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História  A religiosidade na América Portuguesa A CHEGADA DOS PORTUGUESES   “ O  mar estava calmo, como estivera durante todo o percurso. Os marinheiros, nos seus postos, atentos aos sinais de terra, percebem a presença de “ ervas compridas ”, chamadas de “ Botelho ” e outras a que dão o nome de “ rabo de asno ”. Era uma terça-feira das “ oitavas da Páscoa ”, dia 21 de abril. Segundo os pilotos, devia haver terra entre “ 660 ou 670 ” léguas!  Na quarta-feira seguinte, pela manhã, a esquadra encontra “ aves a que chamam de furabuchos ”. Era a confirmação inequívoca de que existia terra próxima. Passam-se algumas horas, até que, por volta das 15:00, “ horas de véspera ”, um primeiro marujo pronuncia a famosa e esperada sentença: “terra à vista”.  No meio do alvoroço das comemorações, o capitão, de 32 anos, retira-se para o altar que havia mandado fazer em honra da imagem de Nossa Senhora da Esperança, que ele próprio escolhera como padroeira da viagem e, ajoelhado, reza.
História  A religiosidade na América Portuguesa A celebração da primeira missa no Brasil foi feita por Frei Henrique de Coimbra no dia 26 de abril de 1500, e descrita por Pêro Vaz de Caminha na carta que enviou ao rei de Portugal, D.Manuel I (1495-1521), dando conta do descobrimento do Brasil, então  Terra de Vera Cruz , pela armada de Pedro Álvares Cabral que se dirigia à Índia. www1.folha.uol.com.br
História  A religiosidade na América Portuguesa A COMPANHIA DE JESUS:  OS JESUÍTAS Os jesuítas eram padres da Igreja Católica que faziam parte da Companhia de Jesus. Esta ordem religiosa foi fundada em 1534 por Inácio de Loiola. A Companhia de Jesus foi criada logo após a Reforma Protestante (século XVI), como uma forma de barrar o avanço do protestantismo no mundo. Portanto, esta ordem religiosa foi criada no contexto da Contra-Reforma Católica. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza.   Padre Antônio Vieira convertendo índios no Brasil   cienciahoje.uol.com.br
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História  A religiosidade na América Portuguesa Ruínas jesuíticas de São Miguel, RS. Imagem:  Brasil: norte, sul, leste, oeste . São Paulo: Editora Talento, 1999.  PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS ,[object Object]
História  A religiosidade na América Portuguesa A PREOCUPAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA COM O BRASIL “ O colono, ao transferir-se da Metrópole para a América lusitana, perdia muito da regularidade e freqüência da tradicional vida religiosa comunitária: no Reino o número de templos, pastores e festividades sacras era muito maior do que na Colônia. Aqui, muitos e muitos dos moradores passavam anos sem vencer um sacerdote, sem participar de rituais nos templos ou freqüentar os sacramentos. Tal carência estrutural levou de um lado à maior indiferença de nossos antepassados ante as práticas religiosas comunitárias, do outro, ao incremento da vida religiosa privada, que, na falta do controle dos párocos, abria maior espaço para desvios e heterodoxias."   História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa - Direção: SOUZA, Laura de Mello {artigo de Luiz Mott - cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu} - organização Fernando Novais. Ed. Cia das Letras, 1997 - SP.
História  A religiosidade na América Portuguesa A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA DIANTES DOS DESVIOS E HETERODOXIAS O tribunal do "Santo" Ofício em ação. No fundo, sentado, o inquisidor-geral, e com a mão sobre a Bíblia, o réu.  www.nethistoria.com/hg
História  A religiosidade na América Portuguesa   Tortura d'água: ao réu, preso à mesa, durante o "interrogatório" era dada água até o seu ventre se partir.
História  A religiosidade na América Portuguesa Relato de uma visita do tribunal Santo Ofício, ocorrida em 1591-95 (Bahia, Pernambuco, Itamaracá e Paraíba). Em Pernambuco, Beatriz Mendes foi acusada de cozinhar ao modo judaico: “toda a carne de carneiro ou de vaca que vinha do açougue para comer, lhe tirava primeiro o sebo e adubava na panela com azeite, misturando grãos com seus adubos na panela”, e preparava galinha “com azeite e com uma pequenina de cebola”. www.revistadehistoria.com.br
História  A religiosidade na América Portuguesa Relato de uma visita ocorrida em  1618-21 (Salvador e Recôncavo baiano) Na Bahia, Maria da Costa denunciou Francisco Feio, “mulato casado nesta cidade com uma negra”, de ser “casado duas vezes”, ou seja, da prática de bigamia. Já Nuno Fernandes deixou pistas sobre os livros, mesmo os proibidos, que se liam na Colônia: “haverá quatro ou cinco anos que, sabendo ele que o livro Diana era defeso [proibido], ele, contudo, leu por ele muitas vezes, e tem Metamorfoses, de Ovídio, em linguagem, não sabendo ser defeso. Confessou mais que, sabendo que Eufrozina é defeso, leu por ele uma vez”. www.revistadehistoria.com.br
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História  A  religiosidade na América Portuguesa OS JESUÍTAS SÃO EXPULSOS DO BRASIL Nos anos 20 do século XVIII, as ordens monásticas regulares- jesuítas, franciscanos, carmelitas - foram expulsas da capitania das Minas Gerais. Conventos e mosteiros não podiam ser erguidos na região.
