SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
COLÉGIO MILITAR DE PORTO ALEGRE
 DISCIPLINA DE HISTÓRIA – 7º ANO
D. Pedro II, ao
assumir o poder, em
        1840,
  e quando acabou
   seu reinado, em
         1889.
No Sudeste, o café começou a ser plantado no
 Rio de Janeiro, no Vale do Paraíba; depois, em
 São Paulo e Minas Gerais .
Vale do Paraíba: latifúndio, monocultura e
 escravidão.
Oeste Paulista ( a partir de 1870) intensificou a
 produção cafeeira e se adaptou as novas
 condições de produção: fim do tráfico, novas
 tecnologias, “moderna” administração dos
 negócios. Substituição da mão-de-obra escrava
 pelo imigrante europeu.
Além da Europa o café era vendido nos EUA.
Base Econômica                          Cafeicultura


                       Setor Tradicional
                                           Vale do Paraíba
Regiões Produtoras      Setor Moderno
                                            Oeste Paulista



                         SOLUÇÃO
Falta de mão de obra                        Imigração
Meados do século XIX
 surgiu um novo
 personagem no Brasil: o
 empresário capitalista.
Destaque: Irineu
 Evangelista de Sousa, o
 Barão e depois Visconde
 de Mauá.
Lembre-se a Tarifa Alves
 Branco (1844) colaborou
 para a criação das
 indústrias nacionais.
A TARIFA ALVES
        BRANCO
ANTES
- as taxas de importação praticadas
pelo Brasil eram de 15% sobre todo
e qualquer produto estrangeiro. .

DEPOIS
- se a mercadoria a ser taxada não
tivesse nenhum concorrente
semelhante no país, o importador
seria obrigado a pagar uma taxa de
30% sobre o valor do produto.

- se houvesse produto de igual
característica ou semelhante, essa
mesma mercadoria importada seria
taxada em até 60% do seu valor.
      a construção de um trecho de 14 quilômetros de linha
férrea entre o porto de Mauá, na baía de Guanabara, e a estação
de Fragoso, na raiz da serra da Estrela (Petrópolis),
 estaleiro e fundição na Ponta da Areia, Niterói;
 o projeto de iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro;
         a organização da Companhia de Navegação do
Amazonas (1852), com embarcações a vapor fabricadas no
estaleiro da Ponta da Areia.
 companhia de bondes puxados por burros na cidade do Rio
de Janeiro
       a participação, como acionista, no empreendimento
da Recife & São Francisco Railway Company, a segunda do Brasil,
em sociedade com capitalistas ingleses e de cafeicultores
paulistas, destinada a escoar a safra de açúcar da região.
       participação, como acionista, na Ferrovia Dom Pedro
II (depois Estrada de Ferro Central do Brasil);
      participação, como empreendedor, na São
Paulo Railway (depois Estrada de Ferro Santos-
Jundiaí),
 o assentamento do cabo submarino, em 1874.
 fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com
filiais em várias capitais brasileiras e em Londres,
Paris e Nova Iorque.
 no Uruguai, fundou o Banco Mauá Y Cia.,
sendo o primeiro estabelecimento bancário
daquele país, inclusive com autorização de
emitir papel-moeda, sendo que tal banco abriu
filial em Buenos Aires, tornando-se um principais
bancos da América do Sul
A combinação das suas ideias liberais e
abolicionistas, juntamente com o agravamento da
instabilidade política da região platina, tornou-o
alvo das intrigas dos conservadores.
      Suas instalações passaram a ser alvo de
sabotagens criminosas e os seus negócios foram
abalados pela legislação que reduziu as taxas de
importação sobre as importações de máquinas,
ferramentas e ferragens (tarifa Silva Ferraz, 1860).
      Com a falência do Banco Mauá (1875), foi
obrigado a vender a maioria de suas empresas a
capitalistas estrangeiros e ainda os seus bens
pessoais para liquidar as dívidas.
1845: Parlamento inglês decretou a lei Bill Aberdeen
 → a marinha inglesa poderia aprisionar qualquer
 navio negreiro e levar sua tripulação para ser
 julgada em Londres.
Resultado: o preço do escravo duplicou.

