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Índice e indicadores de sustentabilidade
de produtos agropecuários: uma base
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• Demanda do MAPA após feira de produtos orgânicos em 2005
• Público alvo: cadeias de exportadores de produtos agrícolas
• Operacionalização do conceito de desenvolvimento sustentável
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– Critérios e padrões, definidos de forma participativa, com grupo técnico de
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– Discussões e críticas reportadas e analisadas periodicamente com grupo
técnico
• Modelo simplificado e com apelo às boas práticas
• Declaratório e voluntário
– Foco do CNPM: Tecnologia de informação, WEBGIS, e indicadores
sensoriamento remoto para monitoramento
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Princípios
• I Princípio: “Conformidade com os acordos, tratados e convenções internacionais:
Todas as atividades de produção agropecuária devem seguir os acordos, tratados e
convenções internacionais dos quais o país é signatário, relacionados às áreas ambiental,
social e econômica.”
• II Princípio: “Conformidade com a legislação nacional: Todas as atividades de
produção agropecuária devem estar de acordo com a legislação nacional relacionada às
áreas ambiental, social e econômica.”
• III Princípio: “Auto-regulação e transparência: as atividades agropecuárias devem
privilegiar sistemas de produção com eficiência econômica, técnica e de conservação
dos recursos naturais (prevenção, compensação e recuperação de danos ambientais),
com criação de incentivos específicos em sistemas agroindustriais, especificamente à
transmissão de informações.”
• IV Princípio: “Monitoramento e melhoria contínua: As atividades de produção
agropecuária devem ser monitoradas através de indicadores que permitam a recuperação
de dados, o acompanhamento de processos críticos ou sensíveis e a aferição de
melhorias nos aspectos ambientais, econômicos e sociais, incluindo-se o atendimento
dos interesses dos consumidores.”
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Princípios
• V Princípio: “Localização e entorno: As atividades de produção agropecuária devem
ser avaliadas territorialmente pelas potencialidades e restrições das características de sua
localização na paisagem, buscando uma interação positiva com o entorno, capaz de
beneficiar os ecossistemas naturais e agroecossistemas.
• VI Princípio: “Integração: As atividades de produção agropecuária devem ser geridas
tendo em vista a integração e otimização dos resultados das diversas atividades das
unidade de produção e de sua cadeia, compreendidas as limitações e responsabilidades
no contexto social em que ocorrem.”
• VII Princípio: “Inovação tecnológica: as inovações em gestão e em processos de
produção e comercialização devem ser intensificadas e orientadas para assegurar a
sustentabilidade, com validação abrangente de tecnologias nas dimensões social,
ambiental e econômica.”
• VIII Princípio: “Gradualismo: a transição para sistemas de produção comerciais e de
subsistência mais sustentáveis deve transcorrer em um prazo mínimo e suficiente para
incorporar inovações tecnológicas por unidades de produção e para assegurar a
eficiência dos sistemas agroindustriais e o bem-estar das famílias no campo.”
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• Para lidar com as interdependências e promover
avanços sobre as variáveis de interesse para a
sustentabilidade, busca-se:
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Modelo de Simplificado
2 Padrões, que refletem IMPACTOS desejados e possíveis
de serem obtidos sobre o meio ambiente, a sociedade e
empresa são:
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mas com necessidade de ajustes às condições locais, com
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ligado à transparência e monitoramento das atividades por terceiros
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CRITÉRIOS:
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PRÁTICAS:
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Índice de sustentabilidade agropecuária

  • 1. Índice e indicadores de sustentabilidade de produtos agropecuários: uma base conceitual e instrumental de geoinformação Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Aryeverton Fortes de Oliveira André Luiz dos Santos Furtado Evaristo Eduardo de Miranda Embrapa Monitoramento por Satélite
  • 2. VÁRIOS ÍNDICES • Jantzi Social Index • Dow Jones Sustainability Group Index • Social Accountability 8000 • Princípios do Business Charter for Sustainable Development • Princípios CERES • Zadek & colaboradores: The New Economics Foundation e Institute of Social and Ethical Accountability • Indicadores socioambientais, análises emergética e energética, análise de ciclo de vida, etc
  • 3. • Demanda do MAPA após feira de produtos orgânicos em 2005 • Público alvo: cadeias de exportadores de produtos agrícolas • Operacionalização do conceito de desenvolvimento sustentável – Princípios de sustentabilidade – Critérios e padrões, definidos de forma participativa, com grupo técnico de especialistas que dêem suporte aos mesmos – Discussões e críticas reportadas e analisadas periodicamente com grupo técnico • Modelo simplificado e com apelo às boas práticas • Declaratório e voluntário – Foco do CNPM: Tecnologia de informação, WEBGIS, e indicadores sensoriamento remoto para monitoramento
  • 4. Unidade Síntese Princípios • I Princípio: “Conformidade com os acordos, tratados e convenções internacionais: Todas as atividades de produção agropecuária devem seguir os acordos, tratados e convenções internacionais dos quais o país é signatário, relacionados às áreas ambiental, social e econômica.” • II Princípio: “Conformidade com a legislação nacional: Todas as atividades de produção agropecuária devem estar de acordo com a legislação nacional relacionada às áreas ambiental, social e econômica.” • III Princípio: “Auto-regulação e transparência: as atividades agropecuárias devem privilegiar sistemas de produção com eficiência econômica, técnica e de conservação dos recursos naturais (prevenção, compensação e recuperação de danos ambientais), com criação de incentivos específicos em sistemas agroindustriais, especificamente à transmissão de informações.” • IV Princípio: “Monitoramento e melhoria contínua: As atividades de produção agropecuária devem ser monitoradas através de indicadores que permitam a recuperação de dados, o acompanhamento de processos críticos ou sensíveis e a aferição de melhorias nos aspectos ambientais, econômicos e sociais, incluindo-se o atendimento dos interesses dos consumidores.”
