Trata-se da apresentação realizada em 8 de setembro de 2010 na FEA-USP como pano de fundo para o debate organizado pela ANPEI com representantes dos presidenciáveis sobre o tema inovação.
Good Stuff Happens in 1:1 Meetings: Why you need them and how to do them well
Apresentação Debate ANPEI Inovação para Presidenciáveis 2010
1. Fortalecimento da
Inovação no Brasil
CONTRIBUIÇÃO
AOS PLANOS DE GOVERNO
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010
Fonte: Reflexões da X Conferência ANPEI
Abril 2010
1
2. AGENDA
• O que é ANPEI
• Contribuições da X Conferência ANPEI
• Exposição dos Programas de Governo CTI
• Interação com Associados
3. AGENDA
• O que é ANPEI
• Contribuições da X Conferência ANPEI
• Exposição dos Programas de Governo CTI
• Interação com Associados
4. PRINCIPAIS AÇÕES
Fortalecer
Fortalecer
a Inovação tecnológica na agenda política do País, visando a elaboração e implementação de
políticas de governo voltadas para o incentivo à inovação.
Promover
a inovação tecnológica como fator estratégico para a melhoria da competitividade junto
às empresas.
Sensibilizar
a sociedade para a importância da inovação tecnológica como propulsora do
desenvolvimento econômico nacional.
Propiciar
às empresas capacitação tecnológica para melhor gerir o esforço inovador.
7. PORTA VOZ DAS EMPRESAS ASSOCIADAS NOS FÓRUNS
QUE COMPÕEM O SISTEMA BRASILEIRO DE C,T&I
Conselho Temático Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico – COPIN/CNI
Conselho de Tecnologia – CONTEC e Depto. de Competitividade e Tecnologia – FIESP
Conselho Consultivo – FINEP
Comitê Estratégico e Comitê Executivo do Fórum Pró-Inova – MCT
Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de Tecnologia – SIBRATEC
Conselho de Administração do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE
Conselho de Desenvolvimento Tecnológico da FIEMG
Conselho Deliberativo do SEBRAE Nacional, São Paulo e Rio de Janeiro
Mobilização Empresarial pela Inovação – MEI/CNI
Secretaria de Inovação Tecnológica – SIT/MDIC
Conselho Deliberativo PROTEC – Sociedade Bras. Pró-Inovação
11. Anpei realizou 200 workshops sobre o tema inovação para empresas de
micro e pequeno portes dos diversos setores (indústria e agroindústria,
comércio ou serviços) em todos os Estados e no Distrito Federal.
A atividade faz parte do programa “Como a pequena empresa pode lucrar
com a inovação”.
O objetivo dos workshops foi sensibilizar as MPEs sobre a importância da
inovação em seus negócios, como fator estratégico na criação de
oportunidades de crescimento, lucratividade e competitividade.
Os workshops foram ministrados por uma equipe de 25 palestrantes,
treinados por consultores da Anpei.
Um total de 19.022 pessoas participaram dos 200 workshops, perfazendo
uma média de 95 pessoas por evento.
Em 2010 serão realizados 100 Workshops
12.
13. EVENTOS PARA ASSOCIADOS
Além de todos os canais de relacionamento que mantém com seus associados, a Anpei
também promove oportunidades de encontros exclusivos com os mantenedores de suas
atividades.
Em 2009, ocorreram dois encontros:
Em junho - Assembléia anual ordinária - Porto Alegre - RS.
Em dezembro na FEA/USP - “Encontro de Associados Anpei de 2009”,
Apresentação do balanço das principais conquistas obtidas pela entidade no ano.
Aumento do número de associados, que saltou de 158 em 2008 para 165 em 2009.
Apresentação do planejamento das atividades da Anpei para 2010 a 2012,
Exposição do planejamento para a realização da X Conferência Anpei de Inovação
Tecnológica
47 empresas contempladas com o Selo Anpei de Empresas Inovadoras
Apresentação do estudo “Onde está a inovação no Brasil?”.
Apresentação dos objetivos e as ações da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).
14. SELO ANPEI DE EMPRESA INOVADORA
Iniciativa inaugurada em 2008 que visa reconhecer
e identificar as empresas que investem em
pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil.
Em dezembro 2009 mais 47 empresas
associadas à Anpei foram contempladas com o
Selo Anpei de Empresa Inovadora.
A primeira entrega do Selo ocorreu em setembro
de 2008. Com a entrega ocorrida em dezembro de
2009, somam-se
81 as empresas contempladas.
