SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
MANOBRA-DE-FORÇA
1ª Edição - 2002
Experimental
CI 17-10/6
Preço: R$
CARGA
EM______________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
PORTARIA N° 007-COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001.
Caderno de Instrução CI 17-10-6
Manobra-de-Força
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da
delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N°
441, de 06 de setembro de 2001, resolve:
Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI
17-10-6 Manobra-de-Força.
Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução
seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004.
Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.
Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO
Comandante de Operações Terrestres
CI-17-10/6
MANOBRA-DE-FORÇA
NOTA
O CI 17-10/6 - Manobra-de-Força foi elaborado pelo Centro de
Instrução de Blindados General Walter Pires. Após revisão do COTER, foi
expedido para experimentação em 2002, 2003, 2004.
Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação
de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à
supressão de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e
alinhadotextoaquesereferem,devemcontercomentáriosapropriadosparaseu
entendimento ou sua justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de
acordo com Art 78, das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRES-
PONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO
EXÉRCITO, onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao
COTER para aprovação e divulgação.
1ª EDIÇÃO – 2002
Experimental
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO 1 – PRINCÍPIOS BÁSICOS
1-1. Generalidades ............................................................................1-1
1-2. Definições básicas ......................................................................1-1
1-3. Pontos de ancoragem .................................................................1-6
1-4. Características dos cabos de fibras ............................................1-11
1-5. Características dos cabos de aço ...............................................1-12
CAPÍTULO 2 – EXECUÇÃO DE MANOBRA-DE-FORÇA
2-1. Generalidades ............................................................................2-1
2-2. Resistência ao movimento ..........................................................2-1
2-3. Vantagem mecânica ...................................................................2-3
2-4. Exemplos práticos ......................................................................2-7
CAPÍTULO 3 – NORMAS DE SEGURANÇA
3-1. Generalidades ............................................................................3-1
3-2. Segurança na execução .............................................................3-1
CAPÍTULO 4 – MANUTENÇÃO DO MATERIAL
4-1. Generalidades ............................................................................4-1
4-2. Execução da manutenção ..........................................................4-1
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
1 - 1
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS
1-1. GENERALIDADES
a. Para se coordenar operações de manobra-de-força, é necessário que se
tenha alguns conhecimentos básicos sobre todos os equipamentos utilizados,
seu manuseio e sobre como e quando empregá-los.
b. Neste caderno de instrução, aprender-se-á a executar com segurança e
com correção algumas operações, consideradas básicas, de manobras-de-for-
ça com blindados, começando com este capítulo, onde se conhecerá o material
e sua forma correta de emprego
1-2. DEFINIÇÕES BÁSICAS
a. Manobra-de-força
- É a aplicação de cabos, correntes e outros equipamentos, em combi-
nação com talha e alavancas, que tem a finalidade de movimentar ou içar cargas
pesadas.
b. Expedientes de campanha
- São improvisações, em que se utilizam os meios disponíveis ou orgâni-
cos de um Pelotão, para devolver a mobilidade a uma viatura momentaneamen-
te parada devido a avaria ou pane mecânica.
c. Gatos
- São ganchos metálicos utilizados nas extremidades de cabos, corren-
tes ou moitões, com a finalidade de prendê-los a outros equipamentos e cabos.
1 - 2
d. Cabos
- Vulgarmente conhecidos como cordas. São compostos de fibras, fios e
cordões que, torcidos ou trançados entre si, dão-lhe o formato final.A origem das
fibras é que dá a denominação final do cabo. As fibras podem ser de origem
animal, vegetal ou artificial. Chama-se estropo a um cabo auxiliar utilizado em
pontos de amarração.
e. Cabos de aço
- São cabos fabricados com fios de aço ou ferro.
f. Chicote
- É a extremidade livre de qualquer cabo ou corrente.
g. Moitão
- É uma caixa metálica ou de madeira que serve de suporte para o eixo
de roldanas, sobre o qual estas giram. Geralmente, as caixas dos moitões pos-
suem um gato móvel em uma de suas extremidades e um olhal na outra, o que
se conhece por cadernal simples ou simplesmente moitão.
Figura 1-1. Moitão
h. Cadernal
- É um moitão com duas ou mais roldanas. Normalmente, são chama-
dos de cadernal duplo e cadernal triplo.
1 - 3
Figura 1-2. Tipo de cadernal
Figura 1-3. Partes componentes de um cadernal
i. Patesca
- É um cadernal simples cuja caixa se abre de um lado junto à base do
gato, a fim de permitir que se coloque um cabo na roldana, sem precisar enfiar
sua ponta por dentro do cadernal. Geralmente, é utilizada quando se faz neces-
sário mudar a direção de tração da linha.
j. Cadernal móvel
- É o cadernal que se movimenta ao mesmo tempo em que uma carga
está sendo tracionada. Divide o valor da força nos sistemas de talha.
1 - 4
l. Cadernal fixo
- É o cadernal que não se movimenta quando da tração de um cabo por
ele gornido. Geralmente, encontra-se fixo ao ponto de ancoragem e tem por
finalidade inverter o sentido da força de tração.
m. Sapatilho
- É um aro de metal fixado na parte interna da extremidade fechada de
um cabo de aço. Tem por finalidade evitar que o cabo seja roído pelo gato.
n. Barra de reboque (cambão e tesourão)
- É uma barra de ferro utilizada para reboque de viaturas.
o. Separador
- É uma barra de metal utilizada para separar dois braços de uma cor-
rente de tração ou cabo. Tem por finalidade evitar danos à viatura rebocada.
Obs: Muito pouco utilizado em manobras de força com viaturas blinda-
das.
p. Gorne
- É abertura existente da caixa metálica ou de madeira do moitão por
onde passa os cabos.
q. Alavanca de ponta de bizel
- É uma alavanca de esforço para serviços pesados.
r. Talha
- Conjunto de cabos e cadernais que se usa com objetivo de multiplicar
uma força. O cabo deve ser gornido (enfiado nos gornes) nos cadernais. A talha
simples consiste de um ou mais cadernais gornidos com um único cabo. A talha
composta consiste de dois ou mais cadernais gornidos com mais de um cabo.
- Aplica-se a força de tração a um cabo simples que sai da talha e tem o
nome de tirador.
- Podemos mudar a direção de tração do tirador utilizando um moitão de
retorno. Para uma puxada equilibrada no tirador, colocam-se os homens alterna-
dos ao longo do tirador (o primeiro à direita, o segundo à esquerda, o terceiro à
direita e assim por diante).
1 - 5
Figura 1-4. Tipos de talhas simples e seus rendimentos
Figura 1-5 Tipos de talhas compostas e seus rendimentos
1 - 6
s. Âncora ou Ponto de ancoragem
- É o termo utilizado para definir qualquer peça ou meio natural do terre-
no que se destine a fixar a extremidade de um cabo, ligado a uma carga pesada,
com a finalidade de dar um ponto de apoio (ancoragem) ao esforço da tração.
Existem âncoras metálicas, de madeira (artificiais) e naturais.
t. Estacas
- São peças confeccionadas em aço ou madeira medindo, normalmen-
te, cerca de 7,5 cm de diâmetro (de madeira tem diâmetro maior) e 1,50 m de
comprimento. Empregam-se nos diversos tipos de ponto de amarração (ancora-
gem).
u. Ponto de força
- É o ponto de um sistema de talha onde é aplicado a força de tração.
v. Ponto de tração
- É o ponto de um sistema de talha onde estão amarrados o chicote final
do cabo e a viatura a ser rebocada.
1-3. PONTOS DE ANCORAGEM
- As árvores ou pontos de ancoragem, já definidos neste capítulo, têm a
finalidade de dar um ponto de apoio ao esforço da tração. Toda manobra-de-
força está baseada na Física, em forças de ação, forças de reação e atritos,
roldanas e divisões de pesos etc. Deste modo, a correta escolha de um ponto de
apoio, sua localização e utilização são fatores indispensáveis para o bom cum-
primento da missão.
a. Localização
- A escolha da localização do ponto de ancoragem é um item muito im-
portante no estudo de situação de uma manobra-de-força. O apoio à tração deve
estar localizado formando um “V” com as duas viaturas da operação ou à reta-
guarda da viatura que traciona, se esta tiver guincho, proporcionando-lhe o apoio
necessário para rebocar a viatura atolada, conforme nos mostra a figura 1.4.
- Outro fator a ser considerado é a exata localização do ponto de força e
sua direção. A tropa ou a viatura que faz o esforço deve ter uma área à sua
retaguarda para que possa deslocar-se e tracionar a viatura atolada. A distância
a ser percorrida será objeto de estudo no Capítulo 2, item 2-3, letra b.
1 - 7
Figura 1-6. Localização do ponto de ancoragem
b. Naturais
- Os pontos de ancoragem naturais devem ser muito bem escolhidos e
sempre terão prioridade, como apoio às forças de tração, sobre os artificiais. Tal
escolha deve ser cuidadosa e previamente testada, de forma que não ocorram
acidentes na execução da manobra de força.
1) Árvores
- Devem ser escolhidas entre aquelas que não apresentem sinal
de enfraquecimento, velhice, apodrecimento e com troncos muito finos. As
amarrações devem ser feitas o mais junto ao solo possível, de maneira que o
esforço da tração não venha a envergar a árvore.
2) Rochas
- Quando o ponto de ancoragem escolhido for uma rocha, é
importante que sejam observados o tipo de pedra, sua base no solo, seu peso,
formato e porosidade.As rochas devem ser firmes sobre o terreno, nunca soltas,
exceto se o peso da mesma e sua localização, fruto de seu estudo de situação,
forem considerados seguros para a ancoragem.
- Pedras com arestas vivas, por onde se passará a corda, e muito
porosas, que se desmanchem com facilildade, devem ser evitadas, pois há o
risco do cabo se romper e/ou se soltar. Para testar a porosidade do ponto escolhido,
basta bater com uma peça metálica na rocha e verificar seu esfacelamento. Se
for o caso, ainda, coloque entre a pedra e a corda um pano para que esta última
não venha a roçar diretamente na rocha. O formato da rocha deve ser tal que não
haja a mínima possibilidade do cabo vir a deslizar e soltar-se pela parte superior
da mesma, causando um acidente.
1 - 8
Figura 1-7. Tipo de ancoragem natural
Figura 1-8. Tipo de ancoragem natural
3) Estacas
- No uso de estacas naturais, deve-se escolher madeiras oriundas
de árvores reconhecidamente resistentes, como a goiabeira, aroeira ou braúna,
dentre outras. As estacas devem ser pontiagudas, de forma que se cravem com
mais facilidade e mais profundamente no solo e as mais uniformes que se for
possível, para que se facilitem as amarrações em sua superfície.
- Existem, dependendo-se do peso a ser tracionado e dos meios
disponíveis, diversas formas de ancoragem com estacas. Os dois tipos básicos
(figura 1.7) são:
1 - 9
a) Ancoragem tipo 1-1-1
- Neste tipo de ancoragem, são colocadas três estacas
espaçadas e amarradas da seguinte forma: estaca 1- estaca 2 e - estaca 3.
b) Ancoragem tipo 3-2-1
- Nesta ancoragem, são amarrados três grupos de estacas
espaçados. Cada grupo é formado pelo número de estacas mostrado no tipo de
ancoragem, no caso, 3,2 e 1. O grupo de três estacas é amarrado no de duas e
este amarrado na estaca única. É a ancoragem de estacas mais segura.
Figura 1-9. Tipos de ancoragem de estacas
c. Artificiais:
A ancoragem artificial somente deve ser utilizada se, no seu estudo de
situação, não forem levantados pontos de ancoragem naturais nas proximidades
da operação de manobra de força, se estes não forem confiáveis ou se o terreno
for mais favorável à colocação e utilização de âncoras metálicas artificiais. Em
alguns casos, ainda, a premência de tempo pode ditar o uso de meios artificiais.
1) Âncoras artificiais
As âncoras artificiais fazem parte dos Equipamentos de Manutenção
No
03 e No
08 que se compõem de:
a) 01 (uma) corda de fibra vegetal de 100 metros;
b) 06 (seis) estacas metálicas;
c) 03 (três) âncoras metálicas;
d) 01 (uma) marreta;
