SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
Página 1                                Edição nº 02/2012                                Gota Verde




 Newsletter
“Autenticidade & Inovação” - O lema de uma organização, o futuro de um país.
                                              excursões “à descoberta” deste achado, a         destino e, acima de tudo, enquanto País.
     Visita Guiada                            própria população decidiu dignificar o lugar     Ultimamente, de fato, um dos maiores
                                              onde se encontravam os restos arqueológi-        apelos do Governo e associações de setor
                                              cos, protegendo os mesmos através de uma         à população empresarial é o de “inovar”:
                                              estrutura simples, bonita e eficaz e arbori-     inovar para atrair turistas, para internacio-
                                              zando o espaço envolvente. Até foi reserva-      nalizar, para ser competitivos, para cativar
                                              da uma área para o estacionamento de auto-       novos clientes, etc. Este apelo parece-me
                                              carros turísticos em visita!                     apropriado, embora incompleto: creio que
                                                                                               para além de “inovação”, teria que se dei-
                                              Outro projeto foi a criação da Rede Munici-
                                                                                               xar bem claro que a outra palavra de
                                              pal de Percursos Pedestres de Ílhavo: a
                                                                                               ordem teria que ser “autenticidade”, que é
                                              Câmara de Ílhavo convidou a HERA para a
           Portugal é um país encantador.                                                      afinal o que faz realmente a diferença, em
                                              criação de uma serie de percursos no territó-
Um País que fascina e seduz com os seus                                                        turismo e não só.
                                              rio, com o objetivo de criar um produto turís-
contrastes: dos extensos areais às colos-     tico totalmente assente na valorização do
sais falésias rochosas; do verde luxuriante   património cultural e natural.                    “Num País como Portugal, não há maior
das regiões do norte aos campos amarela-                                                        inovação do que a valorização da autentici-
                                              Quase cem quilómetros de percurso foram
dos que se abrem a sul do Tejo até ao                                                           dade, ….”
                                              criados (e homologados, com a ajuda de
Algarve; o Fado e os risos das pessoas;
                                              outras entidades). A ação da HERA chegou
uma história de rainhas e cavaleiros digna                                                     Num País como Portugal, não há maior
                                              depois ao Algarve, onde foram realizados o
das atenções dos maiores diretores cine-                                                       inovação do que a valorização da autentici-
                                              projeto PAIDEIA e OLHARES, que tinham
matográficos de Hollywood.                                                                     dade, e os resultados da HERA são paradig-
                                              como principal objetivo a valorização do
 Tudo isto, em turismo, chamamos                                                               máticos para uma abordagem diferente ao
                                              multiculturalismo no território, tornando
“recurso primário”. Tenho o privilégio,                                                        desenvolvimento turístico e cultural. A
                                              esta carateristica num ponto de partida para
desde o ano 2004, de trabalhar no âmbito                                                       sensibilização e a educação/formação
                                              a educação local e num atrativo turístico:
da valorização destes espantosos recursos,                                                     detêm um importante papel no âmbito
                                              centenas de pessoas foram mobilizadas, e as
através de uma organização que eu pró-                                                         desta mudança de paradigma. É de funda-
                                              atividades viram a participação até de visi-
prio fundei para tal fim, a HERA – Associa-                                                    mental importância voltar a dar voz ao
                                              tantes oriundos da vizinha Andaluzia
ção para a Valorização e Promoção do                                                           património esquecido de um País que,
                                              (Espanha).
Património (www.heraonline.org), reunin-                                                       ainda antes de decidir de se internacionali-
do técnicos do património cultural e natu-                                                     zar, já é internacional por vocação e tradi-
ral. Ao longo destes últimos anos aprendi a                                                    ção; um país que, ainda antes de estabele-
entender cada vez melhor os mistérios                                                          cer que é preciso inovar, já é inovador na
deste País, a sua forma de pertencer à                                                         sua história e na sua essência. Só é preciso
Europa, e ao mundo. Entre os projetos                                                          tomar consciência disto, e inovar através
realizados ao longo destes anos, o projeto                                                     da valorização da autenticidade.
“ARKEOlaria”, para a valorização do patri-                                                                                    Fabio Carbone
mónio cultural (material e imaterial) de                                                        (Investigador na área de Património, Turismo e
Aveiro ligado à cerâmica: após termos tido                                                          Sustentabilidade; Docente da Universidade
                                                                                                                           Lusófona do Porto).
conhecimento da presença de restos                                                               Diretor HERA - Associação para a valorização e
arqueológicos de um forno cerâmico de                                                                                 Promoção do Património
                                              Todos estes trabalhos reflectem o lema da
época romana na localidade de Eixo
                                              HERA: “Autenticidade&Inovação”. Este foi o
(Aveiro), deixado praticamente ao abando-
                                              lema que escolhi para comunicar aos meus
no pela administração local, começamos
                                              colegas, de forma clara e paradigmática, a
uma ação de sensibilização junto da popu-                                                                         heraonline@gmail.com
                                              abordagem que pretendia adoptar no con-
lação local. Após dois anos de atividades,                                                                      http://www.heraonline.org
                                              texto da valorização do património. Hoje
nomeadamente organização de seminários
                                              este lema poderia, e até deveria, ser adopta-
e workshop sobre história local, bem como
                                              do por Portugal enquanto marca, enquanto
Página 2                                  Edição nº 02/2012                                          Gota Verde