15. COMITÊS
Comitê Temático
• Promovendo a Interação ICT-Empresa
Grupo de Trabalho
ANPEI / FIESP - RECEITA FEDERAL
• Funções e Custos Incentiváveis pela Lei do Bem
Grupo de Trabalho
• Fomento em P,D&I
16. Carta da CNI em apoio à Anpei
Em carta dirigida aos empresários
em 19 de outubro de 2009, o
presidente da Confederação
Nacional da Indústria (CNI),
Armando Monteiro Neto, sugeriu às
empresas se associarem à Anpei.
No comunicado, Monteiro Neto
ressaltou o importante papel que a
Anpei desempenhou para a
consolidação da Mobilização
Empresarial pela Inovação (MEI).
18. Simulador Financeiro de Incentivos
Fiscais da Lei do Bem,
que permite o usufruto de incentivos
fiscais pelas pessoas jurídicas que
realizem pesquisa tecnológica e PRÓ-INOVA
desenvolvimento de inovação
tecnológica.
O simulador possibilita às empresas
saberem o quanto economizarão de
recursos financeiros com a utilização
dos incentivos fiscais à inovação
19.
20. OBJETIVO
Visa promover ações e iniciativas inovadoras nas MPEs, incentivando e
motivando empresários e profissionais a desenvolver projetos de produtos
e/ou serviços preferencialmente inovadores.
Software NovIdéia ®: Criatividade e Inovação, com os recursos:
Mexa-se (Scamper)
Inspirador (Brainstorming)
Mapa de Inovações (Mind Map)
6 Chapéus (Avaliação de Idéias)
Frases e imagens motivacionais para inovação
Posters para impressão
21. Conselho Superior ANPEI
Pedro Wongtschowski Bernardo Gradin
Presidente, Grupo Ultra Presidente, Braskem
Dr. José Fernando Perez Dr. Emilio Kazunoli Matsuo
Presidente, Recepta Biopharma Vice-Presidente de Tecnologia, Embraer
José Geraldo Eugenio de França Siegfried Kreutzfeld
Diretor Superintendente, Embrapa Diretor Superintendente, WEG
Carlos Tadeu da C. Fraga Vitor Fernandes
Gerente Executivo, CENPES/Petrobrás Diretor de Desenvolv. e Inovação, Natura
Nilson Boeta Rodrigo da Rocha Loures
Diretor Superintendente Presidente Nutrimental
CTC – Centro de Tecnologia Canavieira Presidente da FIEPr
Sr. Carlos Eugênio Fonseca Dutra Ernesto Peres Pousada Junior
Diretor do Produto e Exportação, Fiat Diretor Industrial, Suzano
22. AGENDA
• O que é ANPEI
• Contribuições da X Conferência ANPEI
• Exposição dos Programas de Governo CTI
• Interação com Associados
24. Investigação Apreciativa: Case Western
Metodologia: Investigação Apreciativa (IA)
• Seu maior diferencial é a busca constante daquilo que deu certo. Ocupa-
se da investigação sistemática do que dá “vida” a um sistema quando ele
opera no seu estado mais eficaz e capaz em termos humanos, ecológicos
e econômicos.
• Esta investigação é feita por meio de DIÁLOGOS APRECIATIVOS
para descobrir as histórias de sucesso e as melhores práticas do
passado.
• É um processo que reconecta as pessoas com suas forças e
capacidades, eleva a auto-estima de todos, cria mobilização e
catalisa as mudanças.
• O reconectar com o significado das vitórias do passado serve de
inspiração para criar IMAGENS POSITIVAS DO FUTURO DESEJADO
que passa a ser visto como uma plataforma de potencialidades.
25. Presença e Teoria U (Scharmer / Senge)
Eventos: “As vendas baixaram...”
Padrão de Comportamento: “Não inovamos
mais...”
Estruturas Sistêmicas: “Tenho preconceitos
frente a determinadas idéias ou pessoas...”
