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Departamento de Enfermagem
Objetivos
Fisiologia
Fisiopatologia
Enfermagem
e HAS
Causas
Fatores de risco
Diagnóstico
Classificação
Tratamento
HAS x Saúde
Pública
Atribuições da
Enfermagem
Histórico
Epidemiologia
Processo de
Enfermagem
Aferindo a PA
INTRODUÇÃO
Cuidado de Enfermagem em doenças crônicas com foco na vigilância e assistência: Hipertensão Arterial
Egito
1600 aC
• O Pulso
Alexandria
Herófilo (300 a.C.)
• Doutrina do pulso
Erasistrato (310 a.C.)
• O coração, fonte
do espírito vital
Veneza
Santorio Santorio
(1561-1636)
O pulsiologium
Inglaterra
William Harvey
(1578-1657)
• Estudos sobre
circulação
Inglaterra
Stephen Hales
(1677-1761)
• Primeira aferição
da PA
França
Jean Léonard Marie
Poiseuille (1799-1869)
• O hemodinamômetro
Alemanha
Karl Ludwig
(1816-1895)
• Quimógrafo
Alemanha
Karl Vierordt
(1814-1884)
• Constrição da artéria
radial
Áustria
Samuel Sigfried Ritter
von Basch (1837-1905)
• Aparelho anaróide
• Conceito de HAS
Itália
Scipione Riva-Rocci
(1863-1937)
• Novo esfigmomanômetro
Rússia
Nicolai Sergeivich
Korotkoff (1874-
1920)
• PAS/PAD
USA
American Heart
Association (1967)
• Método palpação-
ausculta
Brasil
Sociedade Brasileira de Cardiologia
(2011)
• V Diretriz – MAPA
• III Diretriz - MRPA
Brasil
Sociedade Brasileira de Hipertensão
(2010)
• VI Diretriz Brasileira de Hipertensão
CONCEITO
• A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma
condição clínica multifatorial caracterizada
por níveis elevados e sustentados de pressão
arterial (PA).
EPIDEMIOLOGIA
Fonte: Diretrizes Brasileiras de Hipertensão VI, 2010
EPIDEMIOLOGIA
↑prevalência
↓taxas de controle
Mortalidade por DCV
↔
PA (115/75...)
7,6 milhões de mortes (2001)
Idade entre 45 e 69 anos
308.466 óbitos (Brasil 2007)
91.970 internações (nov. 2009)
R$165.461.644,33
Prevalência de 30%
nos últimos 20 anos
50% entre 60 e 69 anos
70% acima de 70 anos
♂ - 35,8%
♀ - 30%
PRESSÃOSANGUÍNEA
• Pressão sanguínea representa a força
exercida pelo sangue contra qualquer
unidade de área da parede vascular.
Fonte:GuytoneHall,Ed.11.2011.
PRESSÃO SANGUÍNEA
Fonte:GuytoneHall,Ed.11.2011.
CONTROLEDAPRESSÃOSANGUÍNEA
Sistema Renina-Angiotensina
Sistema Nervoso Simpático Hormônio Antidiurético
Auto Regulação
CONTROLEDAPRESSÃOSANGUÍNEA
CONTROLEDAPRESSÃOSANGUÍNEA
Fonte:Santos,R.L.etal.2013.
HIPERTENSÃO
Cuidado de Enfermagem em doenças crônicas com foco na vigilância e assistência: Hipertensão Arterial
FISIOPATOLOGIA
Hipertensão Primária
• ↑Resistência vascular periférica
• Alterações do leito vascular
• Espessamento genético das arteríolas
• ↑Volume sanguíneo por disfunção renal ou hormonal
• ↑Renina plasmática
• ↑Trabalho cardíaco X ↑Pós-carga
• Hipertrofia ventricular esquerda X ↑Consumo de O2
• Dano vascular → acelera lesão órgãos alvos
Hipertensão Secundária
• Lesão Renal
Glomerulonefrite crônica,
Estenose de artéria renal
• Síndrome de Cushing
• Aldosteronismo primário
• Feocromocitoma
SINAISESINTOMAS
↑PA duas vezes consecutivas após
avaliação inicial
Cefaleia Occipital
Náuseas e vômitos
Epistaxes
Tonturas
Fadiga
Visão turva
Nictúria
Edemas
SINAISESINTOMAS
Sopros
COMPLICAÇÕES
• Hipertensão primária
• Hipertensão secundária
• Suspensão medicamentosa anti-hipertensiva súbita
• Interações de inibidores da monoaminoxidase
• Eclampsia
Hipertensão Prolongada
Inflamação e necrose das arteríolas
Estreitamento dos vasos sanguíneos
Restrição do fluxo para órgãos principais
Lesões de órgãos alvos
Renais
• ↓Perfusão renal
• Perda progressiva dos
néfrons
• ↓ Capacidade de concentrar
urina
• ↑Níveis de creatinina e
ureia
• ↑ Permeabilidade dos
túbulos renais
• Insuficiência renal
• Uremia
Cardíacas
• ↓Perfusão cardíaca
• DAC
• Angina ou IM
• ↑Carga de trabalho
• Hipertrofia ventricular
esquerda
• Insuficiência cardíaca
Cerebrais
• ↓Perfusão cerebral
• ↑ Pressão das artérias
• Espasmo arterial
• Isquemia
• Enfraquecimentos da
camada íntima dos vasos
• Aneurisma
• Hemorragia
Óbito
FATORES DE RISCO
• A HAS em suma é uma doença com fatores de risco modificáveis.