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História  A religiosidade na América Portuguesa AS ORDENS RELIGIOSAS   Nas décadas de 40 e 50 do século XVIII, os comerciantes ricos e outros "Grandes" integravam as ordens terceiras do Carmo e de São Francisco. www.multirio.rj.gov.br
História  A religiosidade na América Portuguesa Os pardos e pretos participavam de outras ordens como a da Nossa Senhora do Rosário (padroeira dos negros escravos e forros) e a de Nossa Senhora das Mercês, protetora dos mulatos.   Igreja Senhora do Rosário www.ouropreto.com.br
História  A religiosidade na América Portuguesa A INFLUÊNCIA AFRICANA  NA  RELIGIOSIDADE BRASILEIRA
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História  A religiosidade na América Portuguesa “ Quem se debruça sobre a religiosidade colonial não pode ter como parâmetro as normas e os padrões do catolicismo doutrinal, ditado pela teologia e pelo direito canônico. A rigor, se este existe, não foi a colônia portuguesa da América o lugar adequado para se visualizar sua forma acabada. O que aqui se vê é um catolicismo popular marcado pela precariedade da evangelização e pela hipertrofia da constelação devocional.” Afirmação de Caio Boschi, citada por Mariza Soares em  Devotos da Cor

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A Religiosidade na América Portuguesa

  • 1. História A religiosidade na América Portuguesa OBSERVE O MAPA AO LADO. IDENTIFIQUE NO MAPA AS REGIÕES DO MUNDO COM A MAIOR CONCENTRAÇÃO DE CATÓLICOS. RELACIONE A CONCENTRAÇÃO DE CATÓLICOS NESSAS REGIÕES COM O EXPANSIONISMO EUROPEU NO SÉCULO XVI.
  • 2. História A religiosidade na América Portuguesa A CHEGADA DOS PORTUGUESES “ O mar estava calmo, como estivera durante todo o percurso. Os marinheiros, nos seus postos, atentos aos sinais de terra, percebem a presença de “ ervas compridas ”, chamadas de “ Botelho ” e outras a que dão o nome de “ rabo de asno ”. Era uma terça-feira das “ oitavas da Páscoa ”, dia 21 de abril. Segundo os pilotos, devia haver terra entre “ 660 ou 670 ” léguas! Na quarta-feira seguinte, pela manhã, a esquadra encontra “ aves a que chamam de furabuchos ”. Era a confirmação inequívoca de que existia terra próxima. Passam-se algumas horas, até que, por volta das 15:00, “ horas de véspera ”, um primeiro marujo pronuncia a famosa e esperada sentença: “terra à vista”. No meio do alvoroço das comemorações, o capitão, de 32 anos, retira-se para o altar que havia mandado fazer em honra da imagem de Nossa Senhora da Esperança, que ele próprio escolhera como padroeira da viagem e, ajoelhado, reza.
  • 3. História A religiosidade na América Portuguesa A celebração da primeira missa no Brasil foi feita por Frei Henrique de Coimbra no dia 26 de abril de 1500, e descrita por Pêro Vaz de Caminha na carta que enviou ao rei de Portugal, D.Manuel I (1495-1521), dando conta do descobrimento do Brasil, então Terra de Vera Cruz , pela armada de Pedro Álvares Cabral que se dirigia à Índia. www1.folha.uol.com.br
  • 4. História A religiosidade na América Portuguesa A COMPANHIA DE JESUS: OS JESUÍTAS Os jesuítas eram padres da Igreja Católica que faziam parte da Companhia de Jesus. Esta ordem religiosa foi fundada em 1534 por Inácio de Loiola. A Companhia de Jesus foi criada logo após a Reforma Protestante (século XVI), como uma forma de barrar o avanço do protestantismo no mundo. Portanto, esta ordem religiosa foi criada no contexto da Contra-Reforma Católica. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza. Padre Antônio Vieira convertendo índios no Brasil cienciahoje.uol.com.br
  • 5.
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  • 8. História A religiosidade na América Portuguesa A PREOCUPAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA COM O BRASIL “ O colono, ao transferir-se da Metrópole para a América lusitana, perdia muito da regularidade e freqüência da tradicional vida religiosa comunitária: no Reino o número de templos, pastores e festividades sacras era muito maior do que na Colônia. Aqui, muitos e muitos dos moradores passavam anos sem vencer um sacerdote, sem participar de rituais nos templos ou freqüentar os sacramentos. Tal carência estrutural levou de um lado à maior indiferença de nossos antepassados ante as práticas religiosas comunitárias, do outro, ao incremento da vida religiosa privada, que, na falta do controle dos párocos, abria maior espaço para desvios e heterodoxias." História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa - Direção: SOUZA, Laura de Mello {artigo de Luiz Mott - cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu} - organização Fernando Novais. Ed. Cia das Letras, 1997 - SP.
