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OBSESSÃO 
Eduardo Ottonelli Pithan 
82042277 
Vagalumes – Novo Hamburgo
Por que? 
1. Quando combinamos de ir a Casa Espirita algo nos 
acontece, visitas inesperadas, situações imprevistas? 
2. Começamos o Evangelho no Lar e alguém aparece 
no dia marcado, esquecemos a data? 
3. Na casa espirita dormimos?
EVANGELHO 
SEGUNDO O 
ESPIRITISMO
ENTÃO FOI CONDUZIDO JESUS PELO ESPÍRITO AO 
DESERTO, PARA SER TENTADO PELO DIABO. E, TENDO 
JEJUADO QUARENTA DIAS E QUARENTA NOITES, DEPOIS 
TEVE FOME; E, CHEGANDO-SE A ELE O TENTADOR, DISSE: 
SE TU ÉS O FILHO DE DEUS, MANDA QUE ESTAS PEDRAS SE 
TORNEM EM PÃES. ELE, PORÉM, RESPONDENDO, DISSE: 
ESTÁ ESCRITO: NEM SÓ DE PÃO VIVERÁ O HOMEM, MAS DE 
TODA A PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS. ENTÃO O 
DIABO O TRANSPORTOU À CIDADE SANTA, E COLOCOU-O 
SOBRE O PINÁCULO DO TEMPLO, E DISSE-LHE: SE TU 
ÉS O FILHO DE DEUS, LANÇA-TE DE AQUI ABAIXO; 
PORQUE ESTÁ ESCRITO: QUE AOS SEUS ANJOS DARÁ 
ORDENS A TEU RESPEITO, E TOMAR-TE-ÃO NAS MÃOS, 
PARA QUE NUNCA TROPECES COM O TEU PÉ EM 
ALGUMA PEDRA. DISSE-LHE JESUS: TAMBÉM ESTÁ 
ESCRITO: NÃO TENTARÁS O SENHOR TEU DEUS. 
NOVAMENTE O TRANSPORTOU O DIABO A UM MONTE 
MUITO ALTO; E MOSTROU-LHE TODOS OS REINOS DO 
MUNDO, E A GLÓRIA DELES. E DISSE-LHE: TUDO ISTO TE 
DAREI SE, PROSTRADO, ME ADORARES. ENTÃO DISSE-LHE 
JESUS: VAI-TE, SATANÁS, PORQUE ESTÁ ESCRITO: AO 
SENHOR TEU DEUS ADORARÁS, E SÓ A ELE SERVIRÁS. 
ENTÃO O DIABO O DEIXOU; E, EIS QUE CHEGARAM OS 
ANJOS, E O SERVIAM. 
MATEUS 4:1-11
LIVROS DOS 
ESPIRITOS
Influência espiritual 
459. Influem os Espíritos em nossos 
pensamentos e em nossos atos? 
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal 
ponto, que, de ordinário, são eles que vos 
dirigem.”
Espíritos Inferiores acessam nossos 
pensamentos 
457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais 
secretos pensamentos? 
“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis 
ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se 
lhes podem dissimular.” 
a) - Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva 
qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa 
depois de morta? 
“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é 
comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos 
que vos observam.”
Pensamentos bons # maus 
464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede 
de um bom Espírito ou de um Espírito mau? 
“Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. 
Compete-vos discernir.”
Porque sofremos “tentações” 
466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal? 
“Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em 
prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como 
Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o 
passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa 
missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que 
sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; 
porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo 
que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te 
para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em 
torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo 
esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te 
influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança 
e te deixa senhor dos teus atos.” É assim que Deus confia à nossa 
consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade 
de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem 
sobre nós.
Persistência obsessores 
468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja 
influência a vontade do homem repele? 
“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, 
abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um 
momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
As tentações são uma prova 
470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que 
põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem 
desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes 
alguma responsabilidade? 
“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. 
Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, 
portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que 
assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe 
determina tal procedimento. Compete-vos, pois repeli-lo.”
Situações de queda 
472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam 
a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem 
também criá-las? 
“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também 
costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo 
que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu 
caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que 
a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a ideia 
de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da 
importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o 
dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a 
todas as demais tentações.”
Possessão 
473. Pode um Espírito tomar temporariamente o invólucro corporal 
de uma pessoa viva, isto é, introduzir-se num corpo animado e obrar 
em lugar do outro que se acha encarnado neste corpo? 
“O Espírito não entra em um corpo como entras numa casa. Identifica-se 
com um Espírito encarnado, cujos defeitos e qualidades sejam os 
mesmos que os seus, a fim de 
obrar conjuntamente com ele. Mas, o encarnado é sempre quem atua, 
conforme quer, sobre a matéria de que se acha revestido. Um Espírito 
não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que este terá 
que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua 
existência material.” 
475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se 
da dominação deles? 
“Sempre é possível, a quem quer que seja, subtrair-se a um jugo, 
desde que com vontade firme o queira.”
Exorcismo 
477. As fórmulas de exorcismo têm qualquer eficácia sobre os 
maus Espíritos? 
“Não. Estes últimos riem e se obstinam, quando vêem alguém 
tomar isso a sério.” 
478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada 
obstante, não deixam de ser obsidiadas. Qual, então, o melhor 
meio de nos livrarmos dos Espíritos obsessores? 
“Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, 
mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo que nada 
conseguem, afastam-se.”
Como Agir 
479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? 
“A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não 
basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha 
o que deseja. Deus assiste os que obram, não os que se limitam 
a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua 
parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a 
causa da atração dos maus Espíritos.” 
Nós 
•Prece + Ação + Trabalho 
•Firme Vontade - Vigilância 
Deus 
•Amparo
LIVROS DOS 
MÉDIUNS
A obsessão consiste na tenacidade 
de um espirito do qual não 
consegue desembaraçar-se a 
pessoa sobre quem ele atua. 
• Livro dos médiuns – Capítulo XXIII- Da obsessão 
• É influência nociva 
• É praticada somente por 
espíritos inferiores 
Livro dos médiuns – Capítulo XXIII- item 237 
ESSE- Allan Kardec- Cap 28 item 81 “prece dos 
obsidiados”
Obsessão 
A obsessão é a ação persistente ou domínio que alguns 
Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. É praticada 
pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. 
Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples 
influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a 
perturbação completa do organismo e das faculdades 
mentais. 
O livro dos Médiuns, XXIII/237
Obsessão - Tipos 
1. De Desencarnados para Encarnados 
2. De Encarnado para Desencarnado 
3. De Encarnado para Encarnado 
4. De desencarnado para Desencarnado 
5. Obsessão recíprocas 
6. Auto-obsessão
Obsessão - Gradação 
Obsessão simples: ação inoportuna e desagradável, em que um Espírito 
se agarra à pessoa com tenacidade, causando mal-estar generalizado. 
Fascinação: é uma ilusão produzida pela diretamente na mente do 
obsidiado (ideias fixas, imagens hipnotizantes, mágoas, fantasias etc.). 
Nessa situação, o obsessor é ardiloso e hipócrita, simulando falsa virtude. 
Subjugação: é uma constrição, moral ou física, que paralisa a vontade do 
que a sofre e o faz agir a seu mau grado. 
O livro dos Médiuns, XXIII/237-241 
Obsessão 
Fascinação 
Subjugação
Causas da Obsessão 
Assim como as enfermidades resultam das 
imperfeições físicas que tornam o corpo acessível 
as perniciosas influências exteriores, a obsessão 
decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá 
ascendência a um espirito mau. 