1 - 10
e) 01 (um) cadernal simples; e
f) 01 (um) cadernal duplo.
(1) Montagem dos pontos de ancoragem artificiais
(a) As âncoras artificiais devem ser muito bem montadas e
fixadas ao terreno, de maneira que não tenhamos acidentes devido à soltura
destes meios. A amarração, tal qual em uma árvore, deve ser feita na estaca
central e próxima à base da âncora. Sempre utilize como referência a parte
triangular desta peça, que deve estar voltada para a viatura tracionada e a
amarração deve estar em seu interior.
(b) A regra citada aplica-se também à colocação dos gatos
dos cadernais nas estacas, mas, lembre-se: verifique sempre, antes da
montagem, o tamanho do gato em relação à estaca. Se for o caso, passe primeiro
a estaca pelo gato e depois crave-a no solo.
(c) Dependendo do peso a ser tracionado, faça um sistema
composto de âncoras artificiais, pois aumentará a segurança do ponto de
ancoragem.
(2) Estacas metálicas
- As estacas devem ser cravadas no solo no mínimo 0,50m e
a sua angulação deve ser para o lado contrário à força de tração, de forma que
não se soltem com facilidade do terreno. Sempre que possível, coloque três
estacas em cada âncora, reforçando o ponto de ancoragem.
1 - 11
1-4. CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE FIBRAS
Tabela 1-1. Especificações dos cabos de sisal, manilha, “nypol” e “nylon”
1 - 12
1-5. CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE AÇO.
Tabela 1-2. Especificações de diferentes cabos metálicos com alma de fibra.
1 - 13
Tabela 1-3. Fatores de segurança para cabos de aço.
2 - 1
CAPÍTULO 02
EXECUÇÃO DE MANOBRAS-DE-FORÇA
2-1. GENERALIDADES
a. Nas operações de manobra-de-força, conforme já foi citado no capítulo
passado, o pensamento nas forças da Física deve estar sempre presente. Com
certeza, utilizando-as, você cumprirá com muito mais facilidade as suas mis-
sões.
b. Neste capítulo, você verá alguns fatores externos que atuam sobre viatu-
ras em situações críticas e aprenderá a utilizar meios artificiais que o auxiliarão
a superar, com extrema facilidade, problemas referentes à blindados atolados
ou em pane.
2-2. RESISTÊNCIAAO MOVIMENTO
a. A regra básica para tracionar viaturas blindadas atoladas é que “um blin-
dado puxa outro blindado semelhante a ele”. Mas, por vezes, nos deparamos
com situações em que esta citada regra não se aplica, sobretudo devido ao solo
ou terreno por onde transitam as viaturas em questão.
b. Mas, como saber quantos blindados utilizarei para estar certo do bom
cumprimento de uma missão de manobra-de-força? Veremos, agora, alguns con-
ceitos básicos sobre resistência ao movimento e algumas pequenas regras que
o ajudarão a responder esta pergunta.
1) Resistência
- É a oposição ao movimento, oferecida por uma viatura imobilizada.
2 - 2
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA (R)
2) Redução de resistência:
a) São todos os artifícios utilizados para que se consiga uma diminuição
da resistência.As reduções de resistência são fatores extremamente importantes
para que as manobras-de-força se tornem mais fáceis e menos perigosas, pois
haverá menos forças atuando nos cabos de aço ou sistema de talha.
CÁLCULO DAS REDUÇÕES DE RESISTÊNCIA (Rr)
b) Interpretando o quadro acima, podemos dizer que:
(1) Ao tracionarmos uma viatura atolada no sentido contrário ao
que ela entrou em um lamaçal, por exemplo, obtemos uma redução de resistência
equivalente a 10% de sua resistência.
(2) Caso um blindado atolado tiver condições de auxiliar com sua
tração, com suas duas lagartas, para sair de sua situação crítica, obtemos uma
redução de resistência equivalente a 40% de sua resistência.
(3) Se tracionarmos uma viatura atolada no sentido contrário ao
que ela atolou e, ainda, ela auxiliar com sua tração, obtemos uma redução de
resistência equivalente a 50% de sua resistência.
3) Resistência x Redução de resistência
a) Ao analisar uma situação em que se faz necessária uma operação de
manobra-de-força simples, o comandante da mesma deve atentar para estes
dois conceitos citados: resistência e redução de resistência.
b) A importância desta observação é nítida quando temos, por exemplo,
a seguinte situação:
(1) Um determinado blindado está atolado até a altura de seus pára-
lamas. Ele não apresenta nenhuma pane e temos um blindado semelhante para
arutaivadoãçautiS )R(aicnêtsiseR
oiopaedsadorsadarutçaaétaadalotA odadnilbodoseP=R
samal-arápsodarutlaaétaadalotA
odosePX2=R
odadnilb
errotadarutlaaétaadalotA odadnilbodosePX3=R
oãçautiS
edaicnêtsiseR
)rR(aicnêtsiser
otnemacolsedoaoirártnocoditnesonoãçarT
laicini
%01
oãçartausmocodnailixuaadacoberarutaiV %04
sadanibmocamicaseõçautissauD %05
2 - 3
tracioná-lo. A princípio, fruto de seu estudo de situação, este único blindado será
capaz de tracionar o atolado?
(2) A resposta é sim. Vejamos o porquê:
(a) Resistência = 2 x peso do blindado (ver quadro de cálculo de
resistência)
- Necessitaríamos, pois, de 02 (dois) blindados para tracioná-
lo.
(b) Redução de resistência = 50% (ver quadro de cálculo de redução
de resistência), pois iremos ter o auxílio da tração do blindado atolado e nada
nos diz que não é possível tracioná-lo no sentido contrário ao de deslocamento
inicial.
- Neste caso, devido à redução de resistência equivalente à
metade do peso do blindado, necessitaremos de apenas um blindado para resolver
a situação.
2-3. VANTAGEM MECÂNICA
a. Vantagem mecânica é o que se consegue em uma manobra-de-força ao
utilizar um sistema de talha, por mais simples que seja, e obter uma diminuição
do esforço de tração por meio de uma divisão do peso a ser tracionado.
1) Conceitos básicos a serem relembrados
a) Cadernal fixo
- É um cadernal que não se movimenta à medida que a viatura
atolada é tracionada. A sua função básica é inverter o sentido da força de tração,
seja por imposição do sistema de talha escolhido ou para facilitar a aplicação da
tração em uma direção considerada necessária por causa do terreno ou outros
fatores (aplicado com esta última finalidade é chamado de moitão de retorno).
b) Cadernal móvel
- É o cadernal que se movimenta à medida que a viatura atolada é
movimentada. Na realidade, o cadernal está fixo à viatura tracionada, mas move-
se em relação ao terreno (movimento relativo). Divide o esforço da tração.
2) Obtenção da vantagem mecânica
a) Para obter uma vantagem mecânica é necessário que se utilize
certas regras da Física, sobretudo as que se referem ao emprego de roldanas ¾
como no nosso caso, cadernais fixos ou móveis e simples ou duplos, patescas,
dentre outros meios já conhecidos.
b) Neste item, veremos alguns exemplos práticos de utilização de
sistemas de talha, considerados básicos para obtenção da chamada vantagem
mecânica, onde aprender-se-á a verificar qual a sua vantagem mecânica obtida.
2 - 4
(1) Sistemas simples
(a) Os sistemas simples são aqueles em que se utiliza apenas
uma corda ou cabo, com cadernais e pontos de ancoragem, para a divisão de
nosso esforço de tração.
(b) Apresentando uma vantagem mecânica de 2 X 1
((1)) No exemplo abaixo (figura 2.1), o carro de combate
está imobilizado por ação do terreno. Fruto do estudo de situação do comandante
da operação e da escassez de roldanas, ele optou por utilizar apenas um cadernal
para auxiliar na sua manobra.
((2)) O cadernal simples foi preso no cabo de aço da viatura
atolada, determinou-se e utilizou-se um ponto de ancoragem natural e foi feita a
tração. Neste caso, conseguiu-se uma vantagem de 2 X 1, pois 02 (dois) é o
número de braços de corda que estão ligados ou passam pelo cadernal móvel. O
peso da viatura foi dividido pela metade.
Figura 2-1. Vantagem macânica de 2x1
(c) Apresentando uma vantagem mecânica de 5 X 1
((1)) Neste exemplo (figura 2.2), o M113-B está atolado.
Militar experiente, o comandante da operação optou por utilizar dois cadernais
duplos para resolver a situação crítica.
((2)) Um dos cadernais foi preso no cabo de aço da VBTP
e o outro no seu ponto de ancoragem artificial, escolhido por não haver árvores
firmes no local. Gorniu-se a corda pelos cadernais e foi obtida uma vantagem
mecânica de 5 X 1, pois 05 (cinco) é o número de braços de corda que passam
ou se ligam no cadernal móvel, que é aquele colocado no M113-B.
2 - 5
Figura 2-2. Vantagem mecânica de 5x1
(2) Sistemas compostos
(a) São aqueles sistemas em que são utilizados mais de um
cabo ou corda no sistema de talha. É composto por dois ou mais sistemas simples,
que multiplicadas as suas vantagens mecânicas, dão a divisão de esforço do
sistema composto.
(b) Apresentado uma vantagem mecânica de 6 X 1
((1)) No caso abaixo (figura 2.3), a viatura ilustrada atolou-
se em um lamaçal. O comandante da operação decidiu montar um sistema
composto para executar a manobra-de-força e utilizou-se de três cadernais simples
e duas pequenas cordas.
((2)) Montou dois pontos de ancoragem, colocou um
cadernal em um dos pontos e outro no cabo de aço da viatura. Desta forma, tinha
um sistema de talha simples, que se tornou composto quando amarrou a primeira
corda no gato do terceiro cadernal e por ele passou uma outra corda, esta presa
ao segundo ponto de ancoragem.
((3)) Observe na figura este sistema que conseguiu uma
vantagem mecânica de 6 X 1, pois pelo primeiro cadernal móvel passam 03
(três) braços de corda e no segundo cadernal móvel gornem-se 02 (dois).
Multiplicando-se as vantagens dos dois sistemas, foi obtida uma vantagem
mecânica de 6 X 1. A cada seis metros de corda puxados, a viatura atolada
desloca-se um metro.
2 - 6
Figura 2-3. Vantagem mecânica de 6x1
(c) Vantagem mecânica de 16 X 1
((1)) Na ilustração 2.4, a VBC M60 está em uma situação
crítica. O responsável pela operação tomou a decisão de montar um sistema
composto para desatolar a viatura, uma vez que obteria, desta forma, uma maior
vantagem mecânica face à situação da viatura.
((2)) Foram montados dois pontos de ancoragem artificiais
e utilizadas duas cordas de fibra vegetal, dois cadernais simples e dois duplos.
No cabo de aço da viatura, foi preso um cadernal duplo, móvel por definição e os
cadernais simples colocados nos pontos de ancoragem. Ao segundo cadernal
duplo foi preso o chicote do primeiro sistema simples que, pertencendo a um
segundo sistema de forças, deu origem a um sistema composto.
((3)) Neste caso, a vantagem mecânica obtida foi de 16 X
1, pois em cada sistema simples conseguiu-se um ganho de 4 X 1 e feita a
multiplicação das forças. Para esta operação, deve-se observar a área para tração
da corda, pois a cada dezesseis metros puxados o CC se deslocará cerca de um
metro.
2 - 7
Figura 2-4. Vantagem mecânica de 16x1
QUADRO DO DESLOCAMENTO DA VIATURA REBOCADA
2-4. EXEMPLOS PRÁTICOS
a. Para a resolução de situações críticas com viaturas atoladas, já se pos-
sui todos os conhecimentos e ferramentas necessários para o cumprimento de
diversas missões. Seja com o auxílio de outras viaturas, empregando expedien-
tes de campanha, utilizando-se de sistemas de talha ou com a combinação de
todos estes métodos, a missão deve ser cumprida.
b. Abaixo, veremos alguns exemplos práticos de execução de manobras de
força, de forma a ilustrar alguns procedimentos citados e facilitar a compreensão
de certos assuntos já mostrados neste Caderno de Instrução. Preste bastante
atenção, eles podem ajudá-lo em várias ocasiões.
1) Situação Nr 1
a) Um carro de combate, de sua fração, atolou até a altura das rodas
de apoio, em terreno alagadiço.Aúnica forma de tirá-lo desta situação é tracioná-
lo para trás, pois há risco de piorar ainda mais a situação. Quantos carros de
combate, da mesma fração, você utilizará para retirar o CC do atoleiro, levando-
se em conta que o mesmo auxiliará com sua tração e você não dispõe de cadernais
ou cordas?
)m(odihlocerobaC
adotnemacolseD
adacoberarutaiv
1x2edacinâcemmegatnaV 01 50
1x5edacinâcemmegatnaV 52 50
1x6edacinâcemmegatnaV 03 50
1x61edacinâcemmegatnaV 08 50
2 - 8
b) Resposta: Você utilizará apenas um carro de combate, pois ele
está atolado até a altura das rodas de apoio, o que equivale dizer que o carro
está com o seu peso inicial. Haverá 10% de redução de resistência, pois o CC
será tracionado no sentido contrário ao que entrou no atoleiro, mais 40% devido
ao fato do mesmo auxiliar com sua tração, perfazendo um total de 50% de redução
de resistência. Seria bem provável que até uma viatura menor tirasse o CC desta
situação desfavorável.
2) Situação Nr 2
a) Um M113-B atolou até a metade do carro, o que equivale, em um
M113-B, aos pára-lamas. Com a inexistência de meios naturais na região ou
