SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
Trabalho de grupo realizado pelas alunas:
           Ângela Silva, nº 4
    Catia Alexandra Ferreira , nº7
         Beatriz Teixeira, nº6
O poema que passaremos a analisar divide se em 2 partes:

Mote:    descreve a acção geral realizada por Leonor, a sua amada.


Volta:    o poeta anda em volta do assunto tratado no mote.

Na volta o sujeito poético faz a descrição da figura feminina
tratada no mote, descrevendo tanto a beleza física e psicológica
da sua amada demonstrando assim o fascínio que ela exerce
nele.
O sujeito poético apresenta Leonor fisicamente e psicologicamente pelo uso de
                              expressões como:


“               :     encontra-se no mote verso 3- uso do adjectivo “formosa”
fazendo referência a sua beleza.

                             encontra-se na volta, na primeira redondilha, verso 5
– é feita a caracterização das mãos de Leonor como sendo muito valiosas porque
são mãos laboriosas.


                                            encontra-se na volta, na primeira
redondilha, verso6 – faz referência á sua elegância.



           encontra-se na volta, primeira redondilha, verso 8 e 9 – refere que o
seu tom de pele branco, comparando-o a brancura da neve.
encontra-se na volta segunda
redondilha, verso 12 – refere-se a cor loira do seu cabelo, comparando-o com o ouro.

Aqui o sujeito poético diz que Leonor é tão bela que é como que se a sua beleza
“chove-se” do céu derramada por deus, sob a forma de bênção. Fazendo com que o
conceito de beleza fosse enaltecido por Leonor


                                                      encontra-se na volta, segunda
redondilha verso 14 – o sujeito poético elogia a beleza da sua amada.
Aqui o sujeito poético diz que Leonor é
tão bela que é como que se a sua beleza
“chove-se” do céu derramada por deus,
sob a forma de bênção. Fazendo com
que o conceito de beleza fosse
enaltecido por Leonor
Neste poema Camões descreve Bárbora, a sua amada, na Índia.




                         Aqui Camões chama a Barbora de “cativa”
                         porque ele como é apaixonado por ela sente-
                         se cativo, ela cativou-o e mantêm-no cativo
                         sob influencia do seu amor.
                         “porque nela vivo” ele revela que sem ela ele
                         não é nada e não vive sem ela,( é ela que lhe
                         dá vida) ele só vive por causa do seu amor .
Aqui Camões faz uma
comparação entre a beleza das
rosas e a beleza da sua amada, na
qual ele acaba por concluir que a
beleza de Bárbora é superior á das
rosas ao dizer “ nunca vi rosa…
que para meus olhos fosse mais
fermosa”.
Na segunda oitava do verso 9 ao 13:



“nem no campo flores                 Aqui novamente Camões chama
                                     a atenção para a beleza “dos seus
Nem no céu estrelas                   amores” denunciando a falta de
Me parecem belas                      beleza da natureza ao comparar
                                       com a beleza dos seus amores,
 Como os meus                        por dizer que nem no campo nas
amores”                               flores ou no céu nas estrelas ele
                                       encontra ou aos seus olhos lhe
                                      parecem mais bonitas do que as
                                                suas amadas.
Dos versos 14 a 16 da segunda oitava deste poema, Camões faz a
     descrição física dos seus amores:



     “Rosto singular
     Olhos sossegados,
     Pretos e cansados,
     Mas não de matar”

Na terceira oitava deste poema, versos 18 a 20:

                                       Aqui Camões revela que também a sua
   Ũa graça viva                       amada é cativa, ela é cativa da sua beleza.
   Que neles lhe mora                  Ela é cativa da sua beleza no sentido que
   Para ser senhora                    por ela ser tão bela não se pode expor
                                       muito na sociedade para que não venha a
   De quem é cativa”                   se tornar também ela uma vitima do
                                       amor.
Nos versos 21 a 24:


“pretosos cabelos ,*
** Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos”
(*)No verso 21 é dado a conhecer mais um elemento físico da amada, a cor dos
cabelos, assim ficamos a saber que Barbosa tem os cabelos “pretos” ( é
morena).
(**) O sujeito poético enfatiza mais uma vez a beleza da sua amada, ao dizer
que ela apesar de ser morena, de ter os cabelos escuros, é tão bela que “o
povo”, ou seja, a sociedade mudaria de opinião ao vê-la porque não só os
“louros são belos”.
Na quarta oitava, dos versos 25 a 32:


“predidão de Amor,
Tão doce a figura
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda a mansidão
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas Barbora não.”
O sujeito poético, nestes versos não poupa elogios e adjectivos, de forma a enaltecer
e caracterizar a figura de sua amada.
“predidão de Amor,                       Nestes versos, Camões tem um
Tão doce a figura                        raciocínio um pouco exagerado
                                          ( uso da hipérbole) ao dizer que
Que a neve lhe jura                      Barbora é tão bela e sua figura tão
Que trocara a cor.”                      doce que a própria neve invejosa de
                                         sua tonalidade morena jura que por
                                         ela trocaria de cor.