• 14.783 indivíduos (PA < 140/90 mmHg) revelaram baixos níveis de controle
da PA (19,6%).
• Conhecimento (59,1%); Tratamento (13,7%); Controle (26,1%).
• Idade
• Gênero e etnia
• Excesso de peso e obesidade*
• Ingestão de sal*
• Ingestão de álcool*
• Sedentarismo*
• Fatores socioeconômicos*
• Genética
• Outros fatores de risco cardiovascular
Genético
Ambiental
Anatômico
Adaptativo
Neural
Humoral
Endócrino
Hemodinâmico
MULTIFATORIEDADE DA HAS
DIAGNÓSTICO
Medidas seriada PA
Exame de urina - proteinuria, cilindros, hemácias e lucócitos;
glucose; catecolaminas
Exame de sangue - ureia, creatinine; hipocalemia; policitemia
Perfil lipídico (DAC)
Radiografia - cardiomegalia
Ecocardiograma – hipertrofia ventricular esquerda
TRATAMENTO
Não medicamentosos
• Perda de peso
• Restrição de Na+ na dieta
• Atividade física
• Mudança de hábitos alimentares
• Moderação no consume de álcool
β-
bloqueadores
Antogonistas
canais de Ca
α1-antagonistas
IECA
Antagonistas
AT1
Diuréticos
Alodipino
Losartana (Aradois)
Valsartana (Diovan)
Atenolol (Atenobal)
Metoprolol (Selozok)
Propanolol
Furozemida (Lazix)
Hidroclorotiazida (Drenol)
Clortalidona (Higroton)
Espironolactona (Aldactone)
Manitol
Enalapril (Enalabal)
Captopril
Labetalol
Prazosina
TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
Droga preferida Evitar Contra-indicação
DIURÉTICOS
IC.
Asma + DPOC.
Idoso.
Hipertensão sistólica.
Negros.
Gota Diabetes.
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Gravidez (red. vol.).
Homens sexualmente
ativos.
BETA BLOQS.
Angina.
Pós-infarto.
Arritmias.
Gravidez.
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Doença vasc. perif.
Bloqueio cardíaco
Hipertrigliceridemia
Diabetes ins. depen..
IC.
Atletas e pacientes
fisicamente ativos.
Negros.
Fonte: Cintra do Prado; Jairo Ramos; Ribeiro do Valle. Editoria – Borges e Rothschild/2001
TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
Fonte: Cintra do Prado; Jairo Ramos; Ribeiro do Valle. Editoria – Borges e Rothschild/2001
Droga preferida Evitar Contra-indicação
IECA
IC.
Hipertrofia ventr. esq.
Pós-infarto.
Diabete.
Gravidez.
Estenose renal
bilateral
Negros.
BLOQS. De CÁLCIO
Angina.
Doença vasc. perif..
Hipertensão sist..
Intolerância à glicose.
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Gravidez. ICC. (verapamil)
Bloqueio AV.
TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
Fonte: Cintra do Prado; Jairo Ramos; Ribeiro do Valle. Editoria – Borges e Rothschild/2001
Droga preferida Evitar Contraindicação
BLOQS. ALFA
Hipertrofia prostática.
Intolerância à glicose.
Hipotensão ortostática.
TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
HAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
Afrodescendentes e Miscigenados:
• ↓Resposta à monoterapia com betabloqueadores, IECA e BRA do que aos
diuréticos e ACC dihidropiridínicos.
• Terapia não-medicamentosa – melhor resultados do que em brancos.
Idosos:
• Hipertensão “fisiológica”.
• Terapia não-medicamentosa.
• Observar outros fatores de risco e comorbidades.
HAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
Crianças e Adolescentes:
• Investigação de Hipertensão secundária (doenças renais).
• Abuso de drogas/hormônios.
• Terapia não-medicamentosa.
Mulheres:
• Contraceptivos orais/gestação/menopausa.
• Terapia não-medicamentosa.
• Uso de TRH?.
Cuidado de Enfermagem em doenças crônicas com foco na vigilância e assistência: Hipertensão Arterial
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
• Conhecer os aspectos fisiopatológicos da HAS.
• Reconhecer os fatores de risco e agravos da HAS.
• Estar inteirado sobre as normas técnicas de aferição da PA.
• Realizar busca ativa a cada consulta de enfermagem.
• Desenvolver o processo de enfermagem coerente à doença.
• Desenvolver senso crítico – prescrições de cuidados/estratégias profiláticas
individuais e coletivas.
Identificação do paciente
Atenção as queixas
Atenção aos fatores de risco
Questionamento objetivo (auto-relato; padrão
ouro)
Uso de questionários validados (Brief Medication
Questionnare; Teste de Morisky-Green)
HISTÓRICODEENFERAMGEM
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
Altura, peso, circunferência abdominal e IMC.
Pressão arterial com a pessoa sentada e deitada.
Frequência cardíaca e respiratória.
Pulso radial e carotídeo.
Alterações de visão.
Pele, Membros superiores e inferiores.
Tórax (ausculta cardiopulmonar) e abdômen.
EXAMEFÍSICO
AFERINDO A PA
Quando medir a pressão arterial no consultório, deve ter estes cuidados:
• Repouso de 3 à 5 min., sentado.
• 2 aferições (intervalo de 1 à 2 min.), se ≠, novas aferições; media das PA.
• Arritmias: medições repetidas.
• Adequar braçadeiras.
• Braço à altura do coração.
• Uso das fases I e V dos sons de Korotkoff para registro da PAS e PAD.
• 1a consulta, aferir ambos os braços.
• Suspeitos de hipotensão ortostática: aferir imediatamente quando o pct ficar de
pé.
• Aferir FC (30 seg.) após segunda medida.
AFERINDO A PA
Monitorização da pressão arterial em casa (pct, familiar ou profissional):
• Aparelhos de pulso (não é o ideal).
• Para avaliação: medir 7 dias, 2x (manhã e tarde).
• Seguir recomendações da técnica de consultório.
• Anotar os valores em um diário.
• Telemonitoramento (avaliação médica).
AFERINDO A PA
• Colocar o paciente em posição confortável e explicar o procedimento.
• Localizar a artéria braquial por palpação.
• Colocar o manguito adequado firmemente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa ante
cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
• Manter o braço do paciente na altura do coração.
• Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do
manômetro aneroide.
• Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso e estimar
o nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes de
inflar novamente.
AFERINDO A PA
AFERINDO A PA
• Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço.
• Posicionar a campânula do estetoscópio sobre a artéria, na fossa ante cubital.
• Inflar até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica.
• Proceder a deflação na velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo.
• Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).
• Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som (se persistir até o “O”?).
• Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente.
• Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço eleito.
AFERINDO A PA
CLASSIFICAÇÃO DA PA
Fonte:ArqBrasCardiol2010;95(1supl.1):1-51
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
1. Conhecimento deficiente (ou necessidade de aprendizagem)
acerca da condição, do regime terapêutico e das complicações.
Relacionado a:
• Informação errônea ou inexistente
• Interpretação errônea
• Limitação cognitiva
Evidência:
• Expressões de preocupação/dúvida e conceitos errôneos
• Execução imprecisa das instruções
• Falta de controle da PA
Resultados esperados/Critérios de avaliação:
• Participará do processo de aprendizagem.
• Reconhecerá as interferências e ações no aprendizado.
• Mostrará maior interesse/assumirá responsabilidade.
• Verbalizará que entende a condição e seu tratamento.
• Identificará a relação entre os S/S e correlacionará com os fatores causadores.
• Executará e explicará as razões das ações.
• Iniciará mudanças no estilo de vida e participara do esquema terapêutico.
1
Ações/Intervenções de Enfermagem:
• Avaliar a disposição para aprender e as necessidades individuais de aprendizagem.
Determinar nível de conhecimento e capacidade de aprender (cliente e família).
Identificar rede de apoio.
Ficar atento a sinais de relutância.
• Determinar outros fatores pertinentes ao processo de aprendizagem.
Determinar fatores pessoais
Identificar obstáculos de aprendisagem (clientes e enfermeiro).