artificiais em sua fração, quantas VBTP necessitará para rebocar a atolada, uma
vez que ao permitir que o motorista ficasse girando as lagartas sem mover a
viatura, ela atolou-se ainda mais e veio a abrir uma de suas lagartas? Devido ao
terreno, não há meio de tracionar a viatura para o sentido contrário ao que ela
entrou no atoleiro.
b) Resposta: A VBTP atolou até a altura dos pára-lamas e está com
um peso equivalente a duas vezes o seu próprio. Você necessitará de duas viaturas
blindadas de sua fração para retirar a VBTP desta situação, pois no exemplo
acima não há nenhuma redução de resistência, pois a lagarta abriu e não é
possível tracioná-la para a retaguarda.
3) Situação Nr 3
a) Uma VBC Leopard 1A1 atolou até seus pára-lamas, em terreno
pantanoso. Sua fração não dispõe de equipamentos de manutenção para
manobras-de-força. Você decidiu, acertadamente, tracioná-lo para a retaguarda
e com auxílio da tração do CC atolado. Quantos Leopard, no mínimo, necessitará
para executar tal operação?
b) Resposta: No caso acima, você precisará do auxílio de apenas um
CC para a sua manobra-de-força.Aredução de resistência foi equivalente a 50%,
pois você irá tracioná-lo para retaguarda (Rr = 10%) e utilizando de sua tração
(Rr = 40%). Como a resistência oferecida pelo Leopard foi de duas vezes o peso
do carro, com esta redução apenas um CC poderá retirá-lo do pântano.
4) Situação Nr 4
a) Ao ligar o motor de sua viatura atolada, você notou que apenas a
lagarta da esquerda estava sem aderência sobre o solo. A mesma, portanto,
continuava girando sem atrito enquanto que a lagarta da direita permanecia
estática. Você só estava fazendo um reconhecimento no terreno para um exercício
de campanha e não havia nenhum outro blindado para auxiliá-lo. Como você
sairá de tal situação?
b) Resposta: Como as viaturas sobre lagartas trabalham com ação so-
bre as lagartas para a direção, via caixa de transmissão ou diferencial controla-
do, para sair do atoleiro basta que o motorista seja orientado para a frenagem da
lagarta que está patinando. A caixa vai entender que a viatura quer fazer uma
2 - 9
curva para a esquerda e vai frear esta lagarta, repassando a força para a lagarta
da direita, que tem aderência. A viatura vai andar em linha reta até que a lagarta
da esquerda adquira aderência sobre o solo e tenda a virar para este lado. Após
isto é só orientar o motorista para que as lagartas não mais patinem.
c) Lembre-se: Conheça o funcionamento básico dos componentes do
blindado que você opera. Isto o ajudará muito em diversas ocasiões.
3 - 1
CAPÍTULO 03
NORMAS DE SEGURANÇA
3-1. GENERALIDADES
a. Toda operação de manobra-de-força requer cuidados específicos e redo-
brados no que se refere à segurança. Lembre-se que estamos trabalhando com
pesos da ordem de toneladas e nada justifica a perda de uma vida humana, quer
por negligência, imperícia ou imprudência.
b. Para toda manobra-de-força, tenha em mente que haverá sempre al-
guém em sua fração que já executou alguma operação parecida com a atual e
seu conhecimento será de vital importância.
c. Este caderno de instrução irá auxiliá-lo na execução de alguns tipos de
manobras-de-força aplicadas à blindados sobre lagartas, mas a criatividade, com
total segurança, fará com que cumpra outras difíceis missões com sucesso.
3-2. SEGURANÇA NA EXECUÇÃO
a. Instruções básicas
1) Inspeção do equipamento
- Inspecione, sempre, todo o equipamento a ser utilizado em uma
manobra-de-força, a sua adequação à manobra proposta e, particularmente, as
condições dos cabos de aço. Estes últimos devem receber uma atenção
redobrada, pois são causadores da maioria dos acidentes fatais neste tipo de
operação.
2) Colisões
a) Tome cuidado com possíveis colisões entre a viatura rebocada e
aquela que a traciona. Os motoristas têm uma responsabilidade especial para
que isto não aconteça. Não há motivos para velocidades altas no reboque de
viaturas, principalmente porque a viatura tracionada pode estar sem freio.
3 - 2
b) Nos carros de combate, cuidado com a colisão entre os tubos dos
canhões. Direcione-os de forma que não haja a mínima possibilidade dos tubos
colidirem. Não deixe que um problema único venha a se tornar duplo, conforme
a figura 3-1.
Figura 3-1. Maneira correta de rebocar
3) Vazamentos de combustível
- Verifique se há algum vazamento de combustível que possa vir a
comprometer a segurança da operação. Se o vazamento não puder ser contido,
chame pessoal especializado. Não corra riscos desnecessários.
4) Cabos de aço
a) Faça uma inspeção nos cabos de aço dos blindados antes de utilizá-
los. Escolha, dentre os cabos de aço de sua fração, aqueles que apresentem
menos sinais de envelhecimento e que estejam bem manutenidos.Amanutenção
dos cabos de aço é o item mais importante para a segurança de uma manobra
de força.
b) Verifique se todos possuem sapatilhas e se não há sinal de fissura
no aço ou ferro. Os cabos de aço não podem em hipótese alguma ser mal utilizado,
sob pena de um acidente futuro com o nosso próprio pessoal.
c) O fator de segurança mínimo a ser utilizado nos trabalhos de
reboque de viatura atolada deve ser 5 (cinco), isto é, a capacidade do cabo de
aço deve ser de cinco vezes a força a qual será submetido (oposição ao movimento
oferecido pela Vtr imobilizada). Vide tabela 1-3, do Cap 1, item 1-5, deste CI.
5) Áreas perigosas
- Determine as áreas consideradas perigosas para o pessoal envolvido.
Verifique o raio de ação dos cabos de aço caso venham a se arrebentar e proíba
que qualquer elemento adentre nesta área. As áreas à retaguarda dos blindados
também devem ser consideradas de alto risco, pois, no arrebentamento de um
cabo de aço ou corda, eles podem descer ribanceiras ou voltar à condição de
atolado, agora levando vítimas com ele.
6) Motoristas
a) Os motoristas devem estar sempre atentos na execução de
manobras-de-força. Se não houver a mínima necessidade de colocá-los dentro
3 - 3
de suas viaturas atoladas, deixe-os fora da operação. É melhor quebrar um
material do que perder uma vida.
b) Quando estiverem em suas viaturas, tracionando ou sendo
tracionados, os motoristas devem estar com as escotilhas fechadas ou com
capacete, minimizando os riscos.
7) Comando
- A operação de manobra-de-força deve ter um comando único.
Quando muitos comandam, ninguém comanda. Lembre-se que, na hora do
acidente, aqueles que davam dicas irão calar-se.
b. Lembretes
1) Treinamento do motorista
- Um motorista bem treinado e conhecedor de técnicas de manobra-
de-força é quase sinônimo de operação bem sucedida. Tenha sempre na sua
fração dois ou mais elementos especializados em manobras-de-força e motoristas
sempre adestrados no assunto. Se o motorista souber progredir no terreno,
conhecendo suas características e evitando atolar, nossos problemas serão
minimizados.
O BOM MOTORISTA:
- Progride com a maior atenção nas baixadas;
- Sabe reconhecer a vegetação característica dos charcos e lamaçais;
- Não faz curvas em terrenos pantanosos, pois sabe que o arrasto
lateral de suas lagartas irá revolver a lama, tirando a resistência do terreno;
- Não segue as marcas das lagartas do CC que estava à sua frente; e
- Entra em um terreno pantanoso com a maior velocidade possível,
sem deixar a segurança de um exercício em segundo plano.
2) Verificação do material, amarrações e terreno
- O comandante da operação deve estar atento ao material utilizado e
às amarrações feitas. Siga sempre os ítens abaixo:
- Os cabos de aço devem estar manutenidos;
- As cordas não podem estar puídas;
- As anilhas devem estar em bom estado de conservação;
- Os cadernais devem ser novos ou em bom estado de manutenção;
- Nunca invente, tentando prender cabos de aço em outros locais
que não sejam as anilhas dos blindados;
- Verifique os pontos de ancoragem;
- Confira a amarração de cada nó, de forma que não venham a
abrir ou afrouxar-se durante a tração;
- Verifique, com pessoal especializado, as condições do blindado
atolado. Eles devem ter condições de assessorá-lo na desconexão ou não de
cruzetas e caixas de transmissão das viaturas;
- Tenha sempre por perto material para a extinção de incêndio;
3 - 4
- Os cabos de aço entre os blindados devem estar sempre cruzados.
Caso não haja cabo de aço suficiente para isto, ao menos entre a viatura atolada
e a primeira que a traciona deve haver dois cabos cruzados. Desta maneira, os
cabos de aço irão auxiliar nas curvas, não deixando que o simétrico prenda na
lagarta, conforme figura 3-2;
- Verifique se os gatos dos cadernais estão voltados para cima,
para que não venham a tocar sua ponta no solo e soltar-se, em um possível
afrouxamento dos cabos de aço; e
- Observe as condições climáticas e de luminosidade, pois:
- Tempo chuvoso dificulta a ancoragem artificial, diminui a
aderência e reduz o rendimento do pessoal empenhado.
- Tempo muito quente reduz o rendimento do pessoal pelo cansaço
e superaquece motores.
- Tempo frio e úmido reduz a aderência, dificulta ancoragens
artificiais e diminui a liberdade de movimento do pessoal pelo uso de agasalhos.
- Horário com pouca luminosidade aumenta o tempo de execução
dos trabalhos, requer mais cuidados com a segurança e reduz a eficiência do
trabalho.
Figura 3-2. Ao rebocar, utilizar os cabos de aço cruzados
3) Verificação constante
- Como responsável pela manobra-de-força, esteja sempre atento a
cada detalhe da operação. Por vezes, se for o caso, mande parar tudo: não
arrisque. Faça suas verificações sempre com as cordas ou cabos frouxos. Não
se aproxime de um cabo retesado.
LEMBRE-SE
Em tempo de paz, não há porque correr riscos na execução
de uma manobra-de-força.
4 - 1
CAPÍTULO 04
MANUTENÇÃO DO MATERIAL
4-1. GENERALIDADES
a. A manutenção do material de manobra-de-força é uma atividade tão
importante quanto a própria execução desta operação, uma vez que nada justi-
fica um acidente, por vezes fatal, por falta de zelo pelo material sob nossa res-
ponsabilidade.
b. Os Equipamentos de Manutenção Nr 03 e Nr 08, assim como as cordas
e cabos de aço, necessitam de manutenção periódica, pois ficam estocados ou
guardados por longos períodos em reservas e nos blindados, sob a ação do
meio ambiente ou enrolados, no caso das viaturas que possuem guincho. Neste
capítulo, você aprenderá a manuteni-los, de forma que seu material esteja sem-
pre em condições de emprego.
4-2. EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO
a. Manutenção do equipamento para sistema de talha
1) Cadernais
- Os cadernais devem estar limpos e secos. Apenas nos eixos das
roldanas é que deve haver uma pequena camada de óleo fino, para lubrificação.
2) Cordas
- As cordas devem estar sempre limpas. Evite o seu contato com o
terreno, sobretudo regiões arenosas ou com lama. Verifique o seu estado de
conservação e locais em que ela pode estar puindo.
3) Âncoras
- Não há manutenção específica para âncoras. Mantenha-as limpas
4 - 2
e sem ferrugem.
4) Estacas
- As estacas devem estar afiadas, de forma a facilitar a sua colocação
no terreno, limpas e lubrificadas, para evitar a oxidação. Deixe-as sempre retas,
sem possíveis futuros locais de ruptura.
b. Manutenção dos cabos de aço
1) Faça uma inspeção a fim de desfazer pequenos nós e dobras, assim
como verificar a existência de algum ponto fraco. Não falhe em considerar qual-
quer cabo de aço indisponível ¾ isto chama-se segurança.
2) Limpe e lubrifique os seus cabos de aço semanalmente ou , após o
uso, diariamente. Siga sempre a seguinte ordem de manutenção, de forma a
facilitar o seu trabalho:
a) Desenrole totalmente o cabo até ficar o máximo sob tensão;
b) Um primeiro combatente limpa o cabo com escova de aço;
c) O segundo homem, com um pequeno pincel, passa bastante óleo
fino ou óleo de lavagem no cabo;
d) Um terceiro elemento passa um pano ou estopa (mais
desaconselhável) para retirar o excesso de óleo;
e) Logo após, passa-se um lubrificante no cabo, que pode ser óleo
queimado, de engrenagem ou graxa anti-óxido (GAO); e
f) Enrole novamente o cabo de aço e coloque-o na reserva ou estique-
o e deixe-o no seu compartimento na viatura.
Figura 4-1. Militares realizando a correta manutenção
do cabo de aço
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A. T5 – 725 – Aparelhos de Força
B. C5 – 34 – Vade-mécum de Engenharia
C. Nota deAula do Curso de Material Bélico daAMAN – Manobra-de-Força
– 1988.
D. Nota de Aula da Escola de Material Bélico – Instrução do Motorista –
1997.
E. Nota de Aula do Curso de Cavalaria da AMAN – O Pelotão de Carros de
Combate.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35Falcão Brasil
 
MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505
MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505
MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505Falcão Brasil
 
Ficha de orientaç¦o para o estudo hpps
Ficha de orientaç¦o para o estudo hppsFicha de orientaç¦o para o estudo hpps
Ficha de orientaç¦o para o estudo hppsLéo Sampaio
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...Falcão Brasil
 
CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...
CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...
CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1Falcão Brasil
 
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5Falcão Brasil
 
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1Falcão Brasil
 
Equipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações Táticas
Equipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações TáticasEquipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações Táticas
Equipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações TáticasFalcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30
MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30
MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30Falcão Brasil
 
Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...
Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...
Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10Falcão Brasil
 
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudoAnexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudoFalcão Brasil
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010Falcão Brasil
 

Mais procurados (20)

INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS OPERAÇÕES CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO IP 31-10
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DAS PEQUENAS FRAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA...
 
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS SOBREVIVÊNCIA NA SELVA IP 21-80
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O CAÇADOR IP 21-2
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
 
MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505
MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505
MANUAL TÉCNICO MANUTENÇÃO DO MATERIAL DE ENGENHARIA T 5-505
 
Ficha de orientaç¦o para o estudo hpps
Ficha de orientaç¦o para o estudo hppsFicha de orientaç¦o para o estudo hpps
Ficha de orientaç¦o para o estudo hpps
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
 
CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...
CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...
CGCFN-31.2 - Manual de Operações contra Forças Irregulares dos Grupamentos Op...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
 
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE MONTANHA PPA INF/5
 
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
 
Equipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações Táticas
Equipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações TáticasEquipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações Táticas
Equipamentos Táticos para Técnicas Verticais do Comando de Operações Táticas
 
MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30
MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30
MANUAL DE CAMPANHA ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS C 21-30
 
Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...
Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...
Caderno de Instrução de Treinamento Rústico Operacional - Cross Operacional (...
 
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
 
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudoAnexo c do guia do aluno comanf 2012   folha de orientação de estudo
Anexo c do guia do aluno comanf 2012 folha de orientação de estudo
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
 

Destaque

CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...Falcão Brasil
 
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...Falcão Brasil
 
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1Falcão Brasil
 
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1Falcão Brasil
 
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1Falcão Brasil
 
Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME I
Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME IRegulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME I
Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME IFalcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1Falcão Brasil
 
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...Falcão Brasil
 

Destaque (20)

CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
 
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
Caderno de instrução de treinamento e técnica básica do paraquedista militar ...
 
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DA INSTRUÇÃO MILITAR SIMEB PPB/1
 
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
OPERAÇÕES EM AMBIENTE INTERAGÊNCIAS EB20-MC-10.201
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO EXERCÍCIOS DE DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA (EDL) CI 20-10/3
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
 
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
 
Gilwell park
Gilwell parkGilwell park
Gilwell park
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-1/3
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
 
Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME I
Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME IRegulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME I
Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil RUMB VOLUME I
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
 
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA O USO DE UNIFORMES DA MARINHA MERCANTE NAC...
 