Na quinta oitava, dos versos 33 ao 40:


“Presença serena
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda a minha pena.
“Esta é a cativa
  Que me tem cativo.
  E pois nela vivo,
  É a força que viva.”

Nesta parte final, Camões apresenta novamente Barbora de “cativa”
porque ele como é apaixonado por ela sente-se cativo, ela cativou-o e
mantêm-no cativo sob o seu amor.
“porque nela vivo” ele revela que sem ela ele não é nada e não vive sem
ela,( é ela que lhe dá vida) ele só vive por causa do seu amor .
É o amor que ele sente por ela que o motiva a viver.
Tanto num poema como no outro, o sujeito poético ao longo dos poemas vai
dado a conhecer aos leitores elementos tanto físicos como psicológicos sobre
os seus amores.

É demonstrado da parte do sujeito poético, que ele dá muita importância aos
traços físicos da amada, contudo a beleza da mulher amada é resultado da
conjugação das suas qualidades físicas e morais, que vão sendo realçados nos
poemas através dos diversos adjectivos e comparações usadas pelo poeta.

Este conjunto de qualidades apontam para uma imagem de perfeito
estereotipada da amada, passando a ideia de que ela é “mais bela” do que
todas as outras mulheres e que nem mesmo a natureza, apesar de toda a sua
beleza, consegue superar a beleza desta mulher descrito pelo poeta.
Uma mulher assemelhada a um ser divino, um ser abençoado por Deus e
extremamente belo.

Assim como em muitos dos poemas da época de Camões também ele retrata
e apresenta o “Amor” como algo trágico, sinonimo de dor e sofrimento.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisDina Baptista
 
Cap iii louvores particular
Cap iii louvores particularCap iii louvores particular
Cap iii louvores particularHelena Coutinho
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasclaudiarmarques
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoRaffaella Ergün
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lurdes Augusto
 
Aquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e AnáliseAquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e AnáliseBruno Jardim
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseHelena Coutinho
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVEmília Maij
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraDavid Caçador
 
Lírica camoniana
Lírica camoniana Lírica camoniana
Lírica camoniana Sara Afonso
 
Louvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixesLouvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixesDina Baptista
 
A formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serraA formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serraHelena Coutinho
 
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno. Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno. Celeste Gregório Lopes
 

Mais procurados (20)

Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo Reis
 
Cap iii louvores particular
Cap iii louvores particularCap iii louvores particular
Cap iii louvores particular
 
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadasEstrutura externa e interna d'os lusíadas
Estrutura externa e interna d'os lusíadas
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões lírico
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões
 
Aquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e AnáliseAquela cativa Poema e Análise
Aquela cativa Poema e Análise
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesse
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
Lírica camoniana
Lírica camoniana Lírica camoniana
Lírica camoniana
 
Louvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixesLouvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixes
 
A formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serraA formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serra
 
Lírica camoniana
Lírica camonianaLírica camoniana
Lírica camoniana
 
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
 
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno. Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
 
Cap vi
Cap viCap vi
Cap vi
 
Ricardo reis
Ricardo reisRicardo reis
Ricardo reis
 
A debil cesario verde
A debil cesario verdeA debil cesario verde
A debil cesario verde
 
Canto vii est 78_97
Canto vii est 78_97Canto vii est 78_97
Canto vii est 78_97
 

Destaque

Poetas do séc.xx Sophia de Mello Breyner
Poetas do séc.xx  Sophia de Mello BreynerPoetas do séc.xx  Sophia de Mello Breyner
Poetas do séc.xx Sophia de Mello BreynerRosário Cunha
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner AndresenMaria Costa
 
Biografia de sophia de mello breyner andresen
Biografia de sophia de mello breyner andresenBiografia de sophia de mello breyner andresen
Biografia de sophia de mello breyner andresenLurdes
 
Sophia de Mello Breyner
Sophia de Mello BreynerSophia de Mello Breyner
Sophia de Mello BreynerDina Baptista
 
Resumo globalde portugues 10º-ano
Resumo globalde portugues 10º-anoResumo globalde portugues 10º-ano
Resumo globalde portugues 10º-anoRita Pereira
 
Introdução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funçõesIntrodução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funçõeslilianamcvieira1986
 
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Inês Moreira
 
Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Dina Baptista
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVASORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVASAngela Santos
 

Destaque (12)