• Avaliar motivação do cliente/família.
Identificar fatores que motivam.
Fornecer informações relevantes e reforço positive.
• Estabelecer prioridades junto ao cliente.
1
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
2. Adaptação prejudicada.
Relacionado a:
• Modificação do estilo de vida (resistência)
• Alteração do foco de controle
• Ausência de sentimentos/negação da doença
Evidência:
• Verbalização
• Falta de atitude para manter a independência
Resultados esperados/Critérios de avaliação:
• Mostrará maior interesse/assumirá responsabilidade.
• Desenvolverá a capacidade de assumir responsabilidades por suas necessidades.
• Reconhecerá as interferências e ações no controle da doença.
• Iniciará mudanças no estilo de vida para adaptação a sua condição.
• Identificará e utilizará a rede de apoio.
2
Ações/Intervenções de Enfermagem:
• Avaliar grau de disfunção.
Ouvir o cliente quanto a incapacidade/relutância em adaptar-se.
Identificar recursos utilizáveis e redes de apoio.
• Ajudar o cliente a enfrentar/lidar com a doença.
Reunir equipe multiprofissional e cliente para discutir e planejar soluções.
Ouvir, dar reforço positive e estimular perguntas.
• Promover o bem-estar.
Identificar aspectos favoráveis no presente e reforça-los.
Encaminhar o cliente a outros recursos de assistência a longo prazo.
2
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
3. Dor aguda.
Relacionado a:
• Aumento do PA cerebral.
• Redução do aporte de O2 ao músculo cardíaco.
Evidência:
• Queixas verbais de dor.
• Relutância em mover a cabeça.
• Evitação de luzes e ruídos.
• Tensão muscular exagerada.
• Facie de dor.
Resultados esperados/Critérios de avaliação:
• Relatará alívio/controle da dor.
• Seguirá o regime farmacológico prescrito.
• Descreverá medidas que proporcionam alívio.
3
Ações/Intervenções de Enfermagem:
• Avaliar etiologia/fatores contribuintes ou desencadeantes.
Realizar avaliação abrangente da dor.
Avaliar atitude do cliente frente a dor, ao uso de fármacos e foco de controle.
• Avaliar resposta do cliente à dor.
Observar e investigar as alterações (agravamento/desenvolvimento de complicações).
Aceitar a descrição da dor pelo cliente*.
Monitorar SS/VV.
• Promover o bem-estar.
Recomendar período de repouso.
Implementar um programa de fisioterapia/exercício que possa ser mantido pelo
cliente (estimular papel ativo)
Reconhecer os S/S e alterações da dor que exigem acompanhamento médico.
2
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
4. Risco de DC diminuído. 5. Risco de disfunção sexual.
Fatores de Risco:
• Aumento da pós-carga.
• Desvio de líquidos/hipovolemia.
• Isquemia miocárdica.
• Hipertrofia e rigidez ventricular.
Fatores de Risco:
• Efeitos colaterais dos fármacos
(diuréticos).
BIBLIOGRAFIA
• SBC. Caminhos da cardiologia: História da medida da pressão arterial 100 anos do Esfigmomanômetro. Disponível em:
<http://publicacoes.cardiol.br/caminhos/016/>. Acessado em: 13 de maio de 2014.
• Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras
de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1-51.
• Guyton, A. C.; Hall, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro – RJ, Elsevier Editora Ltda., ed. 11, pg. 161-288. 2007.
• Gomes, I. L.; Moreira, M. C. Fisiopatologia. Rio de Janeiro – RJ, Editora Guanabara Koogan S.A., pg. 171-77. 2007.
• Santos, R. L. et al. Arterial hypertention: influence of sex hormones. In: Arterial hypertention: etiology, pathophysiology and treatment
options. New York – USA, Nova Biomedical. 2013.
• OSUE, Laguardia. Raça, genética & hipertensão: nova genética ou velha eugenia?. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro , v.
12, n. 2, Aug. 2005.
• Maróstica, E. Fármacos anti-hipertensivos. Disponível em: <http://www.uff.br/farmacobiomed/farmacologia_hipertensao.pdf>. Acessado
em: 15 de maio, 2014.
• SPH. Guidelines de 2013 da ESH/ESC para o tratamento da hipertensão arterial. Rev. Port. Hipert. Risc. Cardiov., n. 39, sup., jan-fev.
2014.
• Doenges, M. E.; Moorhouse, M. F.; Murr, A. C. Diagnósticos de enfermagem: intervenções, prioridades, fundamentos. Rio de Janeiro – RJ,
Editora Guanabara Koogan S.A., ed. 10. 2009.