Semelhante a CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6

Trabalho teoria naval
Trabalho teoria navalTrabalho teoria naval
Trabalho teoria navalEdilsonsilva
 
Apostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sondaApostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sondaNilton Braga
 
Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1
Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1
Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1wilson pinheiro Tst
 
Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)Ismael Rosa
 
Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)Ismael Rosa
 
Inspeção e substituição de cabos de aço
Inspeção e substituição de cabos de açoInspeção e substituição de cabos de aço
Inspeção e substituição de cabos de açoEymard Breda
 
Manual cabodeaco sao-raphael_2014
Manual cabodeaco sao-raphael_2014Manual cabodeaco sao-raphael_2014
Manual cabodeaco sao-raphael_2014FIOEFIA
 
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Ismael Rosa
 
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Ismael Rosa
 
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Ismael Rosa
 
Aula 01 introdução aos elementos de fixação
Aula 01   introdução aos elementos de fixaçãoAula 01   introdução aos elementos de fixação
Aula 01 introdução aos elementos de fixaçãoRenaldo Adriano
 
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.pptTreinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.pptWambertoFernandesdeL1
 
Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)
Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)
Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)Falcão Brasil
 

Semelhante a CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6 (20)

Trabalho teoria naval
Trabalho teoria navalTrabalho teoria naval
Trabalho teoria naval
 
Apostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sondaApostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sonda
 
Apostila de sistemas de sonda - Ronaldo Ribeiro
Apostila de sistemas de sonda - Ronaldo RibeiroApostila de sistemas de sonda - Ronaldo Ribeiro
Apostila de sistemas de sonda - Ronaldo Ribeiro
 
Lingas
LingasLingas
Lingas
 
Mecânica básica elementos de maquinas
Mecânica básica elementos de maquinasMecânica básica elementos de maquinas
Mecânica básica elementos de maquinas
 
Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1
Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1
Manual de fundamentos-salvamento-assunto-1
 
Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)
 
Arte naval dos nós
Arte naval dos nósArte naval dos nós
Arte naval dos nós
 
Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)Manual de nós (marinheiro)
Manual de nós (marinheiro)
 
Inspeção e substituição de cabos de aço
Inspeção e substituição de cabos de açoInspeção e substituição de cabos de aço
Inspeção e substituição de cabos de aço
 
Manual cabodeaco sao-raphael_2014
Manual cabodeaco sao-raphael_2014Manual cabodeaco sao-raphael_2014
Manual cabodeaco sao-raphael_2014
 
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
 
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
 
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)Manual de nós (arte do marinheiro 1)
Manual de nós (arte do marinheiro 1)
 
Aula 01 introdução aos elementos de fixação
Aula 01   introdução aos elementos de fixaçãoAula 01   introdução aos elementos de fixação
Aula 01 introdução aos elementos de fixação
 
014 manual sd-cordas
014 manual sd-cordas014 manual sd-cordas
014 manual sd-cordas
 
Prova ppmec 02_2014
Prova ppmec 02_2014Prova ppmec 02_2014
Prova ppmec 02_2014
 
Apostila de pontes usp
Apostila de pontes   uspApostila de pontes   usp
Apostila de pontes usp
 
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.pptTreinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
Treinamento de Sinais e Acessorios içamento 2011.ppt saraiva.ppt
 
Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)
Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)
Manual Técnico de Paraquedas Auxiliares e de Cargas Leves (EB60-MT-34.407)
 

Mais de Falcão Brasil

Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Falcão Brasil
 
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Falcão Brasil
 
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Falcão Brasil
 
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPCursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPFalcão Brasil
 
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Falcão Brasil
 
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMCentro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMFalcão Brasil
 
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFNúcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFFalcão Brasil
 
Manual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoManual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoFalcão Brasil
 
Atividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateAtividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateFalcão Brasil
 
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoProtocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoFalcão Brasil
 
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOProtocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOFalcão Brasil
 
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaManual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaFalcão Brasil
 
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosManual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosFalcão Brasil
 

Mais de Falcão Brasil (20)

Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
 
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
 
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
 
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPCursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
 
Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021
 
Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022
 
Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023
 
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
 
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMCentro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
 
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFNúcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
 
Manual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoManual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho Autonômo
 
Atividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateAtividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de Resgate
 
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoProtocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
 
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOProtocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
 
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaManual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
 
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosManual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
 

Último

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalSilvana Silva
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 

Último (20)

