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MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
                                               Acadêmicos:
                    Daniella Stephany Souza da Silva ¹,Erick Soares Fernandes Oliveira ²
                                           Prof. Pedro Dorneles
                                      Universidade Federal do Pampa
                    Travessa 45, n°1650 - Bairro Malafaia - Bagé - RS - CEP: 96413-170
                       Email: dany_phany@hotmail.com ¹ , erickfernandes@live.fr ².

Resumo: No experimento reproduzido o objetivo foi deduzir as equações que regem o movimento de um
corpo que se encontra em movimento circular uniforme. Um corpo com massa conhecida foi preso a uma
plataforma rotatória. Após a determinação do raio de sua trajetória e a força resultante do sistema, foi
então colocado em MCU. Através de uma série de medidas feitas a partir de forças resultantes diferentes
a equação do movimento do corpo foi encontrada. O resultado obtido satisfaz a teoria do movimento
circular uniforme e sua exatidão está de acordo com os padrões esperados para o tipo de aparelhagem
utilizada.

Palavras chave: MCU, Movimento Circular Uniforme, Aceleração Centrípeta.

                                                          Neste intervalo de tempo Δt, o raio que acompanha a
Introdução                                                válvula em seu movimento descreve um ângulo Δθ.

Dizemos que um movimento é periódico quando sua
posição se repete em intervalos de tempos iguais com a
mesma velocidade e a mesma aceleração.
Como velocidade e aceleração são grandezas vetoriais,
devemos lembrar que
duas grandezas vetoriais são iguais quando possuem o
mesmo módulo, direção e sentido. O movimento
periódico é também chamado de movimento                                            Figura A – Vetores e forças num MCU

harmônico, devido o mesmo ser expresso por funções
                                                          A relação entre o ângulo descrito pela válvula e o
senoidais e cossenoidais que em         temática são      intervalo de tempo gasto para descrevê-lo é
denominadas ”harmônicas”.                                 denominado velocidade angular da partícula.
                                                          Representando a velocidade angular por w temos:
Período (T) é o menor intervalo de tempo necessário
para que um movimento periódico se repita (segundos).
Freqüência (f) é o número de vezes que o movimento
                                                          A velocidade definida pela relação v = Δs/Δt, que já
periódico se repete, na unidade de tempo (Hertz =         conhecemos, costuma ser denominada velocidade linear
                                                          ou tangencial, para distingui-la da velocidade angular
ciclos/segundo ou Rpm = rotações/minuto).
                                                          que acabamos de definir. Observe que as definições de
                                                          V e w são semelhantes: a velocidade linear ou
                                                          tangencial se refere à distância percorrida na unidade de
Velocidade Angular (w)
                                                          tempo, enquanto a velocidade angular se refere ao
Considere uma válvula de pneu de bicicleta em             ângulo descrito na unidade de tempo
movimento     circular,   passando    pela    posição
                                                          A velocidade angular nos fornece uma informação sobre
P1 representada na figura abaixo. Após um intervalo de    a rapidez com que a válvula está girando. De fato,
                                                          quanto maior for à velocidade angular de um corpo,
tempo Δt, a válvula estará passando pela posição P2.
                                                          maior será o ângulo que ele descreve por unidade de
                                                          tempo, isto é, ele estará girando mais rapidamente.
Lembrando que os ângulos podem ser medidos em               vertical, uma esfera presa no disco na parte mais
graus ou em radianos, concluímos que w poderá ser           externa de sua circunferência e um seletor de
medida em grau/s ou em rad/s.                               freqüência de rotação, notebook para aquisição
                                                            de vídeo e posterior análise com o Software
Uma maneira de calcular a velocidade angular é              Logger Pró.
considerar a válvula (ou uma partícula qualquer)
                                                            Com o seletor de freqüência ainda desligado,
efetuando uma volta completa. Neste caso, o ângulo
                                                            iniciou-se a aquisição do vídeo para que
descrito será Δθ =2πrad e o intervalo de tempo será um
                                                            pudessem ser analisado os tipos de aceleração
período, isto é, Δt = T.
                                                            presentes no movimento, de maneira a
Logo,
                                                            identificar os períodos em que cada um ocorria.

                                                            Após isso, já com a utilização do programa
                                                            Logger Pro de vídeo análise, foi realizado a
                                                            marcação dos pontos de deslocamento da esfera
Relação entre V e w - Sabemos que, no movimento             que estava presa ao disco giratório, afim de que
circular uniforme, a velocidade linear ou tangencial pode   pudesse ser obtidos dados como aceleração
ser obtida pela relação.                                    centrípeta, deslocamento e posição.

                                                            Resultados e Discussões

                                                            1ª Parte

Como 2π/T é a velocidade angular, concluímos que            O disco giratório deu cerca de 15 voltas e assim
                                                            pode-se calcular o ângulo inicial do movimento
                                                            e o ∆t=10,15 segundos.

