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Define-se Auditoria, quanto a origem, como uma palavra advinda da língua latina
“audire”, que significa ouvir. A palavra Auditoria provém da língua inglesa, mais
precisamente do verbo inglês “to audit”, que significa examinar, ajustar, corrigir, e/ou
certificar.
A Auditoria está atrelada historicamente à atuação sobre resultados da área Contábil-
Financeira, por esta razão muitas conceituações de Auditoria até pouco tempo atrás
detinha-se neste foco.
Ao longo dos anos, o conceito e definição de Auditoria sofreu, e ainda vem sofrendo,
evoluções, desprendendo-se de uma atuação com foco Contábil, e passando para uma
abordagem global e sistêmica da organização.
Hoje a Auditoria se aplica aos mais diversos tipos de Processos e atividades dentro de
uma organização. E para que serve a Auditoria Interna?
Primeiro: é aconselhável a
necessidade das empresas em
possuir uma unidade de Auditoria
Interna para assegurar que os
Controles e procedimentos internos
adotados nos Processos sejam
executados.
Segundo: para garantir eficiência e
eficácia das áreas organizacionais,
Estoques por exemplo, como
também, para que estas (áreas)
possam fornecer informações críveis
e em tempo hábil.
Terceiro: subsidiar os gestores da
empresa nas tomadas de decisões
em prol do cumprimento de missões,
objetivos e metas individuais (visão
funcional, por setor ou área) e gerais
(visão sistêmica, o todo).
A Auditoria Interna é uma atividade
independente e objetiva que presta
serviços de avaliação (assurance) e de
Consultoria que tem como objetivo
adicionar valor e melhorar as
Operações (Treinamento) de uma
organização.
A Auditoria auxilia, também, a
organização a alcançar seus objetivos
adotando uma abordagem sistemática
e disciplinada para a avaliação e
melhoria da eficácia dos Processos de
Controle.
De acordo com o presente conceito, a
Auditoria Interna tem como função
principal avaliar o Processo de Gestão,
no que se refere aos seus diversos
aspectos referentes a melhoria das
Operações e Controles, apontando
eventuais desvios e vulnerabilidade às
quais a organização está sujeita.
“Mas, qual a definição de Auditoria Interna
de Processos?”.
Consiste em um Processo contínuo de
avaliação das ações, procedimentos e
métodos inseridos em categorias de
Processos Organizacionais previamente
Desenhados, a nível Operacional, Tático e
Estratégico, com o intuito de informar à
Administração se as diretrizes Planejadas
estão efetivamente e adequadamente
implantadas, bem como da existência de
fatores indesejáveis que interfira de alguma
forma na eficiência e eficácia da
organização.
Tais conceitos sugeridos de Auditoria Interna
de Processos foram desenvolvidos na visão
de poderem ser aplicáveis em organizações
de qualquer porte e segmento, entretanto,
pode-se e deve-se adotar o que melhor
reflete e/ou enquadra-se à realidade
organizacional.
O posicionamento da Auditoria Interna, numa visão atual do seu funcionamento, centra a
sua atenção, não na Auditoria aos órgãos da empresa, mas às atividades / Processos que
esta exerce.
Nesta concepção, a Auditoria Interna constitui uma função de apoio à Gestão e, além de
importante, tornou-se imprescindível no mundo empresarial atual, visto que Assessora as
empresas na obtenção de eficiência e eficácia dos Processos e recursos internos.
Os Estoques constituem um dos principais Ativos de toda e qualquer organização. Por
constituir Ativos importantes, se faz necessário uma ação eficaz de Auditoria para
determinar as quantidades e a qualidade dos mesmos, assim como conferir a exatidão
dos cálculos referentes a seus valores.’
Recomenda-se que a empresa deva buscar uma
organização em seus Processos internos no
sentido de controlar e fazer vigilância
permanente de seus Estoques, sua guarda,
manuseio e movimentação.
