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BAD CIVIL
SOCIETY
“A MÁ SOCIEDADE CIVIL”   UFSC / CFH / PPGSP

CHAMBERS, Simone.             PEREZ, Felipe.
KOPSTEIN, Jeffrey.           FRAINER, Jean.
Grupos que promovem
                 benefícios da sociedade civil
                 somente aos seus membros.



                 E criam um sentimento de
                 oposição aos indivíduos
                 externos ao grupo.


World Church of the Creator
Os membros são levados a deixar os seus
próprios interesses em favor do grupo
Os acontecimentos envolvendo a
              World Church of the Creator direcionaram as atenções
               para grupos que promovem um “mau capital social”

A atuação destes grupos nos faz repensar o conceito de sociedade civil.


   Grupos de ódio
Mesmo que não se acredite numa invasão por
estes grupos, não se dá a devida atenção;
                       Um dos motivos para a falta de interesse pode
                         estar, justamente, na gênese do conceito de
                                                     Sociedade Civil
        Há concordância que o
        fim da vida associativa
         representaria o fim da      Os conceitos divergem
              democracia            sobre como a sociedade
                                  civil melhora a democracia




   A atuação da
   Má Sociedade Civil
Individualismo atomístico
                               elimina os             destrói o
                               comportamentos,        potencial




                                                                  Isolamento totalitarista
                               a disposição        democrático
                               e o interesse      por forçar os
                               necessários à      cidadãos por
                               cooperação pela   meio do medo
                               democracia            do Estado

Em ambos os casos a sociedade sofre os efeitos
debilitantes da despolitização que são
devastadores para a democracia.

 Ameças à democracia
Individualismo   Participação
    Egoísta      Associativa




Mas, o que é melhor?
Embora seja uma questão resolvida em
   democracias estáveis, não é tão clara no
                    caso do totalitarismo.

A distinção mais importante,
portanto, não é entre o isolamento
e a participação
                             mas entre os diferentes
                            tipos de participação.

 Que Sociedade Civil
 promove democracia?
Jogando Boliche com Farrakhan


A economia do ódio


Uma questão de contenção


Uma questão de liberdade de associação


Um problema interno da sociedade civil


Uma questão de eficiência democrática
Putnam identificou o declínio do capital social.
  • Mas qual a importância disso para fortalecer a democracia
  • Por que jogar boliche em uma liga pode fortalecer, e não
    minar, a democracia?

        Isso depende de quem cria a liga e de que tipo de crenças são
        reforçadas nas relações entre os jogos

 Uma “liga branca” de basquete não criaria o mesmo tipo de capital
                    social que uma liga mista.

                   “Entre seus membros a Ku Klux Klan pode cultivar
                   a solidariedade e a confinaça (...) mas as premissas

E daí?
                  associativas destes laços são o ódio e a difamação...”
Civilidade particularista


                            Contém todos os
                            benefícios associados    Extende os benefícios




                                                                              Civilidade democrática
                            à participação:           alcançados por meio
                            confiança, civismo,           da participação a
                            auto-sacrifício, mas        todos os cidadãos,
                            somente entre os        independentemente de
                            membros de um grupo       sua filiação ao grupo
                            particular




Tipos de participação
“A sociedade civil é vista como um antídoto contra a anomia, apatia e
  isolamento. O que defendemos é que essa perspectiva não consegue
             ver que às vezes a cura é pior que a doença.”

• Putnam reconhece falhas na teoria, mas não são suficientes para
  corrigir os problemas;
• Admite que o CS pode ser direcionado para o mau; mas não
  identifica como as consequencias positivas podem ser maximizadas
  e as negativas minimizadas;
• Apresenta as distinções entre CS Bridging e CS Bonding:
   • Bonding tende a reforçar identidades e grupos homogêneos;
   • Bridging envolve fazer conexões entre distinções sociais,
       étnicas e políticas

            Mas estas distinções não são capazes de separar o
              bom capital social do mau capital social

Putnam não viu tudo...
Sabemos que inferir comportamento político a partir da situação
  econômica é sempre um esforço perigoso, contudo, a evidência do
                 nazismo é bastante convincente.

