SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Baixar para ler offline
Todo o desbravador deve saber orientar-se no campo.
Para podermos nos orientar, dividimos o horizonte que nos cerca em quatro direções chamadas pontos cardeais (principais): Norte (N),Sul (S), Leste (E) e Oeste
(W). Para um desbravador, basta sabe apenas um deles para poder determinar facilmente os outros três.
O Norte e o Sul são dirigidos para os dois pólos da Terra. O Leste e o Oeste indicam, respectivamente, o Oriente (onde o sol nasce) e o Ocidente (onde o sol se põe).
Os quatro pontos cardeais são divididos em quatro pontos colaterais: Nordeste (NE), Noroeste (NO), Sudeste (SE), Sudoeste (SO). Assim é possível indicar uma
direção mais precisa.
Os pontos colaterais são divididos em oito pontos subcolaterais: Nor-Nordeste (NNE), Nor-Noroeste (NNO), Sul-Sudeste (SSE), Sul-Sudoeste (SSO), Este-
Nordeste (ENE), Este-Sudeste(ESE), Oeste-Noroeste (ONO), Oeste-Sudoeste (OSO).
Todos estes pontos justapostos formam a Rosa dos Ventos.
Encontramos a Rosa dos Ventos nos mapas, cartas topográficas, náuticas, bússolas e outros.
Assim, não importa o tipo de mapa que você possua, pois tendo a Rosa dos Ventos indicando pelo menos uma direção, você já saberá que direção tomar para o destino
que você precisa alcançar.
PONTOSCARDEAIS OUTROSNOMES DESCRIÇÃO
N NORTE setentrião Ponto fundamental, dirigido ao Pólo Norte.
S SUL Meridiano; meio-dia. Dirigido ao Pólo Sul.
E LESTE Leste; oriente; nascente. Direção de onde nasce o sol.
W OESTE Poente; ocidente; ocaso. Direção onde o sol sep õe.
PONTOSCOLATERAIS
NE Nordeste Entre o norte e o leste
SE Sudeste Entre o sul e o leste
SO Sudoeste Entre o sul e o oeste
NO Noroeste Entre o norte e o oeste
PONTOSSUBCOLATERAIS
NNE Nor-Nordeste Entre o norte e o nordeste
ENE Este-Nordeste Entre o leste e o nordeste
ESE Este-Sueste Entre o leste e o sudeste
SSE Sul-Sueste Entre o sul e o sudeste
SSO Sul-Sudoeste Entre o sul e o sudoeste
OSO Oeste-Sudoeste Entre o oeste e o sudoeste
ONO Oeste-Noroeste Entre o oeste e o noroeste
NNO Nor-Noroeste Entre o norte e o noroeste
Nas primeiras cartas náuticas e mapas o Norte era marcado por uma ponta de seta. O símbolo evoluiu para
uma flor-de-lis na época
O Movimento do Sol
O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios)
está adiantada em relação à hora solar: no Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão a diferença
passa para cerca de 1h36m.
Outras formas de se orientar, veremos algumas maneiras de se orientar
A rosa-dos-ventos apareceu nas cartas e mapas a partir do século XIV. O termo "rosa" vem da aparência dos pontos
cardeais da bússola que lembram as pétalas desta flor. Originalmente esta invenção era usada para indicar as direções dos
ventos (o que era conhecido como rosa-dos-ventos).
das grandes navegações e foi primeiramente usada nos mapas portugueses.
Pelo Sol com relógio
Para o Hemisfério Norte (onde se encontra Portugal) o método a usar é o seguinte:
mantendo o relógio na horizontal, com o mostrador para cima, procura-se uma
posição em que o ponteiro das horas esteja na direcção do sol. A bissectriz do
menor ângulo formado pelo ponteiro das horas e pela linha das 12h define a direcção
Norte-Sul.
No caso do Hemisfério Sul, o método é semelhante, só que, neste caso, é a linha das
12h que fica na direcção do sol, fazendo-se depois do mesmo modo a bissectriz entre o
ponteiro das horas e a linha das 12h.
No caso do horário de verão, em que o adiantamento do horário legal em relação ao
horário solar é maior, deve-se dar o devido desconto. Há dois processos: o primeiro
consiste em desviar um pouco (alguns graus) a linha Norte-Sul para a direita; o segundo
processo resume-se a "atrasar" a hora do relógio de modo a se aproximar mais da hora
solar.
No caso de o relógio ser digital, o problema resolve-se desenhando um relógio no chão, com um ramo ou mesmo com a vara., começando-se
por desenhar primeiro o ponteiro das horas, que é o que deve ficar apontado para o sol (no Hemisfério Norte).
Pelo método da vara
Este método não oferece uma precisão exata, devendo ser aplicado ou de manhã ou de tarde. Para a vara,
não é necessário que seja uma vara propriamente. De facto, este método permite que seja usado qualquer
ramo, direito ou torto, ou até mesmo usar a sombra de um ramo de uma árvore, uma vez que apenas interessa
a sombra da ponta do objecto que estamos a usar.
Assim, começa-se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma cruz, o local onde está a ponta
dasombra da vara. Ao fim de algum tempo, a sombra moveu-se, e voltamos a marcar do mesmo modo a ponta
da sombra da vara. Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-Oeste.
O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns centímetros) depende também do
comprimento da vara. Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 min a proporcionar um deslocamento da sombra suficiente
para se aplicar este método.
Pelo método das sombras iguais
Este método é muito mais preciso do que o da sombra da vara , mas é mais exigente
na sua execução. A hora ideal para o aplicar é por volta do meio-dia solar e a vara a
usar deve ficar completamente vertical e proporcionar pelo menos 30cm de sombra.
Começa-se por marcar, com uma pedra ou uma estaca, a ponta da sombra da vara.
Com uma espia atada a uma estaca e a outra ponta atada à vara, desenha-se um arco
cujo centro é a vara e raio igual ao comprimento da sombra inicial marcada, tal como na
figura da esquerda.
Com o passar do tempo, a sombra vai-se encurtando e deslocando, mas a partir de certa algura volta a
aumentar o seu comprimento e acaba por chegar até ao arco que foi desenhado no chão. Marca-se então o local onde incide a ponta da
sombra. Unindo as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-Oeste, tal como na figura da esquerda. Uma vez que a vara
está exactamente à mesma distância entre as duas marcas, é fácil traçar então a linha da direcção Sul-Norte.
Usando um ramo com ponta bifurcada, uma vara ou ramo e algumas pedras, monta-se um sistema como o da figura à esquerda. As pedras
ajudam a segurar a vara. Dependurando da ponta da vara um fio com uma pedra atada na ponta, obtém-se uma espécie de fio de prumo que
garante assim termos uma linha exactamente vertical, tal como se exige neste método.
Por indícios
O desbravador deve ainda saber orientar-se por indícios que pode encontrar no campo e nas aldeias.
Caracóis - encontram mais nos muros e paredes voltados para Leste e para Sul.
Formigas - têm o formigueiro, especialmente as entradas, abrigadas dos ventos frios do Norte.
Igrejas - as igrejas costumavam ser construídas com o Altar-Mor voltado para Este (nascente) e a porta principal para Oeste
(Poente), o que já não acontece em todas as igrejas construídas recentemente.
Campanários e Torres - normalmente possuem no cimo um cata-vento, o qual possui uma cruzeta indicando os Pontos Cardeais.
Casca das Árvores - a casca das árvores é mais rugosa e com mais fendas do lado que é batido pelas chuvas, ou seja, do lado
Norte.
Folhas de Eucalipto - torcem-se de modo a ficarem memos expostas ao sol, apresentando assim as «faces» viradas para Leste e