• BEN, Angela Jornada; NEUMANN, Cristina Rolim; MENGUE, Sotero Serrate. Teste de Morisky-Green e Brief Medication Questionnaire
para avaliar adesão a medicamentos. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 46, n. 2, Apr. 2012 .
• Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: hipertensão arterial sistêmica. Brasilia – DF, Gráfica do MS. 2006.
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão

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Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão

  • 1. Prof. Fabrício Bragança da Silva Vitória 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Departamento de Enfermagem
  • 2. Objetivos Fisiologia Fisiopatologia Enfermagem e HAS Causas Fatores de risco Diagnóstico Classificação Tratamento HAS x Saúde Pública Atribuições da Enfermagem Histórico Epidemiologia Processo de Enfermagem Aferindo a PA
  • 3. INTRODUÇÃO Cuidado de Enfermagem em doenças crônicas com foco na vigilância e assistência: Hipertensão Arterial
  • 4. Egito 1600 aC • O Pulso Alexandria Herófilo (300 a.C.) • Doutrina do pulso Erasistrato (310 a.C.) • O coração, fonte do espírito vital Veneza Santorio Santorio (1561-1636) O pulsiologium
  • 5. Inglaterra William Harvey (1578-1657) • Estudos sobre circulação Inglaterra Stephen Hales (1677-1761) • Primeira aferição da PA França Jean Léonard Marie Poiseuille (1799-1869) • O hemodinamômetro
  • 6. Alemanha Karl Ludwig (1816-1895) • Quimógrafo Alemanha Karl Vierordt (1814-1884) • Constrição da artéria radial Áustria Samuel Sigfried Ritter von Basch (1837-1905) • Aparelho anaróide • Conceito de HAS
  • 7. Itália Scipione Riva-Rocci (1863-1937) • Novo esfigmomanômetro Rússia Nicolai Sergeivich Korotkoff (1874- 1920) • PAS/PAD USA American Heart Association (1967) • Método palpação- ausculta
  • 8. Brasil Sociedade Brasileira de Cardiologia (2011) • V Diretriz – MAPA • III Diretriz - MRPA Brasil Sociedade Brasileira de Hipertensão (2010) • VI Diretriz Brasileira de Hipertensão
  • 9. CONCEITO • A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).
  • 11. EPIDEMIOLOGIA ↑prevalência ↓taxas de controle Mortalidade por DCV ↔ PA (115/75...) 7,6 milhões de mortes (2001) Idade entre 45 e 69 anos 308.466 óbitos (Brasil 2007) 91.970 internações (nov. 2009) R$165.461.644,33 Prevalência de 30% nos últimos 20 anos 50% entre 60 e 69 anos 70% acima de 70 anos ♂ - 35,8% ♀ - 30%
  • 12. PRESSÃOSANGUÍNEA • Pressão sanguínea representa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular. Fonte:GuytoneHall,Ed.11.2011.
  • 14. CONTROLEDAPRESSÃOSANGUÍNEA Sistema Renina-Angiotensina Sistema Nervoso Simpático Hormônio Antidiurético Auto Regulação
  • 17. HIPERTENSÃO Cuidado de Enfermagem em doenças crônicas com foco na vigilância e assistência: Hipertensão Arterial
  • 18. FISIOPATOLOGIA Hipertensão Primária • ↑Resistência vascular periférica • Alterações do leito vascular • Espessamento genético das arteríolas • ↑Volume sanguíneo por disfunção renal ou hormonal • ↑Renina plasmática • ↑Trabalho cardíaco X ↑Pós-carga • Hipertrofia ventricular esquerda X ↑Consumo de O2 • Dano vascular → acelera lesão órgãos alvos Hipertensão Secundária • Lesão Renal Glomerulonefrite crônica, Estenose de artéria renal • Síndrome de Cushing • Aldosteronismo primário • Feocromocitoma
  • 19. SINAISESINTOMAS ↑PA duas vezes consecutivas após avaliação inicial Cefaleia Occipital Náuseas e vômitos Epistaxes Tonturas Fadiga Visão turva Nictúria Edemas
  • 21. COMPLICAÇÕES • Hipertensão primária • Hipertensão secundária • Suspensão medicamentosa anti-hipertensiva súbita • Interações de inibidores da monoaminoxidase • Eclampsia Hipertensão Prolongada Inflamação e necrose das arteríolas Estreitamento dos vasos sanguíneos Restrição do fluxo para órgãos principais Lesões de órgãos alvos
