1) O documento discute o período colonial brasileiro entre 1500-1822, apresentando sua estrutura administrativa e características econômicas.
2) A colonização iniciou com as capitanias hereditárias, depois centralizada nos governos gerais, com a Igreja e jesuítas desempenhando papel importante.
3) A economia colonial era baseada na exploração de recursos naturais para exportação, principalmente açúcar, com o sistema de plantation e trabalho escravo.
2. A História é uma ciência humana. Isso quer
dizer que ela tem uma certa relatividade
dependo muito da visão do historiador. A
História tem uma lógica, tem normas, tem
um processo, portanto, tem uma
objetividade.
A CIÊNCIA HISTÓRICA
4. PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
Brasil em 2º plano
Comércio com as Índias
Ausência de metais preciosos
Pau-Brasil
Fabricação de tintura para tecidos
Exploração nômade e predatória
Escambo com índios
Incursões estrangeiras (ESP e FRA)
Expedições guarda-costas (fracasso)
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5. PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
Colonização:
Medo de perder as terras para
invasores
Decadência do comércio com as
Índias
Esperança de encontrar metais
preciosos
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6. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
As Capitanias Hereditárias:
13 lotes horizontais de terra entregues
pelo rei a membros da corte de sua
confiança
Carta de Doação
Documento que transferia a posse da
terra
Capitão Donatário
Aquele que recebe um dos lotes de terra
Carta Foral
Direitos e deveres dos donatários Prof. Damilson
7. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Os Direitos
Aplicar a justiça
Escravizar índios
Doar sesmarias
Deveres
Fundar povoados
Cobrar impostos
Defender o território
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8. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Motivos para a aplicação deste tipo de
organização:
POR já havia testado essa forma administração em
suas ilhas do Atlântico
Transferência de despesas para particulares
Fracasso
falta de recursos e de interesse dos donatários
distância excessiva da metrópole
invasões estrangeiras ataques de indígenas
Exceções: Pernambuco e São Vicente
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9. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Os Governos Gerais:
Correção de erros das Capitanias
Centralização Administrativa
Cargos auxiliares:
Ouvidor-mor (justiça)
Provedor-mor (tesouro – cobrança de impostos)
Capitão-mor (defesa)
Tomé de Souza (1549-1553):
Salvador (capital), doação de sesmarias, criação de
engenhos, criação do primeiro bispado do Brasil,
vinda de jesuítas
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10. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Duarte da Costa (1553-1558):
atritos entre colonos e jesuítas, bispo e
governador, atritos com índios, invasão de
franceses ao RJ
Mem de Sá (1558-1572):
restabelecimento da paz interna e expulsão de
franceses do RJ.
As Câmaras Municipais:
Instâncias de poder local
Homens bons (brancos e ricos proprietários) Prof. Damilson
11. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Papel da igreja no projeto colonial:
Catequese e Aldeamentos ou missões
Papel dos jesuítas – principal ordem religiosa
Branco/índio/negro
Transformação e assimilação cultural:
Sincretismo religioso
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12. CARACTERÍSTICAS
Colônia de exploração
fornecimento de gêneros inexistentes na Europa
Monocultura
Agroexportação
Latifúndio
Escravismo
Pacto Colonial
Monopólio de comércio da metrópole sobre a
colônia
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13. O PACTO COLONIAL
Envio de matéria-prima
MONOPÓLIO
Consumo de
manufaturas
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17. A MONTAGEM DA EMPRESA
AÇUCAREIRA
Fatores que possibilitaram o empreendimento
Experiência
Açores, Cabo Verde e Madeira
Condições naturais propícias
Procura no mercado europeu
Participação de capital holandês:
financiamento da produção, transporte, refino e
distribuição na Europa
Séc. XVI e XVII, Nordeste (BA e PE)
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18. A MONTAGEM DA EMPRESA
AÇUCAREIRA
Mercantilismo e o exclusivo comercial:
Protecionismo
Metalismo
Exclusivismo comercial: “Pacto colonial”
As “plantations” = latifúndio monocultor => Merc.
Ext.
escravo negro
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19. A MONTAGEM DA EMPRESA
AÇUCAREIRA
No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional,
a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta
empresa comercial, mais complexa que a antiga feitoria,
mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a
explorar os recursos naturais de um território virgem em
proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido
da colonização tropical, de que o Brasil é uma das
resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais,
tanto no social como no econômico, da formação e
evolução histórica dos trópicos americanos. Se vamos à
essência da nossa formação, veremos que na realidade
nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns
outros gêneros; mais tarde, ouro e diamante; depois
algodão, e em seguida café, para o comércio europeu.
Nada mais que isto.
PRADO JR., Caio. Sentido da Colonização. In: Formação do Brasil
contemporâneo (Colônia). São Paulo: Brasiliense, 1976.
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20. O ENGENHO COLONIAL
Engenhos = unidade produtiva básica
Casa Grande: residência do senhor de engenho
Senzala: ambiente insalubre destinado aos
escravos
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24. O ESCRAVISMO COLONIAL
O trabalho indígena
O trabalho do escravo africano
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25. A ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Hierárquica, estamental, aristocrática
Litorânea, rural
Patrimonialista, Patriarcal
Escravista
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26. A SOCIEDADE AÇUCAREIRA
Sociedade agrária, escravocrata e híbrida
O senhor de engenho
Os escravos
Patriarcalismo
Aristocrática
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27. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA
COLÔNIA
As câmaras municipais:
Os “homens bons” (latifundiários)
Exclusão:
Negros, mulheres e pobres
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28. APROFUNDAMENTO
Sugestões de leituras específicas e dicas
de filmes, documentários, seriados e
vídeos sobre as temáticas trabalhadas.
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29. LEITURAS
BOXER, C. R. O império marítimo português, 1415-1825. Trad.
Annna Barreto. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
COUTO, Jorge. A gênese do Brasil. In: In: MOTA, Carlos
Guilherme, (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira.
São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000.
DEBRET, Jean Baptiste. Viagem pitoresca e histórica ao Brasil.
Belo Horizonte: Itatiaia: 1978, 4 vol.
FREIRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala: formação da família
brasileira sob o regime da economia patriarcal. 21a. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1981.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1989.
PRADO JR., Caio. Sentido da Colonização. In: Formação do
Brasil contemporâneo (Colônia). São Paulo: Brasiliense, 1976.
PRADO, Paulo. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza
brasileira. 4ª ed. Rio de Janeiro: Briguiet & Cia., 1931.
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30. FILMES
Anchieta, José do Brasil
Brasil, 1978, 156 mim, Globo Vídeo. Dir.: Paulo César Sarraceni.
Com Ley Latorraca no papel de Anchieta, o filme retrata a vida de
apostolo do Brasil no seu trabalho de catequese dos indígenas.
Desmundo
Brasil, 2001, 101 mim. Dir.: Alain Fresnot.
Este filme conta um pouco da História colonial do Brasil, retratando
os índios, a mata e a instalação dos portugueses. O foco está sobre
Oribela (Simone Spoladore), uma jovem de 15 anos que faz parte de
grupos de órfãs trazidas para o Brasil para se casarem com os
portugueses.
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31. A História é uma ciência humana. Isso quer
dizer que ela tem uma certa relatividade
dependo muito da visão do historiador. A
História tem uma lógica, tem normas, tem
um processo, portanto, tem uma
objetividade.
A CIÊNCIA HISTÓRICA