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Direção-Geral de Política de Defesa Nacional
Newsletter
Nº 25 agosto / setembro 2012
ISSN 1647-9629




                  1
NESTA EDIÇÃO PODE LER:

    Artigo de Opinião:
    Relevância crescente do oceano ártico por Henrique Reinaldo Castanheira e Sara
    Peralta
    Artigo acerca da importância geoestratégica e económica do Ártico e a ameaça de um
    confronto entre Estados, perante a possibilidade de um desastre ecológico com riscos
    muito elevados e com consequências diretas no ecossistema global. Em pleno século XXI,
    o estudo desta região aborda um dos desafios mais relevantes do século: como atingir um
    equilíbrio entre o desenvolvimento sustentado e a proteção de um frágil ecossistema,
    integrado numa solução de compromisso entre estados que competem pela defesa dos
    seus interesses.
    Exercício “Seaboarder12”- Evento maior da
    Iniciativa 5+5 Defesa
    Entre os dias 24 e 27 de setembro, ocorreu o
    exercício conjunto e combinado “SEABORDER 12”.
    Realizado em duas fases e países distintos,
    Command Post Exercise (Argélia) e o Live Exercise
    (Espanha), o evento contou, na fase LIVEX, com a
    presença de S.Exª o Ministro da Defesa Nacional,
    bem como os homólogos de Espanha, Marrocos e o
    General representante do Ministro da Defesa
    argelino,   que    registaram   com   satisfação    os
    resultados do Exercício.
    Exercício CPX/CAX “PALANCA 2012”- Distinguished Visitors Day

                                                   No passado dia 08 de agosto deu-se o
                                                   Distinguished Visitors Day ao Exercício
                                                   CPX/CAX “PALANCA 2012”, destinado ao
                                                   18º Curso Superior de Comando e Direção
                                                   (CSCD) e ao 13º Curso de Comando e
                                                   Estado-Maior (CCEM), com base no sistema
                                                   de    simulação   VIGRESTE.   A   delegação
                                                   visitante foi chefiada por S.Exª o General
                                                   Egídio de Sousa Santos “DISCIPLINA” –
                                                   Chefe do Estado Maior General Adjunto
    para a Educação Patriótica/Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola.


                                             2
ÍNDICE

Editorial

- Alterações climáticas e política de segurança .......................................................... 4

Artigo de Opinião

- Relevância crescente do Oceano Ártico

Por Henrique Reinaldo Castanheira Sara Peralta ......................................................... 5

Relações Internacionais

Argélia / Brasil ................................................................................................. 9

Chile ............................................................................................................ 10

Coreia / EUA .................................................................................................. 11

Marrocos / Tunísia / Diversos ............................................................................... 12

Iniciativa 5+5 Defesa.......................................................................................... 13

ONU ............................................................................................................. 15

OTAN ............................................................................................................ 16

União Europeia ................................................................................................ 17

Cooperação Técnico-Militar

- Angola

Projeto 1: Estrutura Superior de Defesa Nacional e das Forças Armada de Angola ................. 18

Projeto 2: Escola Superior de Guerra ...................................................................... 18

Projeto 4: Direção de Forças Especiais .................................................................... 19

Projeto 6: Estado-Maior do Exército........................................................................ 20

Projeto 9: Força Aérea Nacional ............................................................................ 23

Agenda ......................................................................................................... 25

Dados Estatísticos ........................................................................................... 26




                                                         3
Editorial


Alterações climáticas e política de segurança

O artigo que publicamos neste número da newsletter, sobre os desafios geopolíticos e
geoestratégicos colocados pelo degelo no Oceano Ártico, constitui um excelente exemplo do
impacto que as alterações climáticas têm na segurança regional e global.

Mais próximo de nós, e com implicações na segurança europeia, a seca que nos últimos anos
(2010-2012) tem atingido o Norte de África é uma das causas avançadas como tendo antecipado
a “Primavera Árabe” e tem sido potenciador do conflito no Darfur (Sudão). As consequências
ambientais do aquecimento global traduzem-se, nessa região, na desertificação crescente que
leva à escassez alimentar. A redução dos recursos hídricos fomenta a escalada dos conflitos
étnicos, e intensifica os fluxos migratórios (com a Europa como destino preferencial).

A desertificação no Sahel é um fator, entre outros, que ajuda a compreender a ascensão dos
grupos islâmicos radicais, o incremento da criminalidade organizada transnacional (droga e
armas) e a ausência, por incapacidade dos Estados da região, de um efetivo poder estadual (uma
espécie de no man’s land onde prosperam as atividades fora-da-lei).

Harald Welzer, num estimulante livro com o título “Klimakriege” (que poderíamos traduzir por
“As Guerras do Clima”), alerta para a natureza dos conflitos armados que podem eclodir no Séc.
XXI. Os recursos vitais, como os energéticos e a água, estarão no epicentro de guerras civis ou
inter-estaduais. A nova “geografia da fome” será, nestes termos, catalisadora de violência.

As alterações climáticas não são, de per si, uma ameaça à segurança dos Estados, mas
constituem indiscutivelmente um “multiplicador das ameaças”. Como bem lembrou Obama no
discurso da atribuição do Nobel da Paz, em dezembro de 2009, “there is little scientific dispute
that if we do nothing, we will face more drought, more famine, more mass displacement –all of
which will fuel more conflict for decades”.

Assim, a arquitetura de segurança contemporânea de qualquer Estado não pode deixar de ter em
consideração os efeitos induzidos pelas alterações climáticas, e tal deverá ser refletido no novo
conceito estratégico de defesa nacional.




                                                                          Boas leituras!

                                                                            Nuno Pinheiro Torres




                                                4
Artigo de Opinião

                                                                RELEVÂNCIA CRESCENTE DO OCEANO ÁRTICO
                                                                             Henrique Reinaldo Castanheira
                                                                                               Sara Peralta
                                                                  milhões de km2 permitindo, pela primeira
O aquecimento global e o consequente
                                                                 vez, a abertura da Northwest Passage à
degelo estão a redesenhar a geoestratégia do
                                                                 navegação, ligando o Pacífico ao Atlântico.
Ártico, permitindo o desenvolvimento de
                                                                 Circunstância que reduz em 40% a distância
uma série de atividades económicas ligadas à
                                                                 marítima entre o Noroeste Asiático e a
exploração dos recursos naturais do Círculo
                                                                 Europa.
Polar, com enfoque para o petróleo, gás
natural, minerais (cobre, níquel, ferro, por                     O acesso ao Ártico tem gerado uma “corrida”
exemplo),         reservas          haliêuticas,       e         à delimitação de fronteiras nos países do
naturalmente,           a     possibilidade    de     se         Círculo Polar Ártico: EUA, Canadá, Rússia,
estabelecerem duas novas rotas marítimas                         Noruega, Islândia e Dinamarca. De facto,
entre a Europa do Norte e a Ásia, e entre a                      persistem,      atualmente,       três     disputas
América do Norte e a Ásia. Essas rotas são a                     fronteiriças:      entre      a          Dinamarca
Northern Sea Route (ou também conhecida                          (Gronelândia) e o Canadá a propósito do
como Northeast Route), que segue o norte                         ilhéu de Hans; entre os EUA e o Canadá
do litoral euroasiático, em média 40% mais                       quanto ao controlo e gestão da Northwest
curta que a Rota do Suez, e a Northwest                          Passage; e entre o Canadá e os EUA sobre a
Passage, entre a América do Norte e a Ásia -                     delimitação da fronteira marítima no Mar de
a norte do Canadá e do Alasca - reduzindo a                      Beaufort.
Rota do Panamá em cerca de 4000 km.                              O interesse geoestratégico pela região do
Desde 1979, o Ártico perdeu 20% da sua                           High North prende-se, para além do ganho
superfície gelada num processo que poderá                        de tempo e diminuição dos custos relativos à
culminar com o desaparecimento da calota                         navegação, com a importância dos recursos
                    1
polar em 2070               (segundo um estudo da                naturais estratégicos: o Ártico concentra
Universidade de Bergen). Em 1987, o gelo                         cerca de 25% das reservas mundiais de
ártico cobria uma superfície de 7,5 milhões                      hidrocarbonetos (na sua maioria localizadas
de km2. Em 2007, esta área diminuiu para 4,1                     no Ártico russo, nomeadamente na ilha
                                                                 Sakhalina e no mar de Barents). Explorações
1
  O degelo não tem tido efeito semelhante em termos              estão em curso na Nova Zemble (Rússia),
globais, caso significativo é o Polo Sul. A Antártida viu
                                                                 Svalbard (Noruega), em Beaufort e no Delta
a sua massa gelada crescer 8% desde 1978. Esta
assimetria levanta interrogações sobre o processo linear         do Mackenzie (Canadá). O primeiro fluxo
das alterações climáticas.

                                                            5
industrial de gás natural do Ártico deverá                 reivindicações da Dinamarca das águas e solo
começar a fluir ao mercado internacional em                oceânico a partir da Gronelândia, até a
2013-14, a partir dos offshores do mar de                  latitude “0”. Situação paralela ocorre entre
Barents e do mar de Kara.                                  o Canadá e a Noruega, com Oslo a contestar
                                                           os fundos marinhos da região de Svalvarg.
As disputas fronteiriças existentes devem ser
abordadas à luz da Convenção das Nações                    Contudo, a falta de cobertura satélite e de
Unidas sobre o Direito do Mar (1982). Com                  radar, a dificuldade nas comunicações e das
efeito, a Convenção, também conhecida                      missões SAR (Search And Rescue) são aspetos
como a Convenção de Montego Bay, permite                   que      dificultam    a       edificação       de     uma
aos países que possuam frente marítima                     arquitetura     de     segurança.          O    apoio     à
estenderem os seus direitos de exploração de               navegação      será     vital       para       se     poder
recursos naturais além das 200 milhas (Zona                rentabilizar as mais-valias da livre circulação
Económica Exclusiva/ZEE). No entanto, tal                  pelas rotas do Ártico. Nas recentes Artic
pressuposto só assiste os países que forneçam              Ocean Conferences, os cinco países do Ártico
provas científicas de que esta extensão                    foram sempre unânimes em manifestarem o
constitui o prolongamento natural da sua                   seu respeito pela Convenção de Montego Bay,
plataforma continental.                                    reconhecendo que matéria de delimitação
                                                           marítima é da exclusiva competência da
Em 2007, um grupo de exploradores russos
                                                           CLCS. Todavia, apesar das intenções, refira-
colocou no fundo do mar uma placa de
                                                           se que os EUA não ratificaram a Convenção
titânio com a inscrição de que o Pólo Norte
                                                           das Nações Unidas sobre o Direito do Mar,
era território russo. Este gesto político, sem
                                                           contrariamente aos restantes quatro Estados.
consequências jurídicas à luz do direito
                                                           Adicionalmente, uma semana antes de deixar
internacional atual gerou, no entanto, alguns
                                                           o cargo de Presidente dos EUA, George W.
protestos por parte dos restantes Estados
                                                           Bush      apresentou       a     National           Security
árticos. Já em setembro de 2008, o então
                                                           Directive nº 25, de 09 de janeiro de 2009
Presidente    russo    Medvedev        reafirmou   a
                                                           que, relativamente ao Ártico, aponta para
intenção      em      estender     a     plataforma
                                                           um conjunto de objetivos relacionados com a
continental    para     além     das   200   milhas
                                                           proteção      ambiental;        o    desenvolvimento
náuticas, à margem do processo em curso,
                                                           sustentável;      a        cooperação          com       as
desde 2001, em sede das Nações Unidas, na
                                                           instituições regionais e a criação de parcerias
Comissão para os Limites das Plataformas
                                                           estratégicas entre as nações árticas, bem
Continentais (CLCS). As provas geofísicas da
                                                           como      o   envolvimento          das    comunidades
pretensão russa foram apresentadas à CLCS,
                                                           indígenas nas decisões relativas às suas
reivindicando toda a cordilheira marítima de
Lomonossov. Tal pressuposto chocou com as                  áreas.