Poetas do séc.xx Sophia de Mello Breyner
Poetas do séc.xx  Sophia de Mello BreynerPoetas do séc.xx  Sophia de Mello Breyner
Poetas do séc.xx Sophia de Mello Breyner
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
 
Camões e os lusíadas
Camões e os lusíadasCamões e os lusíadas
Camões e os lusíadas
 
Biografia de sophia de mello breyner andresen
Biografia de sophia de mello breyner andresenBiografia de sophia de mello breyner andresen
Biografia de sophia de mello breyner andresen
 
Sophia de Mello Breyner
Sophia de Mello BreynerSophia de Mello Breyner
Sophia de Mello Breyner
 
Resumo globalde portugues 10º-ano
Resumo globalde portugues 10º-anoResumo globalde portugues 10º-ano
Resumo globalde portugues 10º-ano
 
Introdução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funçõesIntrodução ao estudo das funções
Introdução ao estudo das funções
 
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)
 
Funções sintáticas
Funções sintáticasFunções sintáticas
Funções sintáticas
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVASORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
 

Semelhante a Analise dos poemas de camoes ... apresentação

A representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesA representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesCristina Martins
 
Teste camões
Teste camõesTeste camões
Teste camõesAna Moura
 
A representação na amada na lírica de Camões.pptx
A representação na amada na lírica de Camões.pptxA representação na amada na lírica de Camões.pptx
A representação na amada na lírica de Camões.pptxCristinaCarvalho717285
 
Endechasabrbara 111031012541-phpapp02
Endechasabrbara 111031012541-phpapp02Endechasabrbara 111031012541-phpapp02
Endechasabrbara 111031012541-phpapp02Ana Paula
 
Endechas a Bárbara, Análise do Poema
Endechas a Bárbara, Análise do PoemaEndechas a Bárbara, Análise do Poema
Endechas a Bárbara, Análise do PoemaBruno Jardim
 
Revisando o romantismo 02
Revisando o romantismo 02Revisando o romantismo 02
Revisando o romantismo 02ma.no.el.ne.ves
 

Semelhante a Analise dos poemas de camoes ... apresentação (7)

A representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesA representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de Camões
 
Teste camões
Teste camõesTeste camões
Teste camões
 
A representação na amada na lírica de Camões.pptx
A representação na amada na lírica de Camões.pptxA representação na amada na lírica de Camões.pptx
A representação na amada na lírica de Camões.pptx
 
Endechasabrbara 111031012541-phpapp02
Endechasabrbara 111031012541-phpapp02Endechasabrbara 111031012541-phpapp02
Endechasabrbara 111031012541-phpapp02
 
Portugues
PortuguesPortugues
Portugues
 
Endechas a Bárbara, Análise do Poema
Endechas a Bárbara, Análise do PoemaEndechas a Bárbara, Análise do Poema
Endechas a Bárbara, Análise do Poema
 
Revisando o romantismo 02
Revisando o romantismo 02Revisando o romantismo 02
Revisando o romantismo 02
 

Último

arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 

Último (20)

arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 

Analise dos poemas de camoes ... apresentação

  • 1. Trabalho de grupo realizado pelas alunas: Ângela Silva, nº 4 Catia Alexandra Ferreira , nº7 Beatriz Teixeira, nº6
  • 2. O poema que passaremos a analisar divide se em 2 partes: Mote: descreve a acção geral realizada por Leonor, a sua amada. Volta: o poeta anda em volta do assunto tratado no mote. Na volta o sujeito poético faz a descrição da figura feminina tratada no mote, descrevendo tanto a beleza física e psicológica da sua amada demonstrando assim o fascínio que ela exerce nele.
  • 3. O sujeito poético apresenta Leonor fisicamente e psicologicamente pelo uso de expressões como: “ : encontra-se no mote verso 3- uso do adjectivo “formosa” fazendo referência a sua beleza. encontra-se na volta, na primeira redondilha, verso 5 – é feita a caracterização das mãos de Leonor como sendo muito valiosas porque são mãos laboriosas. encontra-se na volta, na primeira redondilha, verso6 – faz referência á sua elegância. encontra-se na volta, primeira redondilha, verso 8 e 9 – refere que o seu tom de pele branco, comparando-o a brancura da neve.
  • 4. encontra-se na volta segunda redondilha, verso 12 – refere-se a cor loira do seu cabelo, comparando-o com o ouro. Aqui o sujeito poético diz que Leonor é tão bela que é como que se a sua beleza “chove-se” do céu derramada por deus, sob a forma de bênção. Fazendo com que o conceito de beleza fosse enaltecido por Leonor encontra-se na volta, segunda redondilha verso 14 – o sujeito poético elogia a beleza da sua amada.
  • 5. Aqui o sujeito poético diz que Leonor é tão bela que é como que se a sua beleza “chove-se” do céu derramada por deus, sob a forma de bênção. Fazendo com que o conceito de beleza fosse enaltecido por Leonor
  • 6. Neste poema Camões descreve Bárbora, a sua amada, na Índia. Aqui Camões chama a Barbora de “cativa” porque ele como é apaixonado por ela sente- se cativo, ela cativou-o e mantêm-no cativo sob influencia do seu amor. “porque nela vivo” ele revela que sem ela ele não é nada e não vive sem ela,( é ela que lhe dá vida) ele só vive por causa do seu amor .
  • 7. Aqui Camões faz uma comparação entre a beleza das rosas e a beleza da sua amada, na qual ele acaba por concluir que a beleza de Bárbora é superior á das rosas ao dizer “ nunca vi rosa… que para meus olhos fosse mais fermosa”.
  • 8. Na segunda oitava do verso 9 ao 13: “nem no campo flores Aqui novamente Camões chama a atenção para a beleza “dos seus Nem no céu estrelas amores” denunciando a falta de Me parecem belas beleza da natureza ao comparar com a beleza dos seus amores, Como os meus por dizer que nem no campo nas amores” flores ou no céu nas estrelas ele encontra ou aos seus olhos lhe parecem mais bonitas do que as suas amadas.
  • 9. Dos versos 14 a 16 da segunda oitava deste poema, Camões faz a descrição física dos seus amores: “Rosto singular Olhos sossegados, Pretos e cansados, Mas não de matar” Na terceira oitava deste poema, versos 18 a 20: Aqui Camões revela que também a sua Ũa graça viva amada é cativa, ela é cativa da sua beleza. Que neles lhe mora Ela é cativa da sua beleza no sentido que Para ser senhora por ela ser tão bela não se pode expor muito na sociedade para que não venha a De quem é cativa” se tornar também ela uma vitima do amor.
  • 10. Nos versos 21 a 24: “pretosos cabelos ,* ** Onde o povo vão Perde opinião Que os louros são belos” (*)No verso 21 é dado a conhecer mais um elemento físico da amada, a cor dos cabelos, assim ficamos a saber que Barbosa tem os cabelos “pretos” ( é morena). (**) O sujeito poético enfatiza mais uma vez a beleza da sua amada, ao dizer que ela apesar de ser morena, de ter os cabelos escuros, é tão bela que “o povo”, ou seja, a sociedade mudaria de opinião ao vê-la porque não só os “louros são belos”.
  • 11. Na quarta oitava, dos versos 25 a 32: “predidão de Amor, Tão doce a figura Que a neve lhe jura Que trocara a cor. Leda a mansidão Que o siso acompanha; Bem parece estranha, Mas Barbora não.” O sujeito poético, nestes versos não poupa elogios e adjectivos, de forma a enaltecer e caracterizar a figura de sua amada.
  • 12. “predidão de Amor, Nestes versos, Camões tem um Tão doce a figura raciocínio um pouco exagerado ( uso da hipérbole) ao dizer que Que a neve lhe jura Barbora é tão bela e sua figura tão Que trocara a cor.” doce que a própria neve invejosa de sua tonalidade morena jura que por ela trocaria de cor. Na quinta oitava, dos versos 33 ao 40: “Presença serena Que a tormenta amansa; Nela, enfim, descansa Toda a minha pena.
  • 13. “Esta é a cativa Que me tem cativo. E pois nela vivo, É a força que viva.” Nesta parte final, Camões apresenta novamente Barbora de “cativa” porque ele como é apaixonado por ela sente-se cativo, ela cativou-o e mantêm-no cativo sob o seu amor. “porque nela vivo” ele revela que sem ela ele não é nada e não vive sem ela,( é ela que lhe dá vida) ele só vive por causa do seu amor . É o amor que ele sente por ela que o motiva a viver.
  • 14. Tanto num poema como no outro, o sujeito poético ao longo dos poemas vai dado a conhecer aos leitores elementos tanto físicos como psicológicos sobre os seus amores. É demonstrado da parte do sujeito poético, que ele dá muita importância aos traços físicos da amada, contudo a beleza da mulher amada é resultado da conjugação das suas qualidades físicas e morais, que vão sendo realçados nos poemas através dos diversos adjectivos e comparações usadas pelo poeta. Este conjunto de qualidades apontam para uma imagem de perfeito estereotipada da amada, passando a ideia de que ela é “mais bela” do que todas as outras mulheres e que nem mesmo a natureza, apesar de toda a sua beleza, consegue superar a beleza desta mulher descrito pelo poeta. Uma mulher assemelhada a um ser divino, um ser abençoado por Deus e extremamente belo. Assim como em muitos dos poemas da época de Camões também ele retrata e apresenta o “Amor” como algo trágico, sinonimo de dor e sofrimento.