        Recentes estudos sobre o nazismo, com milhares de registros
        individuais indicam que a decisão de aderir ao movimento
        estava diretamente relacionada a privações materiais
        concretas dos envolvidos, e a propostas para sua melhoria
        apresentadas pelo programa nazista.


   A ameaça da mobilidade descendente é, muitas vezes,
suficiente para mover um segmento crescente da população
            em direção a movimentos extremistas


O papel das desigualdades
Isto não significa que as privações sejam a única causa da
ascensão do nazismo; mas se pode afirmar com segurança
   que o núcleo dos membros nazistas tinha origem nas
   regiões e ocupações mais severamente afetadas pelas
                  dificuldades econômicas.


 Isso significa que nem todos os membros aderiram ao
          nazismo por uma questão ideológica.




O papel das desigualdades
Skinheads e outros grupos da direita radical, apoiados por
 partidos de extrema direita, são formados por indivíduos
            oriundos dos subúrbios industriais.

Os grupos comunistas são formados por descendentes de
 eleitores idosos, comunidades rurais empobrecidas e
              industriários desempregados.

     A crise da globalização pós-comunista ofereceu
        combustível aos movimentos antiliberais.


Má Sociedade Civil
na Rússia
Não somente os desempregados, mas também os indivíduos com
   baixos salários são os que mais se associam a grupos de ódio.



                        IMPORTANTE
 Mesmo que o desemprego seja uma causa necessária para apoiar
 movimentos extremistas, certamente não é a única causa para isso.



Em sociedades onde as pessoas definem sua auto-estima com base nos
salários e na estabilidade financeira a “descendência social” concorre
                para direcioná-las a grupos extremistas



Não só os desempregados...
As pesquisas que estabelecem conexões entre o desemprego e a má
sociedade civil não são trazem implicações puramente materialistas.


        No lugar de descartar as pesquisas sobre as causas da
    “má sociedade civil” como se estas fossem indeterminadas,
         recuando para uma explicação confusa de anomia,
  os teóricos podem contribuir aclarando a etiologia da associação
        em grupo e analisando o bom e o mau capital social.


 Ambos os processos – de deslocamento socioeconômico e anomia,
                 podem agir simultaneamente.



Nem só o desemprego...
Não se trata de um rígido argumento materialista
de que o efeito de todas as ideias são produzidos
    por condições materiais. Mas trata-se de
   argumentar que as discussões sobre como
  promover e inculcar os valores necessários à
democracia liberal precisam dar mais atenção à
   relação entre condições materiais e ideias.



Para deixar bem claro...
Nancy Rosemblum sugere que grupos de ódio,
       organizações paramilitares e milícias cumprem
        uma importante função na sociedade liberal:

            Nenhuma destas organizações
                são escolas de virtudes
             cívicas. Mas elas servem ao
            propósito da contenção. Elas
            podem promover válvulas de
             escape. Associações podem
            delimitar exibições de ódio e
                surtos hostis de inveja.

Serão uma saída?
1. Estes grupos detém a violência, apenas enquanto detém
   a violência: em alguns momentos promovem, organizam
   e executam a violência;
2. Os grupos detém a violência, mas (talvez) não detenham
   o ódio: mantém o ódio dentro do limite legal, mas não
   do limite desejável;
3. Não está claro como isto poderia ser analisado
   empiricamente.




3 considerações:
Uma questão natural e
 óbvia em relação à “má
    sociedade civil” é:
Quando se justifica que o
Estado limite o direito de
livre associação em prol
da promoção dos valores
  da democracia liberal?


O que fazer?
Benefícios da
                   liberdade de
                    associação




   Benefícios da
    igualdade de
   oportunidades

O que fazer?
As respostas a estas questões podem nos
    encaminhar para um espinhoso dilema ético.
    Mas também podem nos afastar de outras questões.

