Capítulo 10 - Como melhorar a tomada de decisão e a gestão do conhecimento
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1. - 1 -
TOMADA DE DECISÃO E CENÁRIOS
MÓDULO 3 – Abordagens do Processo Decisório
TOMADA DE DECISÃO E CENÁRIOS
MÓDULO 3 – Abordagens do Processo Decisório
2. - 2 -
No Módulo 3 estudaremos:
Abordagem Integrada;
Abordagem Descritiva;
Abordagem Prescritiva.
Módulo 3Módulo 3
CONTEÚDO DO MÓDULO
3. - 3 -
Que abordagens “seriam integradas” pela abordagem integrada?
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
Reflexão: Como buscamos tomar decisões na vida pessoal?
• Ex: Decisão sobre apartamento.
Reflexão: Como buscamos tomar decisões na vida pessoal?
• Ex: Decisão sobre apartamento.
6. - 6 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
Metade do século XX
• Utilização de ferramentas de cunho
quantitativo para auxiliar a tomada de
decisão.
• Lançamento dos fundamentos da teoria
clássica da tomada de decisão.
• Embrião da abordagem prescritiva,
baseadas em teorias normativas.
• Teoria clássica
• Racionalidade do indivíduo;
• Baseia-se na premissa de que:
Breve histórico das abordagens
O problema é claramente definido, assim como critérios, objetivos,
alternativas e respectivas consequências devidamente explorados.
7. - 7 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
Década de 1960
• Os pesquisadores Richard Cyert e James March propuseram que a essência
da teoria da tomada de decisão nas empresa baseia-se na racionalidade
limitada.
• Conceito originalmente desenvolvido por Herbert Simon, Prémio Nobel da
Economia em 1978, pela contribuição aos estudos da racionalização da
tomada de decisões.
• Principal pilar de evolução da abordagem descritiva.
Breve histórico das abordagens
8. - 8 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
Breve histórico das abordagens
• Princípios fundamentais da racionalidade
limitada:
a) quase resolução do conflito entre os diferentes
objetivos da organização;
b) minimização da incerteza ou do risco envolvido;
c) busca de uma solução satisfatória (em
detrimento de uma solução ótima),em torno de um
objetivo principal;
d) aprendizagem constante e adaptação da
organização.
9. - 9 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• Modelo da teoria clássica e da racionalidade limitada
Tipos de modelos Teoria clássica,base da Abordagem
Prescritiva
Modelo da Racionalidade limitada,base
da Abordagem Descritiva
Principais
características
Gestores devem tomar decisões
economicamente viáveis, em estrita
conformidade com os interesses das
organizações.
Gestores são incapazes de tomar
decisões totalmente racionais, ainda que
eles queiram.
Conceitos básicos Racionalidade ilimitada e soluções ótimas. Racionalidade limitada e soluções
satisfatórias.
Pressupostos Problemas bem definidos e
formatados,objetivos conhecidos e
acordados,informações completas a fim de
alcançar alto grau de certeza, critérios
conhecidos, seleção de alternativa que
maximiza o retorno econômico para as
organizações.
Metas vagas, conflitantes, sem consenso
entre gestores, busca de alternativas
limitadas em função do tempo, dos
recursos e de outras restrições.
Aplicações Decisões programadas, caracterizada por
um ambiente de baixo risco ou certeza.
Decisões não programadas, com médio
ou alto grau de risco ou incerteza.
Fonte: adaptado de BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: novo cenário competitivo. 2ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Breve histórico das abordagens
10. - 10 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• A moderna abordagem prescritiva, apesar de continuar baseada na
teoria clássica, tenta incorporar aspectos referentes à racionalidade
limitada.
• Racionalidade limitada do ser humano;
• As teorias racionais associadas ao processo de tomada de decisão
partem de duas consideração: consequências e preferências;
• As consequências são avaliadas em termos de preferências pessoais;
• Dificuldades relacionadas com o processo de tomada de decisão:
Complexidade da decisão;
Incerteza relacionada com a situação em que a decisão ocorre;
Existência de múltiplos objetivos e critérios, muitas vezes
conflituosos.
