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Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa -PNAIC
Ano 2
Unidade 8
Objetivos
• planejar o ensino na alfabetização;

• compreender a importância da avaliação no
ciclo de alfabetização, analisando e
construindo instrumentos de avaliação e de
registro de aprendizagem;
• construir, coletivamente, o que se espera em
relação aos direitos de aprendizagem e
desenvolvimento no ciclo de alfabetização.
Progressão e continuidade das
aprendizagens: possibilidades de
construção de conhecimentos por
todas as crianças no ciclo de
alfabetização
Autoras:
Eliana Borges Correia de
Albuquerque
Magna do Carmo Silva Cruz
As práticas de alfabetização ao longo
da nossa história
• 1970:
- Extensão do Ensino Fundamental para 8 anos;
- Obrigatoriedade de o currículo ser organizado
em séries anuais;
• 1980 e 1990:
- cartilhas;
- Métodos sintéticos ou analíticos;
- Fracasso escolar;
- Surgimento do Ciclo Básico de Alfabetização.
- ampliando o período de alfabetização
para 2 anos para dar continuidade ao
processo de leitura e escrita, como
parte da construção de
conhecimentos;
- acesso à escola pública pelas
camadas populares;
- escola seriada para a ser vista como
promotora do fracasso escolar;
- índices elevados de repetência e de
evasão escolar;
- culpados: práticas de alfabetização;
falta de capacidade dos alunos em
aprender a ler e escrever;
- crédito

de que por meio da adoção de
métodos rígidos, de ensinar as
crianças as relações entre fonemas e
grafemas e com etapas bem
definidas;
Propostas
• Surgimento de abordagens mais
construtivistas (teoria e metodologia);
• Estudos sobre a Psicogênese da Língua
Escrita;
• Discurso contrário à utilização de
métodos tradicionais de alfabetização;
• Contexto alfabetizador que propiciasse a
apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética;
Argumentos de Ferreira e Leal
(2006)
• Fortalecimento da interdisciplinaridade, da
continuidade e da participação, respeitando os
percursos e tempos de aprendizagem;
• Negação da lógica excludente e competitiva
das séries e adoção de uma lógica inclusiva e
solidária;
• Consideração da perspectiva multicultural,
com respeito à diversidade de saberes,
práticas e valores de grupos;
Resultados das propostas
• Não causou melhoria evidente nas
práticas de alfabetização e nos
índices de fracasso escolar;
• Resultados evidenciados pelo SAEB,
PISA, Prova Brasil,...
• Concluintes do Ensino Fundamental
sem saber ler e escrever de forma
proficiente;
Responsabilidades
• Reorganização escolar em ciclos;
• Adoção da aprovação automática;
• Confusão entre aprovação
automática e progressão automática;
Reflexões
• Na proposta de ciclos de
alfabetização não se defende a
aprovação automática dos alunos,
mas o compromisso com as
aprendizagens e a construção de
conhecimento dos educandos para
garantir o progresso deles.
Dimensões da progressão no ciclo de
alfabetização
• Progressão escolar: direito de
avançar na escolarização;
• Progressão de ensino: requer a
organização e elaboração de direitos
de aprendizagem em todas as áreas
de conhecimento e anos escolares de
cada ciclo;
• Progressão das aprendizagens: está
diretamente ligada à qualidade
crescente das aprendizagens
construídas ao longo do ano e entre
os anos do ciclo de alfabetização.
Por isso é preciso reaproveitar o tempo
definido pelo ciclo ( 3 anos) com
iniciativas condizentes com essa
nova forma de ordenar as
aprendizagens, adequando-as ao
percurso de cada aluno, e avançando
nos direitos de aprendizagens
estabelecidos.
Para Soares (2004), o que temos
vivenciado é uma diluição das metas
e dos objetivos a serem atingidos ao
longo do ciclo inicial.
• Pesquisa de Oliveira (2005);
• Pesquisa de Cruz (2008).
Bases da proposta do ciclo de
alfabetização
• Ampliação do direito à educação,
democratização e ruptura com práticas de
exclusão dentro da escola;
• Na aprendizagem como processo
contínuo em maior tempo por meio do
atendimento às diferenças individuais;
• No desenvolvimento pleno de todas as
crianças;
• No reconhecimento da pluralidade e
diversidade cultural como integrante do
currículo escolar;
• Na ideia de uma escola menos seletiva,
integradora dos diferentes grupos
sociais, por meio da permanência e
continuidade (PROJETO DE LEI DO
PNE2011/2020 – BRASIL,2011).
