom Kippur não existiam vencedores. Os
países árabes não conseguiram atingir seus objetivos e então
tentaram pressionar o mundo para recuperar suas terras.

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Menino palestino contra tanque israelense, em 2012.
As raízes do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo um
dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos
pelo projeto do sionismo - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina que já era
habitada há milênios por judeus, nos últimos séculos foi habitada por uma maioria árabe. A partir de então, as contendas
políticas e as diferenças religiosas transformaram aquela minúscula região do Oriente Médio em um barril de pólvora
sempre prestes a explodir. Durante mais de meio século, o derramamento de sangue na Palestina chama a atenção de
vários organismos e governos preocupados com a infindável Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
contenda.
Jovens palestinos lançavam pedras sobre tropas israelenses para chamar
a atenção do mundo para as injustiças que estavam sofrendo.

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Em 1973, a OPEP decretou o aumento dos preços do petróleo
e o boicote do fornecimento aos EUA e à Europa, que eram
acusados de apoiar Israel.
Semanas depois o boicote se encerrou, mas os preços do
petróleo continuaram em alta. Esse episódio ficou conhecido
como o PRIMEIRO CHOQUE DO PETRÓLEO.

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O Egito, insatisfeito com o apoio da União Soviética, aproximou-se dos
Estados Unidos e de seu principal aliado no Oriente Médio, Israel.
Os Estados Unidos patrocinaram, então, uma série de acordos entre os
dois países. Israel devolveu o Sinai ao Egito, que se comprometeu a selar
a paz com Israel.
Assim, Israel obteve paz na sua fronteira sul, o Egito recuperou suas
terras e recebeu investimentos norte-americanos. Os Estados Unidos,
por outro lado, ampliaram sua área de influência. Esses entendimentos
ficaram conhecidos como Acordos
1979.

de Camp David, firmados em

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Sadat, Carter e Begin selaram o acordo histórico BRUM LOPES - Geografia
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA
Uma parcela importante do mundo árabe considerou uma
traição o ato do presidente egípcio Anwar Sadat.
Dois anos depois, terroristas árabes mataram o presidente
egípcio como vingança por esse entendimento com Israel.

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O nome dessa organização é uma sigla que, traduzida do
árabe, significa Movimento de Resistência Islâmica.
Em 1987 o Hamas torna-se um partido político que prega a
luta incessante contra Israel, inclusive com ataques suicidas.

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Além da sua relevância política, o movimento destaca-se por
ter uma importante rede de assistência social que ajuda
famílias carentes palestinas.

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Em ambos os lados existem aqueles que se opõem à paz.
Entre os palestinos, os integrantes do Hamas acreditavam,
que aceitar a existência de Israel era uma traição.

http://oglobo.globo.com/mundo/hamas-executa-dois-palestinos-acusados-de-espionagem-para-israel-8783121
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Entre os judeus, os grupos religiosos radicais e os colonos da
Cisjordânia acreditavam que o governo israelense estava
traindo seu povo ao conceder a terra sagrada ao inimigo.

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Em 1995, o primeiro-ministro de Israel, Itzhak Rabin foi
assassinado por um jovem judeu que era contrário a qualquer
aproximação com os palestinos.

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Médicos e civis palestinos correndo para se esconderem durante um
ataque israelense sobre uma escola da ONU, em 2010.
A imagem foi feita em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza. (Texto de Diego Vieira/Administração Imagens Históricas)
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Um
franco-atirador
israelense publicou uma
fotografia no Instagram de
uma criança palestina na
mira do seu rifle, em 2013.
A imagem foi publicada por
um soldado de 20 anos de
idade
chamado
Mor
Ostrovsky, de acordo com o
site de notícias própalestino The Electronic
Intifada.
As Forças de Defesa de Israel
afirmaram
em
um
comunicado
estarem
investigando
a
foto,
acrescentando que as ações
do soldad...o "não estão em
conformidade
com
o
espírito do IDF ou de seus
valores".
Membros da Breaking the
Silence, um grupo de
veteranos que buscam
aumentar a conscientização
sobre a vida nos territórios
ocupados, condenou a foto,
dizendo que exibia "claro
desprezo para a vida e à
dignidade
humana."
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Foto famosa conhecida como "The Power elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Apresentação of One", 2007.
Em 2007, Oded Balilty registrou não só um momento histórico, mas o poder que uma única
pessoa pode ter diante de algo que ameaça sua segurança. A fotografia, conhecida como "The
Power Of One" ganhou o prêmio "Pulitzer Breaking News Photography" em 2007 após retratar
uma mulher judia enfrentando a Força de Segurança Israelita, na Cisjordânia, que estava prestes
a desalojar centenas de judeus em assentamentos ilegais.
(Foto de Oded Balilty, 2007 (Associated Press)./ Fonte:www.photojournalism.org)