Abordagem Prescritiva
11. - 11 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• Fatores que podem contribui para a complexidade de um problema:
• quanto maior for o número e os respectivos valores que cada variável
pode assumir;
• número de objetivos;
• cenários para a tomada de decisão que seja predominantemente de
risco e incerteza.
• Contexto da tomada de decisão
Gradações de RiscoGradações de RiscoCerteza Incerteza
Menor risco Maior risco
Abordagem Prescritiva
12. - 12 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• Ferramentas predominantemente quantitativas que auxiliam:
Árvore de decisão;
Ferramentas da área financeira:
• valor presente líquido (VPL);
• payback.
Ferramentas da área de pesquisa operacional e estatística:
• programação linear;
• teoria das filas.
AHP (Analytic Hierarchy Process) ou método analítico hierárquico
• utiliza múltiplos critérios na apreciação da melhor alternativa para
determinado processo de tomada de decisão.
Sistemas de Apoio à Decisão (SAD ou DSS, Decision Support Systems)
• Tem o objetivo de prover o devido suporte às decisões com médio ou alto
grau de complexidade.
Abordagem Prescritiva
13. - 13 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• Técnica qualitativas relacionadas com a teoria da decisão
diagrama de influência;
brainstorming;
diagrama da espinha de peixe;
Abordagem Prescritiva
14. - 14 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• Adquiriu maior peso na última década do século XX;
• A psicologia cognitiva é sua força motriz;
‒ Psicologia cognitiva – trata o ser humano como um sistema que
absorve e interpreta as informações do meio ambiente, de acordo
com modelos mentais que processam especificidades, como
emoções, atitudes, memórias, etc.
• A sociologia é relevante para a abordagem descritiva;
‒ Sociologia – estuda o comportamento dos seres humanos em
função do meio e dos processos que os interligam de forma
interdependente em associações, grupos e organizações.
Abordagem Descritiva
15. - 15 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• É baseada em observações do mundo real das organizações e das pessoas
como decisores;
• Os decisores
• Entende que o comportamento dos decisores é influenciado pelo meio
ambiente, bem como por um elemento de irracionalidade;
• Trabalham com uma solução que seja suficientemente satisfatória.
Abordagem Descritiva
17. - 17 -
ABORDAGEM INTEGRADA
Módulo 3Módulo 3
• Considerações na busca do que seria ideal para estruturar um processo
decisório:
a) A prática da administração exige conhecimentos prescritivos.
b) Não podemos ignorar que boa parte do conhecimento adquirido por
meio de pesquisas em administração é descritiva.
c) Para ser útil, esse conhecimento precisa ser transformado em uma
abordagem prescritiva, criando assim, o círculo virtuoso.
d) Essa transformação de resultados de pesquisa descritiva para
orientações prescritivas úteis é dificultada pela diferença de
terminologia e culturas dessas áreas de conhecimento.
e) A criação de um círculo virtuoso não é tão simples.
Abordagem Integrada
18. - 18 -Módulo 3Módulo 3
Racionalidade Limitada
Tomada de decisão:
Como se proteger de falhas
mentais quando buscamos a
racionalidade?
ABORDAGEM DESCRITIVA
19. - 19 -
Bibliografia Básica:
Capítulo 03 - YU, Abraham Sin Oih. Tomada de Decisão
nas Organizações: Uma Visão Multidisciplinar. 1ª. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.
Sugestão de Leitura:
PEREIRA, M J; FONSECA, J GM. Faces da Decisão:
abordagem sistêmica do processo decisório.
http://www.brasiladmin.com/index.php/administracao-publica/38-fundamentos/92-her
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Módulo 3Módulo 3
20. - 20 -
TOMADA DE DECISÃO E CENÁRIOS
MÓDULO 4 – Estruturação da Decisão e Métodos de Análise
TOMADA DE DECISÃO E CENÁRIOS
MÓDULO 4 – Estruturação da Decisão e Métodos de Análise
21. - 21 -
No Módulo 4 estudaremos:
A Escolha da Melhor Ferramenta;
Decisões em Condições de Certeza;
Decisões em Condições de Incerteza;
Decisões com Mais de um Objetivo;
Decisões em Ambientes de Complexidade Dinâmica;
Exercícios.
