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Civilizações da antiguidade 
1. MESOPOTÂMIA 
2. POVOS DA PALESTINA 
3. EGITO ANTIGO 
4. CHINA 
5. ÍNDIA 
6. MESOAMERICA 
7. GRÉCIA ANTIGA 
8. ROMA ANTIGA 
Olá turma, 
Este slide traz um breve esquema de estudo sobre as Civilizações da 
antiguidade. Inicialmente começaremos os estudo a partir das 
Civilizações do Oriente Médio. Começaremos o nosso esquema com a 
MESOPOTÂMIA.
Localização
MESOPOTÂMIA 
A palavra Mesopotâmia é de origem grega e significa “terra entre rios”. 
Tem sua localização no Oriente Médio, na região formada pelas bacias dos rios 
Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Armênia e desembocam no 
Golfo Pérsico, no atual Iraque. Atualmente, os dois rios juntam-se antes da 
desembocadura, formando o canal de Shatt al-Arab. Inserida na área do 
Crescente Fértil - de Lua crescente, exatamente por ter o formato de uma Lua 
crescente e de ter um solo fértil -, uma região do Oriente Médio excelente para 
a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era 
muito árida para qualquer cultivo, a Mesopotâmia tem duas regiões geográficas 
distintas: ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante 
montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul a Baixa 
Mesopotâmia ou Caldeia, muito fértil em função do regime dos rios, que 
nascem nas montanhas da Armênia e desaguam separadamente no Golfo 
Pérsico.
“ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, 
uma região bastante montanhosa, desértica, 
desolada, com escassas pastagens....” 
“ao Sul a Baixa 
Mesopotâmia ou Caldeia, 
muito fértil em função do 
regime dos rios, que 
nascem nas montanhas da 
Armênia e desaguam 
separadamente no Golfo 
Pérsico.” 
Golfo Pérsico.
A Mesopotâmia é considerada um dos berços da civilização, já que foi na Baixa 
Mesopotâmia onde surgiram as primeiras civilizações por volta do VI milênio a.C. As 
primeiras cidades foram o resultado culminante de uma sedentarização da população e 
de uma revolução agrícola, que se originou durante a Revolução Neolítica. O homem 
deixava de ser um coletor que dependia da caça e dos recursos naturais oferecidos, uma 
nova forma de domínio do ambiente é uma das causas possíveis da eclosão urbana na 
M e s o p o t â m i a . 
Como já vimos anteriormente o processo de sedentarização da população 
possibilitou diversas revoluções na vida do homem. Dentre elas estão: A REVOLUÇÃO 
AGRÍCOLA E REVOLUÇÃO NEOLÍTICA. 
A partir do III milênio cidades como Ur, Uruk, Nipur, Kish, Lagash e Eridu e a região 
do Elam se desenvolvem e a atividade comercial entre eles se torna mais intensa. 
Os templos passam a gerir a economia e muitos zigurates são construídos.
O surgimento dos primeiros núcleos urbanos na região foi acompanhado do 
desenvolvimento de um complexo sistema hidráulico que favorecia a utilização dos pântanos, 
evitava inundações e garantia o armazenamento de água para as estações mais secas. 
Fazia-se necessária a construção dessas estruturas para manter algum tipo de controle 
sobre o regime dos rios Tigre e Eufrates. A princípio se acreditou que a construção desse 
sistema de irrigação fosse responsável por determinar um controle rígido e despótico da 
sociedade pelos governantes, como sugere a "hipótese causal hidráulica" de Karl August 
Wittfogel.
No entanto, descobertas recentes têm verificado que o processo de canalização 
e controle das enchentes periódicas dos rios foi de longa duração, e as obras de 
engenharia mais complexa foram realizadas apenas no período helenístico. Esses 
rios gêmeos, em função do relevo que os envolve, correm de noroeste para 
sudeste, num sentido oposto ao rio Nilo, sendo as enchentes na Mesopotâmia 
muito mais violentas e sem uniformidade e a regularidade apresentada pelo Nilo. " 
A recompensa - terra para lavrar, água para irrigar, tâmaras para colher e pastos 
para a criação - fixou o homem à terra" (PINSKY, 1994) Somente o trabalho coletivo 
permitiu que se pudesse dominar os rios, o homem que se afastava das cidades se 
afastava das áreas irrigadas, pondo-se à margem desse processo. 
Referencia a uma 
das características 
do Modo de 
Produção Asiático.
Principais povos 
A Mesopotâmia foi uma região por onde passavam muitos povos 
nômades oriundos de diversas regiões. A terra fértil fez com que alguns 
desses povos aí se estabelecessem. Do convívio entre muitas dessas 
culturas floresceram as sociedades mesopotâmicas. Os povos que 
ocuparam a Mesopotâmia foram os SUMÉRIOS, os ACÁDIOS, os 
AMORITAS OU ANTIGOS BABILÔNIOS, os ASSÍRIOS, os elamitas e os 
CALDEUS OU NEOBABILÔNICOS. Como raramente esses Estados 
atingiam grandes dimensões territoriais, conclui-se que apesar da 
identificação econômica, social e cultural entre essas civilizações, nunca 
houve um Estado mesopotâmico.
SUMÉRIOS (antes de 2 000 a.C.) 
Os sumérios foram provavelmente os primeiros a habitar o sul da Mesopotâmia. A região 
foi ocupada em 5 000 a.C. pelo povo sumério, que ali construiu as primeiras cidades de que a 
humanidade tem conhecimento, como Ur, Uruk e Lagash. As cidades foram erguidas sobre 
colinas e fortificadas para que pudessem ser defendidas da invasão de outros povos que 
buscavam um melhor lugar para viver. Sua organização política era semelhante a uma 
confederação de cidades-Estado, governadas por um chefe religioso e militar que era 
denominado patesi. 
Como a maioria dos povos antigos, os sumérios eram politeístas. Porém os deuses 
serviam mais para resolver problemas terrenos do que solucionar os problemas que fazem 
parte após a morte. Cada cidade suméria tinha seu Deus "comandante". Na visão dos 
sumérios, os deuses tinham comportamentos parecidos com o das pessoas, praticavam o bem 
e o mal, e eram muito mais temidos do que amados. 