                                                       6
Esta Diretiva, ao assumir o Ártico como                       segurança marítima internacional. Porém, a
domínio essencialmente marítimo, levanta                      OTAN         nesta    matéria       oferece        valor
restrições a algumas pretensões territoriais                  acrescentado         relativamente         a      outras
dos países limítrofes (nomeadamente do                        organizações como o Conselho do Ártico, o
Canadá). Neste particular, a mobilidade                       Conselho de Barents ou mesmo a IMO. Na
marítima das forças navais dos EUA é                          problemática         do   High     North       jogam-se
inquestionável e a Diretiva dedica-lhe um                     questões de natureza civil e militar, pelo que
ponto      específico,     assumindo        particular        a conjugação de esforços proporcionaria uma
importância a questão pendente da definição                   complementaridade de abordagens.
da fronteira EUA/Canadá no mar de Beaufort
                                                              Se considerarmos cenários que impliquem
e o estatuto internacional da Northwest
                                                              uma escalada de tensões regionais, quer ao
Passage.
                                                              nível    do     acesso    aos    recursos,       quer   à
Em 2008, EUA, Canadá, Rússia, Noruega e                       afirmação       de   posse      sobre    novas     zonas
Dinamarca      assinaram      a    Declaração        de       territoriais, torna-se clara a relevância dos
Ilulissat, comprometendo-se a resolverem os                   exercícios Multiple Futures da OTAN, bem
contenciosos por via pacífica e proteger o                    como      os    fundamentos        que     lhe     estão
frágil ecossistema do Ártico, nomeadamente                    associados: criação de um Centro Comum de
através de medidas contra a poluição,                         Informação; consolidação da Força de Reação
proteção      das     populações       autóctones,            Rápida; valorização das Forças Especiais e da
cooperação      científica e       segurança     e    a       Logística Multinacional, conceitos inovadores
necessária cooperação com os fora regionais,                  que     se     perspetivam      como     respostas      à
caso do Artic Council e do Barents Euro-Artic                 geometria variável dos novos cenários de
Council. Uma cooperação mais estreita com                     tensão.
a International Maritime Organization (IMO)
                                                              A União Europeia (EU) adotou o documento
será outro dos desafios que se colocam aos
                                                              Climate Change and International Security
países signatários da Declaração de Ilulissat.
                                                              (2008), destacando as oportunidades da
O acesso ao Ártico poderá também gerar                        região ártica, quer ao nível da abertura de
consequências para a Aliança Atlântica e                      novas rotas comerciais, quer ao nível de
passará a ser tema recorrente nas cimeiras                    acesso a recursos naturais. A UE, em parceria
entre a Organização do Tratado do Atlântico                   com a Islândia, Noruega e Rússia desenvolveu
Norte (OTAN) e a Rússia. Desde 2009                           a estrutura North Dimention que se traduz
(encontro     de     Reyjjavik     sobre     Security         por uma parceria estratégica no apoio ao
Prospects     in    the    High    North)    que     os       desenvolvimento sustentado do Norte. A
Secretários-Gerais da OTAN vêm defendendo                     procura da individualização do Hight North,
a   prioridade      dada    pela    Organização       à


                                                          7
no quadro estratégico multilateral, poderá                             elevados e com consequências diretas no
levar à regionalização das questões do Ártico                          ecossistema global. Encontrar um equilíbrio
                                                                       entre desenvolvimento e proteção de um
                                                                       ecossistema frágil será um desafio.
 Fonte: REKACEWICZ, Philippe, “La nouvelle géopolitique du monde
          arctique”, in Le Monde Diplomatique, mai 2011.               Para que Portugal tenha uma proximidade
e à tentação de criar uma “doutrina de
                                                                       efetiva com as questões decorrentes da
Monroe” para a área.
                                                                       relevância crescente do Oceano Ártico, bem
Se comercialmente a libertação do Ártico é
                                                                       como do impacto quer económico, quer
entendida como algo positivo, assim como a
                                                                       geoestratégico em discussão, ver-se-ia com
disponibilidade             de        novos          recursos
                                                                       interesse a adesão do País a Membro
energéticos, do ponto de vista ambiental as
                                                                       Observador do Conselho do Ártico (tal como
previsões são problemáticas. Mais do que a
                                                                       acontece com a Espanha, França, Reino
ameaça de um confronto entre Estados
                                                                       Unido,   Holanda,   Polónia   e   Alemanha).
árticos, a possibilidade de um desastre
ecológico poderá representar riscos muito


                                                                   8
Relações Internacionais

                                                      sobre aspetos conjunturais do nosso país,
                                                      com ênfase para os ambientes político,
                                                      estratégico, científico, militar e de defesa. A
               ARGÉLIA
                                                      delegação, constituída por 31 alunos e
Deslocaram-se a Portugal, entre os dias 23 e
                                                      liderada     pelo   Contra-Almirante   Cláudio
29 de setembro, dois fuzileiros argelinos para
                                                      Portugal de Viveiros, Diretor da Escola de
treino conjunto e troca de experiências.
                                                      Guerra Naval, teve oportunidade de assistir a
Esta   atividade,   inserida   no   Plano   de
                                                      um ciclo de palestras multidisciplinares no
Atividades com a Argélia para 2012, decorreu
                                                      Instituto da Defesa Nacional, para além das
na Base Naval de Lisboa.
                                                      visitas à fragata “Bartolomeu Dias”, ao
                                                      Comando Naval e Headquarter NATO- Allied
No âmbito da construção e da reparação
                                                      Joint Force Command Lisbon. De sublinhar
naval, deslocaram-se à Argélia, entre os dias
                                                      que a apresentação do tema “Capacidades
23 e 26 de setembro, dois representantes da
                                                      Tecnológicas da Defesa de Portugal” foi
EMPORDEF - Indústrias de Defesa, tendo em
                                                      assegurada pelo Cor Fernando Albuquerque
vista proceder à promoção e divulgação das
                                                      da    Direção-Geral     de       Armamento   e
capacidades técnicas deste setor.
                                                      Infraestruturas de Defesa e pelo MGen Moura
                                                      Marques, da EMPORDEF.

                BRASIL                                O    C-PEM     destina-se    a   complementar,
Entre os dias 5 e 7 de setembro de 2012, o            essencialmente, a qualificação dos oficiais do
Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-          Corpo da Armada, Corpo de Fuzileiros Navais,
PEM) da Escola de Guerra Naval da Marinha             Corpo de Intendentes da Marinha, Corpo de
do Brasil visitou o nosso país com o intuito de       Engenheiros Navais e do Corpo de Médicos da
ampliar conhecimentos in loco                         Marinha para o exercício de cargos de




                                                  9
assessoria no âmbito da Defesa e de chefia                    formação ministrada no Centro de Treino de
na Marinha do Brasil. Segundo as autoridades                  Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa
brasileiras, este Curso possui a natureza de                  (CTSFA)      e    à    orografia     dos     teatros   de
estudos avançados no nível de doutoramento                    operações         onde       as     Forças     Nacionais
e apresenta similaridade com o Curso de                       Destacadas            atualmente        desempenham
Promoção a Oficial General do Instituto de                    missões, os conhecimentos adquiridos pelo
Estudos Superiores Militares (IESM).                          2Sar Vital serão essenciais e de primordial
                                                              importância           para     os    formadores        da
                                                              Esquadrilha           de     Sobrevivência,      Evasão,
O   Segundo-Sargento         da      Força      Aérea
                                                              Resistência e Extração do CTSFA. O Curso
Portuguesa      Pedro    Vital      foi   um      dos
                                                              incidiu     em        duas    componentes       teórico-
participantes no Curso de Sobrevivência na
                                                              práticas: o ambiente/perigos da selva e
Selva para Tripulantes que decorreu na Base
                                                              construção de abrigos e sobrevivência. No
Aérea de Campo Grande, no Brasil, entre os
                                                              âmbito da tipologia deste curso, é de
dias 28 de julho e 03 de agosto de 2012. Este
                                                              salientar ainda o grau de dificuldade dos
intercâmbio efetivou-se tendo em vista o
                                                              formandos perante a adversidade deste tipo
reforço da cooperação bilateral de Defesa
                                                              de cenário, já que falamos de uma grande
entre Portugal e o Brasil. Atendendo à
                                                              diversidade e perigosidade de flora e fauna.




                 CHILE
                                                              diversos níveis, nomeadamente no âmbito do
Inserido   no    Plano       de     Atividades     de
                                                              histórico        da    participação     nacional       em
Cooperação      Bilateral    de      Defesa      entre
                                                              missões de apoio à paz, sistema de treino
Portugal e o Chile para 2012, o nosso país foi
                                                              nacional,        processo     de    planeamento        das
visitado pelo Coronel Valentin Segura e
                                                              missões; dificuldades e lições identificadas
Capitão-de-mar-e-guerra Carlos Dietert, do
                                                              (enfoque         na    participação        nacional    na
Departamento de Relações Internacionais do
                                                              International Security Assistance Force (ISAF)
EMGFA chileno entre os dias 11 e 14 de
                                                              e United Nations Interim Force In Lebanon
setembro. O ponto principal desta visita
                                                              (UNIFIL)).
prendeu-se      com      o        Intercâmbio      de
Experiências     e    Lições      Aprendidas       em
Operações de Manutenção de Paz. Para o
efeito, foram realizadas visitas de trabalho
ao EMGFA, Marinha, Exército e Força Aérea
para intercâmbio de experiências aos


                                                         10
cooperação bilateral no domínio da Defesa, o
                                                     Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional,
               REPÚBLICA DA COREIA                   Dr.   Nuno   Pinheiro   Torres,   recebeu   o
                                                     Embaixador da República da Coreia, Senhor
Com o intuito de debater processos em curso
                                                     Yoo Jung-hee. A audiência decorreu na
nos dois países e analisar áreas de potencial
                                                     DGPDN no passado dia 12 de setembro.




               ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Após estada nos EUA desde 14 de junho,               oportunidade de treinar cenários táticos que
cumprindo aquela que foi a primeira viagem           permitem às guarnições envolvidas aumentar
transatlântica de um submarino português do          os níveis de prontidão operacional.
tipo, o NRP “Tridente” regressou a Portugal
no passado mês de agosto. Durante a sua
passagem por águas norte-americanas, a               No passado dia 21 de setembro, decorreu, na
embarcação     portuguesa    participou   no         Embaixada dos EUA em Lisboa, a 34ª Reunião
exercício   multinacional   “Fleet   Training        da Comissão Laboral, à luz do Acordo de
Exercise War of 1882” (FLEETEX) juntamente           Cooperação e Defesa entre PT-EUA que
com mais de 20 navios e aeronaves de vários          estipula que este encontro tenha lugar duas
países como o Reino Unido, Dinamarca,                vezes por ano. Esta reunião ocorreu em modo
Alemanha, Noruega, Canadá, Brasil e os               videoconferência e foi coordenada, do lado
anfitriões, EUA. Este exercício reveste-se de        português, pela Drª Catarina Mendes Leal,
particular importância já que proporciona a          Coordenadora Nacional da Comissão Laboral.




                                                11
setembro, nas imediações do futuro Centro
                                                       de Sobrevivência das Forces Royales Air
                MARROCOS
                                                       marroquinas, que tem vindo a contar com o
No seguimento do convite formulado pelas
                                                       apoio      da        Força         Aérea        portuguesa.
autoridades marroquinas para a frequência
                                                       Simultaneamente,              decorreu          mais     uma
do Curso de Estado-Maior, rumou a Kenitra,
                                                       reunião de coordenação tendo em vista a
Marrocos, um Oficial Superior do Exército
                                                       edificação          desse      mesmo          centro       de
Português.
                                                       sobrevivência.
Recorde-se que o curso lecionado no Collège
Royal des Études Militaires Supérieures teve
início a 3 de setembro de 2012 e prolongar-                                TUNÍSIA
se-á até final de junho de 2013.                       Inserida       no      Plano       de    Atividades        de
                                                       cooperação          bilateral       com         a     Tunísia,
Cinco militares do Centro de Treino de                 deslocaram-se a Portugal dois militares do
Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa                Exército tunisino para a frequência de um
deslocaram-se a Meknès para participarem,              estágio no âmbito da fotogrametria digital.
na qualidade de supervisores on job training,          Esta atividade teve lugar nas instalações do
num exercício de sobrevivência em terra e              Instituto Geográfico do Exército e ocorreu
no mar que decorreu entre os dias 3 e 14 de            entre     os    dias    23     e    29     de       setembro.




             DIVERSOS
A   Direção-Geral   de   Política   de   Defesa        diversas Marinhas de países amigos e aliados
Nacional reitera o seu profundo pesar e                de Portugal (entre outros, Argélia, Argentina,
apresenta as mais sentidas condolências pelo           Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos da
falecimento do Coronel Lin Huisheng, Adido             América, Marrocos, Reino Unido, Tunísia,
Militar junto da Embaixada da China em                 Turquia, Uruguai).
Lisboa.                                                De recordar que a principal missão do
                                                       “Sagres” é assegurar a formação prática dos
                                                       futuros    oficiais      da     Marinha         Portuguesa,
Entre os dias 8 de julho a 7 de agosto ocorreu         complementando as componentes técnica e
a 59.ª Viagem do N.R.P. “Sagres”, com                  académica, ministradas na Escola Naval. O
passagem pela região autónoma da Madeira e             navio representa ainda a Marinha e o País no
em Cádiz, Espanha. À semelhança de edições             estrangeiro,         mormente            no     plano      da
anteriores, foram desenvolvidos estágios de            diplomacia e da promoção da economia
embarque a cadetes e aspirantes a oficias de           portuguesa.


                                                  12
INICIATIVA 5 + 5
                   DEFESA
Realizou-se de 24 a 27 de setembro, no
âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa, o exercício
conjunto e combinado “SEABORDER 12”. Esta
atividade efetuou-se em duas fases distintas
e em países diferentes: a fase Command Post
Exercise (CPX) e fase Live Exercise (LIVEX),
que decorreram, respetivamente, em Argel,
nos dias 25 e 26 de setembro e na costa Sul                 Iniciativa 5+5 Defesa na DGPDN, e composta

de Espanha, ao largo de Rota, no dia 27 de                  por representantes do EMGFA, do Comando

setembro de 2012, embora fosse efetuada a                   Naval e do Comando Aéreo. A organização e

transposição dos cenários entre estas duas                  coordenação geral deste evento, em termos

etapas.                                                     nacionais,   estiveram   a    cargo   e   sob    a

A sua organização, para além de Portugal e                  responsabilidade da DGPDN.

Espanha, contou também com a participação                   A fase CPX realizou-se nos dias 25 e 26 de

da Argélia, que organizou a fase CPX, com o                 setembro,    sendo    que     no   dia    24     os

apoio do nosso país e de Itália. Estiveram                  representantes de Portugal e Itália apoiaram

presentes       19      participantes         (CPX)         a montagem e preparação das facilidades

/observadores      (LIVEX)   de   8      países   da        informáticas, assim como a criação do

Iniciativa; não participaram França (fazendo-               cenário, necessários para a realização do

se representar na fase CPX pelo seu Adido de                CPX. Esta fase do exercício realizou-se no

Defesa em Argel) e Malta. A delegação                       centro de multimédia das Forças Armadas,

portuguesa   era     chefiada     pelo     POC    da        em Argel. Realça-se a forma exemplar e
                                                            empenhada      como      os    membros          das
                                                            delegações portuguesa e italiana apoiaram a
                                                            organização do CPX, desde a fase de
                                                            planeamento, à execução, assim como o
                                                            acompanhamento das delegações presentes.
                                                            No final do CPX, o objetivo inicialmente
                                                            proposto, de exercitar a troca de informação
                                                            entre os centros de operações das dez
                                                            marinhas que compõem esta iniciativa, foi
                                                            alcançado.

