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Fuvest 2014 
( Perguntas de Português )
Introdução 
Veremos à seguir, as questões de português que houveram no 
vestibular da Fuvest em 2013 (para ingressarem em 2014), assim, 
ampliando nosso conhecimento e nos deixando mais preparados até 
mesmo para outros vestibulares.
No Texto, empregam-se de modo mais evidente, dois 
recursos de intertextualidade: um, o próprio autor o torna 
explícito; o outro encontra-se em um dos trechos citados 
abaixo. Indique-o. 
a) “Você é um horror!” 
b) “E você, bêbado.” 
c) “Ilusão sua: amanhã, de ressaca, vai olhar no espelho e 
ver o alcoólatra machista de sempre.” 
d) “Vai repetir o porre até perder os amigos, o emprego, a 
família e o autorrespeito.” 
e) “Perco a piada, mas não perco a ferroada!”
No Texto, empregam-se de modo mais evidente, dois 
recursos de intertextualidade: um, o próprio autor o torna 
explícito; o outro encontra-se em um dos trechos citados 
abaixo. Indique-o. 
a) “Você é um horror!” 
b) “E você, bêbado.” 
c) “Ilusão sua: amanhã, de ressaca, vai olhar no espelho e 
ver o alcoólatra machista de sempre.” 
d) “Vai repetir o porre até perder os amigos, o emprego, a 
família e o autorrespeito.” 
e) “Perco a piada, mas não perco a ferroada!” 
Resposta: E 
No texto de Laerte, conforme o enunciado, há duas ocorrências de intertextualidade (diálogo entre textos): a 
primeira, explícita, consiste na resposta do bêbado “ É, mas amanhã eu tou bom”, que o próprio autor informa em 
nota tratar-se de uma piada velha, a segunda encontra-se na resposta da mulher, no último quadro, “ Perco a 
piada, mas não perco a ferroada!”. Neste caso, trata-se de uma paródia do dito popular “Perco o amigo, mas não 
perco a piada!”.
Resposta: A 
As questões de gênero tematizadas na tirinha, em um primeiro momento, ocorrem na fala do homem, o qual sugere 
uma oposição entre a feiúra permanente da mulher e a embriaguez transitória dele. Contudo, em resposta fulminante, 
a mulher o acusa de ser permanentemente um “Alcoólatra machista”, e que, portando, perderia amigos, empregos, 
família e até mesmo o autorrespeito, que seriam elementos transitórios. 
Acrescenta-se ainda a oposição entre a transitoriedade da piada velha e machista do homem, presente 
nos dois primeiros quadros, e a argumentação da mulher em crítica discursiva, presente nos dois últimos quadros.
Resposta: C 
A polissemia (múltiplos sentidos) da palavra “natureza” é explorada no texto. Essa palavra aparece quatro vezes: 
duas com sentido intrínseco, referindo-se à natureza individual do sujeito ( primeira e quarta ocorrência) e à 
natureza do seu sentido denotativo (segunda e terceira ocorrência). 
A alternativa B, embora incorreta, exige que o aluno saiba distinguir homonímia (palavras de mesma forma, 
porém de origens diferentes) de polissemia (palavras que adquirem sentidos diferentes dentro de um contexto), 
uma vez que este é tema divergente, inclusive, entre importantes gramáticos.
Resposta: A 
No texto, a palavra “inexorável” tem sentido semelhante a “inelutável” (implacável, contra o que não se pode 
vencer). Usando-se qualquer uma das palavras, entende-se, do trecho, que a miséria moral não pode ser 
superada, transporta
Resposta: A 
I – O termo “pós-moderno” possui um significado amplo, já que se refere às várias tendências que 
se seguiram, e ainda se seguem, ao Modernismo. 
A utilização das aspas deve-se à interção do autor em restringir o sentido amploo – e, portanto, 
vago – desse termo. 
II – A expressão “ livre jogo do mercado”, relativa à política liberalista, pertence à área da Economia. 
As aspas indicam, então, a especificidade técnica desse termo. 
III – Em “resto do mundo” a expressão torna-se pejorativa devido à utilização da palavra “resto”, que 
possui significado de “resíduo”, “sobra”.