Os Sumérios são conhecidos pelo DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA CUNEIFORME 
(assim chamada porque o registro era feito em placas de argila com auxílio de estilete que 
imprimia traços com forma de cunha) e desde o quarto milênio a.C., POSSUÍAM UM 
COMPLEXO E COMPLETO SISTEMA DE CONTROLE DA ÁGUA DOS RIOS. Realizavam 
obras de irrigação, barragens e diques, utilizavam também TÉCNICAS DE METALURGIA DO 
BRONZE. Sua organização social influenciou muitos povos que os sucederam na região. 
- Desenvolveram uma escrita (cuneiforme) – criaram um sistema de controle das águas – possuíam técnicas de 
metalurgia do bronze
ACÁDIOS 
Acádia (também referida como Ágade ou Acade; em sumério: ki-uri; em acadiano: mat 
akkadim1 ) foi uma região histórica da Baixa Mesopotâmia situada no centro do atual 
Iraque. Compreendeu da área onde os rios Tigre e Eufrates convergem até além da linha 
entre as cidades modernas de Al-Fallūjah e Bagdá. Seu nome deriva do nome da cidade de 
Acádia. Foi originalmente habitada pelos acadianos.2 
Originam-se de tribos semitas que habitavam o norte da Mesopotâmia a partir de 2400 
a.C.. Sob o reinado de Sargão, conquistam e unificam as cidades-estados sumérias, 
inaugurando o I Império Mesopotâmico.
História 
Os acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos 
territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta 
região por volta de 2550 a.C.. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre 
as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes 
assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas 
mantivessem diferenças entre si, como por exemplo - e mais evidentemente - no campo 
religioso. 
A maioria das cidades-templos foi unificada pela primeira vez por volta de 2375 a.C. por 
Lugal-zage-si, soberano da cidade-estado de Uruk. Foi a primeira manifestação de uma ideia 
imperial de que se tem notícia na história.
Depois, quando Sargão I, patési da cidade de Acádia, subiu ao poder, no 
século XXIII a.C., ele levou esse processo cooptativo adiante, 
conquistando muitas das regiões circunvizinhas, terminando por criar 
um império de grandes proporções, cobrindo todo o Oriente Médio e 
chegando a se estender até o Mar Mediterrâneo e a Anatólia.
Rei Sargão, unificador das civilizações 
suméria e acadiana. 
Sargão I era chamado "soberano 
dos quatro cantos da terra" (isto é, 
governante do mundo inteiro), em 
reconhecimento ao sucesso da 
unificação mesopotâmica. O rei 
tornou-se mítico a ponto de ser 
tradicionalmente considerado o 
primeiro governante do novo 
império (que combinava a Acádia e 
a Suméria), deixando o Lugal-zage- 
si de Uruk perdido por muito 
tempo nas areias do tempo, sendo 
redescoberto apenas 
recentemente. É interessante 
notar, contudo, que, apesar da 
unificação, as estruturas políticas 
da Suméria continuaram existindo. 
Os reis das cidades-estados 
sumerianas foram mantidos no 
poder e reconheciam-se como 
tributários dos conquistadores 
acadianos. 
Sociedade acadiana 
Na política, os acadianos 
criaram um Estado 
centralizado e avançaram na 
arte militar. Desenvolveram a 
tática do deserto, com 
armamento leve, como o 
venábulo (lança), e grande 
mobilidade. Na religião, 
estabeleceram novos deuses 
e passaram a divinizar 
também o rei.
O povo Amorita de origem na região sul do 
deserto árabe, migrou para a o sul da 
Mesopotâmia e ocupou a cidade da Babilônia. 
As disputas entre Babilônia(Sobe governo 
amorita) e as demais cidades-estados 
mesopotâmicas, além de outras ondas 
invasoras, resultaram numa luta quase 
ininterrupta até o século XVIII a.C., quando 
Hamurábi, rei da babilônia, que reinou entre os 
anos de 1728 a 1686 a.C., realizou a completa 
unificação, conseguindo dominar toda a região, 
desde a Assíria, na Alta Mesopotâmia, até a 
Caldéia, no sul, fundando o primeiro Império 
Babilônico. Rapidamente, a capital babilônica 
transformou-se num dos principais centros 
urbanos da Antiguidade, sediando um poderoso 
império e convertendo-se no eixo cultural e 
econômico da região do Crescente Fértil. 
BABILÔNIOS/AMORITAS 
Hamurábi, um dos principais reis 
babilônicos.
Durante o seu governo centralizador e autoritário, Hamurábi desenvolveu a cidade 
de Babilônia(que até então, era uma pequena cidade do Eufrates), que se 
transformou na capital de seu império e em um dos mais importantes centros 
urbanos e comerciais da Antigüidade. Além disso, Hamurábi foi responsável por um 
importante conjunto de leis talhadas em um monumento de pedra conhecido como 
o Código de Hamurábi ou Lei de Talião. Esse instrumento jurídico, de forma geral, 
determinava a execução de penas que se igualassem aos prejuízos causados por 
algum delito, falha ou acidente. 
Hamurábi também empreendeu uma ampla reforma religiosa, transformando o 
deus Marduk, da Babilônia, no principal deus da Mesopotâmia, mesmo mantendo as 
antigas divindades. A Marduk foi levantado um templo ao qual foi erguido o zigurate 
de Babel, citado pelo livro de Gênesis como uma torre para se chegar ao céu. 
Mesmo consolidando esse conjunto de leis e conduzindo o crescimento e a 
prosperidade do Império Babilônico, após a morte de Hamurabi, o império entrou 
em decadência principalmente por causa das rebeliões internas e novas ondas de 
invasões, como a dos hititas e a dos cassitas. A desorganização do Império 
Babilônico promoveu o surgimento de vários reinos menores rivais, propiciando a 
ascensão dos assírios, a partir de 1300 a.C. 
No ano de 1300 a.C., os assírios foram responsáveis por subjugar todos os reinos 
que outrora eram dominados pelos babilônicos.