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 

CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6

  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES Caderno de Instrução MANOBRA-DE-FORÇA 1ª Edição - 2002 Experimental CI 17-10/6 Preço: R$ CARGA EM______________
  • 2.
  • 3. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PORTARIA N° 007-COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001. Caderno de Instrução CI 17-10-6 Manobra-de-Força O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N° 441, de 06 de setembro de 2001, resolve: Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI 17-10-6 Manobra-de-Força. Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004. Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO Comandante de Operações Terrestres
  • 4.
  • 5. CI-17-10/6 MANOBRA-DE-FORÇA NOTA O CI 17-10/6 - Manobra-de-Força foi elaborado pelo Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires. Após revisão do COTER, foi expedido para experimentação em 2002, 2003, 2004. Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão de eventuais incorreções. As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e alinhadotextoaquesereferem,devemcontercomentáriosapropriadosparaseu entendimento ou sua justificação. A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de acordo com Art 78, das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRES- PONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao COTER para aprovação e divulgação. 1ª EDIÇÃO – 2002 Experimental
  • 6.
  • 7. ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag CAPÍTULO 1 – PRINCÍPIOS BÁSICOS 1-1. Generalidades ............................................................................1-1 1-2. Definições básicas ......................................................................1-1 1-3. Pontos de ancoragem .................................................................1-6 1-4. Características dos cabos de fibras ............................................1-11 1-5. Características dos cabos de aço ...............................................1-12 CAPÍTULO 2 – EXECUÇÃO DE MANOBRA-DE-FORÇA 2-1. Generalidades ............................................................................2-1 2-2. Resistência ao movimento ..........................................................2-1 2-3. Vantagem mecânica ...................................................................2-3 2-4. Exemplos práticos ......................................................................2-7 CAPÍTULO 3 – NORMAS DE SEGURANÇA 3-1. Generalidades ............................................................................3-1 3-2. Segurança na execução .............................................................3-1 CAPÍTULO 4 – MANUTENÇÃO DO MATERIAL 4-1. Generalidades ............................................................................4-1 4-2. Execução da manutenção ..........................................................4-1 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
  • 8. 1 - 1 CAPÍTULO 1 PRINCÍPIOS BÁSICOS 1-1. GENERALIDADES a. Para se coordenar operações de manobra-de-força, é necessário que se tenha alguns conhecimentos básicos sobre todos os equipamentos utilizados, seu manuseio e sobre como e quando empregá-los. b. Neste caderno de instrução, aprender-se-á a executar com segurança e com correção algumas operações, consideradas básicas, de manobras-de-for- ça com blindados, começando com este capítulo, onde se conhecerá o material e sua forma correta de emprego 1-2. DEFINIÇÕES BÁSICAS a. Manobra-de-força - É a aplicação de cabos, correntes e outros equipamentos, em combi- nação com talha e alavancas, que tem a finalidade de movimentar ou içar cargas pesadas. b. Expedientes de campanha - São improvisações, em que se utilizam os meios disponíveis ou orgâni- cos de um Pelotão, para devolver a mobilidade a uma viatura momentaneamen- te parada devido a avaria ou pane mecânica. c. Gatos - São ganchos metálicos utilizados nas extremidades de cabos, corren- tes ou moitões, com a finalidade de prendê-los a outros equipamentos e cabos.
  • 9. 1 - 2 d. Cabos - Vulgarmente conhecidos como cordas. São compostos de fibras, fios e cordões que, torcidos ou trançados entre si, dão-lhe o formato final.A origem das fibras é que dá a denominação final do cabo. As fibras podem ser de origem animal, vegetal ou artificial. Chama-se estropo a um cabo auxiliar utilizado em pontos de amarração. e. Cabos de aço - São cabos fabricados com fios de aço ou ferro. f. Chicote - É a extremidade livre de qualquer cabo ou corrente. g. Moitão - É uma caixa metálica ou de madeira que serve de suporte para o eixo de roldanas, sobre o qual estas giram. Geralmente, as caixas dos moitões pos- suem um gato móvel em uma de suas extremidades e um olhal na outra, o que se conhece por cadernal simples ou simplesmente moitão. Figura 1-1. Moitão h. Cadernal - É um moitão com duas ou mais roldanas. Normalmente, são chama- dos de cadernal duplo e cadernal triplo.
  • 10. 1 - 3 Figura 1-2. Tipo de cadernal Figura 1-3. Partes componentes de um cadernal i. Patesca - É um cadernal simples cuja caixa se abre de um lado junto à base do gato, a fim de permitir que se coloque um cabo na roldana, sem precisar enfiar sua ponta por dentro do cadernal. Geralmente, é utilizada quando se faz neces- sário mudar a direção de tração da linha. j. Cadernal móvel - É o cadernal que se movimenta ao mesmo tempo em que uma carga está sendo tracionada. Divide o valor da força nos sistemas de talha.
  • 11. 1 - 4 l. Cadernal fixo - É o cadernal que não se movimenta quando da tração de um cabo por ele gornido. Geralmente, encontra-se fixo ao ponto de ancoragem e tem por finalidade inverter o sentido da força de tração. m. Sapatilho - É um aro de metal fixado na parte interna da extremidade fechada de um cabo de aço. Tem por finalidade evitar que o cabo seja roído pelo gato. n. Barra de reboque (cambão e tesourão) - É uma barra de ferro utilizada para reboque de viaturas. o. Separador - É uma barra de metal utilizada para separar dois braços de uma cor- rente de tração ou cabo. Tem por finalidade evitar danos à viatura rebocada. Obs: Muito pouco utilizado em manobras de força com viaturas blinda- das. p. Gorne - É abertura existente da caixa metálica ou de madeira do moitão por onde passa os cabos. q. Alavanca de ponta de bizel - É uma alavanca de esforço para serviços pesados. r. Talha - Conjunto de cabos e cadernais que se usa com objetivo de multiplicar uma força. O cabo deve ser gornido (enfiado nos gornes) nos cadernais. A talha simples consiste de um ou mais cadernais gornidos com um único cabo. A talha composta consiste de dois ou mais cadernais gornidos com mais de um cabo. - Aplica-se a força de tração a um cabo simples que sai da talha e tem o nome de tirador. - Podemos mudar a direção de tração do tirador utilizando um moitão de retorno. Para uma puxada equilibrada no tirador, colocam-se os homens alterna- dos ao longo do tirador (o primeiro à direita, o segundo à esquerda, o terceiro à direita e assim por diante).
  • 12. 1 - 5 Figura 1-4. Tipos de talhas simples e seus rendimentos Figura 1-5 Tipos de talhas compostas e seus rendimentos
  • 13. 1 - 6 s. Âncora ou Ponto de ancoragem - É o termo utilizado para definir qualquer peça ou meio natural do terre- no que se destine a fixar a extremidade de um cabo, ligado a uma carga pesada, com a finalidade de dar um ponto de apoio (ancoragem) ao esforço da tração. Existem âncoras metálicas, de madeira (artificiais) e naturais. t. Estacas - São peças confeccionadas em aço ou madeira medindo, normalmen- te, cerca de 7,5 cm de diâmetro (de madeira tem diâmetro maior) e 1,50 m de comprimento. Empregam-se nos diversos tipos de ponto de amarração (ancora- gem). u. Ponto de força - É o ponto de um sistema de talha onde é aplicado a força de tração. v. Ponto de tração - É o ponto de um sistema de talha onde estão amarrados o chicote final do cabo e a viatura a ser rebocada. 1-3. PONTOS DE ANCORAGEM - As árvores ou pontos de ancoragem, já definidos neste capítulo, têm a finalidade de dar um ponto de apoio ao esforço da tração. Toda manobra-de- força está baseada na Física, em forças de ação, forças de reação e atritos, roldanas e divisões de pesos etc. Deste modo, a correta escolha de um ponto de apoio, sua localização e utilização são fatores indispensáveis para o bom cum- primento da missão. a. Localização - A escolha da localização do ponto de ancoragem é um item muito im- portante no estudo de situação de uma manobra-de-força. O apoio à tração deve estar localizado formando um “V” com as duas viaturas da operação ou à reta- guarda da viatura que traciona, se esta tiver guincho, proporcionando-lhe o apoio necessário para rebocar a viatura atolada, conforme nos mostra a figura 1.4. - Outro fator a ser considerado é a exata localização do ponto de força e sua direção. A tropa ou a viatura que faz o esforço deve ter uma área à sua retaguarda para que possa deslocar-se e tracionar a viatura atolada. A distância a ser percorrida será objeto de estudo no Capítulo 2, item 2-3, letra b.
  • 14. 1 - 7 Figura 1-6. Localização do ponto de ancoragem b. Naturais - Os pontos de ancoragem naturais devem ser muito bem escolhidos e sempre terão prioridade, como apoio às forças de tração, sobre os artificiais. Tal escolha deve ser cuidadosa e previamente testada, de forma que não ocorram acidentes na execução da manobra de força. 1) Árvores - Devem ser escolhidas entre aquelas que não apresentem sinal de enfraquecimento, velhice, apodrecimento e com troncos muito finos. As amarrações devem ser feitas o mais junto ao solo possível, de maneira que o esforço da tração não venha a envergar a árvore. 2) Rochas - Quando o ponto de ancoragem escolhido for uma rocha, é importante que sejam observados o tipo de pedra, sua base no solo, seu peso, formato e porosidade.As rochas devem ser firmes sobre o terreno, nunca soltas, exceto se o peso da mesma e sua localização, fruto de seu estudo de situação, forem considerados seguros para a ancoragem. - Pedras com arestas vivas, por onde se passará a corda, e muito porosas, que se desmanchem com facilildade, devem ser evitadas, pois há o risco do cabo se romper e/ou se soltar. Para testar a porosidade do ponto escolhido, basta bater com uma peça metálica na rocha e verificar seu esfacelamento. Se for o caso, ainda, coloque entre a pedra e a corda um pano para que esta última não venha a roçar diretamente na rocha. O formato da rocha deve ser tal que não haja a mínima possibilidade do cabo vir a deslizar e soltar-se pela parte superior da mesma, causando um acidente.
  • 15. 1 - 8 Figura 1-7. Tipo de ancoragem natural Figura 1-8. Tipo de ancoragem natural 3) Estacas - No uso de estacas naturais, deve-se escolher madeiras oriundas de árvores reconhecidamente resistentes, como a goiabeira, aroeira ou braúna, dentre outras. As estacas devem ser pontiagudas, de forma que se cravem com mais facilidade e mais profundamente no solo e as mais uniformes que se for possível, para que se facilitem as amarrações em sua superfície. - Existem, dependendo-se do peso a ser tracionado e dos meios disponíveis, diversas formas de ancoragem com estacas. Os dois tipos básicos (figura 1.7) são:
  • 16. 1 - 9 a) Ancoragem tipo 1-1-1 - Neste tipo de ancoragem, são colocadas três estacas espaçadas e amarradas da seguinte forma: estaca 1- estaca 2 e - estaca 3. b) Ancoragem tipo 3-2-1 - Nesta ancoragem, são amarrados três grupos de estacas espaçados. Cada grupo é formado pelo número de estacas mostrado no tipo de ancoragem, no caso, 3,2 e 1. O grupo de três estacas é amarrado no de duas e este amarrado na estaca única. É a ancoragem de estacas mais segura. Figura 1-9. Tipos de ancoragem de estacas c. Artificiais: A ancoragem artificial somente deve ser utilizada se, no seu estudo de situação, não forem levantados pontos de ancoragem naturais nas proximidades da operação de manobra de força, se estes não forem confiáveis ou se o terreno for mais favorável à colocação e utilização de âncoras metálicas artificiais. Em alguns casos, ainda, a premência de tempo pode ditar o uso de meios artificiais. 1) Âncoras artificiais As âncoras artificiais fazem parte dos Equipamentos de Manutenção No 03 e No 08 que se compõem de: a) 01 (uma) corda de fibra vegetal de 100 metros; b) 06 (seis) estacas metálicas; c) 03 (três) âncoras metálicas; d) 01 (uma) marreta;