A utilização de espaços religiosos para fruição turística – Novo paradigma!
                                                 valorização do monumento e de criação de           nida pela Igreja, em muitos dos seus docu-
                                                 linhas de leitura da sua identidade e simbolo-     mentos, todavia destacamos o que refere
                                                 gia.                                               o documento que legisla a Adaptação das
                                                 A resolução deste problema, através da             Igrejas à Reforma Litúrgica: “os percursos
                                                 adopção desta nova postura potenciaria o           dentro e fora da igreja estejam rigorosa-
                                                 cumprimento das constantes no ponto 8º da          mente determinados em relação com as
                                                 Conferência Episcopal que passamos a citar:        deslocações ligadas à liturgia (por exemplo:
                                                 ” Respondendo a uma solicitação do Ministé-        as procissões) e às devoções (por exemplo:
                                                 rio da Cultura, a Conferência Episcopal aceita     a Via Sacra). Se for caso disso, será conve-
                                                 integrar uma Comissão Paritária que assegure       niente estudar também eventuais percursos
                                                 um diálogo permanente, em ordem a conju-           próprios para visitantes e turistas” . Esta
                                                 gar esforços na defesa e valorização do patri-     missiva mostra a consciência existente na
                                                 mónio artístico da Igreja e a equacionar os        Igreja para esta nova realidade dos espa-
                                                 problemas surgidos em lugares de interesse         ços religiosos e, em especial, nas Sés Pri-
                                                 comum, como são os templos designados              maciais, pois são ativos de património mui-
                                                 "monumentos nacionais" (C.E.P 101 1990).           to procurados para fruição turística. A
                                                 Efectivamente uma nova atitude da Igreja           assunção deste novo paradigma de gestão
Claustro Mosteiro de Vilar de Frades
                                                 para com o património potenciaria uma              é revelador de uma nova atitude e de uma
                                                 melhor gestão dos fluxos turísticos nos            nova forma da Igreja interagir com a
                                                 espaços religiosos considerados Monumen-           Comunidade na qual os monumentos em
          A Concordata e a Lei de Base do        tos Nacionais, que são os mais procurados          questão estão inseridos.
Regime de Protecção e Valorização do             para fruição turística e, como tal, os que tem     O grande desafio para a gestão de espaços
Património Cultural são na sua essência          a sua capacidade de carga, ao nível patrimo-       de cariz religioso com vocação turística
tolerantes com a utilização dos espaços de       nial e religioso, com índices elevados de          para as próximas décadas é a adaptação
valor patrimonial, de cariz religioso, para      saturação. Esta atitude deve aplicar-se à          das normas existentes dentro da própria
fruição turística. Contudo, o Turismo neste      generalidade dos espaços geridos pela Igreja       Igreja que visam a conciliação dos itens de
tipo de monumentos deve, também, reger-          que tenham interesse turístico e patrimonial.      função original(liturgia e devoção) com a
se pelos princípios da Carta de Turismo          A mudança de atitude da Igreja poderia             nova função de fruição patrimonial e turís-
Cultural, aprovada pela XII Assembleia-          representar para a Indústria do Património         tica (património e turismo).
Geral do Conselho Internacional dos Monu-        uma atitude rumo à desejada “maturidade”           A Igreja deve aceitar de forma positiva a
mentos e Sítios (ICOMOS) a 22 de Outubro         que, ainda não existe, e obrigaria o Estado a      pressão que existe para o usufruto dos
de 1999.                                         adoptar uma posição de pro-actividade em           valores patrimoniais, baseando-se na filo-
De acordo com este último documento o            oposição à passividade actual.                     sofia que atrás definimos como mensagem
turismo deve potenciar as virtualidades                                                             “evangélica” do património enquanto
culturais do “produto herança”. Porém,              “É à Igreja, enquanto usufrutuária dos espa-    elemento de cultura e comunicação com a
esta deve ser feita de forma sustentada e           ços religiosos, principal gestora do regime     sociedade de hoje. Esta postura é impor-
em perfeita harmonia com as peculiarida-            interno, que cabe a gestão deste fluxo para     tante porque o contexto do património e a