Os assírios de origem semita habitavam a Assíria (o Norte da Mesopotâmia), 
tendo uma longa história na região. 
Segundo os 
descobrimentos 
arqueológicos, a Assíria foi 
habitada desde o início da 
era paleolítica. A vida 
sedentária não teve 
origem nessa região, até 
cerca de 6500 a.C.. 
Durante muito tempo os 
assírios estiveram sob o 
jugo de reinos mais 
poderosos da região Sul. 
ASSÍRIOS
As cidades mais importantes da Assíria, todas situadas no território do atual Iraque, 
eram Assur, atualmente Sharqat; Nínive, da qual os únicos vestígios que indicam sua 
localização são dois grandes tells (colinas formadas sobre ruínas), Quyunyik e Nabi 
Yunas; Calach, hoje Nimrud, e Dur Sharrukin, atualmente Jursabad (Jorsabad). 
Em 729 a.C., no 
reinado de Tiglath- 
Pileser III ou 
Teglatefalasar III 
(746 a.C. - 727 
a.C.), os assírios 
conquistaram a 
Babilônia. 
Teglatefalasar III 
também conteve a 
expansão da Média 
no oriente e tentou 
sem sucesso 
conquistar o reino 
de Urartu, situado 
no Ararat.
Prisioneiros Israelitas tocando lira seguidos por um 
soldado Assírio. 
Israel foi conquistada no primeiro ano do 
reinado de Sargão II (721 a.C. - 705 a.C.). Cerca 
de 27.000 israelitas foram deportados. Em 715 
a.C., foi a vez da Média ser conquistada. Sargão 
II ainda conquistou a Síria. 
Seu sucessor, Senaquerib (705 a.C. - 681 a.C.), 
transferiu a capital de Assur para Nínive. De 
acordo com os livros bíblicos de II Reis, II 
Crônicas e do profeta Isaías, admitido no 
cânon do Antigo Testamento, Senaquerib teria 
buscado conquistar Judá, cercando a cidade de 
Jerusalém. No entanto, a Bíblia relata que 
Senaquerib fracassou em sua tentativa militar 
e, ao retornar para Nínive, foi assassinado por 
dois de seus filhos. 
Então, Senaquerib, rei da Assíria, partiu, e foi; 
e voltou e ficou em Nínive. E sucedeu que, 
estando ele protado na casa de Nisroque, seu 
deus, Adrameleque e Serezer, seus filhos, o 
feriram à espada; porém eles escaparam para 
a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, 
reinou em seu lugar. (II Reis 19:36-37)
Ao longo de sua história, o poder da Assíria dependeu quase que inteiramente de sua 
força militar. O rei era o comandante-em-chefe do exército e dirigia suas campanhas. 
Embora em teoria fosse monarca absoluto, na realidade os nobres e cortesãos que o 
rodeavam, assim como os governadores que nomeava para administrar as terras 
conquistadas, tomavam frequentemente decisões em seu nome. As ambições e intrigas 
foram uma ameaça constante para a vida do governante assírio. Essa debilidade central na 
organização e na administração do Império Assírio foi responsável por sua desintegração e 
colapso.
Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura 
militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e 
desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que 
conquistavam, impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de 
manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, 
tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que 
conquistavam. 
Organização econômica e cultural 
Formou-se na Assíria, ao longo do tempo, um corpo burocrático bastante eficiente. 
Muitos deles eram epônimos, e, portanto, davam nome ao ano. O rei era, em geral, 
o epônimo do primeiro ano. Seguia-se a ele, assim, uma série de epônimos, em 
critério de hierarquia. Tal sistema constitui um elemento de grande importância para 
os historiadores no processo de datação.
A principal contribuição cultural assíria ocorreu no campo da arte e da 
arquitetura. 
A política externa assíria era conhecida por sua brutalidade para com os inimigos. 
Em muitos casos, atos de selvageria por parte do império assírio foram 
empregados com o fim de persuadir seus inimigos a se entregarem sem luta. 
Registros escritos da época demonstram o temor dos povos adjacentes ao terror 
assírio. Os governantes assírios caracterizaram-se também pelo tratamento 
despendido aos povos conquistados. Para evitar movimentos rebeldes nas 
regiões conquistadas, os povos vencidos eram capturados, removidos de suas 
terras, e distribuídos entre as cidades do império, diluindo seu poder. Nativos 
assírios e inimigos capturados de outras regiões eram encorajados a ocupar as 
áreas conquistadas. Esta prática mostrou-se particularmente eficiente, e foi 
mantida pelos babilônicos no período subseqüente. 
Assim, como na maioria dos Estados que se desenvolveram no Crescente Fértil, 
os reis assírios exerciam um poder autocrático, sendo considerados inclusive 
intermediários entre os deuses e o povo. A partir do reinado de Teglatefalasar III, 
foram instaladas guarnições permanentes nos países dominados.
Religião 
Sendo semitas, os assírios tinham muitos deuses em comum com outras nações semíticas, 
nomeadamente com os babilónios. Adoravam as grandes deidades babilónicas, tais como 
Shamash, o deus-sol; Sin, o deus-lua; Ea, o deus das águas e Ishtar, a grande deusa da 
fertilidade. Também honravam Aru, Marduk (Bel) e o seu filho Nabu (Nebo). 
A religião seguia as bases dos cultos realizados pelos sumérios. Cada cidade era devota de 
um deus específico (ao qual se associava a sua criação e proteção), e os deuses mais 
importantes do panteão assírio dependiam do grau de influência de suas cidades na 
política interna. 
Contudo, o principal deus dos assírios era Assur, que não pertencia ao panteão babilónico. 
Assur era representado por um sol alado que protegia e guiava o rei, o seu principal servo. 
Era também simbolizado por uma árvore, representando a fertilidade. No entanto, ele era, 
antes de mais, o deus da guerra e a guerra tornou-se parte integrante da religião dos 
assírios. Cada campanha militar era pensada para ser levada a cabo em resposta às ordens 
diretas de Assur. 
Adoração a Assur( Guia e 
protetor dos Reis 
Assírios que também 
representava a fertilidade). 