                                                       13
A fase LIVEX realizou-se durante o dia 27 de
setembro, conforme previsto, iniciando-se
com o embarque das altas entidades e
delegações na Fragata da Marinha espanhola
“Santa Maria”, no porto de Rota. O briefing
decorreu a bordo do Navio, durante o
deslocamento de Rota para a área do
exercício.
Estiveram    envolvidos   meios      navais   da
Marinha marroquina (fragata “Hassan II” e
meio aéreo orgânico), da Marinha espanhola
(fragata “Santa Maria”), meios aéreos do
serviço de busca e salvamento espanhol e a
corveta “Chihab 352” da Marinha argelina.
Portugal fez-se representar com a corveta
                                                         países protagonizam no seio da Iniciativa 5+5
“António Enes”, com equipas de abordagem
                                                         Defesa, reforçando a ideia de esta ser uma
de Fuzileiros da Marinha e de um avião P-3C
                                                         das atividades mais importantes deste fórum.
da Força Aérea.
                                                         O Exercício “SEABORDER 12” foi considerado
Releva-se a presença dos Ministros da Defesa
                                                         um sucesso em termos organizacionais e
de Portugal, Espanha, Marrocos e o General
                                                         operacionais, algo que foi comprovado pelas
representante     do   Ministro     da    Defesa
                                                         opiniões extremamente positivas expressas
argelino, na fase LIVEX, a bordo da Fragata
                                                         pelos observadores e restantes participantes
“Santa Maria”, que vieram enaltecer e dar
                                                         presentes. De resto, a presença dos Ministros
maior visibilidade a este acontecimento.
                                                         da Defesa de Portugal, Espanha, Marrocos e
Espanha, como país anfitrião, demonstrou
                                                         do representante do Ministro argelino atesta
um grande empenho e dedicação, revelando
                                                         o sucesso do exercício “SEABORDER 12”,
uma boa capacidade na organização deste
                                                         tornando-o assim no maior evento realizado
evento, mostrando assim o seu interesse em
                                                         no âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa.
continuar a ser um dos países dinamizadores
da Iniciativa e desta atividade.
Importa ainda referir que Portugal, a par do
país vizinho, demonstrou possuir também
uma excelente capacidade na organização
deste   evento,   mostrando       assim   o   seu
potencial interesse em continuar a dinamizar
e dar relevância às atividades que ambos

                                                    14
Comité da Universalização em parceria com o
                                                    Japão, com os resultados deste ano de
                                                    diligências a serem apresentados em Oslo. Os
               ONU                                  proveitos    da    iniciativa       global     comum,
                                                    realizada através dos postos diplomáticos no
Oslo acolheu, de 11 a 14 de setembro, a 3ª
                                                    exterior, levaram a respostas concretas que
Reunião de Estados-Parte da Convenção
                                                    apontam para um número cada vez maior de
sobre Munições de Dispersão, reunindo 600
                                                    Estados     com        interesse    em       aderir   à
delegados de 118 países e 10 agências
                                                    Convenção. As munições de dispersão têm
humanitárias. A representação nacional foi
                                                    sido objeto       de     discussão em        sede da
assegurada por um representante da DGPDN
                                                    Convention        on      Certain      Conventional
e pelo Embaixador de Portugal em Oslo, Dr.
                                                    Weapons (CCW) com sucesso limitado, muito
João Pimentel, que chefiou a delegação. A
                                                    devido às discordâncias da China, Rússia,
Portugal fora acometida,     em 2011,    na
                                                    Índia, Paquistão, Brasil e EUA, sendo que o
sequência da 2ª Reunião de Estados-Parte,
                                                    papel da Universalização é fundamental para
ocorrida em Beirute, a tarefa de coordenar o
                                                    a     consolidação            deste          processo.




                                               15
CMX12 irá decorrer de 12 a 16 de novembro
                                                                de 2012.


                 OTAN

Decorreu em Haia, Holanda, de 3 a 7 de
                                                                A   NCIA       (Nato     Communications          and
setembro, a Final Planning Conference (FPC)
                                                                Information Agency) foi estabelecida no
do NATO Crisis Management Exercise 2012
                                                                início de julho de 2012, fruto da fusão de
(CMX12),     na       qual     esteve     presente    um
                                                                diversas entidades da OTAN, das quais se
elemento da DGPDN/Direção de Serviços de
                                                                destacam a NATO Consultation, Command
Relações Internacionais. A FPC é a reunião
                                                                and Control Agency (NC3A), a NATO ACCS
final de coordenação e planeamento do CMX
                                                                Management Agency (NACMA) e a NATO
onde se decide o cenário e o envolvimento
                                                                Communications and         Information System
geral e particular de cada país.
                                                                Services Agency (NCSA).
O     CMX    é        um     exercício    destinado    a
                                                                Entre 12 e 14 de setembro de 2012, o
exponenciar o nível de consulta Estratégico
                                                                General Manager, MGen (ref) Koen Gijsbers,
Político / Militar da Aliança e tomada de
                                                                da NCIA esteve em Lisboa de visita a órgãos
decisão coletiva, quando confrontados com
                                                                OTAN locais (NCIA Sector Lisbon e o Joint
eventos e/ou ameaças relacionadas com a
                                                                Analysis and Lessons Learned Centre (JALLC))
proliferação Armas de Destruição Massiva
                                                                e também ao Estado-Maior General das
(ADM) e crises provocadas por incidentes
                                                                Forças Armadas e MDN/Direção-Geral de
cibernéticos.
                                                                Armamento      e    Infraestruturas    de     Defesa
A DGPDN é responsável por assegurar a
                                                                (DGAIED). Por sua solicitação, foi recebido
execução         do    CMX      ao    nível    nacional,
                                                                para uma breve reunião com o DGAIED/NAD,
integrando e coordenando a Célula de
                                                                à qual se juntou o DGPDN e ainda o
Resposta Nacional constituída por elementos
                                                                Representante Nacional no Conference of
do Ministério da Defesa Nacional (DGPDN e
                                                                National       Armaments         Directors/NATO
Gabinete de Relações Públicas), do Ministério
                                                                Industrial Advisory Group (CNAD/NIAG). Dos
dos Negócios Estrangeiros, do Ministério da
                                                                pontos da agenda destaca-se o potencial de
Administração Interna (Autoridade Nacional
                                                                participação       portuguesa    em         projetos
de Proteção Civil), do Estado-Maior-General
                                                                multinacionais;      o   papel    da        Indústria
das    Forças         Armadas,       do    Sistema    de
                                                                portuguesa em projetos de financiamento
Informações           da     República        Portuguesa
                                                                comum da OTAN e cooperação regional;
(Serviço de Informações de Segurança e
                                                                participação da Indústria Portuguesa na
Serviço     de    Informações         Estratégicas    de
                                                                conferência da indústria da NCIA (a ocorrer
Defesa) e do Sistema de Segurança Interna. O
                                                                em outubro em Roma); entre outros.

                                                           16
UNIÃO EUROPEIA

Nos dias 26 e 27 de setembro decorreu em            orçamento para 2013, em disponibilizar o
Nicósia, Chipre, mais uma reunião de                Comando da Força Naval para a operação
Ministros de Defesa da UE. Integraram a             Atalanta no período de abril a agosto de
delegação portuguesa, para além de Sua              2013.
Excelência o Secretário de Estado Adjunto da
Defesa Nacional - Dr. Paulo Braga Lino, a           Já no quadro das capacidades, foram
Embaixadora Representante nacional no               apresentados     os    resultados   da    EU
Comité Político e de Segurança - Drª Graça          Battlegroup Coordination Conference e
Mira Gomes e o Coronel Tirocinado - Rui             debatida a sustentabilidade a longo prazo do
Clero, chefe da Direção de Serviços de              Pooling and Sharing, tendo por base o
Relações Internacionais da DSRI/DGPDN.              documento      apresentado    pela   Agência
Esta    reunião    constituiu    mais   uma         Europeia de Defesa (EDA), que mereceu boa
oportunidade para reforçar o compromisso            aceitação da generalidade das delegações,
coletivo de construir e fortalecer a PCSD no        incluindo referências à procura de uma maior
ambiente estratégico em mudança.                    cooperação bilateral e regional entre os
Quanto aos assuntos abordados importa reter         Estados Membros assim como à inclusão, de
o seguinte:                                         forma mais consistente, do Pooling and
                                                    Sharing nos ciclos de planeamento nacionais.
No que toca à segurança no flanco sul da
União Europeia, com destaque para Síria,            Foi ainda elogiada, pela Chefe Executiva da
Líbia, Sahel/Mali, constatou-se o aumento           EDA, Claude-France Arnould, a execução do
significativo da volatilidade, que se tem           exercício de helicópteros “HOT BLADE 2012”
vindo a repercutir nas condições gerais de          em Portugal, com o apoio do Luxemburgo.
segurança dos estados da região, estando,           Portugal manifestou disponibilidade para, no
mormente, em curso a elaboração de um               âmbito do Programa de Treino de
“Conceito de Gestão de Crise” para a Líbia.         Helicópteros, organizar o próximo exercício
                                                    “HOT BADE em 2013”, nas mesmas condições
No âmbito das operações PCSD, discutiu-se a         da edição de 2012.
situação no Corno de África e o seu impacto
no envolvimento operacional da UE na região
e particularmente na segurança na Somália.
A este respeito foi manifestada a intenção
nacional, dependente ainda da discussão do




                                               17
Cooperação Técnico-Militar



                ANGOLA
                   PROJETO 1 – ESTRUTURA SUPERIOR DE DEFESA NACIONAL

                                E DAS FORÇAS ARMADAS DE ANGOLA

Visita à Residência da CTM

A convite do senhor Cor Inf Fernando                     2012, uma visita à Residência da CTM em
Albuquerque, Adido de Defesa e Coordenador               Luanda da senhora Ministra Conselheira da
da Cooperação Técnico-Militar em Angola,                 Embaixada de Portugal em Angola, Dr.ª Rita
realizou-se no passado dia 26 de Setembro de             Laranjinha e da senhora Secretária da
                                                         Embaixada, Dr.ª Madalena Vilhena.

                                                         Depois de um briefing subordinado ao tema e
                                                         atividades da Cooperação Técnico-Militar em
                                                         Angola, que decorreu na Sala de Reuniões da
                                                         Residência, com a presença dos Diretores
                                                         Técnicos dos diferentes projetos, seguiu-se
                                                         uma visita às instalações que culminou com o
                                                         almoço no refeitório geral.



                             PROJETO 2 – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA

Bloco de Tática - Defensiva                              de Vale de Perdizes (CCEM), marcaram o
                                                         ponto   alto   deste   bloco   de   matéria.
No âmbito das assessorias temporárias de
apoio ao projeto 2, Escola Superior de
Guerra, decorreu o Bloco de Tática –
Defensiva, onde foi ministrada a matéria “A
Divisão na Defensiva” ao 18º Curso Superior
de Comando e Direção (CSCD) e a matéria de
“A Brigada na Defensiva” ao 13º Curso de
Comando     e    Estado-Maior       (CCEM).    Os
Trabalhos   de    Campo,      que     este    ano
decorreram nas regiões de Catete (CSCD) e


                                                    18
Exercício   CPX/CAX         “PALANCA        2012”-        onde pôde constatar a condução do tema
Distinguished Visitors Day                                tático/jogo     da     guerra     por    parte   dos
                                                          discentes. Estiveram presentes o Adido de
Decorreu em 08 de agosto de 2012, o
                                                          Defesa acreditado na Embaixada de Portugal
Distinguished   Visitors     Day   ao   Exercício
                                                          em Angola e os Diretores Técnicos dos
CPX/CAX “PALANCA 2012”, destinado ao 18º
                                                          Projetos de Assessoria Portuguesa.
Curso Superior de Comando e Direção (CSCD)
e ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior
(CCEM), com base no sistema de simulação
VIGRESTE. A delegação visitante foi chefiada
por S.Exª o General Egídio de Sousa Santos
“DISCIPLINA”    –   Chefe     do   Estado    Maior
General     Adjunto        para    a    Educação
Patriótica/Estado-Maior General das Forças
Armadas de Angola. Do programa constou um
                                                          De realçar a presença de vários órgãos de
briefing aos distintos visitantes sobre o
                                                          comunicação social angolanos (televisão e
Centro de Simulação do Exército Português,
                                                          imprensa      escrita)     que     deram      ampla
do sistema VIGRESTE e a visita ao Centro de
                                                          cobertura do evento.
Simulação da Escola Superior de Guerra,
                             PROJETO 4 – DIREÇÃO DE FORÇAS ESPECIAIS

Escola Preparatória de Quadros para os                    Especiais (EFFE) que irão fazer parte das
efetivos da Unidade de Guarda Presidencial                Equipas    de        Instrução,     da     Instrução
(UGP) e Unidade de Segurança Presidencial
                                                          Complementar, para os efetivos da UGP e
(USP) da Guiné Conacri
                                                          USP da Guiné Conacri.
Decorreu de 13 a 24 de agosto de 2012 uma
                                                          Esta ação de formação foi planeada e
Escola Preparatória de Quadros (EPQ) para os
                                                          ministrada pelos assessores do Projeto 4 em
militares da Escola de Formação de Forças
                                                          conjunto com os militares da Secção de
                                                          Formação da EFFE.
                                                          A EPQ teve uma audiência diária de cerca de
                                                          140 militares e os resultados obtidos pelos
                                                          formandos, nas avaliações a que foram
                                                          submetidos, foram bastante satisfatórios,
                                                          tendo este facto sido frisado quer pelo
                                                          comando da EFFE, quer por parte da Secção
                                                          de Formação nas suas intervenções na
                                                          Cerimónia de Encerramento.