des e ligações do monumento à comunida-             que o mesmo não interfira de forma agressi-     leitura do mesmo só é possível para o frui-
de local para que esta perceba as altera-           va no equilíbrio “Monumento / Comunida-         dor se percepcionar a sua função e mensa-
ções, usos e interpretações do espaço que,          de”. Naturalmente que os agentes turísticos     gem. E se a interpretação pode ser diferen-
maternalmente, considera “seu”. A não               devem também ser facilitadores desta rela-      te da inicial, o contexto é, indubitavelmen-
observação desta realidade pode fazer do            ção respeitando os valores de cada comuni-      te, o mesmo. Por isso a Igreja deve utilizar
turismo um factor negativo nestes espaços                                                           o património como forma de diálogo e
                                                    dade e o genius loci de cada local”
e suscitar o “confronto” entre visitantes e                                                         aproximação à sociedade actual.
a comunidade local. É à Igreja, enquanto                                                            Esta nova abordagem é importante de
usufrutuária dos espaços religiosos, princi-     A Igreja deve promover a “oferta do Sagra-         forma a evitar os efeitos menos positivos
pal gestora do regime interno, que cabe a        do” e do “património” que lhe está subja-          que o aumento de visitantes com propósi-
gestão deste fluxo para que o mesmo não          cente e acolher todo o tipo de motivações          tos educativos, fruição e de lazer, tem
interfira de forma agressiva no equilíbrio       que lhe são inerentes seja num prisma reli-        provocado na utilização dos espaços
“Monumento / Comunidade”. Naturalmen-            gioso, turístico ou patrimonial. Um sinal          sagrados . Para ajudar a mediar esta situa-
te que os agentes turísticos devem tam-          muito positivo nesse sentido é o recente           ção a Gota Verde define de forma oportu-
bém ser facilitadores desta relação respei-      programa da Igreja designado “Como visitar         na uma acção de formação de Guias de
tando os valores de cada comunidade e o          uma igreja”, com objectivos pedagógicos e          Turismo Religioso e Sacro para alertar a
genius loci de cada local.                       de formativos para o trade turístico com           Igreja e os agentes turísticos para a neces-
Importa que a Igreja “capitalize” esta nova      responsabilidade na interpretação e fruição        sidade de concertação neste domínio
realidade de interpretação dos espaços           daqueles espaços. Esta ação é forma de             rumo à sustentabilidade da fruição e
religiosos e disponibilize todo o conheci-       difundir em monumentos como as Sés e os            manutenção da autenticidade etnológica e
mento que possui de forma a melhor               Mosteiros, entre outros, a “comunhão”              cultural dos espaços religiosos de elevado
potenciar a fruição turística, criando circui-   entre os fruidores culturais, turísticos e reli-   valor identitário e patrimonial.
tos de visita e linhas de interpretação des-     giosos e emancipar a mensagem evangeliza-
te património por forma a reduzir a possi-       dora do património de acordo com as moti-                                    Nuno Rodrigues
bilidade de confronto com a função origi-        vações de cada uma das tipologias de procu-                       (npfrformacao@gmail.com)
nal – a religiosa e catequética. A concreti-     ra.
zação deste pressuposto é uma forma de           Esta conciliação, curiosamente, está já defi-
Newsletter
Animar a “Geira”
                                                                        a Banhos de Rio Caldo (Aquis Originis), milha XXXIX. Continua
     Via Nova - Geira Romana
                                                                        depois, a Via Nova, o seu itinerário até Astorga, em terras de Castil-
                                                                        la Leon.
                                                                        A Geira como recurso turístico detêm enormes potencialidades e
                                                                        um valor de excepcional do ponto de vista cultural e turístico, para
                                                                        o reforço da unidade e desenvolvimento económico das popula-
                                                                        ções que vivem nas imediações desta via romana, contribuindo
                                                                        ainda para a diversificação da oferta turística nacional e espanhola.
                                                                        A animação é uma das vertentes essenciais para fruição da Geira,
                                                                        pois é através dela que se podem dinamizar as comunidades rurais,
                                                                        contribuindo para a sua revitalização numa perspectiva de desen-

