1. Eduardo Ottonelli Pithan
Grupo Vagalumes – Novo Hamburgo
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82042277
“...Um coração de paz não é conquista que se
adquire apenas com ausência do mal, mas,
principalmente, pela presença do bem.”
Espirito Karina, Livro Corações em Busca de Paz,
Prefácio
2. Algumas frases para nos inspirar
Não há uma só falta, por menor que seja, que não acarrete
consequências mais ou menos dolorosas.
(Evangelho Segundo o Espiritismo, cap V, 4)
“...o homem sofre aquilo que fez os outros sofrerem. Se foi duro e
desumano, poderá ser tratado com dureza e desumanidade; se foi
orgulhoso, poderá nascer numa condição humilhante; se foi avarento,
egoísta, ou empregou mal sua fortuna, poderá ser privado do
necessário. Se foi um mau filho, poderá sofrer com os próprios filhos,
e assim por diante.”
(Evangelho Segundo o Espiritismo, cap V, 4)
“...Deus não coloca fardos pesados em ombros fracos, pois o fardo é
proporcional às forças, assim como a recompensa será proporcional a
resignação e a coragem.”
(Evangelho Segundo o Espiritismo, cap V, 6)
3. Referências Bibliográficas
EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Allan Kardec,
(Cap V)
LIVRO DOS ESPIRITOS, Allan Kardec
O CÉU E O INFERNO, Allan Kardec (Cap VII, Código
Penal da Vida Futura)
MEMÓRIAS DE UM TOXICÔMANO, Marcos Alberto
Ferreira, Pelo Espírito Tiago
CORAÇÕES EM BUSCA DE PAZ, Marcos Alberto
Ferreira, pelo espirito Tiago
6. A Terra é um exemplo de mundo expiatório, cuja
característica comum é servir para resgatar as culpas
dos Espíritos rebeldes.
Exilados aqui, esses Espíritos têm que lutar contra a
perversidade dos homens e os rigores da Natureza.
Trabalho duplo e difícil que desenvolve as
qualidades do coração e as da inteligência.
(ESE, Santo Agostinho)
7. O que são Expiações e Provas -
DIFERENÇA
PROVAS
Escolhidas
EXPIAÇÕES
Impostas
10. Vida PRESENTE = desnecessárias = más escolhas
Resultado da imprevidência, orgulho e de sua ambição!
Quantos se arruinam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau
proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!
Quantas uniões apenas por interesse ou de vaidade e nas quais o
coração não tomou parte alguma!
Quantas reações sem reflexão frente a emoções. (Mãe Yanni)
Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos
excessos de todo gênero! (alimentação, álcool, drogas, etc)
Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes
combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou
indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do
orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do
coração;
11. Vida PRESENTE - Esclarecendo
Remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e
verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer:
“Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não
estaria em semelhante condição.”
Ou Seja, nós mesmos damos causa a muitas das nossas aflições
apenas com escolhas equivocadas.
12. Vidas PASSADAS
= Necessárias = frutos más escolhas noutras existências
Outras Aflições há também aos quais, pelo menos na aparência, ele é
completamente estranho e que parecem atingi-lo como por
fatalidade. Tal, por exemplo, a perda de entes queridos e a dos que são
o amparo da família. Tais, ainda, os acidentes que nenhuma previsão
poderia impedir; os reveses da fortuna, que frustram todas as
precauções aconselhadas pela prudência; os flagelos naturais, as
enfermidades de nascença, sobretudo as que tiram a tantos infelizes os
meios de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, o
cretinismo, etc.
Que dizer, enfim, dessas crianças que morrem em tenra idade e da vida
só conheceram sofrimentos? Os que nascem nessas condições,
certamente nada hão feito na existência atual para merecer.
Todavia, por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma
causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que
se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora se
esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é,
há de estar numa existência precedente.
13. Vidas PASSADAS – Desta Forma
O homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva,
sofre o que fez sofrer aos outros. Se foi duro e desumano,
poderá ser a seu turno tratado duramente e com
desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em
humilhante condição; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau
uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do
necessário; se foi mau filho, poderá sofrer pelo
procedimento de seus filhos, etc.
16. LIVROS DOS ESPIRITOS
258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência
corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no
curso da vida terrena?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso
consiste o seu livre-arbítrio.”
264. Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que queira
sofrer?
“Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à
expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si
mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com
coragem; outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do
poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem
dar lugar, pelas paixões inferiores que uma e outros desenvolvem; muitos,
finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de
sustentar em contato com o vício.”
17. LIVROS DOS ESPIRITOS
266. Não parece natural que se escolham as provas menos dolorosas?
“Pode parecer-vos a vós; ao Espírito, não. Logo que este se desliga da
matéria, cessa toda ilusão e outra passa a ser a sua maneira de pensar.”
269. Pode o Espírito enganar-se quanto à eficiência da prova que
escolheu?
“Pode escolher uma que esteja acima de suas forças e sucumbir. Pode
também escolher alguma que nada lhe aproveite, como sucederá se
buscar vida ociosa e inútil. Mas, então, voltando ao mundo dos Espíritos,
verifica que nada ganhou e pede outra que lhe faculte recuperar o tempo
perdido.”
18. LIVROS DOS ESPIRITOS
920. Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?
“Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém,
depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.”
926. Criando novas necessidades, a civilização não constitui uma fonte de
novas flições?
“Os males deste mundo estão na razão das necessidades fictícias que vos criais.
A muitos desenganos se poupa nesta vida aquele que sabe restringir seus
desejos e olha sem inveja para o que esteja acima de si. O que menos
necessidades tem, esse o mais rico. “Invejais os gozos dos que vos parecem os
felizes do mundo. Sabeis, porventura, o que lhes está reservado? Se os seus
gozos são todos pessoais, pertencem eles ao número dos egoístas: o reverso
então virá. Deveis, de preferência, lastimá-los. Deus algumas vezes permite que o
mau prospere, mas a sua felicidade não é de causar inveja, porque com lágrimas
amargas a pagará. Quando um justo é infeliz, isso representa uma prova que lhe
será levada em conta, se a suportar com coragem. Lembrai-vos destas palavras
de Jesus: Bem-aventurados os que sofrem, pois que serão consolados.”
19. LIVROS DOS ESPIRITOS
931. Por que são mais numerosas, na sociedade, as classes sofredoras
do que as felizes?
“Nenhuma é perfeitamente feliz e o que julgais ser a felicidade muitas
vezes oculta pungentes aflições. O sofrimento está por toda parte.
Entretanto, para responder ao teu pensamento, direi que as classes a que
chamas sofredoras são mais numerosas, por ser a Terra lugar de expiação.
Quando a houver transformado em morada do bem e de Espíritos bons, o
homem deixará de ser infeliz aí e ela lhe será o paraíso terrestre.”
932. Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a
dos bons?
“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são
tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”
21. O CÉU E O INFERNO
10º - O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a
consequências das suas imperfeições. As misérias, as vicissitudes
padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são
expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes
existências. Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida
corpórea, pode julgar-se a natureza das faltas cometidas em anterior
existência, e das imperfeições que as originaram.
22. O CÉU E O INFERNO
13º - A duração do castigo depende da melhoria do Espírito culpado.
Nenhuma condenação por tempo determinado lhe é prescrita. O que
Deus exige por termo de sofrimentos é um melhoramento sério, efetivo,
sincero, de volta ao bem. Deste modo o Espírito é sempre o árbitro da
própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela pertinácia no mal,
ou suavizá-los e anulá-los pela prática do bem. Uma condenação por
tempo predeterminado teria o duplo inconveniente de continuar o
martírio do Espírito renegado, ou de libertá-lo do sofrimento quando
ainda permanecesse no mal. Ora, Deus, que é justo, só pune o mal
enquanto existe, e deixa de o punir quando não existe mais; por outra, o
mal moral, sendo por si mesmo causa de sofrimento, fará este durar
enquanto subsistir aquele, ou diminuirá de intensidade à medida que ele
decresça.
23. O CÉU E O INFERNO
16º - O ARREPENDIMENTO, conquanto seja o primeiro passo para a
regeneração, não basta por si só; são precisas a EXPIAÇÃO e a
REPARAÇÃO. Arrependimento, expiação e reparação constituem,
portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma
falta e suas consequências. O arrependimento suaviza os travos da
expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a
reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do
contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação.
