A República Velha foi o período da história brasileira entre 1889 e 1930, caracterizado por um sistema oligárquico e coronelismo no interior, com fraca industrialização e dependência das exportações de café.
2. A Primeira República Brasileira,
normalmente chamada de República
Velha (em oposição à República Nova,
período posterior, iniciado com o governo
de Getúlio Vargas), foi o período
da história do Brasil que se estendeu
da proclamação da República, em 15 de
novembro de1889, até a Revolução de
1930 que depôs o 13º e último presidente
da República Velha Washington Luís.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Velha
3. AGROEXPORTAÇÃO CAFÉ
MAIS CAFÉ QUE A VALOR AGREGADO?
DEMANDA GLOBAL BALANÇA COMERCIAL
QUEDA DE PREÇOS
Exportação – Café DEFICITÁRIA
(baixo valor agregado)
Importação –
Manufaturados (alto valor Causando...
agregado)
4. VENDA PARA MERCADO (EUA) EMPRÉSTIMO
(PRINCIPALMENTE
INGLATERRA)
GOVERNO
VALORIZAR
COMPRA PARTE
DA SAFRA PREÇO FIXO
RESTANTE DA SAFRA
ESTOCA
AUMENTO
DA DÍVIDA
5. Como a população do campo vivia no
miséria, os camponeses se submetiam ao
poder dos coronéis, já que era a única
alternativa à sobrevivência. Os sertanejos,
em troca de um pedaço de terra ou
algum outro tipo de ajuda, cediam sua
participação política, ou seja, havia a
“compra de votos”. Dessa forma, os
grandes fazendeiros conseguiam um
controle político a favor deles.
6.
7. GOVERNO FEDERAL
Câmara +
Senado
GARANTIA DE REPRESENTANTES
RESPEITO AO FAVORÁVEIS AO
FEDERALISMO PRESIDENTE
Manipular
processo
eleitoral
Coronéis
GOVERNO ESTADUAL
Oligarquia dominante
8. Federalismo é a denominação feita à
relação entre as diversas unidades
da Federação, tanto entre si, quanto com o
Governo Federal. Trata-se de um sistema
político em que municípios, estados e distrito
federal, sendo independentes um do outro,
formam um todo que valida um governo
central e federal, que governa sobre todos os
membros acima citados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Federalismo_no_Brasil
9. A Sociedade vivia na miséria e sempre
submetida ao poder do mais forte. No
campo, os trabalhadores viviam por trás dos
favores dos coronéis, conseguindo o único
meio de sobrevivência e mesmo assim no
meio da pobreza. Enquanto nas cidades,
igualmente a miséria reinava com o
aparecimento de trabalho informal, levando
outros para a criminalidade. Esse cenário fez
com que a população criasse pensamentos
contra o modo com que estavam vivendo,
causando revoltas e insatisfações.
10. A população vivia na miséria e acreditavam que um
dia um salvador iria aparecer tirando a pobreza da
vida de toda a população.
Havia um beato, chamado Antônio Conselheiro que
vivia para ajudar as pessoas no interior do Nordeste.
Pregava o catolicismo e tinha muitos seguidores.
Em 1893, Conselheiro, criou uma comunidade em
uma fazenda abandonada no interior baiano, que
ficou conhecida como “Canudos”. A população
enxergava em Canudos uma alternativa para o
coronelismo, já que eram obrigados a se submeter ao
poder dos grandes fazendeiros.
Depois de uma desastrosa seca, a população de
Canudos cresceu absurdamente, passando para 35
mil habitantes, fazendo com que a comunidade
virasse a segunda maior cidade da Bahia.
11. Conselheiro, que era o chefe religioso e pregava
o catolicismo na cidade, também defendia a
Monarquia e dirigia críticas a República.
Com isso, o governo começou a se preocupar já
que não queriam nenhum tipo de “memória” a
Monarquia. Dessa forma, o governo baiano
tentou atacar duas vezes a comunidade de
Canudos, mas foram vencidos. Na terceira vez
precisou da ajuda do governo federal, mas
novamente foram vencidos. Até esse momento,
o conflito já havia tomado uma proporção muito
grande, já que a notícia se espalhara pelos
jornais das grandes cidades. Na quarta
expedição, o governo conseguiu derrotar
Canudos com quatro meses de batalha e pôr um
fim no que mais queriam: Acabar com a
memória à monarquia.
12.
13. No final do século XIX, estava ocorrendo uma queda
do preço do açúcar, que era a principal fonte
econômica do Nordeste, gerando um aumento da
miséria. Nas cidades ocorriam greves e no campo,
movimentos religiosos serviam como alternativa para
a população.
Surgiram então os Cangaceiros (pessoas que viviam
roubando vilas e fazendas). Casos mais famoso:
Lampião e Antônio Silva.
Muitas vezes os fazendeiros faziam acordos. Para não
sofrer ao roubo, ofereciam refúgio e abastecimento.
Aos poucos, os numerosos grupos de cangaceiros
foram desaparecendo já que em 1922 foi assinado
um convênio entre Ceará, Pernambuco, Paraíba e
Rio Grande do Norte que previa ações conjugadas à
luta contra o cangaço. Em 1930 os grupos passaram
a ser extintos.
15. A cidade do Rio de Janeiro era muito suja, com esgoto a
céu aberto e isso apresentava à população altos riscos
de epidemias.
O Brasil não podia apresentar aos representantes de
outros países uma capital mal cuidada. O governo
então, decide criar um plano à modernização da capital
brasileira e para isso precisou tomar duas medidas.
A primeira foi vacinar a população. Explicando o motivo
da autonomia pela denominação da população de
“burros” ou “ignorantes. Isso criou uma insatisfação muito
grande, não por estarem sendo vacinados, mas sim pelo
modo como eram tratados pelas autoridades.
Outra medida foi a reconstrução do centro da capital
(que era justamente onde os habitantes pobres viviam)
eliminando os cortiços, justificando o grande aumento
das favelas do Rio de Janeiro.
A população decide se revoltar e são vencidos com
uma ação conjugada.
16.
17. Uma companhia estadunidense concluiu a
construção de uma estrada de ferro que ligava SP a
RS. Com isso, o governo disponibilizou as terras que se
encontravam ao redor da ferrovia à companhia
estadunidense, expulsando todos os sertanejos que
viviam usufruindo daquela terra como um meio de
sobrevivência.
Existia um monge, chamado José Maria, que como
Conselheiro defendia a Monarquia e que fundou
uma comunidade junto com seus seguidores e todos
aqueles que tinham sido expulsos da suas terras.
O governo, temendo uma comunidade de sertanejos
independente resolve criar uma expedição para
combater a comunidade. Mas só foram combatidos
na oitava expedição já que a população conseguiu
resistir fugindo do confronto ou derrotando o exército.
18.
19. Os marinheiros dos navios de SP, MG, BA, se
rebelaram pelas péssimas condições que
enfrentavam no trabalho. Muitas vezes eram
castigados fisicamente por seus oficiais e
trabalhavam excessivamente por pouco
salário.
Queriam mudanças e afirmavam que se não
houvesse um retorno bombardeariam a
cidade do Rio de Janeiro. O governo aos
poucos foi forçado a ceder o que os
marinheiros impunham, pondo um fim a
revolta