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2º Trimestre de 2015
Lição 09
LIÇÃO Nº 9 – As Limitações dos Discípulos
Igreja: IEAD-São Francisco do Guaporé-RO.Igreja: IEAD-São Francisco do Guaporé-RO.
Pr. Pres. José Fabiano Gouveia.Pr. Pres. José Fabiano Gouveia.
Professor: Pb. Edcarlos R. dos Santos.Professor: Pb. Edcarlos R. dos Santos.
TEXTO ÁUREO
"E roguei aos teus discípulos que o
expulsassem, e não puderam."
(Lc 9.40)
"E roguei aos teus discípulos que o
expulsassem, e não puderam."
(Lc 9.40)
VERDADE PRÁTICAVERDADE PRÁTICA
Pb. Edcarlos Rodrigues.
 Ao longo de seu ministério, Jesus foi
seguido por homens simples,
imperfeitos e limitados, mas jamais os
descartou por isso.
OBJETIVO GERAL
Despertar nos crentes o desejo
de cultivar as verdadeiras
virtudes cristãs.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
OBJETIVOSApós esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Destacar que a melhor maneira de encher-se de 
fé é pela oração e conhecimento da Palavra de 
Deus.
Mostrar que o exclusivismo nada tem a ver com 
o ensinamento de Jesus.
Explicar o perigo de um coração avarento e suas 
consequências.
Estimular os crentes a perdoar uns aos outros
Pb. Edcarlos Rodrigues.
Interagindo com o Professor
Professor,  muitos  crentes  têm  uma  ideia 
equivocada  sobre  as  pessoas  de  Deus  que 
foram inspiradas pelo Espírito Santo, a fim 
de  escreverem  textos  sagrados  que  hoje 
norteiam  a  nossa  vida  e  são  tidos  por  nós 
como  a  única  regra  de  fé  e  de  prática. 
Referimo-nos aos apóstolos do Senhor. 
Pb. Edcarlos Rodrigues.
A  lição  desta  semana  mostrará  que,  como 
nós,  os  apóstolos  do  Senhor  eram  pessoas 
falíveis  e  que  na  caminhada  cristã  não há
lugar para fingirmos superioridades
espirituais ou coisas semelhantes.
Então,  procure  explicar  aos  alunos  que  a
vida cristã é feita de atitudes espirituais,
entretanto, humanas também.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
Interagindo com o Professor
As  falhas  e  os  tropeços  não  podem  ser 
encarados por nós como um erro sem perdão. 
Nós corremos o risco de falharmos em nossa 
missão por fraqueza ou fragilidade.  Todavia,
a nossa fé tem de estar fincada no
Evangelho para desbaratarmos todas as
artimanhas da vida e do Inimigo das
nossas almas. Por isso, a partir desta lição, os 
seus  alunos  devem  sentir-se  encorajados  por 
você  a  ter  uma  vida  de  fé,  de  oração  e  de 
leitura da Palavra. Pb. Edcarlos Rodrigues.
Interagindo com o Professor
Ponto Central
Como seres humanos, somos 
limitados e imperfeitos. Entretanto, 
uma vez seguindo a JESUS, podemos 
ter fé. 
Pb. Edcarlos Rodrigues. 9
VISÃO PANORÂMICA
Tropa de Elite
Por ocasião da morte de Osama Bin Laden em 2011, o 
mais  temido  terrorista  do  mundo  islâmico,  a revista
Época trouxe uma extensa matéria sobre o assunto. Foi
dado amplo destaque ao comando militar norte-
americano denominado de SEALs  como  sendo  o 
responsável  por  essa  proeza.  De acordo com o jornal
inglês The Telegraph,  a  eliminação  do  terrorista 
número  1  “foi uma intervenção cirúrgica, levada a
cabo por um pequeno grupo treinado para evitar
efeitos colaterais”.
Pb. Edcarlos Rodrigues. 10
VISÃO PANORÂMICA
Tropa de Elite
O grupo, denominado de SEAL TEAM 6 da
Marinha americana, é formado a partir de uma
rigorosa seleção e é considerado como o mais bem
treinado do mundo. Os seus componentes buscam
a perfeição em seus treinamentos a fim de evitar
cometerem erros quando são enviados em alguma
missão.
Pb. Edcarlos Rodrigues. 11
VISÃO PANORÂMICADe acordo com a revista Época:
Os SEALs são super-soldados, treinados por dois 
anos além do normal para fuzileiros navais e 
mantidos pelo governo com um orçamento de 
US$ 1 bilhão por ano.
No treinamento, disparam 3 mil tiros por
semana, mais do que os colegas de Forças
Armadas disparam em um ano inteiro. 
O nome é uma corruptela dos atributos especiais 
da tropa: São capazes de realizar operações no 
mar (“sea”, em inglês), no ar (“air”) e na terra 
(“land”). Estima-se que existam hoje 2,5 mil 
soldados SEAL em atividade.Pb. Edcarlos Rodrigues.
12
O exemplo brasileiro mais próximo  é  o  do 
Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar 
do  Rio,  o Bope,  consagrado  no  filme  Tropa  de 
Elite.
É bastante conhecida a filosofia que afirma
que somente os mais aptos sobrevivem; que o 
mercado  é  seletivo,  escolhendo  os  melhores  e 
excluindo  os  piores.  Essa  é  a  lógica!  Como  seres 
racionais  estamos  habituados  com  os  princípios 
governados pela lógica formal. 
Pb. Edcarlos Rodrigues. 13
VISÃO PANORÂMICA
A Lógica do Reino de Deus
Todavia,  no  reino  de  Deus  as  coisas  nem  sempre 
são assim. Muitas vezes essa “lógica do reino se
apresenta totalmente invertida.
Por exemplo: Quem não está disposto a perder
também não ganha (Fp 3.7-8);
Quem não dá também não recebe (At 20.35);
Quem não perdoa também não é perdoado (Mt
6.13);
Pb. Edcarlos Rodrigues. 14
VISÃO PANORÂMICA
A Lógica do Reino de Deus
Quem não se humilha também não é exaltado
(Lc 14.1);
Quem busca primeiramente as coisas
secundárias não receberá as primárias (Mt
6.33);
Quem quiser ser o maior então deverá se
tornar pequeno (Lc 22.26).