A 2ª meta do PNE é a necessidade de
universalizar o ensino fundamental
de nove anos para toda a população
de 6 a 14 anos, tendo como estratégia
a definição e principalmente a
garantia dos direitos de
aprendizagem.
Defesa da alfabetização de qualidade
faz-se necessário repensar como
tratar as crianças de 6 a 8 anos no
ciclo de alfabetização garantindo a
sua inserção progressivamente em
práticas de leitura e escrita de forma
autônoma.
Com isso, a necessidade de construção
de práticas que possam garantir a
progressão das aprendizagens dos
alunos através, de por exemplo, uma
avaliação
processual, participativa, formativa e
diagnóstica que nos permita
redimensionar a ação pedagógica.
É importante a elaboração de
instrumentos e procedimentos de
observação, acompanhamento
contínuo sobre o processo de ensino
e de aprendizagem.
É preciso que cada escola/município
assuma o compromisso de que as
crianças estejam alfabetizadas aos 8
anos, buscando tratar sobre a
organização do tempo de
aprendizagem ao longo de cada ano e
entre os ciclos de alfabetização.
Reflexão sobre a prática do professor
alfabetizador: o registro das
experiências docentes na dimensão
formativa e organizativa dos saberes
Autoras:
Magna do Carmo Silva Cruz
Eliana Borges Correia de Albuquerque
Para Chartier (2007), o professor
alfabetizador constrói suas práticas a
partir do que está sendo discutido no
meio acadêmico e transposto para os
textos do saber por meio das
reinterpretações.
• Apropriação feita a partir de livros,
cursos, revistas;
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• Saber fazer dos professores;
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reflete sobre eles;
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coerência teórica (CHARTIER, 2007);
• [...] cada professor, com base no seu
conhecimento construído ao longo da sua
trajetória, poderá criar diferentes
caminhos que poderão fazer parte da sua
prática pedagógica, estando incluídos
nesse processo variados discursos (não
apenas os que estão na ordem do dia)
(FERREIRA, 2005, p.75).
• Desta forma, os saberes docentes, segundo
Tardif (2001), são de natureza diversa. Dentre
estes, os saberes da experiência, que se
constituem no cotidiano e no exercício da
docência, parecem ser os mais disponíveis ao
professor para enfrentar o dia a dia da sala de
aula, quando as condições se alteram em
função da diversidade nas necessidades das
crianças.
• Sabendo que a escola é mais um espaço
de produção dos saberes, escolhas
didáticas e pedagógicas na alfabetização
vão permear a escolha dos instrumentos
do trabalho pedagógico. Cabe aos
professores estabelecerem critérios de
seleção, organização e aplicação sobre: a
distribuição das atividades na sua rotina
diária, como desenvolver um...
...atendimento diferenciado à criança,
como explorar os eixos do
componente curricular Língua
Portuguesa e como avaliar a
aprendizagem da criança,
considerando os três anos para o
processo de alfabetização.
• os saberes docentes estariam relacionados à
capacidade de o professor poder teorizar a
sua prática, a capacidade de o docente
organizar sua ação baseado em experiências
vividas, e, por fim, envolveria o
comprometimento do professor com o
processo de ensinar e aprender.
• Zabala (1998), pautado na concepção de
que o professor possui um pensamento
prático e uma capacidade reflexiva,
recomenda que este realize uma constante
avaliação do trabalho desenvolvido nas
salas de aula, buscando estabelecer o que
se deve aprender, o que se deve fazer e
como deve ser desenvolvida cada
atividade.
• O registro das experiências
docentes, nesse sentido, pode
contribuir para a formação do
professor alfabetizador.
• Estes precisam retratar as discussões
críticas da turma, apresentar observações
sobre o processo de ensino e
aprendizagem, reproduzir frases e reunir
exemplos da produção das crianças,
possibilitando o planejamento, a
realização, a documentação, a análise e o
replanejamento pelo docente...
• Na dimensão formativa, o registro
das experiências docentes serve para
rever conceitos e aprofundar os seus
conhecimentos sobre o conteúdo, a
forma de aprendizagem das crianças
e a forma de ensinar mais adequada a
cada uma delas e a todos.
