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Assunto
Corredor Ouro Verde
EMDEC
Verificação __ /__ /__
Coord. Técnico __ /__ / __
Objeto
Memorial Descritivo de Paisagismo
Documentos de Referência
Documentos Resultantes
Projeto Básico de Paisagismo – PB.PSG
Projeto Básico de Urbanização – PB.URB
Projeto Básico de Arquitetura de Parada – PB.ARQ
Observações
Memorial válido para todo o traçado
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Objeto
Memorial Descritivo de Paisagismo
Verificação / EMDEC
__ / __ / __
CONTROLE DA EXECUÇÃO
Atividade Nome Revisão / Rubrica
ET : Paisagismo Carlos Graça Ø
ET : Paisagismo Carlos Graça 01
Atividade
EL Elaboração
V1 Verificação de 1°nível
V2 Verificação de 2°nível AP Aprovação
Controle das revisões
Revisão Revisão Revisão
do Doc. Ø do Doc. do Doc.
Folha Revisão da folha Folha Revisão da folha Folha Revisão da folha
01 Ø 01
02 Ø 01
03 Ø 01
04 Ø 01
05 Ø 01
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__ / __ / __
Indice
1. Apresentação..............................................................................................................................................5
2. Estudos Realizados......................................................................................................................................5
3. Especificações das Espécies........................................................................................................................6
3.1 Porte Alto, Árvores e Palmeiras...................................................................................................6
3.2 Porte Baixo, Forrações e Rasteiras..............................................................................................7
4. Medidas Cautelares ....................................................................................................................................7
4.1 Vedações .....................................................................................................................................7
4.2 Modelação do terreno.................................................................................................................7
4.3 Plano de Plantações ....................................................................................................................7
4.4 Terra viva.....................................................................................................................................8
4.5 Preparação do terreno ................................................................................................................8
4.6 Modelação...................................................................................................................................9
4.7 Mobilização ...............................................................................................................................10
4.8 Transporte e armazenamento...................................................................................................10
4.9 Despedrega ou retirada de restos de obra................................................................................11
4.10 Espalhamento de terra vegetal .................................................................................................11
4.11 Regularização prévia..................................................................................................................11
4.12 Abertura de covas......................................................................................................................12
4.13 Fertilização para árvores e arbustos .........................................................................................12
4.14 Fertilização geral........................................................................................................................12
5. Plantações de árvores e arbustos.............................................................................................................13
5.1 Árvores ......................................................................................................................................13
5.2 Arbustos e subarbustos.............................................................................................................14
5.3 Mistura herbácea-arbustiva ......................................................................................................14
5.4 Relvado (Pasta de relva)............................................................................................................15
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5.5 Manutenção ..............................................................................................................................15
5.6 Limpeza......................................................................................................................................15
5.7 Rega das zonas verdes...............................................................................................................15
5.8 Corte do prado ..........................................................................................................................15
5.9 Fertilizações...............................................................................................................................16
5.10 Tratamentos fitossanitários ......................................................................................................16
6. Normas e Documentos de Referência......................................................................................................17
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1. APRESENTAÇÃO
Este memorial descreve os procedimentos a serem seguidos para o Projecto de Paisagismo do Corredor
Campo Grande para implementação do BRT.
Com as propostas de intervenção apresentadas pretende-se atingir os seguintes objectivos:
• Criar zonas de elevada qualidade junto à estrada, beneficiando o utente da via;
• Harmonizar a estrada com características do meio natural e urbano, assegurando, sempre, a
reconstituição da paisagem e harmonização em zonas de atravessamentos urbanos;
• Realçar as características da estrada, facilitando a sua apreensão por quem circule na estrada ou
na sua imediação;
• Propor coberto vegetal adequado, nomeadamente espécies autóctones, assegurando a correcta
integração na paisagem envolvente.
Considerou-se nos canteiros centrais, ilhéus e sempre que a largura das calçadas o permitiu, a
implantação de “calçadas verdes” e o plantio de árvores ao logo do trecho em estudo.
O plantio de árvores tem como função principal melhorar as condições ambientais e estéticas da via, sendo
que as zonas de "calçadas verdes”, que são áreas gramadas ao longo dos passeios, que acompanham as
áreas de circulação de pedestres, para além de melhorar as condições estéticas, tem também como
finalidade aumentar a permeabilidade do solo.
2. ESTUDOS REALIZADOS
Dadas as características climáticas da zona atravessada pelo Trecho, a escolha das espécies a utilizar foi
feita de modo a seleccionar as espécies vegetais características da flora local, por apresentarem uma
elevada resistência e rusticidade, e uma boa adaptação ao meio em que se inserem, o que permitirá maior
facilidade na sua instalação e menores cuidados de manutenção.
Neste sentido, as espécies a utilizar foram seleccionadas tomando em conta as associações vegetais
próprias da região, a exposição, o tipo de solos, o clima, as características fisiológicas das espécies e
alguns parâmetros estético-funcionais, de forma a garantir uma melhor adaptação às condições locais.
Assim, aumentam-se as probabilidades de sucesso da vegetação, e consequentemente, dos objectivos
propostos.
Outro fator para a escolha de espécies foi a ameaça de extinção, sendo eleitas as mais vulneráveis ou em
perigo pela pressão humana no meio natural.
Por forma a permitir um correto desenvolvimento da vegetação será necessário na fase de exploração,
concluída a obra relativa ao projeto de integração paisagística, realizar a manutenção das zonas
intervencionadas, devendo ser realizadas inspeções periódicas para se determinar as operações de
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manutenção e/ou reparação necessárias, nomeadamente fertilização, retanchas, sementeiras nas zonas
que se apresentem com um revestimento deficiente, cortes da vegetação, substituição de exemplares em
mau estado fitossanitário e a reparação das zonas que se apresentarem erosionadas.
De maneira a garantir a passagem de pedestres, nas zonas de passadeiras, as “calçadas verdes” têm
lagetas de concreto sobre o gramado. Criando percursos permeaveis e flexiveis conforme necessidades de
atravessamento.
Sempre que possível foram integradas no projeto árvores nativas, muitas delas, coincidentes com as
“calçadas verdes”. Sugere-se o transplantio de árvores nativas que não sejam compativeis com o traçado
urbanistico para o lugar das da mesma espécie especificada no desenho paisagistico, sob condição de
apresentar boa saúde.
Todos os arbustos e trepadeiras que necessitem serão reforçados com tutores em plástico extrudido com
guias de cabo inox. Os tutores têm 5m de comprimento e 1 de altura, contendo 4 exemplares de cada
espécie.