Pb. Edcarlos Rodrigues. 15
VISÃO PANORÂMICA
VISÃO PANORÂMICA
A Lógica do Reino de Deus 
Isso pode ser visto com toda clareza no processo de 
“seleção” feito por Deus. 
Quem Ele escolhe?
. 
Pb. Edcarlos Rodrigues. 16
A Lógica do Reino de Deus 
Mas Deus escolheu  as coisas loucas deste mundo
para confundir as sábias;
E Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para
confundir as fortes.
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as
desprezíveis, 
E as que não são para aniquilar as que são; para que 
nenhuma carne se glorie perante ele. 
Pb. Edcarlos Rodrigues. 17
VISÃO PANORÂMICA
VISÃO PANORÂMICA
A Lógica do Reino de Deus 
 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi 
feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e 
redenção; para que, como está escrito: Aquele que se
gloria, glorie-se no Senhor” (1 Co 1.22-31).
Pb. Edcarlos Rodrigues. 18
Aqui aparece uma lógica que parece não ter lógica 
alguma! Paulo fala que Deus escolheu não os 
melhores, mas escolheu as coisas loucas, fracas, 
humildes, desprezíveis e que não são! Deus foi
até ao lixão da humanidade e dali escolheu as
suas escórias. 
Por outro lado, a sabedoria de Deus
transforma em tolo aquele que parecia sábio
(w.19-22); transforma em fraco quem achava que 
era forte (w. 22-25) e deu realeza a quem não
possuía nenhuma (w. 26-29).
Pb. Edcarlos Rodrigues. 19
VISÃO PANORÂMICA
Homens, não Deuses!
Na  cultura  contemporânea  traços  dessa 
mentalidade  judaica  e  grega  ainda  persistem  e 
contaminaram  setores  do  cristianismo 
institucional.
Mas não são esses os princípios que apreendemos 
do  cristianismo  primitivo.  Na  escolha  dos 
discípulos  de  Jesus  não vemos o mérito sendo
usado como critério de seleção.  Pelo  contrário, 
vemos a graça de Deus lidando com as
imperfeições. 
Esses homens até mesmo falharam quando
esperávamos que acertassem.Pb. Edcarlos Rodrigues. 20
VISÃO PANORÂMICA
Gostaríamos que os discípulos de Jesus fossem
uma espécie de SEAL TEAM 6. E mais, por terem 
aprendido  aos  pés  do  maior  Mestre  da  história  da 
humanidade, pensamos que os mesmos chegaram à 
perfeição. 
Mas  não  é  isso  que  descobrimos  quando  lemos  os 
Evangelhos.  As  narrativas  bíblicas  em  vez  de 
apresentarem heróis, mostram homens rodeados
de imperfeições e limitações.  Aprenderam  sim 
com  o  Mestre  e  nunca  mais  foram  as  mesmas 
pessoas, mas não deixaram de ser humanos.
Pb. Edcarlos Rodrigues. 21
VISÃO PANORÂMICA
VISÃO PANORÂMICA
Decepcionados ao Pé do Monte
“E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles 
do  monte,  lhes  saiu  ao  encontro  uma  grande 
multidão.  E  eis  que  um  homem  da  multidão 
clamou, dizendo, Mestre, peço-te que olhes para 
meu filho, porque é o único que eu tenho. Eis que 
um  espírito  o  toma,  e  de  repente  clama,  e  o 
despedaça até espumar; e só o larga depois de o 
ter  quebrantado.  E roguei aos teus discípulos
que o expulsassem, e não puderam” (Lc 9.37-
43).
Pb. Edcarlos Rodrigues. 22
VISÃO PANORÂMICA
Decepcionados ao Pé do Monte
Eles foram derrotados diante de um possesso de 
demônio. Um desesperado pai exclama: “Roguei a 
teus  discípulos  que  o  expulsassem,  e  não 
puderam!”  Não  é  que  eles  não  tentaram! 
Tentaram, mas não puderam.
Pb. Edcarlos Rodrigues. 23
VISÃO PANORÂMICA
Decepcionados ao Pé do Monte
E  por  que  não  puderam?  As  razões  podem  ser 
muitas. Jesus os censurou denominando-os de
“geração incrédula” (Lc 9.41).
Eles  não  apenas  faziam  parte  de  uma  cultura 
incrédula,  como  também  assimilaram  seus 
valores.
 Foram contaminados pela cultura ao seu redor! 
Essa  “contaminação  cultural”  sempre  foi  um 
perigo iminente para o povo de Deus.
Pb. Edcarlos Rodrigues. 24
VISÃO PANORÂMICA
Eles foram derrotados diante de um possesso de 
demônio. Um desesperado pai exclama: “Roguei a 
teus discípulos que o expulsassem, e não puderam!” 
Não é que eles não tentaram! Tentaram, mas não 
puderam
Pb. Edcarlos Rodrigues. 25
INTRODUÇÃO
Os discípulos de Cristo demonstraram, em
certos momentos da vida, exclusivismo,
egoísmo, imaturidade, bairrismo, etc. Eles
erraram quando se esperava que acertassem (Lc
9.40,41).
 Jesus censurou tais comportamentos e corrigiu
o grupo, mas não abandonou os discípulos.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
INTRODUÇÃONesta lição, veremos como, em diferentes
circunstâncias, os discípulos agiram de forma
oposta àquilo que o Senhor lhes havia ensinado e
como Jesus os conduziu à maneira certa de agir.
Esses fatos demonstram que os seguidores de
Cristo não eram super-homens, mas, sim, seres
humanos que viviam suas limitações e, como tal,
dependiam de Deus para superá-las.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
INTRODUÇÃO
Esses exemplos servem para nos orientar em
nossa jornada de fé a fim de que possamos
cultivar as verdadeiras virtudes cristãs.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
I - LIDANDO COM A DÚVIDA
1. A oração e a fé.
Logo após acalmar a tempestade no mar da
Galileia, Jesus perguntou aos seus discípulos:
"Onde está a vossa fé?" (Lc 8.25). Essa não
foi a única vez que o Senhor censurou os
discípulos por não demonstrarem a fé
necessária em Deus. Quando viu a
inoperância dos discípulos frente a um
menino endemoninhado, Ele disse: "Ó
geração incrédula e perversa! Até quando
estarei ainda convosco e vos sofrerei?" (Lc
9.41).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
I - LIDANDO COM A DÚVIDA
1. A oração e a fé.
Há algo em comum nestas passagens bíblicas -
elas se relacionam com a vida devocional dos
discípulos. A timidez mostrada durante a
travessia do mar (Lc 8.25) e a falta de
autoridade para expelir o demônio do garoto
eram frutos de uma vida devocional pobre.