Módulo 3Módulo 3
CONTEÚDO DO MÓDULO
22. - 22 -
A ESCOLHA DA MELHOR FERRAMENTA
Módulo 4Módulo 4
“ “
23. - 23 -
A ESCOLHA DA MELHOR FERRAMENTA
Módulo 4Módulo 4
Critérios de escolha da melhor ferramenta
24. - 24 -
A ESCOLHA DA MELHOR FERRAMENTA
Módulo 4Módulo 4
Critérios de escolha da melhor ferramenta
Programação Linear
Programação Não Linear
Ponto de Equilíbrio
Valor Presente Líquido
25. - 25 -
A ESCOLHA DA MELHOR FERRAMENTA
Módulo 4Módulo 4
Critérios de escolha da melhor ferramenta
Diagrama de Influências
Árvore de Decisão
Simulação de Monte
Carlo
26. - 26 -
A ESCOLHA DA MELHOR FERRAMENTA
Módulo 4Módulo 4
Critérios de escolha da melhor ferramenta
Pensamento Sistêmico
Dinâmica de Sistemas
Diagramas Causais
27. - 27 -
A ESCOLHA DA MELHOR FERRAMENTA
Módulo 4Módulo 4
Exemplos de problemas
Problema
Número de
Variáveis
Incerteza
Complexidade
Dinâmica
Modelagem de um sistema macroeconômico Alto Alta Alta
Aquisição de um imóvel Alto Baixa Baixa
Problemas envolvendo o meio ambiente Alto Alta Alta
Previsão de demanda de um segmento
industrial
Baixo Alta Alta
Mandar um foguete ao espaço Alto Alta Alta
Problemas contábeis de uma empresa Alto Baixa Baixa
Problemas políticos Alto Alta Alta
28. - 28 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE CERTEZA
Módulo 4Módulo 4
• O que indica um ponto de equilíbrio?
Ponto de Equilíbrio
“ “
• Como calcular?
Exemplo:
CF = 10.000,00
CV = 7,50
P = 10,00
Custos = Receitas
(CF + CV) (P X Q)
10.000 + 7,5Q = 10Q
10.000 = 10Q – 7,5Q
10.000 = 2,5Q
Q = 4.000
29. - 29 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE CERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Valor Presente Líquido
• Valor do dinheiro
no tempo
3.000
1.000 1.000 1.000 1.000
Período Valor
0 -3.000
1 1.000
2 1.000
3 1.000
4 1.000
• Fluxo de Caixa
O VPL é o somatório dos VP’s mais o gasto efetuado no instante 0
r = 10%
VPL = 1.041,32
VP = VF n
(1 + r) [Taxa de Desconto]
30. - 30 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE CERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Valor Presente Líquido VP = VF n
(1 + r) [Taxa de Desconto]Exemplo:
Em qual dos dois investimentos deve-se aceitar, levando em
consideração os índices do VPL? Justifique sua resposta.
Período A B
0 -80.000 -100.000
1 25.000 30.000
2 25.000 30.000
3 25.000 30.000
4 25.000 40.000
Deve-se aceitar o investimento
B, pois ele apresenta o maio
VPL.
Deve-se aceitar o investimento
B, pois ele apresenta o maio
VPL.
31. - 31 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
• A condição de incerteza existe quando não é possível saber a priori
qual o universo de consequências relevantes e a probabilidade de
ocorrência de cada uma delas em um problema relevante.
• A incerteza nos leva a uma reflexão
‒ Boa decisão Bom resultado.
• Quando for possível adiar uma decisão e conseguir mais tempo para
coletar dados que reduzam as incertezas, faça-o. Quando for
possível.
