O documento fornece informações sobre a SIDA, incluindo sua definição, formas de transmissão, sintomas, diagnóstico, expectativa de vida e como prevenir. Apresenta também referências bibliográficas e um vídeo sobre o tema.
2. Índice
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1-O que é a SIDA
2-Como se transmite
3-Como se diagnostica
4-Sintomas
5-Quantos anos de vida uma pessoa sobrevive com SIDA
6-Como evitar a SIDA
7-Bibliografia
8-Vídeo
3. O que é a SIDA
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A SIDA ( Síndrome Imunodeficiência Humana) é provocada pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma
pessoa infetada.
O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao
sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema
imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa
infetada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas
infeções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afetam as
pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem
surgir alguns tipos de tumores (cancros).
Imagem 1- SIDA
4. Como se transmite
• A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto
com sangue infetado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto , pela
amamentação, partilhar seringas ,etc.
Imagem 2-Transmissões
5. Como se diagnostica
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O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detetar a presença de
anticorpos ao VIH. Estes anticorpos são detetados, normalmente, apenas três a
quatro semanas após a fase aguda, não podendo haver uma certeza absoluta sobre
os resultados nos primeiros três meses após o contágio.
As primeiras análises a um infetado podem dar um resultado negativo se o
contágio foi recente, por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas
e três meses após a primeira análise. O período em que a pessoa está infetada, mas
não lhe são detetados anticorpos, chama-se «período de janela». Com os testes
atualmente disponíveis é possível detetar a infeção mais cedo e reduzir este
«período de janela» para 3 a 4 semanas.
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Sintomas
Quando se adquire a infeção pelo VIH pode não se ter qualquer sintoma ou, então, ter um quadro
febril tipo gripal. Em seguida, o doente fica sem sintomas durante um período variável que pode ser
de anos, em média de 8 a 10 anos, sentindo-se bem. Nesta fase, como em todas as fases da infeção,
existe possibilidade de transmissão da doença a outras pessoas.
Após este período assintomático, surge a fase sintomática da infeção em que o doente começa a ter
sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma diminuição das defesas do organismo.
O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores noturnos, falta de apetite, diarreia,
queda de cabelo, pele seca em escama, entre outros sintomas. Podem surgir algumas manifestações
oportunistas como a candidose oral (infeção da boca por fungos), candidíases vaginais de repetição,
um episódio de herpes zoster ("zona"), episódios de herpes simples de repetição (oral ou genital), etc.
Mais tarde podem surgir infeções graves, como tuberculose, pneumonia, meningite, entre outras
manifestações oportunistas possíveis e indicadoras de uma grave imunodepressão (diminuição
acentuada das defesas do organismo humano).
Imagem 3-Sintomas
7. Quantos anos uma pessoa sobrevive com SIDA
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É muito variável. A evolução da infeção não é igual em todas as pessoas. Desde o momento
em que se adquire a infeção até que surjam sintomas de doença decorre um período de
tempo, designado como fase assintomática da infeção pelo VIH, que pode durar em média
8 a 10 anos. No entanto, nalgumas pessoas este período pode ser apenas de dois ou três
anos e noutras de 15 ou 20 anos.
Após o aparecimento de uma infeção oportunista, ou seja, após se entrar na fase de SIDA, o
tempo médio de sobrevivência é de cerca de um ano e meio, na ausência de tratamento
anti retrovírico.
No entanto, com os medicamentos atualmente disponíveis para o tratamento desta
infeção a sobrevivência dos doentes pode ser muito mais longa desde que se cumpra
rigorosamente o tratamento e as restantes indicações médicas. Atualmente existem
algumas pessoas que vivem com esta infeção há mais de 20 anos.
8. Como evitar a SIDA
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Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material
usado na preparação de drogas injetáveis e objetos cortantes (agulhas de acupunctura,
instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).
Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros,
menos vulgares, que podem ser utilizados como proteção durante as mais diversas práticas
sexuais.
É, também, preciso ter atenção à utilização de objetos, uma vez que, se estiverem em
contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infetados, podem transmitir o vírus.