Pouca oração, pouco poder! Nenhuma
oração, nenhum poder! As passagens paralelas
de Mateus e Marcos demonstram tal princípio
(Mt 8.23-27; 17.14-20; Mc 4.35-41; 9.14-29).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
I - LIDANDO COM A DÚVIDA
2. A Palavra de Deus e a fé.
Se a falta de oração traz incredulidade, por
outro lado, a falta de conhecimento da Palavra
de Deus produz efeito semelhante. É isso o que
mostra a história dos dois discípulos no
caminho de Emaús (Lc 24.13-35). No mesmo dia
em que ressuscitou, o Senhor apareceu a dois
deles quando se dirigiam para a aldeia de
Emaús, cerca de 12 quilômetros de Jerusalém.
Depois de dialogar com eles, Jesus percebeu o
quanto eram incrédulos.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
I - LIDANDO COM A DÚVIDA
2. A Palavra de Deus e a fé.
O Mestre reprovou a incredulidade dos
discípulos e os chamou de néscios, isto é,
desprovidos de conhecimento ou
discernimento (Lc 24.25). Atualmente,
também, muitos que se dizem discípulos,
estão sem conhecimento, discernimento e
fé no mover de Deus. Que o Senhor Jesus
encha os nossos corações de fé para que
possamos viver e pregar a sua Palavra.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
I - LIDANDO COM A DÚVIDA
2. A Palavra de Deus e a fé.
O Mestre reprovou a incredulidade dos
discípulos e os chamou de néscios, isto é,
desprovidos de conhecimento ou
discernimento (Lc 24.25). Atualmente,
também, muitos que se dizem discípulos,
estão sem conhecimento, discernimento e
fé no mover de Deus. Que o Senhor Jesus
encha os nossos corações de fé para que
possamos viver e pregar a sua Palavra.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
. Lucas registra que "suscitou-se entre eles uma
discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus,Mas Jesus,
vendo o pensamento do coração deles, tomou umavendo o pensamento do coração deles, tomou uma
criança, pô-la junto a si" (Lc 9.46,47).criança, pô-la junto a si" (Lc 9.46,47). Os discípulos
precisavam de uma lição a respeito de humildade.
O exemplo de Jesus ao tomar uma criança, foi
excelente e, com certeza, eles puderam ver o
quanto eram egoístas e ambiciosos.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. Evitando a primazia.
II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
O adjetivo comparativo meizon, traduzido como
"maior", nesse texto, mantém o sentido de "mais forte
que". A ideia aqui é de primazia! Quem é o primeiro?Quem é o primeiro?
Quem é o mais forte?Quem é o mais forte? Quem é o mais apto?
Pensamentos assim não refletem a mente de
Cristo, mas uma mente mundana e secularizada.
Infelizmente, muitos problemas nas igrejas sãoInfelizmente, muitos problemas nas igrejas são
causados porcausados por leigos e clérigosleigos e clérigos que querem exercerque querem exercer
a primazia. Em Cristo Jesus, todos são iguais. Nãoa primazia. Em Cristo Jesus, todos são iguais. Não
somos superiores ou inferiores a ninguém.somos superiores ou inferiores a ninguém.
". Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. Evitando a primazia.
II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
Jesus também combateu o exclusivismo que se revela
através da mentalidade de um grupo fechado (Lc
9.49,50).
A razão dada pelos apóstolos para barrarem a
ação daquele homem foi que ele não fazia parte
do grupo. Jesus mostra que o fato de expulsar osJesus mostra que o fato de expulsar os
demônios pela autoridade do seu nome e partilhar dasdemônios pela autoridade do seu nome e partilhar das
mesmas convicções dos apóstolos credenciava aquelemesmas convicções dos apóstolos credenciava aquele
homem a exercer o seu ministério.homem a exercer o seu ministério.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando o exclusivismo.
II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
"Um argumento irrompe entre eles [os discípulos]
sobre quem é o mais importante.
Jesus tinha acabado de predizer seu sofrimento e
morte sacrificais.
As aspirações mundanas dos discípulos por posição eAs aspirações mundanas dos discípulos por posição e
prestígio exprimem que eles não compreenderam seuprestígio exprimem que eles não compreenderam seu
ensino sobre a abnegação e a humildade. Aspirando porensino sobre a abnegação e a humildade. Aspirando por
elevadas posições, eles caem na armadilha do orgulho eelevadas posições, eles caem na armadilha do orgulho e
do ciúme"do ciúme"
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando o exclusivismo.
II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
Embora não fizesse parte do grupo dos Doze,
partilhava da mesma fé.
Não se trata, portanto, de validar crenças e práticasNão se trata, portanto, de validar crenças e práticas
sectárias ou heréticas, mas sim de não permitir que osectárias ou heréticas, mas sim de não permitir que o
exclusivismo religioso nos cegue de tal forma que sóexclusivismo religioso nos cegue de tal forma que só
venhamos a enxergar o nosso grupo.venhamos a enxergar o nosso grupo.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando o exclusivismo.
II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
: "Abraçamos a causa do Evangelho por amor ou"Abraçamos a causa do Evangelho por amor ou
por vantagens e prestígios?“por vantagens e prestígios?“
 "Será que um verdadeiro discípulo de"Será que um verdadeiro discípulo de
Cristo pode se livrar facilmente de umaCristo pode se livrar facilmente de uma
vida de renúncia e de sofrimento por Ele?“vida de renúncia e de sofrimento por Ele?“
"Para quem serve o Evangelho?"; são as"Para quem serve o Evangelho?"; são as
perguntas obrigatórias a serem feitas nosperguntas obrigatórias a serem feitas nos
dias de hoje.dias de hoje.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando o exclusivismo.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
No relato de Lucas, Jesus acabara de incentivar seus
discípulos a dependerem do Espírito Santo (Lc 12.12)
quando um homem que estava no meio da multidão
falou: "Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a"Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a
herança" (Lc 12.13).herança" (Lc 12.13). Essa solicitação estava na
contramão dos ensinos de Cristo e por isso recebeu a
censura dEle: "Homem, quem me pôs a mim por"Homem, quem me pôs a mim por
juiz ou repartidor entre vós?" (Lc 12.14).juiz ou repartidor entre vós?" (Lc 12.14).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. Valores invertidos.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
Enquanto Jesus ensinava a se evitar uma atitude
legalista e materialista, esse homem age de forma
diametralmente oposta àquilo que fora ensinado.