Uma breve reflexão sobre a incerteza
32. - 32 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Conceitos sobre a incerteza
• Não é possível eliminar a certeza, mas lidar com ela.
• 1º passo: reconhecer sua existência.
‒ Compreender seus aspectos
• 2º passo: selecionar as incertezas realmente relevantes e eliminar
as demais (relevância/probabilidade/impacto)
33. - 33 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Conceitos sobre a incerteza
• 3º passo: definir categorias de resultados
‒ Critérios para definir resultados possíveis
• 4º passo: atribuir probabilidades de ocorrência de cada resultado
‒ Julgamento próprio; uso de especialistas; jornais, revistas, internet
34. - 34 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Conceitos sobre a incerteza
• 5º passo: definir as principais consequências
‒ Descrição por escrito; Descrição qualitativa por objetivos;
Descrição quantitativa por objetivos
35. - 35 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Diagramas de Influência
• Um bom DI contém todas as informações necessárias para que se
entenda adequadamente o ambiente da decisão.
• Símbolos próprios:
‒Nós
•Nós de Origem (predecessor)
•Nó de Destino (sucessor)
‒Setas (ou arcos)
Símbolo Significado
Retângulos representam decisões
Elipses representam eventos incertos
Retângulos com os cantos arredondados
representam cálculos
Losangos representam resultados
36. - 36 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Diagramas de Influência
• Exemplo: Substituir um gerador
Problema Máquina Nova Máquina Antiga
Probabilidade de funcionar bem 70% 100%
VPL
(funcionando bem)
$8 milhões $5 milhões
VPL (
funcionando com restrições)
$3 milhões -
Teste
(100% certeza)
$0,3 milhões -
37. - 37 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Diagramas de Influência
• Decisão 1
‒ Novidade
‒ Convencional
‒ Teste
• Consequência 1
‒ Novidade ok (VPL=8)
‒ Novidade não ok (VPL=3)
‒ Convencional (VPL = 5)
• Decisão 2
‒ Novidade ok
‒ Convencional
• Consequência 2
‒ Novidade ok (VPL=8)
‒ Convencional (VPL = 5)
Situação real
do gerador
Consequência
1
Consequência
2
Decisão 1
Decisão 2
Executar
teste
38. - 38 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Árvores de Decisão
• Da mesma forma que os Diagramas de Influências (DI), as Árvores
de Decisão (AD) também são elementos gráficos que auxiliam na
tomada de decisão.
Símbolo Significado
Quadrados representam decisões
Círculos representam eventos incertos
T deitado indica terminação da árvore
• Apresentam 3
elementos do processo:
(1) Decisões
(2) Eventos incertos
(3) Resultados
em uma sequência
temporal da esquerda
para a direita.
39. - 39 -
DECISÕES EM CONDIÇÕES DE INCERTEZA
Módulo 4Módulo 4
Árvores de Decisão
• Apesar da simplicidade, esse exemplo aborda a maior parte dos
problemas em AD.
• Existem softwares parra facilitar o trabalho, uma versão grátis é o
www.treeplan.com
3
Novidade
Convencional
Executar Teste
Ok
Não Ok
Novidade
Convencional
6,56,5
55
6,86,8
88
33
70%70%
30%30%
55 100%100%
7,77,7
4,74,7
E(ramo1) = 8*0,7 + 3*0,3
E(ramo1) = 5,6 + 0,9
E(ramo1) = 6,5
E(ramo1) = 8*0,7 + 3*0,3
E(ramo1) = 5,6 + 0,9
E(ramo1) = 6,5
E(ramo3) = (8-0,3)*0,7 + (5-0,3)*0,3
E(ramo3) = 7,7*0,7 + 4,7*0,3
E(ramo3) = 5,39 + 1,41
E(ramo3) = 6,8
E(ramo3) = (8-0,3)*0,7 + (5-0,3)*0,3
E(ramo3) = 7,7*0,7 + 4,7*0,3
E(ramo3) = 5,39 + 1,41
E(ramo3) = 6,8
40. - 40 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
• Exemplo – Escolha do Escritório Ideal
Critérios: (1) preço, (2) área útil e (3) localização.