3. ESPECIFICAÇÕES DAS ESPÉCIES
Por forma a ir ao encontro dos conceitos inerentes à intervenção em geral e ao trecho em particular,
propõem-se a implantação das seguintes espécies :
3.1 Porte Alto, Árvores e Palmeiras
ESPÉCIE NOME POPULAR FAMILIA TAMANHO MUDA
Syagrus oleracea Gueirova ARECACEAE 3,20 m
Butia paraguayenses Palmeira Butiá ARECACEAE 4,00 m
Kielmeyera coriacea Pau santo CLUSIACEAE 2,00 m
Eugenia dysenterica Cagaita MYRTACEAE 2,50 m
Tabebuia impetiginosa Ipê roxo BIGNONIACEAE 2,50 m
Xylopia aromática Pimenta de macaco ANNONACEAE 2,50 m
Tabebuia aurea Ipê amarelo craibeira BIGNONIACEAE 2,50 m
Hymenaea stigonocarpa Jatobá do cerrado LEG.-CAESALPINIOIDEAE 2,50 m
Peltophorum dubium Canafístula LEG.-CAESALPINIOIDEAE 2,50 m
Aspidosperma macrocarpon Guatambu APOCYNACEAE 2,00 m
Dalbergia miscolobium Caviúna do cerrado LEG.-PAPILIONOIDEAE 2,00 m
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3.2 Porte Baixo, Forrações e Rasteiras
ESPÉCIE NOME POPULAR FAMILIA TAMANHO MUDA
Syagrus flexuosa Palmeira Acumã ARECACEAE 0,80 m
Allagoptera leucocalyx Palmeira coco da chapada ARECACEAE 0,80 m
Byrsonima basiloba Murici MALPIGHIACEAE 0,80 m
Anacardium humile Cajueiro do campo ANACARDIACEAE 0,80 m
Esenbeckia grandiflora Guaxupita RUTACEAE 0,80 m
Cordia superba Babosa branca BORAGINACEAE 0,80 m
Alibertia edulis Goiaba preta RUBIACEAE 0,80 m
Schinus terebinthifolius Aroeira pimenteira ANACARDIACEAE 0,80 m
Tabernaemontana hystrix Leiteiro APOCYNACEAE 0,80 m
Zoysia japonica Grama-esmeralda POACEAE Plantio em mantas
4. MEDIDAS CAUTELARES
Antes de iniciada a obra, o empreiteiro deverá proceder a:
• Marcação de todas as árvores existentes a manter, transplantar com fitas de cor, para posterior
remoção;
• As árvores a manter deverão estar devidamente identificadas e envolvidas por tutores em triângulo
para proteção dos troncos, no caso de se encontrarem na proximidade (a menos de 5 metros) das
áreas de movimento de terras, construções, circulações, ou locais de gruas ou depósitos de
materiais;
• A rede de drenagem superficial deve ser mantida em perfeito funcionamento durante a execução da
obra;
• A camada de terra vegetal, quando exista, é retirada da decapagem do terreno, objeto de
modelação, deve ser guardada em pargas de 1,5m de altura, na proximidade da área de
intervenção, ou em área específica para o efeito, definida pelo dono de obra.
4.1 Vedações
Toda a área da obra e de estaleiro, será vedada com rede com 2,00 m de altura, e prumos de fixação,
incluindo as vias de circulação de veículos pesados na imediação da obra.
4.2 Modelação do terreno
As escavações e aterros deverão ser executados de acordo com as plantas de modelação de projeto.
4.3 Plano de Plantações
As plantações de material vegetal deverão executar-se de acordo com a sequência seguinte:
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4.3.1 Sinalização de exemplares a manter e a transplantar;
4.3.2 Implantação e colocação de árvores transplantadas de acordo com planta de plantação;
4.3.3 Implantação e colocação em covas de acordo com artigo relativo a árvores novas, respetiva
tutoragem e rega;
4.3.4 Plantação de arbustos isolados, de acordo com respetivo articulado, e planta de plantação;
4.3.5 Plantação de arbustos em mancha e herbáceas, de acordo com respetivo articulado e planta de
plantação;
4.3.6 Nivelamento, ancinhagem, estrumação de relvado e posterior sementeira e rolagem, de acordo
com planta de plantação.
4.4 Terra viva
A terra viva, vegetal ou arável a empregar no cobrimento das superfícies deverá provir de camada
superficial do solo (+20 cm superiores) e terá aproximadamente as seguintes características:
4.4.1 Composição granulométrica próxima da terra franca, ou seja, com cerca de 20 a 25% de argila e
60 a 65% de areia;
4.4.2 Isenção de pedras com diâmetro superior a 5 cm assim como detritos prejudiciais;
4.4.3 Quantidade de pedra miúda (com diâmetro inferior a 5cm) não ultrapassando, por unidade, 10%
de volume de terra.
Em todas as áreas de jardim deverá ser colocada uma camada de terra vegetal com a espessura indicada.
4.5 Preparação do terreno
Para se proceder ao revestimento vegetal há que preparar o terreno, o que consiste na execução de várias
operações, na seguinte ordem:
• Limpeza geral do terreno, incluindo limpeza do mato e desbaste do existente;
• Pequena modelação do terreno;
• Mobilização, mecânica ou manual, até 0,30m de profundidade, seguida de escarificação, gradagem
ou recava até 0,15m de profundidade;
• Despedrega, ou escolha e retirada de pedras e materiais estranhos ao trabalho, com dimensões
superiores a 0,06m nos 0,15m superficiais;
• Regularização prévia, efetuada mecânica ou manualmente;
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• Fertilização química e orgânica com materiais indicados no capítulo “Natureza e qualidade dos
materiais” deste caderno de encargos.
• Regularização final do terreno, atendendo-se à necessidade de garantir a drenagem de todos os
espaços verdes.
4.6 Modelação
Antes de se iniciarem os trabalhos de preparação propriamente dita do terreno, deverá este ser colocado às
cotas definitivas do projeto ou, na falta destas, fazer a concordância da superfície do terreno com as obras
de cota fixa do projeto, tais como lancis, pavimentos, muretes, lajes, muros, caixas de visita, etc.
Na piquetagem dos trabalhos, deverão ser utilizadas estacas de referência, em madeira ou alvenaria,
devendo as estacas mestras ser niveladas e numeradas, sendo as cotas das suas cabeças ligadas a
marcações de referências fixas.
As estacas e referência de base serão mantidas ao longo da Obra, obrigando-se o Empreiteiro a recolocá-
las à sua custa, em posição definitiva ou provisória, durante o decorrer da Obra, caso as condições e as
necessidades durante o decorrer dos trabalhos o exijam.
Todas as superfícies planas devem ser modeladas de modo a ficarem com uma inclinação mínima de 1.0 %
para permitir o escorrimento superficial das águas da chuva ou da rega em excesso.
4.6.1 ATERRO
O aterro em toda a área de intervenção deverá ser feito com terras aráveis, ou areias decorrentes da
escavação local, selecionadas e de boa qualidade para zona verde, sem entulhos ou impurezas, para
garantir o desenvolvimento normal do material vegetal.
A dimensão máxima dos materiais utilizados nos aterros não poderá exceder metade da espessura da
respetiva camada.
Em caso algum se devem efetuar aterros sobre terreno enlameado. Salvo disposições em contrário, a
colocação do material de aterro, após limpeza e eliminação de infestantes, deverá ser iniciada nos pontos
mais baixos, por camadas horizontais ou com uma ligeira inclinação para fora, ficando o material de pior
qualidade na parte inferior, melhorando sucessivamente até que na parte superior se empreguem aqueles
que tenham melhores características pedológicas.
4.6.2 Escavação
A escavação inicia-se pela colocação em local conveniente de uma marca de nivelamento bem definida,
que será conservada durante toda a obra. A colocação desta marca será verificada pela fiscalização.
Embora a natureza do terreno o possa aconselhar, o dono da obra reserva-se o direito de não autorizar o
emprego de explosivos se desse emprego puderem advir danos nas edificações vizinhas.
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Os terraplenos das escavações e dos taludes deverão apresentar superfícies bem regularizadas.
As escavações incluem igualmente a demolição de muros, construções existentes, fundações, árvores, etc.,
que eventualmente se encontrem no terreno a escavar, não sendo permitido o abate de árvores que se
encontrem a 0,50m de diferença de nível do terreno existente para o proposto, sem aprovação da
fiscalização.
Os materiais aproveitáveis das demolições são pertença do dono da obra, que eventualmente os poderá
ceder ao empreiteiro.
As árvores pertencem ao dono da obra e não poderão ser cortadas sem autorização expressa da
fiscalização.
4.7 Mobilização
Deve o empreiteiro remover toda a terra sobrante ou colocar a terra própria necessária, de modo a serem
respeitadas as cotas de modelação expressas no projeto ou indicadas no decorrer dos trabalhos, tendo em
conta que se prevê uma camada de terra viva de 0,40m de espessura nas zonas de arbustos e 0,20m nas
zonas de prado, e um covacho para plantação de árvores com dimensões mínimas de 1,0x1,0x1,0m.
Os trabalhos de mobilização deverão visar conseguir uma boa estrutura do solo, podendo-se utilizar para o
efeito uma gradagem, uma ancinhagem ou operação equivalente, de acordo com o tipo de máquinas de que
disponha o empreiteiro.
Após a modelação do terreno, toda a superfície (zonas a plantar) será mobilizada até 0.40 m de
profundidade por meio de surriba, lavoura ou cava, de acordo com as máquinas disponíveis e as áreas a
mobilizar.