Com um foco legalista, pode parecer que resolvendo a questão da
interferência ou não interferência, teremos resolvido o caso da
                      “má sociedade civil

 A “má sociedade civil pode se mitigada através do pluralismo.
  Devemos promover uma sociedade que seja diversificada e
                           variada


O que fazer?
A “má sociedade civil pode se mitigada através do pluralismo.
  Devemos promover uma sociedade que seja diversificada e
                           variada


Desta forma, cidadãos poderão se unir mesclando diferentes
posições sociais, etnias e raças, evitando o ódio e o racismo.




O que fazer?
Uma questão central é saber como as
 relações associativas podem modelar
 as disposições necessárias para manter
 uma saudável democracia liberal.


Tolerância, respeito, cooperação, interesse por bens comuns,
  autonomia, competências comunicativas e deliberativas,
     conhecimento, industrialização, espírito público...




Como fazer?
Sabemos que isto é incompatível com o
                totalitarismo.
           mas... e se fosse compatível?


A tradição islâmica também está desenvolvendo sua própria
   concepção de sociedade civil, que é significativamente
             diferente de uma concepção liberal.




Outros modos...
Além disso, vemos um intenso debate sobre como o Estado
              pode moldar a sociedade civil.


  A maior ameaça para as crianças na sociedade liberal
moderna não é que elas acreditem muito profundamente em
  algumas coisas, mas que elas não acreditem em nada
                     profundamente.

 Isto é mesmo um problema nas democracias liberais?

                                  Apatia ou ódio?

O papel do Estado
Ódio é mais
   Apatia é mais   devastador e pode
   generalizada     crescer a níveis
                     ameaçadores




Apatia ou Ódio?
As lições aprendidas na vida associativa não são
  transferidas diretamente para a vida política.


                    Os membros da Church of the
                    World Creator aprenderam
                    cooperação e confiança, mas isso
                    não significa que eles se tornaram
                    cidadãos cooperativos e confiáveis
                    (ou confiantes).

As lições
A “má sociedade civil” é realmente um problema da democracia.
             É um problema de ter eficácia e voz.

Tanto republicanos quanto democratas estão interessados no
   chamado “projeto formativo”: como as instituições, as
     estruturas sociais e as forças econômicas moldam
 identidades, afetam a formação de interesses e influenciam
                   a orientação de valores.

    Ambas as abordagens identificam um descontentamento
            generalizado por parte do ator social.


Um problema intrínseco
Atribuem a sensação de descontentamento à perda
           do sentimento de pertença.


 Como cura, prescrevem um a vida associativa
                  intensa.



Comunitaristas /
Republicanos
Atribuem a sensação de descontentamento à
   falta de eficácia política. O “mal-estar” da
modernidade está ligado à perda de controle sobre
 a própria vida e as condições que determinam
             as chances de cada um.

 A cura é uma esfera pública acessível e eficaz.


Democratas
deliberativos
A quem os cidadãos recorrem quando suas
      necessidades não são atendidas?




Uma questão de eficácia
A quem os cidadãos recorrem quando suas
      necessidades não são atendidas?

  Os teóricos da democracia deliberativa estão
     interessados na apatia e passividade...

             Mas há outras saídas...




Uma questão de eficácia
A quem os cidadãos recorrem quando suas
       necessidades não são atendidas?

  Os teóricos da democracia deliberativa estão
     interessados na apatia e passividade...

             Mas há outras saídas...

Muitos cidadãos insatisfeitos irão procurar grupos
que parecem oferecer uma solução, mas oferecem
               bodes expiatórios.

Uma questão de eficácia
Estudos de Sheri Berman sobre a República de Weimar:

...em vez de responder às demandas da população
 cada vez mais mobilizada, as estruturas políticas
do país obstruíram a participação significativa na
   vida pública. Como resultado, as energias dos
cidadãos e os interesses privados foram desviados
para atividades associativas, que geralmente eram
  organizadas no interior de grupos coesos, e não
            extrapolando estes grupos...