Ele estava preocupado com a herança! ComoEle estava preocupado com a herança! Como
muitos fazem hoje, não estava preocupado emmuitos fazem hoje, não estava preocupado em
seguir os ensinos de Cristo, mas usá-lo comoseguir os ensinos de Cristo, mas usá-lo como
trampolim para alcançar seus objetivos - atrampolim para alcançar seus objetivos - a
satisfação material.satisfação material.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. Valores invertidos.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
1. Os gentios valorizavam mais o corpo do que a alma,
mais a estética do que a ética (Mt 6.25).
2. Os gentios entesouravam na terra, mas não
possuíam reservas no céu (Mt 6.26).
3. Os gentios buscavam as coisas grandes esquecendo-
se das pequenas (Mt 6.28-30).
4. Os gentios priorizavam a obrigação, mas esqueciam
a devoção (Mt 6.33).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. Valores invertidos.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
5. Os gentios preocupavam-se muito com o futuro,
mas esqueciam o presente (Mt 6.35).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. Valores invertidos.
Logo a seguir, Jesus profere um dos mais belos
ensinamentos sobre como deve ser a vida de
um verdadeiro discípulo (Lc 12.22-34).(Lc 12.22-34).
Jesus ensina a respeito das preocupações da
vida. Como discípulos de Cristo não podemosComo discípulos de Cristo não podemos
viver ansiosos pelas coisas desta vida.viver ansiosos pelas coisas desta vida.
Precisamos aprender a confiar em Deus, nosso
provedor.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando a ansiedade.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
As palavras de Jesus também revelam duas
maneiras de se enxergar o mundo.
1- Mostra como "os gentios do mundo" (Lc
12.30) entendem a realidade à sua volta
2- E como os seus discípulos deveriam agir
diante das mesmas circunstâncias.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando a ansiedade.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
São duas cosmovisões totalmente diferentes e
opostas entre si.
Enquanto uma interpreta a realidade da vida
tomando por base os valores meramente
materiais.
 A outra a vê a partir de valores absolutos e
espirituais.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando a ansiedade.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
Ansiedade pode causar doenças sérias comoAnsiedade pode causar doenças sérias como
gastrite, úlceras, colites, taquicardia,gastrite, úlceras, colites, taquicardia,
hipertensão e cefaleiahipertensão e cefaleia
Aflição, agonia, impaciência, inquietação. Esses
são alguns sinais da ansiedade, sentimento capaz
de prejudicar a qualidade de vida, autoestima e
saúde do ser humano.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando a ansiedade.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
Aprender a lidar com ela é fundamentalAprender a lidar com ela é fundamental para
garantir uma vida saudável. E para isso, é preciso
entender os seus mecanismos.
"A ansiedade é uma excitação do sistemaA ansiedade é uma excitação do sistema
nervoso central, que acelera o funcionamentonervoso central, que acelera o funcionamento
do corpo e da mente.do corpo e da mente. Quando estamos
ansiosos, liberamos o neurotransmissor
noradrenalina, que provoca toda essa
excitação.
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando a ansiedade.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
É um processo que pode ser tanto hereditárioÉ um processo que pode ser tanto hereditário
como adquirido através das experiências quecomo adquirido através das experiências que
temos nos ambientes mais hostis.temos nos ambientes mais hostis. A ansiedade
está intimamente vinculada à forma como
interpretamos as situações da vida", explica a
psicóloga Sâmia Aguiar Brandão Simurro, de São
Paulo (SP), que é vice-presidente de Projetos e
Expansão da Associação Brasileira de Qualidade de
Vida (ABQV).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Evitando a ansiedade.
III - LIDANDO COM A AVAREZA
IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. A necessidade do perdão.
IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)
Jesus sabia quão maléficos são a falta de perdão e o
ressentimento. De fato, a Bíblia mostra que aDe fato, a Bíblia mostra que a
raiz de amargura é um mal que deve serraiz de amargura é um mal que deve ser
evitado a qualquer custo (Ef 4.31).evitado a qualquer custo (Ef 4.31). A falta de
perdão é vista como uma raiz que produz brotos
extremamente maléficos (Hb 12.15).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. A necessidade do perdão.
IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)
No terceiro Evangelho, Jesus nos ensina que a
forma correta de se manter livre desse veneno
é possuir uma atitude pronta a perdoar. ""
Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecarOlhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar
contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender,contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender,
perdoa-lhe; e, se pecar contra ti sete vezes noperdoa-lhe; e, se pecar contra ti sete vezes no
dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo:dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo:
Arrependo-me, perdoa-lhe" (Lc 17.3,4).Arrependo-me, perdoa-lhe" (Lc 17.3,4).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
1. A necessidade do perdão.
IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)
Jesus também mostrou que o perdão é uma viao perdão é uma via
de mão dupla (Lc 6.37).de mão dupla (Lc 6.37). Quando ensinou sobre
o perdão na oração do Pai Nosso, Jesus foi
categórico em dizer que quem não perdoa
também não será perdoado: "Se, porém, não"Se, porém, não
perdoardes aos homens as suas ofensas,perdoardes aos homens as suas ofensas,
também vosso Pai vos não perdoará as vossastambém vosso Pai vos não perdoará as vossas
ofensas" (Mt 6.15).ofensas" (Mt 6.15).
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Perdão, uma via de mão dupla.
IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)
Não há dúvidas de que há muitos cristãos comNão há dúvidas de que há muitos cristãos com
doenças psicossomáticas simplesmente porquedoenças psicossomáticas simplesmente porque
não conseguem perdoar.não conseguem perdoar. Guardam
ressentimentos na alma como quem guarda
dinheiro em banco! James Dobson, famoso
psicólogo cristão, disse que daria alta a oitenta
por cento de seus pacientes se eles
conseguissem perdoar ou se sentissem
perdoados!