Esta equação nos permite calcular a velocidade linear ou
tangencial Vt, quando conhecemos a velocidade
angular w e o raio R da trajetória.

No movimento de uma partícula em uma circunferência,        Cálculo da Aceleração angular
com velocidade escalar constante, denominado
movimento circular uniforme, o vetor velocidade varia
continuamente em direção, mas não varia em módulo.
Essa variação origina aceleração também constante. O
vetor velocidade é sempre tangente à circunferência,
chamada velocidade tangencial e aponta no sentido do
movimento (figura01).



                                                            Já que nesse primeiro momento      =0, então




A aceleração tem sempre direção radial apontando para
o centro da circunferência e recebe o nome de               Cálculo de
aceleração centrípeta (voltada para o centro) e o seu
módulo vale onde


  → Velocidade Angular                                      2ª Parte
R → Raio do Círculo
                                                            O disco giratório deu cerca de 13 voltas tendo
Procedimento Experimental                                   ∆t=6,19 segundos.
Para a realização deste experimento utilizou-se
um disco giratório com um eixo de rotação na
Cálculo da Aceleração angular                                   Conclusão

                                                                De acordo com a Análise realizada observou–se
                                                                que o MCU (Movimento Circular Uniforme)
                                                                ocorre em 3 momentos distintos.

                                                                No primeiro momento, no início do experimento
                                                                o disco está ganhando velocidade angular
                                                                suficiente para tornar este movimento acelerado.

                                                                Quando a rotação é constante, nota-se que não
                                                                existe aceleração angular, uma ver que o
3ª Parte                                                        movimento está em fase constante de rotação.
Nessa última parte da análise, o seletor de                     E no terceiro momento, observa-se que o
freqüência foi desligado e então pode-se                        Movimento está em desaceleração, até o
analisar a freqüência angular do movimento e o                  momento de sua parada total.
tipo de aceleração presente neste momento.
∆t= 5,46 segundos.                                               Referências Bibliográficas

                                                                         Claro, Eduan de Oliveira. Movimento
                                                                Circular Uniforme, Eduan de Oliveira Claro;
                                                                Universidade Estadual de Maringá, 2008.

                                                                          Tipler, Paul Allan, Física para
                                                                cientistas e engenheiros, V.2: Eletricidade e
                                                                Magnetismo/ Paul A Tipler, Gene Mosca; Rio
                                                                de Janeiro, LTC, 2006.


                                                                         Nussenzveig, H. Moysés, Curso de
                                                                Física Básica , Fluídos, Oscilações e Ondas, V2,
Cálculo do Período
                                                                4ª edição, São Paulo: Blucher, 2002.