                                                     19
Workshop sobre o processo de decisão                 Operacional dos militares da Brigada. No
militar na Brigada de Forças Especiais               final, os militares envolvidos na ação de
                                                     formação        foram      reconhecidos      pelo
Decorreu no período de 19 a 25 de setembro
                                                     Comandante       da     Brigada   pelo    trabalho
de 2012, na Brigada de Forças Especiais em
                                                     desenvolvido.
Cabo Ledo, Angola, um Workshop, num total
de 20 horas, subordinado ao tema o Processo
de Decisão Militar. O Workshop foi conduzido
pelo Diretor e Assessor Técnicos do Projeto 2
- Escola Superior de Guerra, TCor António
Baptista e Maj Bernardo Ponte e contou com
a participação de 30 oficiais da Brigada de
Forças    Especiais,    incluindo    o   seu
Comandante, Brigadeiro João Paulo. Esta
ação de formação inseriu-se dentro do Treino



                           PROJETO 6 – ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Formação em Liderança no Centro de                   O Centro de Instrução de Soldados tem a
Instrução de Soldados - Huambo                       missão de formar praças destinadas às U/E/O
No período de 13 a 17 de agosto de 2012, no          (Unidades/Estabelecimentos/Órgãos)             do
âmbito do Projeto 6 – Apoio ao Comando e             Exército, encontrando-se na dependência
Estado-Maior do Exército - realizou-se no            hierárquica do Comando do Exército, embora
Centro de Instrução de Soldados – Heróis da          técnica    e    funcionalmente     dependa     da
Cangamba um programa de formação em                  Direção de Instrução e Ensino do Estado-
liderança para os oficiais que integram o            Maior do Exército.
corpo docente daquele Centro de Instrução.           O Comandante do Centro de Instrução
                                                     “Heróis da Cangamba”, o Cor Martinho
                                                     Camôngua acompanhou e participou nos
                                                     trabalhos teórico-práticos, procurando, com
                                                     o seu exemplo, estimular e motivar os
                                                     oficiais a participarem com afinco e a
                                                     clarificarem as suas dúvidas com o objetivo
                                                     de, a partir da base material de estudo,
                                                     poderem apoiar o restante corpo docente e
                                                     formarem adequadamente as praças.


                                                20
A formação em liderança terminou com uma                       os trabalhos teórico-práticos, com o intuito
avaliação individual, conferindo aos oficiais                  de motivar os participantes a prosseguirem
participantes             aproveitamento           e/ou        com a investigação.
participação        nos     trabalhos,    sendo     de         A   Escola    de     Especialistas     Menores       de
enaltecer a participação individual, bem                       Logística     encontra-se        na    dependência
como a dedicação do coletivo que revelar                       hierárquica    do       Comando       do    Exército,
querer saber ser, estar e fazer.                               funcionalmente na dependência da Direção
                                                               de Instrução e Ensino e tecnicamente na
                                                               dependência        da   Direção       de    Logística,
Formação       em     Liderança     na    Escola    de
                                                               inseridas na estrutura orgânica do Estado-
Especialistas Menores de Logística
                                                               Maior do Exército.
No período de 06 a 11 de agosto de 2012,                       A formação em liderança terminou com uma
realizou-se,    na        Escola   de    Especialistas         avaliação      individual        conferindo          aos
Menores de Logística, sedeada na cidade do                     formandos aproveitamento e/ou participação
Lobito, Província de Benguela, um programa                     nos trabalhos, sendo de louvar a participação
de formação em liderança para os oficiais                      individual,   enaltecer     a     dedicação      e    o
que integram o corpo docente daquela Escola                    empenhamento do coletivo de oficiais do
de Especialistas, com o Comandante da                          corpo docente da Escola de Especialistas de
Escola, Cor Sabino Sepalanga, a acompanhar                     Logística,      ao       longo         do      curso.




                                                          21
Revisão do Manual de Liderança                              VII Reunião Metodológica dos Órgãos de
                                                            Educação Patriótica do Exército no Comando
No período de 25 de julho a 10 de agosto de                 da Região Militar Norte
2012, deu-se início à revisão do Manual de
Liderança, da Academia Militar do Exército
de Angola, no Lobito. O Diretor Técnico do
Projeto 6, inserido num grupo de trabalho
composto por oficiais de diferentes Armas e
Serviços, tem vindo a coordenar e a conduzir
os trabalhos de forma parcelar com o
sancionamento do Comandante da Academia
Militar,     TGen    Sousa     Queirós,   que    vem
acompanhando os trabalhos e que tem                         A    Direção       de     Educação       Patriótica      do
orientado     a     natureza    e   o   âmbito   das        Comando do Exército promoveu a VII Reunião
alterações propostas pelo Grupo de trabalho.                Metodológica        dos     Órgãos       de        Educação
                                                            Patriótica do Exército, na Região Militar do
O Manual de Liderança na Academia Militar
                                                            Norte, sedeada na acolhedora e hospitaleira
do Exército é um projeto elaborado pelo
                                                            cidade de Uíge (ex-cidade de Carmona). O
Departamento de Ciências e Tecnologias
                                                            Diretor do Projeto Nº 6, o Cor Inf Desidério
Militares.
                                                            Manuel     Vilas        Leitão,    foi   convidado        a
                                                            participar     nos        trabalhos       da        Reunião
                                                            Metodológica e, integrado no apoio ao
                                                            Comando        e    Estado-Maior         do        Exército,
                                                            dissertou sobre “A Liderança nas Forças
                                                            Armadas de Angola”. Presente na cerimónia
                                                            de    abertura      esteve        Sua    Excelência       o
                                                            Comandante          do      Exército      Gen.        Lúcio
                                                            Gonçalves Amaral. A reunião contou com a
                                                            presença     de     oficiais-generais          e    oficiais
                                                            superiores         do      Exército       de        Angola,
                                                            provenientes das Regiões Militares, onde
                                                            exercem também as funções de educadores
                                                            patrióticos. A VII Reunião Metodológica foi
                                                            encerrada      pelo       Chefe     do    Estado-Maior
                                                            General Adjunto para a Educação Patriótica
                                                            das Forças Armadas,               Gen Egídio          Sousa
                                                            Santos.
                                                       22
PROJETO 9 – FORÇA AÉREA NACIONAL

Curso de Formadores Básicos na Área das
Tecnologias de Informação e Comunicação

No período de 20 de agosto a 03 de
setembro de 2012, decorreu na Escola
Militar Aeronáutica da Força Aérea Nacional
(EMAFAN), na cidade do Lobito, Angola, o
Curso de Formadores Básicos na Área das
Tecnologias de Informação e Comunicação,
sendo o primeiro do seu género a ser
ministrado nesta Unidade.

O curso teve um total de 70 tempos letivos,
contou com a presença de 10 formandos e
foi ministrado pelo assessor temporário para
a área da informática que a Força Aérea
Portuguesa disponibilizou junto do Estado-
Maior da Força Aérea Nacional (FAN).
Com a frequência deste curso, os militares
angolanos,   agora       formados,     adquiriram
competências      que     lhes    permitirão,   no         Curso de Secretariado e Apoio dos Serviços
futuro, ministrar formação básica nesta área               01/12
tecnológica essencial à organização, aos                   No   âmbito   do   projeto    9-Força   Aérea
alunos da EMAFAN. Este curso foi centrado                  Nacional,   decorreu     na   Escola    Militar
na Suite Office da Microsoft, que permite                  Aeronáutica da Força Aérea Nacional de
um interface direto de software entre os                   Angola (EMAFAN), no Lobito, o Curso de
participantes,          mas        também        o         Secretariado e Apoio dos Serviços (CSAS
desenvolvimento         mais     aprofundado    dos        01/2012), sendo o primeiro do seu género a
conhecimentos relacionados com o Sistema                   ser ministrado nesta Unidade.
Operativo.       Esta     formação       permitirá         O curso contou com a presença de 28 alunos
disseminar a utilização da informática, de                 e foi ministrado por dois formadores do
forma transversal, no seio da Força Aérea                  Centro de Formação Militar e Técnica da
Nacional, numa altura em que a aposta pela                 Força Aérea Portuguesa (CFMTFA), ao longo
informatização da Instituição é um objetivo                de 400 tempos letivos.
definido e incontornável.
                                                      23
Com a frequência deste curso, os militares
angolanos adquiriram competências para
elaborar, organizar e controlar o expediente
e documentos ao nível da Secretaria-Geral,
apoiar o bem-estar e a Gestão dos Recursos
Humanos, organizar e efetuar a gestão do
economato, apoiar a Assistência Social e
Religiosa, atender e informar o Público
Interno e Externo, apoiar o Protocolo e as
Relações Públicas e desenvolver atividades
de carácter geral e no âmbito militar e
aeronáutico.




                                               24
AGENDA
 OUTUBRO
 Reunião do Comité de Pilotagem do CEMRES, Iniciativa 5+5 Defesa, Tunes,
  Tunísia (2-4 out)
 Participação no fórum OPEN SKIES, Viena (3-5 out)
 Reunião de Ministros da Defesa da OTAN, Bruxelas (9-10 out)
 Troca de experiências com delegação da Tunísia sobre equipamentos de visão
  noturna (NVG e FLIR) numa unidade de helicópteros, Montijo (9-12 out)
 Participação nas Jornadas Médico-Cirúrgicas da ANP – Armée Nationale Populaire
  –, Argélia (17-18 out)
 Visita de um oficial à Argélia no domínio da Meteorologia, Argel (22-24 out)
 Participação de delegação de Marrocos em exercício SAR e reunião de
  coordenação – RCC, Portugal (22-25 out)
 Troca de experiências com delegação de Marrocos sobre controlo não destrutivo
  NDI, Portugal (23-25 out)
 III Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Argentina, Argentina
  (23-24 out)
 II Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Uruguai, Uruguai (25-26
  out)
 Avaliação do Plano de Ação Externa de 2012
 Envio para aprovação do Plano de Ação Externa para 2013

 NOVEMBRO
 Visita de delegação de Marrocos à Academia Militar para troca de experiências
  relativas ao sistema de ensino, Portugal (7-11 nov)
 Reunião do Comité Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (19-21
  nov)
 Participação no NATO Crisis Management Exercise 2012 (CMX12) (12-16 nov)
 Reuniões Bilaterais (Portugal-NATO) no âmbito do NDPP, Portugal (13-14 nov)
 Participação no “G8++ Africa Clearinghouse”, Washington (13-14 nov)
 IV Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Chile, Portugal (15-16
  nov)
 Estágio de um piloto numa Unidade aérea durante um exercício de combate,
  Tunísia, (20-24 nov)
 7ª Reunião da Comissão Mista de Defesa Portugal-Argélia, Argel (s.d. nov)
 Participação na qualidade de observador num exercício tático com fogos reais ou
  demonstrativos ao nível de Companhia de Infantaria, Argélia, (s.d. nov)
 Participação de delegação em exercício SAR, Casablanca, Marrocos (s.d. nov)
 Estágio de aperfeiçoamento de um oficial médico português numa das
  especialidades médico-cirúrgicas do Hospital Militar Principal de Instrução de
  Tunes, Tunísia, (s.d. nov)
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
                                 DIREÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL



                  DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES A 30 DE SETEMBRO DE 2012


1. Mapa de empenhamento

                                                Marinha          Exército                 FAP               Total
                                               M           F     M         F         M          F       M           F
                                               81          1    300        22        29         0     410         23
                    Forças Nacionais
                      Destacadas                     82              322                  29                433
                                               35          0    59         1         19         1     113           2
                      Cooperação
                     Técnico-Militar                 35               60                  20                115
                       Total por Sexo          116         1    359        23        48         1     523         25

                 Total por Ramo das FAs             117              382                  49             548

                                        FAP
                                        9%                                                                               5%


            Exército                 Marinha
                                      21%                                                                                      M
              70%
                                                                                                95%                            F




   Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                                     Empenhamento por Sexo




2. Evolução dos Efetivos


                                  EVOLUÇÃO EFETIVOS FORÇAS DESTACADAS - MÉDIA ANUAL
                                      744                                      736         707
    800       689         688                                                                           704
                                                     662
    700                                                        589
    600                                                                                                                 490
                                                                                                                                   Efetivos




    500
    400
    300
    200
    100
      0
             2004         2005       2006           2007       2008        2009           2010        2011              2012




                                                                26
3. Militares empenhados no quadro da Organização das Nações Unidas - ONU

                                                 Marinha       Exército             FAP                 Total
                                                M          F   M         F     M          F         M           F
                                                                                1                   1           0
                        Afeganistão
                         UNAMA                         0            0                1                   1
                                                               1                                    1           0
                          Kosovo
                          UNMIK                        0            1                0                   1
                                                 1             1                                    2           0
                       Timor-Leste
                         UNMIT                         1            1                0                   2
                      Total por Sexo             1         0   2         0      1         0         4           0

                  Total por Ramo das FAs               1            2               1                    4
         FAP
         25%
                                                     Marinha
                                                      25%
                                                                                                         0%
                                                                               100%
                                                                                                                     M
                       Exército
                                                                                                                     F
                         50%


   Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                              Empenhamento por Sexo


4. Militares empenhados no quadro da União Europeia - UE.

                                                 Marinha       Exército             FAP                 Total
                                                M          F   M         F     M          F         M           F
                                                               3                                    3           0
                        R.D. Congo
                          EUSEC                        0            3                0                   3
                                                 1                                                  1           0
                        Somália
                       ATALANTA                        1            0                0                   1
                                                               13        1                          13          1
                          Somália
                           EUTM                        0            14               0                   14
                      Total por Sexo             1         0   16        1      0         0         17          1

                  Total por Ramo das FAs               1            17              0                    18
                                            FAP
                                            0%
                                              Marinha
                                                                                                                    6%
                                                6%

          Exército
            94%                                                                                                          M
                                                                                              94%                        F



 Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                                     Empenhamento por Sexo




                                                               27
5. Militares empenhados no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN

                                                Marinha          Exército            FAP              Total
                                                M         F     M          F    M          F      M           F
                                               36               54         4    23               113          4
                        Afeganistão
                           ISAF                      36               58             23                117
                                               10         1     76         1    5                 91          2
                        Afeganistão
                        UnAp/ISAF                    11               77              5                93
                                               46         1     130        5    28         0     204          6
                        Afeganistão
                           (Total)                   47              135             28                210
                                                                152        16                    152         16
                          Kosovo
                          KFOR                       0               168              0                168
                                               33                                                 33          0
                      Mediterrâneo
                       SNMG2*                        33               0               0                33
                     Total por Sexo            79         1     282        21   28         0     389         22

                 Total por Ramo das FAs              80              303             28             411
                  *NRP Arpão
                                               FAP
                                                                                                                      5%
                                               7%

                                          Marinha
             Exército                      19%
               74%
                                                                                                                           M
                                                                                           95%
                                                                                                                           F


    Empenhamento por Ramo das Forças Armadas                                    Empenhamento por Sexo




6. Distribuição dos Militares em Missão por Sexo

                                                Marinha         Exército             FAP
                                                M         F     M          F    M          F     Total
                                ONU             1         0      2         0    1          0       4
                                OTAN           79         1     282        21   28         0     411
                                 U.E.           1         0     16         1    0          0      18
                                Total          81         1    300         22   29         0     433

                                                              389
                         400

                         300
                                                                                                                  M
                         200
                                                                                                                  F
                         100
                                         4      0                     22         17        1
                           0
                                      ONU                     OTAN              UE


                                                                28
7. Cooperação Técnico-Militar

7.1. Militares Portugueses em Missão



                                              Marinha            Exército                FAP             Total

                                              M         F        M         F         M          F   M            F

                                              14             20                     10              44           0
                            Angola
                                                   14                20                  10               44
                                              2                  1                                   3           0
                      Cabo Verde
                                                   2                 1                    0               3
                                              1                  1                                   2           0
                     Guiné-Bissau
                                                   1                 1                    0               2
                                              7              17                      9              33           0
                     Moçambique
                                                   7                 17                   9               33
                                              1                  6                                   7           0
                       S. Tomé e
                        Príncipe                   1                 6                    0               7
                                              10             14            1                    1   24           2
                      Timor-Leste
                                                   10                15                   1               26
                      Total por Sexo          35        0    59            1        19          1   113          2

                 Total por Ramo das FAs            35                60                  20              115




                                                                         23%                                         Angola
                                                                                           38%                       Cabo Verde
                 Exército                                   6%
                                       FAP                                                                           Guiné-Bissau
                   52%
                                       17%
                                                                                                                     Moçambique
                                                                            29%
                             Marinha                                                                                 São Tomé
                              31%                                                                     2%
                                                                                                    2%               Timor-Leste


     Assessores por Ramo das Forças Armadas                               Assessores por País




                                                             29
7.2. Formação em Portugal

                                                Marinha            Exército                 FAP            O*           T
                       Angola                     10                   11                   4                  1        26
                    Cabo Verde                    12                   6                    3                  1        22
                   Guiné-Bissau                      1                 3                                                4
                 Guiné Equatorial                                      1                                                1
                   Moçambique                        5                 6                    5                  1        17
                S. Tomé e Príncipe                   4                 6                                       1        11
                    Timor-Leste                      1                 2                                                3
                  Total por Ramo                  33                   35                   12                 4        84
              *Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e Instituto da Defesa Nacional (IDN)


                      Timor-Leste                3

              S. Tomé e Príncipe                                       11

                     Moçambique                                                        17

                 Guiné Equatorial           1

                     Guiné-Bissau                    4

                       Cabo Verde                                                                    22

                            Angola                                                                                 26

                                      0              5          10          15              20            25            30
                                                         Formação em Portugal



                                                                Exército
                                                                  42%            FAP
                                                                                 14%
                                                           Marinha
                                                            39%

                                                                                                 Outros
                                                                                                  12%
                                          Distribuição dos alunos por Ramo das Forças Armadas



8. Relações Bilaterais de Defesa

                                                     Atividades em Atividades no
                                                       Portugal*   Estrangeiro*
                                                                                                    Total

                                  Argélia                   2                    1                    3
                                   Brasil                   2                    1                    3
                                    Chile                   2                                         2
                                 Espanha                    1                                         1
                            Estados Unidos                  2                                         2
                                 Marrocos                   1                    2                    3
                                  Tunísia                   2                                         2
                                  Turquia                   1                                         1
                                  Uruguai                   1                                         1
                                 Total             14            4                                   18
                            * Número de atividades desenvolvidas
                                                                  30
1
Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

Av. Ilha da Madeira, 1400-204 Lisboa, PORTUGAL

TEL + 351213 038 633 FAX + 351 213 0 19 280
E-mail: dgpdn@defesa.pt / www.portugal.gov.pt / edição online: www.newsletterdgpdn.blogspot.com