  • 17. 1 - 10 e) 01 (um) cadernal simples; e f) 01 (um) cadernal duplo. (1) Montagem dos pontos de ancoragem artificiais (a) As âncoras artificiais devem ser muito bem montadas e fixadas ao terreno, de maneira que não tenhamos acidentes devido à soltura destes meios. A amarração, tal qual em uma árvore, deve ser feita na estaca central e próxima à base da âncora. Sempre utilize como referência a parte triangular desta peça, que deve estar voltada para a viatura tracionada e a amarração deve estar em seu interior. (b) A regra citada aplica-se também à colocação dos gatos dos cadernais nas estacas, mas, lembre-se: verifique sempre, antes da montagem, o tamanho do gato em relação à estaca. Se for o caso, passe primeiro a estaca pelo gato e depois crave-a no solo. (c) Dependendo do peso a ser tracionado, faça um sistema composto de âncoras artificiais, pois aumentará a segurança do ponto de ancoragem. (2) Estacas metálicas - As estacas devem ser cravadas no solo no mínimo 0,50m e a sua angulação deve ser para o lado contrário à força de tração, de forma que não se soltem com facilidade do terreno. Sempre que possível, coloque três estacas em cada âncora, reforçando o ponto de ancoragem.
  • 18. 1 - 11 1-4. CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE FIBRAS Tabela 1-1. Especificações dos cabos de sisal, manilha, “nypol” e “nylon”
  • 19. 1 - 12 1-5. CARACTERÍSTICAS DOS CABOS DE AÇO. Tabela 1-2. Especificações de diferentes cabos metálicos com alma de fibra.
  • 20. 1 - 13 Tabela 1-3. Fatores de segurança para cabos de aço.
  • 21. 2 - 1 CAPÍTULO 02 EXECUÇÃO DE MANOBRAS-DE-FORÇA 2-1. GENERALIDADES a. Nas operações de manobra-de-força, conforme já foi citado no capítulo passado, o pensamento nas forças da Física deve estar sempre presente. Com certeza, utilizando-as, você cumprirá com muito mais facilidade as suas mis- sões. b. Neste capítulo, você verá alguns fatores externos que atuam sobre viatu- ras em situações críticas e aprenderá a utilizar meios artificiais que o auxiliarão a superar, com extrema facilidade, problemas referentes à blindados atolados ou em pane. 2-2. RESISTÊNCIAAO MOVIMENTO a. A regra básica para tracionar viaturas blindadas atoladas é que “um blin- dado puxa outro blindado semelhante a ele”. Mas, por vezes, nos deparamos com situações em que esta citada regra não se aplica, sobretudo devido ao solo ou terreno por onde transitam as viaturas em questão. b. Mas, como saber quantos blindados utilizarei para estar certo do bom cumprimento de uma missão de manobra-de-força? Veremos, agora, alguns con- ceitos básicos sobre resistência ao movimento e algumas pequenas regras que o ajudarão a responder esta pergunta. 1) Resistência - É a oposição ao movimento, oferecida por uma viatura imobilizada.
  • 22. 2 - 2 CÁLCULO DA RESISTÊNCIA (R) 2) Redução de resistência: a) São todos os artifícios utilizados para que se consiga uma diminuição da resistência.As reduções de resistência são fatores extremamente importantes para que as manobras-de-força se tornem mais fáceis e menos perigosas, pois haverá menos forças atuando nos cabos de aço ou sistema de talha. CÁLCULO DAS REDUÇÕES DE RESISTÊNCIA (Rr) b) Interpretando o quadro acima, podemos dizer que: (1) Ao tracionarmos uma viatura atolada no sentido contrário ao que ela entrou em um lamaçal, por exemplo, obtemos uma redução de resistência equivalente a 10% de sua resistência. (2) Caso um blindado atolado tiver condições de auxiliar com sua tração, com suas duas lagartas, para sair de sua situação crítica, obtemos uma redução de resistência equivalente a 40% de sua resistência. (3) Se tracionarmos uma viatura atolada no sentido contrário ao que ela atolou e, ainda, ela auxiliar com sua tração, obtemos uma redução de resistência equivalente a 50% de sua resistência. 3) Resistência x Redução de resistência a) Ao analisar uma situação em que se faz necessária uma operação de manobra-de-força simples, o comandante da mesma deve atentar para estes dois conceitos citados: resistência e redução de resistência. b) A importância desta observação é nítida quando temos, por exemplo, a seguinte situação: (1) Um determinado blindado está atolado até a altura de seus pára- lamas. Ele não apresenta nenhuma pane e temos um blindado semelhante para arutaivadoãçautiS )R(aicnêtsiseR oiopaedsadorsadarutçaaétaadalotA odadnilbodoseP=R samal-arápsodarutlaaétaadalotA odosePX2=R odadnilb errotadarutlaaétaadalotA odadnilbodosePX3=R oãçautiS edaicnêtsiseR )rR(aicnêtsiser otnemacolsedoaoirártnocoditnesonoãçarT laicini %01 oãçartausmocodnailixuaadacoberarutaiV %04 sadanibmocamicaseõçautissauD %05
  • 23. 2 - 3 tracioná-lo. A princípio, fruto de seu estudo de situação, este único blindado será capaz de tracionar o atolado? (2) A resposta é sim. Vejamos o porquê: (a) Resistência = 2 x peso do blindado (ver quadro de cálculo de resistência) - Necessitaríamos, pois, de 02 (dois) blindados para tracioná- lo. (b) Redução de resistência = 50% (ver quadro de cálculo de redução de resistência), pois iremos ter o auxílio da tração do blindado atolado e nada nos diz que não é possível tracioná-lo no sentido contrário ao de deslocamento inicial. - Neste caso, devido à redução de resistência equivalente à metade do peso do blindado, necessitaremos de apenas um blindado para resolver a situação. 2-3. VANTAGEM MECÂNICA a. Vantagem mecânica é o que se consegue em uma manobra-de-força ao utilizar um sistema de talha, por mais simples que seja, e obter uma diminuição do esforço de tração por meio de uma divisão do peso a ser tracionado. 1) Conceitos básicos a serem relembrados a) Cadernal fixo - É um cadernal que não se movimenta à medida que a viatura atolada é tracionada. A sua função básica é inverter o sentido da força de tração, seja por imposição do sistema de talha escolhido ou para facilitar a aplicação da tração em uma direção considerada necessária por causa do terreno ou outros fatores (aplicado com esta última finalidade é chamado de moitão de retorno). b) Cadernal móvel - É o cadernal que se movimenta à medida que a viatura atolada é movimentada. Na realidade, o cadernal está fixo à viatura tracionada, mas move- se em relação ao terreno (movimento relativo). Divide o esforço da tração. 2) Obtenção da vantagem mecânica a) Para obter uma vantagem mecânica é necessário que se utilize certas regras da Física, sobretudo as que se referem ao emprego de roldanas ¾ como no nosso caso, cadernais fixos ou móveis e simples ou duplos, patescas, dentre outros meios já conhecidos. b) Neste item, veremos alguns exemplos práticos de utilização de sistemas de talha, considerados básicos para obtenção da chamada vantagem mecânica, onde aprender-se-á a verificar qual a sua vantagem mecânica obtida.
  • 24. 2 - 4 (1) Sistemas simples (a) Os sistemas simples são aqueles em que se utiliza apenas uma corda ou cabo, com cadernais e pontos de ancoragem, para a divisão de nosso esforço de tração. (b) Apresentando uma vantagem mecânica de 2 X 1 ((1)) No exemplo abaixo (figura 2.1), o carro de combate está imobilizado por ação do terreno. Fruto do estudo de situação do comandante da operação e da escassez de roldanas, ele optou por utilizar apenas um cadernal para auxiliar na sua manobra. ((2)) O cadernal simples foi preso no cabo de aço da viatura atolada, determinou-se e utilizou-se um ponto de ancoragem natural e foi feita a tração. Neste caso, conseguiu-se uma vantagem de 2 X 1, pois 02 (dois) é o número de braços de corda que estão ligados ou passam pelo cadernal móvel. O peso da viatura foi dividido pela metade. Figura 2-1. Vantagem macânica de 2x1 (c) Apresentando uma vantagem mecânica de 5 X 1 ((1)) Neste exemplo (figura 2.2), o M113-B está atolado. Militar experiente, o comandante da operação optou por utilizar dois cadernais duplos para resolver a situação crítica. ((2)) Um dos cadernais foi preso no cabo de aço da VBTP e o outro no seu ponto de ancoragem artificial, escolhido por não haver árvores firmes no local. Gorniu-se a corda pelos cadernais e foi obtida uma vantagem mecânica de 5 X 1, pois 05 (cinco) é o número de braços de corda que passam ou se ligam no cadernal móvel, que é aquele colocado no M113-B.
  • 25. 2 - 5 Figura 2-2. Vantagem mecânica de 5x1 (2) Sistemas compostos (a) São aqueles sistemas em que são utilizados mais de um cabo ou corda no sistema de talha. É composto por dois ou mais sistemas simples, que multiplicadas as suas vantagens mecânicas, dão a divisão de esforço do sistema composto. (b) Apresentado uma vantagem mecânica de 6 X 1 ((1)) No caso abaixo (figura 2.3), a viatura ilustrada atolou- se em um lamaçal. O comandante da operação decidiu montar um sistema composto para executar a manobra-de-força e utilizou-se de três cadernais simples e duas pequenas cordas. ((2)) Montou dois pontos de ancoragem, colocou um cadernal em um dos pontos e outro no cabo de aço da viatura. Desta forma, tinha um sistema de talha simples, que se tornou composto quando amarrou a primeira corda no gato do terceiro cadernal e por ele passou uma outra corda, esta presa ao segundo ponto de ancoragem. ((3)) Observe na figura este sistema que conseguiu uma vantagem mecânica de 6 X 1, pois pelo primeiro cadernal móvel passam 03 (três) braços de corda e no segundo cadernal móvel gornem-se 02 (dois). Multiplicando-se as vantagens dos dois sistemas, foi obtida uma vantagem mecânica de 6 X 1. A cada seis metros de corda puxados, a viatura atolada desloca-se um metro.
  • 26. 2 - 6 Figura 2-3. Vantagem mecânica de 6x1 (c) Vantagem mecânica de 16 X 1 ((1)) Na ilustração 2.4, a VBC M60 está em uma situação crítica. O responsável pela operação tomou a decisão de montar um sistema composto para desatolar a viatura, uma vez que obteria, desta forma, uma maior vantagem mecânica face à situação da viatura. ((2)) Foram montados dois pontos de ancoragem artificiais e utilizadas duas cordas de fibra vegetal, dois cadernais simples e dois duplos. No cabo de aço da viatura, foi preso um cadernal duplo, móvel por definição e os cadernais simples colocados nos pontos de ancoragem. Ao segundo cadernal duplo foi preso o chicote do primeiro sistema simples que, pertencendo a um segundo sistema de forças, deu origem a um sistema composto. ((3)) Neste caso, a vantagem mecânica obtida foi de 16 X 1, pois em cada sistema simples conseguiu-se um ganho de 4 X 1 e feita a multiplicação das forças. Para esta operação, deve-se observar a área para tração da corda, pois a cada dezesseis metros puxados o CC se deslocará cerca de um metro.
  • 27. 2 - 7 Figura 2-4. Vantagem mecânica de 16x1 QUADRO DO DESLOCAMENTO DA VIATURA REBOCADA 2-4. EXEMPLOS PRÁTICOS a. Para a resolução de situações críticas com viaturas atoladas, já se pos- sui todos os conhecimentos e ferramentas necessários para o cumprimento de diversas missões. Seja com o auxílio de outras viaturas, empregando expedien- tes de campanha, utilizando-se de sistemas de talha ou com a combinação de todos estes métodos, a missão deve ser cumprida. b. Abaixo, veremos alguns exemplos práticos de execução de manobras de força, de forma a ilustrar alguns procedimentos citados e facilitar a compreensão de certos assuntos já mostrados neste Caderno de Instrução. Preste bastante atenção, eles podem ajudá-lo em várias ocasiões. 1) Situação Nr 1 a) Um carro de combate, de sua fração, atolou até a altura das rodas de apoio, em terreno alagadiço.Aúnica forma de tirá-lo desta situação é tracioná- lo para trás, pois há risco de piorar ainda mais a situação. Quantos carros de combate, da mesma fração, você utilizará para retirar o CC do atoleiro, levando- se em conta que o mesmo auxiliará com sua tração e você não dispõe de cadernais ou cordas? )m(odihlocerobaC adotnemacolseD adacoberarutaiv 1x2edacinâcemmegatnaV 01 50 1x5edacinâcemmegatnaV 52 50 1x6edacinâcemmegatnaV 03 50 1x61edacinâcemmegatnaV 08 50