Oeste.
Moinhos - as portas dos moinhos portugueses ficam geralmente viradas para Sudoeste.
Inclinação das Árvores - se soubermos qual a direcção do vento dominante numa região, através da inclinação das árvores
conseguimos determinar os pontos cardeais.
Musgos e Cogumelos - desenvolvem-se mais facilmente em locais sombrios, ou seja, do lado Norte.
Girassóis - voltam a sua flor para Sul, em busca do sol
Tal como o sol, a Lua nasce a Leste, só que a hora a que nasce depende da sua fase.
A Fase da Lua depende da posição do sol. A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol.
Pela Lua
Tal como o sol, a Lua nasce a Leste, só que a hora a que nasce depende da sua fase.
A Fase da Lua depende da posição do sol. A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol.
Para saber se a a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da Lua Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Nova), basta seguir o
dizer popular de que «a Lua é mentirosa». Assim, se a face iluminada parecer um «D» (de decrescer) então está a crescer. Se parecer um
«C» ( de crescer) então está a decrescer ou (minguar).
Direção da Lua em função da sua Fase e da Hora
HORA
12h SE E NE N NO O SO S
15h S SE E NE N NO O SO
Pelas Estrelas
A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais mais antigos, em todas as civilizações. As constelações
mais usadas pelos desbravadores, no Hemisfério Norte, são a Ursa Maior, Ursa Menor, Orion e a Cassiopeia.
A Ursa Maior
A Ursa Maior é uma das constelações que mais facilmente se identifica no céu. Tem forma de uma caçarola,
embora alguns povos antigos a identificassem como uma caravana no horizonte, bois atrelados, uma concha e
mesmo um homem sem uma perna. O par de estrelas Merak e Dubhe formam as chamdas «Guardas», muito
úteis para se localizar a Estrela Polar. Curiosamente, existem duas estrelas (Mizar e Alcor) que se confundem
com uma apenas, mas um bom observador consegue distingui-las a olho nú.
18h SO S SE E NE N NO O
21h O SO S SE E NE N NO
24h NO O SO S SE E NE N
3h N NO O SO S SE E NE
6h NE N NO O SO S SE E
9h E NE N NO O SO S SE
A Ursa Menor
A Ursa Menor, ligeiramente mais pequena que a Ursa Menor, é também mais difícil de
indentificar, principalmente com o céu ligeiramente nublado, uma vez que as suas
estrelas são menos brilhantes. A sua forma é idêntica à da Ursa Maior. Na ponta da sua
«cauda» fica a Estrela Polar, bastante mais brilhante que as outras estrelas, e
fundamental para a orientação. Esta estrela tem este nome precisamente por indicar a
direcção do Polo Norte. As restantes constelações rodam aparentemente em torno da Estrela Polar, a
qual se mantém fixa.
Orion ou Orionte
A constelação de Orion (ou Orionte) é apenas visível no Inverno, pois a partir de Abril desaparece a
Oeste, mas é muito facilmente identificável. Diz a mitologia que Orion, o Grande Caçador, se vangloriava
de poder matar qualquer animal. O terrível combate que travou com o Escorpião levou os deuses a separá-los. A constelação de
Escorpião encontra-se realmente na região oposta da esfera celeste, daí nunca se conseguirem encontrar estas duas
constelações ao mesmo tempo acima do horizonte.
A constelação de Orion parece, assim, um homem, sendo as estrelas Saiph e Rigel os pés. Ao meio aparecem 3 estrelas em linha
recta, que se reconhecem imediatamente, dispostas oblíquamente em relação ao horizonte. Este trio forma o Cinturão de Orion, do
qual pende uma espada, constituída por outras 3 estrelas, dispostas na vertical.
Prolongando uma linha imaginária que passe pela estrela central do Cinturão de Orion, passando pelas 3 estrelas da «cabeça»,
vamos encontrar a Estrela Polar.
A Orientação pelas Estrelas
Se traçarmos uma linha imaginária que passe pelas duas «Guardas» da Ursa Maior, e a
prolongarmos 5 vezes a distância entre elas, iremos encontrar a Estrela Polar. A figura ilustra este
procedimento, e mostra também o sentido de rotação aparente das constelações em torno da Estrela Polar, a
qual se mantém fixa.
Se prolongarmos uma linha imaginária passando pela primeira estrela da cauda da Ursa Maior (a estrela
Megrez) e pela Estrela Polar, numa distância igual, iremos encontrar a constelação da Cassiopeia, em forma de
«M» ou «W», a qual é facilmente identificável no céu. Assim, a Cassiopeia e a Ursa Maior estão sempre em
simetria em relação à Estrela Polar.
Para obter o Norte, para nos orientarmos de noite, basta descobrir a Estrela Polar. Se a «deixarmos cair» até ao
horizonte, é nessa direção que fica o Norte.
O que é um azimute
um azimute é uma direcção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros sistemas de medida de azimutes, tais como o
milésimo e o grado, mas o mais usado pelos Escuteiros é o Grau. A direção de 0º graus corresponde ao Norte, e aumenta no
sentido direto dos ponteiros do relógio.
Exemplo de um azimute de 60º
Há 3 tipos de azimutes a considerar:
 Azimute Magnético: quando medido a partir do Norte Magnético (indicado pela bússola);
 Azimute Geográfico: quando medido a partir do Norte Geográfico direção
 do Polo Norte);
 Azimute Cartográfico: quando medido a partir do Norte Cartográfico (direção das linhas verticais das quadrículas na carta).
Como determinar o azimute magnético de um alvo
Querendo-se determinar o azimute magnético de um alvo usando uma bússola há
que, primeiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria e com o alvo.
Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o mostrador e lê-se a
medida junto ao ponto de referência.
Todo este processo deve ser feito sem deslocar a bússola, porque assim alteraria a
medida. O polegar deve estar correctamente encaixado na respectiva argola, com o
indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada.
Como apontar um Azimute Magnético
Querendo apontar um azimute magnético no terreno, para se seguir um percurso nessa direcção, por exemplo,
começa-se por rodar a bússola, constantemente nivelada, de modo a que o ponto de referência coincida com o
azimute pretendido. Isto é feito mirando através da ocular para o mostrador. Uma vez que o ponto de referência
esteja no azimute, espreita-se pela fenda de pontaria e pela linha de pontaria, fazendo coincidir as duas, e
procura-se ao longe, um ponto do terreno que possa servir de referência. Caso não haja um bom ponto de
referência no terreno, pode servir a vara de um desbravador que, entretanto, se deslocou para a frente do azimute
e se colocou na sua direção.
O azimute inverso
O Azimute Inverso é o azimute de direcção oposta.
Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste).
Para o calcular basta somar ou subtrair 180º ao azimute em causa, consoante este é,
respectivamente, menor ou maior do que 180º.
Exemplo de como calcular os azimutes inversos de 65º e 310º
Azimute Operação Azimute Inverso
65º como é inferior a 180º deve-se somar 180º 65º 180º = 245º
310º como é superior a 180º deve-se subtrair 180º 310º - 180º = 130º
Fonte bibliografica
Apostila sobre Orientação UEB 2009
Apostila sobre Rosa dos Ventos
Material baseado no Breve manual de orientação para tições Clube Camarros Portugal