O Controle de Estoque, portanto, deve ser
racionalmente dimensionado, não podendo ser
maior do que o necessário para que a empresa
não comprometa o seu Capital de Giro nem
muito pequeno para que não comprometa o
suprimento das necessidades da empresa.
O descontrole dos Estoques pode ocasionar sérias consequências à, empresa, como o
aumento de custos e de despesas financeiras, ociosidade de recursos e redução da
lucratividade.
Outro aspecto que deverá ser mensurado nos Estoques são perdas, provocadas pelas
rupturas, furtos, erros operacionais, avarias e alguns outros tipos de desperdícios.
Também deverão ser consideradas as normas contábeis, cujas Operações precisam está
em conformidade com a legislação vigente.
Uma das principais diferenças entre a empresa atual e a antiga é a constante procura de
melhoria nos desenhos dos Processos, eliminando atividades que não agregam valor.
Os Processos, necessariamente, devem ser desenhados de forma que sejam ágeis, flexíveis
e de baixo custo. Assim sendo, desperdício zero, sem atividades não conformidade.
As empresas precisam necessariamente concentrar esforços na busca de seu
aprimoramento e melhoria nos Processos. Não basta apenas implantar inovação
tecnológica, mas também eliminar (zero) de desperdícios, (Filosofia JIT), que consiste de
todo insumo consumido na produção de forma eficiente e eficaz.
Pode-se elencar uma infinidade de tipos de desperdícios nos Estoques; desde a falta de
Treinamento do Operacional até a não observância da validade de alguns dos itens no
Estoque.
As atividades envolvendo a área de Estoques oferecem ao Auditor excelentes
oportunidades para ele desenvolver recomendações construtivas, visando ao
aprimoramento dos Controles e Redução de Custos da empresa que estar sendo Auditada.
Em virtude da grande concorrência existente em qualquer setor da economia e da
necessidade que as empresas têm em controlar os seus Ativos, a Auditoria de Estoques
passou também a ser utilizada como uma ferramenta Estratégica de Gestão.
Nos mais variados tipos de negócios, a Gestão de Estoques foi por muito tempo relegada
a um segundo plano. Roubo, furtos, desvios, avarias, cadastro irregular de produtos, erro
de digitação, negligência no recebimento (entrada e saída de mercadorias) e a
displicência na Operação de caixa são fatores que dia-a-dia comprometem o Controle de
Estoque resultando consequentemente em perdas econômicas e financeiras.
Esses aspectos também tem sido objeto alvo da Auditoria e da Controladoria interna
principalmente de Negócios varejista.
Ainda no tocante ao Negócio varejista o
Estoque se destaca como sendo um item
alvo para Redução de Custos, não apenas
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frente à margem das empresas, mas
principalmente, pelo valor imobilizado nesta
conta do Ativo pois afeta diretamente o
retorno sobre o capital (ROI) dos
cotistas/acionistas.
Outro fator importante para evidência do
custo financeiro do Estoque é o mercado
global dos últimos anos do século XX, que
foram marcados pelas taxas recordes de
juros reais.
No Brasil, a situação tem sido ainda mais
difícil, pois o governo por inúmeras vezes
vem recorrendo ao aumento da taxa básica
de juros, como forma de frear o consumo
para impedir a volta da inflação.
No entanto, esta medida também aumenta
os juros do mercado em geral e torna o
custo de Estoque caro em comparação aos
países desenvolvidos.
A forma pela qual o Auditor se satisfaz quanto à existência efetiva dos Estoques é a
contagem física. Não importa quão eficiente é o sistema de registro contábil dos Estoques
empregado pela organização, a contagem física faz-se necessária para assegurar que o
registro contábil reflita com propriedade exata a existência física.
O inventário físico refere-se à contagem de materiais de um determinado grupo ou mesmo
todos os itens em estoque para confronto com a contabilidade. Ele tem dois objetivos
específicos, sendo o levantamento real da situação do Estoque para ser levado ao balanço
da empresa e uma Auditoria da situação do Estoque, procedimentos e Processos
desenvolvidos no Almoxarifado.