Evidências empíricas
O argumento aqui não é que uma vibrante e
eficiente esfera pública transformará, magicamente,
          racistas em democratas liberais...

        Não se trata de reeducação cívica!

Também não significa que a exposição pública do
sentimento antidemocrático deve ser incentivada
  para que não infecte as associações privadas...


Não, não é isso...
Sempre haverá um certo número de pessoas que
 rejeitam os princípios essenciais da democracia.

Estas são as pessoas que poderão ser convencidas
  que judeus, imigrantes, afrodescendentes, ou
croatas são culpados, ou que a democracia liberal
  como um todo é culpada pela situação deles.



É mais assim...
Há um risco de estreitar o foco para o design das
instituições, deixando em segundo plano a questão
da insegurança econômica, causadora da frustração.

A versão habermasiana da democracia deliberativa
   está propensa a este problema por duas razões:
1. A primeira é ligada à importante distinção entre
             o sistema e o mundo da vida;
 2. A segunda refere-se ao seu procedimentalismo
                        rigoroso.

Um cuidado
Embora os habermasianos reconheçam que o
 Estado cria condições para uma esfera pública e
sociedade civil saudáveis, desconfiam do Estado.

 Estado é sistema, e opera na lógica do poder!

A distinção sistema / mundo da vida pode dar a
    impressão de que a auto-organização dos
indivíduos é sempre positiva. A tendência é ver
   ameaças à democracia apenas na forma de
        impedimentos à auto organização.

Sistema / Mundo da vida
Habermas afirma que cabe aos participantes
  elaborar os detalhes de um sistema de justiça.

  Isto leva a um círculo que impede a solução.

Como criar, democraticamente, as condições para
     uma democracia saudável e autêntica?
O que acontece quando o ressentimento originado
das desigualdades prejudicam a democracia, mas
 não há vontade democrática para abordar estas
                desigualdades?

Procedimentalismo
“Nós não temos uma solução mágica para o
 problema, mas estamos convencidos de que esta
não é uma razão para parar de falar sobre a política
de insegurança econômica ou desistir dos Estados
  como atores efetivos na luta contra a injustiça
                     social.”
                                   CHAMBERS, Simone.
                                     KOPSTEIN, Jeffrey.




Há saída?