  • 5. Unidade Síntese Princípios • V Princípio: “Localização e entorno: As atividades de produção agropecuária devem ser avaliadas territorialmente pelas potencialidades e restrições das características de sua localização na paisagem, buscando uma interação positiva com o entorno, capaz de beneficiar os ecossistemas naturais e agroecossistemas. • VI Princípio: “Integração: As atividades de produção agropecuária devem ser geridas tendo em vista a integração e otimização dos resultados das diversas atividades das unidade de produção e de sua cadeia, compreendidas as limitações e responsabilidades no contexto social em que ocorrem.” • VII Princípio: “Inovação tecnológica: as inovações em gestão e em processos de produção e comercialização devem ser intensificadas e orientadas para assegurar a sustentabilidade, com validação abrangente de tecnologias nas dimensões social, ambiental e econômica.” • VIII Princípio: “Gradualismo: a transição para sistemas de produção comerciais e de subsistência mais sustentáveis deve transcorrer em um prazo mínimo e suficiente para incorporar inovações tecnológicas por unidades de produção e para assegurar a eficiência dos sistemas agroindustriais e o bem-estar das famílias no campo.”
  • 6. Unidade Síntese Modelo de Planilha • Para lidar com as interdependências e promover avanços sobre as variáveis de interesse para a sustentabilidade, busca-se: 1 Definir, como indicadores de sustentabilidade, algumas componentes dos sistemas com: – maior grau de independência entre si; – significância como variáveis de controle e tomada de decisão do usuário.
  • 7. Unidade Síntese Modelo de Simplificado 2 Padrões, que refletem IMPACTOS desejados e possíveis de serem obtidos sobre o meio ambiente, a sociedade e empresa são: – Definidos de maneira geral para as diferentes localidades e biomas, mas com necessidade de ajustes às condições locais, com envolvimento de especialistas e grupos de interesse (planeja-se empregar uma metodologia participativa, de Grupo Focal). – São especificados em cinco estágios: o primeiro, de não atendimento; os três intermediários, que representam níveis de avanço em impactos econômicos, sociais e ambientais; um quinto ligado à transparência e monitoramento das atividades por terceiros (teoricamente governo, clientes, certificadoras, instituições de pesquisa, ou outros), aproveitando a auto-regulação.
  • 8. CRITÉRIOS: - variáveis sob controle do usuário - independentes entre si PRÁTICAS: - descrevem avanços na sustentabilidade -adaptadas às condições locais -refletem parte da interdependência
  • 9. Unidade Síntese CRITÉRIOS: após definidos, receberão pesos por metodologia de escores. (Sugestão: método de Thurstone de julgamentos categóricos) PADRÕES: seus pesos serão resultantes do peso do critério e o peso atribuído ao nível de avanço. NÍVEL DE AVANÇO: crescentes, com pesos determinados por processo político e/ou participativo. (Sugestão: definição pelo MAPA)IS: Com a aplicação do questionário, seu valor resultará do NÍVEL DE AVANÇO assinalado pelo usuário em cada critério
  • 10. Planos de informação e trabalhos na Embrapa Monitoramento por Satélite Sobreposição utilizando critérios de ponderação
  • 11. ANÁLISES MULTIESCALAR DO USO DAS TERRAS INOVAÇÕES NO USO DE DADOS ORBITAIS E SUB-ORBITAIS Aplicações Brasil Seen from Space http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/ Segmentation and Classification of Landsat- TM Imagery for Land-Use Mapping http://www.segmenta.cnpm.embrapa.br/ Mapping and Estimation of the Urbanized Areas in Brazil http://www.urbaniza.cnpm.embrapa.br/ Human and Physical Dimensions of Land Use and Land Cover in the Amazon http://www.lba.cnpm.embrapa.br/
  • 12. MONITORAMENTO POR SATÉLITE DA DINÂMICA AGRÍCOLA Aplicações Cobertura vegetal no Brasil http://www.cobveget.cnpm.embrapa.br/ Monitoramento da expansão das áreas irrigadas no oeste da Bahia http://www.bndes.cnpm.embrapa.br/ Dinâmica da vegetação no Sul da Amazônia através de imagens Spot IV http://www.spot4.cnpm.embrapa.br/ Monitoring Satellites http://www.sat.cnpm.embrapa.br/
  • 13. SISTEMAS ESTRATÉGICOS DE GESTÃO TERRITORIAL Aplicações Holambra http://www.holambra.cnpm.embrapa.br/ Estudos para a Agenda 21 no município de campinas, SP http://www.agenda21cps.cnpm.embrapa.br/
  • 14. PEQUENA AGRICULTURA - RONDÔNIAPEQUENA AGRICULTURA - RONDÔNIA
  • 15. Irrigação no Vale do São Francisco e RNIrrigação no Vale do São Francisco e RN
  • 16. Soja no oeste da Bahia e no MaranhãoSoja no oeste da Bahia e no Maranhão
  • 19. Pastagens Plantadas nas Áreas de Caatinga em PE, BA, PI, PB... Pastagens Plantadas nas Áreas de Caatinga em PE, BA, PI, PB...
  • 20.
  • 21.
  • 22. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO USO E COBERTURA DAS TERRAS (1987/88)USO E COBERTURA DAS TERRAS (1987/88)
  • 23. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/03)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/03)
  • 24. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)
  • 25. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)
  • 26. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)