          A Via Nova arrancava da cidade de Braga através da            volvimento sustentado, suporte incontornável da estratégia de
porta nordeste que se localizava na zona do Largo de S. João do         actuação da actividade turística para esta zona. Entre as inúmeras

Souto, em direcção à capela das Sete Fontes, onde se abria para         actividades que se podem propor neste âmbito, destacam-se, por

o vale do Cávado, descendo depois para Adaúfe e Ancede. Na              exemplo, a recriação de cenas teatrais de animação histórica, e

margem direita do Cávado subiria a estrada a Barreiros, Carraze-        festas e ritos relacionadas com a rede viária romana. Outra das

do, Pilar, Caíres e Vilela, ainda no concelho de Amares, ascenden-      propostas poderá estar relacionada com a promoção de jornadas

do depois a Santa Cruz, em Terras de Bouro. A via atingia então o       gastronómicas, onde os visitantes possam desfrutar algumas das

vale do rio Homem através da portela de Santa Cruz e, a partir          iguarias que compunham as ementas da época romana.

daqui, a Geira corria pela vertente setentrional da Serra da Aba-       As possibilidades de promover acções de animação, sejam elas de

dia e que corresponde à margem esquerda deste curso fluvial até         retenção ou de atracção, relacionadas com a Via Nova são inúme-

Covide. Daqui para São João do Campo, chegava ao cruzamento             ras. Resta, porém, agilizar de forma concertada entre os municípios

de Vilarinho das Furnas, inflectindo para o interior do Parque          com reais interesses nesta temática, uma agenda de eventos estra-

Nacional da Peneda Gerês, sempre pelo vale do Homem até à               tegicamente implementada em termos temporais, com acções que

Portela, através da Volta do Gavião, Bouça da Mó, Bico da Geira,        sejam distintivas, diferenciadores e inovadoras para os públicos,

Volta do Covo e Albergaria. Da fronteira da Portela do Homem            transformando-se numa vantagem turística para este recurso e

abrem-se horizontes para o vale do Lima, entrando a Geira em            para os territórios.

território espanhol e descendo no sentido nordeste em direcção                                              José Costa (zarau67@gmail.com)