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  • 1. BAD CIVIL SOCIETY “A MÁ SOCIEDADE CIVIL” UFSC / CFH / PPGSP CHAMBERS, Simone. PEREZ, Felipe. KOPSTEIN, Jeffrey. FRAINER, Jean.
  • 2. Grupos que promovem benefícios da sociedade civil somente aos seus membros. E criam um sentimento de oposição aos indivíduos externos ao grupo. World Church of the Creator
  • 3. Os membros são levados a deixar os seus próprios interesses em favor do grupo
  • 4. Os acontecimentos envolvendo a World Church of the Creator direcionaram as atenções para grupos que promovem um “mau capital social” A atuação destes grupos nos faz repensar o conceito de sociedade civil. Grupos de ódio
  • 5. Mesmo que não se acredite numa invasão por estes grupos, não se dá a devida atenção; Um dos motivos para a falta de interesse pode estar, justamente, na gênese do conceito de Sociedade Civil Há concordância que o fim da vida associativa representaria o fim da Os conceitos divergem democracia sobre como a sociedade civil melhora a democracia A atuação da Má Sociedade Civil
  • 6. Individualismo atomístico elimina os destrói o comportamentos, potencial Isolamento totalitarista a disposição democrático e o interesse por forçar os necessários à cidadãos por cooperação pela meio do medo democracia do Estado Em ambos os casos a sociedade sofre os efeitos debilitantes da despolitização que são devastadores para a democracia. Ameças à democracia
  • 7. Individualismo Participação Egoísta Associativa Mas, o que é melhor?
  • 8. Embora seja uma questão resolvida em democracias estáveis, não é tão clara no caso do totalitarismo. A distinção mais importante, portanto, não é entre o isolamento e a participação mas entre os diferentes tipos de participação. Que Sociedade Civil promove democracia?
  • 9. Jogando Boliche com Farrakhan A economia do ódio Uma questão de contenção Uma questão de liberdade de associação Um problema interno da sociedade civil Uma questão de eficiência democrática
  • 10. Putnam identificou o declínio do capital social. • Mas qual a importância disso para fortalecer a democracia • Por que jogar boliche em uma liga pode fortalecer, e não minar, a democracia? Isso depende de quem cria a liga e de que tipo de crenças são reforçadas nas relações entre os jogos Uma “liga branca” de basquete não criaria o mesmo tipo de capital social que uma liga mista. “Entre seus membros a Ku Klux Klan pode cultivar a solidariedade e a confinaça (...) mas as premissas E daí? associativas destes laços são o ódio e a difamação...”
  • 11. Civilidade particularista Contém todos os benefícios associados Extende os benefícios Civilidade democrática à participação: alcançados por meio confiança, civismo, da participação a auto-sacrifício, mas todos os cidadãos, somente entre os independentemente de membros de um grupo sua filiação ao grupo particular Tipos de participação
  • 12. “A sociedade civil é vista como um antídoto contra a anomia, apatia e isolamento. O que defendemos é que essa perspectiva não consegue ver que às vezes a cura é pior que a doença.” • Putnam reconhece falhas na teoria, mas não são suficientes para corrigir os problemas; • Admite que o CS pode ser direcionado para o mau; mas não identifica como as consequencias positivas podem ser maximizadas e as negativas minimizadas; • Apresenta as distinções entre CS Bridging e CS Bonding: • Bonding tende a reforçar identidades e grupos homogêneos; • Bridging envolve fazer conexões entre distinções sociais, étnicas e políticas Mas estas distinções não são capazes de separar o bom capital social do mau capital social Putnam não viu tudo...
  • 13. Sabemos que inferir comportamento político a partir da situação econômica é sempre um esforço perigoso, contudo, a evidência do nazismo é bastante convincente. Recentes estudos sobre o nazismo, com milhares de registros individuais indicam que a decisão de aderir ao movimento estava diretamente relacionada a privações materiais concretas dos envolvidos, e a propostas para sua melhoria apresentadas pelo programa nazista. A ameaça da mobilidade descendente é, muitas vezes, suficiente para mover um segmento crescente da população em direção a movimentos extremistas O papel das desigualdades
  • 14. Isto não significa que as privações sejam a única causa da ascensão do nazismo; mas se pode afirmar com segurança que o núcleo dos membros nazistas tinha origem nas regiões e ocupações mais severamente afetadas pelas dificuldades econômicas. Isso significa que nem todos os membros aderiram ao nazismo por uma questão ideológica. O papel das desigualdades