A Gênese – Capítulo XXIII- Da obsessão 
Causas da 
Obsessão 
Cármica Moral 
Falta do 
bem 
Obsessão Desobsessão Suely C. Schubert, Cap 9
Imperfeições morais – Brecha Psíquica 
Invigilância 
É a “porta de entrada” ou “brecha psíquica” que abrimos 
facilitando a aproximação e sintonia dos obsessores que vibram 
em faixas mentais semelhantes. 
REPRESENTAM INVIGILÂNCIA
O QUE MOVE OS OBSESSORES 
vingança 
OBSESSÃO 
Desejo 
de fazer 
o mal 
ódio 
Inveja 
Orgulho 
Fraqueza 
Moral
É PRECISO CUIDAR POR 
ONDE ANDAMOS? ONDE 
VAMOS? 
Cada local se constitui num ponto 
de reunião de espirito 
desencarnados, de acordo coma 
energia.
Sugestão Mental 
Obsessores incursionam na menta da vítima, sugerindo 
pensamentos que visam acentuar suas preocupações, 
fobias e tendências, numa repetição constante. 
Dramas da obsessão – Yvone A. Pereira – Bezerra de Menezes 
Um verdadeiro processo hipnótico que muitas vezes tem o 
início sutil e, a medida que é aceito, se consolida até a 
completa dominação de uma mente ativa sobre a outra 
que permanece passiva.
TRATAMENTO 
467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que 
procuram arrastá-lo ao mal? 
“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus 
desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.” 
469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus 
Espíritos? 
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis 
a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que 
desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos 
Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia 
entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai 
especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos 
assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração 
dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em 
tentação, mas livra-nos do mal.”
Sugestões de como Iniciar a Reforma interior 
para se livrar das obsessões 
Fazer a prece – Evangelho no Lar e individual 
Vigiar os pensamentos, sentimentos e palavras 
Aceitar os semelhantes – indulgência 
Praticar a Caridade 
Não se considerar vítima 
Não cultivar depressão 
Ler e meditar sobre o evangelho de Jesus
Obsessão 
• “Vigiai e Orai” Jesus 
• “A cada um segundo suas obras” Jesus
EVANGELHO 
SEGUNDO O 
ESPIRITISMO
459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos 
atos? 
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de 
ordinário, são eles que vos dirigem.” 
461. Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são 
próprios dos que nos são sugeridos? 
“Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão 
de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios 
são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de 
grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é 
útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com 
mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o 
pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua 
responsabilidade.”
464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede 
de um bom Espírito ou de um Espírito mau? 
“Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. 
Compete-vos discernir.” 
465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao 
mal? 
“Para que sofrais como eles sofrem.” 
a) - E isso lhes diminui os sofrimentos? 
“Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que 
haja seres felizes.” 
b) - De que natureza é o sofrimento que procuram infligir aos 
outros? 
“Os que resultam de ser de ordem inferior a criatura e de estar 
afastada de Deus.”
466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal? 
“Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em 
prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como 
Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o 
passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa 
missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que 
sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; 
porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo 
que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te 
para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em 
torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo 
esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te 
influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança 
e te deixa senhor dos teus atos.” É assim que Deus confia à nossa 
consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade 
de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem 
sobre nós.
467. Pode o homem eximir-se da influência dos 
Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal? 
“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, 
pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus 
pensamentos, os atraem.” 
468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja 
influência a vontade do homem repele? 
“Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, 
abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um 
momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus 
Espíritos? 
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, 
repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o 
império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às 
sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, 
que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as 
paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o 
orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a 
razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: 
“Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do 
mal.”
470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que 
põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem 
desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes 
alguma responsabilidade? 
“A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. 
Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, 
portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que 
assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe 
determina tal procedimento. Compete-vos, pois repeti-lo.”
471. Quando experimentamos uma sensação de angústia, de ansiedade 
indefinível, ou de íntima satisfação, sem que lhe conheçamos a causa, 
devemos atribuí-la unicamente a uma disposição física? 
