4. D. Pedro II, ao
assumir o poder, em
1840,
e quando acabou
seu reinado, em
1889.
5. No Sudeste, o café começou a ser plantado no
Rio de Janeiro, no Vale do Paraíba; depois, em
São Paulo e Minas Gerais .
Vale do Paraíba: latifúndio, monocultura e
escravidão.
Oeste Paulista ( a partir de 1870) intensificou a
produção cafeeira e se adaptou as novas
condições de produção: fim do tráfico, novas
tecnologias, “moderna” administração dos
negócios. Substituição da mão-de-obra escrava
pelo imigrante europeu.
Além da Europa o café era vendido nos EUA.
6.
7.
8. Base Econômica Cafeicultura
Setor Tradicional
Vale do Paraíba
Regiões Produtoras Setor Moderno
Oeste Paulista
SOLUÇÃO
Falta de mão de obra Imigração
9. Meados do século XIX
surgiu um novo
personagem no Brasil: o
empresário capitalista.
Destaque: Irineu
Evangelista de Sousa, o
Barão e depois Visconde
de Mauá.
Lembre-se a Tarifa Alves
Branco (1844) colaborou
para a criação das
indústrias nacionais.
10. A TARIFA ALVES
BRANCO
ANTES
- as taxas de importação praticadas
pelo Brasil eram de 15% sobre todo
e qualquer produto estrangeiro. .
DEPOIS
- se a mercadoria a ser taxada não
tivesse nenhum concorrente
semelhante no país, o importador
seria obrigado a pagar uma taxa de
30% sobre o valor do produto.
- se houvesse produto de igual
característica ou semelhante, essa
mesma mercadoria importada seria
taxada em até 60% do seu valor.
11. a construção de um trecho de 14 quilômetros de linha
férrea entre o porto de Mauá, na baía de Guanabara, e a estação
de Fragoso, na raiz da serra da Estrela (Petrópolis),
estaleiro e fundição na Ponta da Areia, Niterói;
o projeto de iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro;
a organização da Companhia de Navegação do
Amazonas (1852), com embarcações a vapor fabricadas no
estaleiro da Ponta da Areia.
companhia de bondes puxados por burros na cidade do Rio
de Janeiro
a participação, como acionista, no empreendimento
da Recife & São Francisco Railway Company, a segunda do Brasil,
em sociedade com capitalistas ingleses e de cafeicultores
paulistas, destinada a escoar a safra de açúcar da região.
participação, como acionista, na Ferrovia Dom Pedro
II (depois Estrada de Ferro Central do Brasil);
12. participação, como empreendedor, na São
Paulo Railway (depois Estrada de Ferro Santos-
Jundiaí),
o assentamento do cabo submarino, em 1874.
fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com
filiais em várias capitais brasileiras e em Londres,
Paris e Nova Iorque.
no Uruguai, fundou o Banco Mauá Y Cia.,
sendo o primeiro estabelecimento bancário
daquele país, inclusive com autorização de
emitir papel-moeda, sendo que tal banco abriu
filial em Buenos Aires, tornando-se um principais
bancos da América do Sul
13.
14. A combinação das suas ideias liberais e
abolicionistas, juntamente com o agravamento da
instabilidade política da região platina, tornou-o
alvo das intrigas dos conservadores.
Suas instalações passaram a ser alvo de
sabotagens criminosas e os seus negócios foram
abalados pela legislação que reduziu as taxas de
importação sobre as importações de máquinas,
ferramentas e ferragens (tarifa Silva Ferraz, 1860).
Com a falência do Banco Mauá (1875), foi
obrigado a vender a maioria de suas empresas a
capitalistas estrangeiros e ainda os seus bens
pessoais para liquidar as dívidas.
15. 1845: Parlamento inglês decretou a lei Bill Aberdeen
→ a marinha inglesa poderia aprisionar qualquer
navio negreiro e levar sua tripulação para ser
julgada em Londres.
Resultado: o preço do escravo duplicou.
1850: Lei Eusébio de Queiroz aboliu o tráfico da
África para o Brasil.
Resultado: tráfico interprovincial.
O fim do tráfico liberou recursos para serem
investidos em outros setores, principalmente no
meio urbano. E aumentou o preço dos escravos.
16.
17. Com o encarecimento do escravo os
fazendeiros paulistas passaram a estimular a
imigração de mão de obra livre.
Sistema de Parceria: senador Campos
Vergueiro → fracassou, o imigrante foi
tratado como escravo.
Por fim, a partir de 1870, o governo paulista
passou a custear a imigração: Sistema de
Colonato.
18. - Existiam boatos P
de que a terra do
Brasil era mais R
fértil. O
- Ocorreram M
promessas de E
terras, onde os
colonos poderiam S
tornarem-se S
proprietários.
A
- As condições de S
vida seriam muito
melhores. !
19.
20. SISTEMAS DE TRABALHO
Sistema de Parceria Sistema de Colonato
Os custos da vinda dos Os custos da vinda eram pagos
imigrantes eram pagos pelos
pelo Estado e esse regulamentava
proprietários de terra, os
relações entre proprietário de
quais cobravam
terras e o trabalhador estrangeiro;
posteriormente desses por - pagamento fixo anual;
meio do seu trabalho; - pagamento conforme a
- o fazendeiro cedia um
quantidade de pés de café
pedaço de terra para o
cultivados;
imigrante cuidar do café. - direito a plantar produtos de
Depois, dividiam os
subsistência.
resultados líquidos da venda.
21. O SISTEMA DE PARCERIA: O fazendeiro cedia um
pedaço de terra para o imigrante cuidar do café. Depois,
dividiam os resultados líquidos da venda.
O problema era que os parceiros já chegavam na
fazenda devendo dinheiro para o fazendeiro: a passagem
de navio, a comida (adquirida a preços bem altos no
armazém da fazenda), o barracão onde moravam, as
ferramentas, o aluguel das casas. Eles só não pagavam pelo
ar que respiravam....
Na hora de receber os ganhos da venda de café os
parceiros eram descontados. Além disso, o fazendeiro
sempre vinha com uma série de contas esquisitas que
sempre o beneficiava. No fim sobrava muito pouco para o
imigrante, era quase como trabalhar de graça. Essa
situação acabou gerando revolta em algumas fazendas.
22. O COLONATO - segundo esse sistema as famílias de
imigrantes recebiam parte do cafezal para cuidar, uma das
vantagens era que os pés de café eram de boa qualidade e de
alta produtividade, ao contrário dos tempos da parceria. O
pagamento vinha em duas partes: a primeira, uma
quantidade anual, fixa, uma espécie de salário para cuidar do
cafezal. Isso garantia que mesmo que a produção fosse
destruída por praga, geada ou seca o trabalhador iria receber.
A segunda parte era o pagamento pelo resultado da tarefa,
ou seja pela quantidade de café colhido. Ao contrário da
parceria onde havia divisão dos lucros(ou prejuízos), no
colonato o fazendeiro pagava pelo café entregue pronto.
Além disso, o colonato garantia que o trabalhador tivesse
outras fontes de sobrevivência. Ele poderia plantar alimentos
ou criar porcos e galinhas para garantir a subsistência e uma
pequena fonte de renda.
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27.
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29.
30. CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E
ECONÔMICAS
Trabalho assalariado;
Emprego da mão-de-obra livre;
Aumento do mercado consumidor;
Incentivo à industrialização;
Formação de colônias de imigrantes;
Crescimento das cidades;
Novos costumes;
Diversificação das camadas urbanas.
31. 1850: decretada a Lei da Terra, que
estabelecia que o governo não poderia
mais doar terras, somente vendê-las
em leilões públicos e que os
proprietários deveriam registrá-las em
cartório.
Essa lei dificultou o acesso à terra
pelos imigrantes, mantendo-os
trabalhando nas terras dos
latifundiários brasileiros.
33. FATORES INTERNOS
Ação de grupos abolicionistas compostos por
indivíduos de diversas camadas da sociedade.
Deve-se distinguir entre aqueles que eram
favoráveis a uma abolição lenta e gradual e
aqueles que defendiam o fim imediato do
trabalho escravo.
Atuação de resistência dos escravos, uma vez
que não eram passivos e resistiam à
dominação de várias maneiras, como fugas,
revoltas, assassinatos e suicídios.
34. Pressões exercidas pela Inglaterra sobre
o governo brasileiro.
O processo de industrialização na
Europa, decorrente da Revolução
Industrial na Inglaterra, demandava a
ampliação dos mercados consumidores a
fim de se obter a venda da crescente
produção.
35. A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo
suficiente para que os latifundiários se adaptassem:
1850 - Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico);
1871 - Lei do Ventre Livre (o escravo ficaria com seu
senhor até 8 anos e seria liberto mediante uma
indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria
liberto);
1885 - Lei dos Sexagenários (libertava os escravos
negros que tivessem mais de 60 anos e que esse
trabalhador deveria dar mais três anos de trabalho
gratuito ao senhor, como forma de indenização);
1888 - Lei Áurea (abolia definitivamente a
escravidão).
36. REVISANDO! AS LEIS ABOLICIONISTAS
Lei Bill Aberdeen (1845)
Proíbe o tráfico negreiro.
Lei Eusébio de Queiroz(1850)
Extinção do tráfico negreiro.
Lei do Ventre Livre(1871)
Declarava livre os filhos de escravos que nascessem a
partir da promulgação da lei.
Lei do Sexagenário(1885)
Declarava os escravos com mais de 60 anos livres.
Lei Áurea(1888)
Extinguiu a escravidão no Brasil.
41. CONSEQUÊNCIAS
A abolição da escravidão, apesar de garantir a
liberdade, não alterou em nada as condições
socioeconômicas dos ex-escravos.
Não impediu que a exploração da mão de
obra em regime de escravidão e o tráfico de
pessoas continuassem sendo praticados até os
dias atuais.
A escravidão foi substituída pela mão de obra
imigrante assalariada.
42. O ex-escravo, abandonado à sua própria
sorte, engrossou as camadas de
marginalizados, que constituíam a maioria da
população. Não possuíam qualificação
profissional, o preconceito continuava e não
houve um projeto de reintegração do negro à
sociedade que acompanhasse a abolição da
escravatura. Expulsos das fazendas e após
vagarem pelas estradas foram acabando na
periferia das cidades, criando nossas primeiras
favelas e vivendo de pequenos e esporádicos
trabalhos, normalmente braçais.
43. A escravidão deixou marcas na
sociedade brasileira: a concentração de índios,
negros e mestiços nas camadas mais pobres da
população; a persistência da situação de
marginalização em que vive a maioria dos
indivíduos dessas etnias; a sobrevivência do
racismo e de outras formas de discriminação
racial e social; as dificuldades de integração e
de inclusão dessas etnias à sociedade nacional
e os baixos níveis de renda, de escolaridade e
de saúde ainda predominantes entre a maioria
da população