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Localização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativaLocalização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativainessalgado
 
Geografia 7º ano - teste de avaliação
Geografia 7º ano - teste de avaliaçãoGeografia 7º ano - teste de avaliação
Geografia 7º ano - teste de avaliaçãoMaria Da Guia Fonseca
 
Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal caderno 3
Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal   caderno 3Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal   caderno 3
Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal caderno 3Aprender com prazer
 
Leitura e escrita de números
Leitura e escrita de númerosLeitura e escrita de números
Leitura e escrita de númerostuchav
 
Os músculos. informativa e formativa.
Os músculos. informativa e formativa.Os músculos. informativa e formativa.
Os músculos. informativa e formativa.Lúcia Mendonça
 
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaDinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaVictor Veiga
 
Atividade de celula
Atividade de celulaAtividade de celula
Atividade de celulamaricel loch
 
9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacao
9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacao9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacao
9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacaoMaria Rocha R
 
Mapa qzp 2013_revisao1
Mapa qzp 2013_revisao1Mapa qzp 2013_revisao1
Mapa qzp 2013_revisao1Prof_Infinito
 
Geografia 7º ano - Escalas
Geografia 7º ano - EscalasGeografia 7º ano - Escalas
Geografia 7º ano - Escalasceliamagalhaes
 
Ficha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do AlunoFicha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do AlunoAlekson Morais
 
Clima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalhoClima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalhoGeografias Geo
 
OS 5 SENTIDOS DO CORPO HUMANO
OS 5 SENTIDOS  DO CORPO HUMANOOS 5 SENTIDOS  DO CORPO HUMANO
OS 5 SENTIDOS DO CORPO HUMANOGrazi Grazi
 
Atividade adaptada para amanda músculos e ossos
Atividade adaptada para amanda músculos e ossosAtividade adaptada para amanda músculos e ossos
Atividade adaptada para amanda músculos e ossosIsa ...
 

Mais procurados (20)

Localização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativaLocalização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativa
 
Geografia 7º ano - teste de avaliação
Geografia 7º ano - teste de avaliaçãoGeografia 7º ano - teste de avaliação
Geografia 7º ano - teste de avaliação
 
Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal caderno 3
Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal   caderno 3Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal   caderno 3
Jogos na aprendizagem do sistema de numeração decimal caderno 3
 
Leitura e escrita de números
Leitura e escrita de númerosLeitura e escrita de números
Leitura e escrita de números
 
Os músculos. informativa e formativa.
Os músculos. informativa e formativa.Os músculos. informativa e formativa.
Os músculos. informativa e formativa.
 