• Na dimensão organizativa, o registro
das experiências docentes serve para
revisar ações e atividades, formular
intervenções, propor
encaminhamentos a serem dados,
qualificando a prática pedagógica.
Depoimento de docente relacionado ao
trato com a diversidade de
conhecimentos das crianças visando
progressão da aprendizagem de todos.
Professora:
Priscila Angelina Silva da Costa Santos
2º ano do Ensino Fundamental
Escola Municipal Maurício de Nassau
(Recife-PE)
• O início do ano escolar sempre nos traz
novos desafios, com perfis de estudantes
diversos, desde aqueles alunos que se
encontram apropriados de importantes
habilidades até aqueles que ainda não
compreendem o nosso Sistema de Escrita
Alfabética, fato bastante comum entre
turmas de anos iniciais do ensino
fundamental.
• Realizo leituras diárias no início das
aulas, fazendo uso de um ambiente
bastante significativo para a turma, o
cantinho da leitura, localizado no
fundo da sala e organizado no início
do ano, a fim de tornar a leitura um
hábito e uma atividade prazerosa.
• Percebo que a maioria das crianças
tem aprendido a interagir com os
livros que compõem as prateleiras do
nosso cantinho. Elas fazem roda,
brincam de professores, manuseiam
constantemente os livros já lidos,
frequentando o local diversas vezes
ao dia, ao final de uma atividade ou
sempre que possível.
• Leitura como prática coletiva;
• Trabalho com fábulas;
• Produção de textos;
• Atividades que envolvam as
crianças com dificuldades de
aprendizagens em leitura e
escrita.
Depoimento sobre o uso do livro didático
na prática de alfabetização
Professora:
Ana Lúcia Martins Maturano
Turma:
2º ano do Ensino Fundamental.
Escolas:
Municipal Nova Santana (Camaragibe –
PE) e Municipal Creusa de Freitas
Cavalcanti (Recife – PE)
Sugestão de roteiro para avaliação
do curso
1. Avalie cada um dos aspectos a seguir
referentes ao curso ministrado:
• conteúdos abordados;
• nível de aprofundamento dos estudos;
• recursos utilizados nos encontros;
• outros.
2. Avalie o orientador de estudos que
atuou na sua turma, considerando os
critérios abaixo:
• pontualidade;
• clareza na exposição dos temas em
discussão;
• domínio do conteúdo abordado;
• condução das atividades propostas;
• relação com o grupo.
3. Avalie sua participação como
aluno (a) do curso considerando os
critérios abaixo:
• pontualidade;
• assiduidade;
• participação nas discussões;
• leitura prévia dos textos indicados.
4. Este curso contribuiu para a sua

formação? Por quê?
5. Este curso causou algum impacto na sua
prática? Qual?
6. Quais foram as principais mudanças
observadas na prática?
7. Quais temáticas você gostaria que fossem
tratadas em um curso de continuidade a
este curso?
8. Se julgar necessário, faça outros
comentários.
Sugestões de leitura
Movimento Todos Pela Educação. De olho nas
metas.
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto.
Movimento Todos Pela Educação. De olho nas
metas. Segundo relatório de acompanhamento
das Metas do movimento Todos Pela Educação.
Brasília: MEC/SEB, 2009. Disponível em:
http://www.movimentominas.com.br/system/docu
ments/724/original/Relat%C3%B3rio_Completo_
Todos_pela_Educa%C3%A7_o_2009.
pdf?1338319815
A pesquisa sobre a organização da
escolaridade em ciclos no Brasil (20002006): mapeamento e problematizações.
MAINARDES, Jeferson. A pesquisa sobre a
organização da escolaridade em ciclos no
Brasil (2000- 2006): mapeamento e
problematizações. Revista Brasileira de
Educação. Vol. 14, n. 40, p. 7-23, jan./abr.
2009. Disponível em http://redalyc.
uaemex.mx/pdf/275/27504002.pdf
A escrita da prática pedagógica como
estratégia metodológica de formação.
MELO, Elisabete Carvalho de. A escrita da
prática pedagógica como estratégia
metodológica de formação. Formação de
professores para a educação básica. IX
Congresso estadual paulista sobre formação de
educadores – 2007. UNESP. Disponível em
http://www.unesp.br/prograd/ixcepfe/Arquivos
%202007/9eixo.pdf.
Sugestões de atividades para os
encontros em grupo

• 1º Momento: 4 horas;
• 2º Momento: 4 horas;
• Tarefa para casa e para a escola.