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  • 1. Direção-Geral de Política de Defesa Nacional Newsletter Nº 25 agosto / setembro 2012 ISSN 1647-9629 1
  • 2. NESTA EDIÇÃO PODE LER: Artigo de Opinião: Relevância crescente do oceano ártico por Henrique Reinaldo Castanheira e Sara Peralta Artigo acerca da importância geoestratégica e económica do Ártico e a ameaça de um confronto entre Estados, perante a possibilidade de um desastre ecológico com riscos muito elevados e com consequências diretas no ecossistema global. Em pleno século XXI, o estudo desta região aborda um dos desafios mais relevantes do século: como atingir um equilíbrio entre o desenvolvimento sustentado e a proteção de um frágil ecossistema, integrado numa solução de compromisso entre estados que competem pela defesa dos seus interesses. Exercício “Seaboarder12”- Evento maior da Iniciativa 5+5 Defesa Entre os dias 24 e 27 de setembro, ocorreu o exercício conjunto e combinado “SEABORDER 12”. Realizado em duas fases e países distintos, Command Post Exercise (Argélia) e o Live Exercise (Espanha), o evento contou, na fase LIVEX, com a presença de S.Exª o Ministro da Defesa Nacional, bem como os homólogos de Espanha, Marrocos e o General representante do Ministro da Defesa argelino, que registaram com satisfação os resultados do Exercício. Exercício CPX/CAX “PALANCA 2012”- Distinguished Visitors Day No passado dia 08 de agosto deu-se o Distinguished Visitors Day ao Exercício CPX/CAX “PALANCA 2012”, destinado ao 18º Curso Superior de Comando e Direção (CSCD) e ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior (CCEM), com base no sistema de simulação VIGRESTE. A delegação visitante foi chefiada por S.Exª o General Egídio de Sousa Santos “DISCIPLINA” – Chefe do Estado Maior General Adjunto para a Educação Patriótica/Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola. 2
  • 3. ÍNDICE Editorial - Alterações climáticas e política de segurança .......................................................... 4 Artigo de Opinião - Relevância crescente do Oceano Ártico Por Henrique Reinaldo Castanheira Sara Peralta ......................................................... 5 Relações Internacionais Argélia / Brasil ................................................................................................. 9 Chile ............................................................................................................ 10 Coreia / EUA .................................................................................................. 11 Marrocos / Tunísia / Diversos ............................................................................... 12 Iniciativa 5+5 Defesa.......................................................................................... 13 ONU ............................................................................................................. 15 OTAN ............................................................................................................ 16 União Europeia ................................................................................................ 17 Cooperação Técnico-Militar - Angola Projeto 1: Estrutura Superior de Defesa Nacional e das Forças Armada de Angola ................. 18 Projeto 2: Escola Superior de Guerra ...................................................................... 18 Projeto 4: Direção de Forças Especiais .................................................................... 19 Projeto 6: Estado-Maior do Exército........................................................................ 20 Projeto 9: Força Aérea Nacional ............................................................................ 23 Agenda ......................................................................................................... 25 Dados Estatísticos ........................................................................................... 26 3
  • 4. Editorial Alterações climáticas e política de segurança O artigo que publicamos neste número da newsletter, sobre os desafios geopolíticos e geoestratégicos colocados pelo degelo no Oceano Ártico, constitui um excelente exemplo do impacto que as alterações climáticas têm na segurança regional e global. Mais próximo de nós, e com implicações na segurança europeia, a seca que nos últimos anos (2010-2012) tem atingido o Norte de África é uma das causas avançadas como tendo antecipado a “Primavera Árabe” e tem sido potenciador do conflito no Darfur (Sudão). As consequências ambientais do aquecimento global traduzem-se, nessa região, na desertificação crescente que leva à escassez alimentar. A redução dos recursos hídricos fomenta a escalada dos conflitos étnicos, e intensifica os fluxos migratórios (com a Europa como destino preferencial). A desertificação no Sahel é um fator, entre outros, que ajuda a compreender a ascensão dos grupos islâmicos radicais, o incremento da criminalidade organizada transnacional (droga e armas) e a ausência, por incapacidade dos Estados da região, de um efetivo poder estadual (uma espécie de no man’s land onde prosperam as atividades fora-da-lei). Harald Welzer, num estimulante livro com o título “Klimakriege” (que poderíamos traduzir por “As Guerras do Clima”), alerta para a natureza dos conflitos armados que podem eclodir no Séc. XXI. Os recursos vitais, como os energéticos e a água, estarão no epicentro de guerras civis ou inter-estaduais. A nova “geografia da fome” será, nestes termos, catalisadora de violência. As alterações climáticas não são, de per si, uma ameaça à segurança dos Estados, mas constituem indiscutivelmente um “multiplicador das ameaças”. Como bem lembrou Obama no discurso da atribuição do Nobel da Paz, em dezembro de 2009, “there is little scientific dispute that if we do nothing, we will face more drought, more famine, more mass displacement –all of which will fuel more conflict for decades”. Assim, a arquitetura de segurança contemporânea de qualquer Estado não pode deixar de ter em consideração os efeitos induzidos pelas alterações climáticas, e tal deverá ser refletido no novo conceito estratégico de defesa nacional. Boas leituras! Nuno Pinheiro Torres 4
  • 5. Artigo de Opinião RELEVÂNCIA CRESCENTE DO OCEANO ÁRTICO Henrique Reinaldo Castanheira Sara Peralta milhões de km2 permitindo, pela primeira O aquecimento global e o consequente vez, a abertura da Northwest Passage à degelo estão a redesenhar a geoestratégia do navegação, ligando o Pacífico ao Atlântico. Ártico, permitindo o desenvolvimento de Circunstância que reduz em 40% a distância uma série de atividades económicas ligadas à marítima entre o Noroeste Asiático e a exploração dos recursos naturais do Círculo Europa. Polar, com enfoque para o petróleo, gás natural, minerais (cobre, níquel, ferro, por O acesso ao Ártico tem gerado uma “corrida” exemplo), reservas haliêuticas, e à delimitação de fronteiras nos países do naturalmente, a possibilidade de se Círculo Polar Ártico: EUA, Canadá, Rússia, estabelecerem duas novas rotas marítimas Noruega, Islândia e Dinamarca. De facto, entre a Europa do Norte e a Ásia, e entre a persistem, atualmente, três disputas América do Norte e a Ásia. Essas rotas são a fronteiriças: entre a Dinamarca Northern Sea Route (ou também conhecida (Gronelândia) e o Canadá a propósito do como Northeast Route), que segue o norte ilhéu de Hans; entre os EUA e o Canadá do litoral euroasiático, em média 40% mais quanto ao controlo e gestão da Northwest curta que a Rota do Suez, e a Northwest Passage; e entre o Canadá e os EUA sobre a Passage, entre a América do Norte e a Ásia - delimitação da fronteira marítima no Mar de a norte do Canadá e do Alasca - reduzindo a Beaufort. Rota do Panamá em cerca de 4000 km. O interesse geoestratégico pela região do Desde 1979, o Ártico perdeu 20% da sua High North prende-se, para além do ganho superfície gelada num processo que poderá de tempo e diminuição dos custos relativos à culminar com o desaparecimento da calota navegação, com a importância dos recursos 1 polar em 2070 (segundo um estudo da naturais estratégicos: o Ártico concentra Universidade de Bergen). Em 1987, o gelo cerca de 25% das reservas mundiais de ártico cobria uma superfície de 7,5 milhões hidrocarbonetos (na sua maioria localizadas de km2. Em 2007, esta área diminuiu para 4,1 no Ártico russo, nomeadamente na ilha Sakhalina e no mar de Barents). Explorações 1 O degelo não tem tido efeito semelhante em termos estão em curso na Nova Zemble (Rússia), globais, caso significativo é o Polo Sul. A Antártida viu Svalbard (Noruega), em Beaufort e no Delta a sua massa gelada crescer 8% desde 1978. Esta assimetria levanta interrogações sobre o processo linear do Mackenzie (Canadá). O primeiro fluxo das alterações climáticas. 5
  • 6. industrial de gás natural do Ártico deverá reivindicações da Dinamarca das águas e solo começar a fluir ao mercado internacional em oceânico a partir da Gronelândia, até a 2013-14, a partir dos offshores do mar de latitude “0”. Situação paralela ocorre entre Barents e do mar de Kara. o Canadá e a Noruega, com Oslo a contestar os fundos marinhos da região de Svalvarg. As disputas fronteiriças existentes devem ser abordadas à luz da Convenção das Nações Contudo, a falta de cobertura satélite e de Unidas sobre o Direito do Mar (1982). Com radar, a dificuldade nas comunicações e das efeito, a Convenção, também conhecida missões SAR (Search And Rescue) são aspetos como a Convenção de Montego Bay, permite que dificultam a edificação de uma aos países que possuam frente marítima arquitetura de segurança. O apoio à estenderem os seus direitos de exploração de navegação será vital para se poder recursos naturais além das 200 milhas (Zona rentabilizar as mais-valias da livre circulação Económica Exclusiva/ZEE). No entanto, tal pelas rotas do Ártico. Nas recentes Artic pressuposto só assiste os países que forneçam Ocean Conferences, os cinco países do Ártico provas científicas de que esta extensão foram sempre unânimes em manifestarem o constitui o prolongamento natural da sua seu respeito pela Convenção de Montego Bay, plataforma continental. reconhecendo que matéria de delimitação marítima é da exclusiva competência da Em 2007, um grupo de exploradores russos CLCS. Todavia, apesar das intenções, refira- colocou no fundo do mar uma placa de se que os EUA não ratificaram a Convenção titânio com a inscrição de que o Pólo Norte das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, era território russo. Este gesto político, sem contrariamente aos restantes quatro Estados. consequências jurídicas à luz do direito Adicionalmente, uma semana antes de deixar internacional atual gerou, no entanto, alguns o cargo de Presidente dos EUA, George W. protestos por parte dos restantes Estados Bush apresentou a National Security árticos. Já em setembro de 2008, o então Directive nº 25, de 09 de janeiro de 2009 Presidente russo Medvedev reafirmou a que, relativamente ao Ártico, aponta para intenção em estender a plataforma um conjunto de objetivos relacionados com a continental para além das 200 milhas proteção ambiental; o desenvolvimento náuticas, à margem do processo em curso, sustentável; a cooperação com as desde 2001, em sede das Nações Unidas, na instituições regionais e a criação de parcerias Comissão para os Limites das Plataformas estratégicas entre as nações árticas, bem Continentais (CLCS). As provas geofísicas da como o envolvimento das comunidades pretensão russa foram apresentadas à CLCS, indígenas nas decisões relativas às suas reivindicando toda a cordilheira marítima de Lomonossov. Tal pressuposto chocou com as áreas. 6
  • 7. Esta Diretiva, ao assumir o Ártico como segurança marítima internacional. Porém, a domínio essencialmente marítimo, levanta OTAN nesta matéria oferece valor restrições a algumas pretensões territoriais acrescentado relativamente a outras dos países limítrofes (nomeadamente do organizações como o Conselho do Ártico, o Canadá). Neste particular, a mobilidade Conselho de Barents ou mesmo a IMO. Na marítima das forças navais dos EUA é problemática do High North jogam-se inquestionável e a Diretiva dedica-lhe um questões de natureza civil e militar, pelo que ponto específico, assumindo particular a conjugação de esforços proporcionaria uma importância a questão pendente da definição complementaridade de abordagens. da fronteira EUA/Canadá no mar de Beaufort Se considerarmos cenários que impliquem e o estatuto internacional da Northwest uma escalada de tensões regionais, quer ao Passage. nível do acesso aos recursos, quer à Em 2008, EUA, Canadá, Rússia, Noruega e afirmação de posse sobre novas zonas Dinamarca assinaram a Declaração de territoriais, torna-se clara a relevância dos Ilulissat, comprometendo-se a resolverem os exercícios Multiple Futures da OTAN, bem contenciosos por via pacífica e proteger o como os fundamentos que lhe estão frágil ecossistema do Ártico, nomeadamente associados: criação de um Centro Comum de através de medidas contra a poluição, Informação; consolidação da Força de Reação proteção das populações autóctones, Rápida; valorização das Forças Especiais e da cooperação científica e segurança e a Logística Multinacional, conceitos inovadores necessária cooperação com os fora regionais, que se perspetivam como respostas à caso do Artic Council e do Barents Euro-Artic geometria variável dos novos cenários de Council. Uma cooperação mais estreita com tensão. a International Maritime Organization (IMO) A União Europeia (EU) adotou o documento será outro dos desafios que se colocam aos Climate Change and International Security países signatários da Declaração de Ilulissat. (2008), destacando as oportunidades da O acesso ao Ártico poderá também gerar região ártica, quer ao nível da abertura de consequências para a Aliança Atlântica e novas rotas comerciais, quer ao nível de passará a ser tema recorrente nas cimeiras acesso a recursos naturais. A UE, em parceria entre a Organização do Tratado do Atlântico com a Islândia, Noruega e Rússia desenvolveu Norte (OTAN) e a Rússia. Desde 2009 a estrutura North Dimention que se traduz (encontro de Reyjjavik sobre Security por uma parceria estratégica no apoio ao Prospects in the High North) que os desenvolvimento sustentado do Norte. A Secretários-Gerais da OTAN vêm defendendo procura da individualização do Hight North, a prioridade dada pela Organização à 7
  • 8. no quadro estratégico multilateral, poderá elevados e com consequências diretas no levar à regionalização das questões do Ártico ecossistema global. Encontrar um equilíbrio entre desenvolvimento e proteção de um ecossistema frágil será um desafio. Fonte: REKACEWICZ, Philippe, “La nouvelle géopolitique du monde arctique”, in Le Monde Diplomatique, mai 2011. Para que Portugal tenha uma proximidade e à tentação de criar uma “doutrina de efetiva com as questões decorrentes da Monroe” para a área. relevância crescente do Oceano Ártico, bem Se comercialmente a libertação do Ártico é como do impacto quer económico, quer entendida como algo positivo, assim como a geoestratégico em discussão, ver-se-ia com disponibilidade de novos recursos interesse a adesão do País a Membro energéticos, do ponto de vista ambiental as Observador do Conselho do Ártico (tal como previsões são problemáticas. Mais do que a acontece com a Espanha, França, Reino ameaça de um confronto entre Estados Unido, Holanda, Polónia e Alemanha). árticos, a possibilidade de um desastre ecológico poderá representar riscos muito 8
  • 9. Relações Internacionais sobre aspetos conjunturais do nosso país, com ênfase para os ambientes político, estratégico, científico, militar e de defesa. A ARGÉLIA delegação, constituída por 31 alunos e Deslocaram-se a Portugal, entre os dias 23 e liderada pelo Contra-Almirante Cláudio 29 de setembro, dois fuzileiros argelinos para Portugal de Viveiros, Diretor da Escola de treino conjunto e troca de experiências. Guerra Naval, teve oportunidade de assistir a Esta atividade, inserida no Plano de um ciclo de palestras multidisciplinares no Atividades com a Argélia para 2012, decorreu Instituto da Defesa Nacional, para além das na Base Naval de Lisboa. visitas à fragata “Bartolomeu Dias”, ao Comando Naval e Headquarter NATO- Allied No âmbito da construção e da reparação Joint Force Command Lisbon. De sublinhar naval, deslocaram-se à Argélia, entre os dias que a apresentação do tema “Capacidades 23 e 26 de setembro, dois representantes da Tecnológicas da Defesa de Portugal” foi EMPORDEF - Indústrias de Defesa, tendo em assegurada pelo Cor Fernando Albuquerque vista proceder à promoção e divulgação das da Direção-Geral de Armamento e capacidades técnicas deste setor. Infraestruturas de Defesa e pelo MGen Moura Marques, da EMPORDEF. BRASIL O C-PEM destina-se a complementar, Entre os dias 5 e 7 de setembro de 2012, o essencialmente, a qualificação dos oficiais do Curso de Política e Estratégia Marítimas (C- Corpo da Armada, Corpo de Fuzileiros Navais, PEM) da Escola de Guerra Naval da Marinha Corpo de Intendentes da Marinha, Corpo de do Brasil visitou o nosso país com o intuito de Engenheiros Navais e do Corpo de Médicos da ampliar conhecimentos in loco Marinha para o exercício de cargos de 9