Resposta: E 
Alternativa incorreta é a e, pois o prefixo “oni” tem o sentido denotativo nos dois casos, onipotente e onisciente, 
relativo a “todo”
Resposta: E 
A equação apresentada como ideal de vida de Jacinto na juventude ( suma ciência versus suma potência igual 
suma felicidade), após o momento em que ele se reconcilia com a vida nas serras, poderia apresentar como 
resultante a palavra “servidão”. Jacinto consegue um ponto de equilíbrio entre a tradição e a modernidade, 
tornando-se menos dependente da tecnologia e do cientificismo, que predominam na segunda metade do século 
XIX. 
A equação da juventude não fez mais sentido quando o personagem conseguiu alcançar a felicidade 
longe de Paris, levando a Tormes apenas as inovações necessárias para o progresso do lugar.
Resposta: B 
O tema da escravidão aparece de maneiras distintas nas três obras citadas. A afirmação relaciona-se a “O 
cortiço”, pois o abolicionismo de fachada aparece no personagem João Romão que, após enganar a negra 
Bertoliza, denuncia a escrava quando ela não mais lhe servia e, depois disso, recebe o diploda de sócio 
benemérito da comissão de abolicionistas. 
A afirmação II é condizendo com “Memórias de um sargento de milícias”, pois o tráfico de escravos 
é mostrado na passagem que o fradinho serve em um navio como sangrador. 
A afirmação III refere-se a Memórias póstumas de Brás Cubas, pois há uma passagem em que um 
antigo escravo, Prudêncio, já alforriado, maltrata outro escravo assim como haviam feito com ele.
Resposta: C 
A locução “Heis de cair”, na última linha do texto, exprime a certeza de que uma dada ação futura irá se realizar. A 
certeza a que se refere o narrador é a de que o leitor, assim como o estilo do narrador ou o livro, um dia acabarão, ou 
seja morrerão. A comparação com as folhas das árvores (“E caem – Folhas misérrimas do meu cipreste, heis de cair, 
como quaisquer outras belas e vistosas...”) viria a confirmar essa posição do narrador.
Resposta: B 
Assim como em Memórias póstumas de Brás Cubas, Viagens na minha terra de Almeida Garret, faz uso 
reiterado de digressões e divagações ao longo da narração. O candidato deveria perceber essa semelhança 
com a leitura das obras, apesar de elas fazerem parte de escolas literárias distintas.
Resposta: D 
Pode-se entender que a antítese “cemitério e carnaval” sintetiza a reflexão que o autor propõe acerca do 
caráter adverso da vida. Tal reflexão pretende mostrar que tudo tem dois lados. Dessa forma, a felicidade 
pode preceder a tristeza e vice-versa, o que está belo e vistoso (portanto vivo) pode “cair” (morrer) e até 
mesmo a morte, que por determinar o fim, se não pode proporcionar a realização, também não sintetiza o 
fracasso.
Resposta: B 
A afirmativa I está correta. O século XX, é marcado por forte polarização ideológica. Entre 1930 e 1945 o mundo é 
dividido entre extrema direita (nazifascismo) versus extrema esquerda(socialismo e comunismo). As obras vidas secas 
e Capitães refletem a postura de Graciliano Ramos e Jorge Amado, sendo livros que defendem uma postura 
claramente de esquerda. 
A afirmativa II também está correta, Em vidas secas, emprega um estilo conciso, seco, evitando adjetivações e 
apresentando uma linguagem mais objetiva, enquanto em Capitães da areia, utiliza muitas vezes uma linguagem mais 
coloquial, que se aproxima do povo e que não tem a mesma concisão. 
A afirmativa III está incorreta pois em Vidas secas, as personagens não tem feliz. As personagens provavelmente 
serão oprimidas na cidade grande, para onde se direcionam, dando continuidade no ciclo de opressão. Já em Capitães 
da Areia há uma redenção de algumas personagens, como “ Professor” e “Pedro Bala”, este tornando-se um líder 
revolucionário, aquele um artista renomado.
Revelação do subúrbio 
Quando vou para Minas, gosto de ficar de pé, contra a 
vidraça do carro, vendo o subúrbio passar. 
O subúrbio todo se condensa para ser visto depressa, 
com medo de não repararmos suficientemente 
em suas luzes que mal têm tempo de brilhar. 
A noite come o subúrbio e logo o devolve, 
ele reage, luta, se esforça, 
até que vem o campo onde pela manhã repontam laranjais 
e à noite só existe a tristeza do Brasil 
Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo, 1940. 