                                    Gráfico 1 – Tipos de velocidade e Aceleração

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  • 1. MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME Acadêmicos: Daniella Stephany Souza da Silva ¹,Erick Soares Fernandes Oliveira ² Prof. Pedro Dorneles Universidade Federal do Pampa Travessa 45, n°1650 - Bairro Malafaia - Bagé - RS - CEP: 96413-170 Email: dany_phany@hotmail.com ¹ , erickfernandes@live.fr ². Resumo: No experimento reproduzido o objetivo foi deduzir as equações que regem o movimento de um corpo que se encontra em movimento circular uniforme. Um corpo com massa conhecida foi preso a uma plataforma rotatória. Após a determinação do raio de sua trajetória e a força resultante do sistema, foi então colocado em MCU. Através de uma série de medidas feitas a partir de forças resultantes diferentes a equação do movimento do corpo foi encontrada. O resultado obtido satisfaz a teoria do movimento circular uniforme e sua exatidão está de acordo com os padrões esperados para o tipo de aparelhagem utilizada. Palavras chave: MCU, Movimento Circular Uniforme, Aceleração Centrípeta. Neste intervalo de tempo Δt, o raio que acompanha a Introdução válvula em seu movimento descreve um ângulo Δθ. Dizemos que um movimento é periódico quando sua posição se repete em intervalos de tempos iguais com a mesma velocidade e a mesma aceleração. Como velocidade e aceleração são grandezas vetoriais, devemos lembrar que duas grandezas vetoriais são iguais quando possuem o mesmo módulo, direção e sentido. O movimento periódico é também chamado de movimento Figura A – Vetores e forças num MCU harmônico, devido o mesmo ser expresso por funções A relação entre o ângulo descrito pela válvula e o senoidais e cossenoidais que em temática são intervalo de tempo gasto para descrevê-lo é denominadas ”harmônicas”. denominado velocidade angular da partícula. Representando a velocidade angular por w temos: Período (T) é o menor intervalo de tempo necessário para que um movimento periódico se repita (segundos). Freqüência (f) é o número de vezes que o movimento A velocidade definida pela relação v = Δs/Δt, que já periódico se repete, na unidade de tempo (Hertz = conhecemos, costuma ser denominada velocidade linear ou tangencial, para distingui-la da velocidade angular ciclos/segundo ou Rpm = rotações/minuto). que acabamos de definir. Observe que as definições de V e w são semelhantes: a velocidade linear ou tangencial se refere à distância percorrida na unidade de Velocidade Angular (w) tempo, enquanto a velocidade angular se refere ao Considere uma válvula de pneu de bicicleta em ângulo descrito na unidade de tempo movimento circular, passando pela posição A velocidade angular nos fornece uma informação sobre P1 representada na figura abaixo. Após um intervalo de a rapidez com que a válvula está girando. De fato, quanto maior for à velocidade angular de um corpo, tempo Δt, a válvula estará passando pela posição P2. maior será o ângulo que ele descreve por unidade de tempo, isto é, ele estará girando mais rapidamente.
  • 2. Lembrando que os ângulos podem ser medidos em vertical, uma esfera presa no disco na parte mais graus ou em radianos, concluímos que w poderá ser externa de sua circunferência e um seletor de medida em grau/s ou em rad/s. freqüência de rotação, notebook para aquisição de vídeo e posterior análise com o Software Uma maneira de calcular a velocidade angular é Logger Pró. considerar a válvula (ou uma partícula qualquer) Com o seletor de freqüência ainda desligado, efetuando uma volta completa. Neste caso, o ângulo iniciou-se a aquisição do vídeo para que descrito será Δθ =2πrad e o intervalo de tempo será um pudessem ser analisado os tipos de aceleração período, isto é, Δt = T. presentes no movimento, de maneira a Logo, identificar os períodos em que cada um ocorria. Após isso, já com a utilização do programa Logger Pro de vídeo análise, foi realizado a marcação dos pontos de deslocamento da esfera Relação entre V e w - Sabemos que, no movimento que estava presa ao disco giratório, afim de que circular uniforme, a velocidade linear ou tangencial pode pudesse ser obtidos dados como aceleração ser obtida pela relação. centrípeta, deslocamento e posição. Resultados e Discussões 1ª Parte Como 2π/T é a velocidade angular, concluímos que O disco giratório deu cerca de 15 voltas e assim pode-se calcular o ângulo inicial do movimento e o ∆t=10,15 segundos. Esta equação nos permite calcular a velocidade linear ou tangencial Vt, quando conhecemos a velocidade angular w e o raio R da trajetória. No movimento de uma partícula em uma circunferência, Cálculo da Aceleração angular com velocidade escalar constante, denominado movimento circular uniforme, o vetor velocidade varia continuamente em direção, mas não varia em módulo. Essa variação origina aceleração também constante. O vetor velocidade é sempre tangente à circunferência, chamada velocidade tangencial e aponta no sentido do movimento (figura01). Já que nesse primeiro momento =0, então A aceleração tem sempre direção radial apontando para o centro da circunferência e recebe o nome de Cálculo de aceleração centrípeta (voltada para o centro) e o seu módulo vale onde → Velocidade Angular 2ª Parte R → Raio do Círculo O disco giratório deu cerca de 13 voltas tendo Procedimento Experimental ∆t=6,19 segundos. Para a realização deste experimento utilizou-se um disco giratório com um eixo de rotação na
  • 3. Cálculo da Aceleração angular Conclusão De acordo com a Análise realizada observou–se que o MCU (Movimento Circular Uniforme) ocorre em 3 momentos distintos. No primeiro momento, no início do experimento o disco está ganhando velocidade angular suficiente para tornar este movimento acelerado. Quando a rotação é constante, nota-se que não existe aceleração angular, uma ver que o 3ª Parte movimento está em fase constante de rotação. Nessa última parte da análise, o seletor de E no terceiro momento, observa-se que o freqüência foi desligado e então pode-se Movimento está em desaceleração, até o analisar a freqüência angular do movimento e o momento de sua parada total. tipo de aceleração presente neste momento. ∆t= 5,46 segundos. Referências Bibliográficas Claro, Eduan de Oliveira. Movimento Circular Uniforme, Eduan de Oliveira Claro; Universidade Estadual de Maringá, 2008. Tipler, Paul Allan, Física para cientistas e engenheiros, V.2: Eletricidade e Magnetismo/ Paul A Tipler, Gene Mosca; Rio de Janeiro, LTC, 2006. Nussenzveig, H. Moysés, Curso de Física Básica , Fluídos, Oscilações e Ondas, V2, Cálculo do Período 4ª edição, São Paulo: Blucher, 2002. Gráfico 1 – Tipos de velocidade e Aceleração