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René Magritte
Biografia
- René Magritte era um pintor belga que nasceu a 21 de novembro de 1898 em
Lessines, na província de Hainaut;
- Em 1910 começou a ter aulas de desenho;
- De 1916 a 1918 estudou na Academia de Belas-Artes de Bruxelas;
- Entre 1918 e 1924 fez pinturas a óleo, influenciado pelo futurismo e pelo
desdobramento do cubismo. A maioria das suas obras deste período são nus
femininos;
- Em 1926, Magritte produziu a sua primeira pintura surrealista a óleo, The Jockey
Lost;
- Patrocinado pela Galeria de Artes de Bruxelas, realizou a sua primeira exposição,
em 1927, e tornou-se, assim, pintor a tempo inteiro;
- Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a envolver-se nas actividades
surrealistas, tornando-se grande amigo do poeta André Breton e do pintor Marcel
Duchamp. Nesse período destacam-se obras como: Tempo Ameaçador (1929) e O
Vento e a Canção (1929);
- Em 1930 volta para Bruxelas e pinta A Condição Humana (1935);
- Nos anos 40 experimentou elementos do impressionismo, mas sem sucesso;
- No último ano da sua vida supervisionou a construção de oito esculturas de
bronze baseadas nas suas pinturas;
- Em 15 de Agosto de 1967, Magritte, um dos mais importantes pintores
surrealistas, acaba por falecer devido a um cancro.
Técnica
Magritte era um artista do Surrealismo, movimento que exalta a liberdade da
imaginação e atribui importância ao sonho e à actividade psíquica inconsciente.
Assim, as imagens não têm de obedecer a qualquer lógica racional. Magritte jogava
com o humor, recorrendo a associações inesperadas, ao absurdo. Pintava objectos
reais em contextos surreais.
As suas obras têm inúmeras características: imagens insólitas; tratamento
rigorosamente realista; processos ilusionistas; contraste entre a realidade dos
objectos e o irreal dos conjuntos; representações realistas, através do uso de
objectos comuns.
Recorria a símbolos, tais como o torso feminino, o chapéu de côco , o castelo, a
rocha, a janela, o pássaro, o cachimbo, as portas, entre outros, porém, de um
modo impossível de ser encontrado na vida real.
Magritte usava cores frias e quentes, para tornar difícil ao espectador decidir se a
pintura é alegre ou triste. Ele desenhava, com detalhes extremamente realistas,
objectos comuns, colocando-os em lugares extraordinários, ignorando a gravidade
e a escala normal dos objectos.
Fazia uma justaposição de imagens, dando assim um novo significado a objectos
familiares. Este estilo foi frequentemente denominado como “Realismo Mágico”, do
qual Magritte é o principal exponente artístico.
Portfólio

Os Amantes, 1928
O Modelo Vermelho, 1935
O Homem do chapéu de
côco, 1964
O Castelo nos Pirinéus,
1959
O Tempo Ameacador, 1929
̧
Espelho falso, 1928
A traição das imagens – Isto não é
um cachimbo, 1948
A condição humana, 1933
O Filho do Homem,
1964

"Tudo o que vemos esconde
outra coisa, e nós queremos
sempre ver o que está
escondido pelo que vemos”
Webgrafia
http://www.infoescola.com/biografias/rene-magritte
http://taislc.blogspot.pt/2009/03/rene-magritte.html
http://artetropia.blogspot.pt/2009/06/rene-magritte-o-ilusionista-daarte.html
http://www.slideshare.net/anaritamdias/universidade-de-trsosmontes
http://www.slideshare.net/mrito/rene-magritte-matt-d
http://www.slideshare.net/jlccm/rene-magritte-15525944
http://www.wikipaintings.org/pt/rene-magritte
Autoria
Aluna: Daniela Castro nº57957
História das Artes Visuais Contemporâneas
Professor: Pedro Rosário
Comunicação e Multimédia
ECT/UTAD
2013

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Magritte - Pintor Belga Surrealista

  • 2. Biografia - René Magritte era um pintor belga que nasceu a 21 de novembro de 1898 em Lessines, na província de Hainaut; - Em 1910 começou a ter aulas de desenho; - De 1916 a 1918 estudou na Academia de Belas-Artes de Bruxelas; - Entre 1918 e 1924 fez pinturas a óleo, influenciado pelo futurismo e pelo desdobramento do cubismo. A maioria das suas obras deste período são nus femininos; - Em 1926, Magritte produziu a sua primeira pintura surrealista a óleo, The Jockey Lost; - Patrocinado pela Galeria de Artes de Bruxelas, realizou a sua primeira exposição, em 1927, e tornou-se, assim, pintor a tempo inteiro; - Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a envolver-se nas actividades surrealistas, tornando-se grande amigo do poeta André Breton e do pintor Marcel Duchamp. Nesse período destacam-se obras como: Tempo Ameaçador (1929) e O Vento e a Canção (1929); - Em 1930 volta para Bruxelas e pinta A Condição Humana (1935); - Nos anos 40 experimentou elementos do impressionismo, mas sem sucesso; - No último ano da sua vida supervisionou a construção de oito esculturas de bronze baseadas nas suas pinturas; - Em 15 de Agosto de 1967, Magritte, um dos mais importantes pintores surrealistas, acaba por falecer devido a um cancro.
  • 3. Técnica Magritte era um artista do Surrealismo, movimento que exalta a liberdade da imaginação e atribui importância ao sonho e à actividade psíquica inconsciente. Assim, as imagens não têm de obedecer a qualquer lógica racional. Magritte jogava com o humor, recorrendo a associações inesperadas, ao absurdo. Pintava objectos reais em contextos surreais. As suas obras têm inúmeras características: imagens insólitas; tratamento rigorosamente realista; processos ilusionistas; contraste entre a realidade dos objectos e o irreal dos conjuntos; representações realistas, através do uso de objectos comuns. Recorria a símbolos, tais como o torso feminino, o chapéu de côco , o castelo, a rocha, a janela, o pássaro, o cachimbo, as portas, entre outros, porém, de um modo impossível de ser encontrado na vida real. Magritte usava cores frias e quentes, para tornar difícil ao espectador decidir se a pintura é alegre ou triste. Ele desenhava, com detalhes extremamente realistas, objectos comuns, colocando-os em lugares extraordinários, ignorando a gravidade e a escala normal dos objectos. Fazia uma justaposição de imagens, dando assim um novo significado a objectos familiares. Este estilo foi frequentemente denominado como “Realismo Mágico”, do qual Magritte é o principal exponente artístico.
  • 6. O Homem do chapéu de côco, 1964
  • 7. O Castelo nos Pirinéus, 1959
  • 10. A traição das imagens – Isto não é um cachimbo, 1948
  • 12. O Filho do Homem, 1964 "Tudo o que vemos esconde outra coisa, e nós queremos sempre ver o que está escondido pelo que vemos”
  • 14. Autoria Aluna: Daniela Castro nº57957 História das Artes Visuais Contemporâneas Professor: Pedro Rosário Comunicação e Multimédia ECT/UTAD 2013