Imóvel Preço (R$) Área Útil (m2) Localização
1 500.000 218 ?
2 450.000 190 ?
3 420.000 200 ?
4 390.000 150 ?
5 600.000 300 ?
O Método da Ponderação por Pesos
41. - 41 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método da Ponderação por Pesos
• O 1º passo para definir uma pontuação para localização é a criação de
uma escala de valores, considerando novos critérios.
Vizinhança Segurança Comércio Paisagem Transporte
Ótimo 5 5 5 5 5
Muito bom 4 4 4 4 4
Bom 3 3 3 3 3
Regular 2 2 2 2 2
Aceitável 1 1 1 1 1
42. - 42 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método da Ponderação por Pesos
• O 2º passo para definir uma pontuação para localização é atribuir
pesos para cada critério.
Vizinhança Segurança Comércio Paisagem Transporte
Peso 5 5 4 3 3
43. - 43 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
• Avaliação dos imóveis quanto à localização
O Método da Ponderação por Pesos
Vizinhança Segurança Comércio Paisagem Transporte
Ótimo 4 5 4 3 3
Muito bom 5 5 3 4 3
Bom 5 5 3 3 4
Regular 5 5 4 5 3
Aceitável 3 4 3 3 5
44. - 44 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método da Ponderação por Pesos
• O 3º passo é multiplicar a nota atribuída a cada imóvel pelos pesos
dos critérios.
Vizinhança Segurança Comércio Paisagem Transporte
Ótimo 4 x 5 5 x 5 4 x 4 3 x 3 3 x 3
Muito bom 5 x 5 5 x 5 3 x 4 4 x 3 3 x 3
Bom 5 x 5 5 x 5 3 x 4 3 x 3 4 x 3
Regular 5 x 5 5 x 5 4 x 4 5 x 3 3 x 3
Aceitável 3 x 5 4 x 5 3 x 4 3 x 3 5 x 3
45. - 45 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método da Ponderação por Pesos
• O 3º passo é multiplicar a nota atribuída a cada imóvel pelos pesos
dos critérios.
Vizinhança Segurança Comércio Paisagem Transporte Total
Ótimo 20 25 16 9 9 79
Muito
bom
25 25 12 12 9 83
Bom 25 25 12 9 12 83
Regular 25 15 16 15 9 90
Aceitável 15 20 12 9 15 71
46. - 46 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
Imóvel Preço (R$) Área Útil (m2) Localização
1 500.000 218 79
2 450.000 190 83
3 420.000 200 83
4 390.000 150 90
5 600.000 300 71
• O 4º passo é normalizar os valores encontrados para cada um dos
critérios em uma escala única, por exemplo de 0 a 100.
O Método da Ponderação por Pesos
47. - 47 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
• O 4º passo é normalizar os valores encontrados para cada um dos
critérios em uma escala única, por exemplo de 0 a 100.
Valor Normalizado Preço (R$) Área Útil (m2) Localização
0 390.000 150 71
100 600.000 300 90
O Método da Ponderação por Pesos
48. - 48 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
Imóvel Total Melhor Pior Valor Normalizado
1 79 90 71 42
2 83 90 71 63
3 83 90 71 63
4 90 90 71 100
5 71 90 71 0
• O 4º passo é normalizar os valores.
• Localização
Valor = 100* |Obtido – Pior |
Normalizado |Melhor – Pior|
O Método da Ponderação por Pesos
49. - 49 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
• O 4º passo é normalizar os valores.
• Valores normalizados para todos os critérios: o total representa o valor
de cada opção, no caso dos pesos atribuídos aos critérios serem iguais;
se fossem diferentes, repete-se o a ponderação por pesos.
Imóvel Preço (R$) Área Útil (m2) Localização Total
1 48 45 42 135
2 71 27 63 161
3 86 33 63 182
4 100 0 100 200
5 0 100 0 100
O Método da Ponderação por Pesos
50. - 50 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
Eliminação de Alternativas Dominadas
• Existem casos em que seria conveniente simplificar o problema antes
de aplicar cálculos matemáticos.