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaDinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
 
Atividade de celula
Atividade de celulaAtividade de celula
Atividade de celula
 
9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacao
9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacao9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacao
9.ºano ficha de trabalho coracao e circulacao
 
As fases da Lua
As fases da LuaAs fases da Lua
As fases da Lua
 
Mapa qzp 2013_revisao1
Mapa qzp 2013_revisao1Mapa qzp 2013_revisao1
Mapa qzp 2013_revisao1
 
Geografia 7º ano - Escalas
Geografia 7º ano - EscalasGeografia 7º ano - Escalas
Geografia 7º ano - Escalas
 
Ficha UE
Ficha UEFicha UE
Ficha UE
 
Ficha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do AlunoFicha de Análise de Aprendizagem do Aluno
Ficha de Análise de Aprendizagem do Aluno
 
Fases lua
Fases luaFases lua
Fases lua
 
Clima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalhoClima factores ficha_trabalho
Clima factores ficha_trabalho
 
OS 5 SENTIDOS DO CORPO HUMANO
OS 5 SENTIDOS  DO CORPO HUMANOOS 5 SENTIDOS  DO CORPO HUMANO
OS 5 SENTIDOS DO CORPO HUMANO
 
Cruzadinha biosfera2
Cruzadinha biosfera2Cruzadinha biosfera2
Cruzadinha biosfera2
 
Aula 4 - CFQ - 7º ano
Aula 4 - CFQ - 7º anoAula 4 - CFQ - 7º ano
Aula 4 - CFQ - 7º ano
 
Simulado (2)
Simulado (2)Simulado (2)
Simulado (2)
 
Atividade adaptada para amanda músculos e ossos
Atividade adaptada para amanda músculos e ossosAtividade adaptada para amanda músculos e ossos
Atividade adaptada para amanda músculos e ossos
 

Destaque

Rosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos CardeaisRosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos CardeaisPedroRecoba
 
Pontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colateraisPontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colateraisSilmara Robles
 
Pontos Cardeais e Colaterais
Pontos Cardeais e ColateraisPontos Cardeais e Colaterais
Pontos Cardeais e ColateraisIvaildo
 
Orientação no espaço geográfico 6º ano
Orientação no espaço geográfico 6º anoOrientação no espaço geográfico 6º ano
Orientação no espaço geográfico 6º anoNilberte Correia
 
Rosa dos ventos
Rosa dos ventosRosa dos ventos
Rosa dos ventosCEJALaguna
 
Aula 2 Orientação e localização
Aula 2 Orientação e localizaçãoAula 2 Orientação e localização
Aula 2 Orientação e localizaçãoPéricles Penuel
 
Cartografia OrientaçãO E LocalizaçãO
Cartografia   OrientaçãO E LocalizaçãOCartografia   OrientaçãO E LocalizaçãO
Cartografia OrientaçãO E LocalizaçãOMateus Silva
 
oriente-se_pontos cardeais
oriente-se_pontos cardeaisoriente-se_pontos cardeais
oriente-se_pontos cardeaisTânia Sampaio
 
Mov terra
Mov terraMov terra
Mov terraUSP
 
Rotação e Translação
Rotação e TranslaçãoRotação e Translação
Rotação e Translaçãohsjval
 
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestreIECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestreprofrodrigoribeiro
 
População europeia com narração
População europeia com narraçãoPopulação europeia com narração
População europeia com narraçãoArmando Sbragia
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasLenora Marquesini
 
IECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFII
IECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFIIIECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFII
IECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFIIprofrodrigoribeiro
 

Destaque (20)

Rosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos CardeaisRosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
Rosa Dos Ventos, Pontos Cardeais
 
Pontos Cardeais
Pontos CardeaisPontos Cardeais
Pontos Cardeais
 
Pontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colateraisPontos cardeais e colaterais
Pontos cardeais e colaterais
 
Pontos Cardeais e Colaterais
Pontos Cardeais e ColateraisPontos Cardeais e Colaterais
Pontos Cardeais e Colaterais
 
Orientação no espaço geográfico 6º ano
Orientação no espaço geográfico 6º anoOrientação no espaço geográfico 6º ano
Orientação no espaço geográfico 6º ano
 
Pontos cardeais
Pontos cardeaisPontos cardeais
Pontos cardeais
 
Atividades com pontos cardeais
Atividades com pontos cardeaisAtividades com pontos cardeais
Atividades com pontos cardeais
 
Horizonte, pontos cardeais, esfera celeste
Horizonte, pontos cardeais, esfera celesteHorizonte, pontos cardeais, esfera celeste
Horizonte, pontos cardeais, esfera celeste
 
Rosa dos ventos
Rosa dos ventosRosa dos ventos
Rosa dos ventos
 
Aula 2 Orientação e localização
Aula 2 Orientação e localizaçãoAula 2 Orientação e localização
Aula 2 Orientação e localização
 
Cartografia OrientaçãO E LocalizaçãO
Cartografia   OrientaçãO E LocalizaçãOCartografia   OrientaçãO E LocalizaçãO
Cartografia OrientaçãO E LocalizaçãO
 
oriente-se_pontos cardeais
oriente-se_pontos cardeaisoriente-se_pontos cardeais
oriente-se_pontos cardeais
 
Mov terra
Mov terraMov terra
Mov terra
 
Rotação e Translação
Rotação e TranslaçãoRotação e Translação
Rotação e Translação
 
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestreIECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
IECJ - Cap. 7 – Interior da terra e crosta terrestre
 