  • 22. Renais • ↓Perfusão renal • Perda progressiva dos néfrons • ↓ Capacidade de concentrar urina • ↑Níveis de creatinina e ureia • ↑ Permeabilidade dos túbulos renais • Insuficiência renal • Uremia Cardíacas • ↓Perfusão cardíaca • DAC • Angina ou IM • ↑Carga de trabalho • Hipertrofia ventricular esquerda • Insuficiência cardíaca Cerebrais • ↓Perfusão cerebral • ↑ Pressão das artérias • Espasmo arterial • Isquemia • Enfraquecimentos da camada íntima dos vasos • Aneurisma • Hemorragia Óbito
  • 23. FATORES DE RISCO • A HAS em suma é uma doença com fatores de risco modificáveis. • 14.783 indivíduos (PA < 140/90 mmHg) revelaram baixos níveis de controle da PA (19,6%). • Conhecimento (59,1%); Tratamento (13,7%); Controle (26,1%). • Idade • Gênero e etnia • Excesso de peso e obesidade* • Ingestão de sal* • Ingestão de álcool* • Sedentarismo* • Fatores socioeconômicos* • Genética • Outros fatores de risco cardiovascular
  • 25. DIAGNÓSTICO Medidas seriada PA Exame de urina - proteinuria, cilindros, hemácias e lucócitos; glucose; catecolaminas Exame de sangue - ureia, creatinine; hipocalemia; policitemia Perfil lipídico (DAC) Radiografia - cardiomegalia Ecocardiograma – hipertrofia ventricular esquerda
  • 26. TRATAMENTO Não medicamentosos • Perda de peso • Restrição de Na+ na dieta • Atividade física • Mudança de hábitos alimentares • Moderação no consume de álcool
  • 27. β- bloqueadores Antogonistas canais de Ca α1-antagonistas IECA Antagonistas AT1 Diuréticos Alodipino Losartana (Aradois) Valsartana (Diovan) Atenolol (Atenobal) Metoprolol (Selozok) Propanolol Furozemida (Lazix) Hidroclorotiazida (Drenol) Clortalidona (Higroton) Espironolactona (Aldactone) Manitol Enalapril (Enalabal) Captopril Labetalol Prazosina TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
  • 28. Droga preferida Evitar Contra-indicação DIURÉTICOS IC. Asma + DPOC. Idoso. Hipertensão sistólica. Negros. Gota Diabetes. Hiperlipidemia. Gravidez (red. vol.). Homens sexualmente ativos. BETA BLOQS. Angina. Pós-infarto. Arritmias. Gravidez. Asma Doença vasc. perif. Bloqueio cardíaco Hipertrigliceridemia Diabetes ins. depen.. IC. Atletas e pacientes fisicamente ativos. Negros. Fonte: Cintra do Prado; Jairo Ramos; Ribeiro do Valle. Editoria – Borges e Rothschild/2001 TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
  • 29. Fonte: Cintra do Prado; Jairo Ramos; Ribeiro do Valle. Editoria – Borges e Rothschild/2001 Droga preferida Evitar Contra-indicação IECA IC. Hipertrofia ventr. esq. Pós-infarto. Diabete. Gravidez. Estenose renal bilateral Negros. BLOQS. De CÁLCIO Angina. Doença vasc. perif.. Hipertensão sist.. Intolerância à glicose. Negros. Gravidez. ICC. (verapamil) Bloqueio AV. TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
  • 30. Fonte: Cintra do Prado; Jairo Ramos; Ribeiro do Valle. Editoria – Borges e Rothschild/2001 Droga preferida Evitar Contraindicação BLOQS. ALFA Hipertrofia prostática. Intolerância à glicose. Hipotensão ortostática. TRATAMENTOSMEDICAMENTOSOS
  • 31. HAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Afrodescendentes e Miscigenados: • ↓Resposta à monoterapia com betabloqueadores, IECA e BRA do que aos diuréticos e ACC dihidropiridínicos. • Terapia não-medicamentosa – melhor resultados do que em brancos. Idosos: • Hipertensão “fisiológica”. • Terapia não-medicamentosa. • Observar outros fatores de risco e comorbidades.
  • 32. HAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Crianças e Adolescentes: • Investigação de Hipertensão secundária (doenças renais). • Abuso de drogas/hormônios. • Terapia não-medicamentosa. Mulheres: • Contraceptivos orais/gestação/menopausa. • Terapia não-medicamentosa. • Uso de TRH?.