O inventário físico, tem sua relevância pois essa atividade está presente e é uma
preocupação em todos os tipos de empresa. Ele representa um procedimento de Controle
que visa apurar as responsabilidades das pessoas que custodiam os bens da empresa. Daí é
recomendável que os participantes da contagem não sejam as pessoas responsáveis pela
custódia dos Estoques.
Um bom sistema de Controle interno, as empresas utilizam o Processo de inventários
permanentes rotativos, objetivando reduzir custos e evitar a paralisação durante o
balanço geral. Porém, existem algumas outras empresas que fazem inventários físicos de
todos os bens do Estoque apenas no final ou próximo do final do exercício social.
O Estoque normalmente se configura como um dos maiores itens do Ativo do balanço e,
sendo constituído de grande variedade de itens, diversificados quanto à sua natureza e
tamanho, exigirá muito trabalho, demandando boa organização e grande atenção para o
bom êxito do serviço. Nesse sentido, cabe ao Auditor observar o desenvolvimento do
inventário físico do Estoque, determinando com exatidão as classificações desse
inventário.
Para concluir, esse artigo revela a importância da Auditoria de Estoques, bem como as
principais técnicas utilizadas para comprovar as veracidades dessas informações.
São apresentados conceitos sob a ótica de alguns autores para compreender a importância
da Auditoria dos Estoques, pois representa uma ação importante para aferir os
investimentos, na formação do capital de giro e no impacto da determinação do lucro real
das empresas.
O levantamento específico de produtos/mercadorias é o valioso instrumento, utilizado na
Auditoria fiscal-contábil, que envolve não apenas as mercadorias existentes nos estoques,
mas também o fluxo de entradas e saídas. Segundo LIMA, (1988, p.29) é “a fórmula que
consiste no acompanhamento físico da circulação de mercadorias, criteriosamente
especificados, a fim de que o fisco possa concluir pela regularidade ou não do lançamento
tributário.”
A aplicação desse procedimento, se faz necessário que o contribuinte auditado, esteja
obrigado a cumprir a obrigação acessória de emitir notas fiscais sempre que promover
saídas de mercadorias, a qualquer título.

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A importância da Auditoria de Estoques

  • 1.
  • 2. Define-se Auditoria, quanto a origem, como uma palavra advinda da língua latina “audire”, que significa ouvir. A palavra Auditoria provém da língua inglesa, mais precisamente do verbo inglês “to audit”, que significa examinar, ajustar, corrigir, e/ou certificar. A Auditoria está atrelada historicamente à atuação sobre resultados da área Contábil- Financeira, por esta razão muitas conceituações de Auditoria até pouco tempo atrás detinha-se neste foco. Ao longo dos anos, o conceito e definição de Auditoria sofreu, e ainda vem sofrendo, evoluções, desprendendo-se de uma atuação com foco Contábil, e passando para uma abordagem global e sistêmica da organização. Hoje a Auditoria se aplica aos mais diversos tipos de Processos e atividades dentro de uma organização. E para que serve a Auditoria Interna?
  • 3. Primeiro: é aconselhável a necessidade das empresas em possuir uma unidade de Auditoria Interna para assegurar que os Controles e procedimentos internos adotados nos Processos sejam executados. Segundo: para garantir eficiência e eficácia das áreas organizacionais, Estoques por exemplo, como também, para que estas (áreas) possam fornecer informações críveis e em tempo hábil. Terceiro: subsidiar os gestores da empresa nas tomadas de decisões em prol do cumprimento de missões, objetivos e metas individuais (visão funcional, por setor ou área) e gerais (visão sistêmica, o todo).
  • 4. A Auditoria Interna é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação (assurance) e de Consultoria que tem como objetivo adicionar valor e melhorar as Operações (Treinamento) de uma organização. A Auditoria auxilia, também, a organização a alcançar seus objetivos adotando uma abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos Processos de Controle. De acordo com o presente conceito, a Auditoria Interna tem como função principal avaliar o Processo de Gestão, no que se refere aos seus diversos aspectos referentes a melhoria das Operações e Controles, apontando eventuais desvios e vulnerabilidade às quais a organização está sujeita.