Ensino Fundamental ciclo alfabetização

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Ensino Fundamental ciclo alfabetização

  • 1. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa -PNAIC Ano 2 Unidade 8
  • 2. Objetivos • planejar o ensino na alfabetização; • compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, analisando e construindo instrumentos de avaliação e de registro de aprendizagem; • construir, coletivamente, o que se espera em relação aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento no ciclo de alfabetização.
  • 3. Progressão e continuidade das aprendizagens: possibilidades de construção de conhecimentos por todas as crianças no ciclo de alfabetização Autoras: Eliana Borges Correia de Albuquerque Magna do Carmo Silva Cruz
  • 4. As práticas de alfabetização ao longo da nossa história • 1970: - Extensão do Ensino Fundamental para 8 anos; - Obrigatoriedade de o currículo ser organizado em séries anuais; • 1980 e 1990: - cartilhas; - Métodos sintéticos ou analíticos; - Fracasso escolar; - Surgimento do Ciclo Básico de Alfabetização.
  • 5. - ampliando o período de alfabetização para 2 anos para dar continuidade ao processo de leitura e escrita, como parte da construção de conhecimentos; - acesso à escola pública pelas camadas populares;
  • 6. - escola seriada para a ser vista como promotora do fracasso escolar; - índices elevados de repetência e de evasão escolar; - culpados: práticas de alfabetização; falta de capacidade dos alunos em aprender a ler e escrever;
  • 7. - crédito de que por meio da adoção de métodos rígidos, de ensinar as crianças as relações entre fonemas e grafemas e com etapas bem definidas;
  • 8. Propostas • Surgimento de abordagens mais construtivistas (teoria e metodologia); • Estudos sobre a Psicogênese da Língua Escrita; • Discurso contrário à utilização de métodos tradicionais de alfabetização; • Contexto alfabetizador que propiciasse a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética;
  • 9. Argumentos de Ferreira e Leal (2006) • Fortalecimento da interdisciplinaridade, da continuidade e da participação, respeitando os percursos e tempos de aprendizagem; • Negação da lógica excludente e competitiva das séries e adoção de uma lógica inclusiva e solidária; • Consideração da perspectiva multicultural, com respeito à diversidade de saberes, práticas e valores de grupos;
  • 10. Resultados das propostas • Não causou melhoria evidente nas práticas de alfabetização e nos índices de fracasso escolar; • Resultados evidenciados pelo SAEB, PISA, Prova Brasil,... • Concluintes do Ensino Fundamental sem saber ler e escrever de forma proficiente;
  • 11. Responsabilidades • Reorganização escolar em ciclos; • Adoção da aprovação automática; • Confusão entre aprovação automática e progressão automática;
  • 12. Reflexões • Na proposta de ciclos de alfabetização não se defende a aprovação automática dos alunos, mas o compromisso com as aprendizagens e a construção de conhecimento dos educandos para garantir o progresso deles.
  • 13. Dimensões da progressão no ciclo de alfabetização • Progressão escolar: direito de avançar na escolarização; • Progressão de ensino: requer a organização e elaboração de direitos de aprendizagem em todas as áreas de conhecimento e anos escolares de cada ciclo;
  • 14. • Progressão das aprendizagens: está diretamente ligada à qualidade crescente das aprendizagens construídas ao longo do ano e entre os anos do ciclo de alfabetização.
  • 15. Por isso é preciso reaproveitar o tempo definido pelo ciclo ( 3 anos) com iniciativas condizentes com essa nova forma de ordenar as aprendizagens, adequando-as ao percurso de cada aluno, e avançando nos direitos de aprendizagens estabelecidos.
  • 16. Para Soares (2004), o que temos vivenciado é uma diluição das metas e dos objetivos a serem atingidos ao longo do ciclo inicial.
  • 17. • Pesquisa de Oliveira (2005); • Pesquisa de Cruz (2008).
  • 18. Bases da proposta do ciclo de alfabetização • Ampliação do direito à educação, democratização e ruptura com práticas de exclusão dentro da escola; • Na aprendizagem como processo contínuo em maior tempo por meio do atendimento às diferenças individuais; • No desenvolvimento pleno de todas as crianças;
  • 19. • No reconhecimento da pluralidade e diversidade cultural como integrante do currículo escolar; • Na ideia de uma escola menos seletiva, integradora dos diferentes grupos sociais, por meio da permanência e continuidade (PROJETO DE LEI DO PNE2011/2020 – BRASIL,2011).