A rosa dos ventos
A rosa dos ventosA rosa dos ventos
A rosa dos ventos
 
População europeia com narração
População europeia com narraçãoPopulação europeia com narração
População europeia com narração
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
 
População europeia
População europeiaPopulação europeia
População europeia
 
IECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFII
IECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFIIIECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFII
IECJ - Capítulo 4 - Planeta terra – características e movimento - 6º ano do EFII
 

Semelhante a Pontos cardeais

Orientação
OrientaçãoOrientação
Orientaçãoagr740
 
Orientação principios básicos
Orientação principios básicosOrientação principios básicos
Orientação principios básicosAntonio Fleming
 
Localizacao relativa
Localizacao relativaLocalizacao relativa
Localizacao relativaPaula Tomaz
 
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdfManual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdfFernando Fabio Filho
 
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professorRelatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professorantoniopedropinheiro
 
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellariumantoniopedropinheiro
 
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellariumantoniopedropinheiro
 
Escola estadual professor joão cruz 3b
Escola estadual professor joão cruz 3bEscola estadual professor joão cruz 3b
Escola estadual professor joão cruz 3bMajuGomes
 
Orientação pela bussola
Orientação pela bussolaOrientação pela bussola
Orientação pela bussolagenarui
 
Orientação geográfica
Orientação geográficaOrientação geográfica
Orientação geográficaRosemildo Lima
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasclaudiapinto7a
 
2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soares2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soarescatarinasoares7a
 
orientação no espaço 6 ano ensino ppt.pptx
orientação no espaço 6 ano  ensino ppt.pptxorientação no espaço 6 ano  ensino ppt.pptx
orientação no espaço 6 ano ensino ppt.pptxCarladeOliveira25
 
terra_forma_e_movimento.ppt
terra_forma_e_movimento.pptterra_forma_e_movimento.ppt
terra_forma_e_movimento.pptdaniel936004
 
cartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.ppt
cartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.pptcartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.ppt
cartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.pptFabi294142
 

Semelhante a Pontos cardeais (20)

Pontos cardeais
Pontos cardeaisPontos cardeais
Pontos cardeais
 
Orientação
OrientaçãoOrientação
Orientação
 
Orientação principios básicos
Orientação principios básicosOrientação principios básicos
Orientação principios básicos
 
Localizacao relativa
Localizacao relativaLocalizacao relativa
Localizacao relativa
 
C:\fakepath\a localizacao-relativa
C:\fakepath\a localizacao-relativaC:\fakepath\a localizacao-relativa
C:\fakepath\a localizacao-relativa
 
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdfManual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
 
Relatório nºiv
Relatório nºivRelatório nºiv
Relatório nºiv
 
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professorRelatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professor
 
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
 
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
 
Instrumentos de navegacao
Instrumentos de navegacaoInstrumentos de navegacao
Instrumentos de navegacao
 
Escola estadual professor joão cruz 3b
Escola estadual professor joão cruz 3bEscola estadual professor joão cruz 3b
Escola estadual professor joão cruz 3b
 
Orientação pela bussola
Orientação pela bussolaOrientação pela bussola
Orientação pela bussola
 
Orientação geográfica
Orientação geográficaOrientação geográfica
Orientação geográfica
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
 
Manual de sobrevivência - Vol: 6
Manual de sobrevivência - Vol: 6Manual de sobrevivência - Vol: 6
Manual de sobrevivência - Vol: 6
 
2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soares2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soares
 
orientação no espaço 6 ano ensino ppt.pptx
orientação no espaço 6 ano  ensino ppt.pptxorientação no espaço 6 ano  ensino ppt.pptx
orientação no espaço 6 ano ensino ppt.pptx
 
terra_forma_e_movimento.ppt
terra_forma_e_movimento.pptterra_forma_e_movimento.ppt
terra_forma_e_movimento.ppt
 
cartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.ppt
cartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.pptcartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.ppt
cartografia-orientaoelocalizao-090322155400-phpapp01.ppt
 

Mais de Emerson Silva

Guia de campo plantas ornamentais
Guia de campo plantas ornamentaisGuia de campo plantas ornamentais
Guia de campo plantas ornamentaisEmerson Silva
 
Guia de campo insetos
Guia de campo insetosGuia de campo insetos
Guia de campo insetosEmerson Silva
 
Guia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeasGuia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeasEmerson Silva
 
Operação e manutenção de impressoras
Operação e manutenção de impressorasOperação e manutenção de impressoras
Operação e manutenção de impressorasEmerson Silva
 
Conexão subterrânea n110.pdf
Conexão subterrânea n110.pdfConexão subterrânea n110.pdf
Conexão subterrânea n110.pdfEmerson Silva
 
Conexao subterrânea n109
Conexao subterrânea n109Conexao subterrânea n109
Conexao subterrânea n109Emerson Silva
 
Conexão subterranea n108
Conexão subterranea n108Conexão subterranea n108
Conexão subterranea n108Emerson Silva
 
Conexão subterranea n111
Conexão subterranea n111Conexão subterranea n111
Conexão subterranea n111Emerson Silva
 
Palmeiras nativas do brasil
Palmeiras nativas do brasilPalmeiras nativas do brasil
Palmeiras nativas do brasilEmerson Silva
 
Manual técnico de acampamento versão final
Manual técnico de acampamento versão finalManual técnico de acampamento versão final
Manual técnico de acampamento versão finalEmerson Silva
 
Guia de campo pegadas
Guia de campo pegadasGuia de campo pegadas
Guia de campo pegadasEmerson Silva
 
Guia de campo flores
Guia de campo floresGuia de campo flores
Guia de campo floresEmerson Silva
 
Guia de campo crustáceos
Guia de campo crustáceosGuia de campo crustáceos
Guia de campo crustáceosEmerson Silva
 
Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1Emerson Silva
 
Guia de campo animais peçonhentos
Guia de campo animais peçonhentosGuia de campo animais peçonhentos
Guia de campo animais peçonhentosEmerson Silva
 
Caderneta da unidade
Caderneta da unidadeCaderneta da unidade
Caderneta da unidadeEmerson Silva
 
Ideais desbravadores
Ideais desbravadoresIdeais desbravadores
Ideais desbravadoresEmerson Silva
 

Mais de Emerson Silva (20)

Guia de campo plantas ornamentais
Guia de campo plantas ornamentaisGuia de campo plantas ornamentais
Guia de campo plantas ornamentais
 
Guia de campo insetos
Guia de campo insetosGuia de campo insetos
Guia de campo insetos
 
Guia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeasGuia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeas
 
Operação e manutenção de impressoras
Operação e manutenção de impressorasOperação e manutenção de impressoras
Operação e manutenção de impressoras
 
Conexão subterrânea n110.pdf
Conexão subterrânea n110.pdfConexão subterrânea n110.pdf
Conexão subterrânea n110.pdf
 
Conexao subterrânea n109
Conexao subterrânea n109Conexao subterrânea n109
Conexao subterrânea n109
 
Conexão subterranea n108
Conexão subterranea n108Conexão subterranea n108
Conexão subterranea n108
 
Conexão subterranea n111
Conexão subterranea n111Conexão subterranea n111
Conexão subterranea n111
 
Palmeiras nativas do brasil
Palmeiras nativas do brasilPalmeiras nativas do brasil
Palmeiras nativas do brasil
 
Manual técnico de acampamento versão final
Manual técnico de acampamento versão finalManual técnico de acampamento versão final
Manual técnico de acampamento versão final
 
Guia de campo pegadas
Guia de campo pegadasGuia de campo pegadas
Guia de campo pegadas
 
Guia de campo pancs
Guia de campo pancsGuia de campo pancs
Guia de campo pancs
 
Guia de campo flores
Guia de campo floresGuia de campo flores
Guia de campo flores
 
Guia de campo crustáceos
Guia de campo crustáceosGuia de campo crustáceos
Guia de campo crustáceos
 
Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1Guia de campo cogumelos 1
Guia de campo cogumelos 1
 
Guia de campo animais peçonhentos
Guia de campo animais peçonhentosGuia de campo animais peçonhentos
Guia de campo animais peçonhentos
 
Guia de arvores
Guia de arvoresGuia de arvores
Guia de arvores
 
Plantas carnivoras
Plantas carnivorasPlantas carnivoras
Plantas carnivoras
 
Caderneta da unidade
Caderneta da unidadeCaderneta da unidade
Caderneta da unidade
 
Ideais desbravadores
Ideais desbravadoresIdeais desbravadores
Ideais desbravadores
 