  • 15. Skinheads e outros grupos da direita radical, apoiados por partidos de extrema direita, são formados por indivíduos oriundos dos subúrbios industriais. Os grupos comunistas são formados por descendentes de eleitores idosos, comunidades rurais empobrecidas e industriários desempregados. A crise da globalização pós-comunista ofereceu combustível aos movimentos antiliberais. Má Sociedade Civil na Rússia
  • 16. Não somente os desempregados, mas também os indivíduos com baixos salários são os que mais se associam a grupos de ódio. IMPORTANTE Mesmo que o desemprego seja uma causa necessária para apoiar movimentos extremistas, certamente não é a única causa para isso. Em sociedades onde as pessoas definem sua auto-estima com base nos salários e na estabilidade financeira a “descendência social” concorre para direcioná-las a grupos extremistas Não só os desempregados...
  • 17. As pesquisas que estabelecem conexões entre o desemprego e a má sociedade civil não são trazem implicações puramente materialistas. No lugar de descartar as pesquisas sobre as causas da “má sociedade civil” como se estas fossem indeterminadas, recuando para uma explicação confusa de anomia, os teóricos podem contribuir aclarando a etiologia da associação em grupo e analisando o bom e o mau capital social. Ambos os processos – de deslocamento socioeconômico e anomia, podem agir simultaneamente. Nem só o desemprego...
  • 18. Não se trata de um rígido argumento materialista de que o efeito de todas as ideias são produzidos por condições materiais. Mas trata-se de argumentar que as discussões sobre como promover e inculcar os valores necessários à democracia liberal precisam dar mais atenção à relação entre condições materiais e ideias. Para deixar bem claro...
  • 19. Nancy Rosemblum sugere que grupos de ódio, organizações paramilitares e milícias cumprem uma importante função na sociedade liberal: Nenhuma destas organizações são escolas de virtudes cívicas. Mas elas servem ao propósito da contenção. Elas podem promover válvulas de escape. Associações podem delimitar exibições de ódio e surtos hostis de inveja. Serão uma saída?
  • 20. 1. Estes grupos detém a violência, apenas enquanto detém a violência: em alguns momentos promovem, organizam e executam a violência; 2. Os grupos detém a violência, mas (talvez) não detenham o ódio: mantém o ódio dentro do limite legal, mas não do limite desejável; 3. Não está claro como isto poderia ser analisado empiricamente. 3 considerações:
  • 21. Uma questão natural e óbvia em relação à “má sociedade civil” é: Quando se justifica que o Estado limite o direito de livre associação em prol da promoção dos valores da democracia liberal? O que fazer?
  • 22. Benefícios da liberdade de associação Benefícios da igualdade de oportunidades O que fazer?
  • 23. As respostas a estas questões podem nos encaminhar para um espinhoso dilema ético. Mas também podem nos afastar de outras questões. Com um foco legalista, pode parecer que resolvendo a questão da interferência ou não interferência, teremos resolvido o caso da “má sociedade civil A “má sociedade civil pode se mitigada através do pluralismo. Devemos promover uma sociedade que seja diversificada e variada O que fazer?
  • 24. A “má sociedade civil pode se mitigada através do pluralismo. Devemos promover uma sociedade que seja diversificada e variada Desta forma, cidadãos poderão se unir mesclando diferentes posições sociais, etnias e raças, evitando o ódio e o racismo. O que fazer?
  • 25. Uma questão central é saber como as relações associativas podem modelar as disposições necessárias para manter uma saudável democracia liberal. Tolerância, respeito, cooperação, interesse por bens comuns, autonomia, competências comunicativas e deliberativas, conhecimento, industrialização, espírito público... Como fazer?
  • 26. Sabemos que isto é incompatível com o totalitarismo. mas... e se fosse compatível? A tradição islâmica também está desenvolvendo sua própria concepção de sociedade civil, que é significativamente diferente de uma concepção liberal. Outros modos...
  • 27. Além disso, vemos um intenso debate sobre como o Estado pode moldar a sociedade civil. A maior ameaça para as crianças na sociedade liberal moderna não é que elas acreditem muito profundamente em algumas coisas, mas que elas não acreditem em nada profundamente. Isto é mesmo um problema nas democracias liberais? Apatia ou ódio? O papel do Estado
