O documento descreve sistemas meteorológicos tropicais como ciclones tropicais, furacões e depressões monçônicas. Também discute os fenômenos de El Niño e La Niña, incluindo suas causas, características e efeitos no clima global e no Brasil, como secas e aumento ou diminuição de chuvas em diferentes regiões.
2. 1. Cumulus Individual
2. Sistema em Mesoescala
3. Agrupamento de Nuvens
4. Pertubações de Ondas de Escala Sinótica
5. Onda Planetária
Classifcação
3. Ciclones Tropicais
Furacões
Depressoes Monçônicas
Ondas dos Ventos de Leste
Sistemas Lineares
Sistemas Determinantes do Tempo nos
Trópicos
4. São fenômenos meteorológicos altamente localizados.
Variação de uma á duas horas, desenvolvem- se onde há
massas de ar úmidas, quentes e instáveis.
Ocorrem em todos os lugares do globo, sendo mais
frequentes nos trópicos.
A intensidade das tempestades tropicais é maior que a
das médias latitudes.
Tempestades
6. El Niño
Os fenômenos El Niño são alterações significativas de curta
duração (12 a 18 meses) na distribuição da temperatura da
superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos
no clima. Estes eventos modificam um sistema de flutuação das
temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por
essa razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação
Sul-El Niño), Seu papel no aquecimento e arrefecimento global
é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso.
7. Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em
intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os
ventos sopram com menos força em todo o centro do
Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da
ressurgência de águas profundas e na acumulação de água
mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul
e, consequentemente, na diminuição da produtividade
primária e das populações de peixe.
8. Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o
Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a
água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste
da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este
fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível
global, provocando alterações do clima em todo o mundo. Por
exemplo, durante um ano com El Niño, o inverno é mais quente que a
média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto que nos do
sul há mais chuva; por outro lado, os estados do noroeste do Pacífico
9. (Oregon, Washington, Colúmbia Britânica)
têm um inverno mais seco. Os verões
excepcionalmente quentes na Europa e as
secas em África parecem estar igualmente
relacionadas com o aparecimento do El Niño.
10. No Brasil a variação no volume
de chuvas depende de cada região e
da intensidade do fenômeno. A
temperatura aumenta na maioria das
regiões
Efeitos do El Niño no Brasil
11. Região Norte e Nordeste: Diminuição de
chuvas causando secas, se agrava a situação
no Sertão nordestino e aumentam as chances
de incêndios florestais na Amazônia;
12. Região Sudeste: Aumento da temperatura média.
Região Sul: Aumento da temperatura média e
da precipitação, principalmente na primavera e no
período entre Maio e Julho.
13. Corresponde ao resfriamento anômalo das águas superficiais
do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental formando uma
“piscina de águas frias” nesse oceano. À semelhança do El Niño,
porém apresentando uma maior variabilidade do que este, trata-
se de um fenômeno natural que produz fortes mudanças na
dinâmica geral da atmosfera, alterando o
comportamento climático. Nele, os ventos alísios mostram-se
mais intensos que o habitual (média climatológica) e as águas
mais frias, que caracterizam o fenômeno, estendem-se
La Niña
14. Numa faixa de largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo
do Equador desde a costa peruana até aproximadamente 180
graus de longitude no Pacífico Central. Observa-se, ainda, uma
intensificação da pressão atmosférica no Pacífico Central e
Oriental em relação à pressão no Pacífico Ocidental
Outros nomes como "El Viejo" ou "anti-El Niño" também foram
usados para se referir a este resfriamento, mas o termo La Niña
ganhou mais popularidade.
15. Região Sul: Secas severas;
Região Nordeste: aumento das precipitações;
Região Centro Oeste: Área com baixa
previsibilidade;
Região Sudeste: Aumento da precipitação;
Região Sul: Secas severas.
Efeitos da La Niña no Brasil
16. Em geral, um episódio La Niña começa a desenvolver-se
em um certo ano, atinge sua intensidade máxima no
final daquele ano, vindo a dissipar-se em meados do ano
seguinte. Ele pode, no entanto, durar até dois anos.
17. • Entre os meses de Dezembro e Fevereiro:
-Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil; principalmente no
setor norte, a qual corresponde os estados do Maranhão, Piauí, Ceará
e oeste do Rio Grande do Norte
-Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do
Brasil.
• Entre os meses de Junho e Agosto:
-Inverno árido na região sul e sudeste do Brasil;
Conseqüências