Sempre que possível deverá recorrer-se ao trabalho mecânico, reservando-se apenas para a cava manual
as superfícies inacessíveis às máquinas.
Em seguida terá lugar uma escarificação, gradagem ou recava, até 0.15 m de profundidade, para
destorroamento e melhor preparação do terreno para as operações seguintes.
Nas zonas de encosta o terreno não deverá ser mobilizado, para evitar a erosão do solo.
4.8 Transporte e armazenamento
O transporte e armazenamento de terra vegetal deverão ser realizados em locais apropriados, situados a
distâncias médias máximas de 200m e onde não se verifique atravessamento de veículos. Essas terras
vegetais serão empilhadas em medas trapezoidais de altura não superior a 1,5m e com uma base de 3m,
dispostas no sentido N-S em locais à sombra e cobertas com camadas de vegetação, ou outro material
apropriado.
A terra vegetal não poderá ser mantida nessa situação mais de um mês, competindo ao Empreiteiro a sua
gestão, com vista a preservar as suas características de fertilidade.
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4.9 Despedrega ou retirada de restos de obra
Sempre que esta operação se torne necessária, ela atingirá os 0.15m superficiais e consistirá numa recava
manual com escolha e retirada de todas as pedras e materiais estranhos ao trabalho, com dimensões
superiores a 0.04m.
4.10 Espalhamento de terra vegetal
Na totalidade das zonas a plantar prevê-se a necessidade de criar uma camada superior de terra viva com
uma espessura final mínima de 0.20 m nas zonas de prado e 0.40 nas restantes zonas verdes, pelo que a
superfície do terreno deverá ficar, após os trabalhos de movimentação de terras, abaixo das cotas
definitivas do projeto. Nestas zonas, antes do espalhamento da terra viva, toda a superfície será mobilizada
conforme o indicado em Mobilização.
A terra viva será espalhada manual ou mecanicamente em camada uniforme, cuja espessura será cerca de
20% superior à espessura final da camada prevista, para efeito de compactação / abatimento.
4.10.1 TERRA VEGETAL
Em todas as áreas de relvado e canteiros deverá ser colocada uma camada de terra vegetal com a
espessura indicada, devendo obedecer às seguintes características:
a) Ser uma terra franco-arenosa, bem estrumada e texturada, mediante amostra aprovada pelo
arquiteto;
b) Composição granulométrica próxima da terra franca, ou seja, com cerca de 20 a 25% de argila e
60 a 65% de areia;
c) Isenção de pedra com diâmetro superior a 4 cm, assim como de detritos prejudiciais;
d) Quantidade de pedra miúda (com diâmetro inferior a 4 cm) não ultrapassando, por outro lado,
10% do volume da terra;
e) Matéria orgânica ≥4%;
f) Fósforo assimilável em P²O5 em valores próximos de 140mgr/100gr;
g) Potássio assimilável em H²O em valores próximos de 100mgr/100gr;
h) PH neutro.
4.11 Regularização prévia
Esta operação consiste na regularização do terreno às cotas definitivas antes do espalhamento de
fertilizantes e corretivos, para evitar grandes deslocações de terra depois da aplicação destes. Pode ser
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feita manual ou mecanicamente mas sempre com o cuidado necessário para atingir o objetivo pretendido.
4.12 Abertura de covas
A abertura de covas põe-se para o caso das árvores e arbustos, de modo a garantir o bom desenvolvimento
do sistema radicular das espécies plantadas. Deste modo, depois da marcação correta dos locais de
plantação, de acordo com o respetivo plano, que será materializada por mestras que deverão ser
conservadas até ao fim da obra, a fiscalização procederá à verificação desses trabalhos, ficando, no
entanto, bem expresso que, em caso algum, o empreiteiro se poderá eximir à reconstrução de trabalhos mal
executados, por ausência desta verificação.
O fundo e os lados das covas deverão ser picados até 0.10 m para permitir uma melhor aderência da terra
de enchimento.
4.13 Fertilização para árvores e arbustos
A fertilização das covas das árvores, arbustos e subarbustos (incluindo as caldeiras das árvores), far-se-á à
razão de 0.1 m³ de estrume cavalar bem curtido ou 2 kg de composto orgânico tipo “Campo Verde” (ou
equivalente), por cada cova, acrescido de 2 Kg de adubo composto, em qualquer das modalidades
anteriores.
Os fertilizantes deverão ser espalhados sobre a terra das covas e depois serão bem misturados com esta,
aquando do enchimento das mesmas. O enchimento das covas deverá ter lugar com a terra não
encharcada ou muito húmida e far-se-á calcamento, a pé, à medida que se proceder ao seu enchimento.
4.14 Fertilização geral
A fertilização geral do terreno será feita à razão de 0.02 m³ de estrume ou 10 Kg de “Ferthumus” (ou
equivalente) por m2, acrescido de 0.1 Kg de adubo composto. Os fertilizantes serão espalhados
uniformemente à superfície do terreno e incorporados neste por meio de fresagem ou cava.
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5. PLANTAÇÕES DE ÁRVORES E ARBUSTOS
Em todas as plantações o empreiteiro deverá respeitar os respetivos planos, não sendo permitidas
quaisquer substituições de espécies (ou porte das mesmas) sem prévia autorização da Fiscalização.
Esta operação compreende todos os fornecimentos de material vegetal, a abertura e enchimento de covas,
plantação, tutoragem, amarração e rega.
5.1 Árvores
Em todas as plantações se deverá garantir o cumprimento do definido no Projeto quanto à distância de
plantação das árvores.
As árvores deverão ser plantadas sãs, não envelhecidas, bem conformadas na plumagem, com flecha,
providas de um sistema radicular em torrão, com abundante cabelame.
As árvores serão plantadas em covas com 1m de profundidade e com a área disponível da caldeira, cheias
de terra viva e estrume à razão de cinco partes de terra viva para uma de estrume (1m3/árvore). O estrume
deverá ser bem curtido, fertor ou afim e o terriço vegetal será de carvalho, sobro ou mato. A terra viva
deverá ser solta, arenosa, com boa drenagem, própria para jardins.
As plantações serão realizadas na época apropriada e tanto quanto possível no início da empreitada, de
modo a que as árvores tenham o maior desenvolvimento possível no fim da empreitada.
Deverão ser utilizados exemplares que foram previamente armazenados e devidamente acomodados para
posterior transplante.
Depois das covas estarem cheias com terra fertilizada e devidamente compactada, abrem-se pequenas
covas de plantação, à medida do torrão ou do sistema radicular no caso da plantação em raiz nua, na
posição definida no Projeto.
Cada árvore deve ser apoiada em tutor triplo de madeira bem direito. A amarração das árvores ao tutor
triplo deve ser feita com uma almofada de borracha ou cinta elástica, de modo a evitar ferimentos nas
árvores.
Os tutores serão aplicados e cravados no terreno natural, bem fixos e a prumo, numa posição quase central
na caldeira, aquando do enchimento da cova com a terra fertilizada.
Seguir-se-á a plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar a parte superior do torrão, no caso
de plantas envasadas, ou o colo das plantas, quando estas são de raiz nua, à superfície do terreno, para
evitar problemas de asfixia radicular.
Após a plantação deverá abrir-se uma pequena caldeira para a primeira rega, que deverá fazer-se
imediatamente após a plantação, para melhor compactação e aderência da terra à raiz da planta.
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5.2 Arbustos e subarbustos
Depois da plantação das árvores deverá fazer-se a marcação e abertura das covas de plantação para os
arbustos e subarbustos, havendo o cuidado de proteger as posições relativas dos vários agrupamentos, não
só entre si, como em relação às árvores.
Os arbustos e herbáceas deverão ser plantas sãs, não envelhecidas, bem conformadas, ramificadas desde
a raiz, providas de um sistema radicular, com torrão e abundante cabelame. Os arbustos e herbáceas
deverão ser exemplares envasados de 1ª escolha em viveiro, bem enraizados e com bom desenvolvimento.