“É quase sempre efeito das comunicações em que inconscientemente 
entrais com os Espíritos, ou da que com elas tivestes durante o sono.” 
472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a 
aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também 
criá-las? 
“Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam 
criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. 
Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa 
quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. 
Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e 
sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto 
outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O 
mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”
457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais 
secretos pensamentos? 
“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis 
ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se 
lhes podem dissimular.” 
a) - Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva 
qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa 
depois de morta? 
“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é 
comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos 
que vos observam.”
458. Que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e observam? 
“Depende. Os levianos riem das pequenas partidas que vos pregam e 
zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios se condoem dos 
vossos reveses e procuram ajudar-vos.” 
473. Pode um Espírito tomar temporariamente o invólucro corporal 
de uma pessoa viva, isto é, introduzir-se num corpo animado e obrar 
em lugar do outro que se acha encarnado neste corpo? 
“O Espírito não entra em um corpo como entras numa casa. 
Identifica-se com um Espírito encarnado, cujos defeitos e qualidades 
sejam os mesmos que os seus, a fim de 
obrar conjuntamente com ele. Mas, o encarnado é sempre quem 
atua, conforme quer, sobre a matéria de que se acha revestido. Um 
Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que 
este terá que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado 
para sua existência material.”
474. Desde que não há possessão propriamente dita, isto é, 
coabitação de dois Espíritos no mesmo corpo, pode a alma ficar na 
dependência de outro Espírito, de modo a se achar subjugada ou 
obsidiada ao ponto de a sua vontade vir a achar-se, de certa maneira, 
paralisada? 
“Sem dúvida, e são esses os verdadeiros possessos. Mas, é preciso 
saibas que essa dominação não se efetua nunca sem que aquele que a 
sofre o consinta, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la. Muitos 
epilépticos ou loucos, que mais necessitavam de médico que de 
exorcismos, têm sido tomados por possessos.” O vocábulo possesso, 
na sua acepção vulgar, supõe a existência de demônios, isto é, de uma 
categoria de seres maus por natureza, e a coabitação de um desses 
seres com a alma de um indivíduo, no seu corpo. Pois que, nesse 
sentido, não há demônios e que dois Espíritos não podem habitar 
simultaneamente o mesmo corpo, não há possessos na conformidade 
da idéia a que esta palavra se acha associada. O termo possesso só se 
deve admitir como exprimindo a dependência absoluta em que uma 
alma pode achar-se com relação a Espíritos imperfeitos que a 
subjuguem.
475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se 
da dominação deles? 
“Sempre é possível, a quem quer que seja, subtrair-se a um jugo, 
desde que com vontade firme o queira.” 
476. Mas, não pode acontecer que a fascinação exercida pelo mau 
Espírito seja de tal ordem que o subjugado não a perceba? Sendo 
assim, poderá uma terceira pessoa fazer que cesse a sujeição da 
outra? E, nesse caso, qual deve ser a condição dessa terceira pessoa? 
“Sendo ela um homem de bem, a sua vontade poderá ter eficácia, 
desde que apele para o concurso dos bons Espíritos, porque, quanto 
mais digna for a pessoa, tanto maior poder terá sobre os Espíritos 
imperfeitos, para afastá-los, e sobre os bons, para os atrair. Todavia, 
nada poderá, se o que estiver subjugado não lhe prestar o seu 
concurso. Há pessoas a quem agrada uma dependência que lhes 
lisonjeia os gostos e os desejos. Qualquer, porém, que seja o caso, 
aquele que não tiver puro o coração nenhuma influência exercerá. Os 
bons Espíritos não lhe atendem ao chamado e os maus não o temem.”
477. As fórmulas de exorcismo têm qualquer eficácia sobre os 
maus Espíritos? 
“Não. Estes últimos riem e se obstinam, quando vêem alguém 
tomar isso a sério.” 
478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada 
obstante, não deixam de ser obsidiadas. Qual, então, o melhor 
meio de nos livrarmos dos Espíritos obsessores? 
“Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, 
mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo que nada 
conseguem, afastam-se.”
479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? 
“A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não basta 
que alguém 
murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus 
assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, 
indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne 
necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus 
Espíritos.” 
480. Que se deve pensar da expulsão dos demônios, mencionada no 
Evangelho? 
“Depende da interpretação que se lhe dê. Se chamais demônio ao 
mau Espírito que subjugue um indivíduo, desde que se lhe destrua a 
influência, ele terá sido verdadeiramente expulso. Se ao demônio 
atribuirdes a causa de uma enfermidade, quando a houverdes curado 
direis com acerto que expulsastes o demônio. Uma coisa pode ser 
verdadeira ou falsa, conforme o sentido que empresteis às palavras. 
As maiores verdades estão sujeitas a parecer absurdos, uma vez que 
se atenda apenas à forma, ou que se considere como realidade a 
alegoria. Compreendei bem isto e não o esqueçais nunca, pois que se 
presta a uma aplicação geral.”
479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? 
“A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não basta 
que alguém 
murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus 
assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, 
indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne 
necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus 
Espíritos.” 
480. Que se deve pensar da expulsão dos demônios, mencionada no 
Evangelho? 
“Depende da interpretação que se lhe dê. Se chamais demônio ao 
mau Espírito que subjugue um indivíduo, desde que se lhe destrua a 
influência, ele terá sido verdadeiramente expulso. Se ao demônio 
atribuirdes a causa de uma enfermidade, quando a houverdes curado 
direis com acerto que expulsastes o demônio. Uma coisa pode ser 
verdadeira ou falsa, conforme o sentido que empresteis às palavras. 
As maiores verdades estão sujeitas a parecer absurdos, uma vez que 
se atenda apenas à forma, ou que se considere como realidade a 
alegoria. Compreendei bem isto e não o esqueçais nunca, pois que se 
presta a uma aplicação geral.”

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Obsessão do ponto de vista espírita

  • 1. OBSESSÃO Eduardo Ottonelli Pithan 82042277 Vagalumes – Novo Hamburgo
  • 2. Por que? 1. Quando combinamos de ir a Casa Espirita algo nos acontece, visitas inesperadas, situações imprevistas? 2. Começamos o Evangelho no Lar e alguém aparece no dia marcado, esquecemos a data? 3. Na casa espirita dormimos?
  • 3. EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
  • 4. ENTÃO FOI CONDUZIDO JESUS PELO ESPÍRITO AO DESERTO, PARA SER TENTADO PELO DIABO. E, TENDO JEJUADO QUARENTA DIAS E QUARENTA NOITES, DEPOIS TEVE FOME; E, CHEGANDO-SE A ELE O TENTADOR, DISSE: SE TU ÉS O FILHO DE DEUS, MANDA QUE ESTAS PEDRAS SE TORNEM EM PÃES. ELE, PORÉM, RESPONDENDO, DISSE: ESTÁ ESCRITO: NEM SÓ DE PÃO VIVERÁ O HOMEM, MAS DE TODA A PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS. ENTÃO O DIABO O TRANSPORTOU À CIDADE SANTA, E COLOCOU-O SOBRE O PINÁCULO DO TEMPLO, E DISSE-LHE: SE TU ÉS O FILHO DE DEUS, LANÇA-TE DE AQUI ABAIXO; PORQUE ESTÁ ESCRITO: QUE AOS SEUS ANJOS DARÁ ORDENS A TEU RESPEITO, E TOMAR-TE-ÃO NAS MÃOS, PARA QUE NUNCA TROPECES COM O TEU PÉ EM ALGUMA PEDRA. DISSE-LHE JESUS: TAMBÉM ESTÁ ESCRITO: NÃO TENTARÁS O SENHOR TEU DEUS. NOVAMENTE O TRANSPORTOU O DIABO A UM MONTE MUITO ALTO; E MOSTROU-LHE TODOS OS REINOS DO MUNDO, E A GLÓRIA DELES. E DISSE-LHE: TUDO ISTO TE DAREI SE, PROSTRADO, ME ADORARES. ENTÃO DISSE-LHE JESUS: VAI-TE, SATANÁS, PORQUE ESTÁ ESCRITO: AO SENHOR TEU DEUS ADORARÁS, E SÓ A ELE SERVIRÁS. ENTÃO O DIABO O DEIXOU; E, EIS QUE CHEGARAM OS ANJOS, E O SERVIAM. MATEUS 4:1-11
  • 6. Influência espiritual 459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
  • 7. Espíritos Inferiores acessam nossos pensamentos 457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos? “Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.” a) - Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta? “Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam.”