• Eliminar alternativas dominadas consiste em eliminar as alternativas
que perdem de outra em todos os critérios.
Imóvel Preço (R$) Área Útil (m2) Localização
1 500.000 218 79
2 450.000 190 83
3 420.000 200 83
4 390.000 150 90
5 600.000 300 71Alternativa imóvel 3 domina a
alternativa imóvel 2 !
51. - 51 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método das Trocas Justas
• O método também simplifica o problema, porém, ao invés de eliminar
as alternativas, elimina os objetivos.
• Exemplo – Decisão entre projetos sem fins lucrativos.
‒ Critérios: (1) melhoria da qualidade de vida da população afetada; (2)
número de pessoas atingidas pelo projeto; (3) facilidade para obter recursos
governamentais e (4) atratividade para aderir voluntários.
‒ Notas: 0 a 10 (considerar nível de subjetividade nas notas)
Critérios P1 P2 P3
Melhoria da qualidade de vida da população afetada 7 8 7
Número de pessoas atingidas pelo projeto 6 7 9
facilidade para obter recursos governamentais 10 7 7
atratividade para aderir voluntários 7 7 7
52. - 52 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método das Trocas Justas
• O método também simplifica o problema, porém, ao invés de eliminar
as alternativas, elimina os objetivos.
• 4º Critério: notas iguais / 1º Critério: notas equilibradas
Critérios P1 P2 P3
Melhoria da qualidade de vida da população afetada 7 8 7
Número de pessoas atingidas pelo projeto 6 7 9
facilidade para obter recursos governamentais 10 7 7
atratividade para aderir voluntários 7 7 7
53. - 53 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método das Trocas Justas
• O método também simplifica o problema, porém, ao invés de eliminar
as alternativas, elimina os objetivos.
• 4º Critério: notas iguais / 1º Critério: notas equilibradas
Critérios P1 P2 P3
Melhoria da qualidade de vida da população afetada 7 8 8 7 8
Número de pessoas atingidas pelo projeto 6 7 9 8
Facilidade para obter recursos governamentais 10 8 7 7
Atratividade para aderir voluntários 7 7 7
54. - 54 -
DECISÕES COM MAIS DE UM OBJETIVO
Módulo 4Módulo 4
O Método das Trocas Justas
• O método também simplifica o problema, porém, ao invés de eliminar
as alternativas, elimina os objetivos.
• 4º Critério: notas iguais / 1º Critério: notas equilibradas
Critérios P1 P2 P3
Número de pessoas atingidas pelo projeto 6 7 8
Facilidade para obter recursos governamentais 8 7 7
55. - 55 -
DECISÕES EM AMBIENTES DE
COMPLEXIDADE DINÂMICA
Módulo 4Módulo 4
O Pensamento Sistêmico e a Dinâmica de Sistemas
• A Dinâmica de Sistemas foi criada por Jay W. Forrester, que publicou
o livro Industrial Dynamics, em 1961, para compreender os ciclos de
negócios nas indústrias de manufatura.
• O Pensamento Sistêmico, derivado da Dinâmica de Sistemas, tem sua
figura central em Peter Senge, que em seu livro A Quinta Disciplina
apresenta como entender os sistemas complexos.
Forrester
• Simulação matemática
Senge
• Diagramas Causais
56. - 56 -
DECISÕES EM AMBIENTES DE
COMPLEXIDADE DINÂMICA
Módulo 4Módulo 4
Diagramas Causais
• É a ferramenta básica usada no Pensamento Sistêmico para mapear as
relações causais e a estrutura de um sistema.
• Setas indicam a influência que cada elemento tem sobre o outro.
• Foram fechadas duas “malhas”.
• Sinais das setas: + influência direta / - influência indireta.
• Sinais das malhas: + realimentação positiva / - realimentação negativa
• Exemplo
Nascimentos População Mortes
+ +
+ -
+ -