Os arbustos e herbáceas serão plantados em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40m, cheios com terra viva e
estrume à razão de cinco partes de terra viva para uma de estrume, e serão plantados de acordo com as
densidades e compassos indicados no projeto. O estrume deverá ser bem curtido, fertor ou afim e o terriço
vegetal será de carvalho, sobro ou mato. A terra viva deverá ser solta, arenosa, própria para jardins.
As plantações serão realizadas na época apropriada e tanto quanto possível no início da empreitada, de
modo a que os arbustos tenham o maior desenvolvimento possível no fim da empreitada.
Depois das covas estarem cheias com terra fertilizada e devidamente compactada, abrem-se pequenas
covas de plantação, à medida do torrão ou do sistema radicular no caso da plantação em raiz nua, na
posição definida em Projeto.
Seguir-se-á a plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar a parte superior do torrão, no caso
de plantas envasadas, ou o colo das plantas, quando estas são de raiz nua, à superfície do terreno, para
evitar problemas de asfixia radicular.
Após a plantação deverá abrir-se uma pequena caldeira para a primeira rega, que deverá fazer-se
imediatamente após a plantação, para melhor compactação e aderência da terra à raiz da planta.
Compete ao empreiteiro a conservação, rega e eventual replantação de arbustos e herbáceas que tenham
secado até ao fim do prazo de garantia da empreitada, ou apresentem um desenvolvimento deficiente.
5.3 Mistura herbácea-arbustiva
Em todas as áreas a plantar, proceder-se-á a uma mobilização do solo a uma profundidade mínima de
0,40m, antes de proceder à distribuição de uma camada de terra vegetal com 0,10m de espessura. A
fertilização geral do terreno será feita à razão de 1m3 de estrume orgânico normal ou 500 Kg de estrume
orgânico de preparação industrial “Fertor ou equivalente” por cada 1000 m2 de terreno. Os fertilizantes
serão espalhados uniformemente à superfície do terreno e incorporados neste por meio de fresagem ou
cava.
A plantação será realizada na época apropriada, de modo a que a plantação tenha o maior desenvolvimento
possível no fim da empreitada. Todas as plantas deverão ser fornecidas em alvéolos florestais de 150cc,
devidamente enraizados e desenvolvidos.
DOCUMENTO TÉCNICO
Código
MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001
Rev.
1
Emissão
10 / 10 / 14
Folha
15 de 17
O.S. CONTRATO 023/2013
5.4 Relvado (Pasta de relva)
O relvado deverá ser colocado em pasta de relva tipo tifton depois de regularizada e estrumada a terra
natural objeto de modelação.
Sempre que possível, este trabalho deverá ter lugar depois de todas as plantações, para evitar o pisoteio e
permitir um melhor acabamento dos trabalhos.
A pasta de relva deverá possuir a coloração da espécie e ser isenta de infestantes.
A fertilização geral do terreno será feita à razão de 1m3 de estrume orgânico normal ou 500 Kg de estrume
orgânico de preparação industrial “Fertor ou equivalente” por cada 1000 m2 de terreno. Os fertilizantes
serão espalhados uniformemente à superfície do terreno e incorporados neste por meio de fresagem ou
cava.
Compete ao empreiteiro a conservação, incluindo retirada e eliminação definitiva de infestantes ou espécies
invasoras, e rega até ao fim do prazo de garantia da empreitada: a água para rega será fornecida
gratuitamente, depois de realizada a receção provisória total.
5.5 Manutenção
A manutenção das zonas verdes a realizar pelo empreiteiro durante o período de garantia, incluirá todas as
operações de limpeza, rega, manutenção de prados, ceifa, monda, poda, tratamentos fitossanitários,
retanchas e substituições, tutoragem, desbaste, regularização de perfis, substituição de materiais, recarga
de materiais, etc., e todos os trabalhos que se julguem necessários de modo a manter as intenções do
projeto.
5.6 Limpeza
O lixo acumulado sobre todas as zonas deverá ser retirado regularmente pelo empreiteiro.
5.7 Rega das zonas verdes
É responsabilidade do empreiteiro executar a operação de rega será efetuada sempre que o grau de
humidade do solo não for suficiente para assegurar a vida e o normal desenvolvimento das plantas. A
distribuição de água de rega será feita por um sistema de rega gota-a-gota enterrado (nas zonas onde
existe) ou recorrendo às bocas de rega para cobrir a restante área de intervenção.
5.8 Corte do prado
Deverão ser feitos dois cortes anuais, de regeneração, o 1º a executar no final do verão – princípio de
outono e o 2º, no final do inverno, início da primavera.
O corte deverá ser feito em duas passagens. A 1ª, de desbaste, executada a 0,20m de profundidade e a 2ª,
de acabamento, executada a uma altura de 0,10m de profundidade.
DOCUMENTO TÉCNICO
Código
MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001
Rev.
1
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16 de 17
O.S. CONTRATO 023/2013
5.9 Fertilizações
Deverão ser realizadas fertilizações cuja periodicidade e intensidade deverão ser adequadas à plantação
em questão (Árvores, arbustos ou prado).
5.10 Tratamentos fitossanitários
Sempre que se tornem necessários, o empreiteiro dará conhecimento da existência do problema e do
tratamento proposto para o solucionar, que será sujeito à avaliação e aprovação pela Fiscalização.
5.10.1 Monda
As zonas de arbustos e subarbustos deverão ser periodicamente mondadas. A operação de monda é feita à
mão ou com um sacho e consiste na eliminação de toda e qualquer erva daninha, de forma a evitar a
concorrência com as plantas cultivadas.
5.10.2 Poda
Em caso algum será permitido o corte da guia terminal das árvores, assim como não será aceite o corte das
ramagens inferiores. O arvoredo deverá manter-se com as suas formas naturais.
Debaixo da orientação da fiscalização, durante o período de repouso vegetativo, serão suprimidos os ramos
que ameacem desequilibrar o normal desenvolvimento da planta, de modo a manter-se a sua silhueta
natural e gradualmente a sua copa ser elevada. Excetuando a operação anteriormente descrita que
dependerá da fiscalização, será proibido qualquer corte no arvoredo, a não ser de ramos secos e restos de
ramos secos, ou anteriormente quebrados.
Relativamente aos arbustos, deverá o empreiteiro executar limpeza de ramos secos ou doentes, e de ramos
com crescimento desproporcional com o fim de conduzir o exemplar ao longo da vedação. Nunca sem o
consentimento da fiscalização, o empreiteiro tomará iniciativas de condução das trepadeiras sob uma forma
artificial, com risco de incorrer em penalidades.
5.10.3 Retanchas e substituições
As plantas instaladas por plantação que não se apresentem em boas condições serão substituídas por
outras equivalentes, na época apropriada, para garantir as densidades e localizações adequadas e se
mantenham os planos de plantação originais. O mesmo se aplica àquelas provenientes de transplante.
Se tiver passado cerca de um ano após a plantação inicial, dever-se-á efetuar uma fertilização nos mesmos
moldes e quantidades preconizadas para a plantação.
A plantação dos diferentes tipos vegetais, far-se-á do modo anteriormente indicado.
DOCUMENTO TÉCNICO
Código
MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001
Rev.
1
Emissão
10 / 10 / 14
Folha
17 de 17
O.S. CONTRATO 023/2013
5.10.4 Tutoragem
Serão colocados ou substituídos os tutores que se mostrem necessários ao bom desenvolvimento da
vegetação instalada. Os novos tutores serão cravados junto ao caule, de modo a não afetar as raízes,
devendo ficar a prumo e bem fixos, tendo o cuidado de não ferir a planta na amarração.
5.10.5 DESBASTE
Efetuar-se-ão os desbastes necessários da vegetação arbórea, de modo a que o seu desenvolvimento
futuro corresponda às densidades do projeto.
6. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
IBOT. Secretaria de Estado do Meio Ambiente . Gabinete do Secretário e Assessorias.
MANUAL DE PAISAGISMO. Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano.
GUIA DE CAMPO: VEGETAÇÃO DO CERRADO 500 ESPÉCIES / João de Deus Medeiros. –
Brasília: MMA/SBF, 2011
MANUAL PARA RECUPERAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE CERRADO / Giselda Durigan ... [et 3.ed. al.]. - -
3.ed.rev. e atual. - - São Paulo : SMA, 2011.

