REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
Funções dos Rins e Tratamentos para Insuficiência Renal
1.
2. Os rins são dois órgãos localizados em ambos os lados da
coluna vertebral, atrás das últimas costelas, e medem
aproximadamente 12 centímetros. Pesam cerca de 150
gramas cada. Os ureteres são prolongamentos em forma de
tubos que levam a urina dos rins para a bexiga.
São três as principais funções dos rins:
eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo
corporal: ureia, creatinina, ácido úrico, etc.;
manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando
o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o
aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial;
atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que
participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que
ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que
intervém na regulação de pressão arterial.
3. A insuficiência renal aguda é a perda repentina da capacidade
dos rins de retirar resíduos e concentrar urina sem perder
eletrólitos.
CAUSAS:
Necrose tubular aguda (NTA);
Síndrome nefrítica aguda;
Nefrite intersticial;
Queimaduras;
Desidratação;
Hemorragia;
Lesão;
Choque séptico.
4. O ultrassom renal ou abdominal é o melhor exame para
diagnosticar a insuficiência renal, mas a radiografia
abdominal, a tomografia computadorizada abdominal e a
ressonância magnética abdominal podem mostrar se há
um bloqueio no trato urinário.
Os exames de sangue também podem ajudar a revelar a
causa subjacente da insuficiência renal.
SINTOMAS
Sangue nas fezes;
Mau hálito;
Apetite reduzido;
Hipertensão;
Náuseas ou vômito que podem durar por dias.
5. Uma vez encontrada a causa, o objetivo do tratamento é
restaurar a função renal e impedir o acúmulo de líquido e
resíduo no organismo enquanto os rins se curam.
A quantidade de líquido que você come (p. ex., em uma
sopa) ou bebe será limitada à quantidade de urina que você pode
produzir
Você pode precisar de antibióticos para tratar ou
prevenir a infecção. Podem ser usados diuréticos para ajudar os
rins a perder líquido.
Pode ser necessário diálise, e isso o ajudará a se sentir
melhor. Nem sempre é necessário, mas pode salvar a sua vida
caso os níveis de potássio estejam perigosamente altos. A diálise
também será usada se houver alteração no seu estado mental, se
você.
6. Na dieta para a insuficiência renal é necessário controlar a
ingestão de líquidos e proteínas que estão presentes na carne,
peixe, ovo e laticínios, assim como evitar alimentos com
potássio que se encontram, geralmente, em frutas, legumes e
verduras, grãos e oleaginosas.
7. Por isso, para fazer uma dieta para insuficiência
renal é importante cozinhar com muita água e várias
vezes os vegetais e frutas para eliminar todo o
potássio possível dos alimentos e a quantidade de
água permitida deve ser sempre aquela que o médico
orienta, de acordo com a gravidade da insuficiência
renal.
8. ESPARGOS FRESCOS OU
CONGELADOS;
FEIJÃO VERDE FRESCO OU
CONGELADO
BETERRABA
BRÓCULOS FRESCOS OU
CONGELADOS
CENOURAS COZIDAS
REPOLHO COZIDO
COUVE-FLOR
BERINGELAS
ERVILHAS COZIDAS
CEBOLAS
ALFACE
AGRIÕES
PIMENTOS VERMELHOS OU VERDES
COUVE DE BRUXELAS
TOMATE FRESCO OU COZIDO (não
enlatado)
PURÉ DE BATATA.
9. MAÇÃ
COMPOTA DE MAÇÃ
SUMO DE MAÇÃ
CEREJA ENLATADA OU FRESCA
SUMO DE ANANÁS
FIGO ENLATADO
SALADA DE FRUTAS ENLATADA (sem beber o
sumo)
UVAS (10 Bagos/dia)
SUMO DE UVA
PÊRA FRESCA OU ENLATADA (sem beber o
sumo)
PÊSSEGO FRESCO OU ENLATADO (sem beber o
sumo)
ANANÁS FRESCO OU ENLATADO (sem beber o
sumo)
MORANGO FRESCO OU ENLATADO
FRAMBOESA FRESCA OU CONGELADA
MELANCIA
LARANJA (1/dia)
10.
11.
12.
13.