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Considerado o barril de
pólvora do globo terrestre, o
Oriente Médio é uma região
estratégica para as nações
industrializadas
pela
existência de petróleo e por
estar na rota de cargueiros e
petroleiros que utilizam o
Canal de Suez, importante via
de acesso à Europa para quem
vem do Japão e do Extremo
Oriente.
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Utilizando sua apostila (a partir da página 9) procure e descreva os seguintes conflitos:

-A rivalidade Irã x Iraque
-A Guerra do Golfo
-A represália ocidental no Iraque.

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Oriente medio

  • 1. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 2. Essa posição geográfica levou a região a ser cobiçada por inúmeras potências, que tentaram conquistá-la por ser estratégica para a passagem das mercadorias que alimentavam o mais importante comércio da época. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 3. Quando os comerciantes europeus se deram conta de que as rotas comerciais entre o Ocidente e o Oriente passavam necessariamente pelo Oriente Médio, a região passou a ser extremamente importante para a economia mundial. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 4. O Oriente Médio é cercado por diversos mares e golfos. Ao norte, pelo Mar Negro e o Mar Cáspio; ao sul, pelo Mar da Arábia, o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã; a oeste, pelo Mar Mediterrâneo, o Mar Vermelho e pelo Golfo de Áden. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 5. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 6. OS POVOS DA PALESTINA Há milhares de anos, as terras que compreendem atualmente Israel e os territórios palestinos foram habitadas por diversos grupos humanos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 7. Entre eles destacavam-se os hebreus, diversos clãs que se dedicavam à agricultura e ao pastoreio. Muitas vezes migravam para fugir das secas e iam trabalhar em outros reinos da região, como Egito e a Pérsia. Enfim, como um dos povos mais antigos do mundo, os hebreus desenvolveram sua cultura, seus costumes e sua religião no Oriente Médio. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 8. Quando o Império Romano dominou quase todo o Oriente Médio, deu especial importância à localização estratégica da Judeia, região na qual os hebreus se concentravam – por isso, passaram a ser chamados de judeus. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 9. Inconformados com a ocupação romana, os judeus iniciaram uma série de revoltas. Os romanos reagiram com violenta perseguição aos judeus em todas as localidades. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 10. Por volta de 70 d.C. muitos judeus migraram para outras regiões do mundo conhecido, dando início à diáspora, termo que passou a significar dispersão de povos por motivos políticos ou religiosos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 11. Por volta de 70 d.C. muitos judeus migraram para outras regiões do mundo conhecido, dando início à diáspora, termo que passou a significar dispersão de povos por motivos políticos ou religiosos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 12. Desse modo, a religião se transformou, para os judeus, em uma forma de manter as tradições mesmo vivendo em outros países e sob leis diferentes. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 13. É uma das principais religiões monoteístas do planeta. Um de seus mais importantes escritos é o Torá, livro que registra as diretrizes centrais da religião desde os tempos de Moisés. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 14. Jerusalém é a cidade sagrada, pois lá estavam o templo central da religião, destruído pelos invasores estrangeiros. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 15. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 16. O Muro das Lamentações (em primeiro plano) e a Cúpula de Rocha (ao fundo), em Jerusalém: um local sagrado para as maiores religiões monoteístas do mundo. Depois da Meca e de Medina, Jerusalém é a terceira cidade mais sagrada para os seguidores do Islã e do profeta Maomé. Como os muçulmanos mantiveram o controle da cidade por séculos, a cultura árabe contribuiu fortemente com a imagem atual da cidade. Um dos mais surpreendentes e chamativos monumentos, com seu domo dourado que domina o leste da cidade, é a Cúpula da Rocha. Seu teto resplandecente faz com que este seja um dos monumentos mais fotografados do mundo. Porém a joia mais preciosa não é visível. Sob o teto, encontra-se uma rocha sagrada tanto para o Judaísmo como para o Islã. Nessa rocha Maomé teria aterrissado, depois de uma viagem (simbólica ou real), desde Meca, nas asas do arcanjo Gabriel. Para os judeus, o local é o Monte do Templo de Jerusalém. Teria sido com a terra desse monte Moriá que Deus, segundo a