  • 9. História A religiosidade na América Portuguesa A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA DIANTES DOS DESVIOS E HETERODOXIAS O tribunal do "Santo" Ofício em ação. No fundo, sentado, o inquisidor-geral, e com a mão sobre a Bíblia, o réu. www.nethistoria.com/hg
  • 10. História A religiosidade na América Portuguesa   Tortura d'água: ao réu, preso à mesa, durante o "interrogatório" era dada água até o seu ventre se partir.
  • 11. História A religiosidade na América Portuguesa Relato de uma visita do tribunal Santo Ofício, ocorrida em 1591-95 (Bahia, Pernambuco, Itamaracá e Paraíba). Em Pernambuco, Beatriz Mendes foi acusada de cozinhar ao modo judaico: “toda a carne de carneiro ou de vaca que vinha do açougue para comer, lhe tirava primeiro o sebo e adubava na panela com azeite, misturando grãos com seus adubos na panela”, e preparava galinha “com azeite e com uma pequenina de cebola”. www.revistadehistoria.com.br
  • 12. História A religiosidade na América Portuguesa Relato de uma visita ocorrida em 1618-21 (Salvador e Recôncavo baiano) Na Bahia, Maria da Costa denunciou Francisco Feio, “mulato casado nesta cidade com uma negra”, de ser “casado duas vezes”, ou seja, da prática de bigamia. Já Nuno Fernandes deixou pistas sobre os livros, mesmo os proibidos, que se liam na Colônia: “haverá quatro ou cinco anos que, sabendo ele que o livro Diana era defeso [proibido], ele, contudo, leu por ele muitas vezes, e tem Metamorfoses, de Ovídio, em linguagem, não sabendo ser defeso. Confessou mais que, sabendo que Eufrozina é defeso, leu por ele uma vez”. www.revistadehistoria.com.br
  • 13. História A religiosidade na América Portuguesa Igreja de São Pedro dos Clérigos em Mariana, primeira cidade de Minas Gerais. Igreja em estilo barroco de São João del-Rei remonta a época do ciclo do ouro. AS MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS NA REGIÃO MINERADORA
  • 14. História A religiosidade na América Portuguesa OS JESUÍTAS SÃO EXPULSOS DO BRASIL Nos anos 20 do século XVIII, as ordens monásticas regulares- jesuítas, franciscanos, carmelitas - foram expulsas da capitania das Minas Gerais. Conventos e mosteiros não podiam ser erguidos na região.
  • 15. História A religiosidade na América Portuguesa A expulsão das ordens monásticas regulares- jesuítas, franciscanos, carmelitas, incentivou o aparecimento das ordens religiosas leigas que representavam grupos de uma sociedade caracterizada por intensa mestiçagem. A estratificação existente na sociedade mineradora reproduzia-se nestas ordens religiosas que competiam entre si devido à sua composição. Por seu turno esta rivalidade desempenhava outro importante papel nas Gerais, patrocinando a construção de muitas igrejas e, estimulando a vida religiosa.
  • 16. História A religiosidade na América Portuguesa AS ORDENS RELIGIOSAS Nas décadas de 40 e 50 do século XVIII, os comerciantes ricos e outros "Grandes" integravam as ordens terceiras do Carmo e de São Francisco. www.multirio.rj.gov.br
  • 17. História A religiosidade na América Portuguesa Os pardos e pretos participavam de outras ordens como a da Nossa Senhora do Rosário (padroeira dos negros escravos e forros) e a de Nossa Senhora das Mercês, protetora dos mulatos. Igreja Senhora do Rosário www.ouropreto.com.br
  • 18. História A religiosidade na América Portuguesa A INFLUÊNCIA AFRICANA NA RELIGIOSIDADE BRASILEIRA
  • 19. História A religiosidade na América Portuguesa “ Eu vim de lá, aqui cheguei, trabalho forçado todo tempo acuado sem ter a minha vez. Pedra sobre pedra, sangue suor, alegria, Ilê Aiyê presente expressão marco viva da nossa Bahia. Cada pedaço de chão, cada pedra que cai é um pedaço de mim. Ilê Aiyê, o povo bantu ajudou a construir o Brasil... Irmandade Boa Morte, Rosário dos Pretos, Zumbi lutador, lideranças firmadas que apesar do tempo o vento não levou...” (Bloco afro Ilê Aiyê) Foto antiga de um ritual afro
  • 20. História A religiosidade na América Portuguesa “ Quem se debruça sobre a religiosidade colonial não pode ter como parâmetro as normas e os padrões do catolicismo doutrinal, ditado pela teologia e pelo direito canônico. A rigor, se este existe, não foi a colônia portuguesa da América o lugar adequado para se visualizar sua forma acabada. O que aqui se vê é um catolicismo popular marcado pela precariedade da evangelização e pela hipertrofia da constelação devocional.” Afirmação de Caio Boschi, citada por Mariza Soares em Devotos da Cor