Pb. Edcarlos Rodrigues.
2. Perdão, uma via de mão dupla.
CONCLUSÃO
 Ao estudarmos as limitações dos discípulos,
alguns fatos ficam em evidência.
 Observamos que a incapacidade para enfrentar
Satanás em Lucas 9.40 é justificada em Mateus
17.20 pela falta de fé;
A incredulidade dos discípulos no caminho de
Emaús (Lc 24.13-35) é justificada pela falta de
conhecimento das Escrituras (Lc 24.25-27);
Pb. Edcarlos Rodrigues.
CONCLUSÃO
 O desejo por grandeza e primazia (Lc 9.46-48) é
uma consequência de terem se amoldado à cultura
do mundo, e a falta de perdão existe por não se
reconhecer a natureza perdoadora do Pai celestial.
Pb. Edcarlos Rodrigues.

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Limitações dos Discípulos

  • 1. 2º Trimestre de 2015 Lição 09 LIÇÃO Nº 9 – As Limitações dos Discípulos Igreja: IEAD-São Francisco do Guaporé-RO.Igreja: IEAD-São Francisco do Guaporé-RO. Pr. Pres. José Fabiano Gouveia.Pr. Pres. José Fabiano Gouveia. Professor: Pb. Edcarlos R. dos Santos.Professor: Pb. Edcarlos R. dos Santos.
  • 2. TEXTO ÁUREO "E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam." (Lc 9.40) "E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam." (Lc 9.40)
  • 3. VERDADE PRÁTICAVERDADE PRÁTICA Pb. Edcarlos Rodrigues.  Ao longo de seu ministério, Jesus foi seguido por homens simples, imperfeitos e limitados, mas jamais os descartou por isso.
  • 4. OBJETIVO GERAL Despertar nos crentes o desejo de cultivar as verdadeiras virtudes cristãs. Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 6. Interagindo com o Professor Professor,  muitos  crentes  têm  uma  ideia  equivocada  sobre  as  pessoas  de  Deus  que  foram inspiradas pelo Espírito Santo, a fim  de  escreverem  textos  sagrados  que  hoje  norteiam  a  nossa  vida  e  são  tidos  por  nós  como  a  única  regra  de  fé  e  de  prática.  Referimo-nos aos apóstolos do Senhor.  Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 7. A  lição  desta  semana  mostrará  que,  como  nós,  os  apóstolos  do  Senhor  eram  pessoas  falíveis  e  que  na  caminhada  cristã  não há lugar para fingirmos superioridades espirituais ou coisas semelhantes. Então,  procure  explicar  aos  alunos  que  a vida cristã é feita de atitudes espirituais, entretanto, humanas também. Pb. Edcarlos Rodrigues. Interagindo com o Professor
  • 8. As  falhas  e  os  tropeços  não  podem  ser  encarados por nós como um erro sem perdão.  Nós corremos o risco de falharmos em nossa  missão por fraqueza ou fragilidade.  Todavia, a nossa fé tem de estar fincada no Evangelho para desbaratarmos todas as artimanhas da vida e do Inimigo das nossas almas. Por isso, a partir desta lição, os  seus  alunos  devem  sentir-se  encorajados  por  você  a  ter  uma  vida  de  fé,  de  oração  e  de  leitura da Palavra. Pb. Edcarlos Rodrigues. Interagindo com o Professor
  • 10. VISÃO PANORÂMICA Tropa de Elite Por ocasião da morte de Osama Bin Laden em 2011, o  mais  temido  terrorista  do  mundo  islâmico,  a revista Época trouxe uma extensa matéria sobre o assunto. Foi dado amplo destaque ao comando militar norte- americano denominado de SEALs  como  sendo  o  responsável  por  essa  proeza.  De acordo com o jornal inglês The Telegraph,  a  eliminação  do  terrorista  número  1  “foi uma intervenção cirúrgica, levada a cabo por um pequeno grupo treinado para evitar efeitos colaterais”. Pb. Edcarlos Rodrigues. 10
  • 11. VISÃO PANORÂMICA Tropa de Elite O grupo, denominado de SEAL TEAM 6 da Marinha americana, é formado a partir de uma rigorosa seleção e é considerado como o mais bem treinado do mundo. Os seus componentes buscam a perfeição em seus treinamentos a fim de evitar cometerem erros quando são enviados em alguma missão. Pb. Edcarlos Rodrigues. 11
  • 12. VISÃO PANORÂMICADe acordo com a revista Época: Os SEALs são super-soldados, treinados por dois  anos além do normal para fuzileiros navais e  mantidos pelo governo com um orçamento de  US$ 1 bilhão por ano. No treinamento, disparam 3 mil tiros por semana, mais do que os colegas de Forças Armadas disparam em um ano inteiro.  O nome é uma corruptela dos atributos especiais  da tropa: São capazes de realizar operações no  mar (“sea”, em inglês), no ar (“air”) e na terra  (“land”). Estima-se que existam hoje 2,5 mil  soldados SEAL em atividade.Pb. Edcarlos Rodrigues. 12
  • 13. O exemplo brasileiro mais próximo  é  o  do  Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar  do  Rio,  o Bope,  consagrado  no  filme  Tropa  de  Elite. É bastante conhecida a filosofia que afirma que somente os mais aptos sobrevivem; que o  mercado  é  seletivo,  escolhendo  os  melhores  e  excluindo  os  piores.  Essa  é  a  lógica!  Como  seres  racionais  estamos  habituados  com  os  princípios  governados pela lógica formal.  Pb. Edcarlos Rodrigues. 13 VISÃO PANORÂMICA
  • 14. A Lógica do Reino de Deus Todavia,  no  reino  de  Deus  as  coisas  nem  sempre  são assim. Muitas vezes essa “lógica do reino se apresenta totalmente invertida. Por exemplo: Quem não está disposto a perder também não ganha (Fp 3.7-8); Quem não dá também não recebe (At 20.35); Quem não perdoa também não é perdoado (Mt 6.13); Pb. Edcarlos Rodrigues. 14 VISÃO PANORÂMICA
  • 15. A Lógica do Reino de Deus Quem não se humilha também não é exaltado (Lc 14.1); Quem busca primeiramente as coisas secundárias não receberá as primárias (Mt 6.33); Quem quiser ser o maior então deverá se tornar pequeno (Lc 22.26). Pb. Edcarlos Rodrigues. 15 VISÃO PANORÂMICA
  • 16. VISÃO PANORÂMICA A Lógica do Reino de Deus  Isso pode ser visto com toda clareza no processo de  “seleção” feito por Deus.  Quem Ele escolhe? .  Pb. Edcarlos Rodrigues. 16
  • 17. A Lógica do Reino de Deus  Mas Deus escolheu  as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; E Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis,  E as que não são para aniquilar as que são; para que  nenhuma carne se glorie perante ele.  Pb. Edcarlos Rodrigues. 17 VISÃO PANORÂMICA