"Mãos à Obra! Limpar Portugal 2012"                                        “O "Mãos à Obra! Limpar Portugal 2012" conta com a acção de
                                                                           voluntários na organização e na coordenação e espera-se a ade-
“O "Let's do It! World Cleanup 2012" tem como objectivo erradicar as
                                                                           são massiva na sua execução, a 24 de Março de 2012.”
lixeiras ilegais das florestas dos países aderentes.
                                                                                Fonte: http://www.amoportugal.org/pt/limparportugal2012.
Expectativa de participação de mais de 100 países, 300 milhões de
pessoas e mais de 100 milhões de toneladas de lixo recolhidas. Em
Portugal o "projecto" está a ser enquadrado pela AMO Portugal -
Associação Mãos à Obra Portugal que nasceu da organização do
                                                                                               Inscreva-se como voluntário(a):
Projecto Limpar Portugal concretizado por mais de 100.000 voluntá-
                                                                                      http://www.amoportugal.org/pt/voluntarios
rios no dia 20 de Março de 2010.


Braga, de 09 a 27/02/2012                       Porto, de 01-03 a 30-04                            Porto, de 24/02 a 04/03
             Parque de Exposições de Braga                      Museu Nacional de Imprensa                              Rivoli Teatro Municipal
 “AGRO 2012—Feira Internacional de Agri-               “ 250 Anos de Imprensa Literária”               “Fantasporto - 32ª Edição do Festival
    cultura, Pecuária e Alimentação”                                                                       Internacional de Cinema”


           Página 3                                    Edição nº 02/2012                                        Gota Verde
Newsletter
Oferta Formativa - Abril 2012
                                                                                                                                                                       Notícias
Workshop “Gestão e organização de postos de turismo”

Realizou-se a 11 de Fevereiro a 1ª edição do Workshop de “ Gestão e Organização de Postos de Turismo”. Evento contou com a presença de téc-
nicos superiores de turismo, gestores e coordenadores dos postos de informação turística da região. Mais uma iniciativa rumo à qualificação dos
recursos humanos e à excelência do serviço prestado pelos profissionais da área.


                              Eventos formativos… Com cheirinho a Primavera!!

Braga, 14 e 21 de Abril de 2012
☆   Curso “Concepção e gestão de percursos                            Participe na nossa Newsletter, partilhe as suas
    pedestres” 5ª Edição - horário laboral                            experiências, opiniões, faça sugestões… o que lhe
                                                                      parecer conveniente!
Vila Real, 28 de Abril de 2012
☆   Workshop “Organização e Gestão de Postos de                             Mais informações? btfr@gotaverde.com.
    Turismo” - 4 horas - horário laboral

Gota Verde - Prestação de Serviços Turísticos, Lda. / Morada: Praceta Padre Ricardo da Rocha Nº 27, 4715-293 Braga / Tel: 253273177 / Fax: 253616189 / E-mail :eral@gotaverde.com