25. O CÉU E O INFERNO
17º - O ARREPENDIMENTO pode dar-se por toda parte e em qualquer
tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por mais tempo. Até que os
últimos vestígios da falta desapareçam, a EXPIAÇÃO consiste nos
sofrimentos físicos e morais que lhe são consequentes, seja na vida atual,
seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência
corporal. A REPARAÇÃO consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia
feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza
ou má-vontade, achar-se-á numa existência ulterior em contato com as
mesmas pessoas que de si tiverem queixas, e em condições
voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento
e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito. (...) praticando o bem
em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde se se tem
sido orgulhoso, amável se se foi austero, caridoso se se tem sido egoísta,
benigno se se tem sido perverso, laborioso se se tem sido ocioso, útil se
se tem sido inútil, frugal se se tem sido intemperante, trocando em suma
por bons os maus exemplos perpetrados. E desse modo progride o
Espírito, aproveitando-se do próprio passado.
27. Corações em busca de paz
Oração proferida por Lucius – Mentor de Tiago, no Cap 3
“...Que as provas sejam suficientes para o aprendizado necessário e o
resgate, ainda que parcial, dos débitos contraídos, mas que o fardo não
seja demasiadamente pesado, de forma a lhes comprometer o sucesso da
empreitada.”
“As provas e as oportunidades tem que ser do tamanho da capacidade da
pessoa. Se forem menores, muito tempo será desperdiçado e a conquista,
ainda que venha, será sempre menor do que se poderia conseguir.
Contudo, se o planejamento prever provas e oportunidades muito acima
da capacidade da pessoa, ela correrá o risco de sucumbir e aí não se
obtém nem o muito que se previu nem o pouco que poderia. Assim um
programa de vida tem que precisar a medida da capacidade sociomoral e
intelectiva do ser reencarnante.”
28. 7 Etapas para preparar uma encarnação
1ª REVITALIZAR A MEMÓRIA
buscar débitos e origem dos débitos no passado;
2ª VERIFICAR AS NECESSIDADES DE CONQUISTAS
De posse dos dados das vidas pretéritas aferir quais as
suas necessidades de conquista (perdão, reconciliação,
humildade, etc) e também que ferramentas dispõe para o
início do progresso;
3ª ENCONTRO DE AMIGOS DA FAMÍLIA ESPIRITUAL
Encontrar componentes da família espiritual que tenham
condições de orientar e educar na próxima jornada (pais,
irmãos, amigos);
4ª TRAÇAR O ROTEIRO DE VIDA
de posse destes dados traçar um roteiro de vida que
apresente oportunidades de aprendizado, seja no campo
pessoal, profissional, intelectual e moral. Mas também
haverá percalços, as dificuldades, os débitos a serem
resgatados. Assim não terão um destino, mas um roteiro.
LIVRE-ARBÍTRIO
29. 7 Etapas para preparar uma encarnação
5ª PREPARAÇÃO PARA A ENCARNAÇÃO
O espirito será preparado no mundo espiritual para
desempenhar suas atividades e superar suas
dificuldades.
6ª ENCONTRO COM OS FUTUROS PAIS
O espirito se encontrará com futuros pais, irmãos,
mestres e todos aqueles que assumirão algum papel
importante na experiência que irão viver.
7ª ESCOLHA DE UM ANJO DA GUARDA
Encontrar um irmão no Plano espiritual que receberá a
incumbência de acompanhar seus passo e orientar quando
necessário.
30. Toda preparação e o resultado?
Orientações de Lucius – Mentor de Tiago, no Cap 3
“...É obvio que todos passam por situações semelhantes, embora a
complexidade esteja diretamente ligada às necessidades e ao grau de
evolução de cada um. O homem na terra tem reiteradamente sucumbido
diante da prova, infelizmente.”
31. Causas de Queda nas Encarnações
“...normalmente o homem começa a se perder quando passa a valorizar
excessivamente as coisas da matéria e acaba por decair quando se afasta
de Deus, deixando de lado os valores religiosos que estão no coração de
todos nós.”
Erros mais comuns: Os BENS MATERIAIS, o PODER, os DESVIOS DO SEXO,
dentre outros, tem sido a razão maior do afastamento dos homens de
seus roteiros. Isso acontece porque ainda não aprendemos a vencer
nossas más inclinações.