  • 10. assessoria no âmbito da Defesa e de chefia formação ministrada no Centro de Treino de na Marinha do Brasil. Segundo as autoridades Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa brasileiras, este Curso possui a natureza de (CTSFA) e à orografia dos teatros de estudos avançados no nível de doutoramento operações onde as Forças Nacionais e apresenta similaridade com o Curso de Destacadas atualmente desempenham Promoção a Oficial General do Instituto de missões, os conhecimentos adquiridos pelo Estudos Superiores Militares (IESM). 2Sar Vital serão essenciais e de primordial importância para os formadores da Esquadrilha de Sobrevivência, Evasão, O Segundo-Sargento da Força Aérea Resistência e Extração do CTSFA. O Curso Portuguesa Pedro Vital foi um dos incidiu em duas componentes teórico- participantes no Curso de Sobrevivência na práticas: o ambiente/perigos da selva e Selva para Tripulantes que decorreu na Base construção de abrigos e sobrevivência. No Aérea de Campo Grande, no Brasil, entre os âmbito da tipologia deste curso, é de dias 28 de julho e 03 de agosto de 2012. Este salientar ainda o grau de dificuldade dos intercâmbio efetivou-se tendo em vista o formandos perante a adversidade deste tipo reforço da cooperação bilateral de Defesa de cenário, já que falamos de uma grande entre Portugal e o Brasil. Atendendo à diversidade e perigosidade de flora e fauna. CHILE diversos níveis, nomeadamente no âmbito do Inserido no Plano de Atividades de histórico da participação nacional em Cooperação Bilateral de Defesa entre missões de apoio à paz, sistema de treino Portugal e o Chile para 2012, o nosso país foi nacional, processo de planeamento das visitado pelo Coronel Valentin Segura e missões; dificuldades e lições identificadas Capitão-de-mar-e-guerra Carlos Dietert, do (enfoque na participação nacional na Departamento de Relações Internacionais do International Security Assistance Force (ISAF) EMGFA chileno entre os dias 11 e 14 de e United Nations Interim Force In Lebanon setembro. O ponto principal desta visita (UNIFIL)). prendeu-se com o Intercâmbio de Experiências e Lições Aprendidas em Operações de Manutenção de Paz. Para o efeito, foram realizadas visitas de trabalho ao EMGFA, Marinha, Exército e Força Aérea para intercâmbio de experiências aos 10
  • 11. cooperação bilateral no domínio da Defesa, o Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional, REPÚBLICA DA COREIA Dr. Nuno Pinheiro Torres, recebeu o Embaixador da República da Coreia, Senhor Com o intuito de debater processos em curso Yoo Jung-hee. A audiência decorreu na nos dois países e analisar áreas de potencial DGPDN no passado dia 12 de setembro. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Após estada nos EUA desde 14 de junho, oportunidade de treinar cenários táticos que cumprindo aquela que foi a primeira viagem permitem às guarnições envolvidas aumentar transatlântica de um submarino português do os níveis de prontidão operacional. tipo, o NRP “Tridente” regressou a Portugal no passado mês de agosto. Durante a sua passagem por águas norte-americanas, a No passado dia 21 de setembro, decorreu, na embarcação portuguesa participou no Embaixada dos EUA em Lisboa, a 34ª Reunião exercício multinacional “Fleet Training da Comissão Laboral, à luz do Acordo de Exercise War of 1882” (FLEETEX) juntamente Cooperação e Defesa entre PT-EUA que com mais de 20 navios e aeronaves de vários estipula que este encontro tenha lugar duas países como o Reino Unido, Dinamarca, vezes por ano. Esta reunião ocorreu em modo Alemanha, Noruega, Canadá, Brasil e os videoconferência e foi coordenada, do lado anfitriões, EUA. Este exercício reveste-se de português, pela Drª Catarina Mendes Leal, particular importância já que proporciona a Coordenadora Nacional da Comissão Laboral. 11
  • 12. setembro, nas imediações do futuro Centro de Sobrevivência das Forces Royales Air MARROCOS marroquinas, que tem vindo a contar com o No seguimento do convite formulado pelas apoio da Força Aérea portuguesa. autoridades marroquinas para a frequência Simultaneamente, decorreu mais uma do Curso de Estado-Maior, rumou a Kenitra, reunião de coordenação tendo em vista a Marrocos, um Oficial Superior do Exército edificação desse mesmo centro de Português. sobrevivência. Recorde-se que o curso lecionado no Collège Royal des Études Militaires Supérieures teve início a 3 de setembro de 2012 e prolongar- TUNÍSIA se-á até final de junho de 2013. Inserida no Plano de Atividades de cooperação bilateral com a Tunísia, Cinco militares do Centro de Treino de deslocaram-se a Portugal dois militares do Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa Exército tunisino para a frequência de um deslocaram-se a Meknès para participarem, estágio no âmbito da fotogrametria digital. na qualidade de supervisores on job training, Esta atividade teve lugar nas instalações do num exercício de sobrevivência em terra e Instituto Geográfico do Exército e ocorreu no mar que decorreu entre os dias 3 e 14 de entre os dias 23 e 29 de setembro. DIVERSOS A Direção-Geral de Política de Defesa diversas Marinhas de países amigos e aliados Nacional reitera o seu profundo pesar e de Portugal (entre outros, Argélia, Argentina, apresenta as mais sentidas condolências pelo Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos da falecimento do Coronel Lin Huisheng, Adido América, Marrocos, Reino Unido, Tunísia, Militar junto da Embaixada da China em Turquia, Uruguai). Lisboa. De recordar que a principal missão do “Sagres” é assegurar a formação prática dos futuros oficiais da Marinha Portuguesa, Entre os dias 8 de julho a 7 de agosto ocorreu complementando as componentes técnica e a 59.ª Viagem do N.R.P. “Sagres”, com académica, ministradas na Escola Naval. O passagem pela região autónoma da Madeira e navio representa ainda a Marinha e o País no em Cádiz, Espanha. À semelhança de edições estrangeiro, mormente no plano da anteriores, foram desenvolvidos estágios de diplomacia e da promoção da economia embarque a cadetes e aspirantes a oficias de portuguesa. 12
  • 13. INICIATIVA 5 + 5 DEFESA Realizou-se de 24 a 27 de setembro, no âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa, o exercício conjunto e combinado “SEABORDER 12”. Esta atividade efetuou-se em duas fases distintas e em países diferentes: a fase Command Post Exercise (CPX) e fase Live Exercise (LIVEX), que decorreram, respetivamente, em Argel, nos dias 25 e 26 de setembro e na costa Sul Iniciativa 5+5 Defesa na DGPDN, e composta de Espanha, ao largo de Rota, no dia 27 de por representantes do EMGFA, do Comando setembro de 2012, embora fosse efetuada a Naval e do Comando Aéreo. A organização e transposição dos cenários entre estas duas coordenação geral deste evento, em termos etapas. nacionais, estiveram a cargo e sob a A sua organização, para além de Portugal e responsabilidade da DGPDN. Espanha, contou também com a participação A fase CPX realizou-se nos dias 25 e 26 de da Argélia, que organizou a fase CPX, com o setembro, sendo que no dia 24 os apoio do nosso país e de Itália. Estiveram representantes de Portugal e Itália apoiaram presentes 19 participantes (CPX) a montagem e preparação das facilidades /observadores (LIVEX) de 8 países da informáticas, assim como a criação do Iniciativa; não participaram França (fazendo- cenário, necessários para a realização do se representar na fase CPX pelo seu Adido de CPX. Esta fase do exercício realizou-se no Defesa em Argel) e Malta. A delegação centro de multimédia das Forças Armadas, portuguesa era chefiada pelo POC da em Argel. Realça-se a forma exemplar e empenhada como os membros das delegações portuguesa e italiana apoiaram a organização do CPX, desde a fase de planeamento, à execução, assim como o acompanhamento das delegações presentes. No final do CPX, o objetivo inicialmente proposto, de exercitar a troca de informação entre os centros de operações das dez marinhas que compõem esta iniciativa, foi alcançado. 13
  • 14. A fase LIVEX realizou-se durante o dia 27 de setembro, conforme previsto, iniciando-se com o embarque das altas entidades e delegações na Fragata da Marinha espanhola “Santa Maria”, no porto de Rota. O briefing decorreu a bordo do Navio, durante o deslocamento de Rota para a área do exercício. Estiveram envolvidos meios navais da Marinha marroquina (fragata “Hassan II” e meio aéreo orgânico), da Marinha espanhola (fragata “Santa Maria”), meios aéreos do serviço de busca e salvamento espanhol e a corveta “Chihab 352” da Marinha argelina. Portugal fez-se representar com a corveta países protagonizam no seio da Iniciativa 5+5 “António Enes”, com equipas de abordagem Defesa, reforçando a ideia de esta ser uma de Fuzileiros da Marinha e de um avião P-3C das atividades mais importantes deste fórum. da Força Aérea. O Exercício “SEABORDER 12” foi considerado Releva-se a presença dos Ministros da Defesa um sucesso em termos organizacionais e de Portugal, Espanha, Marrocos e o General operacionais, algo que foi comprovado pelas representante do Ministro da Defesa opiniões extremamente positivas expressas argelino, na fase LIVEX, a bordo da Fragata pelos observadores e restantes participantes “Santa Maria”, que vieram enaltecer e dar presentes. De resto, a presença dos Ministros maior visibilidade a este acontecimento. da Defesa de Portugal, Espanha, Marrocos e Espanha, como país anfitrião, demonstrou do representante do Ministro argelino atesta um grande empenho e dedicação, revelando o sucesso do exercício “SEABORDER 12”, uma boa capacidade na organização deste tornando-o assim no maior evento realizado evento, mostrando assim o seu interesse em no âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa. continuar a ser um dos países dinamizadores da Iniciativa e desta atividade. Importa ainda referir que Portugal, a par do país vizinho, demonstrou possuir também uma excelente capacidade na organização deste evento, mostrando assim o seu potencial interesse em continuar a dinamizar e dar relevância às atividades que ambos 14
  • 15. Comité da Universalização em parceria com o Japão, com os resultados deste ano de diligências a serem apresentados em Oslo. Os ONU proveitos da iniciativa global comum, realizada através dos postos diplomáticos no Oslo acolheu, de 11 a 14 de setembro, a 3ª exterior, levaram a respostas concretas que Reunião de Estados-Parte da Convenção apontam para um número cada vez maior de sobre Munições de Dispersão, reunindo 600 Estados com interesse em aderir à delegados de 118 países e 10 agências Convenção. As munições de dispersão têm humanitárias. A representação nacional foi sido objeto de discussão em sede da assegurada por um representante da DGPDN Convention on Certain Conventional e pelo Embaixador de Portugal em Oslo, Dr. Weapons (CCW) com sucesso limitado, muito João Pimentel, que chefiou a delegação. A devido às discordâncias da China, Rússia, Portugal fora acometida, em 2011, na Índia, Paquistão, Brasil e EUA, sendo que o sequência da 2ª Reunião de Estados-Parte, papel da Universalização é fundamental para ocorrida em Beirute, a tarefa de coordenar o a consolidação deste processo. 15
  • 16. CMX12 irá decorrer de 12 a 16 de novembro de 2012. OTAN Decorreu em Haia, Holanda, de 3 a 7 de A NCIA (Nato Communications and setembro, a Final Planning Conference (FPC) Information Agency) foi estabelecida no do NATO Crisis Management Exercise 2012 início de julho de 2012, fruto da fusão de (CMX12), na qual esteve presente um diversas entidades da OTAN, das quais se elemento da DGPDN/Direção de Serviços de destacam a NATO Consultation, Command Relações Internacionais. A FPC é a reunião and Control Agency (NC3A), a NATO ACCS final de coordenação e planeamento do CMX Management Agency (NACMA) e a NATO onde se decide o cenário e o envolvimento Communications and Information System geral e particular de cada país. Services Agency (NCSA). O CMX é um exercício destinado a Entre 12 e 14 de setembro de 2012, o exponenciar o nível de consulta Estratégico General Manager, MGen (ref) Koen Gijsbers, Político / Militar da Aliança e tomada de da NCIA esteve em Lisboa de visita a órgãos decisão coletiva, quando confrontados com OTAN locais (NCIA Sector Lisbon e o Joint eventos e/ou ameaças relacionadas com a Analysis and Lessons Learned Centre (JALLC)) proliferação Armas de Destruição Massiva e também ao Estado-Maior General das (ADM) e crises provocadas por incidentes Forças Armadas e MDN/Direção-Geral de cibernéticos. Armamento e Infraestruturas de Defesa A DGPDN é responsável por assegurar a (DGAIED). Por sua solicitação, foi recebido execução do CMX ao nível nacional, para uma breve reunião com o DGAIED/NAD, integrando e coordenando a Célula de à qual se juntou o DGPDN e ainda o Resposta Nacional constituída por elementos Representante Nacional no Conference of do Ministério da Defesa Nacional (DGPDN e National Armaments Directors/NATO Gabinete de Relações Públicas), do Ministério Industrial Advisory Group (CNAD/NIAG). Dos dos Negócios Estrangeiros, do Ministério da pontos da agenda destaca-se o potencial de Administração Interna (Autoridade Nacional participação portuguesa em projetos de Proteção Civil), do Estado-Maior-General multinacionais; o papel da Indústria das Forças Armadas, do Sistema de portuguesa em projetos de financiamento Informações da República Portuguesa comum da OTAN e cooperação regional; (Serviço de Informações de Segurança e participação da Indústria Portuguesa na Serviço de Informações Estratégicas de conferência da indústria da NCIA (a ocorrer Defesa) e do Sistema de Segurança Interna. O em outubro em Roma); entre outros. 16
  • 17. UNIÃO EUROPEIA Nos dias 26 e 27 de setembro decorreu em orçamento para 2013, em disponibilizar o Nicósia, Chipre, mais uma reunião de Comando da Força Naval para a operação Ministros de Defesa da UE. Integraram a Atalanta no período de abril a agosto de delegação portuguesa, para além de Sua 2013. Excelência o Secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional - Dr. Paulo Braga Lino, a Já no quadro das capacidades, foram Embaixadora Representante nacional no apresentados os resultados da EU Comité Político e de Segurança - Drª Graça Battlegroup Coordination Conference e Mira Gomes e o Coronel Tirocinado - Rui debatida a sustentabilidade a longo prazo do Clero, chefe da Direção de Serviços de Pooling and Sharing, tendo por base o Relações Internacionais da DSRI/DGPDN. documento apresentado pela Agência Esta reunião constituiu mais uma Europeia de Defesa (EDA), que mereceu boa oportunidade para reforçar o compromisso aceitação da generalidade das delegações, coletivo de construir e fortalecer a PCSD no incluindo referências à procura de uma maior ambiente estratégico em mudança. cooperação bilateral e regional entre os Quanto aos assuntos abordados importa reter Estados Membros assim como à inclusão, de o seguinte: forma mais consistente, do Pooling and Sharing nos ciclos de planeamento nacionais. No que toca à segurança no flanco sul da União Europeia, com destaque para Síria, Foi ainda elogiada, pela Chefe Executiva da Líbia, Sahel/Mali, constatou-se o aumento EDA, Claude-France Arnould, a execução do significativo da volatilidade, que se tem exercício de helicópteros “HOT BLADE 2012” vindo a repercutir nas condições gerais de em Portugal, com o apoio do Luxemburgo. segurança dos estados da região, estando, Portugal manifestou disponibilidade para, no mormente, em curso a elaboração de um âmbito do Programa de Treino de “Conceito de Gestão de Crise” para a Líbia. Helicópteros, organizar o próximo exercício “HOT BADE em 2013”, nas mesmas condições No âmbito das operações PCSD, discutiu-se a da edição de 2012. situação no Corno de África e o seu impacto no envolvimento operacional da UE na região e particularmente na segurança na Somália. A este respeito foi manifestada a intenção nacional, dependente ainda da discussão do 17