Minho - Nota BTL 2012
A Bolsa de Turismo de Lisboa 2012, teve                             diversidade deviam ser vincados e explora-                            da entidade no território !
como destino convidado o Alentejo, toda-                            dos em sede de politica de promoção e de                              Que esta tenha sido a primeira etapa para
via o pavilhão nº 1 daquele que é considera-                        marca da região, potenciando a diferencia-                            refazer o “puzzle turístico do Norte” no
do o mais importante certame turístico                              ção e a diversidade como base de sustenta-                            imaginário turístico nacional na plenitude
nacional, ficou marcado pelo regresso do                            ção de uma marca forte apoiada em sub-                                das suas virtudes e potencialidades rumo a
Minho enquanto marca ao imaginário turís-                           marcas de grande identidade e com bran-                               um objectivo : fortalecer a Marca “Porto e
tico nacional e internacional. Este território                      ding já instalado no mercado.                                         Norte”.
deixou de ser promovido como sub-marca
desde a entrada das novas Entidades                                 O regresso do Minho, no âmbito do stand
Regionais de Turismo, no caso a Entidade                            do Porto e Norte de Portugal fortaleceu
de Turismo do Porto e Norte de Portugal.                            essencialmente esta entidade regional de
Todavia, no terreno os agentes turísticos,                          turismo e marcou a diferenciação para os
municípios e até mesmo alguns movimen-                              demais stands pela alegria, festa, romaria,
tos associativos privados, mostraram, des-                          gastronomia, sonoridade, folclore e tradi-
de o primeiro momento, a sua discordância                           ção que trouxe aquela zona da feira e acima
com a politica de produto desenvolvida                              de tudo provou que o Porto e Norte é
pela Entidade Regional de Turismo sem a                             Minho, é Trás-os-Montes e é Douro e deixou
devida correspondência às sub-marcas                                no ar a pergunta como seria o stand do
desta entidade que marcam de forma bem                              Porto e Norte se às cores garridas do Galo
diferenciada o território. Efetivamente o                           de Barcelos, à austeridade do Românico e à
“Minho”, “Trás-os-Montes” e o “Douro”                               excelência das paisagens verdes do Minho
são delimitações territoriais com fatores                           se juntassem as paisagens do Barroso, da
identitários, culturais, etnológicos, gastro-                       Serra de Bornes, do Vale do Tâmega, do
nómicos                                                             Vale do Tua, do Vale do Douro e os socalcos
e geográficos demasiado evidentes e insta-                          que abençoam a produção de vinho do
lados no imaginário turístico para serem                            Porto.... certamente seria uma imagem
pura e simplesmente diluídos num entida-                            global mais forte mais e com mais ligação
de designada “Porto e Norte”. Estes argu-                           ao território, onde seria possível perceber a                              BTL 2012
mentos que fortalecem o produto pela                                operacionalidade da politica de produto(s)

                                A Gota Verde - Entidade formadora, ao longo dos seus 14 anos de existência, tem percorrido o país
         Editorial             levando na bagagem experiencias formativas únicas, saberes e qualidade. Rumamos até onde nos pedem
e vamos até quem precisa de nós! A nossa missão é formar, partilhar conhecimento, ensinar, proporcionar momentos formativos úteis e
inesquecíveis. Não nos gabamos dos nossos feitos mas orgulhamo-nos do trabalho que os nossos técnicos desenvolvem, orgulhamo-
nos dos nossos formandos que demonstram dia após dia a qualidade das suas competências e do conhecimento que lhes foi
transmitido. Por tudo isto, continuaremos a “percorrer esta estrada”, na esperança de acompanhar cada vez mais profissionais de
turismo, restauração e hotelaria, os que dão a cara por Portugal, que defendem a nossa cultura, que mostram o “bem receber” e a
simpatia que nos caracteriza. É para eles e por eles que nos esforçamos e concebemos workshops e formações práticas e de curta
duração que lhes permitirão aumentar as suas competências e qualidade como profissionais. Nos próximos meses vamos percorrer
várias cidades do país, Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Aveiro serão as pioneiras, seguir-se-ão muitas outras.
                                             Lembre-se que onde estiver, estaremos consigo!


                                                                                                                                                 http://www.gotaverde.com

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Valorizando a autenticidade portuguesa

Www1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhca
Www1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhcaWww1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhca
Www1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhcamarcossage
 
Expedição Histórica aos Inhamuns
Expedição Histórica aos InhamunsExpedição Histórica aos Inhamuns
Expedição Histórica aos InhamunsAndréa Saraiva
 
Projecto Educação Patrimonial
Projecto Educação PatrimonialProjecto Educação Patrimonial
Projecto Educação PatrimonialDália Silva
 
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?mcrudolf
 
Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006
Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006
Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006MANCHETE
 
Informativocafecompp
InformativocafecomppInformativocafecompp
Informativocafecomppcafecompp1
 
Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...
Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...
Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...arqueomike
 
ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...
ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...
ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...Carolina Spinola
 
Virtual heritage com link
Virtual heritage com linkVirtual heritage com link
Virtual heritage com linkAmora Vieira
 
Relatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas Novas
Relatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas NovasRelatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas Novas
Relatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas NovasAdminefa
 