Pontos cardeais

  • 1.
  • 2.
  • 3. Todo o desbravador deve saber orientar-se no campo. Para podermos nos orientar, dividimos o horizonte que nos cerca em quatro direções chamadas pontos cardeais (principais): Norte (N),Sul (S), Leste (E) e Oeste (W). Para um desbravador, basta sabe apenas um deles para poder determinar facilmente os outros três. O Norte e o Sul são dirigidos para os dois pólos da Terra. O Leste e o Oeste indicam, respectivamente, o Oriente (onde o sol nasce) e o Ocidente (onde o sol se põe). Os quatro pontos cardeais são divididos em quatro pontos colaterais: Nordeste (NE), Noroeste (NO), Sudeste (SE), Sudoeste (SO). Assim é possível indicar uma direção mais precisa. Os pontos colaterais são divididos em oito pontos subcolaterais: Nor-Nordeste (NNE), Nor-Noroeste (NNO), Sul-Sudeste (SSE), Sul-Sudoeste (SSO), Este- Nordeste (ENE), Este-Sudeste(ESE), Oeste-Noroeste (ONO), Oeste-Sudoeste (OSO). Todos estes pontos justapostos formam a Rosa dos Ventos. Encontramos a Rosa dos Ventos nos mapas, cartas topográficas, náuticas, bússolas e outros. Assim, não importa o tipo de mapa que você possua, pois tendo a Rosa dos Ventos indicando pelo menos uma direção, você já saberá que direção tomar para o destino que você precisa alcançar.
  • 4. PONTOSCARDEAIS OUTROSNOMES DESCRIÇÃO N NORTE setentrião Ponto fundamental, dirigido ao Pólo Norte. S SUL Meridiano; meio-dia. Dirigido ao Pólo Sul. E LESTE Leste; oriente; nascente. Direção de onde nasce o sol. W OESTE Poente; ocidente; ocaso. Direção onde o sol sep õe. PONTOSCOLATERAIS NE Nordeste Entre o norte e o leste SE Sudeste Entre o sul e o leste SO Sudoeste Entre o sul e o oeste NO Noroeste Entre o norte e o oeste PONTOSSUBCOLATERAIS NNE Nor-Nordeste Entre o norte e o nordeste ENE Este-Nordeste Entre o leste e o nordeste ESE Este-Sueste Entre o leste e o sudeste SSE Sul-Sueste Entre o sul e o sudeste SSO Sul-Sudoeste Entre o sul e o sudoeste OSO Oeste-Sudoeste Entre o oeste e o sudoeste ONO Oeste-Noroeste Entre o oeste e o noroeste NNO Nor-Noroeste Entre o norte e o noroeste
  • 5. Nas primeiras cartas náuticas e mapas o Norte era marcado por uma ponta de seta. O símbolo evoluiu para uma flor-de-lis na época O Movimento do Sol O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar: no Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão a diferença passa para cerca de 1h36m. Outras formas de se orientar, veremos algumas maneiras de se orientar A rosa-dos-ventos apareceu nas cartas e mapas a partir do século XIV. O termo "rosa" vem da aparência dos pontos cardeais da bússola que lembram as pétalas desta flor. Originalmente esta invenção era usada para indicar as direções dos ventos (o que era conhecido como rosa-dos-ventos). das grandes navegações e foi primeiramente usada nos mapas portugueses.
  • 6. Pelo Sol com relógio Para o Hemisfério Norte (onde se encontra Portugal) o método a usar é o seguinte: mantendo o relógio na horizontal, com o mostrador para cima, procura-se uma posição em que o ponteiro das horas esteja na direcção do sol. A bissectriz do menor ângulo formado pelo ponteiro das horas e pela linha das 12h define a direcção Norte-Sul. No caso do Hemisfério Sul, o método é semelhante, só que, neste caso, é a linha das 12h que fica na direcção do sol, fazendo-se depois do mesmo modo a bissectriz entre o ponteiro das horas e a linha das 12h. No caso do horário de verão, em que o adiantamento do horário legal em relação ao horário solar é maior, deve-se dar o devido desconto. Há dois processos: o primeiro consiste em desviar um pouco (alguns graus) a linha Norte-Sul para a direita; o segundo processo resume-se a "atrasar" a hora do relógio de modo a se aproximar mais da hora solar.
  • 7. No caso de o relógio ser digital, o problema resolve-se desenhando um relógio no chão, com um ramo ou mesmo com a vara., começando-se por desenhar primeiro o ponteiro das horas, que é o que deve ficar apontado para o sol (no Hemisfério Norte). Pelo método da vara Este método não oferece uma precisão exata, devendo ser aplicado ou de manhã ou de tarde. Para a vara, não é necessário que seja uma vara propriamente. De facto, este método permite que seja usado qualquer ramo, direito ou torto, ou até mesmo usar a sombra de um ramo de uma árvore, uma vez que apenas interessa a sombra da ponta do objecto que estamos a usar. Assim, começa-se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma cruz, o local onde está a ponta dasombra da vara. Ao fim de algum tempo, a sombra moveu-se, e voltamos a marcar do mesmo modo a ponta da sombra da vara. Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-Oeste. O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns centímetros) depende também do
  • 8. comprimento da vara. Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 min a proporcionar um deslocamento da sombra suficiente para se aplicar este método. Pelo método das sombras iguais Este método é muito mais preciso do que o da sombra da vara , mas é mais exigente na sua execução. A hora ideal para o aplicar é por volta do meio-dia solar e a vara a usar deve ficar completamente vertical e proporcionar pelo menos 30cm de sombra. Começa-se por marcar, com uma pedra ou uma estaca, a ponta da sombra da vara. Com uma espia atada a uma estaca e a outra ponta atada à vara, desenha-se um arco cujo centro é a vara e raio igual ao comprimento da sombra inicial marcada, tal como na figura da esquerda. Com o passar do tempo, a sombra vai-se encurtando e deslocando, mas a partir de certa algura volta a aumentar o seu comprimento e acaba por chegar até ao arco que foi desenhado no chão. Marca-se então o local onde incide a ponta da sombra. Unindo as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-Oeste, tal como na figura da esquerda. Uma vez que a vara está exactamente à mesma distância entre as duas marcas, é fácil traçar então a linha da direcção Sul-Norte. Usando um ramo com ponta bifurcada, uma vara ou ramo e algumas pedras, monta-se um sistema como o da figura à esquerda. As pedras ajudam a segurar a vara. Dependurando da ponta da vara um fio com uma pedra atada na ponta, obtém-se uma espécie de fio de prumo que garante assim termos uma linha exactamente vertical, tal como se exige neste método.
  • 9. Por indícios O desbravador deve ainda saber orientar-se por indícios que pode encontrar no campo e nas aldeias. Caracóis - encontram mais nos muros e paredes voltados para Leste e para Sul. Formigas - têm o formigueiro, especialmente as entradas, abrigadas dos ventos frios do Norte. Igrejas - as igrejas costumavam ser construídas com o Altar-Mor voltado para Este (nascente) e a porta principal para Oeste (Poente), o que já não acontece em todas as igrejas construídas recentemente. Campanários e Torres - normalmente possuem no cimo um cata-vento, o qual possui uma cruzeta indicando os Pontos Cardeais. Casca das Árvores - a casca das árvores é mais rugosa e com mais fendas do lado que é batido pelas chuvas, ou seja, do lado Norte. Folhas de Eucalipto - torcem-se de modo a ficarem memos expostas ao sol, apresentando assim as «faces» viradas para Leste e Oeste. Moinhos - as portas dos moinhos portugueses ficam geralmente viradas para Sudoeste. Inclinação das Árvores - se soubermos qual a direcção do vento dominante numa região, através da inclinação das árvores conseguimos determinar os pontos cardeais. Musgos e Cogumelos - desenvolvem-se mais facilmente em locais sombrios, ou seja, do lado Norte. Girassóis - voltam a sua flor para Sul, em busca do sol