(*) carro: vagão ferroviário para passageiros
Resposta: A 
Ao caracterizar o subúrbio, o poeta lança mão, principalmente da personificação, como se pode notar pelo uso de 
expressões “com medo”, “ele reage, luta, se esforça”, entre outras. Nessas passagens, portanto, o subúrbio é 
caracterizado como um ente animado
Resposta: C 
O verbo “vou” do trecho “Quando vou para Minas”, no contexto, expressa uma ação habitual, ou seja, 
realizada com alguma frequência. Já o verbo “existe” em “e à noite só existe a tristeza do Brasil”, 
expressa uma ação que persiste no tempo.
Resposta: B 
Em sentimento do mundo há um sutil delineamento da classe social do Rio de Janeiro da época. O 
espaço popular aparece em poemas como “Revelação do subúrbio” e “Morro da Babilônia”, por 
exemplo. Em contraposição, temos espaços relacionados à elite carioca em poemas como “Indecisão 
do Méier” e “Inocentes do Leblon”
Resposta: D 
Os motivos da velocidade, da mecanização, da eletricidade e da metrópole foram incorporados pelo movimento 
modernista, principalmente a partir das idéias que, em 1912, Oswald de Andrade trouxe da Europa, onde entrou 
em contato com o Manifesto Futurista, do italiano Marinetti. A primeira geração do Modernismo brasileiro (1922- 
1930) exaltava tais motivos, com certo otimismo e alguma euforia, e acreditava que eles integrariam uma 
revolução na literatura, como em outras formas de arte. Já a segunda geração modernista (1930-1945), da qual 
Drummond faz parte, apesar de não negar a modernidade e seus motivos apresenta, sobre a modernidade, uma 
visão crítica e engajada politicamente, apostando em uma literatura para a revolução.
Resposta: D 
O livro Sentimento do mundo, em 1940, é composto por poemas escritos durante a década de 1930. Durante esse 
período, sob as ideias propagandas pelo governo de Getúlio Vargas, formou-se uma visão ufanista a respeito do 
Brasil, que passava, então, pelo processo de transição de um país predominantemente agrário para um país 
industrializado. Drummond, em sua obra, apresenta uma visão que desconstrói a ideia de um país novo e 
moderno; o poeta denuncia a desigualdade existente entre as localidades centrais, urbanizadas, e o 
subdesenvolvimento das regiões afasta desses centros, como o subúrbio e as zonas rurais, regiões estas ainda 
predominantes à época.

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FUVEST 2014

  • 1. Fuvest 2014 ( Perguntas de Português )
  • 2. Introdução Veremos à seguir, as questões de português que houveram no vestibular da Fuvest em 2013 (para ingressarem em 2014), assim, ampliando nosso conhecimento e nos deixando mais preparados até mesmo para outros vestibulares.
  • 3.
  • 4. No Texto, empregam-se de modo mais evidente, dois recursos de intertextualidade: um, o próprio autor o torna explícito; o outro encontra-se em um dos trechos citados abaixo. Indique-o. a) “Você é um horror!” b) “E você, bêbado.” c) “Ilusão sua: amanhã, de ressaca, vai olhar no espelho e ver o alcoólatra machista de sempre.” d) “Vai repetir o porre até perder os amigos, o emprego, a família e o autorrespeito.” e) “Perco a piada, mas não perco a ferroada!”
  • 5. No Texto, empregam-se de modo mais evidente, dois recursos de intertextualidade: um, o próprio autor o torna explícito; o outro encontra-se em um dos trechos citados abaixo. Indique-o. a) “Você é um horror!” b) “E você, bêbado.” c) “Ilusão sua: amanhã, de ressaca, vai olhar no espelho e ver o alcoólatra machista de sempre.” d) “Vai repetir o porre até perder os amigos, o emprego, a família e o autorrespeito.” e) “Perco a piada, mas não perco a ferroada!” Resposta: E No texto de Laerte, conforme o enunciado, há duas ocorrências de intertextualidade (diálogo entre textos): a primeira, explícita, consiste na resposta do bêbado “ É, mas amanhã eu tou bom”, que o próprio autor informa em nota tratar-se de uma piada velha, a segunda encontra-se na resposta da mulher, no último quadro, “ Perco a piada, mas não perco a ferroada!”. Neste caso, trata-se de uma paródia do dito popular “Perco o amigo, mas não perco a piada!”.
  • 6.