tradição judaico-cristã, teria criado o primeiro homem, Adão. Ainda segundo a tradição judaica, foi nessa rocha que Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaac a Deus e onde, mil anos antes de Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro templo.O Primeiro e o Segundo Templo foram aqui construídos. O Muro das Lamentações é a última reminiscência do templo expandido por Herodes. Por extensão, também é um dos locais sagrados do Cristianismo. Com 13 séculos de idade, a Cúpula é a mesquita original mais antiga do mundo islâmico. O teto é coberto com uma fina camada de ouro. Foi o Rei Hussein da Jordânia que pagou pelos 80 quilos de ouro usados para revestir o domo de cobre e zinco da Cúpula em 1998. Texto de Diego Vieira- Administração Imagens Históricas Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 17. Depois dos romanos, os judeus continuaram a ser perseguidos, durante séculos, em quase todos os locais em que viviam. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 18. Enquanto os judeus viviam dispersos pelo mundo, suas antigas terras foram conquistadas por diversos povos. Por volta de 700 d.C. a região foi conquistada pelos muçulmanos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 19. O islamismo é uma religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.) chamado “o Profeta de Deus”, contidos no Corão, ou Alcorão, seu livro sagrado. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 20. A palavra islã significa ‘submeter’ e exprime a submissão à lei e a vontade de Alá, seu Deus. Os seguidores do islamismo são chamados de islamitas, maometanos e muçulmanos (termo que significa ‘aquele que se submete à Deus’) Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 21. A religião nasceu na península Arábica, onde hoje fica a Arábia Saudita, onde se localizam Meca e Medina, cidades santas do islamismo. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 22. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 23. As pregações se expandiram por todo o norte da África e pelo Oriente Médio, junto com as guerras. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 24. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 25. Para o islamismo, Jerusalém também é uma cidade sagrada, pois foi de lá que o profeta Maomé subiu aos céus. Hoje o islamismo é praticado por mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 27. Com a expansão do islamismo ocorreu também a expansão da cultura árabe. Assim, durante séculos islamismo e cultura árabe pareceram sinônimos, mas não são. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 28. Embora uma parte considerável do mundo islâmico tenha cultura árabe, ou seja, fala a língua árabe e cultiva hábitos e tradições comuns, nem todos os árabes seguem a religião muçulmana. Há no mundo árabe seguidores de outras crenças, como cristãos árabes da Síria, do Líbano, da Jordânia, da Palestina e do Egito. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 29. A cultura árabe, representada pelo idioma, os hábitos, os costumes e as tradições comuns, está presente em vários países do norte da África e do Oriente Médio. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 30. Enquanto os judeus viviam dispersos pelo mundo, suas antigas terras foram conquistadas por diversos povos. Por volta de 700 d.C. a região foi conquistada pelos muçulmanos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 31. Dessa forma, a região da Palestina, anteriormente ocupada pelos judeus, passou a fazer parte da grande área dominada pela cultura árabe. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 32. No fim do século XIX, os judeus iniciaram um movimento de retorno a suas terras ancestrais. Eles acreditavam que as injustiças e perseguições acabariam se eles tivessem seu próprio país. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 33. Alguns poucos milhares de judeus retornaram e compraram terras dos árabes, formando os primeiros kibutz (colônias agrícolas comunitárias) Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 34. Praticamente não ocorreram hostilidades. Nesse período, já no começo do século XX, o número de judeus não chegava a 50 mil, vivendo entre mais de 600 mil árabes. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 35. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 36. A região da Palestina era dominada pelo Império Turco-Otomano no começo do século XX. Os habitantes árabes, a imensa maioria, não tinha autonomia. Os turcos-otomanos eram aliados da Alemanha e lhe deram acesso às ricas reservas de petróleo da região habitada pelos árabes. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 37. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, País de Gales), que combatia a expansão alemã, entrou em guerra com o império Turco-Otomano no Oriente Médio. Para atrair o apoio dos povos árabes dominados, os britânicos prometiam a eles autonomia, caso a Grã-Bretanha vencesse o conflito. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 38. Com a vitória britânica, os árabes, liderados por ricas e poderosas famílias, obtiveram o controle do petróleo e passaram a negociá-lo com as companhias inglesas. Enquanto isso, na Europa, os britânicos apoiavam também os judeus, que queriam criar seu país na mesma região habitava pelos árabes, a Palestina. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 39. A situação já mostrava que surgiriam tensões maiores no futuro. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo nazista da Alemanha, liderado por Adolf Hitler, iniciou uma perseguição sistemática aos judeus. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 40. Mulher judia despida sendo perseguida e apedrejada por uma multidão, durante a ocupação nazista da Ucrânia, em 1941. O fato ocorreu nos primeiros dias da ocupação alemã de Lviv, na Ucrânia. Os alemães chegaram à cidade em 30 de junho e foi então proclamada a criação do estado independente ucraniano. Os alemães, juntamente com a "polícia do povo ucraniano" organizaram uma ação chamada de "auto-purificação". Judeus foram espancadas com pedras, as mulheres foram obrigadas a se despir em público, homens foram obrigados a limpar calçadas ou marchar sobre os joelhos com as mãos para cima. O número total de vítimas foi estimado entre 4 e 7 mil pessoas. FONTE:_http://englishrussia.com/2012/08/06/massacre-in-lviv-1941/ Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 41. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 42. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 43. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 44. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 45. Soldados alemães presos sendo obrigados a Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia de verem a filmagem de um campo
  • 46. Após a rendição da Alemanha, os Estados Unidos e a Inglaterra começaram uma campanha de "desnazificação" naquele país. Para tanto, tudo o que lembrava o partido Nazista começou a ser destruído e os culpados começaram a ser apontados pelos estadistas vencedores da guerra. Por algum tempo as imagens dos campos de concentração começaram a invadir os países Aliados, chocando a população; isso acabou gerando um sentimento de revolta e a pressão para que houvesse não só a culpabilização dos oficiais nazistas, como ocorreria de início, mas uma culpa coletiva para todo o povo alemão. A culpa coletiva começou a ser, então, utilizada no processo de "desnazificação" da Alemanha. O meio utilizado era levar os civis alemães até campos de concentração e fazê-los visitar as instalações, bem como ver os corpos dos prisioneiros mortos; além de cartazes espalhados pelas ruas com fotos de mortos e os dizeres "A culpa é sua". Outro recurso utilizado para a culpa coletiva foi a criação de filmes mostrando os atos do Partido Nazista tanto para os civis, quanto para os soldados alemães. Na foto, um grupo de soldados, prisioneiros dos Estados Unidos, são obrigados a verem um filme produzido para relatar os atos cometidos nos campos de concentração. FONTE: Texto de Talita Lopes Cavalcante (Administração Imagens Históricas.) Fotografia: United States Holocaust Memorial Museum, cortesia de Joseph Eaton. ID: #55317. Disponível em <<http://collections.ushmm.org/search/catalog/pa1175238>>. Acessado em: 29 jul. 2013. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 47. Essa questão ainda divide os historiadores. Há aqueles para quem exterminar os judeus sempre fez parte dos planos de Hitler. Outros acreditam que essa política foi endurecendo aos poucos, até chegar ao terrível assassinato em massa. Mas não há dúvida de que a semente do antisemitismo germinou bem antes de os nazistas chegarem ao poder na Alemanha (na década de 30). No final do século XIX, já havia, na Europa, uma boa dose de preconceito. Preconceito por motivos econômicos - os judeus eram vistos como manipuladores das finanças no mundo - e religiosos - eram acusados de terem entregue Jesus Cristo aos romanos. Na Alemanha, em particular, o anti-semitismo ganhou mais força por causa de teorias biológicas racistas. Os judeus eram classificados como uma "raça deformada", uma ameaça à "raça ariana" - descendentes dos árias, uma das etnias que formaram as populações européias. Nessa visão preconceituosa, não eram só os judeus que deveriam ser perseguidos, mas outros supostos obstáculos à "pureza racial", como os ciganos, os deficientes físicos e os homossexuais, também assassinados em grande número nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-os-nazistas-queriam-exterminar-os-judeus Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 48. Os judeus que conseguiram escapar foram para as mais diversas partes do mundo (EUA, Argentina, Brasil, Canadá, etc..) Mas muitos rumaram diretamente para a Palestina. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 49. Na fotografia, de 1945, judeus sobreviventes do campo de concentração nazista de Buchenwald (alguns ainda vestem trajes de prisioneiro), no convés de um navio a caminho do porto de Haifa, na Palestina. O nascimento da pátria dos judeus era iminente – mas armas já disparavam na terra santa. Texto: Eudes Bezerra. Administração Imagens Históricas. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 50. Para evitar um conflito, surgiram inúmeros planos de dividir a Palestina em dois Estados: um árabe e outro judeu. Os árabes nunca aceitaram essa ideia, pois achavam um absurdo dividir sua terra com um povo que tinha acabado de chegar, depois de ficar dois mil anos longe desses territórios. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 51. Os conflitos foram crescendo e atingiram o auge em 1947, quando a ONU (Organização das Nações Unidas) dividiu a região em dois. Em 1948 os judeus declararam a independência de Israel e logo em seguida foram atacados por todos os países árabes vizinhos, solidários aos palestinos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 52. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 53. Depois de meses de conflito, as tropas do exército de Israel venceram e expulsaram milhões de árabes palestinos de suas casas. Esses refugiados foram morar na Cisjordânia, na época dominada pela Jordânia, na Faixa de Gaza, controlada pelo Egito, e em outros países, como o Líbano. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 54. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 55. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 56. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 57. Pouco a pouco, as superpotências foram levadas a interferir no conflito. Os Estados Unidos passaram a apoiar Israel, pois precisavam de um aliado incondicional naquela rica região petrolífera. Eles temiam o nacionalismo dos árabes e abrigavam em seu território uma enorme comunidade judaico-americana (mais de 5 milhões de judeus), que influenciou essa escolha. A União Soviética passou a apoiar alguns países árabes como forma de evitar o domínio total dos Estados Unidos na região. Deram um forte apoio aos palestinos que viviam como refugiados. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 58. Em 1964, os palestinos que residiam na Faixa de Gaza e na Cisjordânia fundaram a OLP (Organização para Libertação da Palestina) que tinha como meta inicial retomar as terras e expulsar todos os judeus. A OLP passou então a atacar repetidamente o Estado de Israel. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 59. Em 1967, Israel respondeu a esses ataques com uma guerra relâmpago. Em menos de uma semana tomou a Cisjordânia (da Jordânia), a Faixa de Gaza, a península do Sinai (do Egito) e as colinas de Golã (da Síria). Esse conflito ficou conhecido como a Guerra dos Seis Dias. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 60. Nos territórios dominados, onde habitava a população palestina, era crescente a insatisfação com a ocupação israelense. Em 1973, os países árabes lançaram um ataque de surpresa justamente em um dia de feriado religioso judaico, conhecido como o Yom Kippur (Dia do Perdão). Nesse dia, em Israel, os judeus oram e ficam recolhidos. Tentando aproveitar essa situação, os países árabes atacaram. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 61. No fim da Guerra de Yom Kippur não existiam vencedores. Os países árabes não conseguiram atingir seus objetivos e então tentaram pressionar o mundo para recuperar suas terras. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 62. Menino palestino contra tanque israelense, em 2012. As raízes do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo - cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina que já era habitada há milênios por judeus, nos últimos séculos foi habitada por uma maioria árabe. A partir de então, as contendas políticas e as diferenças religiosas transformaram aquela minúscula região do Oriente Médio em um barril de pólvora sempre prestes a explodir. Durante mais de meio século, o derramamento de sangue na Palestina chama a atenção de vários organismos e governos preocupados com a infindável Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia contenda.
