Este documento defende uma visão democrática e participativa de gestão no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Critica práticas autoritárias e falta de transparência na administração atual, e propõe que a comunidade acadêmica deve ter maior voz nas decisões. Também denuncia problemas como infraestrutura deficiente e recursos desperdiçados, e apoia a candidatura de Zé Mário Cavalcanti e Zé de Arimatéa para, respectivamente, Reitor e Diretor do Campus Recife, visando uma gestão mais competente e democr
1. MANIFESTO EM DEFESA DO IFPE
Após a promulgação da “Constituição Cidadã”, a partir de 1988, o Brasil vem consolidando a
cada dia o seu processo de redemocratização, buscando tornar-se uma Nação livre,
democrática e soberana.
Neste contexto, foram definidos os dispositivos na nova Carta Magna, cuja disseminação tem
se constituído em princípios basilares da democracia brasileira.
Por meio desta ordem social, o Brasil vem se configurando numa potência emergente, permitindo ao seu povo uma distribuição de
renda mais justa, mais oportunidade à sua juventude, mais justiça social e processos eleitorais transparentes e democratizados.
Ainda assim, para galgar o nível de nação desenvolvida, o Brasil precisa investir muito mais na educação do seu Povo,
especialmente na sua juventude, na organização social e política de suas comunidades e, principalmente, na formação de bons
profissionais a fim de se estabelecer como uma nação moderna, equânime em justiça e em bem-estar social.
Passados quase 25 anos da vigência da nova Constituição, ainda é comum a persistência de alguns dirigentes de instituições
públicas que, por vaidade ou apego ao cargo, usam de práticas autoritárias e casuísticas, remanescentes da ditadura, como se
vivessem naqueles tempos sombrios e não tivessem respirado o ar puro dos ambientes democráticos deste País. Em que pese o
IFPE ser uma instituição educativa, ainda notamos rescaldos de tais práticas em sua gestão. Nenhum gestor é soberano, seja
ele(a) Reitor(a) ou Diretor(a): a democracia só se consolida através do diálogo permanente, sincero e participativo. Manobras
casuísticas de permanência no poder e falta de transparência nas ações administrativas e atitudes incompatíveis com o desempenho
de funções públicas não devem constituir-se como prática de gestão.
Soberana é a Comunidade Acadêmica! Pois é ela quem dá corpo, alma e sentido à instituição. Não poderemos evoluir convivendo
com a ausência do entendimento, dos debates das ideias, da solidariedade e da fraternidade entre todos. Não é possível promover
uma convivência harmoniosa e pacífica no seio desta comunidade vivendo em permanente clima de desconfiança, hostilidade,
temor e retaliação contra aqueles que se levantam em oposição a tais procedimentos.
Acima dos gestores desta instituição, existe uma comunidade de servidores docentes e administrativos que precisa estar unida,
comprometida social e eticamente a interagir com os alunos para cumprir a missão de torná-los profissionais de alta qualificação
técnica, dar-lhes visão de cidadania, de princípios éticos e morais, com extrema formação democrática a serviço do
desenvolvimento do nosso País.
Hoje, o IFPE vive um momento singular de sua história. Estamos vivendo o processo eleitoral que traçará os rumos do nosso
Instituto nos próximos quatro anos.
É inaceitável admitir que este Instituto seja usado como extensão de vaidades pessoais e desejos exclusivos de uma pequena
parcela da comunidade, colocando em lados opostos, diferentes, que no seu conteúdo têm se mostrado iguais, ou seja: as
práticas gerenciais da Gestão do Campus Recife em nada se diferenciam da Gestão da Reitoria.