  • 20. A 2ª meta do PNE é a necessidade de universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de 6 a 14 anos, tendo como estratégia a definição e principalmente a garantia dos direitos de aprendizagem.
  • 21. Defesa da alfabetização de qualidade faz-se necessário repensar como tratar as crianças de 6 a 8 anos no ciclo de alfabetização garantindo a sua inserção progressivamente em práticas de leitura e escrita de forma autônoma.
  • 22. Com isso, a necessidade de construção de práticas que possam garantir a progressão das aprendizagens dos alunos através, de por exemplo, uma avaliação processual, participativa, formativa e diagnóstica que nos permita redimensionar a ação pedagógica.
  • 23. É importante a elaboração de instrumentos e procedimentos de observação, acompanhamento contínuo sobre o processo de ensino e de aprendizagem.
  • 24. É preciso que cada escola/município assuma o compromisso de que as crianças estejam alfabetizadas aos 8 anos, buscando tratar sobre a organização do tempo de aprendizagem ao longo de cada ano e entre os ciclos de alfabetização.
  • 25. Reflexão sobre a prática do professor alfabetizador: o registro das experiências docentes na dimensão formativa e organizativa dos saberes Autoras: Magna do Carmo Silva Cruz Eliana Borges Correia de Albuquerque
  • 26. Para Chartier (2007), o professor alfabetizador constrói suas práticas a partir do que está sendo discutido no meio acadêmico e transposto para os textos do saber por meio das reinterpretações.
  • 27. • Apropriação feita a partir de livros, cursos, revistas; • Mudanças didáticas e pedagógicas; • Procedimentos rotineiros e inovadores; • Saber fazer dos professores; • Construção de modelos para a prática a medida que o docente enfrenta conflitos e reflete sobre eles;
  • 28. • Demonstrar: coerência pragmática e coerência teórica (CHARTIER, 2007); • [...] cada professor, com base no seu conhecimento construído ao longo da sua trajetória, poderá criar diferentes caminhos que poderão fazer parte da sua prática pedagógica, estando incluídos nesse processo variados discursos (não apenas os que estão na ordem do dia) (FERREIRA, 2005, p.75).
  • 29. • Desta forma, os saberes docentes, segundo Tardif (2001), são de natureza diversa. Dentre estes, os saberes da experiência, que se constituem no cotidiano e no exercício da docência, parecem ser os mais disponíveis ao professor para enfrentar o dia a dia da sala de aula, quando as condições se alteram em função da diversidade nas necessidades das crianças.
  • 30. • Sabendo que a escola é mais um espaço de produção dos saberes, escolhas didáticas e pedagógicas na alfabetização vão permear a escolha dos instrumentos do trabalho pedagógico. Cabe aos professores estabelecerem critérios de seleção, organização e aplicação sobre: a distribuição das atividades na sua rotina diária, como desenvolver um...
  • 31. ...atendimento diferenciado à criança, como explorar os eixos do componente curricular Língua Portuguesa e como avaliar a aprendizagem da criança, considerando os três anos para o processo de alfabetização.
  • 32. • os saberes docentes estariam relacionados à capacidade de o professor poder teorizar a sua prática, a capacidade de o docente organizar sua ação baseado em experiências vividas, e, por fim, envolveria o comprometimento do professor com o processo de ensinar e aprender.
  • 33. • Zabala (1998), pautado na concepção de que o professor possui um pensamento prático e uma capacidade reflexiva, recomenda que este realize uma constante avaliação do trabalho desenvolvido nas salas de aula, buscando estabelecer o que se deve aprender, o que se deve fazer e como deve ser desenvolvida cada atividade.
  • 34. • O registro das experiências docentes, nesse sentido, pode contribuir para a formação do professor alfabetizador.
  • 35. • Estes precisam retratar as discussões críticas da turma, apresentar observações sobre o processo de ensino e aprendizagem, reproduzir frases e reunir exemplos da produção das crianças, possibilitando o planejamento, a realização, a documentação, a análise e o replanejamento pelo docente...
  • 36. • Na dimensão formativa, o registro das experiências docentes serve para rever conceitos e aprofundar os seus conhecimentos sobre o conteúdo, a forma de aprendizagem das crianças e a forma de ensinar mais adequada a cada uma delas e a todos.