1850: Lei Eusébio de Queiroz aboliu o tráfico da
 África para o Brasil.
Resultado: tráfico interprovincial.
O fim do tráfico liberou recursos para serem
 investidos em outros setores, principalmente no
 meio urbano. E aumentou o preço dos escravos.
Com o encarecimento do escravo os
 fazendeiros paulistas passaram a estimular a
 imigração de mão de obra livre.
Sistema de Parceria: senador         Campos
 Vergueiro    → fracassou, o imigrante foi
 tratado como escravo.
Por fim, a partir de 1870, o governo paulista
 passou a custear a imigração: Sistema de
 Colonato.
- Existiam boatos   P
de que a terra do
Brasil era mais     R
fértil.             O
- Ocorreram         M
promessas de        E
terras, onde os
colonos poderiam    S
tornarem-se         S
proprietários.
                    A
- As condições de   S
vida seriam muito
melhores.           !
SISTEMAS DE TRABALHO

Sistema de Parceria                Sistema de Colonato
   Os custos da vinda dos         Os custos da vinda eram pagos
imigrantes eram pagos pelos
                                pelo Estado e esse regulamentava
proprietários de terra, os
                                relações entre proprietário de
quais cobravam
                                terras e o trabalhador estrangeiro;
posteriormente desses por       - pagamento fixo anual;
meio do seu trabalho;           - pagamento conforme a
- o fazendeiro cedia um
                                quantidade de pés de café
pedaço de terra para o
                                cultivados;
imigrante cuidar do café.       - direito a plantar produtos de
Depois, dividiam os
                                subsistência.
resultados líquidos da venda.
O SISTEMA DE PARCERIA: O fazendeiro cedia um
pedaço de terra para o imigrante cuidar do café. Depois,
dividiam os resultados líquidos da venda.
   O problema era que os parceiros já chegavam na
fazenda devendo dinheiro para o fazendeiro: a passagem
de navio, a comida (adquirida a preços bem altos no
armazém da fazenda), o barracão onde moravam, as
ferramentas, o aluguel das casas. Eles só não pagavam pelo
ar que respiravam....
   Na hora de receber os ganhos da venda de café os
parceiros eram descontados. Além disso, o fazendeiro
sempre vinha com uma série de contas esquisitas que
sempre o beneficiava. No fim sobrava muito pouco para o
imigrante, era quase como trabalhar de graça. Essa
situação acabou gerando revolta em algumas fazendas.
O COLONATO - segundo esse sistema as famílias de
imigrantes recebiam parte do cafezal para cuidar, uma das
vantagens era que os pés de café eram de boa qualidade e de
alta produtividade, ao contrário dos tempos da parceria. O
pagamento vinha em duas partes: a primeira, uma
quantidade anual, fixa, uma espécie de salário para cuidar do
cafezal. Isso garantia que mesmo que a produção fosse
destruída por praga, geada ou seca o trabalhador iria receber.
   A segunda parte era o pagamento pelo resultado da tarefa,
ou seja pela quantidade de café colhido. Ao contrário da
parceria onde havia divisão dos lucros(ou prejuízos), no
colonato o fazendeiro pagava pelo café entregue pronto.
    Além disso, o colonato garantia que o trabalhador tivesse
outras fontes de sobrevivência. Ele poderia plantar alimentos
ou criar porcos e galinhas para garantir a subsistência e uma
pequena fonte de renda.
CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E
             ECONÔMICAS

   Trabalho assalariado;
   Emprego da mão-de-obra livre;
   Aumento do mercado consumidor;
   Incentivo à industrialização;
   Formação de colônias de imigrantes;
   Crescimento das cidades;
   Novos costumes;
   Diversificação das camadas urbanas.
1850: decretada a Lei da Terra, que
 estabelecia que o governo não poderia
 mais doar terras, somente vendê-las
 em leilões públicos e que os
 proprietários deveriam registrá-las em
 cartório.
    Essa lei dificultou o acesso à terra
 pelos     imigrantes,        mantendo-os
 trabalhando       nas       terras   dos
 latifundiários brasileiros.
O
PROCES
  SO
ABOLI-
CIONIS-
  TA
FATORES INTERNOS
Ação de grupos abolicionistas compostos por
 indivíduos de diversas camadas da sociedade.
 Deve-se distinguir entre aqueles que eram
 favoráveis a uma abolição lenta e gradual e
 aqueles que defendiam o fim imediato do
 trabalho escravo.
Atuação de resistência dos escravos, uma vez
 que não eram passivos e resistiam à
 dominação de várias maneiras, como fugas,
 revoltas, assassinatos e suicídios.
Pressões exercidas pela Inglaterra sobre
 o governo brasileiro.
O processo de industrialização na
 Europa, decorrente da Revolução
 Industrial na Inglaterra, demandava a
 ampliação dos mercados consumidores a
 fim de se obter a venda da crescente
 produção.
A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo
suficiente para que os latifundiários se adaptassem:
1850 - Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico);
1871 - Lei do Ventre Livre (o escravo ficaria com seu
senhor até 8 anos e seria liberto mediante uma
indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria
liberto);
 1885 - Lei dos Sexagenários (libertava os escravos
negros que tivessem mais de 60 anos e que esse
trabalhador deveria dar mais três anos de trabalho
gratuito ao senhor, como forma de indenização);
    1888 - Lei Áurea (abolia definitivamente a
escravidão).
REVISANDO! AS LEIS ABOLICIONISTAS

 Lei Bill Aberdeen (1845)
  Proíbe o tráfico negreiro.
 Lei Eusébio de Queiroz(1850)
  Extinção do tráfico negreiro.
 Lei do Ventre Livre(1871)
  Declarava livre os filhos de escravos que nascessem a
  partir da promulgação da lei.
 Lei do Sexagenário(1885)
  Declarava os escravos com mais de 60 anos livres.
 Lei Áurea(1888)
  Extinguiu a escravidão no Brasil.
 DOCUMENTO DA LEI ÁUREA:    PRINCESA ISABEL:
CONSEQUÊNCIAS
A abolição da escravidão, apesar de garantir a
 liberdade, não alterou em nada as condições
 socioeconômicas dos ex-escravos.
Não impediu que a exploração da mão de
 obra em regime de escravidão e o tráfico de
 pessoas continuassem sendo praticados até os
 dias atuais.
A escravidão foi substituída pela mão de obra
 imigrante assalariada.
O ex-escravo, abandonado à sua própria
sorte,     engrossou      as    camadas      de
marginalizados, que constituíam a maioria da
população. Não possuíam qualificação
profissional, o preconceito continuava e não
houve um projeto de reintegração do negro à
sociedade que acompanhasse a abolição da
escravatura. Expulsos das fazendas e após
vagarem pelas estradas foram acabando na
periferia das cidades, criando nossas primeiras
favelas e vivendo de pequenos e esporádicos
trabalhos, normalmente braçais.
A escravidão deixou marcas na
sociedade brasileira: a concentração de índios,
negros e mestiços nas camadas mais pobres da
população; a persistência da situação de
marginalização em que vive a maioria dos
indivíduos dessas etnias; a sobrevivência do
racismo e de outras formas de discriminação
racial e social; as dificuldades de integração e
de inclusão dessas etnias à sociedade nacional
e os baixos níveis de renda, de escolaridade e
de saúde ainda predominantes entre a maioria
da população

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Isaquel Silva
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo ReinadoDaniel Alves Bronstrup
 
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesPecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesValéria Shoujofan
 
Período regencial (1831 1840)
Período regencial (1831  1840)Período regencial (1831  1840)
Período regencial (1831 1840)Marilia Pimentel
 
A revolução liberal do porto
A revolução liberal do portoA revolução liberal do porto
A revolução liberal do portohistoriando
 
Revolucao Inglesa
Revolucao InglesaRevolucao Inglesa
Revolucao InglesaLianaSuzuki
 
Revolução francesa 8º
Revolução francesa 8ºRevolução francesa 8º
Revolução francesa 8ºVagner Roberto
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaEdenilson Morais
 
O Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilO Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilFelipe de Souza
 
Formação e desenvolvimento dos EUA
Formação e desenvolvimento dos EUAFormação e desenvolvimento dos EUA
Formação e desenvolvimento dos EUAPaulo Alexandre
 
Industrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoIndustrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoPaulo Alexandre
 
Inconfidência mineira
Inconfidência mineiraInconfidência mineira
Inconfidência mineiraPitágoras
 
Brasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinioBrasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinioAlexandre Protásio
 
Brasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. MedeirosBrasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
Transferência da corte portuguesa para o brasil
Transferência da corte portuguesa para o brasilTransferência da corte portuguesa para o brasil
Transferência da corte portuguesa para o brasilPortal do Vestibulando
 

Mais procurados (20)

Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
 
Revolucao russa
Revolucao russaRevolucao russa
Revolucao russa
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesPecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
 
Período regencial (1831 1840)
Período regencial (1831  1840)Período regencial (1831  1840)
Período regencial (1831 1840)
 
Colonização do Brasil
Colonização do BrasilColonização do Brasil
Colonização do Brasil
 
Primeiro Reinado
Primeiro ReinadoPrimeiro Reinado
Primeiro Reinado
 
A revolução liberal do porto
A revolução liberal do portoA revolução liberal do porto
A revolução liberal do porto
 
2° ano Primeiro Reinado e Regências
2° ano   Primeiro Reinado e Regências2° ano   Primeiro Reinado e Regências
2° ano Primeiro Reinado e Regências
 
Revolucao Inglesa
Revolucao InglesaRevolucao Inglesa
Revolucao Inglesa
 
Revolução francesa 8º
Revolução francesa 8ºRevolução francesa 8º
Revolução francesa 8º
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesa
 
O Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilO Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do Brasil
 
Formação e desenvolvimento dos EUA
Formação e desenvolvimento dos EUAFormação e desenvolvimento dos EUA
Formação e desenvolvimento dos EUA
 
Industrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoIndustrialização e Imperialismo
Industrialização e Imperialismo
 
Inconfidência mineira
Inconfidência mineiraInconfidência mineira
Inconfidência mineira
 
Brasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinioBrasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinio
 
Brasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. MedeirosBrasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
 
Transferência da corte portuguesa para o brasil
Transferência da corte portuguesa para o brasilTransferência da corte portuguesa para o brasil
Transferência da corte portuguesa para o brasil
 
Independência dos EUA
Independência dos EUAIndependência dos EUA
Independência dos EUA
 

Semelhante a Segundo reinado

Imigração
ImigraçãoImigração
ImigraçãoJonas
 
II Reinado - Economia (Parte 2)
II Reinado - Economia (Parte 2)II Reinado - Economia (Parte 2)
II Reinado - Economia (Parte 2)eiprofessor
 
A economia e as questoes de mao de obra II REINADO
A economia e as questoes de mao de obra II REINADOA economia e as questoes de mao de obra II REINADO
A economia e as questoes de mao de obra II REINADOÊmilly Loren
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonialUFES
 
Segundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptxSegundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptxvaleria908734
 
Brasil ii imperio_lider
Brasil ii imperio_liderBrasil ii imperio_lider
Brasil ii imperio_liderKarla Fonseca
 
Historia ..
Historia ..Historia ..
Historia ..Jonas
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Gabriel Resende
 
Aula 03 formação da sociedade brasileira modernização do brasil
Aula 03   formação da sociedade brasileira modernização do brasilAula 03   formação da sociedade brasileira modernização do brasil
Aula 03 formação da sociedade brasileira modernização do brasilElizeu Nascimento Silva
 
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo IndustrialO Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo Industrialeduardodemiranda
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...Elizeu filho
 
04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdf
04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdf04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdf
04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdfAndrei Rita
 
Segundo reinado economia
Segundo reinado economiaSegundo reinado economia
Segundo reinado economiaLúcia Santana
 
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoValéria Shoujofan
 
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo IndustrialO Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo Industrialeduardodemiranda
 

Semelhante a Segundo reinado (20)

2º reinado
2º reinado2º reinado
2º reinado
 
Imigração
ImigraçãoImigração
Imigração
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
Segundo reinado completo
Segundo reinado   completoSegundo reinado   completo
Segundo reinado completo
 
II Reinado - Economia (Parte 2)
II Reinado - Economia (Parte 2)II Reinado - Economia (Parte 2)
II Reinado - Economia (Parte 2)
 
A economia e as questoes de mao de obra II REINADO
A economia e as questoes de mao de obra II REINADOA economia e as questoes de mao de obra II REINADO
A economia e as questoes de mao de obra II REINADO
 
trabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppttrabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppt
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 
Segundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptxSegundo Império - Economia.pptx
Segundo Império - Economia.pptx
 
Brasil ii imperio_lider
Brasil ii imperio_liderBrasil ii imperio_lider
Brasil ii imperio_lider
 
Historia ..
Historia ..Historia ..
Historia ..
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
 
O Segundo Reinado
O Segundo ReinadoO Segundo Reinado
O Segundo Reinado
 
Aula 03 formação da sociedade brasileira modernização do brasil
Aula 03   formação da sociedade brasileira modernização do brasilAula 03   formação da sociedade brasileira modernização do brasil
Aula 03 formação da sociedade brasileira modernização do brasil
 
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo IndustrialO Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
 
04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdf
04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdf04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdf
04-Cana-de-Açúcar.ppt.pdf
 
Segundo reinado economia
Segundo reinado economiaSegundo reinado economia
Segundo reinado economia
 
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
 
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo IndustrialO Brasil na Era do Capitalismo Industrial
O Brasil na Era do Capitalismo Industrial
 

Mais de Dilermando12

Estado novo vargas
Estado novo vargasEstado novo vargas
Estado novo vargasDilermando12
 
Governo constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novoGoverno constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novoDilermando12
 
Era vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisórioEra vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisórioDilermando12
 
Movimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaMovimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaDilermando12
 
Trabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizaçõesTrabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizaçõesDilermando12
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de HistóriaDilermando12
 

Mais de Dilermando12 (6)

Estado novo vargas
Estado novo vargasEstado novo vargas
Estado novo vargas
 
Governo constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novoGoverno constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novo
 
Era vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisórioEra vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisório
 
Movimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaMovimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velha
 
Trabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizaçõesTrabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizações
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de História
 

Último

637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 

Último (20)