  • 18. Cooperação Técnico-Militar ANGOLA PROJETO 1 – ESTRUTURA SUPERIOR DE DEFESA NACIONAL E DAS FORÇAS ARMADAS DE ANGOLA Visita à Residência da CTM A convite do senhor Cor Inf Fernando 2012, uma visita à Residência da CTM em Albuquerque, Adido de Defesa e Coordenador Luanda da senhora Ministra Conselheira da da Cooperação Técnico-Militar em Angola, Embaixada de Portugal em Angola, Dr.ª Rita realizou-se no passado dia 26 de Setembro de Laranjinha e da senhora Secretária da Embaixada, Dr.ª Madalena Vilhena. Depois de um briefing subordinado ao tema e atividades da Cooperação Técnico-Militar em Angola, que decorreu na Sala de Reuniões da Residência, com a presença dos Diretores Técnicos dos diferentes projetos, seguiu-se uma visita às instalações que culminou com o almoço no refeitório geral. PROJETO 2 – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA Bloco de Tática - Defensiva de Vale de Perdizes (CCEM), marcaram o ponto alto deste bloco de matéria. No âmbito das assessorias temporárias de apoio ao projeto 2, Escola Superior de Guerra, decorreu o Bloco de Tática – Defensiva, onde foi ministrada a matéria “A Divisão na Defensiva” ao 18º Curso Superior de Comando e Direção (CSCD) e a matéria de “A Brigada na Defensiva” ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior (CCEM). Os Trabalhos de Campo, que este ano decorreram nas regiões de Catete (CSCD) e 18
  • 19. Exercício CPX/CAX “PALANCA 2012”- onde pôde constatar a condução do tema Distinguished Visitors Day tático/jogo da guerra por parte dos discentes. Estiveram presentes o Adido de Decorreu em 08 de agosto de 2012, o Defesa acreditado na Embaixada de Portugal Distinguished Visitors Day ao Exercício em Angola e os Diretores Técnicos dos CPX/CAX “PALANCA 2012”, destinado ao 18º Projetos de Assessoria Portuguesa. Curso Superior de Comando e Direção (CSCD) e ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior (CCEM), com base no sistema de simulação VIGRESTE. A delegação visitante foi chefiada por S.Exª o General Egídio de Sousa Santos “DISCIPLINA” – Chefe do Estado Maior General Adjunto para a Educação Patriótica/Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola. Do programa constou um De realçar a presença de vários órgãos de briefing aos distintos visitantes sobre o comunicação social angolanos (televisão e Centro de Simulação do Exército Português, imprensa escrita) que deram ampla do sistema VIGRESTE e a visita ao Centro de cobertura do evento. Simulação da Escola Superior de Guerra, PROJETO 4 – DIREÇÃO DE FORÇAS ESPECIAIS Escola Preparatória de Quadros para os Especiais (EFFE) que irão fazer parte das efetivos da Unidade de Guarda Presidencial Equipas de Instrução, da Instrução (UGP) e Unidade de Segurança Presidencial Complementar, para os efetivos da UGP e (USP) da Guiné Conacri USP da Guiné Conacri. Decorreu de 13 a 24 de agosto de 2012 uma Esta ação de formação foi planeada e Escola Preparatória de Quadros (EPQ) para os ministrada pelos assessores do Projeto 4 em militares da Escola de Formação de Forças conjunto com os militares da Secção de Formação da EFFE. A EPQ teve uma audiência diária de cerca de 140 militares e os resultados obtidos pelos formandos, nas avaliações a que foram submetidos, foram bastante satisfatórios, tendo este facto sido frisado quer pelo comando da EFFE, quer por parte da Secção de Formação nas suas intervenções na Cerimónia de Encerramento. 19
  • 20. Workshop sobre o processo de decisão Operacional dos militares da Brigada. No militar na Brigada de Forças Especiais final, os militares envolvidos na ação de formação foram reconhecidos pelo Decorreu no período de 19 a 25 de setembro Comandante da Brigada pelo trabalho de 2012, na Brigada de Forças Especiais em desenvolvido. Cabo Ledo, Angola, um Workshop, num total de 20 horas, subordinado ao tema o Processo de Decisão Militar. O Workshop foi conduzido pelo Diretor e Assessor Técnicos do Projeto 2 - Escola Superior de Guerra, TCor António Baptista e Maj Bernardo Ponte e contou com a participação de 30 oficiais da Brigada de Forças Especiais, incluindo o seu Comandante, Brigadeiro João Paulo. Esta ação de formação inseriu-se dentro do Treino PROJETO 6 – ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Formação em Liderança no Centro de O Centro de Instrução de Soldados tem a Instrução de Soldados - Huambo missão de formar praças destinadas às U/E/O No período de 13 a 17 de agosto de 2012, no (Unidades/Estabelecimentos/Órgãos) do âmbito do Projeto 6 – Apoio ao Comando e Exército, encontrando-se na dependência Estado-Maior do Exército - realizou-se no hierárquica do Comando do Exército, embora Centro de Instrução de Soldados – Heróis da técnica e funcionalmente dependa da Cangamba um programa de formação em Direção de Instrução e Ensino do Estado- liderança para os oficiais que integram o Maior do Exército. corpo docente daquele Centro de Instrução. O Comandante do Centro de Instrução “Heróis da Cangamba”, o Cor Martinho Camôngua acompanhou e participou nos trabalhos teórico-práticos, procurando, com o seu exemplo, estimular e motivar os oficiais a participarem com afinco e a clarificarem as suas dúvidas com o objetivo de, a partir da base material de estudo, poderem apoiar o restante corpo docente e formarem adequadamente as praças. 20
  • 21. A formação em liderança terminou com uma os trabalhos teórico-práticos, com o intuito avaliação individual, conferindo aos oficiais de motivar os participantes a prosseguirem participantes aproveitamento e/ou com a investigação. participação nos trabalhos, sendo de A Escola de Especialistas Menores de enaltecer a participação individual, bem Logística encontra-se na dependência como a dedicação do coletivo que revelar hierárquica do Comando do Exército, querer saber ser, estar e fazer. funcionalmente na dependência da Direção de Instrução e Ensino e tecnicamente na dependência da Direção de Logística, Formação em Liderança na Escola de inseridas na estrutura orgânica do Estado- Especialistas Menores de Logística Maior do Exército. No período de 06 a 11 de agosto de 2012, A formação em liderança terminou com uma realizou-se, na Escola de Especialistas avaliação individual conferindo aos Menores de Logística, sedeada na cidade do formandos aproveitamento e/ou participação Lobito, Província de Benguela, um programa nos trabalhos, sendo de louvar a participação de formação em liderança para os oficiais individual, enaltecer a dedicação e o que integram o corpo docente daquela Escola empenhamento do coletivo de oficiais do de Especialistas, com o Comandante da corpo docente da Escola de Especialistas de Escola, Cor Sabino Sepalanga, a acompanhar Logística, ao longo do curso. 21
  • 22. Revisão do Manual de Liderança VII Reunião Metodológica dos Órgãos de Educação Patriótica do Exército no Comando No período de 25 de julho a 10 de agosto de da Região Militar Norte 2012, deu-se início à revisão do Manual de Liderança, da Academia Militar do Exército de Angola, no Lobito. O Diretor Técnico do Projeto 6, inserido num grupo de trabalho composto por oficiais de diferentes Armas e Serviços, tem vindo a coordenar e a conduzir os trabalhos de forma parcelar com o sancionamento do Comandante da Academia Militar, TGen Sousa Queirós, que vem acompanhando os trabalhos e que tem A Direção de Educação Patriótica do orientado a natureza e o âmbito das Comando do Exército promoveu a VII Reunião alterações propostas pelo Grupo de trabalho. Metodológica dos Órgãos de Educação Patriótica do Exército, na Região Militar do O Manual de Liderança na Academia Militar Norte, sedeada na acolhedora e hospitaleira do Exército é um projeto elaborado pelo cidade de Uíge (ex-cidade de Carmona). O Departamento de Ciências e Tecnologias Diretor do Projeto Nº 6, o Cor Inf Desidério Militares. Manuel Vilas Leitão, foi convidado a participar nos trabalhos da Reunião Metodológica e, integrado no apoio ao Comando e Estado-Maior do Exército, dissertou sobre “A Liderança nas Forças Armadas de Angola”. Presente na cerimónia de abertura esteve Sua Excelência o Comandante do Exército Gen. Lúcio Gonçalves Amaral. A reunião contou com a presença de oficiais-generais e oficiais superiores do Exército de Angola, provenientes das Regiões Militares, onde exercem também as funções de educadores patrióticos. A VII Reunião Metodológica foi encerrada pelo Chefe do Estado-Maior General Adjunto para a Educação Patriótica das Forças Armadas, Gen Egídio Sousa Santos. 22
  • 23. PROJETO 9 – FORÇA AÉREA NACIONAL Curso de Formadores Básicos na Área das Tecnologias de Informação e Comunicação No período de 20 de agosto a 03 de setembro de 2012, decorreu na Escola Militar Aeronáutica da Força Aérea Nacional (EMAFAN), na cidade do Lobito, Angola, o Curso de Formadores Básicos na Área das Tecnologias de Informação e Comunicação, sendo o primeiro do seu género a ser ministrado nesta Unidade. O curso teve um total de 70 tempos letivos, contou com a presença de 10 formandos e foi ministrado pelo assessor temporário para a área da informática que a Força Aérea Portuguesa disponibilizou junto do Estado- Maior da Força Aérea Nacional (FAN). Com a frequência deste curso, os militares angolanos, agora formados, adquiriram competências que lhes permitirão, no Curso de Secretariado e Apoio dos Serviços futuro, ministrar formação básica nesta área 01/12 tecnológica essencial à organização, aos No âmbito do projeto 9-Força Aérea alunos da EMAFAN. Este curso foi centrado Nacional, decorreu na Escola Militar na Suite Office da Microsoft, que permite Aeronáutica da Força Aérea Nacional de um interface direto de software entre os Angola (EMAFAN), no Lobito, o Curso de participantes, mas também o Secretariado e Apoio dos Serviços (CSAS desenvolvimento mais aprofundado dos 01/2012), sendo o primeiro do seu género a conhecimentos relacionados com o Sistema ser ministrado nesta Unidade. Operativo. Esta formação permitirá O curso contou com a presença de 28 alunos disseminar a utilização da informática, de e foi ministrado por dois formadores do forma transversal, no seio da Força Aérea Centro de Formação Militar e Técnica da Nacional, numa altura em que a aposta pela Força Aérea Portuguesa (CFMTFA), ao longo informatização da Instituição é um objetivo de 400 tempos letivos. definido e incontornável. 23
  • 24. Com a frequência deste curso, os militares angolanos adquiriram competências para elaborar, organizar e controlar o expediente e documentos ao nível da Secretaria-Geral, apoiar o bem-estar e a Gestão dos Recursos Humanos, organizar e efetuar a gestão do economato, apoiar a Assistência Social e Religiosa, atender e informar o Público Interno e Externo, apoiar o Protocolo e as Relações Públicas e desenvolver atividades de carácter geral e no âmbito militar e aeronáutico. 24
  • 25. AGENDA OUTUBRO  Reunião do Comité de Pilotagem do CEMRES, Iniciativa 5+5 Defesa, Tunes, Tunísia (2-4 out)  Participação no fórum OPEN SKIES, Viena (3-5 out)  Reunião de Ministros da Defesa da OTAN, Bruxelas (9-10 out)  Troca de experiências com delegação da Tunísia sobre equipamentos de visão noturna (NVG e FLIR) numa unidade de helicópteros, Montijo (9-12 out)  Participação nas Jornadas Médico-Cirúrgicas da ANP – Armée Nationale Populaire –, Argélia (17-18 out)  Visita de um oficial à Argélia no domínio da Meteorologia, Argel (22-24 out)  Participação de delegação de Marrocos em exercício SAR e reunião de coordenação – RCC, Portugal (22-25 out)  Troca de experiências com delegação de Marrocos sobre controlo não destrutivo NDI, Portugal (23-25 out)  III Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Argentina, Argentina (23-24 out)  II Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Uruguai, Uruguai (25-26 out)  Avaliação do Plano de Ação Externa de 2012  Envio para aprovação do Plano de Ação Externa para 2013 NOVEMBRO  Visita de delegação de Marrocos à Academia Militar para troca de experiências relativas ao sistema de ensino, Portugal (7-11 nov)  Reunião do Comité Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (19-21 nov)  Participação no NATO Crisis Management Exercise 2012 (CMX12) (12-16 nov)  Reuniões Bilaterais (Portugal-NATO) no âmbito do NDPP, Portugal (13-14 nov)  Participação no “G8++ Africa Clearinghouse”, Washington (13-14 nov)  IV Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Chile, Portugal (15-16 nov)  Estágio de um piloto numa Unidade aérea durante um exercício de combate, Tunísia, (20-24 nov)  7ª Reunião da Comissão Mista de Defesa Portugal-Argélia, Argel (s.d. nov)  Participação na qualidade de observador num exercício tático com fogos reais ou demonstrativos ao nível de Companhia de Infantaria, Argélia, (s.d. nov)  Participação de delegação em exercício SAR, Casablanca, Marrocos (s.d. nov)  Estágio de aperfeiçoamento de um oficial médico português numa das especialidades médico-cirúrgicas do Hospital Militar Principal de Instrução de Tunes, Tunísia, (s.d. nov)
  • 26. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL DIREÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES A 30 DE SETEMBRO DE 2012 1. Mapa de empenhamento Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 81 1 300 22 29 0 410 23 Forças Nacionais Destacadas 82 322 29 433 35 0 59 1 19 1 113 2 Cooperação Técnico-Militar 35 60 20 115 Total por Sexo 116 1 359 23 48 1 523 25 Total por Ramo das FAs 117 382 49 548 FAP 9% 5% Exército Marinha 21% M 70% 95% F Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 2. Evolução dos Efetivos EVOLUÇÃO EFETIVOS FORÇAS DESTACADAS - MÉDIA ANUAL 744 736 707 800 689 688 704 662 700 589 600 490 Efetivos 500 400 300 200 100 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 26
  • 27. 3. Militares empenhados no quadro da Organização das Nações Unidas - ONU Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 1 1 0 Afeganistão UNAMA 0 0 1 1 1 1 0 Kosovo UNMIK 0 1 0 1 1 1 2 0 Timor-Leste UNMIT 1 1 0 2 Total por Sexo 1 0 2 0 1 0 4 0 Total por Ramo das FAs 1 2 1 4 FAP 25% Marinha 25% 0% 100% M Exército F 50% Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 4. Militares empenhados no quadro da União Europeia - UE. Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 3 3 0 R.D. Congo EUSEC 0 3 0 3 1 1 0 Somália ATALANTA 1 0 0 1 13 1 13 1 Somália EUTM 0 14 0 14 Total por Sexo 1 0 16 1 0 0 17 1 Total por Ramo das FAs 1 17 0 18 FAP 0% Marinha 6% 6% Exército 94% M 94% F Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 27
  • 28. 5. Militares empenhados no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 36 54 4 23 113 4 Afeganistão ISAF 36 58 23 117 10 1 76 1 5 91 2 Afeganistão UnAp/ISAF 11 77 5 93 46 1 130 5 28 0 204 6 Afeganistão (Total) 47 135 28 210 152 16 152 16 Kosovo KFOR 0 168 0 168 33 33 0 Mediterrâneo SNMG2* 33 0 0 33 Total por Sexo 79 1 282 21 28 0 389 22 Total por Ramo das FAs 80 303 28 411 *NRP Arpão FAP 5% 7% Marinha Exército 19% 74% M 95% F Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo 6. Distribuição dos Militares em Missão por Sexo Marinha Exército FAP M F M F M F Total ONU 1 0 2 0 1 0 4 OTAN 79 1 282 21 28 0 411 U.E. 1 0 16 1 0 0 18 Total 81 1 300 22 29 0 433 389 400 300 M 200 F 100 4 0 22 17 1 0 ONU OTAN UE 28
  • 29. 7. Cooperação Técnico-Militar 7.1. Militares Portugueses em Missão Marinha Exército FAP Total M F M F M F M F 14 20 10 44 0 Angola 14 20 10 44 2 1 3 0 Cabo Verde 2 1 0 3 1 1 2 0 Guiné-Bissau 1 1 0 2 7 17 9 33 0 Moçambique 7 17 9 33 1 6 7 0 S. Tomé e Príncipe 1 6 0 7 10 14 1 1 24 2 Timor-Leste 10 15 1 26 Total por Sexo 35 0 59 1 19 1 113 2 Total por Ramo das FAs 35 60 20 115 23% Angola 38% Cabo Verde Exército 6% FAP Guiné-Bissau 52% 17% Moçambique 29% Marinha São Tomé 31% 2% 2% Timor-Leste Assessores por Ramo das Forças Armadas Assessores por País 29
  • 30. 7.2. Formação em Portugal Marinha Exército FAP O* T Angola 10 11 4 1 26 Cabo Verde 12 6 3 1 22 Guiné-Bissau 1 3 4 Guiné Equatorial 1 1 Moçambique 5 6 5 1 17 S. Tomé e Príncipe 4 6 1 11 Timor-Leste 1 2 3 Total por Ramo 33 35 12 4 84 *Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e Instituto da Defesa Nacional (IDN) Timor-Leste 3 S. Tomé e Príncipe 11 Moçambique 17 Guiné Equatorial 1 Guiné-Bissau 4 Cabo Verde 22 Angola 26 0 5 10 15 20 25 30 Formação em Portugal Exército 42% FAP 14% Marinha 39% Outros 12% Distribuição dos alunos por Ramo das Forças Armadas 8. Relações Bilaterais de Defesa Atividades em Atividades no Portugal* Estrangeiro* Total Argélia 2 1 3 Brasil 2 1 3 Chile 2 2 Espanha 1 1 Estados Unidos 2 2 Marrocos 1 2 3 Tunísia 2 2 Turquia 1 1 Uruguai 1 1 Total 14 4 18 * Número de atividades desenvolvidas 30
  • 31. 1
  • 32. Direção-Geral de Política de Defesa Nacional Av. Ilha da Madeira, 1400-204 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351213 038 633 FAX + 351 213 0 19 280 E-mail: dgpdn@defesa.pt / www.portugal.gov.pt / edição online: www.newsletterdgpdn.blogspot.com 2