Ishtar, a 
grande 
deusa da 
fertilidade 
e 
protetora 
do rei 
assírio.
CALDEUS - Segundo Império Babilônico 
Os caldeus, povos de origem semita, derrotaram os assírios e fizeram da Babilônia 
novamente a capital da Mesopotâmia. 
Babilônia com a queda de Nínive tornou-se 
poderosa, virando a metrópole do oriente, 
com o progresso econômico foram erguidos 
templos, palácios, muralhas e os famosos 
jardins suspensos.
No centro da cidade foi erguida uma grande torre do templo, chamada “Zigurat”, 
que servia de posto de observação dos astros, pelos sacerdotes caldeus. 
Assim nasceu o Império Neobabilônico, mais grandioso que o de Hamurábi, e 
mais de mil anos depois. Durante o reinado de Nabucodonosor (604 a.C. – 561 
a.C.), o Segundo Império Babilônico viveu o seu apogeu. Foi a época das grandes 
construções públicas, como os templos para vários deuses, especialmente o de 
Marduk, as grandes muralhas da cidade e os palácios, a exemplo dos "Jardins 
Suspensos da Babilônia”, considerados pelos gregos como uma das maiores 
“maravilhas do mundo”.
Nabucodonosor também expandiu seu império, dominando boa parte da 
Fenícia, Síria e Palestina, e escravizando os habitantes do reino de Judá (Esdras, 
20-1), que foram transferidos como escravos para a capital (“Cativeiro da 
Babilônia”). 
O Segundo Império Babilônico não sobreviveu por muito tempo à morte de 
Nabucodonosor, sendo conquistado em 539 a.C. pelo rei persa Ciro I. A partir daí, 
a Mesopotâmia e seus domínios passaram a pertencer ao Império Persa. 
Prisioneiros Judeus 
sendo levados para 
Babilônia.
Assírios x Babilônios 
Dotados de um exército permanente, os assírios conseguiram dominar regiões que 
iam da região norte do Golfo Pérsico até o nordeste da África. 
Ao longo o século VIII a.C., os assírios conseguiram empreender um período 
de expansão territorial seguido pelos reis Tiglat Falasar III, Sargão II, Senaqueribe 
e Assaradon. 
Nesse processo de dominação dos povos mesopotâmicos, no entanto, os 
assírios tiveram que se deparar com a resistência dos babilônicos, povos do sul da 
Mesopotâmia fortemente representados pelas tribos dos caldeus e elamitas. 
Ao longo do século VII a.C. , os caldeus conseguiram estabelecer forte pressão 
contra os assírios. Contando com a aliança dos elamitas, os caldeus procuraram 
pôr fim ao domínio assírio naquela região. No entanto, o forte preparo militar 
assírio acabou aniquilando a oposição dos elamitas. 
O Rei Assurbanipal atacou o rei de Elam. A guerra com os elamitas foi longa e, 
em 639 a.C., os assírios venceram a última batalha. Toda a região de Elam foi 
destruída e a capital saqueada. O zigurate de Susa foi destruído e os templos, 
profanados e saqueados. 
Nesse momento, abriu-se o contato com o povo medo, que contava com 
poderosos exércitos.
Depois da morte do grande rei Assurbanipal em 627 seu filho Sinsariscum foi 
declarado rei, mas seu irmão Assur-Etelli-Illani conseguiu ocupar o trono em 
Nínive, enquanto Sinsariscum ficou com suas tropas na região leste do país. Um 
dos seu generais, o comandante e governador da província da Babilônia 
Nabopolasar aproveitou a confusão, traiu Sinsariscum e depois de duas vitórias 
com a conquista de duas cidades ele foi declarado rei de Babilônia. 
Mas Sinsariscum manteve seu domínio sobre uma parte considerável do território 
babilônio e em 623 a.C. venceu também por cima de seu irmão Assur-Etelli-Illani, 
que morreu. Por poucas semanas um outro irmão Sin-Sum-Lisir ocupou o trono, 
mas logo Sinsariscum conseguiu o trono. A Assíria foi enfraquecida pela guerra 
civil e circundada por inimigos como os medos, os babilônicos e o Egito. Em 616 
a.C., Nabopolasar conduziu suas tropas ao longo do rio Tigre e sitiou Assur, porém 
viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio surpreendente que os assírios 
receberam do seu antigo inimigo Egito sob faraó Psamético I. 
Foi então que, em 614 a.C. , Nabopolasar aproximou-se do Medos (referidos como 
umman-manda, nas "Crônicas Babilônicas"), uma tribo aguerrido, cujo poderío de 
encontrava em pleno processo de expansão. A aliança formalizou-se em Assur 
(tomada após três investidas), mediante o casamento do príncípe Nabucodonosor, 
filho de Nabopolasar, com uma princesa meda, filha do rei Ciáxares, chamada 
Amuhea (segundo Abideno, citado por Eusébio).
Religião 
Durante o seu segundo império, Marduk foi considerado o maior deus 
nacional. Porém em todos os períodos sempre se acreditou em 
milhares de demônios invisíveis que espalhavam o mal e cegavam os 
homens. Suas características gerais eram: 
· Politeísmo; 
· Desprezo pela vida além-túmulo; 
· Crença em gênios, demônios, heróis, adivinhações e magia; 
· Sacrifício de crianças e praticas de orgias sexuais. 
Para eles, os gênios bons, ajudavam os deuses contra os malignos 
demônios, contra as enfermidades e a morte. Os seres mortais viviam 
a procura de saber a vontade dos deuses, manifestada em sonhos, 
eclipses e o movimento dos astros. E deram origem a astrologia.
Economia 
A base da economia era a agricultura. A construção de canais era controlada pelo Estado. 
Utilizavam arado semeador, a carroça de rodas e a grade. Sua situação geográfica não lhes 
era propícia, pois eram escassas as suas matérias-primas, o que favoreceu os 
empreendimentos mercantis. As caravanas de mercadores saíam para vender suas 
mercadorias e iam em busca de marfim (da Índia), cobre (do Chipre) e estanho (do Cáucaso). 
As transições comerciais eram feitas à base de troca, e, em alguns casos, usavam-se 
barras de ouro e prata. 