  • 8. Pensamentos bons # maus 464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau? “Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.”
  • 9. Porque sofremos “tentações” 466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal? “Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.” É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.
  • 10. Persistência obsessores 468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele? “Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
  • 11. As tentações são uma prova 470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade? “A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois repeli-lo.”
  • 12. Situações de queda 472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las? “Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a ideia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”
  • 13. Possessão 473. Pode um Espírito tomar temporariamente o invólucro corporal de uma pessoa viva, isto é, introduzir-se num corpo animado e obrar em lugar do outro que se acha encarnado neste corpo? “O Espírito não entra em um corpo como entras numa casa. Identifica-se com um Espírito encarnado, cujos defeitos e qualidades sejam os mesmos que os seus, a fim de obrar conjuntamente com ele. Mas, o encarnado é sempre quem atua, conforme quer, sobre a matéria de que se acha revestido. Um Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que este terá que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua existência material.” 475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se da dominação deles? “Sempre é possível, a quem quer que seja, subtrair-se a um jugo, desde que com vontade firme o queira.”
  • 14. Exorcismo 477. As fórmulas de exorcismo têm qualquer eficácia sobre os maus Espíritos? “Não. Estes últimos riem e se obstinam, quando vêem alguém tomar isso a sério.” 478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada obstante, não deixam de ser obsidiadas. Qual, então, o melhor meio de nos livrarmos dos Espíritos obsessores? “Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo que nada conseguem, afastam-se.”
  • 15. Como Agir 479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? “A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” Nós •Prece + Ação + Trabalho •Firme Vontade - Vigilância Deus •Amparo
  • 17. A obsessão consiste na tenacidade de um espirito do qual não consegue desembaraçar-se a pessoa sobre quem ele atua. • Livro dos médiuns – Capítulo XXIII- Da obsessão • É influência nociva • É praticada somente por espíritos inferiores Livro dos médiuns – Capítulo XXIII- item 237 ESSE- Allan Kardec- Cap 28 item 81 “prece dos obsidiados”
  • 18. Obsessão A obsessão é a ação persistente ou domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. É praticada pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. O livro dos Médiuns, XXIII/237
  • 19. Obsessão - Tipos 1. De Desencarnados para Encarnados 2. De Encarnado para Desencarnado 3. De Encarnado para Encarnado 4. De desencarnado para Desencarnado 5. Obsessão recíprocas 6. Auto-obsessão
  • 20. Obsessão - Gradação Obsessão simples: ação inoportuna e desagradável, em que um Espírito se agarra à pessoa com tenacidade, causando mal-estar generalizado. Fascinação: é uma ilusão produzida pela diretamente na mente do obsidiado (ideias fixas, imagens hipnotizantes, mágoas, fantasias etc.). Nessa situação, o obsessor é ardiloso e hipócrita, simulando falsa virtude. Subjugação: é uma constrição, moral ou física, que paralisa a vontade do que a sofre e o faz agir a seu mau grado. O livro dos Médiuns, XXIII/237-241 Obsessão Fascinação Subjugação
  • 21. Causas da Obsessão Assim como as enfermidades resultam das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível as perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um espirito mau. A Gênese – Capítulo XXIII- Da obsessão Causas da Obsessão Cármica Moral Falta do bem Obsessão Desobsessão Suely C. Schubert, Cap 9
  • 22. Imperfeições morais – Brecha Psíquica Invigilância É a “porta de entrada” ou “brecha psíquica” que abrimos facilitando a aproximação e sintonia dos obsessores que vibram em faixas mentais semelhantes. REPRESENTAM INVIGILÂNCIA
  • 23. O QUE MOVE OS OBSESSORES vingança OBSESSÃO Desejo de fazer o mal ódio Inveja Orgulho Fraqueza Moral
  • 24. É PRECISO CUIDAR POR ONDE ANDAMOS? ONDE VAMOS? Cada local se constitui num ponto de reunião de espirito desencarnados, de acordo coma energia.