  • 18. VISÃO PANORÂMICA A Lógica do Reino de Deus   Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi  feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e  redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1 Co 1.22-31). Pb. Edcarlos Rodrigues. 18
  • 19. Aqui aparece uma lógica que parece não ter lógica  alguma! Paulo fala que Deus escolheu não os  melhores, mas escolheu as coisas loucas, fracas,  humildes, desprezíveis e que não são! Deus foi até ao lixão da humanidade e dali escolheu as suas escórias.  Por outro lado, a sabedoria de Deus transforma em tolo aquele que parecia sábio (w.19-22); transforma em fraco quem achava que  era forte (w. 22-25) e deu realeza a quem não possuía nenhuma (w. 26-29). Pb. Edcarlos Rodrigues. 19 VISÃO PANORÂMICA
  • 20. Homens, não Deuses! Na  cultura  contemporânea  traços  dessa  mentalidade  judaica  e  grega  ainda  persistem  e  contaminaram  setores  do  cristianismo  institucional. Mas não são esses os princípios que apreendemos  do  cristianismo  primitivo.  Na  escolha  dos  discípulos  de  Jesus  não vemos o mérito sendo usado como critério de seleção.  Pelo  contrário,  vemos a graça de Deus lidando com as imperfeições.  Esses homens até mesmo falharam quando esperávamos que acertassem.Pb. Edcarlos Rodrigues. 20 VISÃO PANORÂMICA
  • 21. Gostaríamos que os discípulos de Jesus fossem uma espécie de SEAL TEAM 6. E mais, por terem  aprendido  aos  pés  do  maior  Mestre  da  história  da  humanidade, pensamos que os mesmos chegaram à  perfeição.  Mas  não  é  isso  que  descobrimos  quando  lemos  os  Evangelhos.  As  narrativas  bíblicas  em  vez  de  apresentarem heróis, mostram homens rodeados de imperfeições e limitações.  Aprenderam  sim  com  o  Mestre  e  nunca  mais  foram  as  mesmas  pessoas, mas não deixaram de ser humanos. Pb. Edcarlos Rodrigues. 21 VISÃO PANORÂMICA
  • 22. VISÃO PANORÂMICA Decepcionados ao Pé do Monte “E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles  do  monte,  lhes  saiu  ao  encontro  uma  grande  multidão.  E  eis  que  um  homem  da  multidão  clamou, dizendo, Mestre, peço-te que olhes para  meu filho, porque é o único que eu tenho. Eis que  um  espírito  o  toma,  e  de  repente  clama,  e  o  despedaça até espumar; e só o larga depois de o  ter  quebrantado.  E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam” (Lc 9.37- 43). Pb. Edcarlos Rodrigues. 22
  • 23. VISÃO PANORÂMICA Decepcionados ao Pé do Monte Eles foram derrotados diante de um possesso de  demônio. Um desesperado pai exclama: “Roguei a  teus  discípulos  que  o  expulsassem,  e  não  puderam!”  Não  é  que  eles  não  tentaram!  Tentaram, mas não puderam. Pb. Edcarlos Rodrigues. 23
  • 24. VISÃO PANORÂMICA Decepcionados ao Pé do Monte E  por  que  não  puderam?  As  razões  podem  ser  muitas. Jesus os censurou denominando-os de “geração incrédula” (Lc 9.41). Eles  não  apenas  faziam  parte  de  uma  cultura  incrédula,  como  também  assimilaram  seus  valores.  Foram contaminados pela cultura ao seu redor!  Essa  “contaminação  cultural”  sempre  foi  um  perigo iminente para o povo de Deus. Pb. Edcarlos Rodrigues. 24
  • 26. INTRODUÇÃO Os discípulos de Cristo demonstraram, em certos momentos da vida, exclusivismo, egoísmo, imaturidade, bairrismo, etc. Eles erraram quando se esperava que acertassem (Lc 9.40,41).  Jesus censurou tais comportamentos e corrigiu o grupo, mas não abandonou os discípulos. Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 27. INTRODUÇÃONesta lição, veremos como, em diferentes circunstâncias, os discípulos agiram de forma oposta àquilo que o Senhor lhes havia ensinado e como Jesus os conduziu à maneira certa de agir. Esses fatos demonstram que os seguidores de Cristo não eram super-homens, mas, sim, seres humanos que viviam suas limitações e, como tal, dependiam de Deus para superá-las. Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 28. INTRODUÇÃO Esses exemplos servem para nos orientar em nossa jornada de fé a fim de que possamos cultivar as verdadeiras virtudes cristãs. Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 29. I - LIDANDO COM A DÚVIDA 1. A oração e a fé. Logo após acalmar a tempestade no mar da Galileia, Jesus perguntou aos seus discípulos: "Onde está a vossa fé?" (Lc 8.25). Essa não foi a única vez que o Senhor censurou os discípulos por não demonstrarem a fé necessária em Deus. Quando viu a inoperância dos discípulos frente a um menino endemoninhado, Ele disse: "Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei?" (Lc 9.41). Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 30. I - LIDANDO COM A DÚVIDA 1. A oração e a fé. Há algo em comum nestas passagens bíblicas - elas se relacionam com a vida devocional dos discípulos. A timidez mostrada durante a travessia do mar (Lc 8.25) e a falta de autoridade para expelir o demônio do garoto eram frutos de uma vida devocional pobre. Pouca oração, pouco poder! Nenhuma oração, nenhum poder! As passagens paralelas de Mateus e Marcos demonstram tal princípio (Mt 8.23-27; 17.14-20; Mc 4.35-41; 9.14-29). Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 31. I - LIDANDO COM A DÚVIDA 2. A Palavra de Deus e a fé. Se a falta de oração traz incredulidade, por outro lado, a falta de conhecimento da Palavra de Deus produz efeito semelhante. É isso o que mostra a história dos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35). No mesmo dia em que ressuscitou, o Senhor apareceu a dois deles quando se dirigiam para a aldeia de Emaús, cerca de 12 quilômetros de Jerusalém. Depois de dialogar com eles, Jesus percebeu o quanto eram incrédulos. Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 32. I - LIDANDO COM A DÚVIDA 2. A Palavra de Deus e a fé. O Mestre reprovou a incredulidade dos discípulos e os chamou de néscios, isto é, desprovidos de conhecimento ou discernimento (Lc 24.25). Atualmente, também, muitos que se dizem discípulos, estão sem conhecimento, discernimento e fé no mover de Deus. Que o Senhor Jesus encha os nossos corações de fé para que possamos viver e pregar a sua Palavra. Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 33. I - LIDANDO COM A DÚVIDA 2. A Palavra de Deus e a fé. O Mestre reprovou a incredulidade dos discípulos e os chamou de néscios, isto é, desprovidos de conhecimento ou discernimento (Lc 24.25). Atualmente, também, muitos que se dizem discípulos, estão sem conhecimento, discernimento e fé no mover de Deus. Que o Senhor Jesus encha os nossos corações de fé para que possamos viver e pregar a sua Palavra. Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 34. II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO . Lucas registra que "suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus,Mas Jesus, vendo o pensamento do coração deles, tomou umavendo o pensamento do coração deles, tomou uma criança, pô-la junto a si" (Lc 9.46,47).criança, pô-la junto a si" (Lc 9.46,47). Os discípulos precisavam de uma lição a respeito de humildade. O exemplo de Jesus ao tomar uma criança, foi excelente e, com certeza, eles puderam ver o quanto eram egoístas e ambiciosos. Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. Evitando a primazia.
  • 35. II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO O adjetivo comparativo meizon, traduzido como "maior", nesse texto, mantém o sentido de "mais forte que". A ideia aqui é de primazia! Quem é o primeiro?Quem é o primeiro? Quem é o mais forte?Quem é o mais forte? Quem é o mais apto? Pensamentos assim não refletem a mente de Cristo, mas uma mente mundana e secularizada. Infelizmente, muitos problemas nas igrejas sãoInfelizmente, muitos problemas nas igrejas são causados porcausados por leigos e clérigosleigos e clérigos que querem exercerque querem exercer a primazia. Em Cristo Jesus, todos são iguais. Nãoa primazia. Em Cristo Jesus, todos são iguais. Não somos superiores ou inferiores a ninguém.somos superiores ou inferiores a ninguém. ". Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. Evitando a primazia.
  • 36. II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO Jesus também combateu o exclusivismo que se revela através da mentalidade de um grupo fechado (Lc 9.49,50). A razão dada pelos apóstolos para barrarem a ação daquele homem foi que ele não fazia parte do grupo. Jesus mostra que o fato de expulsar osJesus mostra que o fato de expulsar os demônios pela autoridade do seu nome e partilhar dasdemônios pela autoridade do seu nome e partilhar das mesmas convicções dos apóstolos credenciava aquelemesmas convicções dos apóstolos credenciava aquele homem a exercer o seu ministério.homem a exercer o seu ministério. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando o exclusivismo.
  • 37. II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO "Um argumento irrompe entre eles [os discípulos] sobre quem é o mais importante. Jesus tinha acabado de predizer seu sofrimento e morte sacrificais. As aspirações mundanas dos discípulos por posição eAs aspirações mundanas dos discípulos por posição e prestígio exprimem que eles não compreenderam seuprestígio exprimem que eles não compreenderam seu ensino sobre a abnegação e a humildade. Aspirando porensino sobre a abnegação e a humildade. Aspirando por elevadas posições, eles caem na armadilha do orgulho eelevadas posições, eles caem na armadilha do orgulho e do ciúme"do ciúme" Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando o exclusivismo.
  • 38. II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO Embora não fizesse parte do grupo dos Doze, partilhava da mesma fé. Não se trata, portanto, de validar crenças e práticasNão se trata, portanto, de validar crenças e práticas sectárias ou heréticas, mas sim de não permitir que osectárias ou heréticas, mas sim de não permitir que o exclusivismo religioso nos cegue de tal forma que sóexclusivismo religioso nos cegue de tal forma que só venhamos a enxergar o nosso grupo.venhamos a enxergar o nosso grupo. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando o exclusivismo.
  • 39. II - LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO : "Abraçamos a causa do Evangelho por amor ou"Abraçamos a causa do Evangelho por amor ou por vantagens e prestígios?“por vantagens e prestígios?“  "Será que um verdadeiro discípulo de"Será que um verdadeiro discípulo de Cristo pode se livrar facilmente de umaCristo pode se livrar facilmente de uma vida de renúncia e de sofrimento por Ele?“vida de renúncia e de sofrimento por Ele?“ "Para quem serve o Evangelho?"; são as"Para quem serve o Evangelho?"; são as perguntas obrigatórias a serem feitas nosperguntas obrigatórias a serem feitas nos dias de hoje.dias de hoje. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando o exclusivismo.
  • 40. III - LIDANDO COM A AVAREZA No relato de Lucas, Jesus acabara de incentivar seus discípulos a dependerem do Espírito Santo (Lc 12.12) quando um homem que estava no meio da multidão falou: "Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a"Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança" (Lc 12.13).herança" (Lc 12.13). Essa solicitação estava na contramão dos ensinos de Cristo e por isso recebeu a censura dEle: "Homem, quem me pôs a mim por"Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?" (Lc 12.14).juiz ou repartidor entre vós?" (Lc 12.14). Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. Valores invertidos.
  • 41. III - LIDANDO COM A AVAREZA Enquanto Jesus ensinava a se evitar uma atitude legalista e materialista, esse homem age de forma diametralmente oposta àquilo que fora ensinado. Ele estava preocupado com a herança! ComoEle estava preocupado com a herança! Como muitos fazem hoje, não estava preocupado emmuitos fazem hoje, não estava preocupado em seguir os ensinos de Cristo, mas usá-lo comoseguir os ensinos de Cristo, mas usá-lo como trampolim para alcançar seus objetivos - atrampolim para alcançar seus objetivos - a satisfação material.satisfação material. Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. Valores invertidos.
