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Em junho de 1992, chefes de estado de todos os países se
reuniram no rio de janeiro, para tratar dos problemas do
planeta terra. Evidentemente, os interesses dos diferentes
países entraram muitas vezes em conflito
PONTOS POLÊMICOS
EMISSÃO DE CO2
Os EUA não aceitam fixar datas para reduzir as emissões de
gás carbônico; obviamente, querem conservar seus padrões
de conforto e de desenvolvimento, continuar utilizando seus
carros e gerar energia por usinas termelétricas. Os países
árabes, por sua vez, também não aceitam limitações, já que
estão interessados em vender seu petróleo. Os países da
Europa aceitam reduzir suas emissões de CO2 aos níveis de
1990, até o ano 2.000.
BIODIVERSIDADE
O brasil e os países detentores da biodiversidade querem
conservar a soberania sobre este potencial biológico,
cobrando royalties pelas pesquisas dos países ricos sobre
essas espécies. Também querem acesso ao “know-how” da
biotecnologia, para explorarem eles próprios sua
biodiversidade.
Ao contrário, os americanos acham que todo potencial
biológico é propriedade universal e deve ser conservado
no seu estado natural. Querem, além disso, cobrar
royalties sobre os produtos que eles desenvolvem a
partir da biodiversidade, utilizando sua tecnologia
sofisticada.
CONSERVAÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS
Enquanto os países do primeiro mundo defendem a
conservação total das florestas tropicais, países
exportadores de madeira se opõem totalmente. A Malásia,
grande exportador, tem a intenção de desmatar cerca de 6%
de seu território. As nações industrializadas, que já
destruíram suas próprias florestas, enxergam nas matas
tropicais uma forma de absorver e reciclar o CO2 que elas
produzem; os países com florestas tropicais querem
conservar o direito de explorá-las.
O DINHEIRO PARA PROTEGER O AMBIENTE
O terceiro mundo defende a ideia de que o custo da
despoluição deve caber ao primeiro mundo, já que é o
principal responsável pelo problema. Acha ainda que os
recursos repassados a ele com finalidades ambientais
deveriam ser doados, ou pelo menos emprestados em
condições muito especiais. Há também, diz ele, a
necessidade de se concederem recursos novos. O primeiro
mundo discorda totalmente disso; acredita que os recursos
disponíveis em programas já existentes, como o global
environment facilities, do banco mundial, deveriam suprir as
necessidades.
AS RESOLUÇÕES DA ECO-92
CARTA DA TERRA
Este documento define alguns princípios básicos, que podem
ser resumidos assim: “A paz, o desenvolvimento e a proteção
do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis”. Há
uma ligação íntima entre três fatores: a política, a economia
e a ecologia, que devem caminhar obrigatoriamente juntos.
Não pode haver paz no planeta e nem proteção ao
ambiente, se a pobreza continuar existindo em tantas
regiões. Erradicar a pobreza é tarefa de todos os
estados. Os países ricos consomem os recursos
naturais de forma exagerada; por isso, são os que mais
poluem. Cabe a eles uma parcela importante nos
esforços para se conseguir um desenvolvimento
sustentado, pelas tecnologias de que dispõem e pelos
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Eco-92: Conflitos e resoluções sobre meio ambiente

  • 1.
  • 2. Em junho de 1992, chefes de estado de todos os países se reuniram no rio de janeiro, para tratar dos problemas do planeta terra. Evidentemente, os interesses dos diferentes países entraram muitas vezes em conflito
  • 5. Os EUA não aceitam fixar datas para reduzir as emissões de gás carbônico; obviamente, querem conservar seus padrões de conforto e de desenvolvimento, continuar utilizando seus carros e gerar energia por usinas termelétricas. Os países árabes, por sua vez, também não aceitam limitações, já que estão interessados em vender seu petróleo. Os países da Europa aceitam reduzir suas emissões de CO2 aos níveis de 1990, até o ano 2.000.
  • 7. O brasil e os países detentores da biodiversidade querem conservar a soberania sobre este potencial biológico, cobrando royalties pelas pesquisas dos países ricos sobre essas espécies. Também querem acesso ao “know-how” da biotecnologia, para explorarem eles próprios sua biodiversidade.
  • 8. Ao contrário, os americanos acham que todo potencial biológico é propriedade universal e deve ser conservado no seu estado natural. Querem, além disso, cobrar royalties sobre os produtos que eles desenvolvem a partir da biodiversidade, utilizando sua tecnologia sofisticada.
  • 10. Enquanto os países do primeiro mundo defendem a conservação total das florestas tropicais, países exportadores de madeira se opõem totalmente. A Malásia, grande exportador, tem a intenção de desmatar cerca de 6% de seu território. As nações industrializadas, que já destruíram suas próprias florestas, enxergam nas matas tropicais uma forma de absorver e reciclar o CO2 que elas produzem; os países com florestas tropicais querem conservar o direito de explorá-las.
  • 11. O DINHEIRO PARA PROTEGER O AMBIENTE
  • 12. O terceiro mundo defende a ideia de que o custo da despoluição deve caber ao primeiro mundo, já que é o principal responsável pelo problema. Acha ainda que os recursos repassados a ele com finalidades ambientais deveriam ser doados, ou pelo menos emprestados em condições muito especiais. Há também, diz ele, a necessidade de se concederem recursos novos. O primeiro mundo discorda totalmente disso; acredita que os recursos disponíveis em programas já existentes, como o global environment facilities, do banco mundial, deveriam suprir as necessidades.
  • 13. AS RESOLUÇÕES DA ECO-92 CARTA DA TERRA
  • 14. Este documento define alguns princípios básicos, que podem ser resumidos assim: “A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis”. Há uma ligação íntima entre três fatores: a política, a economia e a ecologia, que devem caminhar obrigatoriamente juntos.
  • 15. Não pode haver paz no planeta e nem proteção ao ambiente, se a pobreza continuar existindo em tantas regiões. Erradicar a pobreza é tarefa de todos os estados. Os países ricos consomem os recursos naturais de forma exagerada; por isso, são os que mais poluem. Cabe a eles uma parcela importante nos esforços para se conseguir um desenvolvimento sustentado, pelas tecnologias de que dispõem e pelos recursos financeiros que deverão investir. A carta da terra propõe um espírito de cooperação mundial para restabelecer, proteger e conservar a saúde do planeta terra.