637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 

Segundo reinado

  • 1. COLÉGIO MILITAR DE PORTO ALEGRE DISCIPLINA DE HISTÓRIA – 7º ANO
  • 2.
  • 3.
  • 4. D. Pedro II, ao assumir o poder, em 1840, e quando acabou seu reinado, em 1889.
  • 5. No Sudeste, o café começou a ser plantado no Rio de Janeiro, no Vale do Paraíba; depois, em São Paulo e Minas Gerais . Vale do Paraíba: latifúndio, monocultura e escravidão. Oeste Paulista ( a partir de 1870) intensificou a produção cafeeira e se adaptou as novas condições de produção: fim do tráfico, novas tecnologias, “moderna” administração dos negócios. Substituição da mão-de-obra escrava pelo imigrante europeu. Além da Europa o café era vendido nos EUA.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Base Econômica Cafeicultura Setor Tradicional Vale do Paraíba Regiões Produtoras Setor Moderno Oeste Paulista SOLUÇÃO Falta de mão de obra Imigração
  • 9. Meados do século XIX surgiu um novo personagem no Brasil: o empresário capitalista. Destaque: Irineu Evangelista de Sousa, o Barão e depois Visconde de Mauá. Lembre-se a Tarifa Alves Branco (1844) colaborou para a criação das indústrias nacionais.
  • 10. A TARIFA ALVES BRANCO ANTES - as taxas de importação praticadas pelo Brasil eram de 15% sobre todo e qualquer produto estrangeiro. . DEPOIS - se a mercadoria a ser taxada não tivesse nenhum concorrente semelhante no país, o importador seria obrigado a pagar uma taxa de 30% sobre o valor do produto. - se houvesse produto de igual característica ou semelhante, essa mesma mercadoria importada seria taxada em até 60% do seu valor.
  • 11. a construção de um trecho de 14 quilômetros de linha férrea entre o porto de Mauá, na baía de Guanabara, e a estação de Fragoso, na raiz da serra da Estrela (Petrópolis),  estaleiro e fundição na Ponta da Areia, Niterói;  o projeto de iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro;  a organização da Companhia de Navegação do Amazonas (1852), com embarcações a vapor fabricadas no estaleiro da Ponta da Areia.  companhia de bondes puxados por burros na cidade do Rio de Janeiro  a participação, como acionista, no empreendimento da Recife & São Francisco Railway Company, a segunda do Brasil, em sociedade com capitalistas ingleses e de cafeicultores paulistas, destinada a escoar a safra de açúcar da região.  participação, como acionista, na Ferrovia Dom Pedro II (depois Estrada de Ferro Central do Brasil);
  • 12. participação, como empreendedor, na São Paulo Railway (depois Estrada de Ferro Santos- Jundiaí),  o assentamento do cabo submarino, em 1874.  fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Paris e Nova Iorque.  no Uruguai, fundou o Banco Mauá Y Cia., sendo o primeiro estabelecimento bancário daquele país, inclusive com autorização de emitir papel-moeda, sendo que tal banco abriu filial em Buenos Aires, tornando-se um principais bancos da América do Sul
  • 13.
  • 14. A combinação das suas ideias liberais e abolicionistas, juntamente com o agravamento da instabilidade política da região platina, tornou-o alvo das intrigas dos conservadores. Suas instalações passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e os seus negócios foram abalados pela legislação que reduziu as taxas de importação sobre as importações de máquinas, ferramentas e ferragens (tarifa Silva Ferraz, 1860). Com a falência do Banco Mauá (1875), foi obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros e ainda os seus bens pessoais para liquidar as dívidas.
  • 15. 1845: Parlamento inglês decretou a lei Bill Aberdeen → a marinha inglesa poderia aprisionar qualquer navio negreiro e levar sua tripulação para ser julgada em Londres. Resultado: o preço do escravo duplicou. 1850: Lei Eusébio de Queiroz aboliu o tráfico da África para o Brasil. Resultado: tráfico interprovincial. O fim do tráfico liberou recursos para serem investidos em outros setores, principalmente no meio urbano. E aumentou o preço dos escravos.
  • 16.
  • 17. Com o encarecimento do escravo os fazendeiros paulistas passaram a estimular a imigração de mão de obra livre. Sistema de Parceria: senador Campos Vergueiro → fracassou, o imigrante foi tratado como escravo. Por fim, a partir de 1870, o governo paulista passou a custear a imigração: Sistema de Colonato.
  • 18. - Existiam boatos P de que a terra do Brasil era mais R fértil. O - Ocorreram M promessas de E terras, onde os colonos poderiam S tornarem-se S proprietários. A - As condições de S vida seriam muito melhores. !
  • 19.
  • 20. SISTEMAS DE TRABALHO Sistema de Parceria Sistema de Colonato Os custos da vinda dos Os custos da vinda eram pagos imigrantes eram pagos pelos pelo Estado e esse regulamentava proprietários de terra, os relações entre proprietário de quais cobravam terras e o trabalhador estrangeiro; posteriormente desses por - pagamento fixo anual; meio do seu trabalho; - pagamento conforme a - o fazendeiro cedia um quantidade de pés de café pedaço de terra para o cultivados; imigrante cuidar do café. - direito a plantar produtos de Depois, dividiam os subsistência. resultados líquidos da venda.