Política 
Tanto o regime dos assírios quanto a dos caldeus era a monarquia absoluta. O poder 
estava centralizado nas mãos do rei, que também era o chefe militar, administrador, legislador 
supremo, sacerdote máximo e supervisor do comércio. A sociedade era hierárquica na 
seguinte sequência: o rei, nobres, sacerdotes estudados em ciências, comerciantes, pequenos 
proprietários e escravos. 
A Babilônia tornou-se a maior cidade caldaica (o termo vem de "Caldéia" - a parte sul e 
mais fértil da Mesopotâmia, onde se localizava o Império. -) de toda a Ásia, graças ao seu 
extraordinário desenvolvimento no comércio. Após a morte de Nabucodonosor, o Império 
Caldeu declinou, a principal causa, a corrupção. O Império tendo se tornado sede de grandes 
riquezas e refinamentos, tornou seus governantes, sedentos de ainda mais luxo, fazendo-os se 
esquecerem de sua cidade, o que fez relaxarem suas defesas. Em 539 a.C. Ciro II da Pérsia 
aproveitou-se da situação da cidade e atacou-a, conquistando-a.

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Mesopotâmia as civilizações da antiguidade

  • 1. Civilizações da antiguidade 1. MESOPOTÂMIA 2. POVOS DA PALESTINA 3. EGITO ANTIGO 4. CHINA 5. ÍNDIA 6. MESOAMERICA 7. GRÉCIA ANTIGA 8. ROMA ANTIGA Olá turma, Este slide traz um breve esquema de estudo sobre as Civilizações da antiguidade. Inicialmente começaremos os estudo a partir das Civilizações do Oriente Médio. Começaremos o nosso esquema com a MESOPOTÂMIA.
  • 2.
  • 4. MESOPOTÂMIA A palavra Mesopotâmia é de origem grega e significa “terra entre rios”. Tem sua localização no Oriente Médio, na região formada pelas bacias dos rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Armênia e desembocam no Golfo Pérsico, no atual Iraque. Atualmente, os dois rios juntam-se antes da desembocadura, formando o canal de Shatt al-Arab. Inserida na área do Crescente Fértil - de Lua crescente, exatamente por ter o formato de uma Lua crescente e de ter um solo fértil -, uma região do Oriente Médio excelente para a agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo, a Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldeia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam separadamente no Golfo Pérsico.
  • 5. “ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens....” “ao Sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldeia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e desaguam separadamente no Golfo Pérsico.” Golfo Pérsico.
  • 6. A Mesopotâmia é considerada um dos berços da civilização, já que foi na Baixa Mesopotâmia onde surgiram as primeiras civilizações por volta do VI milênio a.C. As primeiras cidades foram o resultado culminante de uma sedentarização da população e de uma revolução agrícola, que se originou durante a Revolução Neolítica. O homem deixava de ser um coletor que dependia da caça e dos recursos naturais oferecidos, uma nova forma de domínio do ambiente é uma das causas possíveis da eclosão urbana na M e s o p o t â m i a . Como já vimos anteriormente o processo de sedentarização da população possibilitou diversas revoluções na vida do homem. Dentre elas estão: A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E REVOLUÇÃO NEOLÍTICA. A partir do III milênio cidades como Ur, Uruk, Nipur, Kish, Lagash e Eridu e a região do Elam se desenvolvem e a atividade comercial entre eles se torna mais intensa. Os templos passam a gerir a economia e muitos zigurates são construídos.
  • 7. O surgimento dos primeiros núcleos urbanos na região foi acompanhado do desenvolvimento de um complexo sistema hidráulico que favorecia a utilização dos pântanos, evitava inundações e garantia o armazenamento de água para as estações mais secas. Fazia-se necessária a construção dessas estruturas para manter algum tipo de controle sobre o regime dos rios Tigre e Eufrates. A princípio se acreditou que a construção desse sistema de irrigação fosse responsável por determinar um controle rígido e despótico da sociedade pelos governantes, como sugere a "hipótese causal hidráulica" de Karl August Wittfogel.
  • 8. No entanto, descobertas recentes têm verificado que o processo de canalização e controle das enchentes periódicas dos rios foi de longa duração, e as obras de engenharia mais complexa foram realizadas apenas no período helenístico. Esses rios gêmeos, em função do relevo que os envolve, correm de noroeste para sudeste, num sentido oposto ao rio Nilo, sendo as enchentes na Mesopotâmia muito mais violentas e sem uniformidade e a regularidade apresentada pelo Nilo. " A recompensa - terra para lavrar, água para irrigar, tâmaras para colher e pastos para a criação - fixou o homem à terra" (PINSKY, 1994) Somente o trabalho coletivo permitiu que se pudesse dominar os rios, o homem que se afastava das cidades se afastava das áreas irrigadas, pondo-se à margem desse processo. Referencia a uma das características do Modo de Produção Asiático.
  • 9. Principais povos A Mesopotâmia foi uma região por onde passavam muitos povos nômades oriundos de diversas regiões. A terra fértil fez com que alguns desses povos aí se estabelecessem. Do convívio entre muitas dessas culturas floresceram as sociedades mesopotâmicas. Os povos que ocuparam a Mesopotâmia foram os SUMÉRIOS, os ACÁDIOS, os AMORITAS OU ANTIGOS BABILÔNIOS, os ASSÍRIOS, os elamitas e os CALDEUS OU NEOBABILÔNICOS. Como raramente esses Estados atingiam grandes dimensões territoriais, conclui-se que apesar da identificação econômica, social e cultural entre essas civilizações, nunca houve um Estado mesopotâmico.