  • 33. Cuidado de Enfermagem em doenças crônicas com foco na vigilância e assistência: Hipertensão Arterial PROCESSO DE ENFERMAGEM
  • 35. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO • Conhecer os aspectos fisiopatológicos da HAS. • Reconhecer os fatores de risco e agravos da HAS. • Estar inteirado sobre as normas técnicas de aferição da PA. • Realizar busca ativa a cada consulta de enfermagem. • Desenvolver o processo de enfermagem coerente à doença. • Desenvolver senso crítico – prescrições de cuidados/estratégias profiláticas individuais e coletivas.
  • 36. Identificação do paciente Atenção as queixas Atenção aos fatores de risco Questionamento objetivo (auto-relato; padrão ouro) Uso de questionários validados (Brief Medication Questionnare; Teste de Morisky-Green) HISTÓRICODEENFERAMGEM
  • 38. Altura, peso, circunferência abdominal e IMC. Pressão arterial com a pessoa sentada e deitada. Frequência cardíaca e respiratória. Pulso radial e carotídeo. Alterações de visão. Pele, Membros superiores e inferiores. Tórax (ausculta cardiopulmonar) e abdômen. EXAMEFÍSICO
  • 39. AFERINDO A PA Quando medir a pressão arterial no consultório, deve ter estes cuidados: • Repouso de 3 à 5 min., sentado. • 2 aferições (intervalo de 1 à 2 min.), se ≠, novas aferições; media das PA. • Arritmias: medições repetidas. • Adequar braçadeiras. • Braço à altura do coração. • Uso das fases I e V dos sons de Korotkoff para registro da PAS e PAD. • 1a consulta, aferir ambos os braços. • Suspeitos de hipotensão ortostática: aferir imediatamente quando o pct ficar de pé. • Aferir FC (30 seg.) após segunda medida.
  • 40. AFERINDO A PA Monitorização da pressão arterial em casa (pct, familiar ou profissional): • Aparelhos de pulso (não é o ideal). • Para avaliação: medir 7 dias, 2x (manhã e tarde). • Seguir recomendações da técnica de consultório. • Anotar os valores em um diário. • Telemonitoramento (avaliação médica).
  • 41. AFERINDO A PA • Colocar o paciente em posição confortável e explicar o procedimento. • Localizar a artéria braquial por palpação. • Colocar o manguito adequado firmemente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa ante cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. • Manter o braço do paciente na altura do coração. • Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneroide. • Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso e estimar o nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes de inflar novamente.
  • 43. AFERINDO A PA • Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. • Posicionar a campânula do estetoscópio sobre a artéria, na fossa ante cubital. • Inflar até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica. • Proceder a deflação na velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo. • Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). • Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som (se persistir até o “O”?). • Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente. • Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço eleito.
  • 46. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 1. Conhecimento deficiente (ou necessidade de aprendizagem) acerca da condição, do regime terapêutico e das complicações. Relacionado a: • Informação errônea ou inexistente • Interpretação errônea • Limitação cognitiva Evidência: • Expressões de preocupação/dúvida e conceitos errôneos • Execução imprecisa das instruções • Falta de controle da PA
  • 47. Resultados esperados/Critérios de avaliação: • Participará do processo de aprendizagem. • Reconhecerá as interferências e ações no aprendizado. • Mostrará maior interesse/assumirá responsabilidade. • Verbalizará que entende a condição e seu tratamento. • Identificará a relação entre os S/S e correlacionará com os fatores causadores. • Executará e explicará as razões das ações. • Iniciará mudanças no estilo de vida e participara do esquema terapêutico. 1
  • 48. Ações/Intervenções de Enfermagem: • Avaliar a disposição para aprender e as necessidades individuais de aprendizagem. Determinar nível de conhecimento e capacidade de aprender (cliente e família). Identificar rede de apoio. Ficar atento a sinais de relutância. • Determinar outros fatores pertinentes ao processo de aprendizagem. Determinar fatores pessoais Identificar obstáculos de aprendisagem (clientes e enfermeiro). • Avaliar motivação do cliente/família. Identificar fatores que motivam. Fornecer informações relevantes e reforço positive. • Estabelecer prioridades junto ao cliente. 1
  • 49. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 2. Adaptação prejudicada. Relacionado a: • Modificação do estilo de vida (resistência) • Alteração do foco de controle • Ausência de sentimentos/negação da doença Evidência: • Verbalização • Falta de atitude para manter a independência
  • 50. Resultados esperados/Critérios de avaliação: • Mostrará maior interesse/assumirá responsabilidade. • Desenvolverá a capacidade de assumir responsabilidades por suas necessidades. • Reconhecerá as interferências e ações no controle da doença. • Iniciará mudanças no estilo de vida para adaptação a sua condição. • Identificará e utilizará a rede de apoio. 2
  • 51. Ações/Intervenções de Enfermagem: • Avaliar grau de disfunção. Ouvir o cliente quanto a incapacidade/relutância em adaptar-se. Identificar recursos utilizáveis e redes de apoio. • Ajudar o cliente a enfrentar/lidar com a doença. Reunir equipe multiprofissional e cliente para discutir e planejar soluções. Ouvir, dar reforço positive e estimular perguntas. • Promover o bem-estar. Identificar aspectos favoráveis no presente e reforça-los. Encaminhar o cliente a outros recursos de assistência a longo prazo. 2
  • 52. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 3. Dor aguda. Relacionado a: • Aumento do PA cerebral. • Redução do aporte de O2 ao músculo cardíaco. Evidência: • Queixas verbais de dor. • Relutância em mover a cabeça. • Evitação de luzes e ruídos. • Tensão muscular exagerada. • Facie de dor.