  • 21. O SISTEMA DE PARCERIA: O fazendeiro cedia um pedaço de terra para o imigrante cuidar do café. Depois, dividiam os resultados líquidos da venda. O problema era que os parceiros já chegavam na fazenda devendo dinheiro para o fazendeiro: a passagem de navio, a comida (adquirida a preços bem altos no armazém da fazenda), o barracão onde moravam, as ferramentas, o aluguel das casas. Eles só não pagavam pelo ar que respiravam.... Na hora de receber os ganhos da venda de café os parceiros eram descontados. Além disso, o fazendeiro sempre vinha com uma série de contas esquisitas que sempre o beneficiava. No fim sobrava muito pouco para o imigrante, era quase como trabalhar de graça. Essa situação acabou gerando revolta em algumas fazendas.
  • 22. O COLONATO - segundo esse sistema as famílias de imigrantes recebiam parte do cafezal para cuidar, uma das vantagens era que os pés de café eram de boa qualidade e de alta produtividade, ao contrário dos tempos da parceria. O pagamento vinha em duas partes: a primeira, uma quantidade anual, fixa, uma espécie de salário para cuidar do cafezal. Isso garantia que mesmo que a produção fosse destruída por praga, geada ou seca o trabalhador iria receber. A segunda parte era o pagamento pelo resultado da tarefa, ou seja pela quantidade de café colhido. Ao contrário da parceria onde havia divisão dos lucros(ou prejuízos), no colonato o fazendeiro pagava pelo café entregue pronto. Além disso, o colonato garantia que o trabalhador tivesse outras fontes de sobrevivência. Ele poderia plantar alimentos ou criar porcos e galinhas para garantir a subsistência e uma pequena fonte de renda.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E ECONÔMICAS  Trabalho assalariado;  Emprego da mão-de-obra livre;  Aumento do mercado consumidor;  Incentivo à industrialização;  Formação de colônias de imigrantes;  Crescimento das cidades;  Novos costumes;  Diversificação das camadas urbanas.
  • 31. 1850: decretada a Lei da Terra, que estabelecia que o governo não poderia mais doar terras, somente vendê-las em leilões públicos e que os proprietários deveriam registrá-las em cartório. Essa lei dificultou o acesso à terra pelos imigrantes, mantendo-os trabalhando nas terras dos latifundiários brasileiros.
  • 33. FATORES INTERNOS Ação de grupos abolicionistas compostos por indivíduos de diversas camadas da sociedade. Deve-se distinguir entre aqueles que eram favoráveis a uma abolição lenta e gradual e aqueles que defendiam o fim imediato do trabalho escravo. Atuação de resistência dos escravos, uma vez que não eram passivos e resistiam à dominação de várias maneiras, como fugas, revoltas, assassinatos e suicídios.
  • 34. Pressões exercidas pela Inglaterra sobre o governo brasileiro. O processo de industrialização na Europa, decorrente da Revolução Industrial na Inglaterra, demandava a ampliação dos mercados consumidores a fim de se obter a venda da crescente produção.
  • 35. A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo suficiente para que os latifundiários se adaptassem: 1850 - Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico); 1871 - Lei do Ventre Livre (o escravo ficaria com seu senhor até 8 anos e seria liberto mediante uma indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria liberto); 1885 - Lei dos Sexagenários (libertava os escravos negros que tivessem mais de 60 anos e que esse trabalhador deveria dar mais três anos de trabalho gratuito ao senhor, como forma de indenização); 1888 - Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão).
  • 36. REVISANDO! AS LEIS ABOLICIONISTAS  Lei Bill Aberdeen (1845) Proíbe o tráfico negreiro.  Lei Eusébio de Queiroz(1850) Extinção do tráfico negreiro.  Lei do Ventre Livre(1871) Declarava livre os filhos de escravos que nascessem a partir da promulgação da lei.  Lei do Sexagenário(1885) Declarava os escravos com mais de 60 anos livres.  Lei Áurea(1888) Extinguiu a escravidão no Brasil.
  • 37.
  • 38.  DOCUMENTO DA LEI ÁUREA:  PRINCESA ISABEL:
  • 39.
  • 40.
  • 41. CONSEQUÊNCIAS A abolição da escravidão, apesar de garantir a liberdade, não alterou em nada as condições socioeconômicas dos ex-escravos. Não impediu que a exploração da mão de obra em regime de escravidão e o tráfico de pessoas continuassem sendo praticados até os dias atuais. A escravidão foi substituída pela mão de obra imigrante assalariada.
  • 42. O ex-escravo, abandonado à sua própria sorte, engrossou as camadas de marginalizados, que constituíam a maioria da população. Não possuíam qualificação profissional, o preconceito continuava e não houve um projeto de reintegração do negro à sociedade que acompanhasse a abolição da escravatura. Expulsos das fazendas e após vagarem pelas estradas foram acabando na periferia das cidades, criando nossas primeiras favelas e vivendo de pequenos e esporádicos trabalhos, normalmente braçais.
  • 43. A escravidão deixou marcas na sociedade brasileira: a concentração de índios, negros e mestiços nas camadas mais pobres da população; a persistência da situação de marginalização em que vive a maioria dos indivíduos dessas etnias; a sobrevivência do racismo e de outras formas de discriminação racial e social; as dificuldades de integração e de inclusão dessas etnias à sociedade nacional e os baixos níveis de renda, de escolaridade e de saúde ainda predominantes entre a maioria da população