“O êxito de uma Intervenção depende
fundamentalmente do estado interno do interventor”
[Fonte: C. Otto Scharmer, Theory U]
26. Presença e Teoria U (Scharmer / Senge)
Field Shift Micro: Meso: Macro: World:
Attention Conversation Organization Business
Talk Nicely Centralized Hierarchy
Here in Me Downloading
(follow rules) Bureaucracy (Rule-based)
Factual Debate Market
Here in It Divisional
Listening (arguments) (Competition)
Empathic Dialogue Dialogue and
Here in You Networking
Sensing (questions) Negotiation
Collective Seeing and
Here in Now Generative Ecosystemic
Creativity Acting from
Presencing (Ba)
(new realities) the Whole
27. Painel de Pano de Fundo
• Palestra do Carlos Henrique de Brito Cruz (FAPESP, CONTEC/FIESP)
• Palestra do Carlos Américo Pacheco (UNICAMP)
• Palestra do Wolney Betiol (BEMATECH)
28. Leitura das Premissas
1) Sabemos que o Ser Humano é o gestor dos recursos da natureza e responsável pelo bem comum;
2) Sabemos que 2/3 da população mundial (estimada a 6,8 bilhões de habitantes) é composta por pessoas que
mal sobrevivem hoje, sendo o total de seres humanos no planeta projetado para 10,0 bilhões em 2050 [1];
3) É necessário re-inventar o sistema produtivo, tendo como base a otimização do uso de insumos em prol da
qualidade de vida dessa população e da sustentabilidade do planeta;
4) No Brasil, historicamente, temos um gap de desenvolvimento de bens de alto valor agregado (tecnológico);
5) Baixa escolaridade, juros altos, encargos e tributos elevados, real apreciado, infra-estrutura deficitária e
ultrapassada e excesso de burocracia compõem um custo sistêmico que compromete a competitividade e a
inovação;
6) As Empresas são um elemento fundamental na transformação do conhecimento em produção de bens e
serviços e é o elo de ligação com o mercado. Sem mercado não há a inovação.
7) Sabemos que cerca de 66% dos pesquisadores no Brasil trabalham nas Universidades, e apenas 27% nas
Empresas, já nos Estados Unidos, a proporção é inversa (80% nas Empresas e 13% nas Universidades). [2]
8) Sabemos que a participação do setor privado brasileiro na totalidade dos investimentos realizados em inovação
no Brasil estagnou, nos últimos 6 anos, nos atuais 47%. Por outro lado, nos países da OCDE (Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), esta mesma participação é, em média, de 62% [3].
9) Sabemos que, apesar de disponíveis, os recursos públicos para inovação, por seus condicionantes, não vem
sendo utilizados pelo setor privado na sua plenitude.
10) Sabemos que a atual governança do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação não corresponde
totalmente às necessidades e desafios das Empresas e da Sociedade Brasileira.
11) Reconhecemos que as reflexões sobre inovação tecnológica devem necessariamente ser feita de forma
consistente com a orientação das políticas públicas na área (como, por exemplo, o atual PDP - Programa de
Desenvolvimento Produtivo).
34. Conclusões
Reflexões
A dinâmica para coleta de recomendações à CNCTI foi
inovadora e participativa. O documento gerado a
partir da questão norteadora “O que é necessário
para que o setor privado seja definitivamente o
protagonista principal do desenvolvimento
sustentável no Brasil através da inovação” representa
a contribuição de significativa parcela da comunidade
brasileira envolvida no processo, o que lhe confere a
necessária legitimidade, para o esforço de tornar o
Brasil mais competitivo e inovador.
Resultados disponiveis no Portal www.anpei.org.br e www.redeinovacao.org.br
34
35. Origem : Reflexão X Conferência
... quatro perguntas-chave, 500 pessoas, 65 mesas de debate,
Questão chave:
sistema de compartilhamento de idéias em tempo real
... Diversidade de opiniões
“O que é necessário para que o
setor privado seja definitivamente o
protagonista do desenvolvimento
sustentável (econômico, social e
ambiental) no Brasil através da
inovação?”
35
36. As 4 perguntas ...
A) De que forma induzir uma transição para uma cultura de
empreendedorismo inovador no País?
B) O que é necessário para facilitar o acesso e a utilização de
fomentos financeiros e econômicos para a inovação nas
Empresas? Quais instrumentos radicalmente novos podemos
criar?
C) De que forma garantir que, ao inovar, as Empresas sejam
competitivas e sustentáveis?
D) Como as Empresas devem ser incluídas na governança e na
gestão dos instrumentos de fomento e políticas públicas de
inovação?
37. Conclusões: X Conf. ANPEI
A) De que forma induzir uma transição para uma cultura de empreendedorismo
inovador no País?