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Projeto de paisagismo do Corredor Ouro Verde

  • 1. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 1 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 Contratado CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV EMITENTE RESP.TÉCNICO DATA Helio Cunha 10 / 10 / 14 CREA Nº 1500000200/SP Assunto Corredor Ouro Verde EMDEC Verificação __ /__ /__ Coord. Técnico __ /__ / __ Objeto Memorial Descritivo de Paisagismo Documentos de Referência Documentos Resultantes Projeto Básico de Paisagismo – PB.PSG Projeto Básico de Urbanização – PB.URB Projeto Básico de Arquitetura de Parada – PB.ARQ Observações Memorial válido para todo o traçado
  • 2. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 2 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 Contratado CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV Resp. Técnico Emitente Helio Cunha 10 / 10 / 14 Objeto Memorial Descritivo de Paisagismo Verificação / EMDEC __ / __ / __ CONTROLE DA EXECUÇÃO Atividade Nome Revisão / Rubrica ET : Paisagismo Carlos Graça Ø ET : Paisagismo Carlos Graça 01 Atividade EL Elaboração V1 Verificação de 1°nível V2 Verificação de 2°nível AP Aprovação Controle das revisões Revisão Revisão Revisão do Doc. Ø do Doc. do Doc. Folha Revisão da folha Folha Revisão da folha Folha Revisão da folha 01 Ø 01 02 Ø 01 03 Ø 01 04 Ø 01 05 Ø 01 06 Ø 01
  • 3. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 3 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 Contratado CONSÓRCIO ENGITRANS – ENGIMIND / LMAZ / GEOSERV Resp. Técnico Emitente Helio Cunha 10 / 10 / 14 Objeto Memorial Descritivo de Paisagismo Verificação / EMDEC __ / __ / __ Indice 1. Apresentação..............................................................................................................................................5 2. Estudos Realizados......................................................................................................................................5 3. Especificações das Espécies........................................................................................................................6 3.1 Porte Alto, Árvores e Palmeiras...................................................................................................6 3.2 Porte Baixo, Forrações e Rasteiras..............................................................................................7 4. Medidas Cautelares ....................................................................................................................................7 4.1 Vedações .....................................................................................................................................7 4.2 Modelação do terreno.................................................................................................................7 4.3 Plano de Plantações ....................................................................................................................7 4.4 Terra viva.....................................................................................................................................8 4.5 Preparação do terreno ................................................................................................................8 4.6 Modelação...................................................................................................................................9 4.7 Mobilização ...............................................................................................................................10 4.8 Transporte e armazenamento...................................................................................................10 4.9 Despedrega ou retirada de restos de obra................................................................................11 4.10 Espalhamento de terra vegetal .................................................................................................11 4.11 Regularização prévia..................................................................................................................11 4.12 Abertura de covas......................................................................................................................12 4.13 Fertilização para árvores e arbustos .........................................................................................12 4.14 Fertilização geral........................................................................................................................12 5. Plantações de árvores e arbustos.............................................................................................................13 5.1 Árvores ......................................................................................................................................13 5.2 Arbustos e subarbustos.............................................................................................................14 5.3 Mistura herbácea-arbustiva ......................................................................................................14 5.4 Relvado (Pasta de relva)............................................................................................................15
  • 4. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 4 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 5.5 Manutenção ..............................................................................................................................15 5.6 Limpeza......................................................................................................................................15 5.7 Rega das zonas verdes...............................................................................................................15 5.8 Corte do prado ..........................................................................................................................15 5.9 Fertilizações...............................................................................................................................16 5.10 Tratamentos fitossanitários ......................................................................................................16 6. Normas e Documentos de Referência......................................................................................................17
  • 5. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 5 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 1. APRESENTAÇÃO Este memorial descreve os procedimentos a serem seguidos para o Projecto de Paisagismo do Corredor Campo Grande para implementação do BRT. Com as propostas de intervenção apresentadas pretende-se atingir os seguintes objectivos: • Criar zonas de elevada qualidade junto à estrada, beneficiando o utente da via; • Harmonizar a estrada com características do meio natural e urbano, assegurando, sempre, a reconstituição da paisagem e harmonização em zonas de atravessamentos urbanos; • Realçar as características da estrada, facilitando a sua apreensão por quem circule na estrada ou na sua imediação; • Propor coberto vegetal adequado, nomeadamente espécies autóctones, assegurando a correcta integração na paisagem envolvente. Considerou-se nos canteiros centrais, ilhéus e sempre que a largura das calçadas o permitiu, a implantação de “calçadas verdes” e o plantio de árvores ao logo do trecho em estudo. O plantio de árvores tem como função principal melhorar as condições ambientais e estéticas da via, sendo que as zonas de "calçadas verdes”, que são áreas gramadas ao longo dos passeios, que acompanham as áreas de circulação de pedestres, para além de melhorar as condições estéticas, tem também como finalidade aumentar a permeabilidade do solo. 2. ESTUDOS REALIZADOS Dadas as características climáticas da zona atravessada pelo Trecho, a escolha das espécies a utilizar foi feita de modo a seleccionar as espécies vegetais características da flora local, por apresentarem uma elevada resistência e rusticidade, e uma boa adaptação ao meio em que se inserem, o que permitirá maior facilidade na sua instalação e menores cuidados de manutenção. Neste sentido, as espécies a utilizar foram seleccionadas tomando em conta as associações vegetais próprias da região, a exposição, o tipo de solos, o clima, as características fisiológicas das espécies e alguns parâmetros estético-funcionais, de forma a garantir uma melhor adaptação às condições locais. Assim, aumentam-se as probabilidades de sucesso da vegetação, e consequentemente, dos objectivos propostos. Outro fator para a escolha de espécies foi a ameaça de extinção, sendo eleitas as mais vulneráveis ou em perigo pela pressão humana no meio natural. Por forma a permitir um correto desenvolvimento da vegetação será necessário na fase de exploração, concluída a obra relativa ao projeto de integração paisagística, realizar a manutenção das zonas intervencionadas, devendo ser realizadas inspeções periódicas para se determinar as operações de