  • 53. Resultados esperados/Critérios de avaliação: • Relatará alívio/controle da dor. • Seguirá o regime farmacológico prescrito. • Descreverá medidas que proporcionam alívio. 3
  • 54. Ações/Intervenções de Enfermagem: • Avaliar etiologia/fatores contribuintes ou desencadeantes. Realizar avaliação abrangente da dor. Avaliar atitude do cliente frente a dor, ao uso de fármacos e foco de controle. • Avaliar resposta do cliente à dor. Observar e investigar as alterações (agravamento/desenvolvimento de complicações). Aceitar a descrição da dor pelo cliente*. Monitorar SS/VV. • Promover o bem-estar. Recomendar período de repouso. Implementar um programa de fisioterapia/exercício que possa ser mantido pelo cliente (estimular papel ativo) Reconhecer os S/S e alterações da dor que exigem acompanhamento médico. 2
  • 55. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 4. Risco de DC diminuído. 5. Risco de disfunção sexual. Fatores de Risco: • Aumento da pós-carga. • Desvio de líquidos/hipovolemia. • Isquemia miocárdica. • Hipertrofia e rigidez ventricular. Fatores de Risco: • Efeitos colaterais dos fármacos (diuréticos).
  • 56. BIBLIOGRAFIA • SBC. Caminhos da cardiologia: História da medida da pressão arterial 100 anos do Esfigmomanômetro. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/caminhos/016/>. Acessado em: 13 de maio de 2014. • Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1-51. • Guyton, A. C.; Hall, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro – RJ, Elsevier Editora Ltda., ed. 11, pg. 161-288. 2007. • Gomes, I. L.; Moreira, M. C. Fisiopatologia. Rio de Janeiro – RJ, Editora Guanabara Koogan S.A., pg. 171-77. 2007. • Santos, R. L. et al. Arterial hypertention: influence of sex hormones. In: Arterial hypertention: etiology, pathophysiology and treatment options. New York – USA, Nova Biomedical. 2013. • OSUE, Laguardia. Raça, genética & hipertensão: nova genética ou velha eugenia?. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro , v. 12, n. 2, Aug. 2005. • Maróstica, E. Fármacos anti-hipertensivos. Disponível em: <http://www.uff.br/farmacobiomed/farmacologia_hipertensao.pdf>. Acessado em: 15 de maio, 2014. • SPH. Guidelines de 2013 da ESH/ESC para o tratamento da hipertensão arterial. Rev. Port. Hipert. Risc. Cardiov., n. 39, sup., jan-fev. 2014. • Doenges, M. E.; Moorhouse, M. F.; Murr, A. C. Diagnósticos de enfermagem: intervenções, prioridades, fundamentos. Rio de Janeiro – RJ, Editora Guanabara Koogan S.A., ed. 10. 2009. • BEN, Angela Jornada; NEUMANN, Cristina Rolim; MENGUE, Sotero Serrate. Teste de Morisky-Green e Brief Medication Questionnaire para avaliar adesão a medicamentos. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 46, n. 2, Apr. 2012 . • Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: hipertensão arterial sistêmica. Brasilia – DF, Gráfica do MS. 2006.

Notas do Editor

  1. Riva-Rocci escreveu: "do ponto de vista clínico, nós pesquisamos o valor e a variação da pressão sanguínea arterial, por dois enfoques principais: 1º, trata de conhecer o impacto que a PA exerce sobre as paredes dos vasos e tecidos adjacentes, o qual permite julgar o grau de resistência dessas paredes e tecidos e, sobretudo, da maior ou menor probabilidade de ruptura dessa parede; o 2º, por medir a função cardíaca com todas as suas repercussões circulatórias e biológicas