O documento descreve o personagem Grande Irmão do romance 1984 de George Orwell. No romance, as pessoas vivem sob constante vigilância do Estado, principalmente por meio de televisões, sendo lembradas da frase "o Grande Irmão está te observando". A descrição física de Grande Irmão assemelha-se a figuras como Josef Stalin.
5. Grande Irmão", "Big Brother" no original, é
um personagem fictício no
romance 1984 de George Orwell.
Na sociedade descrita por Orwell, todas as
pessoas estão sob constante vigilância das
autoridades, principalmente
por teletelas (telescreen), sendo
constantemente lembrados pela frase
propaganda do Estado: "o Grande Irmão zela
por ti" ou "o Grande Irmão está-te
observando" (do original "Big Brother is
watching you"). A descrição física do "Grande
Irmão" assemelha-se a Josef Stalin ou Horatio
Herbert Kitchener
6.
7.
8. Romeu e Julieta (no original em inglês Romeo and
Juliet) é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos
primórdios da carreira literária deWilliam
Shakespeare.
O enredo passa-se em Verona, Itália, por volta do ano
1500 e trata os amores de um casal de jovens
(Romeu e Julieta), que apesar de serem provenientes
de famílias rivais, se apaixonam um pelo outro. Nesta
história as lutas de espada, o disfarce, os equívocos,
a tragédia; o humor e a linguagem da paixão
simbolizam, no seu conjunto, o amor verdadeiro.
Duas poderosas famílias (os Montagues e os Capulet)
são inimigas há muitos anos.
9.
10. TRADUZIR-SE
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é
ninguém:
fundo sem fundo.
uma parte de mim
é multidão:
outra parte
estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?
Ferreira Gullar
11. “Literatura” vem do latim litteris, que significa
Letras:
ler e escrever bem;
Gramática, Retórica, Poética, escrever
artisticamente.
13. Interação com outras pessoas
Expressão de experiências, ideias, desejos,
sentimentos, opiniões e emoções
14. Interação com outras pessoas
Expressão de experiências, ideias, desejos,
sentimentos, opiniões e emoções
Expressar nossa cultura, valores, tradições de
um povo
15. Interação com outras pessoas
Expressão de experiências, ideias, desejos,
sentimentos, opiniões e emoções
Expressar nossa cultura, valores, tradições de
um povo
Transmitir, em prosa e verso, as histórias, as
canções , os poemas que criamos
17. Épocas remotas: transmissão oral, de geração
em geração
Invenção da escrita
18. Épocas remotas: transmissão oral, de geração
em geração
Invenção da escrita
“As mil e uma noites” (a partir do séc. IX)
19. Épocas remotas: transmissão oral, de geração
em geração
Invenção da escrita
“As mil e uma noites” (a partir do séc. IX)
As novelas de folhetim (século XIX)
20. Épocas remotas: transmissão oral, de geração
em geração
Invenção da escrita
“As mil e uma noites” (a partir do séc. IX)
As novelas de folhetim (século XIX)
As radionovelas em Cuba
21. Épocas remotas: transmissão oral, de geração em
geração
Invenção da escrita
“As mil e uma noites” (a partir do séc. IX)
As novelas de folhetim (século XIX)
As radionovelas em Cuba
As telenovelas
22.
23. José Rosa de Miranda, o Mineirinho, foi
encontrado morto, ontem na Estrada Grajaú-
Jacarepaguá, no Rio, com 13 tiros de
metralhadora em várias partes do corpo –
três deles nas costas e quatro no pescoço –
uma medalha de ouro de S. Jorge no peito e
Cr$ 3.112 nos bolsos, e sem os seus sapatos
marca Sete Vidas, atirados a um canto.
(CORREIO DA MANHÃ, 1º de maio de 1962)
24. Suponho que é em mim, como um dos
representantes de nós, que devo procurar por que
está doendo a morte de um facínora. E por que é que
mais me adianta contar os treze tiros que mataram
Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha
cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu
rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-
estar de não entender o que se sente, o de precisar
trair sensações contraditórias por não saber como
harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irre-
dutível também, a violenta compaixão da revolta.
Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de
não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já
matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo.
(LISPECTOR, [1962] 1999, Mineirinho, p. 123)
25. Sem compromisso em
ser fiel à realidade;
Sentido conotativo;
Função poética e
estética da linguagem;
Subjetividade.