  • 6. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 6 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 manutenção e/ou reparação necessárias, nomeadamente fertilização, retanchas, sementeiras nas zonas que se apresentem com um revestimento deficiente, cortes da vegetação, substituição de exemplares em mau estado fitossanitário e a reparação das zonas que se apresentarem erosionadas. De maneira a garantir a passagem de pedestres, nas zonas de passadeiras, as “calçadas verdes” têm lagetas de concreto sobre o gramado. Criando percursos permeaveis e flexiveis conforme necessidades de atravessamento. Sempre que possível foram integradas no projeto árvores nativas, muitas delas, coincidentes com as “calçadas verdes”. Sugere-se o transplantio de árvores nativas que não sejam compativeis com o traçado urbanistico para o lugar das da mesma espécie especificada no desenho paisagistico, sob condição de apresentar boa saúde. Todos os arbustos e trepadeiras que necessitem serão reforçados com tutores em plástico extrudido com guias de cabo inox. Os tutores têm 5m de comprimento e 1 de altura, contendo 4 exemplares de cada espécie. 3. ESPECIFICAÇÕES DAS ESPÉCIES Por forma a ir ao encontro dos conceitos inerentes à intervenção em geral e ao trecho em particular, propõem-se a implantação das seguintes espécies : 3.1 Porte Alto, Árvores e Palmeiras ESPÉCIE NOME POPULAR FAMILIA TAMANHO MUDA Syagrus oleracea Gueirova ARECACEAE 3,20 m Butia paraguayenses Palmeira Butiá ARECACEAE 4,00 m Kielmeyera coriacea Pau santo CLUSIACEAE 2,00 m Eugenia dysenterica Cagaita MYRTACEAE 2,50 m Tabebuia impetiginosa Ipê roxo BIGNONIACEAE 2,50 m Xylopia aromática Pimenta de macaco ANNONACEAE 2,50 m Tabebuia aurea Ipê amarelo craibeira BIGNONIACEAE 2,50 m Hymenaea stigonocarpa Jatobá do cerrado LEG.-CAESALPINIOIDEAE 2,50 m Peltophorum dubium Canafístula LEG.-CAESALPINIOIDEAE 2,50 m Aspidosperma macrocarpon Guatambu APOCYNACEAE 2,00 m Dalbergia miscolobium Caviúna do cerrado LEG.-PAPILIONOIDEAE 2,00 m
  • 7. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 7 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 3.2 Porte Baixo, Forrações e Rasteiras ESPÉCIE NOME POPULAR FAMILIA TAMANHO MUDA Syagrus flexuosa Palmeira Acumã ARECACEAE 0,80 m Allagoptera leucocalyx Palmeira coco da chapada ARECACEAE 0,80 m Byrsonima basiloba Murici MALPIGHIACEAE 0,80 m Anacardium humile Cajueiro do campo ANACARDIACEAE 0,80 m Esenbeckia grandiflora Guaxupita RUTACEAE 0,80 m Cordia superba Babosa branca BORAGINACEAE 0,80 m Alibertia edulis Goiaba preta RUBIACEAE 0,80 m Schinus terebinthifolius Aroeira pimenteira ANACARDIACEAE 0,80 m Tabernaemontana hystrix Leiteiro APOCYNACEAE 0,80 m Zoysia japonica Grama-esmeralda POACEAE Plantio em mantas 4. MEDIDAS CAUTELARES Antes de iniciada a obra, o empreiteiro deverá proceder a: • Marcação de todas as árvores existentes a manter, transplantar com fitas de cor, para posterior remoção; • As árvores a manter deverão estar devidamente identificadas e envolvidas por tutores em triângulo para proteção dos troncos, no caso de se encontrarem na proximidade (a menos de 5 metros) das áreas de movimento de terras, construções, circulações, ou locais de gruas ou depósitos de materiais; • A rede de drenagem superficial deve ser mantida em perfeito funcionamento durante a execução da obra; • A camada de terra vegetal, quando exista, é retirada da decapagem do terreno, objeto de modelação, deve ser guardada em pargas de 1,5m de altura, na proximidade da área de intervenção, ou em área específica para o efeito, definida pelo dono de obra. 4.1 Vedações Toda a área da obra e de estaleiro, será vedada com rede com 2,00 m de altura, e prumos de fixação, incluindo as vias de circulação de veículos pesados na imediação da obra. 4.2 Modelação do terreno As escavações e aterros deverão ser executados de acordo com as plantas de modelação de projeto. 4.3 Plano de Plantações As plantações de material vegetal deverão executar-se de acordo com a sequência seguinte:
  • 8. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 8 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 4.3.1 Sinalização de exemplares a manter e a transplantar; 4.3.2 Implantação e colocação de árvores transplantadas de acordo com planta de plantação; 4.3.3 Implantação e colocação em covas de acordo com artigo relativo a árvores novas, respetiva tutoragem e rega; 4.3.4 Plantação de arbustos isolados, de acordo com respetivo articulado, e planta de plantação; 4.3.5 Plantação de arbustos em mancha e herbáceas, de acordo com respetivo articulado e planta de plantação; 4.3.6 Nivelamento, ancinhagem, estrumação de relvado e posterior sementeira e rolagem, de acordo com planta de plantação. 4.4 Terra viva A terra viva, vegetal ou arável a empregar no cobrimento das superfícies deverá provir de camada superficial do solo (+20 cm superiores) e terá aproximadamente as seguintes características: 4.4.1 Composição granulométrica próxima da terra franca, ou seja, com cerca de 20 a 25% de argila e 60 a 65% de areia; 4.4.2 Isenção de pedras com diâmetro superior a 5 cm assim como detritos prejudiciais; 4.4.3 Quantidade de pedra miúda (com diâmetro inferior a 5cm) não ultrapassando, por unidade, 10% de volume de terra. Em todas as áreas de jardim deverá ser colocada uma camada de terra vegetal com a espessura indicada. 4.5 Preparação do terreno Para se proceder ao revestimento vegetal há que preparar o terreno, o que consiste na execução de várias operações, na seguinte ordem: • Limpeza geral do terreno, incluindo limpeza do mato e desbaste do existente; • Pequena modelação do terreno; • Mobilização, mecânica ou manual, até 0,30m de profundidade, seguida de escarificação, gradagem ou recava até 0,15m de profundidade; • Despedrega, ou escolha e retirada de pedras e materiais estranhos ao trabalho, com dimensões superiores a 0,06m nos 0,15m superficiais; • Regularização prévia, efetuada mecânica ou manualmente;
  • 9. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 9 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 • Fertilização química e orgânica com materiais indicados no capítulo “Natureza e qualidade dos materiais” deste caderno de encargos. • Regularização final do terreno, atendendo-se à necessidade de garantir a drenagem de todos os espaços verdes. 4.6 Modelação Antes de se iniciarem os trabalhos de preparação propriamente dita do terreno, deverá este ser colocado às cotas definitivas do projeto ou, na falta destas, fazer a concordância da superfície do terreno com as obras de cota fixa do projeto, tais como lancis, pavimentos, muretes, lajes, muros, caixas de visita, etc. Na piquetagem dos trabalhos, deverão ser utilizadas estacas de referência, em madeira ou alvenaria, devendo as estacas mestras ser niveladas e numeradas, sendo as cotas das suas cabeças ligadas a marcações de referências fixas. As estacas e referência de base serão mantidas ao longo da Obra, obrigando-se o Empreiteiro a recolocá- las à sua custa, em posição definitiva ou provisória, durante o decorrer da Obra, caso as condições e as necessidades durante o decorrer dos trabalhos o exijam. Todas as superfícies planas devem ser modeladas de modo a ficarem com uma inclinação mínima de 1.0 % para permitir o escorrimento superficial das águas da chuva ou da rega em excesso. 4.6.1 ATERRO O aterro em toda a área de intervenção deverá ser feito com terras aráveis, ou areias decorrentes da escavação local, selecionadas e de boa qualidade para zona verde, sem entulhos ou impurezas, para garantir o desenvolvimento normal do material vegetal. A dimensão máxima dos materiais utilizados nos aterros não poderá exceder metade da espessura da respetiva camada. Em caso algum se devem efetuar aterros sobre terreno enlameado. Salvo disposições em contrário, a colocação do material de aterro, após limpeza e eliminação de infestantes, deverá ser iniciada nos pontos mais baixos, por camadas horizontais ou com uma ligeira inclinação para fora, ficando o material de pior qualidade na parte inferior, melhorando sucessivamente até que na parte superior se empreguem aqueles que tenham melhores características pedológicas. 4.6.2 Escavação A escavação inicia-se pela colocação em local conveniente de uma marca de nivelamento bem definida, que será conservada durante toda a obra. A colocação desta marca será verificada pela fiscalização. Embora a natureza do terreno o possa aconselhar, o dono da obra reserva-se o direito de não autorizar o emprego de explosivos se desse emprego puderem advir danos nas edificações vizinhas.