  • 42. III - LIDANDO COM A AVAREZA 1. Os gentios valorizavam mais o corpo do que a alma, mais a estética do que a ética (Mt 6.25). 2. Os gentios entesouravam na terra, mas não possuíam reservas no céu (Mt 6.26). 3. Os gentios buscavam as coisas grandes esquecendo- se das pequenas (Mt 6.28-30). 4. Os gentios priorizavam a obrigação, mas esqueciam a devoção (Mt 6.33). Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. Valores invertidos.
  • 43. III - LIDANDO COM A AVAREZA 5. Os gentios preocupavam-se muito com o futuro, mas esqueciam o presente (Mt 6.35). Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. Valores invertidos.
  • 44. Logo a seguir, Jesus profere um dos mais belos ensinamentos sobre como deve ser a vida de um verdadeiro discípulo (Lc 12.22-34).(Lc 12.22-34). Jesus ensina a respeito das preocupações da vida. Como discípulos de Cristo não podemosComo discípulos de Cristo não podemos viver ansiosos pelas coisas desta vida.viver ansiosos pelas coisas desta vida. Precisamos aprender a confiar em Deus, nosso provedor. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando a ansiedade. III - LIDANDO COM A AVAREZA
  • 45. As palavras de Jesus também revelam duas maneiras de se enxergar o mundo. 1- Mostra como "os gentios do mundo" (Lc 12.30) entendem a realidade à sua volta 2- E como os seus discípulos deveriam agir diante das mesmas circunstâncias. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando a ansiedade. III - LIDANDO COM A AVAREZA
  • 46. São duas cosmovisões totalmente diferentes e opostas entre si. Enquanto uma interpreta a realidade da vida tomando por base os valores meramente materiais.  A outra a vê a partir de valores absolutos e espirituais. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando a ansiedade. III - LIDANDO COM A AVAREZA
  • 47. Ansiedade pode causar doenças sérias comoAnsiedade pode causar doenças sérias como gastrite, úlceras, colites, taquicardia,gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão e cefaleiahipertensão e cefaleia Aflição, agonia, impaciência, inquietação. Esses são alguns sinais da ansiedade, sentimento capaz de prejudicar a qualidade de vida, autoestima e saúde do ser humano. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando a ansiedade. III - LIDANDO COM A AVAREZA
  • 48. Aprender a lidar com ela é fundamentalAprender a lidar com ela é fundamental para garantir uma vida saudável. E para isso, é preciso entender os seus mecanismos. "A ansiedade é uma excitação do sistemaA ansiedade é uma excitação do sistema nervoso central, que acelera o funcionamentonervoso central, que acelera o funcionamento do corpo e da mente.do corpo e da mente. Quando estamos ansiosos, liberamos o neurotransmissor noradrenalina, que provoca toda essa excitação. Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando a ansiedade. III - LIDANDO COM A AVAREZA
  • 49. É um processo que pode ser tanto hereditárioÉ um processo que pode ser tanto hereditário como adquirido através das experiências quecomo adquirido através das experiências que temos nos ambientes mais hostis.temos nos ambientes mais hostis. A ansiedade está intimamente vinculada à forma como interpretamos as situações da vida", explica a psicóloga Sâmia Aguiar Brandão Simurro, de São Paulo (SP), que é vice-presidente de Projetos e Expansão da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV). Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Evitando a ansiedade. III - LIDANDO COM A AVAREZA
  • 50. IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4)IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4) Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. A necessidade do perdão.
  • 51. IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4) Jesus sabia quão maléficos são a falta de perdão e o ressentimento. De fato, a Bíblia mostra que aDe fato, a Bíblia mostra que a raiz de amargura é um mal que deve serraiz de amargura é um mal que deve ser evitado a qualquer custo (Ef 4.31).evitado a qualquer custo (Ef 4.31). A falta de perdão é vista como uma raiz que produz brotos extremamente maléficos (Hb 12.15). Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. A necessidade do perdão.
  • 52. IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4) No terceiro Evangelho, Jesus nos ensina que a forma correta de se manter livre desse veneno é possuir uma atitude pronta a perdoar. "" Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecarOlhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender,contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe; e, se pecar contra ti sete vezes noperdoa-lhe; e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo:dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe" (Lc 17.3,4).Arrependo-me, perdoa-lhe" (Lc 17.3,4). Pb. Edcarlos Rodrigues. 1. A necessidade do perdão.
  • 53. IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4) Jesus também mostrou que o perdão é uma viao perdão é uma via de mão dupla (Lc 6.37).de mão dupla (Lc 6.37). Quando ensinou sobre o perdão na oração do Pai Nosso, Jesus foi categórico em dizer que quem não perdoa também não será perdoado: "Se, porém, não"Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas,perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossastambém vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas" (Mt 6.15).ofensas" (Mt 6.15). Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Perdão, uma via de mão dupla.
  • 54. IV - LIDANDO COM O RESSENTIMENTO (Lc 17.3,4) Não há dúvidas de que há muitos cristãos comNão há dúvidas de que há muitos cristãos com doenças psicossomáticas simplesmente porquedoenças psicossomáticas simplesmente porque não conseguem perdoar.não conseguem perdoar. Guardam ressentimentos na alma como quem guarda dinheiro em banco! James Dobson, famoso psicólogo cristão, disse que daria alta a oitenta por cento de seus pacientes se eles conseguissem perdoar ou se sentissem perdoados! Pb. Edcarlos Rodrigues. 2. Perdão, uma via de mão dupla.
  • 55. CONCLUSÃO  Ao estudarmos as limitações dos discípulos, alguns fatos ficam em evidência.  Observamos que a incapacidade para enfrentar Satanás em Lucas 9.40 é justificada em Mateus 17.20 pela falta de fé; A incredulidade dos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35) é justificada pela falta de conhecimento das Escrituras (Lc 24.25-27); Pb. Edcarlos Rodrigues.
  • 56. CONCLUSÃO  O desejo por grandeza e primazia (Lc 9.46-48) é uma consequência de terem se amoldado à cultura do mundo, e a falta de perdão existe por não se reconhecer a natureza perdoadora do Pai celestial. Pb. Edcarlos Rodrigues.