  • 7. Resposta: A As questões de gênero tematizadas na tirinha, em um primeiro momento, ocorrem na fala do homem, o qual sugere uma oposição entre a feiúra permanente da mulher e a embriaguez transitória dele. Contudo, em resposta fulminante, a mulher o acusa de ser permanentemente um “Alcoólatra machista”, e que, portando, perderia amigos, empregos, família e até mesmo o autorrespeito, que seriam elementos transitórios. Acrescenta-se ainda a oposição entre a transitoriedade da piada velha e machista do homem, presente nos dois primeiros quadros, e a argumentação da mulher em crítica discursiva, presente nos dois últimos quadros.
  • 8.
  • 9. Resposta: C A polissemia (múltiplos sentidos) da palavra “natureza” é explorada no texto. Essa palavra aparece quatro vezes: duas com sentido intrínseco, referindo-se à natureza individual do sujeito ( primeira e quarta ocorrência) e à natureza do seu sentido denotativo (segunda e terceira ocorrência). A alternativa B, embora incorreta, exige que o aluno saiba distinguir homonímia (palavras de mesma forma, porém de origens diferentes) de polissemia (palavras que adquirem sentidos diferentes dentro de um contexto), uma vez que este é tema divergente, inclusive, entre importantes gramáticos.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Resposta: A No texto, a palavra “inexorável” tem sentido semelhante a “inelutável” (implacável, contra o que não se pode vencer). Usando-se qualquer uma das palavras, entende-se, do trecho, que a miséria moral não pode ser superada, transporta
  • 13.
  • 14. Resposta: A I – O termo “pós-moderno” possui um significado amplo, já que se refere às várias tendências que se seguiram, e ainda se seguem, ao Modernismo. A utilização das aspas deve-se à interção do autor em restringir o sentido amploo – e, portanto, vago – desse termo. II – A expressão “ livre jogo do mercado”, relativa à política liberalista, pertence à área da Economia. As aspas indicam, então, a especificidade técnica desse termo. III – Em “resto do mundo” a expressão torna-se pejorativa devido à utilização da palavra “resto”, que possui significado de “resíduo”, “sobra”.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Resposta: E Alternativa incorreta é a e, pois o prefixo “oni” tem o sentido denotativo nos dois casos, onipotente e onisciente, relativo a “todo”
  • 18.
  • 19. Resposta: E A equação apresentada como ideal de vida de Jacinto na juventude ( suma ciência versus suma potência igual suma felicidade), após o momento em que ele se reconcilia com a vida nas serras, poderia apresentar como resultante a palavra “servidão”. Jacinto consegue um ponto de equilíbrio entre a tradição e a modernidade, tornando-se menos dependente da tecnologia e do cientificismo, que predominam na segunda metade do século XIX. A equação da juventude não fez mais sentido quando o personagem conseguiu alcançar a felicidade longe de Paris, levando a Tormes apenas as inovações necessárias para o progresso do lugar.
  • 20.
  • 21. Resposta: B O tema da escravidão aparece de maneiras distintas nas três obras citadas. A afirmação relaciona-se a “O cortiço”, pois o abolicionismo de fachada aparece no personagem João Romão que, após enganar a negra Bertoliza, denuncia a escrava quando ela não mais lhe servia e, depois disso, recebe o diploda de sócio benemérito da comissão de abolicionistas. A afirmação II é condizendo com “Memórias de um sargento de milícias”, pois o tráfico de escravos é mostrado na passagem que o fradinho serve em um navio como sangrador. A afirmação III refere-se a Memórias póstumas de Brás Cubas, pois há uma passagem em que um antigo escravo, Prudêncio, já alforriado, maltrata outro escravo assim como haviam feito com ele.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Resposta: C A locução “Heis de cair”, na última linha do texto, exprime a certeza de que uma dada ação futura irá se realizar. A certeza a que se refere o narrador é a de que o leitor, assim como o estilo do narrador ou o livro, um dia acabarão, ou seja morrerão. A comparação com as folhas das árvores (“E caem – Folhas misérrimas do meu cipreste, heis de cair, como quaisquer outras belas e vistosas...”) viria a confirmar essa posição do narrador.
  • 25.
  • 26. Resposta: B Assim como em Memórias póstumas de Brás Cubas, Viagens na minha terra de Almeida Garret, faz uso reiterado de digressões e divagações ao longo da narração. O candidato deveria perceber essa semelhança com a leitura das obras, apesar de elas fazerem parte de escolas literárias distintas.
  • 27.