  • 37. • Na dimensão organizativa, o registro das experiências docentes serve para revisar ações e atividades, formular intervenções, propor encaminhamentos a serem dados, qualificando a prática pedagógica.
  • 38. Depoimento de docente relacionado ao trato com a diversidade de conhecimentos das crianças visando progressão da aprendizagem de todos. Professora: Priscila Angelina Silva da Costa Santos 2º ano do Ensino Fundamental Escola Municipal Maurício de Nassau (Recife-PE)
  • 39. • O início do ano escolar sempre nos traz novos desafios, com perfis de estudantes diversos, desde aqueles alunos que se encontram apropriados de importantes habilidades até aqueles que ainda não compreendem o nosso Sistema de Escrita Alfabética, fato bastante comum entre turmas de anos iniciais do ensino fundamental.
  • 40. • Realizo leituras diárias no início das aulas, fazendo uso de um ambiente bastante significativo para a turma, o cantinho da leitura, localizado no fundo da sala e organizado no início do ano, a fim de tornar a leitura um hábito e uma atividade prazerosa.
  • 41. • Percebo que a maioria das crianças tem aprendido a interagir com os livros que compõem as prateleiras do nosso cantinho. Elas fazem roda, brincam de professores, manuseiam constantemente os livros já lidos, frequentando o local diversas vezes ao dia, ao final de uma atividade ou sempre que possível.
  • 42. • Leitura como prática coletiva; • Trabalho com fábulas; • Produção de textos;
  • 43. • Atividades que envolvam as crianças com dificuldades de aprendizagens em leitura e escrita.
  • 44. Depoimento sobre o uso do livro didático na prática de alfabetização Professora: Ana Lúcia Martins Maturano Turma: 2º ano do Ensino Fundamental. Escolas: Municipal Nova Santana (Camaragibe – PE) e Municipal Creusa de Freitas Cavalcanti (Recife – PE)
  • 45. Sugestão de roteiro para avaliação do curso 1. Avalie cada um dos aspectos a seguir referentes ao curso ministrado: • conteúdos abordados; • nível de aprofundamento dos estudos; • recursos utilizados nos encontros; • outros.
  • 46. 2. Avalie o orientador de estudos que atuou na sua turma, considerando os critérios abaixo: • pontualidade; • clareza na exposição dos temas em discussão; • domínio do conteúdo abordado; • condução das atividades propostas; • relação com o grupo.
  • 47. 3. Avalie sua participação como aluno (a) do curso considerando os critérios abaixo: • pontualidade; • assiduidade; • participação nas discussões; • leitura prévia dos textos indicados.
  • 48. 4. Este curso contribuiu para a sua formação? Por quê? 5. Este curso causou algum impacto na sua prática? Qual? 6. Quais foram as principais mudanças observadas na prática? 7. Quais temáticas você gostaria que fossem tratadas em um curso de continuidade a este curso? 8. Se julgar necessário, faça outros comentários.
  • 49. Sugestões de leitura Movimento Todos Pela Educação. De olho nas metas. BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Movimento Todos Pela Educação. De olho nas metas. Segundo relatório de acompanhamento das Metas do movimento Todos Pela Educação. Brasília: MEC/SEB, 2009. Disponível em: http://www.movimentominas.com.br/system/docu ments/724/original/Relat%C3%B3rio_Completo_ Todos_pela_Educa%C3%A7_o_2009. pdf?1338319815
  • 50. A pesquisa sobre a organização da escolaridade em ciclos no Brasil (20002006): mapeamento e problematizações. MAINARDES, Jeferson. A pesquisa sobre a organização da escolaridade em ciclos no Brasil (2000- 2006): mapeamento e problematizações. Revista Brasileira de Educação. Vol. 14, n. 40, p. 7-23, jan./abr. 2009. Disponível em http://redalyc. uaemex.mx/pdf/275/27504002.pdf
  • 51. A escrita da prática pedagógica como estratégia metodológica de formação. MELO, Elisabete Carvalho de. A escrita da prática pedagógica como estratégia metodológica de formação. Formação de professores para a educação básica. IX Congresso estadual paulista sobre formação de educadores – 2007. UNESP. Disponível em http://www.unesp.br/prograd/ixcepfe/Arquivos %202007/9eixo.pdf.
  • 52. Sugestões de atividades para os encontros em grupo • 1º Momento: 4 horas; • 2º Momento: 4 horas; • Tarefa para casa e para a escola.