  • 5. “Mas, qual a definição de Auditoria Interna de Processos?”. Consiste em um Processo contínuo de avaliação das ações, procedimentos e métodos inseridos em categorias de Processos Organizacionais previamente Desenhados, a nível Operacional, Tático e Estratégico, com o intuito de informar à Administração se as diretrizes Planejadas estão efetivamente e adequadamente implantadas, bem como da existência de fatores indesejáveis que interfira de alguma forma na eficiência e eficácia da organização. Tais conceitos sugeridos de Auditoria Interna de Processos foram desenvolvidos na visão de poderem ser aplicáveis em organizações de qualquer porte e segmento, entretanto, pode-se e deve-se adotar o que melhor reflete e/ou enquadra-se à realidade organizacional.
  • 6. O posicionamento da Auditoria Interna, numa visão atual do seu funcionamento, centra a sua atenção, não na Auditoria aos órgãos da empresa, mas às atividades / Processos que esta exerce. Nesta concepção, a Auditoria Interna constitui uma função de apoio à Gestão e, além de importante, tornou-se imprescindível no mundo empresarial atual, visto que Assessora as empresas na obtenção de eficiência e eficácia dos Processos e recursos internos. Os Estoques constituem um dos principais Ativos de toda e qualquer organização. Por constituir Ativos importantes, se faz necessário uma ação eficaz de Auditoria para determinar as quantidades e a qualidade dos mesmos, assim como conferir a exatidão dos cálculos referentes a seus valores.’ Recomenda-se que a empresa deva buscar uma organização em seus Processos internos no sentido de controlar e fazer vigilância permanente de seus Estoques, sua guarda, manuseio e movimentação. O Controle de Estoque, portanto, deve ser racionalmente dimensionado, não podendo ser maior do que o necessário para que a empresa não comprometa o seu Capital de Giro nem muito pequeno para que não comprometa o suprimento das necessidades da empresa.
  • 7. O descontrole dos Estoques pode ocasionar sérias consequências à, empresa, como o aumento de custos e de despesas financeiras, ociosidade de recursos e redução da lucratividade. Outro aspecto que deverá ser mensurado nos Estoques são perdas, provocadas pelas rupturas, furtos, erros operacionais, avarias e alguns outros tipos de desperdícios. Também deverão ser consideradas as normas contábeis, cujas Operações precisam está em conformidade com a legislação vigente. Uma das principais diferenças entre a empresa atual e a antiga é a constante procura de melhoria nos desenhos dos Processos, eliminando atividades que não agregam valor.
  • 8. Os Processos, necessariamente, devem ser desenhados de forma que sejam ágeis, flexíveis e de baixo custo. Assim sendo, desperdício zero, sem atividades não conformidade. As empresas precisam necessariamente concentrar esforços na busca de seu aprimoramento e melhoria nos Processos. Não basta apenas implantar inovação tecnológica, mas também eliminar (zero) de desperdícios, (Filosofia JIT), que consiste de todo insumo consumido na produção de forma eficiente e eficaz. Pode-se elencar uma infinidade de tipos de desperdícios nos Estoques; desde a falta de Treinamento do Operacional até a não observância da validade de alguns dos itens no Estoque. As atividades envolvendo a área de Estoques oferecem ao Auditor excelentes oportunidades para ele desenvolver recomendações construtivas, visando ao aprimoramento dos Controles e Redução de Custos da empresa que estar sendo Auditada.
  • 9. Em virtude da grande concorrência existente em qualquer setor da economia e da necessidade que as empresas têm em controlar os seus Ativos, a Auditoria de Estoques passou também a ser utilizada como uma ferramenta Estratégica de Gestão. Nos mais variados tipos de negócios, a Gestão de Estoques foi por muito tempo relegada a um segundo plano. Roubo, furtos, desvios, avarias, cadastro irregular de produtos, erro de digitação, negligência no recebimento (entrada e saída de mercadorias) e a displicência na Operação de caixa são fatores que dia-a-dia comprometem o Controle de Estoque resultando consequentemente em perdas econômicas e financeiras. Esses aspectos também tem sido objeto alvo da Auditoria e da Controladoria interna principalmente de Negócios varejista.