  • 28. Ódio é mais Apatia é mais devastador e pode generalizada crescer a níveis ameaçadores Apatia ou Ódio?
  • 29. As lições aprendidas na vida associativa não são transferidas diretamente para a vida política. Os membros da Church of the World Creator aprenderam cooperação e confiança, mas isso não significa que eles se tornaram cidadãos cooperativos e confiáveis (ou confiantes). As lições
  • 30. A “má sociedade civil” é realmente um problema da democracia. É um problema de ter eficácia e voz. Tanto republicanos quanto democratas estão interessados no chamado “projeto formativo”: como as instituições, as estruturas sociais e as forças econômicas moldam identidades, afetam a formação de interesses e influenciam a orientação de valores. Ambas as abordagens identificam um descontentamento generalizado por parte do ator social. Um problema intrínseco
  • 31. Atribuem a sensação de descontentamento à perda do sentimento de pertença. Como cura, prescrevem um a vida associativa intensa. Comunitaristas / Republicanos
  • 32. Atribuem a sensação de descontentamento à falta de eficácia política. O “mal-estar” da modernidade está ligado à perda de controle sobre a própria vida e as condições que determinam as chances de cada um. A cura é uma esfera pública acessível e eficaz. Democratas deliberativos
  • 33. A quem os cidadãos recorrem quando suas necessidades não são atendidas? Uma questão de eficácia
  • 34. A quem os cidadãos recorrem quando suas necessidades não são atendidas? Os teóricos da democracia deliberativa estão interessados na apatia e passividade... Mas há outras saídas... Uma questão de eficácia
  • 35. A quem os cidadãos recorrem quando suas necessidades não são atendidas? Os teóricos da democracia deliberativa estão interessados na apatia e passividade... Mas há outras saídas... Muitos cidadãos insatisfeitos irão procurar grupos que parecem oferecer uma solução, mas oferecem bodes expiatórios. Uma questão de eficácia
  • 36. Estudos de Sheri Berman sobre a República de Weimar: ...em vez de responder às demandas da população cada vez mais mobilizada, as estruturas políticas do país obstruíram a participação significativa na vida pública. Como resultado, as energias dos cidadãos e os interesses privados foram desviados para atividades associativas, que geralmente eram organizadas no interior de grupos coesos, e não extrapolando estes grupos... Evidências empíricas
  • 37. O argumento aqui não é que uma vibrante e eficiente esfera pública transformará, magicamente, racistas em democratas liberais... Não se trata de reeducação cívica! Também não significa que a exposição pública do sentimento antidemocrático deve ser incentivada para que não infecte as associações privadas... Não, não é isso...
  • 38. Sempre haverá um certo número de pessoas que rejeitam os princípios essenciais da democracia. Estas são as pessoas que poderão ser convencidas que judeus, imigrantes, afrodescendentes, ou croatas são culpados, ou que a democracia liberal como um todo é culpada pela situação deles. É mais assim...
  • 39. Há um risco de estreitar o foco para o design das instituições, deixando em segundo plano a questão da insegurança econômica, causadora da frustração. A versão habermasiana da democracia deliberativa está propensa a este problema por duas razões: 1. A primeira é ligada à importante distinção entre o sistema e o mundo da vida; 2. A segunda refere-se ao seu procedimentalismo rigoroso. Um cuidado
  • 40. Embora os habermasianos reconheçam que o Estado cria condições para uma esfera pública e sociedade civil saudáveis, desconfiam do Estado. Estado é sistema, e opera na lógica do poder! A distinção sistema / mundo da vida pode dar a impressão de que a auto-organização dos indivíduos é sempre positiva. A tendência é ver ameaças à democracia apenas na forma de impedimentos à auto organização. Sistema / Mundo da vida
  • 41. Habermas afirma que cabe aos participantes elaborar os detalhes de um sistema de justiça. Isto leva a um círculo que impede a solução. Como criar, democraticamente, as condições para uma democracia saudável e autêntica? O que acontece quando o ressentimento originado das desigualdades prejudicam a democracia, mas não há vontade democrática para abordar estas desigualdades? Procedimentalismo
  • 42. “Nós não temos uma solução mágica para o problema, mas estamos convencidos de que esta não é uma razão para parar de falar sobre a política de insegurança econômica ou desistir dos Estados como atores efetivos na luta contra a injustiça social.” CHAMBERS, Simone. KOPSTEIN, Jeffrey. Há saída?