  • 10. SUMÉRIOS (antes de 2 000 a.C.) Os sumérios foram provavelmente os primeiros a habitar o sul da Mesopotâmia. A região foi ocupada em 5 000 a.C. pelo povo sumério, que ali construiu as primeiras cidades de que a humanidade tem conhecimento, como Ur, Uruk e Lagash. As cidades foram erguidas sobre colinas e fortificadas para que pudessem ser defendidas da invasão de outros povos que buscavam um melhor lugar para viver. Sua organização política era semelhante a uma confederação de cidades-Estado, governadas por um chefe religioso e militar que era denominado patesi. Como a maioria dos povos antigos, os sumérios eram politeístas. Porém os deuses serviam mais para resolver problemas terrenos do que solucionar os problemas que fazem parte após a morte. Cada cidade suméria tinha seu Deus "comandante". Na visão dos sumérios, os deuses tinham comportamentos parecidos com o das pessoas, praticavam o bem e o mal, e eram muito mais temidos do que amados. Os Sumérios são conhecidos pelo DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA CUNEIFORME (assim chamada porque o registro era feito em placas de argila com auxílio de estilete que imprimia traços com forma de cunha) e desde o quarto milênio a.C., POSSUÍAM UM COMPLEXO E COMPLETO SISTEMA DE CONTROLE DA ÁGUA DOS RIOS. Realizavam obras de irrigação, barragens e diques, utilizavam também TÉCNICAS DE METALURGIA DO BRONZE. Sua organização social influenciou muitos povos que os sucederam na região. - Desenvolveram uma escrita (cuneiforme) – criaram um sistema de controle das águas – possuíam técnicas de metalurgia do bronze
  • 11. ACÁDIOS Acádia (também referida como Ágade ou Acade; em sumério: ki-uri; em acadiano: mat akkadim1 ) foi uma região histórica da Baixa Mesopotâmia situada no centro do atual Iraque. Compreendeu da área onde os rios Tigre e Eufrates convergem até além da linha entre as cidades modernas de Al-Fallūjah e Bagdá. Seu nome deriva do nome da cidade de Acádia. Foi originalmente habitada pelos acadianos.2 Originam-se de tribos semitas que habitavam o norte da Mesopotâmia a partir de 2400 a.C.. Sob o reinado de Sargão, conquistam e unificam as cidades-estados sumérias, inaugurando o I Império Mesopotâmico.
  • 12. História Os acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C.. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo - e mais evidentemente - no campo religioso. A maioria das cidades-templos foi unificada pela primeira vez por volta de 2375 a.C. por Lugal-zage-si, soberano da cidade-estado de Uruk. Foi a primeira manifestação de uma ideia imperial de que se tem notícia na história.
  • 13. Depois, quando Sargão I, patési da cidade de Acádia, subiu ao poder, no século XXIII a.C., ele levou esse processo cooptativo adiante, conquistando muitas das regiões circunvizinhas, terminando por criar um império de grandes proporções, cobrindo todo o Oriente Médio e chegando a se estender até o Mar Mediterrâneo e a Anatólia.
  • 14. Rei Sargão, unificador das civilizações suméria e acadiana. Sargão I era chamado "soberano dos quatro cantos da terra" (isto é, governante do mundo inteiro), em reconhecimento ao sucesso da unificação mesopotâmica. O rei tornou-se mítico a ponto de ser tradicionalmente considerado o primeiro governante do novo império (que combinava a Acádia e a Suméria), deixando o Lugal-zage- si de Uruk perdido por muito tempo nas areias do tempo, sendo redescoberto apenas recentemente. É interessante notar, contudo, que, apesar da unificação, as estruturas políticas da Suméria continuaram existindo. Os reis das cidades-estados sumerianas foram mantidos no poder e reconheciam-se como tributários dos conquistadores acadianos. Sociedade acadiana Na política, os acadianos criaram um Estado centralizado e avançaram na arte militar. Desenvolveram a tática do deserto, com armamento leve, como o venábulo (lança), e grande mobilidade. Na religião, estabeleceram novos deuses e passaram a divinizar também o rei.
  • 15. O povo Amorita de origem na região sul do deserto árabe, migrou para a o sul da Mesopotâmia e ocupou a cidade da Babilônia. As disputas entre Babilônia(Sobe governo amorita) e as demais cidades-estados mesopotâmicas, além de outras ondas invasoras, resultaram numa luta quase ininterrupta até o século XVIII a.C., quando Hamurábi, rei da babilônia, que reinou entre os anos de 1728 a 1686 a.C., realizou a completa unificação, conseguindo dominar toda a região, desde a Assíria, na Alta Mesopotâmia, até a Caldéia, no sul, fundando o primeiro Império Babilônico. Rapidamente, a capital babilônica transformou-se num dos principais centros urbanos da Antiguidade, sediando um poderoso império e convertendo-se no eixo cultural e econômico da região do Crescente Fértil. BABILÔNIOS/AMORITAS Hamurábi, um dos principais reis babilônicos.
  • 16. Durante o seu governo centralizador e autoritário, Hamurábi desenvolveu a cidade de Babilônia(que até então, era uma pequena cidade do Eufrates), que se transformou na capital de seu império e em um dos mais importantes centros urbanos e comerciais da Antigüidade. Além disso, Hamurábi foi responsável por um importante conjunto de leis talhadas em um monumento de pedra conhecido como o Código de Hamurábi ou Lei de Talião. Esse instrumento jurídico, de forma geral, determinava a execução de penas que se igualassem aos prejuízos causados por algum delito, falha ou acidente. Hamurábi também empreendeu uma ampla reforma religiosa, transformando o deus Marduk, da Babilônia, no principal deus da Mesopotâmia, mesmo mantendo as antigas divindades. A Marduk foi levantado um templo ao qual foi erguido o zigurate de Babel, citado pelo livro de Gênesis como uma torre para se chegar ao céu. Mesmo consolidando esse conjunto de leis e conduzindo o crescimento e a prosperidade do Império Babilônico, após a morte de Hamurabi, o império entrou em decadência principalmente por causa das rebeliões internas e novas ondas de invasões, como a dos hititas e a dos cassitas. A desorganização do Império Babilônico promoveu o surgimento de vários reinos menores rivais, propiciando a ascensão dos assírios, a partir de 1300 a.C. No ano de 1300 a.C., os assírios foram responsáveis por subjugar todos os reinos que outrora eram dominados pelos babilônicos.