  • 63. Jovens palestinos lançavam pedras sobre tropas israelenses para chamar a atenção do mundo para as injustiças que estavam sofrendo. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 64. Em 1973, a OPEP decretou o aumento dos preços do petróleo e o boicote do fornecimento aos EUA e à Europa, que eram acusados de apoiar Israel. Semanas depois o boicote se encerrou, mas os preços do petróleo continuaram em alta. Esse episódio ficou conhecido como o PRIMEIRO CHOQUE DO PETRÓLEO. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 65. O Egito, insatisfeito com o apoio da União Soviética, aproximou-se dos Estados Unidos e de seu principal aliado no Oriente Médio, Israel. Os Estados Unidos patrocinaram, então, uma série de acordos entre os dois países. Israel devolveu o Sinai ao Egito, que se comprometeu a selar a paz com Israel. Assim, Israel obteve paz na sua fronteira sul, o Egito recuperou suas terras e recebeu investimentos norte-americanos. Os Estados Unidos, por outro lado, ampliaram sua área de influência. Esses entendimentos ficaram conhecidos como Acordos 1979. de Camp David, firmados em Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 66. Sadat, Carter e Begin selaram o acordo histórico BRUM LOPES - Geografia Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA
  • 67. Uma parcela importante do mundo árabe considerou uma traição o ato do presidente egípcio Anwar Sadat. Dois anos depois, terroristas árabes mataram o presidente egípcio como vingança por esse entendimento com Israel. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 68. O nome dessa organização é uma sigla que, traduzida do árabe, significa Movimento de Resistência Islâmica. Em 1987 o Hamas torna-se um partido político que prega a luta incessante contra Israel, inclusive com ataques suicidas. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 69. Além da sua relevância política, o movimento destaca-se por ter uma importante rede de assistência social que ajuda famílias carentes palestinas. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 70. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 71. Em ambos os lados existem aqueles que se opõem à paz. Entre os palestinos, os integrantes do Hamas acreditavam, que aceitar a existência de Israel era uma traição. http://oglobo.globo.com/mundo/hamas-executa-dois-palestinos-acusados-de-espionagem-para-israel-8783121 Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 72. Entre os judeus, os grupos religiosos radicais e os colonos da Cisjordânia acreditavam que o governo israelense estava traindo seu povo ao conceder a terra sagrada ao inimigo. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 73. Em 1995, o primeiro-ministro de Israel, Itzhak Rabin foi assassinado por um jovem judeu que era contrário a qualquer aproximação com os palestinos. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 74. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 75. Médicos e civis palestinos correndo para se esconderem durante um ataque israelense sobre uma escola da ONU, em 2010. A imagem foi feita em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza. (Texto de Diego Vieira/Administração Imagens Históricas) Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 76. Um franco-atirador israelense publicou uma fotografia no Instagram de uma criança palestina na mira do seu rifle, em 2013. A imagem foi publicada por um soldado de 20 anos de idade chamado Mor Ostrovsky, de acordo com o site de notícias própalestino The Electronic Intifada. As Forças de Defesa de Israel afirmaram em um comunicado estarem investigando a foto, acrescentando que as ações do soldad...o "não estão em conformidade com o espírito do IDF ou de seus valores". Membros da Breaking the Silence, um grupo de veteranos que buscam aumentar a conscientização sobre a vida nos territórios ocupados, condenou a foto, dizendo que exibia "claro desprezo para a vida e à dignidade humana." Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 77. Foto famosa conhecida como "The Power elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia Apresentação of One", 2007.
  • 78. Em 2007, Oded Balilty registrou não só um momento histórico, mas o poder que uma única pessoa pode ter diante de algo que ameaça sua segurança. A fotografia, conhecida como "The Power Of One" ganhou o prêmio "Pulitzer Breaking News Photography" em 2007 após retratar uma mulher judia enfrentando a Força de Segurança Israelita, na Cisjordânia, que estava prestes a desalojar centenas de judeus em assentamentos ilegais. (Foto de Oded Balilty, 2007 (Associated Press)./ Fonte:www.photojournalism.org) Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 79. Considerado o barril de pólvora do globo terrestre, o Oriente Médio é uma região estratégica para as nações industrializadas pela existência de petróleo e por estar na rota de cargueiros e petroleiros que utilizam o Canal de Suez, importante via de acesso à Europa para quem vem do Japão e do Extremo Oriente. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 80. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 81. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
  • 82. Utilizando sua apostila (a partir da página 9) procure e descreva os seguintes conflitos: -A rivalidade Irã x Iraque -A Guerra do Golfo -A represália ocidental no Iraque. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia