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Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)
FINALIDADE DESTA OBRA
Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe
gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente
para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e
revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem
da educação uma melhor qualidade de vida para todos os
homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-
Poderoso.
[ 2 ]
M543 Menezes, Valdemir, 1969
C Compêndio Teológico sobre o véu / Valdemir Mota de Menezes,
Cubatão/SP,
Amazon.com Clubedosautores.com.br, 2015
316 p. ; 21 cm
ISBN-13: 978-1514836033
ISBN-10: 1514836033
1. véu 2. Teologia 3. História do cristianismo
4. moral cristã I - Titulo
CDD 260
CDU 24
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
CONTATOS:
www.youtube.com/user/storytellervaldemir
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E-mail: valdemirmm@hotmail.com
www.dailymotion.com/scribevaldemir
AUTORIZAÇÃO
O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios,
usado por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural
sem prévia autorização do autor.
[ 3 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
AUTOR: VALDEMIR MOTA DE MENEZES
Bacharel em Teologia pela Fatads de Santos, Licenciado em
História e Ciências Biológicas pela Universidade Metropolitana
de Santos{Unimes}, e Formado em Gestão Empresarial pela
Universidade Monte Serrat de Santos {Unimonte}. Fundou o
Centro de Evangelismo Universal em 1990.
[ 4 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
SUMÁRIO
PARTE 1 – TEOLOGIA DO VÉU
FUNDAMENTO BÍBLICO DA DOUTRINA DO VÉU
A REBELDIA DAS CRISTÃS DE CORINTO
SIMBOLOGIA CRISTÃ E O VÉU
O VÉU É DOUTRINA TRANSCULTURAL
O CARÁTER SAGRADO DO VÉU
VÉU É QUESTÃO DE ORDEM
MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO DE INTERPRETAR
OS ANJOS E O VÉU
O VÉU E A DIFERENÇA DOS SEXOS
IGUALDADE ENTRE SEXO SOMENTE RELATIVA
CABELO DA MULHER REALÇA A DIFERENÇA
PENSADORES ERUDITOS E O VÉU
DESCRIÇÃO DO VÉU
O ESPÍRITO SANTO E O VÉU
VÉU SÓ NA IGREJA?
[ 5 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
VÉU É O CABELO?
VÉU PRECEITO DE PAULO OU DE DEUS?
CARACTERISTICAS DO VÉU CRISTÃO
OUTRA COBERTURA PODE SUBSTITUIR O VÉU?
RAZÕES PARA USAR O VÉU
DR. RUSSEL NORTON CHAMPLIM
SATANÁS E O VÉU
DESCULPAS PARA NÃO USAR O VÉU
ARTIFÍCIOS HERMENÊUTICOS
PENTEADO MODESTO SUBSTITUI O VÉU
I CORÍNTIOS 11.2-16 É UMA INTERPOLAÇÃO
O VÉU ERA SÓ PARA OS CORÍNTIOS
SÓ PARA MULHERES CASADAS
A IGREJA TEM PODER DE ABDICAR DO VÉU
USA VÉU, MAS VIVE NO PECADO
USAR O VÉU É LEGALISMO RELIGIOSO
O VÉU E AS PROSTITUTAS
COSTUMES SOCIAIS E A TEOLOGIA DO VÉU
[ 6 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
AMEAÇA DE EXCLUSÃO
PARTE 1 – HISTÓRIA DO VÉU
O VÉU E OS “PAIS DA IGREJA”
O VÉU NAS CATACUMBAS DE ROMA
REFORMA PROTESTANTE E O VÉU
RAINHA VITÓRIA DA INGLATERRA
O VÉU NA ANTIGUIDADE
O VÉU NA IDADE MÉDIA
O VÉU NO ISLAMISMO
O VÉU NO JUDAISMO
O VÉU DE NOIVA
O VÉU DA VIUVA
O VÉU NA MODA
O VÉU CIGANO
O VÉU NA ÍNDIA
O VÉU NAS RELIGIÕES AFRICANAS
[ 7 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
A HISTÓRIA DO VÉU NA ARTE CRISTÃ
O VÉU NA IGREJA CATÓLICA ROMANA
IMAGENS DE MARIA COM VÉU
IGREJAS DO SÉCULO XXI QUE USAM VÉU
O VÉU APARTIR DO SÉCULO XX
A CONTRACULTURA DO VÉU
ADVERTÊNCIA AOS DESOBEDIENTES
FIEL NO POUCO
TORÇENDO AS ESCRITURAS
APOSTASIA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS
VOLTEMOS A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS
HIPOCRISIA
GUARDE OS ENSINAMENTOS
[ 8 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
PARTE 1 – TEOLOGIA DO
VÉU
FUNDAMENTO BÍBLICO DA DOUTRINA DO
VÉU
Consideremos o que diz a Bíblia, citando I Coríntios 11.2–16.
Ao começar esta análise peço que leia o texto abaixo, com
singeleza de coração, sem armar o cérebro para rebater ou
repudiar o que está escrito. Leia com a simplicidade de uma
criança, pois assim será mais fácil entender e aceitar, do que ler
como um filósofo ou advogado, procurando “brechas” para
defender uma causa já pré-concebida.
2 Ora, eu vos louvo, porque em tudo vos lembrais de mim, e guardais os
preceitos assim como vo-los entreguei.
3 Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a
cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo.
4 Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua
cabeça.
5 Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a
sua cabeça, porque é a mesma coisa como se estivesse rapada.
[ 9 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
6 Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também; se, porém,
para a mulher é vergonhoso ser tosquiada ou rapada, cubra-se com véu.
7 Pois o homem, na verdade, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e
glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem.
8 Porque o homem não proveio da mulher, mas a mulher do homem;
9 nem foi o homem criado por causa da mulher, mas sim, a mulher por causa
do homem.
10 Portanto, a mulher deve trazer sobre a cabeça um sinal de submissão, por
causa dos anjos.
11 Todavia, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o
homem é independente da mulher.
12 pois, assim como a mulher veio do homem, assim também o homem nasce
da mulher, mas tudo vem de Deus.
13 julgai entre vós mesmos: é conveniente que uma mulher com a cabeça
descoberta ore a Deus?
14 Não vos ensina a própria natureza que se o homem tiver cabelo comprido,
é para ele uma desonra;
15 mas se a mulher tiver o cabelo comprido, é para ela uma glória? Pois a
cabeleira lhe foi dada em lugar de véu.
16 Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem
tampouco as igrejas de Deus.
[ 10 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
A REBELDIA DAS CRISTÃS DE CORINTO
Alguns teólogos e outros líderes cristãos têm inventado as mais
estapafúrdias explicações para falar que a ordem paulina sobre o
véu era exclusivamente para a Igreja de Corinto, não sendo um
mandamento universal para as demais igrejas. Mas a tradição
bíblica da mulher cobrir a cabeça durante a oração não é
confinada ao tempo do Novo Testamento do Apóstolo Paulo.
Esta era uma prática comum no Antigo Testamento, bem como
evidenciado pelos seguintes escrituras registradas no Antigo
Testamento:
Gênesis 24.65: E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo
ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu SENHOR. Então tomou ela o
véu e cobriu-se.
Gênesis 38.14: Então ela tirou de sobre si os vestidos da sua viuvez e cobriu-
se com o véu, e envolveu-se, e assentou-se à entrada das duas fontes que
estão no caminho de Timna, porque via que Selá já era grande, e ela não lhe
fora dada por mulher.
Gênesis 38.19: E ela se levantou, e se foi e tirou de sobre si o seu véu, e
vestiu os vestidos da sua viuvez.
Ruth 3.15: Disse mais: Dá-me o véu que tens sobre ti, e segura-a. E ela a
segurou; e ele mediu seis medidas de cevada, e lhas pôs em cima; então foi
para a cidade.
Assim, é claramente estabelecido em evidência bíblica de que o
véu era um costume na qual as mulheres deveriam cobrir a
cabeça. Nos tempos do Antigo Testamento isto era verdade tanto
em um contexto social quanto religioso. No Novo Testamento,
[ 11 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
tornou-se uma exortação de destaque para as fiéis na igreja de
Corinto.
Uma vez que, na época do apóstolo Paulo, o uso do véu (ou não
usá-lo) tinha tantas implicações sociais e religiosas, vale a pena
se aprofundar nestes aspectos para ter uma clara compreensão e
apreciação desta prática bíblica. Aparentemente, esta prática
social no mundo greco-romano foi uma influência Oriental.
Porque em terras orientais uma mulher com véu simbolizava a
honra e a dignidade feminina. Com um véu em sua cabeça, ela
era capaz de ir a qualquer lugar em segurança e profundo
respeito. Na visão Oriental a autoridade de uma mulher e
dignidade desaparece quando ela não se cobria com o véu.
Durante o início da vida do apóstolo Paulo, na cidade de Tarso,
este foi o procedimento social dominante. Apesar de Tarso ser
uma cidade greco-romana, foi marcada pela cultura oriental, e
não grega. Assim, nos seus dias a dignidade da mulher dependia
em grande sentido dela usar o véu. Por outro lado, as mulheres
que apareciam em público com a cabeça descoberta eram
consideradas de má reputação. Elas eram consideradas como
mulheres desonrosas, e de caráter questionável.
A história nos diz que algumas das mulheres convertidas na
igreja de Corinto se recusavam a cobrir-se com seus véus
durante o culto, assim, praticamente alegando autoridade igual
ao dos homens. Uma vez que o Apóstolo Paulo ensinou que
"não pode haver macho ou fêmea; porque todos vós sois um em
Cristo Jesus" (Gálatas 3.28), algumas das mulheres
aparentemente sentiram que a subordinação social aos homens
deixou de ser aplicável. Assim, elas tomaram a liberdade de não
usar véu. Obviamente, isso deu uma má impressão e trouxe em
certa medida opróbrio sobre o cristianismo. Assim, o Apóstolo
[ 12 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Paulo tomou as medidas adequadas e dirigidas aquelas cristãs da
Igreja, determinando que elas deveriam usar véu como as
demais cristãs das outras igrejas do mundo, dirigindo assim sua
primeira epístola aos Coríntios.
AUGUSTUS NICODEMUS
O pastor Fabiano Antonio Ferreira cita o Dr. Augustus
Nicomedus para reforçar a tese de que a igreja de Corinto estava
se rebelando contra a doutrina do véu que era observada por
todas as igrejas cristãs da época apostólica:
O Dr. Augustus Nicodemus Lopes, erudito reformado conservador, ao
analisar 1 Co 11.2-16, chegou à conclusão de que a posição das mulheres da
Igreja de Corinto era diametralmente oposta à prática de todas as igrejas do
NT, e apresentou até mesmo uma alternativa para “os estudiosos que já
perderam a esperança de poder sistematizar, de forma harmônica, as
passagens do Novo Testamento que tratam, por um lado, da igualdade
ontológica do homem e da mulher, e por outro lado, da diferenciação em suas
funções”. Pois uns dizem, segundo Lopes, que o ensino de 1 Co 11.2-16 foi
causado pela cultura da época e pelas circunstâncias prevalecentes na cidade
de Corinto. Lopes continua: “Outros insistem que Paulo estava condicionado
pela cultura predominantemente machista e patriarcal de sua época, que suas
palavras são condicionadas culturalmente e, portanto, inadequadas para as
culturas e sociedades pós-modernas” do século XXI. Assim, Lopes apresenta
uma alternativa a essas soluções de desespero, dizendo:
“Tais soluções de desespero deixam de perceber alguns pontos simples. O
principal é a distinção entre o princípio teológico supracultural e a expressão
cultural deste princípio. Enquanto o uso do véu é claramente um costume
cultural, ao mesmo tempo expressa um princípio que não está condicionado a
nenhuma cultura em particular, que é o da diferença fundamental entre o
homem e a mulher. O que Paulo está defendendo é a vigência desta diferença
[ 13 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
no culto – o véu é apenas a forma pela qual isso ocorria normalmente em
cidades gregas do século I. Além disso, Paulo defende a apresentação
diferenciada da mulher no culto usando argumentos permanentes, que
transcendem cultura, tempo e sociedade, como a distribuição ou economia da
Trindade (1 Cor 11.3) e o modo pelo qual Deus criou o homem (1 Cor 11.8-
9) . Acresce ainda que Paulo defende o uso do véu em Corinto apelando para
o costume das igrejas cristãs em geral (1 Cor 11.16), o que indica que o uso
do véu não era prática restrita apenas à cidade de Corinto, mas de todas as
igrejas cristãs espalhadas pelo mundo grego”.
Catacumba de Priscila, Roma
[ 14 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
SIMBOLOGIA CRISTÃ E O VÉU
O cristianismo é uma religião com poucos rituais e festas
comemorativas. Ainda que inventou-se muitas coisas ao longo
do tempo, mas basicamente no Novo Testamento só vemos
como rituais cristãos três cerimônias:
BATISMO / SANTA CEIA / USO DO VÉU
Fico estarrecido que muitas outras invenciones são tão
respeitadas e praticadas com fervor e o que a Palavra de Deus
manda é relegada e mesmo esquecida.
Cerimônias copiadas de outras religiões, de tradições seculares e
do paganismo que são incorporadas as práticas cristãs são
levadas muito mais a serio, como exemplo vou citar algumas:
Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, não comer carne em
dias especiais, comemoração de aniversário, apresentação de
criança, noivado, cerimônia de casamento, templo, cerimônia
fúnebre, apelo para aceitar Jesus, bem-vindo aos visitantes,
campanhas disso e daquilo, etc.
Não vou entrar no mérito do valor destas cerimônias, mas elas
não são ordenanças divinas, são tradições humanas. Mas o
batismo, a Ceia do Senhor e o uso do véu, são cerimônias e
rituais ordenados na Bíblia. São rituais porque possuem
elementos representativos, figurativos e simbólicos, assim é que
o batismo por imersão com ÁGUA representa o sepultamento
do convertido, significando que a pessoa morreu para o mundo e
[ 15 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
nasceu para Deus. A Ceia do Senhor é outro ritual que
biblicamente deve ser celebrado todo primeiro dia da semana,
cujos elementos representativos são O VINHO E O PÃO. Estes
dois elementos simbolizam o sangue e o corpo de Jesus, quando
celebramos a ceia/eucaristia/comunhão, estamos relembrando a
morte do Senhor por nós, bem como ao comermos do pão e
bebermos do vinho estamos dizendo figurativamente que a vida
do Senhor Jesus está em nós. Quanto ao VÉU, esta pequena
peça de pano que as mulheres cristãs devem por na cabeça
quando oram ou profetizam (falam em público no culto),
representa o reconhecimento que as mulheres têm a hierarquia
divina, aos anjos e ao senhorio do sexo masculino como cabeça
da mulher e da criação.
No capítulo 11 da primeira carta aos Coríntios, Paulo trata de
duas cerimônias que estavam sendo deturpadas pelos coríntios, a
questão do véu (versos 2 a 16) e a questão da Ceia do Senhor
(versos 17 à 34). Entendo que a disposição destes dois assuntos
no mesmo capítulo é uma indicação do Espírito Santo para o
valor das cerimônias cristãs.
Repetindo: batismo, ceia e uso do véu são rituais celebrados no
cristianismo. Agora, Não são rituais e cerimônias da doutrina
cristã:
Natal – A Bíblia manda comemorar a morte de Cristo (Ceia) e
não o nascimento, além do que Jesus não nasceu no dia 25 de
dezembro. Muitas igrejas se enfeitam com artigos de natal,
quando as mulheres cristãs deviam se ornar com o véu e não
fazem.
[ 16 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Dia das Mães – Invenção comercial muito divulgada pelos
meios de comunicação para aquecer o mercado. De fato
devemos honrar pai e mãe, todos os dias.
Dias dos Namorados – Outra festividade mundana, que hoje
aquece o mercado de motéis e restaurante. O namoro judaico-
cristão esta longe do modelo hoje praticado. A igreja existe para
influenciar o mundo e mudar os costumes de quem se converte e
não ser guiado pelos costumes do mundo. Muitas igrejas
promover encontros para casais neste dia e até para jovens para
incentivar o namoro entre os fiéis. Incentivar a obediência a
Palavra não fazem.
Não comer carne em dias especiais – Deixar de comer carne em
respeito ao Senhor é um sacrifício pessoal até louvável, mas o
leve sacrifício de por o véu na cabeça quando oram, as cristãs
não o fazem.
Aniversário – Festa mundana, na Bíblia é citado o aniversário de
Herodes que mandou decepar a cabeça de João Batista em plena
festa de aniversário: “Festejando-se, porém, o dia natalício de
Herodes” (Mateus 14.6). Se não parabenizar a irmã no dia do
seu aniversário, ela até se ofende, mas quando ora não se cobre
com o véu que ofende a hierarquia divina.
Apresentação de criança – Este é um ritual do judaísmo, que
nem mesmo foi emprestado pelo cristianismo, fazemos por
imitação. Não há ordem expressa no cristianismo para
apresentar crianças no culto. Sim, todos os pais devem
apresentar seus filhos em oração a Deus e devem educa-los na
vontade de Deus. Bem, podemos levar criança recém-nascida
para apresentar no culto para que a igreja ore por ela, mas por
[ 17 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
que as mulheres não oram com o véu na cabeça que é ordenança
bíblica?
Noivado – Quando um casal se compromete em casar,
costumam conforme as tradições das nações, fazer uma
cerimonia inventada pelos homens para trocarem alianças. Mas,
por que as mulheres não usam o véu quando oram, posto que é
uma aliança divina, que representa a submissão feminina? Como
vão representar algo que não vivem e que nem querem ser
submissas...
Cerimônia de casamento – Não há na Bíblia ordem expressa
para celebrar casamento, mas também não vamos negar que é
uma tradição judaica, na qual o próprio Jesus começou seu
ministério de milagres em uma festa de casamento,
transformando água em vinho, demonstrando boa vontade de
Deus para com os momentos de alegria dos homens e das
mulheres. Então porque as mulheres não mostram boa vontade
para com Deus usando o véu quando oram. Façam este milagre!
Templo – O cristianismo é tão simples, mas tão simples em sua
essência que Jesus se esqueceu de determinar a construção de
templos sagrados para ser cultuado. Dezenas de anos depois que
Jesus subiu aos céus e os apóstolos nem tiveram a preocupação
de fazer uma campanha para coletar ofertas para comprar um
terreno e construir uma “igreja”. Quem conhece a Bíblia sabe
que os cristãos faziam seus cultos em qualquer lugar, casas,
florestas, terreiros, até dentro de cemitérios. Hoje fazem prédios
suntuosos. Alguns que custaram milhões de reais. Mas, usar o
véu na cabeça quando oram parece que é um preço muito caro
para uma cristã pagar. Talvez seja muito humilhante...
[ 18 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Cerimônia fúnebre – O cristianismo é a religião de Deus, e Deus
se revela aos homens exigindo quase nada de rituais. Não
importa se o cristão é enterrado, cremado, jogado seu cadáver no
mar, Deus o ressuscitará. Se alguém recomendou ou não
recomendou sua alma, tanto faz. A cerimônia fúnebre é outra
invenção humana que serve para os vivos se despedirem do
defunto, apenas para ficar diante de um corpo sem vida que nem
pode perceber quem veio ou não ao seu enterro. O maior valor
da cerimônia fúnebre é o conforto que a família do defunto pode
receber dos amigos no momento de grande perda. Agora, como
usar o véu é algo que não serve para nada, somente agradar a
Deus, nenhuma cristã tem interesse de usar, nem os líderes tem
interesse em ensinar e determinar a prática bíblica. Este conforto
ninguém dá para Deus. Comprar caixão caríssimo, construir
sepultura ostentosa muitos fazem, usar um véu barato na cabeça
que é ordem divina, elas não querem usar...
Apelo para aceitar Jesus – Ao final dos cultos, logo após a
pregação, muitas igrejas criaram o momento do apelo par quem
quer aceitar Jesus. Este apelo ritualístico não era praticado na
igreja primitiva. À medida que as pessoas ouviam a mensagem
cristã e demonstram arrependimento e interesse em se converter,
elas eram instruídas na verdade e logo eram batizadas. O
batismo é o ritual de entrada na igreja, o apelo para aceitar Jesus
é um ritual que marca o momento em que a pessoa passa a se
preparar para ser batizada. Ótimo, criam um ritual de pré-
ingresso na igreja para se preparar para o ritual de ingresso na
igreja. Por que não segue os rituais que já existem e estão
determinados pela Palavra de Deus, em vez de por em prática os
seus próprios rituais?
[ 19 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Bem-vindo aos visitantes – uma cerimônia, ou ato litúrgico que
ocorre durante o culto em algumas igrejas, é o simpático ato de
apresentar aos fiéis às pessoas que estão visitando aquela igreja.
Algumas denominações cantam até um hino de saudação.
Parabéns pela educação em recepcionar crentes de outra igreja,
mas por que as cristãs não recepcionam Deus e os anjos com o
símbolo do véu na cabeça? Não precisa andar o tempo todo com
o véu, Deus só pede que o recepcione assim quando oram ou
profetizam.
Campanhas – Muitas igrejas principalmente as pentecostais,
inventam campanhas de oração de sete dias de culto em favor
disso, para conseguir aquilo, uma forma de estimular a fé. É uma
invencionice marqueteira para incentivar os cristãos a assistirem
ao culto. Por que não fazem uma campanha de instrução na
Palavra de Deus para conseguirem obedecer à vontade de Deus?
PRINCÍPIO SIM, SIMBOLOGIA NÃO
O Dr. Fabiano Antônio Ferreira também fala da importância do
símbolo do véu e o princípio espiritual que ele representa:
“Uma razão que precisamos considerar para admitirmos a
permanência do véu das mulheres na igreja hoje é de caráter
semiológico, ou seja, diz respeito à maneira como lidamos com
os símbolos estabelecidos por Deus para a igreja. Assim,
quando encontramos, por exemplo, na nota de rodapé da Bíblia
de Estudo Pentecostal acerca desta passagem, v. 6, a assertiva
seguinte: “o princípio subjacente ao uso do véu deve
permanecer, enquanto que o símbolo não”, temos de escolher
entre o ensino apostólico e uma tradição interpretativa que se
choca com esse ensino. Pois, abolir o uso do véu
arbitrariamente por ser apenas um símbolo no NT e tentar
abstrair um princípio subjacente é dicotomizar
[ 20 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
injustificavelmente o símbolo e a realidade simbolizada,
passando por cima do claro ensino do apóstolo, cuja
intencionalidade comunicativa claramente exposta em seu texto
jamais sancionaria tal procedimento. De fato, isto demonstra,
também, um procedimento semiológico dúbio, infundado e até
perigoso. Por que? Porque estabelece a autoridade do
intérprete em decidir o que deve e o que não deve permanecer
na Palavra de Deus, quanto à questão dos símbolos. Então, se
eu sou a autoridade nessas questões, a Bíblia deixa de ser a
autoridade; quer dizer, o intérprete se coloca em posição acima
da do apóstolo, que ordena explicitamente: Que ponha o véu!
Deste modo, se eu posso decidir ficar com alguns símbolos que
julgo necessários e abolir outros que julgo supérfluos, este
procedimento semiológico abre espaço para eu ter de calar-me
quando alguém extrapolar nessa linha de ação, alegando que o
que realmente importa é a realidade simbolizada e abaixo
qualquer tipo de símbolo! Assim, se surgir um novidadeiro
teológico, vítima do MHC (consciente ou inconsciente), que
adotou esta posição extremada e julga que não são mais
necessários por serem apenas símbolos, que autoridade eu terei
para discordar dele, tendo em vista que eu também procedi da
mesma maneira e aboli os símbolos que julguei inconvenientes
e mantive outros que quis, e ele da mesma maneira? Bem,
então, a questão se complica, pois se os homens são as
autoridades, cada um fará o que quiser neste campo
semiológico e ninguém tem direito de reclamar. Contudo, as
coisas não devem ser assim. Neste caso especifico dos símbolos
do NT, é melhor que ouçamos Ferdinand de Saussure, o grande
linguista, que postulava que o significante é indissociável do
significado, como os dois lados de uma moeda, e mantenhamos
os símbolos que nos foram legados no NT, embora saibamos
[ 21 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
que o que importa mesmo é a realidade simbolizada. Então, diz
o apóstolo, no caso das mulheres: Que ponha o véu!”
O VÉU É DOUTRINA TRANSCULTURAL
Com sua pré-ciência profética, Paulo talvez supôs que suas
cartas iriam circular amplamente com expressão de doutrina
apostólica. Todas suas epístolas têm mensagens com aplicação
geral ainda que dirigidas as necessidades e problema locais.
Com isto em mente podemos ver que o ensinamento do véu não
foi somente uma situação sociocultural específica, mas também
uma doutrina para todas as igrejas em todo lugar. Se
considerarmos a carta aos Coríntios como Palavra de Deus,
devemos aceitar que a doutrina do véu é transcultural e válida
para todos os santos em todos os lugares, conforme se lê no
destinatário da carta:
PAULO (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão
Sóstenes, 2 À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo
Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome
de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: (I Coríntios 1.1-2)
O CARÁTER SAGRADO DO VÉU
[ 22 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
O uso do véu na Bíblia, tanto no Novo como no Antigo
Testamento está relacionado com o sagrado. O véu separava os
compartimentos do tabernáculo, e cobria o rosto de Moisés
quando resplandecia a glória de Deus. Na instituição cristã das
mulheres usarem véu é dito que o cabelo da mulher comprido é
honroso porque ele é um contra véu, ou segue paralelo ao véu ou
em oposição (I Cor 11.15, traduzido comumente: “em lugar do
véu”). Portanto, véu é sinônimo de sagrado. Muitas igrejas
cristãs centenárias e ritualísticas usam véus para cobrir suas
relíquias sagradas:
Véu eucarístico cobrindo o cálice e a patena.
Dentre as igrejas cristãs que possuem tradições litúrgicas, diferentes tipos de
véus são usados. Muitos desses véus estão associados ao véu
do Tabernáculo do deserto e ao véu do Santo dos Santos do Templo de
Salomão. O propósito desses véus é, em geral, proteger os objetos mais
sacros, em particular a Eucaristia:
• O Véu do Tabernáculo, usado para cobrir
o Sacrário, usado particularmente na
[ 23 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
liturgia Católica Romana, mas também em outras
tradições, é usado quando a Eucaristia está
dentro do sacrário;
• O Cibório ou Âmbula, o cálice onde as hóstias
são armazenadas na tradição Católica, é
protegido por um véu quando as hóstias que
armazena foram consagradas; antes parte
obrigatória da liturgia, hoje são considerados
opcionais;
• O cálice e patena contendo o vinho e o pão
eucarísticos são também cobertos com um véu
para evitar que os materiais sejam contaminados
ou derramados. Na tradição católica um único
véu é usado para ambos os materiais; nas igrejas
orientais três véus são usados: um para o cálice,
outro para o diskos (patena) e um terceiro, o Aër,
para cobrir os dois anteriores;
• O Véu umeral é uma veste litúrgica utilizada
no Rito romano, bem como em algumas
igrejas Anglicana e Luterana durante a exposição
do Santíssimo Sacramento;
• Durante a quaresma, muitas igrejas velam seus
crucifixos com véus de cor roxa, vermelha ou
preta, a depender da tradição litúrgica, para
demonstrar luto pela morte de Cristo.
(Wikipédia)
[ 24 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Mulher pode ser pastora sim!
VÉU É QUESTÃO DE ORDEM
QUESTÃO DE HIERARQUIA (versículo 3)
Deus ama a ordem. Por isto estabeleceu o ordem que devemos
seguir na igreja. Quando nós saímos desta ordem nos rebelamos
contra ele. A partir desse momento Deus nos tira o direito de
chamar-nos cristãos.
Recorde que I Coríntios 11 trata da ordem e da autoridade na
igreja. Cristo como cabeça da igreja, é cabeça de todos os
membros, tanto do varão como da mulher. Gálatas 3.28 diz: "
Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há
homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus."
Quanto à salvação e os privilégios em Cristo não existe
[ 25 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
diferença entre o homem e a mulher. São iguais. Mas quanto à
administração na igreja, Cristo a dirige por meio dos varões
cheios do Espírito Santo (I Timóteo 2.11–12). Por esta razão em
I Coríntios 11.3 se fala da ordem administrativa dizendo: "Cristo
é a cabeça de todo homem, o homem é a cabeça da mulher".
Agora completamos o quadro desta maneira:
Na administração da igreja a mulher cristã se sujeita ao homem.
Esta sujeição não significa uma sujeição de escravatura nem de
exploração. Também não indica que a mulher é menor em
importância do que o varão. Isto se relaciona somente com a
função administrativa da mulher dentro da igreja e lar não tem
relação com seu valor e importância. "Se alguém se considera
profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo
são mandamentos do Senhor." (I Coríntios 14.37). Obedecer a
Deus traz ordem e harmonia.
A mulher cristã, sim, tem um ministério a cumprir. Ela também
tem dons espirituais que exerce no reino de Deus. Na igreja
primitiva vemos que muitas mulheres exerciam seus dons
ajudando grandemente na obra. Mas sempre o faziam segundo
esta ordem bíblica, não participando na administração da igreja.
As mulheres não exerciam autoridade sobre os homens.
[ 26 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Ainda que Deus pôs uma distinção clara entre o homem e a
mulher, os dois se completam um ao outro. Os versículos 11–12
ilustram perfeitamente esta interdependência. A primeira mulher
foi criada de uma costela do primeiro homem. Mas agora cada
homem nasce de uma mulher. O homem e a mulher dependem
um do outro. As mulheres precisam dos homens quanto a suas
qualidades de força e liderança. Os homens precisam das
mulheres por causa de sua gentileza e virtude. No entanto, como
diz a última frase do versículo 12, "tudo vem de Deus". Que
ilustração mais perfeita de harmonia e intercâmbio!
Sabemos que o plano de Deus é perfeito. Encontramos a maior
felicidade e utilidade em nosso serviço cristão se todos nos
sujeitamos a sua vontade e trabalharmos no lugar onde ele nos
põe. Mas quando desobedecemos a sua vontade nos
convertemos em rebeldes.
Ordem - autoridade e sujeição
[ 27 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
“Mas quero que vós saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o
homem é a cabeça da mulher, e Deus é a cabeça de Cristo” (ver.3).
Paulo, agora, estabelece aqui as bases do novo ensino que vai revelar a
seguir. O ensino que ele vai expor só se entende bem se tivermos em conta as
premissas por ele aqui enunciadas, a saber, que Deus é a cabeça de Cristo,
que Cristo é a cabeça do homem e que o homem é a cabeça da mulher.
As palavras de Paulo no Ver. 3 revelam implicitamente os dois alicerces
que garantem a ordem e a harmonia no funcionamento da igreja,
nomeadamente, a autoridade e a sujeição a essa autoridade.
É impossível que uma igreja funcione bem sem estes dois alicerces.
Nesta epístola é evidente a preocupação de Deus com a ordem que deve
haver na igreja.
Em 1 Coríntios 14: 33 e 40, Paulo diz, relativamente à igreja, quando esta
se reúne, que Deus privilegia a ordem - não a confusão.
“Porque Deus não é Deus de confusão, mas de paz. Como em todas as
igrejas dos santos.
“Mas faça-se tudo com decência e ordem”.
Temos, então, no texto em consideração, a autoridade de Deus em relação
a Cristo e a sujeição voluntária de Cristo em relação a Deus; temos a
autoridade de Cristo em relação ao homem e a sujeição do homem em relação
a Cristo; e temos a autoridade do homem em relação à mulher e a sujeição da
mulher em relação ao homem. Estes exemplos de autoridade e sujeição foram
concebidos por Deus e são fundamentais para que haja ordem e harmonia
garantidas.
[ 28 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Todo o crente no Senhor Jesus Cristo curva-se perante esta declaração
divina. Quando Deus diz que a cabeça da mulher é o homem, é caricato,
ridículo e inútil haver quem queira disputar e discutir a questão.
Claro está que isto nada tem a ver com superioridade e inferioridade, mas
tão-somente com ordem. Exemplo disso é a autoridade de Deus em relação a
Cristo e a sujeição de Cristo em relação a Deus. Ambos são Deus, mas
porque Deus é um Deus de ordem, o Pai está em lugar de autoridade com
amor, e Cristo em lugar de sujeição voluntária. O mesmo é esperado de
homens e mulheres. Aqueles devem exercer a sua autoridade com amor e
estas devem ocupar o seu lugar de sujeição voluntariamente.
Mas não há algumas mulheres mais inteligentes do que os seus maridos?
Sem dúvida! E daí? Não há filhos mais inteligentes do que os seus pais? Será
que tal fato justifica que desobedeçam aos seus procriadores? Porque a
mulher possui um melhor dom de palavra do que os homens que falam em
público, não justifica que ela ocupe um lugar que Deus não lhe deu. Os filhos
podem ser mais inteligentes e capazes do que os pais, e ainda assim quem
deve estar no lugar de autoridade são os progenitores e no lugar de sujeição,
os descendentes.
A questão é inteiramente de ordem, pois Deus é um Deus de ordem. O
modo de funcionamento do universo faz dissipar qualquer dúvida a este
respeito.
No dia em que os filhos tomarem o lugar de autoridade na família,
teremos o caos garantido. Ora é exatamente isso que está a acontecer nas
igrejas onde as mulheres desorbitam da sua esfera, ocupando o lugar de
autoridade.
O argumento que muitos apresentam, “Mas ela é uma bênção tão grande
…”, não passa de uma falácia, de uma enorme armadilha. Quando Moisés
feriu a rocha em vez de simplesmente lhe falar, como o Senhor tinha
[ 29 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
ordenado, apesar de dela ter brotado água para dessedentar os Israelitas, ter
brotado, portanto, bênção, o resultado não justificou a sua ação - além de que
granjeou-lhe o desagrado do Senhor e destituiu-o da honra e privilégio de
introduzir o povo na Terra Prometida (Núm. 20:7-12). Que as irmãs atentem
para este aviso e não falhem a recompensa.
Deus nunca pretendeu que a mulher fosse uma criatura independente à
parte do homem; mas que estivesse associada a ele e que juntos tipificassem a
relação que existe entre Cristo e a Sua Igreja (Efé. 5:22-33).
Ora, se a mulher representa a Igreja, que está sujeita a Cristo, não há
dúvida alguma que a mulher deve estar sujeita ao homem, pois é esse o papel
da Igreja relativamente a Cristo - sujeição.
Nós não esperamos que o mundo se sujeite à Palavra de Deus. O mundo
faz pouco ou nenhum caso do que Deus diz. A sua atitude distingue-se pela
forma como desafia e transgride as leis Divinas. Já das filhas de Deus
esperamos que se sujeitem à autoridade das Escrituras e deem ouvidos ao que
estas dizem sobre este importante assunto.
Uma palavra às mulheres
Mulher, mantém-te no lugar de infinita sabedoria que Deus te reservou. O
teu lugar não é o lugar de “cabeça”; esse pertence ao homem e é da sua
inteira responsabilidade perante Deus. A parte da liderança não é tua, mas
dele. O Senhor quis que assim fosse. A tua esfera é de recato, mas
maravilhosa. Não a manches introduzindo-te no território dele. O clamor
universal relativamente aos “direitos” da mulher é contra Deus; é um ato de
rebelião, um péssimo sinal dos últimos dias. Mantém-te no teu lugar no temor
do Senhor, no lugar em que o Senhor achou que podias brilhar mais, pois não
podes brilhar tanto como correspondendo ao propósito para o qual Deus te
criou. O grande objetivo de Satanás foi sempre procurar frustrar esse
propósito. Quanto mais te quiseres parecer com o homem, mais destituída
[ 30 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
ficarás da vontade de Deus para ti. Quanto mais feminina fores mais
agradarás ao Senhor. Uma mulher nunca pode ser demasiado feminina pela
simples razão de ser mulher. É tua responsabilidade evitares que modas,
tendências, inovações, ou o que quer que seja, te façam parecer masculina.
Tu és a glória do homem (Ver. 7); não queiras ser a sua vergonha (Ver. 5).
O uso do véu simboliza esta ordem divina na qual Cristo se
sujeita voluntariamente ao Deus Pai, e as mulheres se sujeitam
voluntariamente ao homem. Quis Deus que esta singela peça de
tecido tivesse profunda representação tipológica sobre a ordem
do universo e do mundo. É lamentável que muitos líderes
cristãos deixando de analisar estritamente o texto bíblico partem
para uma alucinante interpretação histórica sobre o valor cultural
do véu, alegando que Paulo está dando uma ordem local e
temporária. Mas sejam sinceros, não são argumentos sociais que
Paulo usa para forçar a igreja de Corinto a se adequar ao
costume doutrinário das outras igrejas. São argumentos
espirituais, fundamentado na ordem celestial e divina
[ 31 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
estabelecida por Deus sobre a posição de Deus, de Cristo, do
Homem e da Mulher no universo. Se em vez de olhar para o que
diz a Palavra de Deus, preferem devanear em suas filosofias
humanas. Lavo minhas mãos.
QUESTÃO DE PRIMAZIA NA CRIAÇÃO
A mulher deve usar o véu quando ora ou profetiza, segundo a
doutrina cristã, porque assim fazendo ela está simbolicamente
respeitando a ordem na criação. Pois Deus primeiro fez o
homem, e só depois a mulher.
21 Então Javé Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu;
e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da
[ 32 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
costela que Javé Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a
Adão.(Gênesis 2.21-22)
Alguns alegam que não adianta usar o véu e não respeitar o
simbolismo da submissão que ele representa. Concordo, mas
nem por isso devemos desconsiderar o uso do véu, porque
também há pessoas que se batizam e nunca morreram para o
mundo, nem nasceram para Deus. Vamos deixar de batizar por
causa disso? Há pessoas que tomam a Ceia, sem viver de acordo
com a vontade de Cristo, não vivendo Cristo em sua vida, por
causa disso vamos parar de celebrar a ceia? Pior ainda é nem
usar o véu e nem ser submissa.
QUESTÃO DE SUBMISSÃO
Há mulheres que tem verdadeira ojeriza a expressão submissão,
porque a sociedade moderna prega a igualdade entre os sexos.
Mas o lar do servo de Deus não é democrático, é patriarcal. O
homem deve exercer a liderança em todos os setores da
sociedade como família, igreja e governo. Quando uma mulher
usa o véu quando orar e profetiza, ela aceita o jugo dado por
Deus, até mesmo com o estigma da maldição do pecado, que só
terminará com a redenção de todas as coisas. Paulo não cita
explicitamente que o véu é um estigma da maldição no Éden, ele
prefere argumenta a ordem em que o homem e a mulher foram
criados. Mas no judaísmo este conceito é mais explícito.
16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição;
com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te
dominará. (Gênesis 3.16)
Peço que Deus ilumine a mente de quem lê este livro e que
tenha humildade para se sujeitar a vontade divina. Deus não
[ 33 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
faria nada que não fosse para o nosso bem, tanto aos homens
como as mulheres.
"As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com
as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as
espirituais." (I Coríntios 2.13)
Portanto irmãos, tenham sabedoria do Espírito Santo e não
retórica humana para justificar a desobediência a Deus. Se o uso
do véu fosse somente para a igreja de Corinto Paulo certamente
usaria outros argumentos como: “Irmãs de Corinto, sigamos os
costumes sociais de nossa comunidade para não causarmos
escândalos. Se mulher descente usa véu, usem véu. Não se
comportem como as prostitutas de Corinto que não cobrem a
cabeça e ainda cortam o cabelo curto. Quando estes costumes
sociais estiverem em desuso, então vocês estarão desobrigadas
de seguir esta tradição que eu estou lhes ordenando.” Mas não
é isso que está escrito no texto.
Você está com medo de aceitar a verdade sobre o véu, só porque
a sua igreja prega contra o uso do véu? Aceitar a verdade lhe
trará desconforto e constrangimento diante dos outros irmãos?
"Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer
a Deus do que aos homens." (Atos 5.29)
Com certeza muitos que lerem este compêndio chegaram ao
entendimento da necessidade da mulher usar o véu, mas aceitar
a vontade de Deus pode significar a expulsão da membresia da
igreja.
A verdade é inconveniente.
[ 34 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO DE INTERPRETAR
20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados
pelo Espírito Santo. (II Pedro 1.20-21)
O Dr. Fabiano Antônio Ferreira aponta um erro grave dos
evangélicos quando seus líderes adotam um método histórico
crítico de interpretar a Bíblia, onde o intérprete se acha mais
importante do que o texto sagrado. Aliás, sagrado para os tais
são suas interpretações. O texto bíblico pode conter erros, ou
resquícios de culturas primitivas que os tais se acham no direito
de descartar ao interpretar a Bíblia. O artigo do Dr. Fabiano diz:
“Vimos que a primeira razão para esta conclusão é que
consistiria em uma violação do princípio bíblico da autoridade
da Escritura afirmar que os apóstolos ministraram muitos
ensinos condicionados pela cultura de seu tempo e que não
podemos fazer uma transposição de muitas partes do Novo
Testamento para os nossos dias. Mostramos que afirmar a
presença de “dependência da cultura” nos ensinamentos
apostólicos significa negar as doutrinas da inspiração e
autoridade da Escritura, ao mesmo tempo em que nos lança em
um verdadeiro subjetivismo, para estabelecer o que é ou não é
condicionado culturalmente e, assim, roubando-nos todos os
critérios objetivos. Este é um dos grandes males que o MHC
(Método Histórico-Crítico) trouxe para a vida da Igreja:
roubou a autoridade da Bíblia e investiu os intérpretes de
autoridade para dizer o que nela está certo ou errado, o que é
aplicável ou não contemporaneamente. Dissemos, portanto,
que, efetivamente, tal procedimento não deixa de parecer com
[ 35 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
um tipo de gnosticismo pós-moderno ou é uma outra forma
moderna ou pós-moderna de fazer crítica da Bíblia para
sancionar o querer do intérprete! Realmente, na maioria das
vezes, o próprio intérprete é que está condicionado pelo legado
tradicional mantido por sua denominação. Infelizmente, quando
o intérprete tem de escolher entre o claro ensino da Escritura e
sua tradição denominacional, por uma questão de
conveniência, ele prefere ficar com sua tradição. Caímos,
quando assim procedemos, na mesma condenação dos escribas
e fariseus dos tempos de Jesus: invalidamos a Palavra de Deus
pela nossa tradição! Peço ao leitor que leia Mt 15.1-6 com
atenção e reanalise a situação da igreja evangélica
contemporânea à luz desse texto. É de bom alvitre ressaltar
aqui que há uma tradição no NT divinamente estabelecida e que
ninguém, em tempo algum, tem autoridade de abolir, a menos
que seja uma vítima do MHC e se julgue com esse direito. Diz o
apóstolo Paulo em 2Ts 2.15: ‘Então, irmãos, estai firmes e
retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra,
seja por epístola nossa’.”
Não podemos excluir o mandamento do uso do véu pelas
mulheres, não podemos isolar o texto de I Coríntios 11.1-16
como uma tradição sem sentido e que não é mais proveitosa para
a Igreja.
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de
Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (II
Timóteo 3.16-17).
[ 36 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
OS ANJOS E O VÉU
10 Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos
anjos. (I Coríntios 11.10)
Se as mulheres devem cobrir a cabeça com véu por causa dos
anjos, então Paulo está nos dando uma razão espiritual, de algum
mistério que relaciona as mulheres que usam o véu quando oram
com os seres angelicais. Se o texto quer dizer de fato isto, não
adianta querem justificar a revogação do uso do véu dizendo que
é uma questão cultural que não faz mais sentido para a nossa
geração. O que argumenta certos intérpretes? Dizem que a
palavra “anjos” não quer dizer seres celestiais, mas os “anjos da
igreja”, isto é, os responsáveis. Logo, se o responsável da Igreja
(pastor) não exigir o véu, está tudo certo!!! Percebem a malícia
hermenêutica? Este malabarismo exegético dizendo que anjos
aqui significam pastores é prova cabal que não se quer obedecer
sobre a questão do véu e se está disposto a lançar mão de
qualquer argumento criativo e mentiroso.
O uso do véu é para nossos dias. Uma razão simples que motiva nossa
convicção é a observação de que Paulo faz menção à necessidade do uso do
véu devido à presença dos anjos nas reuniões da igreja. Ora, se os anjos ainda
hoje frequentam regularmente as reuniões da igreja, pois esse não foi um
privilégio apenas das igrejas do primeiro século (Hb 1.14), então, enquanto
houver anjos assistindo as reuniões da igreja, cremos que o véu das mulheres
deverá ser mantido. (Pr. Fabiano Antonio Ferreira)
Sobre o versículo 10, a Igreja Quinta do Conde de Portugal
interpreta assim:
Razões para a autoridade do homem e a sujeição da mulher
[ 37 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Anjos
Prosseguindo na análise a esta importante porção das Escrituras, vemos
Paulo fazer no versículo 10 uma alusão aos anjos. Alguém poderá interrogar-
se sobre a razão de Paulo fazer tal referência. “Portanto, deve a mulher, por
causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade” (RA).
Paulo estava a argumentar (Vers. 8,9) usando fatos da Criação, e os anjos são
parte da Criação. Na primeira criação eles viram a mulher usurpar a
autoridade do homem. Ela tomou a decisão que pertencia a Adão tomar.
Como resultado o pecado entrou trazendo consequências indescritíveis de
desgraça e dor. Agora, na nova criação, os anjos podem ver a mulher coberta
em submissão voluntária a Deus. O Senhor quer usar o fato de que a mulher
na nova criação é diferente, para lhes dar uma lição. Paulo diz-nos que Deus
está a usar a Igreja para dar lições aos anjos a respeito da Sua multiforme
sabedoria:
“Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja
conhecida dos principados e potestades nos céus” (Efésios 3:10). Estando os
anjos a aprender da Igreja, Deus naturalmente espera que esta seja um
modelo em matéria de autoridade e sujeição - matéria em que, como
sabemos, alguns deles falharam. Quando os anjos olham para baixo, Deus
pretende que eles vejam a mulher em sujeição voluntária ao homem,
indicando-o exteriormente através da cabeça coberta. A prática da cabeça
descoberta por parte dos homens e da cabeça coberta por parte das mulheres
declara e demonstra que a ordem estabelecida por Deus, que fora rejeitada
sob a autoridade do primeiro homem, é agora voluntariamente praticada por
aqueles que reconhecem a autoridade do segundo homem, Jesus Cristo. Esta
ação difunde uma mensagem importantíssima às hostes celestiais, a saber,
que o governo de Deus rejeitado no jardim do Éden, foi restabelecido sob a
autoridade de Cristo. Vemos, assim, que os santos são uma carta, conhecida e
lida não só por todos os homens (2 Coríntios 3:2), como também pelos anjos.
1 Coríntios 4:9 não ensina que até os apóstolos se tinham tornado espetáculo
para os anjos?
[ 38 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Face ao exposto, podemos concluir que a cabeça coberta das mulheres e a
cabeça descoberta dos homens estão a ser dois dos compêndios que Deus deu
aos anjos para estes aprenderem sobre a sabedoria de Deus. O uso do véu
feminino é interpretado pela Palavra de Deus como sendo um sinal de
autoridade. “Por esta razão deve a mulher ter o sinal de autoridade sobre a
cabeça por causa dos anjos” (1 Cor. 11:10, TB). Isto quer dizer que a
cobertura da cabeça feminina com véu é sinal de a mulher estar sob, não em,
autoridade. Nós vemos nas Escrituras que os anjos também sabem qual o seu
lugar, e mostram-no na reverência que revelam quando adoram a Deus, pois
vemo-los cobrir as suas faces nesse ato. “Os serafins estavam acima dele;
cada um tinha seis asas: COM DUAS COBRIAM OS SEUS ROSTOS, e
com duas cobriam os seus pés e com duas voavam” (Isaías 6:2). É muito
estranho que, enquanto no Céu os anjos cobrem os seus rostos e nos é
ensinada uma lição de sujeição em aditamento à revelação de 1 Coríntios 11
que considerámos, haja mulheres cristãs professas que procurem desculpas e
julguem inconveniente obedecer. Para os que ainda resistem a esta verdade,
perguntamos: não será lógico que se espere o comportamento preconizado
por 1 Coríntios 11 por parte de quem, brevemente, terá a incumbência de
julgar os anjos, exatamente por estes terem desrespeitado a autoridade e se
terem tornado insubmissos? “Não sabeis vós que havemos de julgar os
anjos? …” (1 Cor. 6:3). Se quando a igreja se reúne os anjos estão presentes,
a igreja não deveria conduzir-se como se estivesse no Céu?
[ 39 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Rainha Isabel da Bavária, rainha da França, usava véu por baixo
da sua coroa.
A Igreja Cristã Apostólica dos Estados Unidos explana assim
em seu site sobre a questão do véu e os anjos:
“Alguns dos versículos neste capítulo podem precisar de mais iluminação
porque eles parecem mais difíceis de entender do que outros. Um exemplo
está no versículo dez onde o apóstolo Paulo diz: "Por esta causa, a mulher
deve cobrir a cabeça por causa dos anjos". A questão geralmente surge: como
os anjos se encaixar no quadro deste texto? Durante o culto de adoração (Na
verdade em todos os momentos na vida do crente) os bons anjos estão
presentes (I Coríntios 4: 9 e I Timóteo 5:21). Eles estão cientes da ordem
divina de Deus, e eles não conhecem insubordinação. Assim, se o homem ora
com a cabeça coberta, ou uma mulher com a cabeça descoberta, este violação
da ordem divina ofendendo os anjos.”
[ 40 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Edviges d'Anjou foi rainha da Polônia a partir de 1384 e grã-duquesa da
Lituânia a partir de 1386. Embora seja chamada de "rainha", Edviges foi de
fato coroada como "Rei da Polônia". Por seu fervor cristão foi canonizada
pela Igreja Católica como Santa Edviges. Percebe-se o véu debaixo da sua
coroa de monarca.
O teólogo Jabesmar Aguiar Guimarães analisando a questão dos
anjos e o véu faz as seguintes ponderações sobre o tema:
O versículo 10 diz: "Por causa disto deve a mulher ter autoridade (Gg.
exousia) sobre a cabeça, por causa dos anjos" (NVI). A frase por causa disto
(portanto), esta se referindo ao que já foi argumentado nos versículos
anteriores. Mas há também uma referência direta aos anjos como outro
motivo pelo qual a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade.
[ 41 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Então surge a pergunta óbvia: que anjos são estes? O que a Bíblia quer dizer
com isto?
Em uma tradução pessoal do texto grego do versículo 10 cheguei ao seguinte
resultado: "Por esta razão e por causa dos anjos, a mulher deve ter sobre a
cabeça um sinal de autoridade." Fica evidente que uma das causas pelas quais
a mulher deve cobrir a cabeça são os anjos. A questão não é de escolha, de
gosto ou cultura, pois os anjos são supraculturais. Quando eles são postos
como motivo para o uso de cobertura, a Palavra nos amarra, por assim dizer,
e toda argumentação a respeito do assunto não deveria fugir a este aspecto.
Reconhecendo que este é um dos versículos mais obscuros da Palavra de
Deus, tentemos analisá-lo à luz de outras passagens (a Bíblia é interprete de
si mesma). Vejamos então as opções que temos.
A. Anjos Caídos.
Para justificar esta menção a anjos como o motivo pelo qual as mulheres
devem cobrir a cabeça, alguns já tentaram ligar este versículo a Gênesis
6:1ss. Ali lemos que os filhos de Deus tomaram para si mulheres de entre as
filhas dos homens. Juntando isso a Judas 6, onde lemos que alguns anjos não
guardaram o seu estado original (entendendo que isso significa que
mantiveram relação sexual com mulheres) chegam a conclusão que os anjos
caídos sentem-se atraídos sexualmente pelas mulheres que estão no culto sem
usar cobertura. Segundo eles, o uso de cobertura seria então uma proteção
contra estes anjos caídos que desejam desencaminhar as mulheres.
Esta interpretação, porém, é forçosa e não tem o apoio claro da Palavra de
Deus. Além disso, porque tais anjos só se sentiriam tentados pelas irmãs na
hora dos cultos? Porque não se sentem atraídos pelas outras mulheres
descrentes que também não usam cobertura no dia a dia. Esta conclusão,
portanto, é descabida e muito improvável.
B. Anjos Bons.
[ 42 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
A probabilidade é que a Bíblia esteja afirmando a presença de anjos não
caídos, especialmente nos cultos. Entretanto, não fica claro qual seria o papel
dos anjos no culto da igreja. Seriam eles meros observadores? Estariam eles a
observar como a igreja preserva a ordem natural estabelecida por Deus na
criação? Tentemos entender isso.
Em Apocalipse 8:3 vemos que um anjo está colocando diante de Deus as
orações dos santos. Em Hebreus 1:14 vemos que a função dos anjos é servir
aos salvos. Então já conhecemos algumas das funções dos anjos.
Contudo, mais significante ainda é o que lemos em Efésios 3:10 que diz:
"para que pela igreja a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida
agora dos principados e potestades nos lugares celestiais." Então ficamos
sabendo que, de certa forma, a Igreja é usada para manifestar aos anjos a
sabedoria de Deus. Ela, a igreja, está a ensinar aos anjos.
Estou ciente que não devemos nos basear em letras de hinários para
estabelecer doutrinas. Contudo, citarei uma estrofe do hino 501 dos “Hinos e
Cânticos” para mostrar que o irmão Richard Holden (o iniciador do
movimento dos Irmãos no Brasil), ao que parece, também tinha este
entendimento. Vejamos a letra do seu poema:
Aba! Aqui nós te adoramos,
Muito alegres em saber
Que por nós, que em Cristo estamos,
Vão teus anjos conhecer
Teu saber maravilhoso,
[ 43 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Tua graça, Teu amor,
E com mais intenso gozo,
Te adorar com novo ardor
Entendo que quando a igreja local se reúne seguindo os princípios
estabelecidos por Deus, os anjos podem ver que a ordem hierárquica
estabelecida por Ele está sendo respeitada. Creio ser isso uma lição tanto a
uma quanto a outra classe de anjos. Aos anjos caídos que quebraram esta
hierarquia ao se rebelarem ao tentarem tirar Deus do seu trono e aos anjos
bons que ainda a respeitam. Neste sentido a igreja deve procurar ser uma
"escola" para os anjos. Talvez esta seja uma das áreas nas quais os anjos
serão julgados pelos santos (cf. I Co 6:3). Isto é por demais profundo para ser
tratado com descaso pela igreja de Cristo. No mínimo os líderes deveriam
estudar profundamente este assunto antes de emitir sua opinião sobre ele.
Acredito que haja outros mistérios que se associa o uso do véu
com os anjos. Mas o importante não é saber por que Deus deu o
mandamento, mas obedecê-lo. Não compete ao servo de Deus
contestar a Deus, exigindo melhores explicações do por que da
sua ordem. Quando o Senhor Javé deu a ordem para Adão e Eva
não comer da árvore do Bem e do Mal, caso comessem
morreriam. Não competia a Adão contestar a ordem do por que
morreriam, ficar debatendo com Deus, dizendo que não via mal
algum em comer daquela fruta. Da mesma maneira,
sinceramente não sei que relação há entre o dever da mulher
usar o véu quando oram e que isso é agradável aos anjos.
Cristãos verdadeiros obedecem a Deus mesmo sem conhecer o
profundo motivo divino para dar o ordenamento. Os rebeldes
mesmo com muitas explicações continuarão de coração duro, e
[ 44 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
em vez de colocar o véu na cabeça, colocam no coração,
rejeitando a vontade divina. Paulo em sua eloquente defesa do
uso do véu pelas mulheres quando oram ou profetizam, ainda
deu outras razões como: Sinal de submissão à hierarquia divina,
onde a mulher está abaixo de Deus, Cristo e do Homem. Paulo
ainda argumentou razoando que a mulher deve usar o véu por
causa da ordem da criação. Quando a mulher usa o véu, ela
reconhece que o homem foi criado primeiro e que ela foi criada
por causa do homem, para ser-lhe companheira. Mas em uma
sociedade feminista e contestadora como a deste século é natural
que rejeitem o mandamento divino e todas as simbologias que
estão envolvidas na questão do véu.
O VÉU E A DIFERENÇA DOS SEXOS
[ 45 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
O uso do véu pelas mulheres cristãs no culto ainda esconde
outra verdade espiritual e imutável, que nada tem a ver com um
costume e tradição cristã temporária. Deus determinou
diferenças entre o sexo masculino e feminino e estas diferenças
estão em todas as partes do corpo, da alma e do espírito dos
homens e das mulheres. Quando Deus determinou que as
mulheres se cubram com um véu quando oram ou profetizam,
elas estão simbolicamente concordando com Deus e ainda mais,
acentuando esta diferença. Quando assistimos em um culto onde
se respeita o mandamento do uso do véu, a primeira impressão
que temos é a diferença onde estão assentados os homens e as
mulheres. O véu sobre a cabeça proporciona uma diferença dos
homens de das mulheres. Para o homem carnal isto parece
bobagem, mas como já disse, o véu é só o símbolo de uma
verdade muito profunda, vejamos algumas delas:
Os cabelos
Paulo, mesmo sem conhecimento científico, que se quer existia
em sua época, no versículo 14 e 15 fala que a natureza
estabeleceu diferença no cabelo do homem e da mulher. De fato
existem sutis diferenças entre o cabelo dos dois sexos. Uma
delas é que os hormônios masculinos propiciam mais facilmente
a calvície, coisa que ocorre raramente com as mulheres. Para as
mulheres os genes recessivos devem está nos cromossomos
herdados do pai e da mãe para que elas possam ter tendência à
calvície, já o homem só um gene recessivo é suficiente para
desencadear a calvície.
Os ossos
Os ossos dos homens são muito mais duros e compactos do que
os ossos femininos, as mulheres frequentemente precisam tomar
[ 46 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
cálcio quando estão na meia idade como alimentação
suplementar para corrigir fraquezas ósseas.
Os músculos
Deus em sua infinita sabedoria criou os homens com músculos
muito mais fortes para que o mesmo pudesse trabalhar com mais
vigor e trazer o alimento para casa. No plano divino as mulheres
devem cuidar do lar e dos filhos, o que exige menos força física,
ainda que muito trabalho. Estas diferenças físicas são
fundamentais para que homens e mulheres não podem competir
na mesma modalidade esportiva uns contra os outros. Há futebol
feminino e futebol disputado só por mulheres. Os campeonatos
de vôlei são distintos, o masculino do feminino. Não precisa ser
gênio para ver que o chute na bola do homem é muito mais forte
que os das mulheres, o saque do vôlei dos homens é muito mais
forte do que o saque das mulheres. Na natação e nos demais
esportes individuais, todos os recordes dos homens são
superiores aos recordes das mulheres. Ossos e músculos mais
fortes tornam os homens diferentes das mulheres. Esta diferença
deve ser preservada e pregada pela igreja de Deus. Igualdade
entre os gêneros é altamente condenada pela palavra de Deus.
Por que o Criador nos fez diferente, não queira o peixe voar,
nem os pássaros rastejar...
A alma
Os homens e as mulheres são diferentes também no quesito
psicológico. Os homens têm características diferentes das
mulheres. Os homens são mais belicosos, por isso a história das
guerras mostra quase que exclusivamente o homem praticando a
arte da guerra, e raramente as mulheres. As mulheres são mais
precavidas e cuidadosas que os homens que são mais
[ 47 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
impetuosos. Por esta razão os homens se envolvem muito mais
em acidentes de trânsito do que as mulheres, pois a natureza
psicológica do homem é mais corajosa, o que por sua vez o
torna muitas vezes mais imprudente, imperito e negligente. As
mulheres tem necessidade maior de falar, por isso se envolvem
mais em confusões devido a fofocas. Os homens em geral são
mais lacônicos que as mulheres.
O espírito
As mulheres por serem mais emotivas e sensitivas, são também
mais suscetíveis à possessão demoníaca. Mundialmente os casos
de possessão são mais frequentes nas mulheres do que nos
homens. As mulheres são mais seduzíveis do que os homens,
elas são mais fáceis de aderir a uma religião do que os homens.
Os homens são mais racionais e as mulheres são mais emotivas.
Considerando estas diferenças foi que Satanás quando levou a
humanidade ao pecado, preferiu tentar a mulher quando ela
estava sozinha, sabendo que seria presa mais fácil, depois que
Eva caiu no engodo do Diabo é que Adão se deixou seduzir pela
mulher. O fato da mulher ter sido seduzida pelo Diabo e depois
ela ter levado Adão ao pecado, seu pecado foi considerado
maior, por isto Deus tomou decisões baseadas no gênero, tais
como: Toda a Bíblia foi escrita por homens, todos os profetas
que escreveram livros da Bíblia eram homens, todos os
apóstolos de Cristo eram homens. Finalmente quando Deus
tomou a forma humana para morrer por nós, ele tomou a forma
de homem. Sem contar que em toda teofania ou aparição de
anjos, os mesmos sempre aparecem como homens e nunca como
mulheres. Em contrapartida muitas das pseudo-divindades,
demônios e espíritos perturbadores que manifestam em diversas
culturas são espíritos femininos. Quem não quiser aceitar esta
[ 48 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
palavra, está rejeitando a Palavra de Deus, precisa se converter e
deixar de pensar como o mundo pensa e passar a pensar como
Deus pensa.
"Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo?
Mas nós temos a mente de Cristo." (I Coríntios 2 : 16)
A doutrina do uso do véu pelas mulheres é machista. Isto não é
uma acusação, é uma afirmação. Por esta razão as feministas
odeiam o véu, e foi a ideologia feminista que desviou as igrejas
evangélicas do mandamento divino. Em vez da igreja influenciar
o mundo, o mundo influenciou a igreja. A Bíblia é machista,
qualquer outra interpretação é mentirosa e viciosa. Só temos que
entender que o machismo bíblico não permite que os homens
espanquem suas mulheres, as humilhem, mas que as trate com
mais ternura, considerando que elas são fisicamente,
psicologicamente e espiritualmente mais fracas.
[ 49 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
O machismo bíblico exige SUBMISSÃO E REVERÊNCIA da
mulher com relação ao homem, simbolizado pelo uso do véu
quando oram e profetizam, e o machismo bíblico exige do
homem amor, amor, amor e amor a sua mulher. Quem ama não
faz mal, quem ama não xinga, quem ama não bate, quem ama
acaricia, quem ama cuida, quem ama sustenta. O machismo
bíblico é mais proveitoso para a mulher do que a ideologia
feminista.
22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; 23
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da
igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 24 De sorte que, assim como a
igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas
a seus maridos. 25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também
Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 Para a santificar,
purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 Para a apresentar a si
mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas
santa e irrepreensível. 28 Assim devem os maridos amar as suas próprias
mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si
mesmo. 29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a
[ 50 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30 Porque somos
membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. 31 Por isso deixará o
homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. 33
Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a
si mesmo, e a mulher reverencie o marido. (Efésios 5.22-33)
O véu na cabeça da mulher acentua o machismo bíblico, fazendo
as mulheres sentirem a necessidade de serem submissas e
reverentes para com o sexo masculino. Quem crê na Bíblia
como Palavra de Deus aceita este ensinamento sem
constrangimento, quem não aceita, segue a religião de Caim, isto
é, quer servir a Deus do seu jeito, como ele pensa. Deus pede
sacrifício de cordeiro, e estes oferecem legumes.
2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi
lavrador da terra. 3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da
terra uma oferta a Javé. 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas
[ 51 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
ovelhas, e da sua gordura; e atentou Javé para Abel e para a sua oferta. 5
Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e
descaiu-lhe o semblante. (Gênesis 4.2-5)
Deus já havia instruído Adão e Eva sobre o ritual de sacrifício
de cordeiro para simbolizar a morte de Jesus, o próprio Deus deu
o exemplo, logo que Adão e Eva pecaram, Deus sacrificou um
cordeiro e tirou a pele, fazendo vestes para Adão e Eva.
21 E fez Javé Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.
(Gênesis 3.21)
Este cordeiro era símbolo de Jesus, conforme está escrito:
"E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não
estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação
do mundo." (Apocalipse 13 : 8).
Deus determinou o uso do véu para as cristãs, mas os líderes
cristãos do século XX e XXI não estão ensinando isso para as
mulheres, recusando a forma de culto estipulada por Deus,
seguindo a religião de Caim.
IGUALDADE ENTRE SEXO SOMENTE RELATIVA
Outra interpretação maliciosa e tendenciosa das Escrituras é
feita em cima do texto abaixo:
27 Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de
Cristo. 28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há
macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (Gálatas 3.27-
28)
[ 52 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Os que se rebelam contra o mandamento do véu usam esta
passagem de Gálatas para contradizer o texto de I Coríntios 11.
Querendo criar confusão para não se submeterem ao uso do véu.
O texto de I Coríntios 11 fala da hierarquia divina, O Pai não
tem uma natureza melhor do que o Filho, mas o Filho
submetesse voluntariamente ao Pai na organização da
Divindade, da mesma forma o homem não possui uma natureza
superior a mulher, temos a mesma natureza biológica, mas Deus
instituiu que na organização humana, o homem é o cabeça da
relação tanto na sociedade, como na política, como na família e
também na igreja. As funções de liderança devem ser única e
exclusivamente do homem. Os doutrinadores maliciosos e
bajuladores dos ímpios e do mundo, querendo agradar o mundo
e desagradar a Deus, citam o texto de Gálatas para negar a
ordem hierárquica determinada por Deus, dizendo que homem e
mulher são iguais e com direitos iguais. Mentira. Se quiser
defender a igualdade entre sexo, procure argumentos humanistas
fora da Bíblia. Pois a Bíblia é machista. O texto de Gálatas fala
que em questão de salvação, no tocante aos que foram batizados
“NISTO NÃO HÁ... MACHO NEM FÊMEA.”
Revejam seus conceitos e suas regras de hermenêutica para não
serem condenados como falsificadores da Palavra.
CABELO DA MULHER REALÇA A DIFERENÇA
O versículo 15 diz que a glória da mulher é o seu cabelo. Assim
como Deus tem a sua glória (o homem), assim como o homem
tem a sua glória (a mulher), também a mulher tem a sua glória
que é o seu cabelo. Talvez possamos entender com isso que
assim como a glória do homem (a mulher) deve apresentar-se na
igreja coberta, assim também, a gloria da mulher (o seu cabelo)
deve, por sua vez, apresentar-se coberta. O cabelo da mulher
[ 53 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
deve ser crescido, enquanto o do homem deve ser curto. Deus
quer que se realce a diferença entre os sexos tanto fisicamente,
quanto socialmente. Isso não diminui a mulher, aliás, estas
funções sociais distintas são para melhor desempenho da família
e para proteger a mulher. Mas isto trataremos em outra
oportunidade.
PENSADORES ERUDITOS E O VÉU
JOHANN BENGEL
«Ao rejeitar o emblema da sujeição (o véu), a mulher, de um
único salto, ao orar em público, ultrapassa tanto aos homens
como aos anjos». (Bengel, Johann Albrecht Bengel [24 de Junho
de 1687, Winnenden – 2 de Novembro de 1752, Stuttgart] foi
um clérigo luterano pietista e um renomado estudioso da língua
grega por sua edição do Novo Testamento em grego e seus
comentários sobre a mesma.)
[ 54 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
PAUL HOFFMANN
Após uma análise bem minuciosa do texto de 1Co 11.2-16,
qualquer leitor só poderá concluir que o apóstolo Paulo
realmente doutrinou que as mulheres cristãs dos tempos do
Novo Testamento deveriam usar o véu quando da adoração ao
Senhor. A igreja de Corinto foi a única igreja gentílica a adotar
uma postura diferente das demais igrejas, tanto de maioria
judaica como de maioria gentílica, incorrendo em flagrante
rebelião contra os costumes das demais igrejas, e dessa questão
o apóstolo Paulo tratou minuciosamente no texto supracitado.
Que a conclusão de que a posição das mulheres da Igreja de
Corinto era diametralmente oposta à prática de todas as igrejas
do NT, como está explícita no v.16, hoje é patente até mesmo
nos escritos contemporâneos de eruditos católicos liberais da ala
da crítica radical, como Paul Hoffmann, que demonstra profunda
insatisfação pelo fato de Paulo ter exigido que o movimento de
emancipação da mulher em Cristo da igreja em Corinto cessasse
e que elas usassem o véu como as demais igrejas. Paul
Hoffmann disse que Paulo errou ao fazer essa exigência das
irmãs de Corinto e recaiu em preconceitos judaicos! Isto é só
para sentir como os liberais consideram a Escritura e os autores
sagrados! Nos escritos de eruditos reformados conservadores
também a conclusão é óbvia.
[ 55 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
«Se uma mulher usa naturalmente cabelos compridos, os quais
lhe foram dados como cobertura para a cabeça, então não deve
constituir vergonha para ela o cobrir a cabeça com um véu.
Portanto, que ela use véu. ‘A vontade deve corresponder à
natureza’». (Shore, in loc.).
«...não como substituto do véu, porquanto isso faria das
palavras de Paulo uma estultícia; mas sim, ‘na natureza de uma
cobertura’, algo que ‘equivalha ao véu’» (Findlay, in loc.).
«Ê fato indiscutível que os cabelos longos, em um homem, o
tornam desprezível; mas, em uma mulher, os cabelos compridos
a tornam mais amigável. A natureza e o apóstolo falam o
mesmo idioma; podemos tentar explicar isso como bem
quisermos fazê-lo». (Adam Clarke, Em 1802, publicou um
dicionário bibliográfico, em seis volumes, para o qual
posteriormente, acrescentou um suplemento. Clarke recebeu
muitas homenagens e títulos (era membro e Legum Doctor da
Universidade de Aberdeen), e muitos homens ilustres da Igreja e
do Estado eram seus amigos pessoais. Seus Miscellaneous
Works foram publicados em treze volumes (1836)).
[ 56 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
«Não é ‘em lugar de véu’, e, sim, correspondente ao véu (‘anti’,
no sentido em que essa palavra é usada em João 1:16), como
um adorno permanente». (Robertson, William Robertson Smith
[8 de Novembro de 1846 – 31 de Março de 1894] foi um
orientalista escocês, estudioso do Antigo Testamento, professor
de teologia e ministro da Igreja Livre da Escócia. Foi um dos
editores da Encyclopaedia Britannica. Também é conhecido pelo
seu livro Religião dos semitas, o que é considerado um texto
fundamental no estudo comparativo da religião.).
«Dessa maneira ele cortou pela raiz qualquer tentativa de
disputa sobre a questão, apelando para o uso universal (do véu)
entre os cristãos; e a fim de tornar esse apelo mais solene,
acrescentou as palavras ‘de Deus’ às palavras‘as igrejas', as
assembleias que eram tidas em honra, por serem as próprias
igrejas de Deus». (Alford, Henry Alford –[Londres, 7 de
outubro de 1810 – 12 de janeiro de 1871] foi um clérigo,
teólogo, crítico textual, erudito, poeta, hinógrafo e escritor
inglês. Alford nasceu em Londres, de uma família de Somerset,
que tinha produzido cinco gerações consecutivas de clérigos
para a Igreja Anglicana. Os primeiros anos de Alford foram
passados com seu pai viúvo, que era coadjutor de Steeple
Ashton, em Wiltshire. Foi um garoto precoce, e antes dos dez
anos tinha escrito várias odes em latim, uma história dos judeus
e uma série de esboços homiléticos. Depois de um curso escolar
itinerante, ingressou no Trinity College, Cambridge, em 1827 e
formou-se em 1834).
Daniel Kauffman declarou: "O cabelo comprido é o sinal da
relação natural que existe entre homens e mulheres; o véu é o
sinal da relação espiritual que deve existir entre eles, como
homens e mulheres no Senhor.”
[ 57 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
«‘...que rape o cabelo...' Essas palavras não foram ditas como
uma permissão, mas expressa um mandamento que estabelece a
consequência legítima de quão impróprio é uma mulher não
velar-se... ‘se ela se dispõe a fazer uma das coisas, que faça
igualmente a outra’» (Kling, in loc.).
DESCRIÇÃO DO VÉU
Segundo o dicionário Aurélio - Véu : “1- Tecido com que se
cobre qualquer coisa. 2- Tecido transparente com que as
mulheres cobriam a cabeça e/ou rosto. 3- Mantilha de freira. 4-
O que serve para ocultar algum fato.” Véu é um tecido ou peça
de vestuário, utilizado quase exclusivamente por mulheres de
diferentes culturas, usado para cobrir totalmente ou em parte a
cabeça e a face. Uma visão é a de que se trata de um item
religioso, usado para honrar um local ou objeto de culto. As
funções socioculturais, psicológicas e sociosexuais do véu,
entretanto, não foram extensamente estudadas, mas
provavelmente também incluem a manutenção de uma
distancesocial, a comunicação de status social e identidade
cultural. Em sociedades islâmicas, várias formas de véus foram
adotadas da cultura árabe onde o Islã nasceu. A palavra "véu" é
derivada do latim vēlum, que também era usada para denominar
as vela das embarcações. Há duas teorias sobre a origem do
termo vēlum:• da raiz indo-europeia *wel-, significando
"cobrir"; •da raiz indo-europeia *wegh-, que significa "carregar
um veículo". (Wikipédia)
[ 58 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Vanessa do véu, ungida pelo Espírito Santo, bem conhecida no Brasil.
VÉU UM ELEMENTO PROTETOR
O véu também foi usado por homens como um ornamento de
proteção. Espiritualmente alguns grupos de povos como
Tuaregues, Songhai, Hauçás, Fulas e Mouros, usavam-no
associado à proteção contra maus espíritos, mas muito
provavelmente tem origem em usos mais pragmáticos, como
proteger a face das condições rigorosas do deserto. Os homens
passam a usar aos 25 anos de idade um tipo de véu que cobre
toda a face, exceto os olhos, e não o removem mesmo junto aos
membros de sua família. Ao redor do mundo, muitos
trabalhadores da construção civil e camponeses usam chapéus,
ou mantos como um véu para proteger-se dos raios solares.
Alguns improvisam uma camisa ou toalha que lhe sirva como
um véu protetor.
[ 59 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
O ESPÍRITO SANTO E O VÉU
Algumas mulheres cristãs piedosas e tementes a Deus sentem
vontade de usar véu, mas se sentem constrangidas em usar no
culto e serem criticadas pelos demais, como estes testemunhos
colhidos na internet:
Anônimo18 de abril de 2011 09:51
Olá td bem??
Nos últimos dias, senti um grande desejo de usar o véu na santa Missa porém na
minha paróquia ninguém usa o véu. É conveniente eu sozinha usá-lo? Como faço
pra não chamar a atenção e nem ridicularizar?
1.
Graziela18 de abril de 2011 11:29
Se você está sentindo o desejo de usar o véu, USE!
Você pode usá-lo sozinha na sua paróquia. Eu sou a única na minha paróquia que
usa. Uso o véu em praticamente todas as santas missas, em qualquer paróquia que
[ 60 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
eu vá. Quem sabe depois você não ganha adeptas? Chamar atenção você vai,
agora, isso é bem diferente de ridicularizar. As pessoas vão olhar, podem
comentar, podem perguntar para você porque está usando, se não é proibido, se
não é coisa do passado e, também, podem elogiar. Tudo isso aconteceu e
acontece comigo. O medo maior está em nós, que vamos usar; depois que
passamos a usar vemos que não foi um bicho de sete cabeças. Quando eu fui usar
o véu perguntei ao meu pároco o que ele achava, ele me deu o maior apoio;
porém, há padres que não gostam. E já até me mandaram tirar o véu, quando fui
confessar. Uma pena. E ele ainda me perguntou de onde eu tinha tirado a ideia de
usar o véu!
Portanto, esteja preparada para responder as perguntas que possam aparecer. O
uso do véu é bíblico (I Cor), é uma tradição da Igreja, não foi abolido, nem
proibido. Nossa Senhora usa o véu, não tem uma imagem dela sem o véu. E
preste atenção nas suas roupas: dê preferência a usar saias/vestidos que vão, pelo
menos, até o joelho, ao invés de calças; não use vestidos justos, roupa de alcinha,
tomara-que-caia, decotes, short, bermuda, evite blusa/vestido sem manga. Se não
tiver roupa de manga coloca um casaco, bolero. Não tenha medo! Depois que
começar vai se acostumar e as pessoas também. Se você quiser, como falou o pe.
Paulo, pode começar a usar somente na hora da comunhão, deixando o véu nos
ombros e cobrindo a cabeça na hora da Santa Comunhão. Depois, quando tiver
mais acostumada, pode usar o véu cobrindo a cabeça na missa inteira. Procure
comungar recebendo o Corpo e o Sangue de Cristo diretamente na boca. Você
pode, também, procurar saber se na sua cidade tem a Santa Missa tridentina,
nessa missa todas as mulheres usam véu e você vai se sentir mais há vontade para
começar. Boa sorte!
VÉU SÓ NA IGREJA?
Os cristãos que querem agradar ao Senhor em tudo se perguntam
se as mulheres devem usar o véu quando oram no culto na
igreja, ou quando oram em casa também. Mesmo alguns que
defendem ardentemente o uso do véu entendem que não precisar
usam o véu fora do culto:
[ 61 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
A resposta para cada uma dessas questões é NÃO! Este ensino da cobertura
da cabeça com véu é para ser aplicado APENAS quando a igreja se congrega
como tal - não noutras circunstâncias. (ICQ de Portugal)
Alguns grupos cristãos acreditam que o uso do véu deve ser
contínuo pelas mulheres e argumentam assim:
Recorde que o propósito do véu é representar a sujeição da mulher cristã a
sua cabeça. Já que essa relação entre o homem e a mulher não muda, a ela lhe
convém levar o véu o tempo todo. Ademais, sua relação com Deus também é
constante. A mulher cristã deve estar disposta a orar a Deus e testemunhar
dele em todo tempo. Ao levar sobre a cabeça o véu ela sempre goza do
privilégio de participar nessas atividades espirituais em todo momento. Se ela
estiver em rebelião contra Deus quanto a esta doutrina bíblica, ainda que seja
por uma hora, então perderia esse privilégio. Em conclusão, o exemplo do
cabelo também ensina que a mulher cristã deve levar o véu em todo
momento. O cabelo não pode ser tirado e posto a vontade, por exemplo, só
para os cultos.
É elogiável a nobre vontade do argumentador acima em querer
que as mulheres usem o véu, mas não podemos ir além do que
está escrito, Paulo julga que especificamente no momento em
que as mulheres oram ou profetizam, elas devem usar o véu. O
argumento comparativo em que a mulher não pode optar por
tirar e colocar o cabelo a hora que quer, da mesma forma não
deve tirar e colocar o véu a hora que quer, pode até ter uma
lógica, mas não é bíblico. Ademais, o cabelo não pode ser tirado
à hora que quer, e o véu pode ser tirado da cabeça e colocado à
hora que quiser.
[ 62 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
VÉU É O CABELO?
Muitos recusam o véu, dizendo: "O apóstolo diz no versículo 15
que o cabelo é o véu. Então não precisa de outro cobrimento."
Se você lê os versículos 4–7 cuidadosamente notará que Paulo
fala de duas coisas diferentes, o cabelo e o véu. "se a mulher não
se cobre com véu, tosquie-se também" (v. 6). Talvez usaria a
palavra "também" se falasse só de uma coisa? Se neste caso o
cabelo fora o véu, quando ela se descobre já não teria cabelo
para cortar. Também notamos que o véu que se menciona nestes
versículos é algo que se pode pôr e tirar, o qual não se pode
fazer com o cabelo.
Já notamos que o apóstolo usou o exemplo do cabelo (o véu
natural que Deus lhe deu a toda mulher) para comprovar a
necessidade do uso de outro véu (um símbolo do espiritual e um
cobrimento para o cabelo). É triste ver que o que Paulo disse
para apoiar esta ordem tenha sido distorcido por alguns para
pregar que é desnecessário o véu. Seria um contrassenso Paulo
prega a necessidade do uso do véu do versículo dois ao quatorze
e quando chegasse ao versículo 15 dissesse que o véu que ele
quer dizer é o cabelo.
«...em lugar de mantilha ...» Embora o original grego permita
essa tradução é uma grande perversão do texto sagrado dizer que
essas palavras significam que uma mulher não precisa mais de
véu, se porventura usa longos os seus cabelos. Pois ninguém
[ 63 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
pode ler o terceiro versículo em diante desta passagem, onde
Paulo tanto insiste sobre a necessidade do uso do véu, de
conformidade com a ordenança divina, com os costumes sociais
e com os ditames da natureza, para então lançar fora todo o seu
argumento, supondo que se uma mulher conservar longos os
seus cabelos já não precisará usar véu quando ora ou profetiza,
sem incorrer em grave incoerência. Porquanto tal conclusão será
diametralmente oposta a todos os argumentos anteriores de
Paulo, transformando esse apóstolo em um insensato que se
contradiz consigo mesmo. Tal interpretação só pode ser
aceitável para aqueles que manuseiam desonestamente as
Escrituras, procurando adaptá-las aos seus pontos de vista e às
suas práticas. Essas práticas ditam que a mulher «não use o
véu». Porém, se tantas mulheres crentes não usam o véu, isso
não pode estar firmado no que Paulo diz aqui, e nem sobre a
suposição que ele recomendava que bastava às mulheres usarem
os cabelos longos para não precisarem mais do véu.
O Doutor Russel Norton Champlim, a quem dedico um capítulo
inteiro, para aprendermos o texto da carta aos coríntios diz o
seguinte sobre o versículo 15:
«...em lugar de mantilha...» (Os cabelos longos da mulher lhe servem de véu
natural, pois lhe servem «em lugar de mantilha»). Compreendendo
Corretamente Este Texto: 1. Os cabelos longos servem para a mulher de um
véu natural; e por si mesmos declaram: «Estou sujeita ao homem [...].
Reconheço a minha subordinação». 2. O véu serve à mulher de véu
secundário (artificial), que a mulher deve pôr sobre seus cabelos como
símbolo da mesma realidade representada pelos cabelos longos. Os cabelos
longos da mulher requerem o uso de um véu; não servem de substituto. Se o
[ 64 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
véu for retirado, a mulher terá também de rapar os cabelos (ver o vs. 6). Seja
usado o véu, e este confirmará o significado dos cabelos longos. Os cabelos
longos da mulher como que «convidam» o uso do véu, porquanto as duas
coisas encerram o mesmo simbolismo. «Se uma mulher usa naturalmente
cabelos compridos, os quais lhe foram dados como cobertura para a cabeça,
então não deve constituir vergonha para ela o cobrir a cabeça com um véu.
Portanto, que ela use véu. ‘A vontade deve corresponder à natureza’». (Shore,
in loc.). «...não como substituto do véu, porquanto isso faria das palavras de
Paulo uma estultícia; mas sim, ‘na natureza de uma cobertura’, algo que
‘equivalha ao véu’» (Findlay, in loc.). «Ê fato indiscutível que os cabelos
longos, em um homem, o tornam desprezível; mas, em uma mulher, os
cabelos compridos a tornam mais amigável. A natureza e o apóstolo falam o
mesmo idioma; podemos tentar explicar isso como bem quisermos fazê-lo».
(Adam Clarke, in loc.). «Não é ‘em lugar de véu’, e, sim, correspondente ao
véu (‘anti’, no sentido em que essa palavra é usada em João 1:16), como um
adorno permanente». (Robertson, in loc.).
V.15:"...O cabelo...". No grego a ideia é de um cabelo tratado,
adornado, crescido, como glória... "Véu...", no grego significa
“cobertura”, ou seja, o cabelo foi dado à mulher como um véu,
como tendo a mesma função e a mesma utilidade.
[ 65 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
A palavra “mantilha” é a tradução do termo grego
PERIBOLAION, que significa “cobertura”. A natureza ensina
que a mulher deveria utilizar o cabelo comprido.
"...em lugar de..." No grego a palavra é "ANTI". No N.T. a
palavra aparece 22 vezes e muitas vezes significando em
oposição a, em face de, e em algumas versões "como".
Isto vem confirmar as conclusões até aqui obtidas. Paulo acha,
por inspiração divina, que a mulher deve usar dois véus.
Segue abaixo o comentário do livro do - Dr. OPINAM C.
Stamps:
"Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher. Este fato subentende a
subordinação da mulher. Deste modo, estabelece-se uma cadeia de comando:
Deus, Cristo, o homem, a mulher. A partir desta proposição deduzem-se
decorrências práticas. As mulheres estão erradas, se de qualquer forma,
modificam suas diferenças em relação aos homens. Esta admoestação é
verdadeira em qualquer circunstância. Paulo dá o exemplo da diferença no
vestir. Uma das maneiras de se ver esta diferença estava na maneira dessas
mulheres manterem o cabelo. Este devia permanecer de tal maneira que
distinguissem os homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava sua
submissão e lealdade a seu marido... Paulo também declara que o cabelo
longo é uma vergonha para o homem."
A Associação Cristã de Campinas explica no seu site assim o
fato de alguns pastores dizerem que as mulheres não precisam
usar o véu, porque o véu é o cabelo: “É evidente que o Apóstolo
não iria ordenar tão enfaticamente por meio dos versos 5 e 6,
que as mulheres cristãs devem usar o véu, e depois concluir no
[ 66 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
verso 15 que o cabelo já é véu. Dessa forma, além de contrariar
a sua própria argumentação em relação ao uso de véu,
colocaria em crise o verso 04 (“todo homem que ora ou
profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra sua própria
cabeça”), pois se cabelo é véu, os homens também estão de véu.
Ora, se o apóstolo escreve: ‘cobrir a cabeça’, e se cabelos são
o próprio véu, não precisaria cobrir, já estaria coberto; mas
como cabelo é cabelo e, véu é véu, não há de se contrariar: ‘…
que ponha o véu..’ (verso 6). Cremos dessa forma, que não
existe contrariedade bíblica e que o apóstolo Paulo, sendo
inspirado pelo Espírito Santo, jamais seria contraditório em
seus ensinamentos. Por isso, preserva-se a doutrina do uso do
véu pela mulher cristã. Sendo a Igreja em Corinto o tipo de
Igreja, deveras carnal, houve ali muitos desvios dos princípios
ensinados pelo Apóstolo Paulo. É nítido que os dons de línguas
e profecia eram os mais abusados, existindo até mulheres que
oravam e profetizavam sem o uso do véu e passaram a ter uma
participação no culto, a qual não lhes fora ensinada, e com isso
o estado emocional tomava o lugar da espiritualidade.”(7)
[ 67 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
VÉU PRECEITO DE PAULO OU DE
DEUS?
Grandes pensadores cristãos do século XX e XXI na insensatez
de anular e dizer que o ensino do véu é obsoleto, chegam a por
em xeque a doutrina da inspiração das Escrituras alegando que o
capítulo onze de I Coríntios é uma doutrina de Paulo e não de
Deus... Penso que tais pessoas ou não conhecem a doutrina da
inspiração das Escrituras, ou para combater o uso do véu estão
dispostos a defender que nem toda a Escritura é divinamente
inspirada.
Que autoridade tem esta passagem bíblica?
Outros que não aceitam o ensino desta passagem torcem
também o versículo 16 que diz: "Mas, se alguém quiser ser
contencioso, nós não temos tal costume, nem tampouco as
igrejas de Deus.". Estes "indoutos e inconstantes" pensam que
Paulo diz aqui é: “se alguém não quer receber esta doutrina,
está bem, não há problema.” Eles dão a entender que a mesma
não se praticava em nenhuma das igrejas de Deus, era uma
ordem temporária e somente para Coríntio. Alguns até se
atrevem a dizer que não é obrigatório, senão que é algo que
pertence à opção de cada pessoa.
Mas, como é que podemos falar assim da Santa Palavra de nosso
Deus? Se Deus teria inspirado Paulo a escrever as instruções da
[ 68 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
primeira parte do capítulo para depois eliminá-las no versículo
16. Deus não se contradiz! O que quer dizer este versículo é isto:
"Se algum quer opor-se a esta ordem, saiba que as igrejas de
Deus não têm tal costume de que as mulheres orem sem véu."
Sim, esta passagem tem a autoridade divina.
O longo artigo que se segue é um eloquente argumento da Igreja
de Quinta do Conde sobre o preceito do véu, razoando se o
mesmo é de Paulo ou se é divino:
Monja da Igreja Ortodoxa com véu
Nas Escrituras a apresentação da verdade do véu feminino começa
com o seguinte texto:
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.
[ 69 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
“E louvo-vos irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e
RETENDES OS PRECEITOS COMO VO-LOS ENTREGUEI.
“Mas QUERO QUE SAIBAIS …” (1 Cor. 11:1,2,3).
Uma nova doutrina para uma nova dispensação
O termo “preceitos” significa, regras, normas ou doutrina.
A palavra Grega traduzida aqui por “preceitos” é paradosis. O
Exegético de W. E. Vine apresenta o seu significado como sendo
"legado".
De fato, a doutrina, ou ensinamentos de Paulo, são o seu legado à
Igreja, ou no dizer de Paulo a Timóteo, “o bom depósito” (2 Tim.
1:14; 1 Tim. 6:20) da Igreja, o Corpo de Cristo. Ele entregou-nos o
que o Senhor lhe revelou, “Se é que tendes ouvido a dispensação da
graça de Deus, que PARA CONVOSCO me foi DADA” (Efésios 3:2).
À medida que Paulo ia recebendo do Senhor as revelações da doutrina
para a Igreja, ele entregava-a aos crentes.
Já mostrámos em artigos anteriores que Paulo recebeu uma série de
VÁRIAS REVELAÇÕES (Atos 22:14; 26:16; 2 Cor. 12:1,7) - não
uma revelação única, de uma vez - até ao final do Livro dos Atos
(Atos 28:28), quando Deus pôs definitivamente de parte a nação de
Israel, e a revelação da doutrina para a Igreja ficou finalmente
concluída.
Como a carta aos Coríntios foi escrita durante o período intermédio
dos Atos é natural vermos que Paulo já tenha ENTREGUE alguns
preceitos que recebera do Senhor. Mas por ainda se encontrar em fase
de receber do Senhor mais revelações, é natural vê-lo agora,
consequentemente, com mais PRECEITOS para ENTREGAR.
[ 70 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
É por isso que ele diz, “QUERO QUE SAIBAIS …” (ver.3). Ele
iria dar-lhes mais um preceito, neste caso, sobre a verdade do Véu
feminino, ou mais rigorosamente, como veremos mais adiante, sobre a
Glória de Deus na Igreja, razão pela qual o véu se tornaria necessário.
Ao elogiá-los por terem retido os preceitos como ele os havia
entregue, Paulo está como que a encorajá-los a continuarem no
mesmo espírito relativamente à nova doutrina, ou preceito, que ele
lhes iria entregar e que incluía o véu feminino. Ele esperava que
relativamente à verdade do véu eles a retivessem como ele a legaria.
O Véu feminino é, portanto, uma das verdades reveladas pelo
Senhor glorificado ao Apóstolo Paulo como parte do ensino para a
Igreja, o Corpo de Cristo. O ensino que Paulo apresentou sobre o véu
feminino é algo absolutamente NOVO. Não fazia parte da tradição
Judaica, tratando-se de puro Cristianismo genuíno. Os “preceitos”
atrás referidos são, pois, exclusivamente Paulinos.
De acordo com o contexto, “Sede meus imitadores, como também
eu de Cristo”, significa imitar, ou seguir, na doutrina e não na
conduta; significa que os Coríntios deveriam continuar a reter os
preceitos exatamente como Paulo lhes entregara, pois estes tinham
sido recebidos do Senhor exatamente como ele lhos entregara. Os
preceitos deveriam ser experimentados por decalque, por imitação,
para não serem deturpados, corrompidos, modificados.
A terminologia usada por Paulo reforça o que afirmamos.
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”. Paulo não
diz, “… como também eu de JESUS”, mas “… como também eu de
CRISTO”.
[ 71 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
JESUS foi o nome que Deus deu ao nosso Senhor, pelo qual Ele
foi conhecido na Terra. Em Atos 2:36, quando o nosso Senhor
ressuscitou, lemos que Deus O fez “SENHOR E CRISTO”. Paulo
nunca O conheceu na Terra como JESUS. Foi como SENHOR E
CRISTO, exaltado acima de tudo, que Paulo o conheceu e seguiu,
quando por revelação direta o Senhor lhe confiou à gloriosa
“dispensação da graça de Deus… o mistério manifestado pela
revelação”, o “mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em
todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos” (Efé.
3:2,3; Col. 1:26) em preceitos, ensinamentos, doutrina.
Paulo não recebeu doutrina de Jesus na Terra, mas de Cristo no
Céu, glorificado.
[ 72 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
É importante aqui relembrar que a DOUTRINA, a posição, a
conduta e o destino da Igreja estão exclusivamente nos escritos de
Paulo.
A Palavra de Deus mostra, pois, claramente em 1 Coríntios 11 que
a doutrina da cobertura da cabeça nas mulheres, o véu feminino, faz
parte da revelação do mistério que foi dado ao Apóstolo Paulo. É
Paulo, nesta sua carta, que pela primeira vez revela ao mundo a
verdade da cobertura da cabeça e os seus propósitos e significado.
Nunca alguém antes referira, e muito menos ensinara, esta verdade.
Mais adiante, neste mesmo capítulo, Paulo aborda um dos
preceitos que tinha já sido entregue por ele aos crentes Coríntios - a
verdade sobre Ceia do Senhor para o Corpo de Cristo: “Porque eu
RECEBI DO SENHOR O QUE TAMBÉM VOS ENSINEI: que o
Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão…” (1 Cor.
11:23). A verdade que Paulo recebeu do Senhor sobre a Ceia também
é inteiramente nova e diferente. A verdade da ceia do Senhor que
Jesus instituíra no Seu ministério terreno só contemplava a verdade do
corpo físico de Cristo, não a verdade do Corpo místico de Cristo que
Paulo recebeu. As verdades da “comunhão do sangue” e “comunhão
do corpo”, da unidade do corpo – “um só pão e um só corpo” -, da
“mesa do Senhor”, do anúncio da morte do Senhor e do
Arrebatamento são verdades exclusivamente Paulinas que foram
reveladas da glória pelo Senhor a Paulo e que o Senhor quando estava
na Terra nunca revelou.
As verdades do “véu“ e da “Ceia do Senhor” fazem parte, pois,
dos preceitos que Paulo recebeu e nos legou – fazem parte do “bom
depósito” que devemos guardar (2 Tim. 1:14; 1 Tim. 6:20).
[ 73 ]
Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir
Se formos imitadores de Paulo como ele foi de Cristo, reteremos
por decalque os preceitos como nos foram entregues.
Por conseguinte, o ensino do véu e verdades associadas fazem
parte da doutrina para a Igreja, sendo um ensino absolutamente novo,
antes desconhecido de todos os crentes, pois foi revelado pelo Senhor
em primeira mão a Paulo e depois a toda a Igreja por seu intermédio.
A verdade do véu feminino não se trata de uma verdade que
estivesse em vigor e que, entretanto, foi abolida por uma mudança
dispensacional qualquer. Pelo contrário, trata-se de uma NOVA
verdade que passou a vigorar com a introdução de uma NOVA
dispensação - a dispensação da graça de Deus -, e que, portanto, será
vigente enquanto esta presente dispensação durar – até ao
Arrebatamento da Igreja.
Aqueles que pensavam que quando Paulo se dirigiu a Jerusalém
foi receber instruções dos Doze apóstolos, e especialmente de Pedro
Tiago e João, ou certificar-se de que o que ele andava a pregar estava
[ 74 ]
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COMPÊNDIO TEOLÓGICO SOBRE O VÉU

  • 1.
  • 2. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP) FINALIDADE DESTA OBRA Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo- Poderoso. [ 2 ] M543 Menezes, Valdemir, 1969 C Compêndio Teológico sobre o véu / Valdemir Mota de Menezes, Cubatão/SP, Amazon.com Clubedosautores.com.br, 2015 316 p. ; 21 cm ISBN-13: 978-1514836033 ISBN-10: 1514836033 1. véu 2. Teologia 3. História do cristianismo 4. moral cristã I - Titulo CDD 260 CDU 24
  • 3. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir CONTATOS: www.youtube.com/user/storytellervaldemir www.facebook.com/menezes.scribe.3 Blog: http://aspectoexteriorcristiano.blogspot.com.br E-mail: valdemirmm@hotmail.com www.dailymotion.com/scribevaldemir AUTORIZAÇÃO O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor. [ 3 ]
  • 4. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir AUTOR: VALDEMIR MOTA DE MENEZES Bacharel em Teologia pela Fatads de Santos, Licenciado em História e Ciências Biológicas pela Universidade Metropolitana de Santos{Unimes}, e Formado em Gestão Empresarial pela Universidade Monte Serrat de Santos {Unimonte}. Fundou o Centro de Evangelismo Universal em 1990. [ 4 ]
  • 5. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir SUMÁRIO PARTE 1 – TEOLOGIA DO VÉU FUNDAMENTO BÍBLICO DA DOUTRINA DO VÉU A REBELDIA DAS CRISTÃS DE CORINTO SIMBOLOGIA CRISTÃ E O VÉU O VÉU É DOUTRINA TRANSCULTURAL O CARÁTER SAGRADO DO VÉU VÉU É QUESTÃO DE ORDEM MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO DE INTERPRETAR OS ANJOS E O VÉU O VÉU E A DIFERENÇA DOS SEXOS IGUALDADE ENTRE SEXO SOMENTE RELATIVA CABELO DA MULHER REALÇA A DIFERENÇA PENSADORES ERUDITOS E O VÉU DESCRIÇÃO DO VÉU O ESPÍRITO SANTO E O VÉU VÉU SÓ NA IGREJA? [ 5 ]
  • 6. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir VÉU É O CABELO? VÉU PRECEITO DE PAULO OU DE DEUS? CARACTERISTICAS DO VÉU CRISTÃO OUTRA COBERTURA PODE SUBSTITUIR O VÉU? RAZÕES PARA USAR O VÉU DR. RUSSEL NORTON CHAMPLIM SATANÁS E O VÉU DESCULPAS PARA NÃO USAR O VÉU ARTIFÍCIOS HERMENÊUTICOS PENTEADO MODESTO SUBSTITUI O VÉU I CORÍNTIOS 11.2-16 É UMA INTERPOLAÇÃO O VÉU ERA SÓ PARA OS CORÍNTIOS SÓ PARA MULHERES CASADAS A IGREJA TEM PODER DE ABDICAR DO VÉU USA VÉU, MAS VIVE NO PECADO USAR O VÉU É LEGALISMO RELIGIOSO O VÉU E AS PROSTITUTAS COSTUMES SOCIAIS E A TEOLOGIA DO VÉU [ 6 ]
  • 7. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir AMEAÇA DE EXCLUSÃO PARTE 1 – HISTÓRIA DO VÉU O VÉU E OS “PAIS DA IGREJA” O VÉU NAS CATACUMBAS DE ROMA REFORMA PROTESTANTE E O VÉU RAINHA VITÓRIA DA INGLATERRA O VÉU NA ANTIGUIDADE O VÉU NA IDADE MÉDIA O VÉU NO ISLAMISMO O VÉU NO JUDAISMO O VÉU DE NOIVA O VÉU DA VIUVA O VÉU NA MODA O VÉU CIGANO O VÉU NA ÍNDIA O VÉU NAS RELIGIÕES AFRICANAS [ 7 ]
  • 8. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir A HISTÓRIA DO VÉU NA ARTE CRISTÃ O VÉU NA IGREJA CATÓLICA ROMANA IMAGENS DE MARIA COM VÉU IGREJAS DO SÉCULO XXI QUE USAM VÉU O VÉU APARTIR DO SÉCULO XX A CONTRACULTURA DO VÉU ADVERTÊNCIA AOS DESOBEDIENTES FIEL NO POUCO TORÇENDO AS ESCRITURAS APOSTASIA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS VOLTEMOS A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS HIPOCRISIA GUARDE OS ENSINAMENTOS [ 8 ]
  • 9. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir PARTE 1 – TEOLOGIA DO VÉU FUNDAMENTO BÍBLICO DA DOUTRINA DO VÉU Consideremos o que diz a Bíblia, citando I Coríntios 11.2–16. Ao começar esta análise peço que leia o texto abaixo, com singeleza de coração, sem armar o cérebro para rebater ou repudiar o que está escrito. Leia com a simplicidade de uma criança, pois assim será mais fácil entender e aceitar, do que ler como um filósofo ou advogado, procurando “brechas” para defender uma causa já pré-concebida. 2 Ora, eu vos louvo, porque em tudo vos lembrais de mim, e guardais os preceitos assim como vo-los entreguei. 3 Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo. 4 Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua cabeça. 5 Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça, porque é a mesma coisa como se estivesse rapada. [ 9 ]
  • 10. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir 6 Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também; se, porém, para a mulher é vergonhoso ser tosquiada ou rapada, cubra-se com véu. 7 Pois o homem, na verdade, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem. 8 Porque o homem não proveio da mulher, mas a mulher do homem; 9 nem foi o homem criado por causa da mulher, mas sim, a mulher por causa do homem. 10 Portanto, a mulher deve trazer sobre a cabeça um sinal de submissão, por causa dos anjos. 11 Todavia, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. 12 pois, assim como a mulher veio do homem, assim também o homem nasce da mulher, mas tudo vem de Deus. 13 julgai entre vós mesmos: é conveniente que uma mulher com a cabeça descoberta ore a Deus? 14 Não vos ensina a própria natureza que se o homem tiver cabelo comprido, é para ele uma desonra; 15 mas se a mulher tiver o cabelo comprido, é para ela uma glória? Pois a cabeleira lhe foi dada em lugar de véu. 16 Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem tampouco as igrejas de Deus. [ 10 ]
  • 11. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir A REBELDIA DAS CRISTÃS DE CORINTO Alguns teólogos e outros líderes cristãos têm inventado as mais estapafúrdias explicações para falar que a ordem paulina sobre o véu era exclusivamente para a Igreja de Corinto, não sendo um mandamento universal para as demais igrejas. Mas a tradição bíblica da mulher cobrir a cabeça durante a oração não é confinada ao tempo do Novo Testamento do Apóstolo Paulo. Esta era uma prática comum no Antigo Testamento, bem como evidenciado pelos seguintes escrituras registradas no Antigo Testamento: Gênesis 24.65: E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu SENHOR. Então tomou ela o véu e cobriu-se. Gênesis 38.14: Então ela tirou de sobre si os vestidos da sua viuvez e cobriu- se com o véu, e envolveu-se, e assentou-se à entrada das duas fontes que estão no caminho de Timna, porque via que Selá já era grande, e ela não lhe fora dada por mulher. Gênesis 38.19: E ela se levantou, e se foi e tirou de sobre si o seu véu, e vestiu os vestidos da sua viuvez. Ruth 3.15: Disse mais: Dá-me o véu que tens sobre ti, e segura-a. E ela a segurou; e ele mediu seis medidas de cevada, e lhas pôs em cima; então foi para a cidade. Assim, é claramente estabelecido em evidência bíblica de que o véu era um costume na qual as mulheres deveriam cobrir a cabeça. Nos tempos do Antigo Testamento isto era verdade tanto em um contexto social quanto religioso. No Novo Testamento, [ 11 ]
  • 12. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir tornou-se uma exortação de destaque para as fiéis na igreja de Corinto. Uma vez que, na época do apóstolo Paulo, o uso do véu (ou não usá-lo) tinha tantas implicações sociais e religiosas, vale a pena se aprofundar nestes aspectos para ter uma clara compreensão e apreciação desta prática bíblica. Aparentemente, esta prática social no mundo greco-romano foi uma influência Oriental. Porque em terras orientais uma mulher com véu simbolizava a honra e a dignidade feminina. Com um véu em sua cabeça, ela era capaz de ir a qualquer lugar em segurança e profundo respeito. Na visão Oriental a autoridade de uma mulher e dignidade desaparece quando ela não se cobria com o véu. Durante o início da vida do apóstolo Paulo, na cidade de Tarso, este foi o procedimento social dominante. Apesar de Tarso ser uma cidade greco-romana, foi marcada pela cultura oriental, e não grega. Assim, nos seus dias a dignidade da mulher dependia em grande sentido dela usar o véu. Por outro lado, as mulheres que apareciam em público com a cabeça descoberta eram consideradas de má reputação. Elas eram consideradas como mulheres desonrosas, e de caráter questionável. A história nos diz que algumas das mulheres convertidas na igreja de Corinto se recusavam a cobrir-se com seus véus durante o culto, assim, praticamente alegando autoridade igual ao dos homens. Uma vez que o Apóstolo Paulo ensinou que "não pode haver macho ou fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3.28), algumas das mulheres aparentemente sentiram que a subordinação social aos homens deixou de ser aplicável. Assim, elas tomaram a liberdade de não usar véu. Obviamente, isso deu uma má impressão e trouxe em certa medida opróbrio sobre o cristianismo. Assim, o Apóstolo [ 12 ]
  • 13. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Paulo tomou as medidas adequadas e dirigidas aquelas cristãs da Igreja, determinando que elas deveriam usar véu como as demais cristãs das outras igrejas do mundo, dirigindo assim sua primeira epístola aos Coríntios. AUGUSTUS NICODEMUS O pastor Fabiano Antonio Ferreira cita o Dr. Augustus Nicomedus para reforçar a tese de que a igreja de Corinto estava se rebelando contra a doutrina do véu que era observada por todas as igrejas cristãs da época apostólica: O Dr. Augustus Nicodemus Lopes, erudito reformado conservador, ao analisar 1 Co 11.2-16, chegou à conclusão de que a posição das mulheres da Igreja de Corinto era diametralmente oposta à prática de todas as igrejas do NT, e apresentou até mesmo uma alternativa para “os estudiosos que já perderam a esperança de poder sistematizar, de forma harmônica, as passagens do Novo Testamento que tratam, por um lado, da igualdade ontológica do homem e da mulher, e por outro lado, da diferenciação em suas funções”. Pois uns dizem, segundo Lopes, que o ensino de 1 Co 11.2-16 foi causado pela cultura da época e pelas circunstâncias prevalecentes na cidade de Corinto. Lopes continua: “Outros insistem que Paulo estava condicionado pela cultura predominantemente machista e patriarcal de sua época, que suas palavras são condicionadas culturalmente e, portanto, inadequadas para as culturas e sociedades pós-modernas” do século XXI. Assim, Lopes apresenta uma alternativa a essas soluções de desespero, dizendo: “Tais soluções de desespero deixam de perceber alguns pontos simples. O principal é a distinção entre o princípio teológico supracultural e a expressão cultural deste princípio. Enquanto o uso do véu é claramente um costume cultural, ao mesmo tempo expressa um princípio que não está condicionado a nenhuma cultura em particular, que é o da diferença fundamental entre o homem e a mulher. O que Paulo está defendendo é a vigência desta diferença [ 13 ]
  • 14. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir no culto – o véu é apenas a forma pela qual isso ocorria normalmente em cidades gregas do século I. Além disso, Paulo defende a apresentação diferenciada da mulher no culto usando argumentos permanentes, que transcendem cultura, tempo e sociedade, como a distribuição ou economia da Trindade (1 Cor 11.3) e o modo pelo qual Deus criou o homem (1 Cor 11.8- 9) . Acresce ainda que Paulo defende o uso do véu em Corinto apelando para o costume das igrejas cristãs em geral (1 Cor 11.16), o que indica que o uso do véu não era prática restrita apenas à cidade de Corinto, mas de todas as igrejas cristãs espalhadas pelo mundo grego”. Catacumba de Priscila, Roma [ 14 ]
  • 15. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir SIMBOLOGIA CRISTÃ E O VÉU O cristianismo é uma religião com poucos rituais e festas comemorativas. Ainda que inventou-se muitas coisas ao longo do tempo, mas basicamente no Novo Testamento só vemos como rituais cristãos três cerimônias: BATISMO / SANTA CEIA / USO DO VÉU Fico estarrecido que muitas outras invenciones são tão respeitadas e praticadas com fervor e o que a Palavra de Deus manda é relegada e mesmo esquecida. Cerimônias copiadas de outras religiões, de tradições seculares e do paganismo que são incorporadas as práticas cristãs são levadas muito mais a serio, como exemplo vou citar algumas: Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, não comer carne em dias especiais, comemoração de aniversário, apresentação de criança, noivado, cerimônia de casamento, templo, cerimônia fúnebre, apelo para aceitar Jesus, bem-vindo aos visitantes, campanhas disso e daquilo, etc. Não vou entrar no mérito do valor destas cerimônias, mas elas não são ordenanças divinas, são tradições humanas. Mas o batismo, a Ceia do Senhor e o uso do véu, são cerimônias e rituais ordenados na Bíblia. São rituais porque possuem elementos representativos, figurativos e simbólicos, assim é que o batismo por imersão com ÁGUA representa o sepultamento do convertido, significando que a pessoa morreu para o mundo e [ 15 ]
  • 16. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir nasceu para Deus. A Ceia do Senhor é outro ritual que biblicamente deve ser celebrado todo primeiro dia da semana, cujos elementos representativos são O VINHO E O PÃO. Estes dois elementos simbolizam o sangue e o corpo de Jesus, quando celebramos a ceia/eucaristia/comunhão, estamos relembrando a morte do Senhor por nós, bem como ao comermos do pão e bebermos do vinho estamos dizendo figurativamente que a vida do Senhor Jesus está em nós. Quanto ao VÉU, esta pequena peça de pano que as mulheres cristãs devem por na cabeça quando oram ou profetizam (falam em público no culto), representa o reconhecimento que as mulheres têm a hierarquia divina, aos anjos e ao senhorio do sexo masculino como cabeça da mulher e da criação. No capítulo 11 da primeira carta aos Coríntios, Paulo trata de duas cerimônias que estavam sendo deturpadas pelos coríntios, a questão do véu (versos 2 a 16) e a questão da Ceia do Senhor (versos 17 à 34). Entendo que a disposição destes dois assuntos no mesmo capítulo é uma indicação do Espírito Santo para o valor das cerimônias cristãs. Repetindo: batismo, ceia e uso do véu são rituais celebrados no cristianismo. Agora, Não são rituais e cerimônias da doutrina cristã: Natal – A Bíblia manda comemorar a morte de Cristo (Ceia) e não o nascimento, além do que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. Muitas igrejas se enfeitam com artigos de natal, quando as mulheres cristãs deviam se ornar com o véu e não fazem. [ 16 ]
  • 17. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Dia das Mães – Invenção comercial muito divulgada pelos meios de comunicação para aquecer o mercado. De fato devemos honrar pai e mãe, todos os dias. Dias dos Namorados – Outra festividade mundana, que hoje aquece o mercado de motéis e restaurante. O namoro judaico- cristão esta longe do modelo hoje praticado. A igreja existe para influenciar o mundo e mudar os costumes de quem se converte e não ser guiado pelos costumes do mundo. Muitas igrejas promover encontros para casais neste dia e até para jovens para incentivar o namoro entre os fiéis. Incentivar a obediência a Palavra não fazem. Não comer carne em dias especiais – Deixar de comer carne em respeito ao Senhor é um sacrifício pessoal até louvável, mas o leve sacrifício de por o véu na cabeça quando oram, as cristãs não o fazem. Aniversário – Festa mundana, na Bíblia é citado o aniversário de Herodes que mandou decepar a cabeça de João Batista em plena festa de aniversário: “Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes” (Mateus 14.6). Se não parabenizar a irmã no dia do seu aniversário, ela até se ofende, mas quando ora não se cobre com o véu que ofende a hierarquia divina. Apresentação de criança – Este é um ritual do judaísmo, que nem mesmo foi emprestado pelo cristianismo, fazemos por imitação. Não há ordem expressa no cristianismo para apresentar crianças no culto. Sim, todos os pais devem apresentar seus filhos em oração a Deus e devem educa-los na vontade de Deus. Bem, podemos levar criança recém-nascida para apresentar no culto para que a igreja ore por ela, mas por [ 17 ]
  • 18. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir que as mulheres não oram com o véu na cabeça que é ordenança bíblica? Noivado – Quando um casal se compromete em casar, costumam conforme as tradições das nações, fazer uma cerimonia inventada pelos homens para trocarem alianças. Mas, por que as mulheres não usam o véu quando oram, posto que é uma aliança divina, que representa a submissão feminina? Como vão representar algo que não vivem e que nem querem ser submissas... Cerimônia de casamento – Não há na Bíblia ordem expressa para celebrar casamento, mas também não vamos negar que é uma tradição judaica, na qual o próprio Jesus começou seu ministério de milagres em uma festa de casamento, transformando água em vinho, demonstrando boa vontade de Deus para com os momentos de alegria dos homens e das mulheres. Então porque as mulheres não mostram boa vontade para com Deus usando o véu quando oram. Façam este milagre! Templo – O cristianismo é tão simples, mas tão simples em sua essência que Jesus se esqueceu de determinar a construção de templos sagrados para ser cultuado. Dezenas de anos depois que Jesus subiu aos céus e os apóstolos nem tiveram a preocupação de fazer uma campanha para coletar ofertas para comprar um terreno e construir uma “igreja”. Quem conhece a Bíblia sabe que os cristãos faziam seus cultos em qualquer lugar, casas, florestas, terreiros, até dentro de cemitérios. Hoje fazem prédios suntuosos. Alguns que custaram milhões de reais. Mas, usar o véu na cabeça quando oram parece que é um preço muito caro para uma cristã pagar. Talvez seja muito humilhante... [ 18 ]
  • 19. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Cerimônia fúnebre – O cristianismo é a religião de Deus, e Deus se revela aos homens exigindo quase nada de rituais. Não importa se o cristão é enterrado, cremado, jogado seu cadáver no mar, Deus o ressuscitará. Se alguém recomendou ou não recomendou sua alma, tanto faz. A cerimônia fúnebre é outra invenção humana que serve para os vivos se despedirem do defunto, apenas para ficar diante de um corpo sem vida que nem pode perceber quem veio ou não ao seu enterro. O maior valor da cerimônia fúnebre é o conforto que a família do defunto pode receber dos amigos no momento de grande perda. Agora, como usar o véu é algo que não serve para nada, somente agradar a Deus, nenhuma cristã tem interesse de usar, nem os líderes tem interesse em ensinar e determinar a prática bíblica. Este conforto ninguém dá para Deus. Comprar caixão caríssimo, construir sepultura ostentosa muitos fazem, usar um véu barato na cabeça que é ordem divina, elas não querem usar... Apelo para aceitar Jesus – Ao final dos cultos, logo após a pregação, muitas igrejas criaram o momento do apelo par quem quer aceitar Jesus. Este apelo ritualístico não era praticado na igreja primitiva. À medida que as pessoas ouviam a mensagem cristã e demonstram arrependimento e interesse em se converter, elas eram instruídas na verdade e logo eram batizadas. O batismo é o ritual de entrada na igreja, o apelo para aceitar Jesus é um ritual que marca o momento em que a pessoa passa a se preparar para ser batizada. Ótimo, criam um ritual de pré- ingresso na igreja para se preparar para o ritual de ingresso na igreja. Por que não segue os rituais que já existem e estão determinados pela Palavra de Deus, em vez de por em prática os seus próprios rituais? [ 19 ]
  • 20. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Bem-vindo aos visitantes – uma cerimônia, ou ato litúrgico que ocorre durante o culto em algumas igrejas, é o simpático ato de apresentar aos fiéis às pessoas que estão visitando aquela igreja. Algumas denominações cantam até um hino de saudação. Parabéns pela educação em recepcionar crentes de outra igreja, mas por que as cristãs não recepcionam Deus e os anjos com o símbolo do véu na cabeça? Não precisa andar o tempo todo com o véu, Deus só pede que o recepcione assim quando oram ou profetizam. Campanhas – Muitas igrejas principalmente as pentecostais, inventam campanhas de oração de sete dias de culto em favor disso, para conseguir aquilo, uma forma de estimular a fé. É uma invencionice marqueteira para incentivar os cristãos a assistirem ao culto. Por que não fazem uma campanha de instrução na Palavra de Deus para conseguirem obedecer à vontade de Deus? PRINCÍPIO SIM, SIMBOLOGIA NÃO O Dr. Fabiano Antônio Ferreira também fala da importância do símbolo do véu e o princípio espiritual que ele representa: “Uma razão que precisamos considerar para admitirmos a permanência do véu das mulheres na igreja hoje é de caráter semiológico, ou seja, diz respeito à maneira como lidamos com os símbolos estabelecidos por Deus para a igreja. Assim, quando encontramos, por exemplo, na nota de rodapé da Bíblia de Estudo Pentecostal acerca desta passagem, v. 6, a assertiva seguinte: “o princípio subjacente ao uso do véu deve permanecer, enquanto que o símbolo não”, temos de escolher entre o ensino apostólico e uma tradição interpretativa que se choca com esse ensino. Pois, abolir o uso do véu arbitrariamente por ser apenas um símbolo no NT e tentar abstrair um princípio subjacente é dicotomizar [ 20 ]
  • 21. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir injustificavelmente o símbolo e a realidade simbolizada, passando por cima do claro ensino do apóstolo, cuja intencionalidade comunicativa claramente exposta em seu texto jamais sancionaria tal procedimento. De fato, isto demonstra, também, um procedimento semiológico dúbio, infundado e até perigoso. Por que? Porque estabelece a autoridade do intérprete em decidir o que deve e o que não deve permanecer na Palavra de Deus, quanto à questão dos símbolos. Então, se eu sou a autoridade nessas questões, a Bíblia deixa de ser a autoridade; quer dizer, o intérprete se coloca em posição acima da do apóstolo, que ordena explicitamente: Que ponha o véu! Deste modo, se eu posso decidir ficar com alguns símbolos que julgo necessários e abolir outros que julgo supérfluos, este procedimento semiológico abre espaço para eu ter de calar-me quando alguém extrapolar nessa linha de ação, alegando que o que realmente importa é a realidade simbolizada e abaixo qualquer tipo de símbolo! Assim, se surgir um novidadeiro teológico, vítima do MHC (consciente ou inconsciente), que adotou esta posição extremada e julga que não são mais necessários por serem apenas símbolos, que autoridade eu terei para discordar dele, tendo em vista que eu também procedi da mesma maneira e aboli os símbolos que julguei inconvenientes e mantive outros que quis, e ele da mesma maneira? Bem, então, a questão se complica, pois se os homens são as autoridades, cada um fará o que quiser neste campo semiológico e ninguém tem direito de reclamar. Contudo, as coisas não devem ser assim. Neste caso especifico dos símbolos do NT, é melhor que ouçamos Ferdinand de Saussure, o grande linguista, que postulava que o significante é indissociável do significado, como os dois lados de uma moeda, e mantenhamos os símbolos que nos foram legados no NT, embora saibamos [ 21 ]
  • 22. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir que o que importa mesmo é a realidade simbolizada. Então, diz o apóstolo, no caso das mulheres: Que ponha o véu!” O VÉU É DOUTRINA TRANSCULTURAL Com sua pré-ciência profética, Paulo talvez supôs que suas cartas iriam circular amplamente com expressão de doutrina apostólica. Todas suas epístolas têm mensagens com aplicação geral ainda que dirigidas as necessidades e problema locais. Com isto em mente podemos ver que o ensinamento do véu não foi somente uma situação sociocultural específica, mas também uma doutrina para todas as igrejas em todo lugar. Se considerarmos a carta aos Coríntios como Palavra de Deus, devemos aceitar que a doutrina do véu é transcultural e válida para todos os santos em todos os lugares, conforme se lê no destinatário da carta: PAULO (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, 2 À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: (I Coríntios 1.1-2) O CARÁTER SAGRADO DO VÉU [ 22 ]
  • 23. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir O uso do véu na Bíblia, tanto no Novo como no Antigo Testamento está relacionado com o sagrado. O véu separava os compartimentos do tabernáculo, e cobria o rosto de Moisés quando resplandecia a glória de Deus. Na instituição cristã das mulheres usarem véu é dito que o cabelo da mulher comprido é honroso porque ele é um contra véu, ou segue paralelo ao véu ou em oposição (I Cor 11.15, traduzido comumente: “em lugar do véu”). Portanto, véu é sinônimo de sagrado. Muitas igrejas cristãs centenárias e ritualísticas usam véus para cobrir suas relíquias sagradas: Véu eucarístico cobrindo o cálice e a patena. Dentre as igrejas cristãs que possuem tradições litúrgicas, diferentes tipos de véus são usados. Muitos desses véus estão associados ao véu do Tabernáculo do deserto e ao véu do Santo dos Santos do Templo de Salomão. O propósito desses véus é, em geral, proteger os objetos mais sacros, em particular a Eucaristia: • O Véu do Tabernáculo, usado para cobrir o Sacrário, usado particularmente na [ 23 ]
  • 24. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir liturgia Católica Romana, mas também em outras tradições, é usado quando a Eucaristia está dentro do sacrário; • O Cibório ou Âmbula, o cálice onde as hóstias são armazenadas na tradição Católica, é protegido por um véu quando as hóstias que armazena foram consagradas; antes parte obrigatória da liturgia, hoje são considerados opcionais; • O cálice e patena contendo o vinho e o pão eucarísticos são também cobertos com um véu para evitar que os materiais sejam contaminados ou derramados. Na tradição católica um único véu é usado para ambos os materiais; nas igrejas orientais três véus são usados: um para o cálice, outro para o diskos (patena) e um terceiro, o Aër, para cobrir os dois anteriores; • O Véu umeral é uma veste litúrgica utilizada no Rito romano, bem como em algumas igrejas Anglicana e Luterana durante a exposição do Santíssimo Sacramento; • Durante a quaresma, muitas igrejas velam seus crucifixos com véus de cor roxa, vermelha ou preta, a depender da tradição litúrgica, para demonstrar luto pela morte de Cristo. (Wikipédia) [ 24 ]
  • 25. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Mulher pode ser pastora sim! VÉU É QUESTÃO DE ORDEM QUESTÃO DE HIERARQUIA (versículo 3) Deus ama a ordem. Por isto estabeleceu o ordem que devemos seguir na igreja. Quando nós saímos desta ordem nos rebelamos contra ele. A partir desse momento Deus nos tira o direito de chamar-nos cristãos. Recorde que I Coríntios 11 trata da ordem e da autoridade na igreja. Cristo como cabeça da igreja, é cabeça de todos os membros, tanto do varão como da mulher. Gálatas 3.28 diz: " Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Quanto à salvação e os privilégios em Cristo não existe [ 25 ]
  • 26. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir diferença entre o homem e a mulher. São iguais. Mas quanto à administração na igreja, Cristo a dirige por meio dos varões cheios do Espírito Santo (I Timóteo 2.11–12). Por esta razão em I Coríntios 11.3 se fala da ordem administrativa dizendo: "Cristo é a cabeça de todo homem, o homem é a cabeça da mulher". Agora completamos o quadro desta maneira: Na administração da igreja a mulher cristã se sujeita ao homem. Esta sujeição não significa uma sujeição de escravatura nem de exploração. Também não indica que a mulher é menor em importância do que o varão. Isto se relaciona somente com a função administrativa da mulher dentro da igreja e lar não tem relação com seu valor e importância. "Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor." (I Coríntios 14.37). Obedecer a Deus traz ordem e harmonia. A mulher cristã, sim, tem um ministério a cumprir. Ela também tem dons espirituais que exerce no reino de Deus. Na igreja primitiva vemos que muitas mulheres exerciam seus dons ajudando grandemente na obra. Mas sempre o faziam segundo esta ordem bíblica, não participando na administração da igreja. As mulheres não exerciam autoridade sobre os homens. [ 26 ]
  • 27. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Ainda que Deus pôs uma distinção clara entre o homem e a mulher, os dois se completam um ao outro. Os versículos 11–12 ilustram perfeitamente esta interdependência. A primeira mulher foi criada de uma costela do primeiro homem. Mas agora cada homem nasce de uma mulher. O homem e a mulher dependem um do outro. As mulheres precisam dos homens quanto a suas qualidades de força e liderança. Os homens precisam das mulheres por causa de sua gentileza e virtude. No entanto, como diz a última frase do versículo 12, "tudo vem de Deus". Que ilustração mais perfeita de harmonia e intercâmbio! Sabemos que o plano de Deus é perfeito. Encontramos a maior felicidade e utilidade em nosso serviço cristão se todos nos sujeitamos a sua vontade e trabalharmos no lugar onde ele nos põe. Mas quando desobedecemos a sua vontade nos convertemos em rebeldes. Ordem - autoridade e sujeição [ 27 ]
  • 28. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir “Mas quero que vós saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem é a cabeça da mulher, e Deus é a cabeça de Cristo” (ver.3). Paulo, agora, estabelece aqui as bases do novo ensino que vai revelar a seguir. O ensino que ele vai expor só se entende bem se tivermos em conta as premissas por ele aqui enunciadas, a saber, que Deus é a cabeça de Cristo, que Cristo é a cabeça do homem e que o homem é a cabeça da mulher. As palavras de Paulo no Ver. 3 revelam implicitamente os dois alicerces que garantem a ordem e a harmonia no funcionamento da igreja, nomeadamente, a autoridade e a sujeição a essa autoridade. É impossível que uma igreja funcione bem sem estes dois alicerces. Nesta epístola é evidente a preocupação de Deus com a ordem que deve haver na igreja. Em 1 Coríntios 14: 33 e 40, Paulo diz, relativamente à igreja, quando esta se reúne, que Deus privilegia a ordem - não a confusão. “Porque Deus não é Deus de confusão, mas de paz. Como em todas as igrejas dos santos. “Mas faça-se tudo com decência e ordem”. Temos, então, no texto em consideração, a autoridade de Deus em relação a Cristo e a sujeição voluntária de Cristo em relação a Deus; temos a autoridade de Cristo em relação ao homem e a sujeição do homem em relação a Cristo; e temos a autoridade do homem em relação à mulher e a sujeição da mulher em relação ao homem. Estes exemplos de autoridade e sujeição foram concebidos por Deus e são fundamentais para que haja ordem e harmonia garantidas. [ 28 ]
  • 29. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Todo o crente no Senhor Jesus Cristo curva-se perante esta declaração divina. Quando Deus diz que a cabeça da mulher é o homem, é caricato, ridículo e inútil haver quem queira disputar e discutir a questão. Claro está que isto nada tem a ver com superioridade e inferioridade, mas tão-somente com ordem. Exemplo disso é a autoridade de Deus em relação a Cristo e a sujeição de Cristo em relação a Deus. Ambos são Deus, mas porque Deus é um Deus de ordem, o Pai está em lugar de autoridade com amor, e Cristo em lugar de sujeição voluntária. O mesmo é esperado de homens e mulheres. Aqueles devem exercer a sua autoridade com amor e estas devem ocupar o seu lugar de sujeição voluntariamente. Mas não há algumas mulheres mais inteligentes do que os seus maridos? Sem dúvida! E daí? Não há filhos mais inteligentes do que os seus pais? Será que tal fato justifica que desobedeçam aos seus procriadores? Porque a mulher possui um melhor dom de palavra do que os homens que falam em público, não justifica que ela ocupe um lugar que Deus não lhe deu. Os filhos podem ser mais inteligentes e capazes do que os pais, e ainda assim quem deve estar no lugar de autoridade são os progenitores e no lugar de sujeição, os descendentes. A questão é inteiramente de ordem, pois Deus é um Deus de ordem. O modo de funcionamento do universo faz dissipar qualquer dúvida a este respeito. No dia em que os filhos tomarem o lugar de autoridade na família, teremos o caos garantido. Ora é exatamente isso que está a acontecer nas igrejas onde as mulheres desorbitam da sua esfera, ocupando o lugar de autoridade. O argumento que muitos apresentam, “Mas ela é uma bênção tão grande …”, não passa de uma falácia, de uma enorme armadilha. Quando Moisés feriu a rocha em vez de simplesmente lhe falar, como o Senhor tinha [ 29 ]
  • 30. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir ordenado, apesar de dela ter brotado água para dessedentar os Israelitas, ter brotado, portanto, bênção, o resultado não justificou a sua ação - além de que granjeou-lhe o desagrado do Senhor e destituiu-o da honra e privilégio de introduzir o povo na Terra Prometida (Núm. 20:7-12). Que as irmãs atentem para este aviso e não falhem a recompensa. Deus nunca pretendeu que a mulher fosse uma criatura independente à parte do homem; mas que estivesse associada a ele e que juntos tipificassem a relação que existe entre Cristo e a Sua Igreja (Efé. 5:22-33). Ora, se a mulher representa a Igreja, que está sujeita a Cristo, não há dúvida alguma que a mulher deve estar sujeita ao homem, pois é esse o papel da Igreja relativamente a Cristo - sujeição. Nós não esperamos que o mundo se sujeite à Palavra de Deus. O mundo faz pouco ou nenhum caso do que Deus diz. A sua atitude distingue-se pela forma como desafia e transgride as leis Divinas. Já das filhas de Deus esperamos que se sujeitem à autoridade das Escrituras e deem ouvidos ao que estas dizem sobre este importante assunto. Uma palavra às mulheres Mulher, mantém-te no lugar de infinita sabedoria que Deus te reservou. O teu lugar não é o lugar de “cabeça”; esse pertence ao homem e é da sua inteira responsabilidade perante Deus. A parte da liderança não é tua, mas dele. O Senhor quis que assim fosse. A tua esfera é de recato, mas maravilhosa. Não a manches introduzindo-te no território dele. O clamor universal relativamente aos “direitos” da mulher é contra Deus; é um ato de rebelião, um péssimo sinal dos últimos dias. Mantém-te no teu lugar no temor do Senhor, no lugar em que o Senhor achou que podias brilhar mais, pois não podes brilhar tanto como correspondendo ao propósito para o qual Deus te criou. O grande objetivo de Satanás foi sempre procurar frustrar esse propósito. Quanto mais te quiseres parecer com o homem, mais destituída [ 30 ]
  • 31. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir ficarás da vontade de Deus para ti. Quanto mais feminina fores mais agradarás ao Senhor. Uma mulher nunca pode ser demasiado feminina pela simples razão de ser mulher. É tua responsabilidade evitares que modas, tendências, inovações, ou o que quer que seja, te façam parecer masculina. Tu és a glória do homem (Ver. 7); não queiras ser a sua vergonha (Ver. 5). O uso do véu simboliza esta ordem divina na qual Cristo se sujeita voluntariamente ao Deus Pai, e as mulheres se sujeitam voluntariamente ao homem. Quis Deus que esta singela peça de tecido tivesse profunda representação tipológica sobre a ordem do universo e do mundo. É lamentável que muitos líderes cristãos deixando de analisar estritamente o texto bíblico partem para uma alucinante interpretação histórica sobre o valor cultural do véu, alegando que Paulo está dando uma ordem local e temporária. Mas sejam sinceros, não são argumentos sociais que Paulo usa para forçar a igreja de Corinto a se adequar ao costume doutrinário das outras igrejas. São argumentos espirituais, fundamentado na ordem celestial e divina [ 31 ]
  • 32. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir estabelecida por Deus sobre a posição de Deus, de Cristo, do Homem e da Mulher no universo. Se em vez de olhar para o que diz a Palavra de Deus, preferem devanear em suas filosofias humanas. Lavo minhas mãos. QUESTÃO DE PRIMAZIA NA CRIAÇÃO A mulher deve usar o véu quando ora ou profetiza, segundo a doutrina cristã, porque assim fazendo ela está simbolicamente respeitando a ordem na criação. Pois Deus primeiro fez o homem, e só depois a mulher. 21 Então Javé Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da [ 32 ]
  • 33. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir costela que Javé Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.(Gênesis 2.21-22) Alguns alegam que não adianta usar o véu e não respeitar o simbolismo da submissão que ele representa. Concordo, mas nem por isso devemos desconsiderar o uso do véu, porque também há pessoas que se batizam e nunca morreram para o mundo, nem nasceram para Deus. Vamos deixar de batizar por causa disso? Há pessoas que tomam a Ceia, sem viver de acordo com a vontade de Cristo, não vivendo Cristo em sua vida, por causa disso vamos parar de celebrar a ceia? Pior ainda é nem usar o véu e nem ser submissa. QUESTÃO DE SUBMISSÃO Há mulheres que tem verdadeira ojeriza a expressão submissão, porque a sociedade moderna prega a igualdade entre os sexos. Mas o lar do servo de Deus não é democrático, é patriarcal. O homem deve exercer a liderança em todos os setores da sociedade como família, igreja e governo. Quando uma mulher usa o véu quando orar e profetiza, ela aceita o jugo dado por Deus, até mesmo com o estigma da maldição do pecado, que só terminará com a redenção de todas as coisas. Paulo não cita explicitamente que o véu é um estigma da maldição no Éden, ele prefere argumenta a ordem em que o homem e a mulher foram criados. Mas no judaísmo este conceito é mais explícito. 16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. (Gênesis 3.16) Peço que Deus ilumine a mente de quem lê este livro e que tenha humildade para se sujeitar a vontade divina. Deus não [ 33 ]
  • 34. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir faria nada que não fosse para o nosso bem, tanto aos homens como as mulheres. "As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais." (I Coríntios 2.13) Portanto irmãos, tenham sabedoria do Espírito Santo e não retórica humana para justificar a desobediência a Deus. Se o uso do véu fosse somente para a igreja de Corinto Paulo certamente usaria outros argumentos como: “Irmãs de Corinto, sigamos os costumes sociais de nossa comunidade para não causarmos escândalos. Se mulher descente usa véu, usem véu. Não se comportem como as prostitutas de Corinto que não cobrem a cabeça e ainda cortam o cabelo curto. Quando estes costumes sociais estiverem em desuso, então vocês estarão desobrigadas de seguir esta tradição que eu estou lhes ordenando.” Mas não é isso que está escrito no texto. Você está com medo de aceitar a verdade sobre o véu, só porque a sua igreja prega contra o uso do véu? Aceitar a verdade lhe trará desconforto e constrangimento diante dos outros irmãos? "Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." (Atos 5.29) Com certeza muitos que lerem este compêndio chegaram ao entendimento da necessidade da mulher usar o véu, mas aceitar a vontade de Deus pode significar a expulsão da membresia da igreja. A verdade é inconveniente. [ 34 ]
  • 35. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO DE INTERPRETAR 20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. (II Pedro 1.20-21) O Dr. Fabiano Antônio Ferreira aponta um erro grave dos evangélicos quando seus líderes adotam um método histórico crítico de interpretar a Bíblia, onde o intérprete se acha mais importante do que o texto sagrado. Aliás, sagrado para os tais são suas interpretações. O texto bíblico pode conter erros, ou resquícios de culturas primitivas que os tais se acham no direito de descartar ao interpretar a Bíblia. O artigo do Dr. Fabiano diz: “Vimos que a primeira razão para esta conclusão é que consistiria em uma violação do princípio bíblico da autoridade da Escritura afirmar que os apóstolos ministraram muitos ensinos condicionados pela cultura de seu tempo e que não podemos fazer uma transposição de muitas partes do Novo Testamento para os nossos dias. Mostramos que afirmar a presença de “dependência da cultura” nos ensinamentos apostólicos significa negar as doutrinas da inspiração e autoridade da Escritura, ao mesmo tempo em que nos lança em um verdadeiro subjetivismo, para estabelecer o que é ou não é condicionado culturalmente e, assim, roubando-nos todos os critérios objetivos. Este é um dos grandes males que o MHC (Método Histórico-Crítico) trouxe para a vida da Igreja: roubou a autoridade da Bíblia e investiu os intérpretes de autoridade para dizer o que nela está certo ou errado, o que é aplicável ou não contemporaneamente. Dissemos, portanto, que, efetivamente, tal procedimento não deixa de parecer com [ 35 ]
  • 36. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir um tipo de gnosticismo pós-moderno ou é uma outra forma moderna ou pós-moderna de fazer crítica da Bíblia para sancionar o querer do intérprete! Realmente, na maioria das vezes, o próprio intérprete é que está condicionado pelo legado tradicional mantido por sua denominação. Infelizmente, quando o intérprete tem de escolher entre o claro ensino da Escritura e sua tradição denominacional, por uma questão de conveniência, ele prefere ficar com sua tradição. Caímos, quando assim procedemos, na mesma condenação dos escribas e fariseus dos tempos de Jesus: invalidamos a Palavra de Deus pela nossa tradição! Peço ao leitor que leia Mt 15.1-6 com atenção e reanalise a situação da igreja evangélica contemporânea à luz desse texto. É de bom alvitre ressaltar aqui que há uma tradição no NT divinamente estabelecida e que ninguém, em tempo algum, tem autoridade de abolir, a menos que seja uma vítima do MHC e se julgue com esse direito. Diz o apóstolo Paulo em 2Ts 2.15: ‘Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa’.” Não podemos excluir o mandamento do uso do véu pelas mulheres, não podemos isolar o texto de I Coríntios 11.1-16 como uma tradição sem sentido e que não é mais proveitosa para a Igreja. 16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (II Timóteo 3.16-17). [ 36 ]
  • 37. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir OS ANJOS E O VÉU 10 Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos. (I Coríntios 11.10) Se as mulheres devem cobrir a cabeça com véu por causa dos anjos, então Paulo está nos dando uma razão espiritual, de algum mistério que relaciona as mulheres que usam o véu quando oram com os seres angelicais. Se o texto quer dizer de fato isto, não adianta querem justificar a revogação do uso do véu dizendo que é uma questão cultural que não faz mais sentido para a nossa geração. O que argumenta certos intérpretes? Dizem que a palavra “anjos” não quer dizer seres celestiais, mas os “anjos da igreja”, isto é, os responsáveis. Logo, se o responsável da Igreja (pastor) não exigir o véu, está tudo certo!!! Percebem a malícia hermenêutica? Este malabarismo exegético dizendo que anjos aqui significam pastores é prova cabal que não se quer obedecer sobre a questão do véu e se está disposto a lançar mão de qualquer argumento criativo e mentiroso. O uso do véu é para nossos dias. Uma razão simples que motiva nossa convicção é a observação de que Paulo faz menção à necessidade do uso do véu devido à presença dos anjos nas reuniões da igreja. Ora, se os anjos ainda hoje frequentam regularmente as reuniões da igreja, pois esse não foi um privilégio apenas das igrejas do primeiro século (Hb 1.14), então, enquanto houver anjos assistindo as reuniões da igreja, cremos que o véu das mulheres deverá ser mantido. (Pr. Fabiano Antonio Ferreira) Sobre o versículo 10, a Igreja Quinta do Conde de Portugal interpreta assim: Razões para a autoridade do homem e a sujeição da mulher [ 37 ]
  • 38. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Anjos Prosseguindo na análise a esta importante porção das Escrituras, vemos Paulo fazer no versículo 10 uma alusão aos anjos. Alguém poderá interrogar- se sobre a razão de Paulo fazer tal referência. “Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade” (RA). Paulo estava a argumentar (Vers. 8,9) usando fatos da Criação, e os anjos são parte da Criação. Na primeira criação eles viram a mulher usurpar a autoridade do homem. Ela tomou a decisão que pertencia a Adão tomar. Como resultado o pecado entrou trazendo consequências indescritíveis de desgraça e dor. Agora, na nova criação, os anjos podem ver a mulher coberta em submissão voluntária a Deus. O Senhor quer usar o fato de que a mulher na nova criação é diferente, para lhes dar uma lição. Paulo diz-nos que Deus está a usar a Igreja para dar lições aos anjos a respeito da Sua multiforme sabedoria: “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Efésios 3:10). Estando os anjos a aprender da Igreja, Deus naturalmente espera que esta seja um modelo em matéria de autoridade e sujeição - matéria em que, como sabemos, alguns deles falharam. Quando os anjos olham para baixo, Deus pretende que eles vejam a mulher em sujeição voluntária ao homem, indicando-o exteriormente através da cabeça coberta. A prática da cabeça descoberta por parte dos homens e da cabeça coberta por parte das mulheres declara e demonstra que a ordem estabelecida por Deus, que fora rejeitada sob a autoridade do primeiro homem, é agora voluntariamente praticada por aqueles que reconhecem a autoridade do segundo homem, Jesus Cristo. Esta ação difunde uma mensagem importantíssima às hostes celestiais, a saber, que o governo de Deus rejeitado no jardim do Éden, foi restabelecido sob a autoridade de Cristo. Vemos, assim, que os santos são uma carta, conhecida e lida não só por todos os homens (2 Coríntios 3:2), como também pelos anjos. 1 Coríntios 4:9 não ensina que até os apóstolos se tinham tornado espetáculo para os anjos? [ 38 ]
  • 39. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Face ao exposto, podemos concluir que a cabeça coberta das mulheres e a cabeça descoberta dos homens estão a ser dois dos compêndios que Deus deu aos anjos para estes aprenderem sobre a sabedoria de Deus. O uso do véu feminino é interpretado pela Palavra de Deus como sendo um sinal de autoridade. “Por esta razão deve a mulher ter o sinal de autoridade sobre a cabeça por causa dos anjos” (1 Cor. 11:10, TB). Isto quer dizer que a cobertura da cabeça feminina com véu é sinal de a mulher estar sob, não em, autoridade. Nós vemos nas Escrituras que os anjos também sabem qual o seu lugar, e mostram-no na reverência que revelam quando adoram a Deus, pois vemo-los cobrir as suas faces nesse ato. “Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: COM DUAS COBRIAM OS SEUS ROSTOS, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam” (Isaías 6:2). É muito estranho que, enquanto no Céu os anjos cobrem os seus rostos e nos é ensinada uma lição de sujeição em aditamento à revelação de 1 Coríntios 11 que considerámos, haja mulheres cristãs professas que procurem desculpas e julguem inconveniente obedecer. Para os que ainda resistem a esta verdade, perguntamos: não será lógico que se espere o comportamento preconizado por 1 Coríntios 11 por parte de quem, brevemente, terá a incumbência de julgar os anjos, exatamente por estes terem desrespeitado a autoridade e se terem tornado insubmissos? “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? …” (1 Cor. 6:3). Se quando a igreja se reúne os anjos estão presentes, a igreja não deveria conduzir-se como se estivesse no Céu? [ 39 ]
  • 40. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Rainha Isabel da Bavária, rainha da França, usava véu por baixo da sua coroa. A Igreja Cristã Apostólica dos Estados Unidos explana assim em seu site sobre a questão do véu e os anjos: “Alguns dos versículos neste capítulo podem precisar de mais iluminação porque eles parecem mais difíceis de entender do que outros. Um exemplo está no versículo dez onde o apóstolo Paulo diz: "Por esta causa, a mulher deve cobrir a cabeça por causa dos anjos". A questão geralmente surge: como os anjos se encaixar no quadro deste texto? Durante o culto de adoração (Na verdade em todos os momentos na vida do crente) os bons anjos estão presentes (I Coríntios 4: 9 e I Timóteo 5:21). Eles estão cientes da ordem divina de Deus, e eles não conhecem insubordinação. Assim, se o homem ora com a cabeça coberta, ou uma mulher com a cabeça descoberta, este violação da ordem divina ofendendo os anjos.” [ 40 ]
  • 41. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Edviges d'Anjou foi rainha da Polônia a partir de 1384 e grã-duquesa da Lituânia a partir de 1386. Embora seja chamada de "rainha", Edviges foi de fato coroada como "Rei da Polônia". Por seu fervor cristão foi canonizada pela Igreja Católica como Santa Edviges. Percebe-se o véu debaixo da sua coroa de monarca. O teólogo Jabesmar Aguiar Guimarães analisando a questão dos anjos e o véu faz as seguintes ponderações sobre o tema: O versículo 10 diz: "Por causa disto deve a mulher ter autoridade (Gg. exousia) sobre a cabeça, por causa dos anjos" (NVI). A frase por causa disto (portanto), esta se referindo ao que já foi argumentado nos versículos anteriores. Mas há também uma referência direta aos anjos como outro motivo pelo qual a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade. [ 41 ]
  • 42. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Então surge a pergunta óbvia: que anjos são estes? O que a Bíblia quer dizer com isto? Em uma tradução pessoal do texto grego do versículo 10 cheguei ao seguinte resultado: "Por esta razão e por causa dos anjos, a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade." Fica evidente que uma das causas pelas quais a mulher deve cobrir a cabeça são os anjos. A questão não é de escolha, de gosto ou cultura, pois os anjos são supraculturais. Quando eles são postos como motivo para o uso de cobertura, a Palavra nos amarra, por assim dizer, e toda argumentação a respeito do assunto não deveria fugir a este aspecto. Reconhecendo que este é um dos versículos mais obscuros da Palavra de Deus, tentemos analisá-lo à luz de outras passagens (a Bíblia é interprete de si mesma). Vejamos então as opções que temos. A. Anjos Caídos. Para justificar esta menção a anjos como o motivo pelo qual as mulheres devem cobrir a cabeça, alguns já tentaram ligar este versículo a Gênesis 6:1ss. Ali lemos que os filhos de Deus tomaram para si mulheres de entre as filhas dos homens. Juntando isso a Judas 6, onde lemos que alguns anjos não guardaram o seu estado original (entendendo que isso significa que mantiveram relação sexual com mulheres) chegam a conclusão que os anjos caídos sentem-se atraídos sexualmente pelas mulheres que estão no culto sem usar cobertura. Segundo eles, o uso de cobertura seria então uma proteção contra estes anjos caídos que desejam desencaminhar as mulheres. Esta interpretação, porém, é forçosa e não tem o apoio claro da Palavra de Deus. Além disso, porque tais anjos só se sentiriam tentados pelas irmãs na hora dos cultos? Porque não se sentem atraídos pelas outras mulheres descrentes que também não usam cobertura no dia a dia. Esta conclusão, portanto, é descabida e muito improvável. B. Anjos Bons. [ 42 ]
  • 43. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir A probabilidade é que a Bíblia esteja afirmando a presença de anjos não caídos, especialmente nos cultos. Entretanto, não fica claro qual seria o papel dos anjos no culto da igreja. Seriam eles meros observadores? Estariam eles a observar como a igreja preserva a ordem natural estabelecida por Deus na criação? Tentemos entender isso. Em Apocalipse 8:3 vemos que um anjo está colocando diante de Deus as orações dos santos. Em Hebreus 1:14 vemos que a função dos anjos é servir aos salvos. Então já conhecemos algumas das funções dos anjos. Contudo, mais significante ainda é o que lemos em Efésios 3:10 que diz: "para que pela igreja a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais." Então ficamos sabendo que, de certa forma, a Igreja é usada para manifestar aos anjos a sabedoria de Deus. Ela, a igreja, está a ensinar aos anjos. Estou ciente que não devemos nos basear em letras de hinários para estabelecer doutrinas. Contudo, citarei uma estrofe do hino 501 dos “Hinos e Cânticos” para mostrar que o irmão Richard Holden (o iniciador do movimento dos Irmãos no Brasil), ao que parece, também tinha este entendimento. Vejamos a letra do seu poema: Aba! Aqui nós te adoramos, Muito alegres em saber Que por nós, que em Cristo estamos, Vão teus anjos conhecer Teu saber maravilhoso, [ 43 ]
  • 44. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Tua graça, Teu amor, E com mais intenso gozo, Te adorar com novo ardor Entendo que quando a igreja local se reúne seguindo os princípios estabelecidos por Deus, os anjos podem ver que a ordem hierárquica estabelecida por Ele está sendo respeitada. Creio ser isso uma lição tanto a uma quanto a outra classe de anjos. Aos anjos caídos que quebraram esta hierarquia ao se rebelarem ao tentarem tirar Deus do seu trono e aos anjos bons que ainda a respeitam. Neste sentido a igreja deve procurar ser uma "escola" para os anjos. Talvez esta seja uma das áreas nas quais os anjos serão julgados pelos santos (cf. I Co 6:3). Isto é por demais profundo para ser tratado com descaso pela igreja de Cristo. No mínimo os líderes deveriam estudar profundamente este assunto antes de emitir sua opinião sobre ele. Acredito que haja outros mistérios que se associa o uso do véu com os anjos. Mas o importante não é saber por que Deus deu o mandamento, mas obedecê-lo. Não compete ao servo de Deus contestar a Deus, exigindo melhores explicações do por que da sua ordem. Quando o Senhor Javé deu a ordem para Adão e Eva não comer da árvore do Bem e do Mal, caso comessem morreriam. Não competia a Adão contestar a ordem do por que morreriam, ficar debatendo com Deus, dizendo que não via mal algum em comer daquela fruta. Da mesma maneira, sinceramente não sei que relação há entre o dever da mulher usar o véu quando oram e que isso é agradável aos anjos. Cristãos verdadeiros obedecem a Deus mesmo sem conhecer o profundo motivo divino para dar o ordenamento. Os rebeldes mesmo com muitas explicações continuarão de coração duro, e [ 44 ]
  • 45. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir em vez de colocar o véu na cabeça, colocam no coração, rejeitando a vontade divina. Paulo em sua eloquente defesa do uso do véu pelas mulheres quando oram ou profetizam, ainda deu outras razões como: Sinal de submissão à hierarquia divina, onde a mulher está abaixo de Deus, Cristo e do Homem. Paulo ainda argumentou razoando que a mulher deve usar o véu por causa da ordem da criação. Quando a mulher usa o véu, ela reconhece que o homem foi criado primeiro e que ela foi criada por causa do homem, para ser-lhe companheira. Mas em uma sociedade feminista e contestadora como a deste século é natural que rejeitem o mandamento divino e todas as simbologias que estão envolvidas na questão do véu. O VÉU E A DIFERENÇA DOS SEXOS [ 45 ]
  • 46. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir O uso do véu pelas mulheres cristãs no culto ainda esconde outra verdade espiritual e imutável, que nada tem a ver com um costume e tradição cristã temporária. Deus determinou diferenças entre o sexo masculino e feminino e estas diferenças estão em todas as partes do corpo, da alma e do espírito dos homens e das mulheres. Quando Deus determinou que as mulheres se cubram com um véu quando oram ou profetizam, elas estão simbolicamente concordando com Deus e ainda mais, acentuando esta diferença. Quando assistimos em um culto onde se respeita o mandamento do uso do véu, a primeira impressão que temos é a diferença onde estão assentados os homens e as mulheres. O véu sobre a cabeça proporciona uma diferença dos homens de das mulheres. Para o homem carnal isto parece bobagem, mas como já disse, o véu é só o símbolo de uma verdade muito profunda, vejamos algumas delas: Os cabelos Paulo, mesmo sem conhecimento científico, que se quer existia em sua época, no versículo 14 e 15 fala que a natureza estabeleceu diferença no cabelo do homem e da mulher. De fato existem sutis diferenças entre o cabelo dos dois sexos. Uma delas é que os hormônios masculinos propiciam mais facilmente a calvície, coisa que ocorre raramente com as mulheres. Para as mulheres os genes recessivos devem está nos cromossomos herdados do pai e da mãe para que elas possam ter tendência à calvície, já o homem só um gene recessivo é suficiente para desencadear a calvície. Os ossos Os ossos dos homens são muito mais duros e compactos do que os ossos femininos, as mulheres frequentemente precisam tomar [ 46 ]
  • 47. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir cálcio quando estão na meia idade como alimentação suplementar para corrigir fraquezas ósseas. Os músculos Deus em sua infinita sabedoria criou os homens com músculos muito mais fortes para que o mesmo pudesse trabalhar com mais vigor e trazer o alimento para casa. No plano divino as mulheres devem cuidar do lar e dos filhos, o que exige menos força física, ainda que muito trabalho. Estas diferenças físicas são fundamentais para que homens e mulheres não podem competir na mesma modalidade esportiva uns contra os outros. Há futebol feminino e futebol disputado só por mulheres. Os campeonatos de vôlei são distintos, o masculino do feminino. Não precisa ser gênio para ver que o chute na bola do homem é muito mais forte que os das mulheres, o saque do vôlei dos homens é muito mais forte do que o saque das mulheres. Na natação e nos demais esportes individuais, todos os recordes dos homens são superiores aos recordes das mulheres. Ossos e músculos mais fortes tornam os homens diferentes das mulheres. Esta diferença deve ser preservada e pregada pela igreja de Deus. Igualdade entre os gêneros é altamente condenada pela palavra de Deus. Por que o Criador nos fez diferente, não queira o peixe voar, nem os pássaros rastejar... A alma Os homens e as mulheres são diferentes também no quesito psicológico. Os homens têm características diferentes das mulheres. Os homens são mais belicosos, por isso a história das guerras mostra quase que exclusivamente o homem praticando a arte da guerra, e raramente as mulheres. As mulheres são mais precavidas e cuidadosas que os homens que são mais [ 47 ]
  • 48. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir impetuosos. Por esta razão os homens se envolvem muito mais em acidentes de trânsito do que as mulheres, pois a natureza psicológica do homem é mais corajosa, o que por sua vez o torna muitas vezes mais imprudente, imperito e negligente. As mulheres tem necessidade maior de falar, por isso se envolvem mais em confusões devido a fofocas. Os homens em geral são mais lacônicos que as mulheres. O espírito As mulheres por serem mais emotivas e sensitivas, são também mais suscetíveis à possessão demoníaca. Mundialmente os casos de possessão são mais frequentes nas mulheres do que nos homens. As mulheres são mais seduzíveis do que os homens, elas são mais fáceis de aderir a uma religião do que os homens. Os homens são mais racionais e as mulheres são mais emotivas. Considerando estas diferenças foi que Satanás quando levou a humanidade ao pecado, preferiu tentar a mulher quando ela estava sozinha, sabendo que seria presa mais fácil, depois que Eva caiu no engodo do Diabo é que Adão se deixou seduzir pela mulher. O fato da mulher ter sido seduzida pelo Diabo e depois ela ter levado Adão ao pecado, seu pecado foi considerado maior, por isto Deus tomou decisões baseadas no gênero, tais como: Toda a Bíblia foi escrita por homens, todos os profetas que escreveram livros da Bíblia eram homens, todos os apóstolos de Cristo eram homens. Finalmente quando Deus tomou a forma humana para morrer por nós, ele tomou a forma de homem. Sem contar que em toda teofania ou aparição de anjos, os mesmos sempre aparecem como homens e nunca como mulheres. Em contrapartida muitas das pseudo-divindades, demônios e espíritos perturbadores que manifestam em diversas culturas são espíritos femininos. Quem não quiser aceitar esta [ 48 ]
  • 49. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir palavra, está rejeitando a Palavra de Deus, precisa se converter e deixar de pensar como o mundo pensa e passar a pensar como Deus pensa. "Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo." (I Coríntios 2 : 16) A doutrina do uso do véu pelas mulheres é machista. Isto não é uma acusação, é uma afirmação. Por esta razão as feministas odeiam o véu, e foi a ideologia feminista que desviou as igrejas evangélicas do mandamento divino. Em vez da igreja influenciar o mundo, o mundo influenciou a igreja. A Bíblia é machista, qualquer outra interpretação é mentirosa e viciosa. Só temos que entender que o machismo bíblico não permite que os homens espanquem suas mulheres, as humilhem, mas que as trate com mais ternura, considerando que elas são fisicamente, psicologicamente e espiritualmente mais fracas. [ 49 ]
  • 50. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir O machismo bíblico exige SUBMISSÃO E REVERÊNCIA da mulher com relação ao homem, simbolizado pelo uso do véu quando oram e profetizam, e o machismo bíblico exige do homem amor, amor, amor e amor a sua mulher. Quem ama não faz mal, quem ama não xinga, quem ama não bate, quem ama acaricia, quem ama cuida, quem ama sustenta. O machismo bíblico é mais proveitoso para a mulher do que a ideologia feminista. 22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; 23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. 25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a [ 50 ]
  • 51. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30 Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. 31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. 32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. 33 Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido. (Efésios 5.22-33) O véu na cabeça da mulher acentua o machismo bíblico, fazendo as mulheres sentirem a necessidade de serem submissas e reverentes para com o sexo masculino. Quem crê na Bíblia como Palavra de Deus aceita este ensinamento sem constrangimento, quem não aceita, segue a religião de Caim, isto é, quer servir a Deus do seu jeito, como ele pensa. Deus pede sacrifício de cordeiro, e estes oferecem legumes. 2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. 3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta a Javé. 4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas [ 51 ]
  • 52. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir ovelhas, e da sua gordura; e atentou Javé para Abel e para a sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. (Gênesis 4.2-5) Deus já havia instruído Adão e Eva sobre o ritual de sacrifício de cordeiro para simbolizar a morte de Jesus, o próprio Deus deu o exemplo, logo que Adão e Eva pecaram, Deus sacrificou um cordeiro e tirou a pele, fazendo vestes para Adão e Eva. 21 E fez Javé Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. (Gênesis 3.21) Este cordeiro era símbolo de Jesus, conforme está escrito: "E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." (Apocalipse 13 : 8). Deus determinou o uso do véu para as cristãs, mas os líderes cristãos do século XX e XXI não estão ensinando isso para as mulheres, recusando a forma de culto estipulada por Deus, seguindo a religião de Caim. IGUALDADE ENTRE SEXO SOMENTE RELATIVA Outra interpretação maliciosa e tendenciosa das Escrituras é feita em cima do texto abaixo: 27 Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. 28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (Gálatas 3.27- 28) [ 52 ]
  • 53. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Os que se rebelam contra o mandamento do véu usam esta passagem de Gálatas para contradizer o texto de I Coríntios 11. Querendo criar confusão para não se submeterem ao uso do véu. O texto de I Coríntios 11 fala da hierarquia divina, O Pai não tem uma natureza melhor do que o Filho, mas o Filho submetesse voluntariamente ao Pai na organização da Divindade, da mesma forma o homem não possui uma natureza superior a mulher, temos a mesma natureza biológica, mas Deus instituiu que na organização humana, o homem é o cabeça da relação tanto na sociedade, como na política, como na família e também na igreja. As funções de liderança devem ser única e exclusivamente do homem. Os doutrinadores maliciosos e bajuladores dos ímpios e do mundo, querendo agradar o mundo e desagradar a Deus, citam o texto de Gálatas para negar a ordem hierárquica determinada por Deus, dizendo que homem e mulher são iguais e com direitos iguais. Mentira. Se quiser defender a igualdade entre sexo, procure argumentos humanistas fora da Bíblia. Pois a Bíblia é machista. O texto de Gálatas fala que em questão de salvação, no tocante aos que foram batizados “NISTO NÃO HÁ... MACHO NEM FÊMEA.” Revejam seus conceitos e suas regras de hermenêutica para não serem condenados como falsificadores da Palavra. CABELO DA MULHER REALÇA A DIFERENÇA O versículo 15 diz que a glória da mulher é o seu cabelo. Assim como Deus tem a sua glória (o homem), assim como o homem tem a sua glória (a mulher), também a mulher tem a sua glória que é o seu cabelo. Talvez possamos entender com isso que assim como a glória do homem (a mulher) deve apresentar-se na igreja coberta, assim também, a gloria da mulher (o seu cabelo) deve, por sua vez, apresentar-se coberta. O cabelo da mulher [ 53 ]
  • 54. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir deve ser crescido, enquanto o do homem deve ser curto. Deus quer que se realce a diferença entre os sexos tanto fisicamente, quanto socialmente. Isso não diminui a mulher, aliás, estas funções sociais distintas são para melhor desempenho da família e para proteger a mulher. Mas isto trataremos em outra oportunidade. PENSADORES ERUDITOS E O VÉU JOHANN BENGEL «Ao rejeitar o emblema da sujeição (o véu), a mulher, de um único salto, ao orar em público, ultrapassa tanto aos homens como aos anjos». (Bengel, Johann Albrecht Bengel [24 de Junho de 1687, Winnenden – 2 de Novembro de 1752, Stuttgart] foi um clérigo luterano pietista e um renomado estudioso da língua grega por sua edição do Novo Testamento em grego e seus comentários sobre a mesma.) [ 54 ]
  • 55. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir PAUL HOFFMANN Após uma análise bem minuciosa do texto de 1Co 11.2-16, qualquer leitor só poderá concluir que o apóstolo Paulo realmente doutrinou que as mulheres cristãs dos tempos do Novo Testamento deveriam usar o véu quando da adoração ao Senhor. A igreja de Corinto foi a única igreja gentílica a adotar uma postura diferente das demais igrejas, tanto de maioria judaica como de maioria gentílica, incorrendo em flagrante rebelião contra os costumes das demais igrejas, e dessa questão o apóstolo Paulo tratou minuciosamente no texto supracitado. Que a conclusão de que a posição das mulheres da Igreja de Corinto era diametralmente oposta à prática de todas as igrejas do NT, como está explícita no v.16, hoje é patente até mesmo nos escritos contemporâneos de eruditos católicos liberais da ala da crítica radical, como Paul Hoffmann, que demonstra profunda insatisfação pelo fato de Paulo ter exigido que o movimento de emancipação da mulher em Cristo da igreja em Corinto cessasse e que elas usassem o véu como as demais igrejas. Paul Hoffmann disse que Paulo errou ao fazer essa exigência das irmãs de Corinto e recaiu em preconceitos judaicos! Isto é só para sentir como os liberais consideram a Escritura e os autores sagrados! Nos escritos de eruditos reformados conservadores também a conclusão é óbvia. [ 55 ]
  • 56. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir «Se uma mulher usa naturalmente cabelos compridos, os quais lhe foram dados como cobertura para a cabeça, então não deve constituir vergonha para ela o cobrir a cabeça com um véu. Portanto, que ela use véu. ‘A vontade deve corresponder à natureza’». (Shore, in loc.). «...não como substituto do véu, porquanto isso faria das palavras de Paulo uma estultícia; mas sim, ‘na natureza de uma cobertura’, algo que ‘equivalha ao véu’» (Findlay, in loc.). «Ê fato indiscutível que os cabelos longos, em um homem, o tornam desprezível; mas, em uma mulher, os cabelos compridos a tornam mais amigável. A natureza e o apóstolo falam o mesmo idioma; podemos tentar explicar isso como bem quisermos fazê-lo». (Adam Clarke, Em 1802, publicou um dicionário bibliográfico, em seis volumes, para o qual posteriormente, acrescentou um suplemento. Clarke recebeu muitas homenagens e títulos (era membro e Legum Doctor da Universidade de Aberdeen), e muitos homens ilustres da Igreja e do Estado eram seus amigos pessoais. Seus Miscellaneous Works foram publicados em treze volumes (1836)). [ 56 ]
  • 57. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir «Não é ‘em lugar de véu’, e, sim, correspondente ao véu (‘anti’, no sentido em que essa palavra é usada em João 1:16), como um adorno permanente». (Robertson, William Robertson Smith [8 de Novembro de 1846 – 31 de Março de 1894] foi um orientalista escocês, estudioso do Antigo Testamento, professor de teologia e ministro da Igreja Livre da Escócia. Foi um dos editores da Encyclopaedia Britannica. Também é conhecido pelo seu livro Religião dos semitas, o que é considerado um texto fundamental no estudo comparativo da religião.). «Dessa maneira ele cortou pela raiz qualquer tentativa de disputa sobre a questão, apelando para o uso universal (do véu) entre os cristãos; e a fim de tornar esse apelo mais solene, acrescentou as palavras ‘de Deus’ às palavras‘as igrejas', as assembleias que eram tidas em honra, por serem as próprias igrejas de Deus». (Alford, Henry Alford –[Londres, 7 de outubro de 1810 – 12 de janeiro de 1871] foi um clérigo, teólogo, crítico textual, erudito, poeta, hinógrafo e escritor inglês. Alford nasceu em Londres, de uma família de Somerset, que tinha produzido cinco gerações consecutivas de clérigos para a Igreja Anglicana. Os primeiros anos de Alford foram passados com seu pai viúvo, que era coadjutor de Steeple Ashton, em Wiltshire. Foi um garoto precoce, e antes dos dez anos tinha escrito várias odes em latim, uma história dos judeus e uma série de esboços homiléticos. Depois de um curso escolar itinerante, ingressou no Trinity College, Cambridge, em 1827 e formou-se em 1834). Daniel Kauffman declarou: "O cabelo comprido é o sinal da relação natural que existe entre homens e mulheres; o véu é o sinal da relação espiritual que deve existir entre eles, como homens e mulheres no Senhor.” [ 57 ]
  • 58. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir «‘...que rape o cabelo...' Essas palavras não foram ditas como uma permissão, mas expressa um mandamento que estabelece a consequência legítima de quão impróprio é uma mulher não velar-se... ‘se ela se dispõe a fazer uma das coisas, que faça igualmente a outra’» (Kling, in loc.). DESCRIÇÃO DO VÉU Segundo o dicionário Aurélio - Véu : “1- Tecido com que se cobre qualquer coisa. 2- Tecido transparente com que as mulheres cobriam a cabeça e/ou rosto. 3- Mantilha de freira. 4- O que serve para ocultar algum fato.” Véu é um tecido ou peça de vestuário, utilizado quase exclusivamente por mulheres de diferentes culturas, usado para cobrir totalmente ou em parte a cabeça e a face. Uma visão é a de que se trata de um item religioso, usado para honrar um local ou objeto de culto. As funções socioculturais, psicológicas e sociosexuais do véu, entretanto, não foram extensamente estudadas, mas provavelmente também incluem a manutenção de uma distancesocial, a comunicação de status social e identidade cultural. Em sociedades islâmicas, várias formas de véus foram adotadas da cultura árabe onde o Islã nasceu. A palavra "véu" é derivada do latim vēlum, que também era usada para denominar as vela das embarcações. Há duas teorias sobre a origem do termo vēlum:• da raiz indo-europeia *wel-, significando "cobrir"; •da raiz indo-europeia *wegh-, que significa "carregar um veículo". (Wikipédia) [ 58 ]
  • 59. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Vanessa do véu, ungida pelo Espírito Santo, bem conhecida no Brasil. VÉU UM ELEMENTO PROTETOR O véu também foi usado por homens como um ornamento de proteção. Espiritualmente alguns grupos de povos como Tuaregues, Songhai, Hauçás, Fulas e Mouros, usavam-no associado à proteção contra maus espíritos, mas muito provavelmente tem origem em usos mais pragmáticos, como proteger a face das condições rigorosas do deserto. Os homens passam a usar aos 25 anos de idade um tipo de véu que cobre toda a face, exceto os olhos, e não o removem mesmo junto aos membros de sua família. Ao redor do mundo, muitos trabalhadores da construção civil e camponeses usam chapéus, ou mantos como um véu para proteger-se dos raios solares. Alguns improvisam uma camisa ou toalha que lhe sirva como um véu protetor. [ 59 ]
  • 60. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir O ESPÍRITO SANTO E O VÉU Algumas mulheres cristãs piedosas e tementes a Deus sentem vontade de usar véu, mas se sentem constrangidas em usar no culto e serem criticadas pelos demais, como estes testemunhos colhidos na internet: Anônimo18 de abril de 2011 09:51 Olá td bem?? Nos últimos dias, senti um grande desejo de usar o véu na santa Missa porém na minha paróquia ninguém usa o véu. É conveniente eu sozinha usá-lo? Como faço pra não chamar a atenção e nem ridicularizar? 1. Graziela18 de abril de 2011 11:29 Se você está sentindo o desejo de usar o véu, USE! Você pode usá-lo sozinha na sua paróquia. Eu sou a única na minha paróquia que usa. Uso o véu em praticamente todas as santas missas, em qualquer paróquia que [ 60 ]
  • 61. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir eu vá. Quem sabe depois você não ganha adeptas? Chamar atenção você vai, agora, isso é bem diferente de ridicularizar. As pessoas vão olhar, podem comentar, podem perguntar para você porque está usando, se não é proibido, se não é coisa do passado e, também, podem elogiar. Tudo isso aconteceu e acontece comigo. O medo maior está em nós, que vamos usar; depois que passamos a usar vemos que não foi um bicho de sete cabeças. Quando eu fui usar o véu perguntei ao meu pároco o que ele achava, ele me deu o maior apoio; porém, há padres que não gostam. E já até me mandaram tirar o véu, quando fui confessar. Uma pena. E ele ainda me perguntou de onde eu tinha tirado a ideia de usar o véu! Portanto, esteja preparada para responder as perguntas que possam aparecer. O uso do véu é bíblico (I Cor), é uma tradição da Igreja, não foi abolido, nem proibido. Nossa Senhora usa o véu, não tem uma imagem dela sem o véu. E preste atenção nas suas roupas: dê preferência a usar saias/vestidos que vão, pelo menos, até o joelho, ao invés de calças; não use vestidos justos, roupa de alcinha, tomara-que-caia, decotes, short, bermuda, evite blusa/vestido sem manga. Se não tiver roupa de manga coloca um casaco, bolero. Não tenha medo! Depois que começar vai se acostumar e as pessoas também. Se você quiser, como falou o pe. Paulo, pode começar a usar somente na hora da comunhão, deixando o véu nos ombros e cobrindo a cabeça na hora da Santa Comunhão. Depois, quando tiver mais acostumada, pode usar o véu cobrindo a cabeça na missa inteira. Procure comungar recebendo o Corpo e o Sangue de Cristo diretamente na boca. Você pode, também, procurar saber se na sua cidade tem a Santa Missa tridentina, nessa missa todas as mulheres usam véu e você vai se sentir mais há vontade para começar. Boa sorte! VÉU SÓ NA IGREJA? Os cristãos que querem agradar ao Senhor em tudo se perguntam se as mulheres devem usar o véu quando oram no culto na igreja, ou quando oram em casa também. Mesmo alguns que defendem ardentemente o uso do véu entendem que não precisar usam o véu fora do culto: [ 61 ]
  • 62. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir A resposta para cada uma dessas questões é NÃO! Este ensino da cobertura da cabeça com véu é para ser aplicado APENAS quando a igreja se congrega como tal - não noutras circunstâncias. (ICQ de Portugal) Alguns grupos cristãos acreditam que o uso do véu deve ser contínuo pelas mulheres e argumentam assim: Recorde que o propósito do véu é representar a sujeição da mulher cristã a sua cabeça. Já que essa relação entre o homem e a mulher não muda, a ela lhe convém levar o véu o tempo todo. Ademais, sua relação com Deus também é constante. A mulher cristã deve estar disposta a orar a Deus e testemunhar dele em todo tempo. Ao levar sobre a cabeça o véu ela sempre goza do privilégio de participar nessas atividades espirituais em todo momento. Se ela estiver em rebelião contra Deus quanto a esta doutrina bíblica, ainda que seja por uma hora, então perderia esse privilégio. Em conclusão, o exemplo do cabelo também ensina que a mulher cristã deve levar o véu em todo momento. O cabelo não pode ser tirado e posto a vontade, por exemplo, só para os cultos. É elogiável a nobre vontade do argumentador acima em querer que as mulheres usem o véu, mas não podemos ir além do que está escrito, Paulo julga que especificamente no momento em que as mulheres oram ou profetizam, elas devem usar o véu. O argumento comparativo em que a mulher não pode optar por tirar e colocar o cabelo a hora que quer, da mesma forma não deve tirar e colocar o véu a hora que quer, pode até ter uma lógica, mas não é bíblico. Ademais, o cabelo não pode ser tirado à hora que quer, e o véu pode ser tirado da cabeça e colocado à hora que quiser. [ 62 ]
  • 63. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir VÉU É O CABELO? Muitos recusam o véu, dizendo: "O apóstolo diz no versículo 15 que o cabelo é o véu. Então não precisa de outro cobrimento." Se você lê os versículos 4–7 cuidadosamente notará que Paulo fala de duas coisas diferentes, o cabelo e o véu. "se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também" (v. 6). Talvez usaria a palavra "também" se falasse só de uma coisa? Se neste caso o cabelo fora o véu, quando ela se descobre já não teria cabelo para cortar. Também notamos que o véu que se menciona nestes versículos é algo que se pode pôr e tirar, o qual não se pode fazer com o cabelo. Já notamos que o apóstolo usou o exemplo do cabelo (o véu natural que Deus lhe deu a toda mulher) para comprovar a necessidade do uso de outro véu (um símbolo do espiritual e um cobrimento para o cabelo). É triste ver que o que Paulo disse para apoiar esta ordem tenha sido distorcido por alguns para pregar que é desnecessário o véu. Seria um contrassenso Paulo prega a necessidade do uso do véu do versículo dois ao quatorze e quando chegasse ao versículo 15 dissesse que o véu que ele quer dizer é o cabelo. «...em lugar de mantilha ...» Embora o original grego permita essa tradução é uma grande perversão do texto sagrado dizer que essas palavras significam que uma mulher não precisa mais de véu, se porventura usa longos os seus cabelos. Pois ninguém [ 63 ]
  • 64. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir pode ler o terceiro versículo em diante desta passagem, onde Paulo tanto insiste sobre a necessidade do uso do véu, de conformidade com a ordenança divina, com os costumes sociais e com os ditames da natureza, para então lançar fora todo o seu argumento, supondo que se uma mulher conservar longos os seus cabelos já não precisará usar véu quando ora ou profetiza, sem incorrer em grave incoerência. Porquanto tal conclusão será diametralmente oposta a todos os argumentos anteriores de Paulo, transformando esse apóstolo em um insensato que se contradiz consigo mesmo. Tal interpretação só pode ser aceitável para aqueles que manuseiam desonestamente as Escrituras, procurando adaptá-las aos seus pontos de vista e às suas práticas. Essas práticas ditam que a mulher «não use o véu». Porém, se tantas mulheres crentes não usam o véu, isso não pode estar firmado no que Paulo diz aqui, e nem sobre a suposição que ele recomendava que bastava às mulheres usarem os cabelos longos para não precisarem mais do véu. O Doutor Russel Norton Champlim, a quem dedico um capítulo inteiro, para aprendermos o texto da carta aos coríntios diz o seguinte sobre o versículo 15: «...em lugar de mantilha...» (Os cabelos longos da mulher lhe servem de véu natural, pois lhe servem «em lugar de mantilha»). Compreendendo Corretamente Este Texto: 1. Os cabelos longos servem para a mulher de um véu natural; e por si mesmos declaram: «Estou sujeita ao homem [...]. Reconheço a minha subordinação». 2. O véu serve à mulher de véu secundário (artificial), que a mulher deve pôr sobre seus cabelos como símbolo da mesma realidade representada pelos cabelos longos. Os cabelos longos da mulher requerem o uso de um véu; não servem de substituto. Se o [ 64 ]
  • 65. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir véu for retirado, a mulher terá também de rapar os cabelos (ver o vs. 6). Seja usado o véu, e este confirmará o significado dos cabelos longos. Os cabelos longos da mulher como que «convidam» o uso do véu, porquanto as duas coisas encerram o mesmo simbolismo. «Se uma mulher usa naturalmente cabelos compridos, os quais lhe foram dados como cobertura para a cabeça, então não deve constituir vergonha para ela o cobrir a cabeça com um véu. Portanto, que ela use véu. ‘A vontade deve corresponder à natureza’». (Shore, in loc.). «...não como substituto do véu, porquanto isso faria das palavras de Paulo uma estultícia; mas sim, ‘na natureza de uma cobertura’, algo que ‘equivalha ao véu’» (Findlay, in loc.). «Ê fato indiscutível que os cabelos longos, em um homem, o tornam desprezível; mas, em uma mulher, os cabelos compridos a tornam mais amigável. A natureza e o apóstolo falam o mesmo idioma; podemos tentar explicar isso como bem quisermos fazê-lo». (Adam Clarke, in loc.). «Não é ‘em lugar de véu’, e, sim, correspondente ao véu (‘anti’, no sentido em que essa palavra é usada em João 1:16), como um adorno permanente». (Robertson, in loc.). V.15:"...O cabelo...". No grego a ideia é de um cabelo tratado, adornado, crescido, como glória... "Véu...", no grego significa “cobertura”, ou seja, o cabelo foi dado à mulher como um véu, como tendo a mesma função e a mesma utilidade. [ 65 ]
  • 66. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir A palavra “mantilha” é a tradução do termo grego PERIBOLAION, que significa “cobertura”. A natureza ensina que a mulher deveria utilizar o cabelo comprido. "...em lugar de..." No grego a palavra é "ANTI". No N.T. a palavra aparece 22 vezes e muitas vezes significando em oposição a, em face de, e em algumas versões "como". Isto vem confirmar as conclusões até aqui obtidas. Paulo acha, por inspiração divina, que a mulher deve usar dois véus. Segue abaixo o comentário do livro do - Dr. OPINAM C. Stamps: "Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher. Este fato subentende a subordinação da mulher. Deste modo, estabelece-se uma cadeia de comando: Deus, Cristo, o homem, a mulher. A partir desta proposição deduzem-se decorrências práticas. As mulheres estão erradas, se de qualquer forma, modificam suas diferenças em relação aos homens. Esta admoestação é verdadeira em qualquer circunstância. Paulo dá o exemplo da diferença no vestir. Uma das maneiras de se ver esta diferença estava na maneira dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia permanecer de tal maneira que distinguissem os homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava sua submissão e lealdade a seu marido... Paulo também declara que o cabelo longo é uma vergonha para o homem." A Associação Cristã de Campinas explica no seu site assim o fato de alguns pastores dizerem que as mulheres não precisam usar o véu, porque o véu é o cabelo: “É evidente que o Apóstolo não iria ordenar tão enfaticamente por meio dos versos 5 e 6, que as mulheres cristãs devem usar o véu, e depois concluir no [ 66 ]
  • 67. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir verso 15 que o cabelo já é véu. Dessa forma, além de contrariar a sua própria argumentação em relação ao uso de véu, colocaria em crise o verso 04 (“todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra sua própria cabeça”), pois se cabelo é véu, os homens também estão de véu. Ora, se o apóstolo escreve: ‘cobrir a cabeça’, e se cabelos são o próprio véu, não precisaria cobrir, já estaria coberto; mas como cabelo é cabelo e, véu é véu, não há de se contrariar: ‘… que ponha o véu..’ (verso 6). Cremos dessa forma, que não existe contrariedade bíblica e que o apóstolo Paulo, sendo inspirado pelo Espírito Santo, jamais seria contraditório em seus ensinamentos. Por isso, preserva-se a doutrina do uso do véu pela mulher cristã. Sendo a Igreja em Corinto o tipo de Igreja, deveras carnal, houve ali muitos desvios dos princípios ensinados pelo Apóstolo Paulo. É nítido que os dons de línguas e profecia eram os mais abusados, existindo até mulheres que oravam e profetizavam sem o uso do véu e passaram a ter uma participação no culto, a qual não lhes fora ensinada, e com isso o estado emocional tomava o lugar da espiritualidade.”(7) [ 67 ]
  • 68. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir VÉU PRECEITO DE PAULO OU DE DEUS? Grandes pensadores cristãos do século XX e XXI na insensatez de anular e dizer que o ensino do véu é obsoleto, chegam a por em xeque a doutrina da inspiração das Escrituras alegando que o capítulo onze de I Coríntios é uma doutrina de Paulo e não de Deus... Penso que tais pessoas ou não conhecem a doutrina da inspiração das Escrituras, ou para combater o uso do véu estão dispostos a defender que nem toda a Escritura é divinamente inspirada. Que autoridade tem esta passagem bíblica? Outros que não aceitam o ensino desta passagem torcem também o versículo 16 que diz: "Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem tampouco as igrejas de Deus.". Estes "indoutos e inconstantes" pensam que Paulo diz aqui é: “se alguém não quer receber esta doutrina, está bem, não há problema.” Eles dão a entender que a mesma não se praticava em nenhuma das igrejas de Deus, era uma ordem temporária e somente para Coríntio. Alguns até se atrevem a dizer que não é obrigatório, senão que é algo que pertence à opção de cada pessoa. Mas, como é que podemos falar assim da Santa Palavra de nosso Deus? Se Deus teria inspirado Paulo a escrever as instruções da [ 68 ]
  • 69. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir primeira parte do capítulo para depois eliminá-las no versículo 16. Deus não se contradiz! O que quer dizer este versículo é isto: "Se algum quer opor-se a esta ordem, saiba que as igrejas de Deus não têm tal costume de que as mulheres orem sem véu." Sim, esta passagem tem a autoridade divina. O longo artigo que se segue é um eloquente argumento da Igreja de Quinta do Conde sobre o preceito do véu, razoando se o mesmo é de Paulo ou se é divino: Monja da Igreja Ortodoxa com véu Nas Escrituras a apresentação da verdade do véu feminino começa com o seguinte texto: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. [ 69 ]
  • 70. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir “E louvo-vos irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e RETENDES OS PRECEITOS COMO VO-LOS ENTREGUEI. “Mas QUERO QUE SAIBAIS …” (1 Cor. 11:1,2,3). Uma nova doutrina para uma nova dispensação O termo “preceitos” significa, regras, normas ou doutrina. A palavra Grega traduzida aqui por “preceitos” é paradosis. O Exegético de W. E. Vine apresenta o seu significado como sendo "legado". De fato, a doutrina, ou ensinamentos de Paulo, são o seu legado à Igreja, ou no dizer de Paulo a Timóteo, “o bom depósito” (2 Tim. 1:14; 1 Tim. 6:20) da Igreja, o Corpo de Cristo. Ele entregou-nos o que o Senhor lhe revelou, “Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que PARA CONVOSCO me foi DADA” (Efésios 3:2). À medida que Paulo ia recebendo do Senhor as revelações da doutrina para a Igreja, ele entregava-a aos crentes. Já mostrámos em artigos anteriores que Paulo recebeu uma série de VÁRIAS REVELAÇÕES (Atos 22:14; 26:16; 2 Cor. 12:1,7) - não uma revelação única, de uma vez - até ao final do Livro dos Atos (Atos 28:28), quando Deus pôs definitivamente de parte a nação de Israel, e a revelação da doutrina para a Igreja ficou finalmente concluída. Como a carta aos Coríntios foi escrita durante o período intermédio dos Atos é natural vermos que Paulo já tenha ENTREGUE alguns preceitos que recebera do Senhor. Mas por ainda se encontrar em fase de receber do Senhor mais revelações, é natural vê-lo agora, consequentemente, com mais PRECEITOS para ENTREGAR. [ 70 ]
  • 71. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir É por isso que ele diz, “QUERO QUE SAIBAIS …” (ver.3). Ele iria dar-lhes mais um preceito, neste caso, sobre a verdade do Véu feminino, ou mais rigorosamente, como veremos mais adiante, sobre a Glória de Deus na Igreja, razão pela qual o véu se tornaria necessário. Ao elogiá-los por terem retido os preceitos como ele os havia entregue, Paulo está como que a encorajá-los a continuarem no mesmo espírito relativamente à nova doutrina, ou preceito, que ele lhes iria entregar e que incluía o véu feminino. Ele esperava que relativamente à verdade do véu eles a retivessem como ele a legaria. O Véu feminino é, portanto, uma das verdades reveladas pelo Senhor glorificado ao Apóstolo Paulo como parte do ensino para a Igreja, o Corpo de Cristo. O ensino que Paulo apresentou sobre o véu feminino é algo absolutamente NOVO. Não fazia parte da tradição Judaica, tratando-se de puro Cristianismo genuíno. Os “preceitos” atrás referidos são, pois, exclusivamente Paulinos. De acordo com o contexto, “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”, significa imitar, ou seguir, na doutrina e não na conduta; significa que os Coríntios deveriam continuar a reter os preceitos exatamente como Paulo lhes entregara, pois estes tinham sido recebidos do Senhor exatamente como ele lhos entregara. Os preceitos deveriam ser experimentados por decalque, por imitação, para não serem deturpados, corrompidos, modificados. A terminologia usada por Paulo reforça o que afirmamos. “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”. Paulo não diz, “… como também eu de JESUS”, mas “… como também eu de CRISTO”. [ 71 ]
  • 72. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir JESUS foi o nome que Deus deu ao nosso Senhor, pelo qual Ele foi conhecido na Terra. Em Atos 2:36, quando o nosso Senhor ressuscitou, lemos que Deus O fez “SENHOR E CRISTO”. Paulo nunca O conheceu na Terra como JESUS. Foi como SENHOR E CRISTO, exaltado acima de tudo, que Paulo o conheceu e seguiu, quando por revelação direta o Senhor lhe confiou à gloriosa “dispensação da graça de Deus… o mistério manifestado pela revelação”, o “mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos” (Efé. 3:2,3; Col. 1:26) em preceitos, ensinamentos, doutrina. Paulo não recebeu doutrina de Jesus na Terra, mas de Cristo no Céu, glorificado. [ 72 ]
  • 73. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir É importante aqui relembrar que a DOUTRINA, a posição, a conduta e o destino da Igreja estão exclusivamente nos escritos de Paulo. A Palavra de Deus mostra, pois, claramente em 1 Coríntios 11 que a doutrina da cobertura da cabeça nas mulheres, o véu feminino, faz parte da revelação do mistério que foi dado ao Apóstolo Paulo. É Paulo, nesta sua carta, que pela primeira vez revela ao mundo a verdade da cobertura da cabeça e os seus propósitos e significado. Nunca alguém antes referira, e muito menos ensinara, esta verdade. Mais adiante, neste mesmo capítulo, Paulo aborda um dos preceitos que tinha já sido entregue por ele aos crentes Coríntios - a verdade sobre Ceia do Senhor para o Corpo de Cristo: “Porque eu RECEBI DO SENHOR O QUE TAMBÉM VOS ENSINEI: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão…” (1 Cor. 11:23). A verdade que Paulo recebeu do Senhor sobre a Ceia também é inteiramente nova e diferente. A verdade da ceia do Senhor que Jesus instituíra no Seu ministério terreno só contemplava a verdade do corpo físico de Cristo, não a verdade do Corpo místico de Cristo que Paulo recebeu. As verdades da “comunhão do sangue” e “comunhão do corpo”, da unidade do corpo – “um só pão e um só corpo” -, da “mesa do Senhor”, do anúncio da morte do Senhor e do Arrebatamento são verdades exclusivamente Paulinas que foram reveladas da glória pelo Senhor a Paulo e que o Senhor quando estava na Terra nunca revelou. As verdades do “véu“ e da “Ceia do Senhor” fazem parte, pois, dos preceitos que Paulo recebeu e nos legou – fazem parte do “bom depósito” que devemos guardar (2 Tim. 1:14; 1 Tim. 6:20). [ 73 ]
  • 74. Compêndio teológico sobre o véu, por Escriba Valdemir Se formos imitadores de Paulo como ele foi de Cristo, reteremos por decalque os preceitos como nos foram entregues. Por conseguinte, o ensino do véu e verdades associadas fazem parte da doutrina para a Igreja, sendo um ensino absolutamente novo, antes desconhecido de todos os crentes, pois foi revelado pelo Senhor em primeira mão a Paulo e depois a toda a Igreja por seu intermédio. A verdade do véu feminino não se trata de uma verdade que estivesse em vigor e que, entretanto, foi abolida por uma mudança dispensacional qualquer. Pelo contrário, trata-se de uma NOVA verdade que passou a vigorar com a introdução de uma NOVA dispensação - a dispensação da graça de Deus -, e que, portanto, será vigente enquanto esta presente dispensação durar – até ao Arrebatamento da Igreja. Aqueles que pensavam que quando Paulo se dirigiu a Jerusalém foi receber instruções dos Doze apóstolos, e especialmente de Pedro Tiago e João, ou certificar-se de que o que ele andava a pregar estava [ 74 ]