Compromisso com o
factual (real);
Sentido denotativo;
Função referencial
(informativa) da
linguagem;
Objetividade.
28. Para os gregos:
Hedônica (hedon = prazer)
Proporcionar o prazer, retratando o belo
29. Para os gregos:
Hedônica (hedon = prazer)
Proporcionar o prazer, retratando o belo
Belo = semelhança entre a obra de arte e a
verdade e ou a natureza.
30. Para os gregos:
Hedônica (hedon = prazer)
Proporcionar o prazer, retratando o belo
Belo = semelhança entre a obra de arte e a
verdade e ou a natureza.
Catártica (kátharsis = purificação)
31. Para os gregos:
Hedônica (hedon = prazer)
Proporcionar o prazer, retratando o belo
Belo = semelhança entre a obra de arte e a
verdade e ou a natureza.
Catártica (kátharsis = purificação)
O papel da tragédia para Aristóteles: mimese
e catarse
32. Para os gregos:
Hedônica (hedon = prazer)
Proporcionar o prazer, retratando o belo
Belo = semelhança entre a obra de arte e a
verdade e ou a natureza.
Catártica (kátharsis = purificação)
O papel da tragédia para Aristóteles: mimese
e catarse
Mimese = imitação do gesto ou da palavra
eficaz para despertar sentimentos de terror e
piedade;
33. Para os gregos:
Hedônica (hedon = prazer)
Proporcionar o prazer, retratando o belo
Belo = semelhança entre a obra de arte e a
verdade e ou a natureza.
Catártica (kátharsis = purificação)
O papel da tragédia para Aristóteles: mimese e
catarse
Mimese = imitação do gesto ou da palavra eficaz
para despertar sentimentos de terror e piedade;
Catarse = efeito moral purificador que
proporciona alívio desses sentimentos.
34.
35. Oferece um descanso dos problemas
cotidianos, quando nos descreve o espaço do
sonho e da fantasia.
36. O GLOBO: O senhor crê que a literatura tem alguma
capacidade de provocar mudanças no mundo? [...]
SARAMAGO: A resposta está na pergunta. Pretendo
tocar os leitores, criar polêmicas, estimular
discussões. Mas isto não significa que a literatura
tenha poder para mudar o mundo. Já não é pouco
que seja capaz de exercer influência sobre algumas
pessoas. O mundo é demasiado grande, somos
mais de sete bilhões os que habitamos neste
planeta, e o poder real está nas mãos das grandes
multinacionais que evidentemente não nasceram
para ser agentes da nossa felicidade.
37.
38. “Livros não mudam o mundo
quem muda o mundo são as pessoas.
Os livros só mudam as pessoas.”
Mário Quintana
39. Ela pode oferecer possibilidades de resposta
a indagações a todos os seres humanos
40.
41.
42. Numa manhã, ao despertar de sonhos
inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama
transformado num gigantesco inseto. Estava
deitado sobre o dorso, tão duro que parecia
revestido de metal, e, ao levantar um pouco a
cabeça, divisou o arredondado ventre castanho
dividido em duros segmentos arqueados, sobre o
qual a colcha dificilmente mantinha a posição e
estava a ponto de escorregar. Comparadas com o
resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram
miseravelmente finas, agitavam-se
desesperadamente diante de seus olhos.
43. Que me aconteceu? - pensou. Não era um
sonho. O quarto, um vulgar quarto humano,
apenas bastante acanhado, ali estava, como
de costume, entre as quatro paredes que lhe
eram familiares. Por cima da mesa, onde
estava deitado, desembrulhada e em
completa desordem, uma série de amostras
de roupas: Samsa era caixeiro-viajante,
estava pendurada a fotografia que
recentemente recortara de uma revista
ilustrada e colocara numa bonita moldura
dourada.
A metamorfose, Franz Kafka
46. Contrato implícito entre autor e leitor;
Mediado pelo texto;
O leitor aceita, de antemão, as regras do
universo ficcional criadas pelo autor.
47. ABREU-TARDELLI, L.; ODA, L. S.; CAMPOS,
M.T.A; TOLEDO, S. Português vozes do
mundo: literatura, língua e produção de
texto. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T.C. Português,
linguagens, 1. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.