  • 25. Sugestão Mental Obsessores incursionam na menta da vítima, sugerindo pensamentos que visam acentuar suas preocupações, fobias e tendências, numa repetição constante. Dramas da obsessão – Yvone A. Pereira – Bezerra de Menezes Um verdadeiro processo hipnótico que muitas vezes tem o início sutil e, a medida que é aceito, se consolida até a completa dominação de uma mente ativa sobre a outra que permanece passiva.
  • 26. TRATAMENTO 467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal? “Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.” 469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos? “Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
  • 27. Sugestões de como Iniciar a Reforma interior para se livrar das obsessões Fazer a prece – Evangelho no Lar e individual Vigiar os pensamentos, sentimentos e palavras Aceitar os semelhantes – indulgência Praticar a Caridade Não se considerar vítima Não cultivar depressão Ler e meditar sobre o evangelho de Jesus
  • 28. Obsessão • “Vigiai e Orai” Jesus • “A cada um segundo suas obras” Jesus
  • 29. EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
  • 30. 459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.” 461. Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos? “Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade.”
  • 31. 464. Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau? “Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.” 465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal? “Para que sofrais como eles sofrem.” a) - E isso lhes diminui os sofrimentos? “Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que haja seres felizes.” b) - De que natureza é o sofrimento que procuram infligir aos outros? “Os que resultam de ser de ordem inferior a criatura e de estar afastada de Deus.”
  • 32. 466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal? “Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.” É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.
  • 33. 467. Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal? “Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem.” 468. Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele? “Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato.”
  • 34. 469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos? “Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
  • 35. 470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade? “A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois repeti-lo.”
  • 36. 471. Quando experimentamos uma sensação de angústia, de ansiedade indefinível, ou de íntima satisfação, sem que lhe conheçamos a causa, devemos atribuí-la unicamente a uma disposição física? “É quase sempre efeito das comunicações em que inconscientemente entrais com os Espíritos, ou da que com elas tivestes durante o sono.” 472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las? “Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.”
  • 37. 457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos? “Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.” a) - Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta? “Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam.”
  • 38. 458. Que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e observam? “Depende. Os levianos riem das pequenas partidas que vos pregam e zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios se condoem dos vossos reveses e procuram ajudar-vos.” 473. Pode um Espírito tomar temporariamente o invólucro corporal de uma pessoa viva, isto é, introduzir-se num corpo animado e obrar em lugar do outro que se acha encarnado neste corpo? “O Espírito não entra em um corpo como entras numa casa. Identifica-se com um Espírito encarnado, cujos defeitos e qualidades sejam os mesmos que os seus, a fim de obrar conjuntamente com ele. Mas, o encarnado é sempre quem atua, conforme quer, sobre a matéria de que se acha revestido. Um Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que este terá que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua existência material.”