  • 10. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 10 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 Os terraplenos das escavações e dos taludes deverão apresentar superfícies bem regularizadas. As escavações incluem igualmente a demolição de muros, construções existentes, fundações, árvores, etc., que eventualmente se encontrem no terreno a escavar, não sendo permitido o abate de árvores que se encontrem a 0,50m de diferença de nível do terreno existente para o proposto, sem aprovação da fiscalização. Os materiais aproveitáveis das demolições são pertença do dono da obra, que eventualmente os poderá ceder ao empreiteiro. As árvores pertencem ao dono da obra e não poderão ser cortadas sem autorização expressa da fiscalização. 4.7 Mobilização Deve o empreiteiro remover toda a terra sobrante ou colocar a terra própria necessária, de modo a serem respeitadas as cotas de modelação expressas no projeto ou indicadas no decorrer dos trabalhos, tendo em conta que se prevê uma camada de terra viva de 0,40m de espessura nas zonas de arbustos e 0,20m nas zonas de prado, e um covacho para plantação de árvores com dimensões mínimas de 1,0x1,0x1,0m. Os trabalhos de mobilização deverão visar conseguir uma boa estrutura do solo, podendo-se utilizar para o efeito uma gradagem, uma ancinhagem ou operação equivalente, de acordo com o tipo de máquinas de que disponha o empreiteiro. Após a modelação do terreno, toda a superfície (zonas a plantar) será mobilizada até 0.40 m de profundidade por meio de surriba, lavoura ou cava, de acordo com as máquinas disponíveis e as áreas a mobilizar. Sempre que possível deverá recorrer-se ao trabalho mecânico, reservando-se apenas para a cava manual as superfícies inacessíveis às máquinas. Em seguida terá lugar uma escarificação, gradagem ou recava, até 0.15 m de profundidade, para destorroamento e melhor preparação do terreno para as operações seguintes. Nas zonas de encosta o terreno não deverá ser mobilizado, para evitar a erosão do solo. 4.8 Transporte e armazenamento O transporte e armazenamento de terra vegetal deverão ser realizados em locais apropriados, situados a distâncias médias máximas de 200m e onde não se verifique atravessamento de veículos. Essas terras vegetais serão empilhadas em medas trapezoidais de altura não superior a 1,5m e com uma base de 3m, dispostas no sentido N-S em locais à sombra e cobertas com camadas de vegetação, ou outro material apropriado. A terra vegetal não poderá ser mantida nessa situação mais de um mês, competindo ao Empreiteiro a sua gestão, com vista a preservar as suas características de fertilidade.
  • 11. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 11 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 4.9 Despedrega ou retirada de restos de obra Sempre que esta operação se torne necessária, ela atingirá os 0.15m superficiais e consistirá numa recava manual com escolha e retirada de todas as pedras e materiais estranhos ao trabalho, com dimensões superiores a 0.04m. 4.10 Espalhamento de terra vegetal Na totalidade das zonas a plantar prevê-se a necessidade de criar uma camada superior de terra viva com uma espessura final mínima de 0.20 m nas zonas de prado e 0.40 nas restantes zonas verdes, pelo que a superfície do terreno deverá ficar, após os trabalhos de movimentação de terras, abaixo das cotas definitivas do projeto. Nestas zonas, antes do espalhamento da terra viva, toda a superfície será mobilizada conforme o indicado em Mobilização. A terra viva será espalhada manual ou mecanicamente em camada uniforme, cuja espessura será cerca de 20% superior à espessura final da camada prevista, para efeito de compactação / abatimento. 4.10.1 TERRA VEGETAL Em todas as áreas de relvado e canteiros deverá ser colocada uma camada de terra vegetal com a espessura indicada, devendo obedecer às seguintes características: a) Ser uma terra franco-arenosa, bem estrumada e texturada, mediante amostra aprovada pelo arquiteto; b) Composição granulométrica próxima da terra franca, ou seja, com cerca de 20 a 25% de argila e 60 a 65% de areia; c) Isenção de pedra com diâmetro superior a 4 cm, assim como de detritos prejudiciais; d) Quantidade de pedra miúda (com diâmetro inferior a 4 cm) não ultrapassando, por outro lado, 10% do volume da terra; e) Matéria orgânica ≥4%; f) Fósforo assimilável em P²O5 em valores próximos de 140mgr/100gr; g) Potássio assimilável em H²O em valores próximos de 100mgr/100gr; h) PH neutro. 4.11 Regularização prévia Esta operação consiste na regularização do terreno às cotas definitivas antes do espalhamento de fertilizantes e corretivos, para evitar grandes deslocações de terra depois da aplicação destes. Pode ser
  • 12. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 12 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 feita manual ou mecanicamente mas sempre com o cuidado necessário para atingir o objetivo pretendido. 4.12 Abertura de covas A abertura de covas põe-se para o caso das árvores e arbustos, de modo a garantir o bom desenvolvimento do sistema radicular das espécies plantadas. Deste modo, depois da marcação correta dos locais de plantação, de acordo com o respetivo plano, que será materializada por mestras que deverão ser conservadas até ao fim da obra, a fiscalização procederá à verificação desses trabalhos, ficando, no entanto, bem expresso que, em caso algum, o empreiteiro se poderá eximir à reconstrução de trabalhos mal executados, por ausência desta verificação. O fundo e os lados das covas deverão ser picados até 0.10 m para permitir uma melhor aderência da terra de enchimento. 4.13 Fertilização para árvores e arbustos A fertilização das covas das árvores, arbustos e subarbustos (incluindo as caldeiras das árvores), far-se-á à razão de 0.1 m³ de estrume cavalar bem curtido ou 2 kg de composto orgânico tipo “Campo Verde” (ou equivalente), por cada cova, acrescido de 2 Kg de adubo composto, em qualquer das modalidades anteriores. Os fertilizantes deverão ser espalhados sobre a terra das covas e depois serão bem misturados com esta, aquando do enchimento das mesmas. O enchimento das covas deverá ter lugar com a terra não encharcada ou muito húmida e far-se-á calcamento, a pé, à medida que se proceder ao seu enchimento. 4.14 Fertilização geral A fertilização geral do terreno será feita à razão de 0.02 m³ de estrume ou 10 Kg de “Ferthumus” (ou equivalente) por m2, acrescido de 0.1 Kg de adubo composto. Os fertilizantes serão espalhados uniformemente à superfície do terreno e incorporados neste por meio de fresagem ou cava.
  • 13. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 13 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 5. PLANTAÇÕES DE ÁRVORES E ARBUSTOS Em todas as plantações o empreiteiro deverá respeitar os respetivos planos, não sendo permitidas quaisquer substituições de espécies (ou porte das mesmas) sem prévia autorização da Fiscalização. Esta operação compreende todos os fornecimentos de material vegetal, a abertura e enchimento de covas, plantação, tutoragem, amarração e rega. 5.1 Árvores Em todas as plantações se deverá garantir o cumprimento do definido no Projeto quanto à distância de plantação das árvores. As árvores deverão ser plantadas sãs, não envelhecidas, bem conformadas na plumagem, com flecha, providas de um sistema radicular em torrão, com abundante cabelame. As árvores serão plantadas em covas com 1m de profundidade e com a área disponível da caldeira, cheias de terra viva e estrume à razão de cinco partes de terra viva para uma de estrume (1m3/árvore). O estrume deverá ser bem curtido, fertor ou afim e o terriço vegetal será de carvalho, sobro ou mato. A terra viva deverá ser solta, arenosa, com boa drenagem, própria para jardins. As plantações serão realizadas na época apropriada e tanto quanto possível no início da empreitada, de modo a que as árvores tenham o maior desenvolvimento possível no fim da empreitada. Deverão ser utilizados exemplares que foram previamente armazenados e devidamente acomodados para posterior transplante. Depois das covas estarem cheias com terra fertilizada e devidamente compactada, abrem-se pequenas covas de plantação, à medida do torrão ou do sistema radicular no caso da plantação em raiz nua, na posição definida no Projeto. Cada árvore deve ser apoiada em tutor triplo de madeira bem direito. A amarração das árvores ao tutor triplo deve ser feita com uma almofada de borracha ou cinta elástica, de modo a evitar ferimentos nas árvores. Os tutores serão aplicados e cravados no terreno natural, bem fixos e a prumo, numa posição quase central na caldeira, aquando do enchimento da cova com a terra fertilizada. Seguir-se-á a plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar a parte superior do torrão, no caso de plantas envasadas, ou o colo das plantas, quando estas são de raiz nua, à superfície do terreno, para evitar problemas de asfixia radicular. Após a plantação deverá abrir-se uma pequena caldeira para a primeira rega, que deverá fazer-se imediatamente após a plantação, para melhor compactação e aderência da terra à raiz da planta.