  • 17. Os assírios de origem semita habitavam a Assíria (o Norte da Mesopotâmia), tendo uma longa história na região. Segundo os descobrimentos arqueológicos, a Assíria foi habitada desde o início da era paleolítica. A vida sedentária não teve origem nessa região, até cerca de 6500 a.C.. Durante muito tempo os assírios estiveram sob o jugo de reinos mais poderosos da região Sul. ASSÍRIOS
  • 18. As cidades mais importantes da Assíria, todas situadas no território do atual Iraque, eram Assur, atualmente Sharqat; Nínive, da qual os únicos vestígios que indicam sua localização são dois grandes tells (colinas formadas sobre ruínas), Quyunyik e Nabi Yunas; Calach, hoje Nimrud, e Dur Sharrukin, atualmente Jursabad (Jorsabad). Em 729 a.C., no reinado de Tiglath- Pileser III ou Teglatefalasar III (746 a.C. - 727 a.C.), os assírios conquistaram a Babilônia. Teglatefalasar III também conteve a expansão da Média no oriente e tentou sem sucesso conquistar o reino de Urartu, situado no Ararat.
  • 19. Prisioneiros Israelitas tocando lira seguidos por um soldado Assírio. Israel foi conquistada no primeiro ano do reinado de Sargão II (721 a.C. - 705 a.C.). Cerca de 27.000 israelitas foram deportados. Em 715 a.C., foi a vez da Média ser conquistada. Sargão II ainda conquistou a Síria. Seu sucessor, Senaquerib (705 a.C. - 681 a.C.), transferiu a capital de Assur para Nínive. De acordo com os livros bíblicos de II Reis, II Crônicas e do profeta Isaías, admitido no cânon do Antigo Testamento, Senaquerib teria buscado conquistar Judá, cercando a cidade de Jerusalém. No entanto, a Bíblia relata que Senaquerib fracassou em sua tentativa militar e, ao retornar para Nínive, foi assassinado por dois de seus filhos. Então, Senaquerib, rei da Assíria, partiu, e foi; e voltou e ficou em Nínive. E sucedeu que, estando ele protado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Serezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar. (II Reis 19:36-37)
  • 20. Ao longo de sua história, o poder da Assíria dependeu quase que inteiramente de sua força militar. O rei era o comandante-em-chefe do exército e dirigia suas campanhas. Embora em teoria fosse monarca absoluto, na realidade os nobres e cortesãos que o rodeavam, assim como os governadores que nomeava para administrar as terras conquistadas, tomavam frequentemente decisões em seu nome. As ambições e intrigas foram uma ameaça constante para a vida do governante assírio. Essa debilidade central na organização e na administração do Império Assírio foi responsável por sua desintegração e colapso.
  • 21. Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam, impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam. Organização econômica e cultural Formou-se na Assíria, ao longo do tempo, um corpo burocrático bastante eficiente. Muitos deles eram epônimos, e, portanto, davam nome ao ano. O rei era, em geral, o epônimo do primeiro ano. Seguia-se a ele, assim, uma série de epônimos, em critério de hierarquia. Tal sistema constitui um elemento de grande importância para os historiadores no processo de datação.
  • 22. A principal contribuição cultural assíria ocorreu no campo da arte e da arquitetura. A política externa assíria era conhecida por sua brutalidade para com os inimigos. Em muitos casos, atos de selvageria por parte do império assírio foram empregados com o fim de persuadir seus inimigos a se entregarem sem luta. Registros escritos da época demonstram o temor dos povos adjacentes ao terror assírio. Os governantes assírios caracterizaram-se também pelo tratamento despendido aos povos conquistados. Para evitar movimentos rebeldes nas regiões conquistadas, os povos vencidos eram capturados, removidos de suas terras, e distribuídos entre as cidades do império, diluindo seu poder. Nativos assírios e inimigos capturados de outras regiões eram encorajados a ocupar as áreas conquistadas. Esta prática mostrou-se particularmente eficiente, e foi mantida pelos babilônicos no período subseqüente. Assim, como na maioria dos Estados que se desenvolveram no Crescente Fértil, os reis assírios exerciam um poder autocrático, sendo considerados inclusive intermediários entre os deuses e o povo. A partir do reinado de Teglatefalasar III, foram instaladas guarnições permanentes nos países dominados.
  • 23. Religião Sendo semitas, os assírios tinham muitos deuses em comum com outras nações semíticas, nomeadamente com os babilónios. Adoravam as grandes deidades babilónicas, tais como Shamash, o deus-sol; Sin, o deus-lua; Ea, o deus das águas e Ishtar, a grande deusa da fertilidade. Também honravam Aru, Marduk (Bel) e o seu filho Nabu (Nebo). A religião seguia as bases dos cultos realizados pelos sumérios. Cada cidade era devota de um deus específico (ao qual se associava a sua criação e proteção), e os deuses mais importantes do panteão assírio dependiam do grau de influência de suas cidades na política interna. Contudo, o principal deus dos assírios era Assur, que não pertencia ao panteão babilónico. Assur era representado por um sol alado que protegia e guiava o rei, o seu principal servo. Era também simbolizado por uma árvore, representando a fertilidade. No entanto, ele era, antes de mais, o deus da guerra e a guerra tornou-se parte integrante da religião dos assírios. Cada campanha militar era pensada para ser levada a cabo em resposta às ordens diretas de Assur. Adoração a Assur( Guia e protetor dos Reis Assírios que também representava a fertilidade). Ishtar, a grande deusa da fertilidade e protetora do rei assírio.
  • 24. CALDEUS - Segundo Império Babilônico Os caldeus, povos de origem semita, derrotaram os assírios e fizeram da Babilônia novamente a capital da Mesopotâmia. Babilônia com a queda de Nínive tornou-se poderosa, virando a metrópole do oriente, com o progresso econômico foram erguidos templos, palácios, muralhas e os famosos jardins suspensos.
  • 25. No centro da cidade foi erguida uma grande torre do templo, chamada “Zigurat”, que servia de posto de observação dos astros, pelos sacerdotes caldeus. Assim nasceu o Império Neobabilônico, mais grandioso que o de Hamurábi, e mais de mil anos depois. Durante o reinado de Nabucodonosor (604 a.C. – 561 a.C.), o Segundo Império Babilônico viveu o seu apogeu. Foi a época das grandes construções públicas, como os templos para vários deuses, especialmente o de Marduk, as grandes muralhas da cidade e os palácios, a exemplo dos "Jardins Suspensos da Babilônia”, considerados pelos gregos como uma das maiores “maravilhas do mundo”.