14. É uma opção de tratamento através do qual o processo
ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um
filtro natural como substituto da função renal. Esse filtro
é denominado peritônio. É uma membrana porosa e
semipermeável, que reveste os principais órgãos
abdominais. O espaço entre esses órgãos é a cavidade
peritoneal. Um líquido de diálise é colocado na cavidade
e drenado, através de um cateter (tubo flexível
biocompatível).
15. O cateter é permanente e indolor, implantado por meio
de uma pequena cirurgia no abdômen. A solução de
diálise é infundida e permanece por um determinado
tempo na cavidade peritoneal, e depois drenado. A
solução entra em contato com o sangue e isso permite
que as substâncias que estão acumuladas no sangue
como ureia, creatina e potássio sejam removidos, bem
como o excesso de líquido que não está sendo eliminado
pelo rim.
16. DIÁLISE PERITONEAL
AMBULATORIAL
CONTÍNUA (DPAC)
› Realizada diariamente e de
forma manual pelo paciente
e/ou familiar. Geralmente
quatro trocas ao dia (manhã,
almoço, tarde, noite), sendo
que o tempo de troca leva
aproximadamente 30
minutos. No período entre
as trocas, o paciente fica
livre das bolsas.
17. Realizada todos os dias,
normalmente à noite, em casa,
utilizando uma pequena
máquina cicladora, que infunde
e drena o líquido, fazendo as
trocas do líquido. Antes de
dormir, o paciente conecta-se à
máquina, que faz as trocas
automaticamente de acordo com
a prescrição médica. A
drenagem é realizada
conectando a linha de saída a
um ralo sanitário e/ou recipiente
rígido para grandes volumes.
Durante o dia, se necessário,
podem ser programadas “trocas
manuais”.
18. Pode-se produzir uma
hemorragia no ponto onde o
cateter sai do corpo ou no
interior do abdômen, ou pode
perfurar-se um órgão interno
durante a colocação do mesmo.
O líquido pode extravasar
e sair em volta do cateter ou ir
para o interior da parede
abdominal. A passagem do
líquido pode ser obstruída pela
presença de coágulos ou de
outros resíduos.
19. Esta pode localizar-se no peritônio, na pele
onde se situa o cateter ou na zona que o
circunda, causando um abscesso. A infecção
em geral surge por um erro na técnica de
esterilização em qualquer passo do
procedimento da diálise. Habitualmente, os
antibióticos podem eliminá-la; caso contrário,
é provável que se deva extrair o cateter até
que se cure a infecção.
20.
21. Na hemodiálise a maquina recebe o sangue do paciente por um
acesso vascular, que pode ser um cateter (tubo) ou uma fistula
arterionevenosa, e depois é impulsionado por uma bomba até
o filtro de diálise (dialisador).
Dialisador o sangue é exposto á solução de diálise
(dialisato) através de uma membrana semipermeável que retira o
liquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o
paciente pelo acesso vascular.
22. Preparada por uma pequena cirurgia no braço ou perna. É
realizada uma ligação entre uma pequena artéria e uma
pequena veia, com a intenção de tornar a veia mais
grossa e resistente, para que as punções com as agulhas
de hemodiálise possam ocorrer sem complicações. A
cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia
local. O ideal é que a fistula seja feita de preferência 2 a
3 meses antes de se começar a fazer hemodiálise.
23. O cateter de hemodiálise é um tubo colocado em uma
veia no pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O
cateter é uma opção geralmente temporária para os
pacientes que tem uma fistula e precisam fazer diálise.
Os principais problemas relacionados ao uso do cateter
são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a
retirada do cateter e o implante de um novo cateter para
continuar as sessões de hemodiálise.
24. A hemodiálise esta indicada para pacientes com
insuficiência renal aguda ou crônica grave. A
indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo seu
médico especialista em doenças dos rins.
Consulta medica, investigando os seus si tomas e
exame minando o seu corpo;
Dosagem de ureia e creatina no sangue;
Dosagem de palácio no sangue;
Quantidade de urina produzida durante um dia e
uma noite.
Através da consulta é possível começar o
tratamento com remédio que podem controlar os si
tomas e estabilizar a doença. Em caso em que os
remédios não são suficientes e a progride, pode ser
necessário iniciar a hemodiálise.