  • 39. 474. Desde que não há possessão propriamente dita, isto é, coabitação de dois Espíritos no mesmo corpo, pode a alma ficar na dependência de outro Espírito, de modo a se achar subjugada ou obsidiada ao ponto de a sua vontade vir a achar-se, de certa maneira, paralisada? “Sem dúvida, e são esses os verdadeiros possessos. Mas, é preciso saibas que essa dominação não se efetua nunca sem que aquele que a sofre o consinta, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la. Muitos epilépticos ou loucos, que mais necessitavam de médico que de exorcismos, têm sido tomados por possessos.” O vocábulo possesso, na sua acepção vulgar, supõe a existência de demônios, isto é, de uma categoria de seres maus por natureza, e a coabitação de um desses seres com a alma de um indivíduo, no seu corpo. Pois que, nesse sentido, não há demônios e que dois Espíritos não podem habitar simultaneamente o mesmo corpo, não há possessos na conformidade da idéia a que esta palavra se acha associada. O termo possesso só se deve admitir como exprimindo a dependência absoluta em que uma alma pode achar-se com relação a Espíritos imperfeitos que a subjuguem.
  • 40. 475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se da dominação deles? “Sempre é possível, a quem quer que seja, subtrair-se a um jugo, desde que com vontade firme o queira.” 476. Mas, não pode acontecer que a fascinação exercida pelo mau Espírito seja de tal ordem que o subjugado não a perceba? Sendo assim, poderá uma terceira pessoa fazer que cesse a sujeição da outra? E, nesse caso, qual deve ser a condição dessa terceira pessoa? “Sendo ela um homem de bem, a sua vontade poderá ter eficácia, desde que apele para o concurso dos bons Espíritos, porque, quanto mais digna for a pessoa, tanto maior poder terá sobre os Espíritos imperfeitos, para afastá-los, e sobre os bons, para os atrair. Todavia, nada poderá, se o que estiver subjugado não lhe prestar o seu concurso. Há pessoas a quem agrada uma dependência que lhes lisonjeia os gostos e os desejos. Qualquer, porém, que seja o caso, aquele que não tiver puro o coração nenhuma influência exercerá. Os bons Espíritos não lhe atendem ao chamado e os maus não o temem.”
  • 41. 477. As fórmulas de exorcismo têm qualquer eficácia sobre os maus Espíritos? “Não. Estes últimos riem e se obstinam, quando vêem alguém tomar isso a sério.” 478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada obstante, não deixam de ser obsidiadas. Qual, então, o melhor meio de nos livrarmos dos Espíritos obsessores? “Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo que nada conseguem, afastam-se.”
  • 42. 479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? “A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” 480. Que se deve pensar da expulsão dos demônios, mencionada no Evangelho? “Depende da interpretação que se lhe dê. Se chamais demônio ao mau Espírito que subjugue um indivíduo, desde que se lhe destrua a influência, ele terá sido verdadeiramente expulso. Se ao demônio atribuirdes a causa de uma enfermidade, quando a houverdes curado direis com acerto que expulsastes o demônio. Uma coisa pode ser verdadeira ou falsa, conforme o sentido que empresteis às palavras. As maiores verdades estão sujeitas a parecer absurdos, uma vez que se atenda apenas à forma, ou que se considere como realidade a alegoria. Compreendei bem isto e não o esqueçais nunca, pois que se presta a uma aplicação geral.”
  • 43. 479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? “A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” 480. Que se deve pensar da expulsão dos demônios, mencionada no Evangelho? “Depende da interpretação que se lhe dê. Se chamais demônio ao mau Espírito que subjugue um indivíduo, desde que se lhe destrua a influência, ele terá sido verdadeiramente expulso. Se ao demônio atribuirdes a causa de uma enfermidade, quando a houverdes curado direis com acerto que expulsastes o demônio. Uma coisa pode ser verdadeira ou falsa, conforme o sentido que empresteis às palavras. As maiores verdades estão sujeitas a parecer absurdos, uma vez que se atenda apenas à forma, ou que se considere como realidade a alegoria. Compreendei bem isto e não o esqueçais nunca, pois que se presta a uma aplicação geral.”