  • 10. Tal como o sol, a Lua nasce a Leste, só que a hora a que nasce depende da sua fase. A Fase da Lua depende da posição do sol. A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol. Pela Lua Tal como o sol, a Lua nasce a Leste, só que a hora a que nasce depende da sua fase. A Fase da Lua depende da posição do sol. A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol. Para saber se a a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da Lua Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Nova), basta seguir o dizer popular de que «a Lua é mentirosa». Assim, se a face iluminada parecer um «D» (de decrescer) então está a crescer. Se parecer um «C» ( de crescer) então está a decrescer ou (minguar). Direção da Lua em função da sua Fase e da Hora HORA 12h SE E NE N NO O SO S 15h S SE E NE N NO O SO
  • 11. Pelas Estrelas A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais mais antigos, em todas as civilizações. As constelações mais usadas pelos desbravadores, no Hemisfério Norte, são a Ursa Maior, Ursa Menor, Orion e a Cassiopeia. A Ursa Maior A Ursa Maior é uma das constelações que mais facilmente se identifica no céu. Tem forma de uma caçarola, embora alguns povos antigos a identificassem como uma caravana no horizonte, bois atrelados, uma concha e mesmo um homem sem uma perna. O par de estrelas Merak e Dubhe formam as chamdas «Guardas», muito úteis para se localizar a Estrela Polar. Curiosamente, existem duas estrelas (Mizar e Alcor) que se confundem com uma apenas, mas um bom observador consegue distingui-las a olho nú. 18h SO S SE E NE N NO O 21h O SO S SE E NE N NO 24h NO O SO S SE E NE N 3h N NO O SO S SE E NE 6h NE N NO O SO S SE E 9h E NE N NO O SO S SE
  • 12. A Ursa Menor A Ursa Menor, ligeiramente mais pequena que a Ursa Menor, é também mais difícil de indentificar, principalmente com o céu ligeiramente nublado, uma vez que as suas estrelas são menos brilhantes. A sua forma é idêntica à da Ursa Maior. Na ponta da sua «cauda» fica a Estrela Polar, bastante mais brilhante que as outras estrelas, e fundamental para a orientação. Esta estrela tem este nome precisamente por indicar a direcção do Polo Norte. As restantes constelações rodam aparentemente em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa. Orion ou Orionte A constelação de Orion (ou Orionte) é apenas visível no Inverno, pois a partir de Abril desaparece a Oeste, mas é muito facilmente identificável. Diz a mitologia que Orion, o Grande Caçador, se vangloriava de poder matar qualquer animal. O terrível combate que travou com o Escorpião levou os deuses a separá-los. A constelação de Escorpião encontra-se realmente na região oposta da esfera celeste, daí nunca se conseguirem encontrar estas duas constelações ao mesmo tempo acima do horizonte. A constelação de Orion parece, assim, um homem, sendo as estrelas Saiph e Rigel os pés. Ao meio aparecem 3 estrelas em linha recta, que se reconhecem imediatamente, dispostas oblíquamente em relação ao horizonte. Este trio forma o Cinturão de Orion, do qual pende uma espada, constituída por outras 3 estrelas, dispostas na vertical. Prolongando uma linha imaginária que passe pela estrela central do Cinturão de Orion, passando pelas 3 estrelas da «cabeça», vamos encontrar a Estrela Polar. A Orientação pelas Estrelas
  • 13. Se traçarmos uma linha imaginária que passe pelas duas «Guardas» da Ursa Maior, e a prolongarmos 5 vezes a distância entre elas, iremos encontrar a Estrela Polar. A figura ilustra este procedimento, e mostra também o sentido de rotação aparente das constelações em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa. Se prolongarmos uma linha imaginária passando pela primeira estrela da cauda da Ursa Maior (a estrela Megrez) e pela Estrela Polar, numa distância igual, iremos encontrar a constelação da Cassiopeia, em forma de «M» ou «W», a qual é facilmente identificável no céu. Assim, a Cassiopeia e a Ursa Maior estão sempre em simetria em relação à Estrela Polar. Para obter o Norte, para nos orientarmos de noite, basta descobrir a Estrela Polar. Se a «deixarmos cair» até ao horizonte, é nessa direção que fica o Norte.
  • 14. O que é um azimute um azimute é uma direcção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros sistemas de medida de azimutes, tais como o milésimo e o grado, mas o mais usado pelos Escuteiros é o Grau. A direção de 0º graus corresponde ao Norte, e aumenta no sentido direto dos ponteiros do relógio. Exemplo de um azimute de 60º Há 3 tipos de azimutes a considerar:  Azimute Magnético: quando medido a partir do Norte Magnético (indicado pela bússola);  Azimute Geográfico: quando medido a partir do Norte Geográfico direção  do Polo Norte);  Azimute Cartográfico: quando medido a partir do Norte Cartográfico (direção das linhas verticais das quadrículas na carta).
  • 15. Como determinar o azimute magnético de um alvo Querendo-se determinar o azimute magnético de um alvo usando uma bússola há que, primeiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria e com o alvo. Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o mostrador e lê-se a medida junto ao ponto de referência. Todo este processo deve ser feito sem deslocar a bússola, porque assim alteraria a medida. O polegar deve estar correctamente encaixado na respectiva argola, com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada. Como apontar um Azimute Magnético Querendo apontar um azimute magnético no terreno, para se seguir um percurso nessa direcção, por exemplo, começa-se por rodar a bússola, constantemente nivelada, de modo a que o ponto de referência coincida com o azimute pretendido. Isto é feito mirando através da ocular para o mostrador. Uma vez que o ponto de referência esteja no azimute, espreita-se pela fenda de pontaria e pela linha de pontaria, fazendo coincidir as duas, e procura-se ao longe, um ponto do terreno que possa servir de referência. Caso não haja um bom ponto de referência no terreno, pode servir a vara de um desbravador que, entretanto, se deslocou para a frente do azimute e se colocou na sua direção. O azimute inverso
  • 16. O Azimute Inverso é o azimute de direcção oposta. Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste). Para o calcular basta somar ou subtrair 180º ao azimute em causa, consoante este é, respectivamente, menor ou maior do que 180º. Exemplo de como calcular os azimutes inversos de 65º e 310º Azimute Operação Azimute Inverso 65º como é inferior a 180º deve-se somar 180º 65º 180º = 245º 310º como é superior a 180º deve-se subtrair 180º 310º - 180º = 130º
  • 17. Fonte bibliografica Apostila sobre Orientação UEB 2009 Apostila sobre Rosa dos Ventos Material baseado no Breve manual de orientação para tições Clube Camarros Portugal