  • 28. Resposta: D Pode-se entender que a antítese “cemitério e carnaval” sintetiza a reflexão que o autor propõe acerca do caráter adverso da vida. Tal reflexão pretende mostrar que tudo tem dois lados. Dessa forma, a felicidade pode preceder a tristeza e vice-versa, o que está belo e vistoso (portanto vivo) pode “cair” (morrer) e até mesmo a morte, que por determinar o fim, se não pode proporcionar a realização, também não sintetiza o fracasso.
  • 29.
  • 30. Resposta: B A afirmativa I está correta. O século XX, é marcado por forte polarização ideológica. Entre 1930 e 1945 o mundo é dividido entre extrema direita (nazifascismo) versus extrema esquerda(socialismo e comunismo). As obras vidas secas e Capitães refletem a postura de Graciliano Ramos e Jorge Amado, sendo livros que defendem uma postura claramente de esquerda. A afirmativa II também está correta, Em vidas secas, emprega um estilo conciso, seco, evitando adjetivações e apresentando uma linguagem mais objetiva, enquanto em Capitães da areia, utiliza muitas vezes uma linguagem mais coloquial, que se aproxima do povo e que não tem a mesma concisão. A afirmativa III está incorreta pois em Vidas secas, as personagens não tem feliz. As personagens provavelmente serão oprimidas na cidade grande, para onde se direcionam, dando continuidade no ciclo de opressão. Já em Capitães da Areia há uma redenção de algumas personagens, como “ Professor” e “Pedro Bala”, este tornando-se um líder revolucionário, aquele um artista renomado.
  • 31. Revelação do subúrbio Quando vou para Minas, gosto de ficar de pé, contra a vidraça do carro, vendo o subúrbio passar. O subúrbio todo se condensa para ser visto depressa, com medo de não repararmos suficientemente em suas luzes que mal têm tempo de brilhar. A noite come o subúrbio e logo o devolve, ele reage, luta, se esforça, até que vem o campo onde pela manhã repontam laranjais e à noite só existe a tristeza do Brasil Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo, 1940. (*) carro: vagão ferroviário para passageiros
  • 32.
  • 33. Resposta: A Ao caracterizar o subúrbio, o poeta lança mão, principalmente da personificação, como se pode notar pelo uso de expressões “com medo”, “ele reage, luta, se esforça”, entre outras. Nessas passagens, portanto, o subúrbio é caracterizado como um ente animado
  • 34.
  • 35. Resposta: C O verbo “vou” do trecho “Quando vou para Minas”, no contexto, expressa uma ação habitual, ou seja, realizada com alguma frequência. Já o verbo “existe” em “e à noite só existe a tristeza do Brasil”, expressa uma ação que persiste no tempo.
  • 36.
  • 37. Resposta: B Em sentimento do mundo há um sutil delineamento da classe social do Rio de Janeiro da época. O espaço popular aparece em poemas como “Revelação do subúrbio” e “Morro da Babilônia”, por exemplo. Em contraposição, temos espaços relacionados à elite carioca em poemas como “Indecisão do Méier” e “Inocentes do Leblon”
  • 38.
  • 39. Resposta: D Os motivos da velocidade, da mecanização, da eletricidade e da metrópole foram incorporados pelo movimento modernista, principalmente a partir das idéias que, em 1912, Oswald de Andrade trouxe da Europa, onde entrou em contato com o Manifesto Futurista, do italiano Marinetti. A primeira geração do Modernismo brasileiro (1922- 1930) exaltava tais motivos, com certo otimismo e alguma euforia, e acreditava que eles integrariam uma revolução na literatura, como em outras formas de arte. Já a segunda geração modernista (1930-1945), da qual Drummond faz parte, apesar de não negar a modernidade e seus motivos apresenta, sobre a modernidade, uma visão crítica e engajada politicamente, apostando em uma literatura para a revolução.
  • 40.
  • 41. Resposta: D O livro Sentimento do mundo, em 1940, é composto por poemas escritos durante a década de 1930. Durante esse período, sob as ideias propagandas pelo governo de Getúlio Vargas, formou-se uma visão ufanista a respeito do Brasil, que passava, então, pelo processo de transição de um país predominantemente agrário para um país industrializado. Drummond, em sua obra, apresenta uma visão que desconstrói a ideia de um país novo e moderno; o poeta denuncia a desigualdade existente entre as localidades centrais, urbanizadas, e o subdesenvolvimento das regiões afasta desses centros, como o subúrbio e as zonas rurais, regiões estas ainda predominantes à época.