  • 28. 2 - 8 b) Resposta: Você utilizará apenas um carro de combate, pois ele está atolado até a altura das rodas de apoio, o que equivale dizer que o carro está com o seu peso inicial. Haverá 10% de redução de resistência, pois o CC será tracionado no sentido contrário ao que entrou no atoleiro, mais 40% devido ao fato do mesmo auxiliar com sua tração, perfazendo um total de 50% de redução de resistência. Seria bem provável que até uma viatura menor tirasse o CC desta situação desfavorável. 2) Situação Nr 2 a) Um M113-B atolou até a metade do carro, o que equivale, em um M113-B, aos pára-lamas. Com a inexistência de meios naturais na região ou artificiais em sua fração, quantas VBTP necessitará para rebocar a atolada, uma vez que ao permitir que o motorista ficasse girando as lagartas sem mover a viatura, ela atolou-se ainda mais e veio a abrir uma de suas lagartas? Devido ao terreno, não há meio de tracionar a viatura para o sentido contrário ao que ela entrou no atoleiro. b) Resposta: A VBTP atolou até a altura dos pára-lamas e está com um peso equivalente a duas vezes o seu próprio. Você necessitará de duas viaturas blindadas de sua fração para retirar a VBTP desta situação, pois no exemplo acima não há nenhuma redução de resistência, pois a lagarta abriu e não é possível tracioná-la para a retaguarda. 3) Situação Nr 3 a) Uma VBC Leopard 1A1 atolou até seus pára-lamas, em terreno pantanoso. Sua fração não dispõe de equipamentos de manutenção para manobras-de-força. Você decidiu, acertadamente, tracioná-lo para a retaguarda e com auxílio da tração do CC atolado. Quantos Leopard, no mínimo, necessitará para executar tal operação? b) Resposta: No caso acima, você precisará do auxílio de apenas um CC para a sua manobra-de-força.Aredução de resistência foi equivalente a 50%, pois você irá tracioná-lo para retaguarda (Rr = 10%) e utilizando de sua tração (Rr = 40%). Como a resistência oferecida pelo Leopard foi de duas vezes o peso do carro, com esta redução apenas um CC poderá retirá-lo do pântano. 4) Situação Nr 4 a) Ao ligar o motor de sua viatura atolada, você notou que apenas a lagarta da esquerda estava sem aderência sobre o solo. A mesma, portanto, continuava girando sem atrito enquanto que a lagarta da direita permanecia estática. Você só estava fazendo um reconhecimento no terreno para um exercício de campanha e não havia nenhum outro blindado para auxiliá-lo. Como você sairá de tal situação? b) Resposta: Como as viaturas sobre lagartas trabalham com ação so- bre as lagartas para a direção, via caixa de transmissão ou diferencial controla- do, para sair do atoleiro basta que o motorista seja orientado para a frenagem da lagarta que está patinando. A caixa vai entender que a viatura quer fazer uma
  • 29. 2 - 9 curva para a esquerda e vai frear esta lagarta, repassando a força para a lagarta da direita, que tem aderência. A viatura vai andar em linha reta até que a lagarta da esquerda adquira aderência sobre o solo e tenda a virar para este lado. Após isto é só orientar o motorista para que as lagartas não mais patinem. c) Lembre-se: Conheça o funcionamento básico dos componentes do blindado que você opera. Isto o ajudará muito em diversas ocasiões.
  • 30. 3 - 1 CAPÍTULO 03 NORMAS DE SEGURANÇA 3-1. GENERALIDADES a. Toda operação de manobra-de-força requer cuidados específicos e redo- brados no que se refere à segurança. Lembre-se que estamos trabalhando com pesos da ordem de toneladas e nada justifica a perda de uma vida humana, quer por negligência, imperícia ou imprudência. b. Para toda manobra-de-força, tenha em mente que haverá sempre al- guém em sua fração que já executou alguma operação parecida com a atual e seu conhecimento será de vital importância. c. Este caderno de instrução irá auxiliá-lo na execução de alguns tipos de manobras-de-força aplicadas à blindados sobre lagartas, mas a criatividade, com total segurança, fará com que cumpra outras difíceis missões com sucesso. 3-2. SEGURANÇA NA EXECUÇÃO a. Instruções básicas 1) Inspeção do equipamento - Inspecione, sempre, todo o equipamento a ser utilizado em uma manobra-de-força, a sua adequação à manobra proposta e, particularmente, as condições dos cabos de aço. Estes últimos devem receber uma atenção redobrada, pois são causadores da maioria dos acidentes fatais neste tipo de operação. 2) Colisões a) Tome cuidado com possíveis colisões entre a viatura rebocada e aquela que a traciona. Os motoristas têm uma responsabilidade especial para que isto não aconteça. Não há motivos para velocidades altas no reboque de viaturas, principalmente porque a viatura tracionada pode estar sem freio.
  • 31. 3 - 2 b) Nos carros de combate, cuidado com a colisão entre os tubos dos canhões. Direcione-os de forma que não haja a mínima possibilidade dos tubos colidirem. Não deixe que um problema único venha a se tornar duplo, conforme a figura 3-1. Figura 3-1. Maneira correta de rebocar 3) Vazamentos de combustível - Verifique se há algum vazamento de combustível que possa vir a comprometer a segurança da operação. Se o vazamento não puder ser contido, chame pessoal especializado. Não corra riscos desnecessários. 4) Cabos de aço a) Faça uma inspeção nos cabos de aço dos blindados antes de utilizá- los. Escolha, dentre os cabos de aço de sua fração, aqueles que apresentem menos sinais de envelhecimento e que estejam bem manutenidos.Amanutenção dos cabos de aço é o item mais importante para a segurança de uma manobra de força. b) Verifique se todos possuem sapatilhas e se não há sinal de fissura no aço ou ferro. Os cabos de aço não podem em hipótese alguma ser mal utilizado, sob pena de um acidente futuro com o nosso próprio pessoal. c) O fator de segurança mínimo a ser utilizado nos trabalhos de reboque de viatura atolada deve ser 5 (cinco), isto é, a capacidade do cabo de aço deve ser de cinco vezes a força a qual será submetido (oposição ao movimento oferecido pela Vtr imobilizada). Vide tabela 1-3, do Cap 1, item 1-5, deste CI. 5) Áreas perigosas - Determine as áreas consideradas perigosas para o pessoal envolvido. Verifique o raio de ação dos cabos de aço caso venham a se arrebentar e proíba que qualquer elemento adentre nesta área. As áreas à retaguarda dos blindados também devem ser consideradas de alto risco, pois, no arrebentamento de um cabo de aço ou corda, eles podem descer ribanceiras ou voltar à condição de atolado, agora levando vítimas com ele. 6) Motoristas a) Os motoristas devem estar sempre atentos na execução de manobras-de-força. Se não houver a mínima necessidade de colocá-los dentro
  • 32. 3 - 3 de suas viaturas atoladas, deixe-os fora da operação. É melhor quebrar um material do que perder uma vida. b) Quando estiverem em suas viaturas, tracionando ou sendo tracionados, os motoristas devem estar com as escotilhas fechadas ou com capacete, minimizando os riscos. 7) Comando - A operação de manobra-de-força deve ter um comando único. Quando muitos comandam, ninguém comanda. Lembre-se que, na hora do acidente, aqueles que davam dicas irão calar-se. b. Lembretes 1) Treinamento do motorista - Um motorista bem treinado e conhecedor de técnicas de manobra- de-força é quase sinônimo de operação bem sucedida. Tenha sempre na sua fração dois ou mais elementos especializados em manobras-de-força e motoristas sempre adestrados no assunto. Se o motorista souber progredir no terreno, conhecendo suas características e evitando atolar, nossos problemas serão minimizados. O BOM MOTORISTA: - Progride com a maior atenção nas baixadas; - Sabe reconhecer a vegetação característica dos charcos e lamaçais; - Não faz curvas em terrenos pantanosos, pois sabe que o arrasto lateral de suas lagartas irá revolver a lama, tirando a resistência do terreno; - Não segue as marcas das lagartas do CC que estava à sua frente; e - Entra em um terreno pantanoso com a maior velocidade possível, sem deixar a segurança de um exercício em segundo plano. 2) Verificação do material, amarrações e terreno - O comandante da operação deve estar atento ao material utilizado e às amarrações feitas. Siga sempre os ítens abaixo: - Os cabos de aço devem estar manutenidos; - As cordas não podem estar puídas; - As anilhas devem estar em bom estado de conservação; - Os cadernais devem ser novos ou em bom estado de manutenção; - Nunca invente, tentando prender cabos de aço em outros locais que não sejam as anilhas dos blindados; - Verifique os pontos de ancoragem; - Confira a amarração de cada nó, de forma que não venham a abrir ou afrouxar-se durante a tração; - Verifique, com pessoal especializado, as condições do blindado atolado. Eles devem ter condições de assessorá-lo na desconexão ou não de cruzetas e caixas de transmissão das viaturas; - Tenha sempre por perto material para a extinção de incêndio;
  • 33. 3 - 4 - Os cabos de aço entre os blindados devem estar sempre cruzados. Caso não haja cabo de aço suficiente para isto, ao menos entre a viatura atolada e a primeira que a traciona deve haver dois cabos cruzados. Desta maneira, os cabos de aço irão auxiliar nas curvas, não deixando que o simétrico prenda na lagarta, conforme figura 3-2; - Verifique se os gatos dos cadernais estão voltados para cima, para que não venham a tocar sua ponta no solo e soltar-se, em um possível afrouxamento dos cabos de aço; e - Observe as condições climáticas e de luminosidade, pois: - Tempo chuvoso dificulta a ancoragem artificial, diminui a aderência e reduz o rendimento do pessoal empenhado. - Tempo muito quente reduz o rendimento do pessoal pelo cansaço e superaquece motores. - Tempo frio e úmido reduz a aderência, dificulta ancoragens artificiais e diminui a liberdade de movimento do pessoal pelo uso de agasalhos. - Horário com pouca luminosidade aumenta o tempo de execução dos trabalhos, requer mais cuidados com a segurança e reduz a eficiência do trabalho. Figura 3-2. Ao rebocar, utilizar os cabos de aço cruzados 3) Verificação constante - Como responsável pela manobra-de-força, esteja sempre atento a cada detalhe da operação. Por vezes, se for o caso, mande parar tudo: não arrisque. Faça suas verificações sempre com as cordas ou cabos frouxos. Não se aproxime de um cabo retesado. LEMBRE-SE Em tempo de paz, não há porque correr riscos na execução de uma manobra-de-força.
  • 34. 4 - 1 CAPÍTULO 04 MANUTENÇÃO DO MATERIAL 4-1. GENERALIDADES a. A manutenção do material de manobra-de-força é uma atividade tão importante quanto a própria execução desta operação, uma vez que nada justi- fica um acidente, por vezes fatal, por falta de zelo pelo material sob nossa res- ponsabilidade. b. Os Equipamentos de Manutenção Nr 03 e Nr 08, assim como as cordas e cabos de aço, necessitam de manutenção periódica, pois ficam estocados ou guardados por longos períodos em reservas e nos blindados, sob a ação do meio ambiente ou enrolados, no caso das viaturas que possuem guincho. Neste capítulo, você aprenderá a manuteni-los, de forma que seu material esteja sem- pre em condições de emprego. 4-2. EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO a. Manutenção do equipamento para sistema de talha 1) Cadernais - Os cadernais devem estar limpos e secos. Apenas nos eixos das roldanas é que deve haver uma pequena camada de óleo fino, para lubrificação. 2) Cordas - As cordas devem estar sempre limpas. Evite o seu contato com o terreno, sobretudo regiões arenosas ou com lama. Verifique o seu estado de conservação e locais em que ela pode estar puindo. 3) Âncoras - Não há manutenção específica para âncoras. Mantenha-as limpas
  • 35. 4 - 2 e sem ferrugem. 4) Estacas - As estacas devem estar afiadas, de forma a facilitar a sua colocação no terreno, limpas e lubrificadas, para evitar a oxidação. Deixe-as sempre retas, sem possíveis futuros locais de ruptura. b. Manutenção dos cabos de aço 1) Faça uma inspeção a fim de desfazer pequenos nós e dobras, assim como verificar a existência de algum ponto fraco. Não falhe em considerar qual- quer cabo de aço indisponível ¾ isto chama-se segurança. 2) Limpe e lubrifique os seus cabos de aço semanalmente ou , após o uso, diariamente. Siga sempre a seguinte ordem de manutenção, de forma a facilitar o seu trabalho: a) Desenrole totalmente o cabo até ficar o máximo sob tensão; b) Um primeiro combatente limpa o cabo com escova de aço; c) O segundo homem, com um pequeno pincel, passa bastante óleo fino ou óleo de lavagem no cabo; d) Um terceiro elemento passa um pano ou estopa (mais desaconselhável) para retirar o excesso de óleo; e) Logo após, passa-se um lubrificante no cabo, que pode ser óleo queimado, de engrenagem ou graxa anti-óxido (GAO); e f) Enrole novamente o cabo de aço e coloque-o na reserva ou estique- o e deixe-o no seu compartimento na viatura. Figura 4-1. Militares realizando a correta manutenção do cabo de aço
  • 36. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A. T5 – 725 – Aparelhos de Força B. C5 – 34 – Vade-mécum de Engenharia C. Nota deAula do Curso de Material Bélico daAMAN – Manobra-de-Força – 1988. D. Nota de Aula da Escola de Material Bélico – Instrução do Motorista – 1997. E. Nota de Aula do Curso de Cavalaria da AMAN – O Pelotão de Carros de Combate.