• Articular junto ao MEC e MCT a inserção do empreendedorismo e da
inovação no currículo educacional brasileiro (ensino fundamental, médio e superior);
• Tornar a MÍDIA um parceiro na promoção do empreendedorismo e da
inovação na sociedade
• Fomentar Fundos de Seed Money e Venture Capital (financiar empreendimentos
inovadores em estágio inicial / ex-incubadas graduadas / expansões)
• Ampliar os instrumentos públicos voltados ao empreendedor tecnológico em
estágio inicial (como o PRIME e Seed Fórum da FINEP)
• Estimular os Estados e Municípios para a criação de condições locais
favoráveis à inovação (instrumentos fiscais e tributários, articulação de ICT´s e agências de fomento à inovação)
• Promover a internacionalização e a competitividade das empresas brasileiras
no ambiente global da inovação tecnológica e dos produtos de alto valor
agregado (fomentar talentos globais, articulação de agentes públicos e privados);
37
38. Conclusões: X Conf. ANPEI
B) O que é necessário para facilitar o acesso e a utilização de fomentos
financeiros e econômicos para a inovação nas Empresas? Quais instrumentos
radicalmente novos podemos criar ?
• Linhas de fomento + abrangentes (inovação em marketing, em serviços, em modelos e gestão de
negócios)
• Linhas de fomento para projetos pré-industriais (plantas piloto, plantas industriais pré-
competitivas, etc.)
• Novas ferramentas (bolsas conjuntas governo–empresa para pesquisadores, diferimento de incentivos, etc.)
• Redes de competências para fortalecer a capacitação técnica-gerencial das
empresas (gestão tecnológica, design, etc)
• Processos simples e rápidos de acesso aos recursos (humanos e financeiros)
• Incentivos à inovação tecnológica nas empresas com lucro presumido (PME)
• Mecanismos contínuos de incentivos (não apenas baseados em projetos, editais ou chamadas)
• Ampliar a segurança jurídica dos incentivos (regulamentação e capacitação da receita federal)
38
39. Conclusões: X Conf. ANPEI
C) De que forma garantir que, ao inovar, as Empresas sejam competitivas e
sustentáveis ?
39
42. Conclusões: X Conf. ANPEI
C) De que forma garantir que, ao inovar, as Empresas sejam competitivas e
sustentáveis? (simultaneamente)
• Disseminar na sociedade os conceitos e princípios de inovação voltada para
a sustentabilidade, estimulando, e tornando a Mídia um ator de divulgação
deste tema
• Incentivar o desenvolvimento de “incentivos e impostos verdes” (ao
exemplo dos Créditos de Carbono), reconhecendo e premiando através de
estímulos fiscais diferenciados as inovações sustentáveis e transparentes junto
à sociedade, e penalizando as infrações por meio dos mecanismos legais
• Fomentar a criação de um incentivo, à semelhança da lei “Rouanet”,
permitindo que parte dos recolhimentos compulsórios possam ser
redirecionados para programas de implantação de inovações para a
sustentabilidade social e ambiental na sua cadeia de fornecedores
• Incentivar a isenção e/ou redução de impostos para as empresas que inovam,
através de produtos e serviços sustentáveis novos para as classes sociais da
base da pirâmide (Low-cost Innovation), enfatizando a geração de renda e
42
empregos nessa camada social
43. Conclusões: X Conf. ANPEI
D) Como as Empresas devem ser incluídas na governança e na gestão dos
instrumentos de fomento e políticas públicas de inovação?
Fóruns Permanentes de Incentivo a Inovação:
• Ampla representação empresarial;
• Deliberação e suporte à elaboração das leis e recursos de incentivos à
inovação com legítimo interesse de todas as partes;
• Processos simples, transparentes, desburocratizados informatizados para
acompanhamento, aprovação, execução e relatoria das solicitações e
projetos de inovação;
• Indicadores e metas quantitativos e qualitativos (retorno dos investimentos
realizados através dos incentivos a inovação): acompanhamento e
aprendizado;
• “Sala conjunta de Inovação” com presença de todas as partes que
deliberam.
43
44. AGENDA
• O que é ANPEI
• Contribuições da X Conferência ANPEI
• Exposição dos Programas de Governo CTI
• Interação com Associados
45. AGENDA
• O que é ANPEI
• Contribuições da X Conferência ANPEI
• Exposição dos Programas de Governo CTI
• Interação com Associados
46. CONTRIBUIÇÃO
AOS PLANOS DE GOVERNO
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010
OBRIGADO!
Ronald Martin Dauscha
Diretor ANPEI
Diretor FIEP – C2i
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