  • 26. Nabucodonosor também expandiu seu império, dominando boa parte da Fenícia, Síria e Palestina, e escravizando os habitantes do reino de Judá (Esdras, 20-1), que foram transferidos como escravos para a capital (“Cativeiro da Babilônia”). O Segundo Império Babilônico não sobreviveu por muito tempo à morte de Nabucodonosor, sendo conquistado em 539 a.C. pelo rei persa Ciro I. A partir daí, a Mesopotâmia e seus domínios passaram a pertencer ao Império Persa. Prisioneiros Judeus sendo levados para Babilônia.
  • 27. Assírios x Babilônios Dotados de um exército permanente, os assírios conseguiram dominar regiões que iam da região norte do Golfo Pérsico até o nordeste da África. Ao longo o século VIII a.C., os assírios conseguiram empreender um período de expansão territorial seguido pelos reis Tiglat Falasar III, Sargão II, Senaqueribe e Assaradon. Nesse processo de dominação dos povos mesopotâmicos, no entanto, os assírios tiveram que se deparar com a resistência dos babilônicos, povos do sul da Mesopotâmia fortemente representados pelas tribos dos caldeus e elamitas. Ao longo do século VII a.C. , os caldeus conseguiram estabelecer forte pressão contra os assírios. Contando com a aliança dos elamitas, os caldeus procuraram pôr fim ao domínio assírio naquela região. No entanto, o forte preparo militar assírio acabou aniquilando a oposição dos elamitas. O Rei Assurbanipal atacou o rei de Elam. A guerra com os elamitas foi longa e, em 639 a.C., os assírios venceram a última batalha. Toda a região de Elam foi destruída e a capital saqueada. O zigurate de Susa foi destruído e os templos, profanados e saqueados. Nesse momento, abriu-se o contato com o povo medo, que contava com poderosos exércitos.
  • 28. Depois da morte do grande rei Assurbanipal em 627 seu filho Sinsariscum foi declarado rei, mas seu irmão Assur-Etelli-Illani conseguiu ocupar o trono em Nínive, enquanto Sinsariscum ficou com suas tropas na região leste do país. Um dos seu generais, o comandante e governador da província da Babilônia Nabopolasar aproveitou a confusão, traiu Sinsariscum e depois de duas vitórias com a conquista de duas cidades ele foi declarado rei de Babilônia. Mas Sinsariscum manteve seu domínio sobre uma parte considerável do território babilônio e em 623 a.C. venceu também por cima de seu irmão Assur-Etelli-Illani, que morreu. Por poucas semanas um outro irmão Sin-Sum-Lisir ocupou o trono, mas logo Sinsariscum conseguiu o trono. A Assíria foi enfraquecida pela guerra civil e circundada por inimigos como os medos, os babilônicos e o Egito. Em 616 a.C., Nabopolasar conduziu suas tropas ao longo do rio Tigre e sitiou Assur, porém viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio surpreendente que os assírios receberam do seu antigo inimigo Egito sob faraó Psamético I. Foi então que, em 614 a.C. , Nabopolasar aproximou-se do Medos (referidos como umman-manda, nas "Crônicas Babilônicas"), uma tribo aguerrido, cujo poderío de encontrava em pleno processo de expansão. A aliança formalizou-se em Assur (tomada após três investidas), mediante o casamento do príncípe Nabucodonosor, filho de Nabopolasar, com uma princesa meda, filha do rei Ciáxares, chamada Amuhea (segundo Abideno, citado por Eusébio).
  • 29. Religião Durante o seu segundo império, Marduk foi considerado o maior deus nacional. Porém em todos os períodos sempre se acreditou em milhares de demônios invisíveis que espalhavam o mal e cegavam os homens. Suas características gerais eram: · Politeísmo; · Desprezo pela vida além-túmulo; · Crença em gênios, demônios, heróis, adivinhações e magia; · Sacrifício de crianças e praticas de orgias sexuais. Para eles, os gênios bons, ajudavam os deuses contra os malignos demônios, contra as enfermidades e a morte. Os seres mortais viviam a procura de saber a vontade dos deuses, manifestada em sonhos, eclipses e o movimento dos astros. E deram origem a astrologia.
  • 30. Economia A base da economia era a agricultura. A construção de canais era controlada pelo Estado. Utilizavam arado semeador, a carroça de rodas e a grade. Sua situação geográfica não lhes era propícia, pois eram escassas as suas matérias-primas, o que favoreceu os empreendimentos mercantis. As caravanas de mercadores saíam para vender suas mercadorias e iam em busca de marfim (da Índia), cobre (do Chipre) e estanho (do Cáucaso). As transições comerciais eram feitas à base de troca, e, em alguns casos, usavam-se barras de ouro e prata. Política Tanto o regime dos assírios quanto a dos caldeus era a monarquia absoluta. O poder estava centralizado nas mãos do rei, que também era o chefe militar, administrador, legislador supremo, sacerdote máximo e supervisor do comércio. A sociedade era hierárquica na seguinte sequência: o rei, nobres, sacerdotes estudados em ciências, comerciantes, pequenos proprietários e escravos. A Babilônia tornou-se a maior cidade caldaica (o termo vem de "Caldéia" - a parte sul e mais fértil da Mesopotâmia, onde se localizava o Império. -) de toda a Ásia, graças ao seu extraordinário desenvolvimento no comércio. Após a morte de Nabucodonosor, o Império Caldeu declinou, a principal causa, a corrupção. O Império tendo se tornado sede de grandes riquezas e refinamentos, tornou seus governantes, sedentos de ainda mais luxo, fazendo-os se esquecerem de sua cidade, o que fez relaxarem suas defesas. Em 539 a.C. Ciro II da Pérsia aproveitou-se da situação da cidade e atacou-a, conquistando-a.