  • 14. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 14 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 5.2 Arbustos e subarbustos Depois da plantação das árvores deverá fazer-se a marcação e abertura das covas de plantação para os arbustos e subarbustos, havendo o cuidado de proteger as posições relativas dos vários agrupamentos, não só entre si, como em relação às árvores. Os arbustos e herbáceas deverão ser plantas sãs, não envelhecidas, bem conformadas, ramificadas desde a raiz, providas de um sistema radicular, com torrão e abundante cabelame. Os arbustos e herbáceas deverão ser exemplares envasados de 1ª escolha em viveiro, bem enraizados e com bom desenvolvimento. Os arbustos e herbáceas serão plantados em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40m, cheios com terra viva e estrume à razão de cinco partes de terra viva para uma de estrume, e serão plantados de acordo com as densidades e compassos indicados no projeto. O estrume deverá ser bem curtido, fertor ou afim e o terriço vegetal será de carvalho, sobro ou mato. A terra viva deverá ser solta, arenosa, própria para jardins. As plantações serão realizadas na época apropriada e tanto quanto possível no início da empreitada, de modo a que os arbustos tenham o maior desenvolvimento possível no fim da empreitada. Depois das covas estarem cheias com terra fertilizada e devidamente compactada, abrem-se pequenas covas de plantação, à medida do torrão ou do sistema radicular no caso da plantação em raiz nua, na posição definida em Projeto. Seguir-se-á a plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar a parte superior do torrão, no caso de plantas envasadas, ou o colo das plantas, quando estas são de raiz nua, à superfície do terreno, para evitar problemas de asfixia radicular. Após a plantação deverá abrir-se uma pequena caldeira para a primeira rega, que deverá fazer-se imediatamente após a plantação, para melhor compactação e aderência da terra à raiz da planta. Compete ao empreiteiro a conservação, rega e eventual replantação de arbustos e herbáceas que tenham secado até ao fim do prazo de garantia da empreitada, ou apresentem um desenvolvimento deficiente. 5.3 Mistura herbácea-arbustiva Em todas as áreas a plantar, proceder-se-á a uma mobilização do solo a uma profundidade mínima de 0,40m, antes de proceder à distribuição de uma camada de terra vegetal com 0,10m de espessura. A fertilização geral do terreno será feita à razão de 1m3 de estrume orgânico normal ou 500 Kg de estrume orgânico de preparação industrial “Fertor ou equivalente” por cada 1000 m2 de terreno. Os fertilizantes serão espalhados uniformemente à superfície do terreno e incorporados neste por meio de fresagem ou cava. A plantação será realizada na época apropriada, de modo a que a plantação tenha o maior desenvolvimento possível no fim da empreitada. Todas as plantas deverão ser fornecidas em alvéolos florestais de 150cc, devidamente enraizados e desenvolvidos.
  • 15. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 15 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 5.4 Relvado (Pasta de relva) O relvado deverá ser colocado em pasta de relva tipo tifton depois de regularizada e estrumada a terra natural objeto de modelação. Sempre que possível, este trabalho deverá ter lugar depois de todas as plantações, para evitar o pisoteio e permitir um melhor acabamento dos trabalhos. A pasta de relva deverá possuir a coloração da espécie e ser isenta de infestantes. A fertilização geral do terreno será feita à razão de 1m3 de estrume orgânico normal ou 500 Kg de estrume orgânico de preparação industrial “Fertor ou equivalente” por cada 1000 m2 de terreno. Os fertilizantes serão espalhados uniformemente à superfície do terreno e incorporados neste por meio de fresagem ou cava. Compete ao empreiteiro a conservação, incluindo retirada e eliminação definitiva de infestantes ou espécies invasoras, e rega até ao fim do prazo de garantia da empreitada: a água para rega será fornecida gratuitamente, depois de realizada a receção provisória total. 5.5 Manutenção A manutenção das zonas verdes a realizar pelo empreiteiro durante o período de garantia, incluirá todas as operações de limpeza, rega, manutenção de prados, ceifa, monda, poda, tratamentos fitossanitários, retanchas e substituições, tutoragem, desbaste, regularização de perfis, substituição de materiais, recarga de materiais, etc., e todos os trabalhos que se julguem necessários de modo a manter as intenções do projeto. 5.6 Limpeza O lixo acumulado sobre todas as zonas deverá ser retirado regularmente pelo empreiteiro. 5.7 Rega das zonas verdes É responsabilidade do empreiteiro executar a operação de rega será efetuada sempre que o grau de humidade do solo não for suficiente para assegurar a vida e o normal desenvolvimento das plantas. A distribuição de água de rega será feita por um sistema de rega gota-a-gota enterrado (nas zonas onde existe) ou recorrendo às bocas de rega para cobrir a restante área de intervenção. 5.8 Corte do prado Deverão ser feitos dois cortes anuais, de regeneração, o 1º a executar no final do verão – princípio de outono e o 2º, no final do inverno, início da primavera. O corte deverá ser feito em duas passagens. A 1ª, de desbaste, executada a 0,20m de profundidade e a 2ª, de acabamento, executada a uma altura de 0,10m de profundidade.
  • 16. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 16 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 5.9 Fertilizações Deverão ser realizadas fertilizações cuja periodicidade e intensidade deverão ser adequadas à plantação em questão (Árvores, arbustos ou prado). 5.10 Tratamentos fitossanitários Sempre que se tornem necessários, o empreiteiro dará conhecimento da existência do problema e do tratamento proposto para o solucionar, que será sujeito à avaliação e aprovação pela Fiscalização. 5.10.1 Monda As zonas de arbustos e subarbustos deverão ser periodicamente mondadas. A operação de monda é feita à mão ou com um sacho e consiste na eliminação de toda e qualquer erva daninha, de forma a evitar a concorrência com as plantas cultivadas. 5.10.2 Poda Em caso algum será permitido o corte da guia terminal das árvores, assim como não será aceite o corte das ramagens inferiores. O arvoredo deverá manter-se com as suas formas naturais. Debaixo da orientação da fiscalização, durante o período de repouso vegetativo, serão suprimidos os ramos que ameacem desequilibrar o normal desenvolvimento da planta, de modo a manter-se a sua silhueta natural e gradualmente a sua copa ser elevada. Excetuando a operação anteriormente descrita que dependerá da fiscalização, será proibido qualquer corte no arvoredo, a não ser de ramos secos e restos de ramos secos, ou anteriormente quebrados. Relativamente aos arbustos, deverá o empreiteiro executar limpeza de ramos secos ou doentes, e de ramos com crescimento desproporcional com o fim de conduzir o exemplar ao longo da vedação. Nunca sem o consentimento da fiscalização, o empreiteiro tomará iniciativas de condução das trepadeiras sob uma forma artificial, com risco de incorrer em penalidades. 5.10.3 Retanchas e substituições As plantas instaladas por plantação que não se apresentem em boas condições serão substituídas por outras equivalentes, na época apropriada, para garantir as densidades e localizações adequadas e se mantenham os planos de plantação originais. O mesmo se aplica àquelas provenientes de transplante. Se tiver passado cerca de um ano após a plantação inicial, dever-se-á efetuar uma fertilização nos mesmos moldes e quantidades preconizadas para a plantação. A plantação dos diferentes tipos vegetais, far-se-á do modo anteriormente indicado.
  • 17. DOCUMENTO TÉCNICO Código MD-BRT-CG-00-PB-PAI-001 Rev. 1 Emissão 10 / 10 / 14 Folha 17 de 17 O.S. CONTRATO 023/2013 5.10.4 Tutoragem Serão colocados ou substituídos os tutores que se mostrem necessários ao bom desenvolvimento da vegetação instalada. Os novos tutores serão cravados junto ao caule, de modo a não afetar as raízes, devendo ficar a prumo e bem fixos, tendo o cuidado de não ferir a planta na amarração. 5.10.5 DESBASTE Efetuar-se-ão os desbastes necessários da vegetação arbórea, de modo a que o seu desenvolvimento futuro corresponda às densidades do projeto. 6. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA IBOT. Secretaria de Estado do Meio Ambiente . Gabinete do Secretário e Assessorias. MANUAL DE PAISAGISMO. Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. GUIA DE CAMPO: VEGETAÇÃO DO CERRADO 500 ESPÉCIES / João de Deus Medeiros. – Brasília: MMA/SBF, 2011 MANUAL PARA RECUPERAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE CERRADO / Giselda Durigan ... [et 3.ed. al.]. - - 3.ed.rev. e atual. - - São Paulo : SMA, 2011.