2. Introdução
Os descobrimentos resultaram na expansão
portuguesa e deram um contributo essencial
para a evolução da ciência náutica e da
construção das diversas embarcações.
3. Na época quinhentista foram construídas
diversas embarcações na Ribeira das Naus.
Não chegou até nós qualquer desenho ou
informação detalhada deste tipo de
embarcações.
Apenas a partir de pinturas e algumas
descrições podemos calcular como eram.
Introdução
4. Barca, Barcha,
Barca ou
Pescareza
Uma das mais célebres terá sido a barca com
que Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador
Teria entre 10 a 20 metros de
comprimento e 2,5 a 3,5 de boca.
Quando usada em viagens mais
distantes tinha uma coberta.
De um só mastro, com cesto da
gávea envergava e com uma vela
quadrangular.
Rapidamente se passou a usar
velas latinas, alternadas com pano
redondo, conforme os ventos.
Tripulação composta por 8 a 20
homens.
5. Barinel
Espécie de embarcação,
que tinha maior porte
que as barcas, com a
proa a atirar para nau e
com mastro contendo
vela quadrangular.
Podia ser movido a vela
ou remos.
Foi substituído pela
caravela devido às
dificuldades nas viagens
de regresso, motivadas
pelo seu pano redondo. Usado em exploração ao longo da costa africana, além do Bojador.
6. Embarcação de porte
médio e de velas
triangulares.
Barco ideal para as
explorações do Atlântico
e costa africana
Caravela
Uma das mais célebres terá sido a Caravela com que
Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança
7. Nau
Navios de grande
porte, mas mais lento
que as caravelas ,
usados em viagens de
grande percurso.
Uma das mais célebres terá sido a S. Gabriel pela façanha
da descoberta do caminho marítimo para a Índia.
8. Carraca
Navios de
velas redondas e borda
alta, e possuíam três
mastros.
Os primeiros
exemplares tinham uma
capacidade
de 200 a 600 toneladas,
mas chegaram a atingir
2000 toneladas.
Usada no tempo dos descobrimentos, na Carreira da Índia
9. Barcos Negreiros
Navios, que ao
longo de
séculos,
transportaram
milhões de
escravos de
toda a África
para Portugal,
Madeira,
Açores, Cabo
Verde, São
Tomé
e Príncipe e
Brasil
Homens, mulheres e crianças eram transportados amontoados e muitas
vezes acorrentados em compartimentos minúsculos dos navios. Sem a
menor preocupação com a condição dos negros, que advinham de
diferentes lugares do continente africano.