Denunciamos, como resultado da flagrante ineficiência, a recente devolução de R$ 6 milhões de reais do orçamento do exercício
passado. Incompetência e falta de decisão das prioridades do planejamento levaram a esta absurda devolução de preciosos
recursos, que deveriam ser corretamente aplicados, evitando prejuízos irreparáveis ao bom desempenho desta casa e ao conforto e
bem-estar de sua comunidade. Citamos, ainda, algumas ações prometidas e não cumpridas no campus Recife:
Agilidade nas licitações de obras civis necessárias ao bom funcionamento e conforto dos setores de ensino e administrativo
como também na compra e instalação de equipamentos para climatização de salas de aulas, principalmente, no bloco B;
Recuperação dos sanitários dos diversos blocos do IFPE-Recife, que há muito se encontram em estado precário;
Recuperação, reestruturação e modernização da Biblioteca, que há tempos não vem recebendo nenhum investimento;
Recuperação e modernização de todos os laboratórios, os quais estão em avançado estado de obsolescência;
Melhoria do material de expediente didático para os professores, os quais são de péssima qualidade;
Ampliação da quantidade e melhoria da qualidade da água e dos bebedouros, para atender às necessidades de dessedentação,
que são poucos e mal instalados, causando desconforto e ameaça à saúde dos alunos;
Construção de Restaurante Estudantil, com a oferta de alimentação de qualidade e a preços simbólicos, conforme exigência
explicita do Programa Nacional de Alimentação;
Concessão de espaço físico e apoio institucional para o fortalecimento dos Diretórios Acadêmicos, visando à organização
política e social dos estudantes;
Implantação de melhorias nas áreas das práticas desportivas, que se encontram bastante degradadas, trazendo inconveniências
e prejuízos às práticas das aulas e de competições desportivas;
Criação de área de convivência para os alunos, promovendo a integração e o bom convívio, necessários a sua formação cívica
e cidadã;
Estamos em Maio e, novamente, o orçamento de 2011 é um assunto exclusivo de poucos, se é que realmente existe.
Retornam as promessas demagógicas: climatizaremos as salas de aula, melhoraremos as estruturas dos banheiros, das bibliotecas.
Entretanto a prática tem mostrado o contrário.
Não poderemos ficar omissos neste momento. Não devemos ser indiferentes e fechar os olhos diante de tantos descasos.
2. Junte-se ao movimento por um IFPE COMPETENTE, LIVRE E VERDADEIRAMENTE DEMOCRÁTICO!
Sejamos LIVRES... De donos... De autoritarismo... De ineficiência administrativa... De perseguições... De
apadrinhamentos... e De fisiologismo!
A luta por um Instituto democrático, com efetiva participação dos servidores e dos estudantes, além do diálogo e parceria
permanente com órgãos da sociedade civil, empresarial e política, é imperiosa para despontá-lo como um IFPE moderno,
sintonizado com a realidade dinâmica do mundo e do mercado de trabalho. É o que queremos!
Negaram o vermelho das lutas e destruíram o verde da esperança. Por isso lançamos a cor AZUL, símbolo da lealdade,
fidelidade, verdade, compreensão e equilíbrio.
FAÇA PARTE DESTE MOVIMENTO VOTANDO EM:
ZÉ MÁRIO CAVALCANTI – REITOR - 60 ZÉ DE ARIMATÉA – DIRETOR RECIFE - 399
Especialização em Saneamento pela Mestrado em Ensino das Ciências pela
Universidade Católica de Pernambuco; Universidade Federal Rural de
Pernambuco;
Graduado em Engenharia Civil pela
Universidade Federal de Pernambuco; Especialização em Matemática pela UFCE;
Professor do IFPE e da UNICAP; Graduado em Matemática pela
Universidade Federal de Pernambuco;
Atual Presidente do CREA-PE; Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Professor do IFPE e da UFRPE;
Agronomia de Pernambuco.
Autor do módulo de Elementos de Lógica e
Exerceu as funções: Teoria dos Conjuntos para UAB/IFPE;
Professor do curso de Engenharia da Professor Conteúdista da UAB/IFPE
UPE;
Exerceu as funções:
Presidente do Clube de Engenharia
Chefe do Departamento de
de Pernambuco;
Matemática da UNICAP;
Diretor Administrativo da CELPE;
Chefe do Departamento de Ciências
Diretor Administrativo do BANDEPE; Exatas e da Natureza da FUNESO;
Diretor Executivo da Secretaria de Coordenador do curso de
Planejamento do Governo de Licenciatura em Matemática da
Pernambuco; UFRPE;
Diretor da EMLURB
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