  • 10. Ainda no tocante ao Negócio varejista o Estoque se destaca como sendo um item alvo para Redução de Custos, não apenas pela sua relevância dentro do Custo Total frente à margem das empresas, mas principalmente, pelo valor imobilizado nesta conta do Ativo pois afeta diretamente o retorno sobre o capital (ROI) dos cotistas/acionistas. Outro fator importante para evidência do custo financeiro do Estoque é o mercado global dos últimos anos do século XX, que foram marcados pelas taxas recordes de juros reais. No Brasil, a situação tem sido ainda mais difícil, pois o governo por inúmeras vezes vem recorrendo ao aumento da taxa básica de juros, como forma de frear o consumo para impedir a volta da inflação. No entanto, esta medida também aumenta os juros do mercado em geral e torna o custo de Estoque caro em comparação aos países desenvolvidos.
  • 11. A forma pela qual o Auditor se satisfaz quanto à existência efetiva dos Estoques é a contagem física. Não importa quão eficiente é o sistema de registro contábil dos Estoques empregado pela organização, a contagem física faz-se necessária para assegurar que o registro contábil reflita com propriedade exata a existência física. O inventário físico refere-se à contagem de materiais de um determinado grupo ou mesmo todos os itens em estoque para confronto com a contabilidade. Ele tem dois objetivos específicos, sendo o levantamento real da situação do Estoque para ser levado ao balanço da empresa e uma Auditoria da situação do Estoque, procedimentos e Processos desenvolvidos no Almoxarifado. O inventário físico, tem sua relevância pois essa atividade está presente e é uma preocupação em todos os tipos de empresa. Ele representa um procedimento de Controle que visa apurar as responsabilidades das pessoas que custodiam os bens da empresa. Daí é recomendável que os participantes da contagem não sejam as pessoas responsáveis pela custódia dos Estoques.
  • 12. Um bom sistema de Controle interno, as empresas utilizam o Processo de inventários permanentes rotativos, objetivando reduzir custos e evitar a paralisação durante o balanço geral. Porém, existem algumas outras empresas que fazem inventários físicos de todos os bens do Estoque apenas no final ou próximo do final do exercício social. O Estoque normalmente se configura como um dos maiores itens do Ativo do balanço e, sendo constituído de grande variedade de itens, diversificados quanto à sua natureza e tamanho, exigirá muito trabalho, demandando boa organização e grande atenção para o bom êxito do serviço. Nesse sentido, cabe ao Auditor observar o desenvolvimento do inventário físico do Estoque, determinando com exatidão as classificações desse inventário. Para concluir, esse artigo revela a importância da Auditoria de Estoques, bem como as principais técnicas utilizadas para comprovar as veracidades dessas informações.
  • 13. São apresentados conceitos sob a ótica de alguns autores para compreender a importância da Auditoria dos Estoques, pois representa uma ação importante para aferir os investimentos, na formação do capital de giro e no impacto da determinação do lucro real das empresas. O levantamento específico de produtos/mercadorias é o valioso instrumento, utilizado na Auditoria fiscal-contábil, que envolve não apenas as mercadorias existentes nos estoques, mas também o fluxo de entradas e saídas. Segundo LIMA, (1988, p.29) é “a fórmula que consiste no acompanhamento físico da circulação de mercadorias, criteriosamente especificados, a fim de que o fisco possa concluir pela regularidade ou não do lançamento tributário.” A aplicação desse procedimento, se faz necessário que o contribuinte auditado, esteja obrigado a cumprir a obrigação acessória de emitir notas fiscais sempre que promover saídas de mercadorias, a qualquer título.