Miudos 02 01-11
Miudos 02 01-11Miudos 02 01-11
Miudos 02 01-11mrvpimenta
 
Centro interpretativo-salinas-porto-ingles
Centro interpretativo-salinas-porto-inglesCentro interpretativo-salinas-porto-ingles
Centro interpretativo-salinas-porto-inglesEdsonTavares33
 
Newsletter nº4 (Outubro 2012)
Newsletter nº4 (Outubro  2012)Newsletter nº4 (Outubro  2012)
Newsletter nº4 (Outubro 2012)psdriotinto
 
P A L E S T R A S O B R E T U R I S M O N O E S P AÇ O R U R A L N O S...
P A L E S T R A  S O B R E  T U R I S M O  N O  E S P AÇ O  R U R A L  N O  S...P A L E S T R A  S O B R E  T U R I S M O  N O  E S P AÇ O  R U R A L  N O  S...
P A L E S T R A S O B R E T U R I S M O N O E S P AÇ O R U R A L N O S...d'europeu, Fernando Machado
 
Turismo de aventura especial mtur
Turismo de aventura especial mturTurismo de aventura especial mtur
Turismo de aventura especial mturScott Rains
 

Semelhante a Valorizando a autenticidade portuguesa (20)

Www1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhca
Www1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhcaWww1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhca
Www1 an-com-br jville2001-pg04-htm_yekifhca
 
Mesa temática 8
Mesa temática 8Mesa temática 8
Mesa temática 8
 
Expedição Histórica aos Inhamuns
Expedição Histórica aos InhamunsExpedição Histórica aos Inhamuns
Expedição Histórica aos Inhamuns
 
Projecto Educação Patrimonial
Projecto Educação PatrimonialProjecto Educação Patrimonial
Projecto Educação Patrimonial
 
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?
 
Ofoco 208
Ofoco 208Ofoco 208
Ofoco 208
 
Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006
Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006
Jornal da Universidade de Coimbra – Abril 2006
 
Informativocafecompp
InformativocafecomppInformativocafecompp
Informativocafecompp
 
Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...
Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...
Recursos Patrimoniais versus Sustentabilidade: o caso de Vila do Bispo (Ricar...
 
Paracurus
ParacurusParacurus
Paracurus
 
ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...
ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...
ALGUNS PASSOS NA TRANSPOSIÇÃO DA ESTREITA PONTE ENTRE HERANÇA CULTURAL E DESE...
 
Virtual heritage com link
Virtual heritage com linkVirtual heritage com link
Virtual heritage com link
 
Relatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas Novas
Relatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas NovasRelatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas Novas
Relatório da visita ao Museu de Etnografia de Vendas Novas
 
Miudos 02 01-11
Miudos 02 01-11Miudos 02 01-11
Miudos 02 01-11
 
José luiz
José luizJosé luiz
José luiz
 
Centro interpretativo-salinas-porto-ingles
Centro interpretativo-salinas-porto-inglesCentro interpretativo-salinas-porto-ingles
Centro interpretativo-salinas-porto-ingles
 
Newsletter nº4 (Outubro 2012)
Newsletter nº4 (Outubro  2012)Newsletter nº4 (Outubro  2012)
Newsletter nº4 (Outubro 2012)
 
P A L E S T R A S O B R E T U R I S M O N O E S P AÇ O R U R A L N O S...
P A L E S T R A  S O B R E  T U R I S M O  N O  E S P AÇ O  R U R A L  N O  S...P A L E S T R A  S O B R E  T U R I S M O  N O  E S P AÇ O  R U R A L  N O  S...
P A L E S T R A S O B R E T U R I S M O N O E S P AÇ O R U R A L N O S...
 
Espaço Vale
Espaço ValeEspaço Vale
Espaço Vale
 
Turismo de aventura especial mtur
Turismo de aventura especial mturTurismo de aventura especial mtur
Turismo de aventura especial mtur
 

Último

Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 

Último (20)

Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 

Valorizando a autenticidade portuguesa

  • 1. Página 1 Edição nº 02/2012 Gota Verde Newsletter “Autenticidade & Inovação” - O lema de uma organização, o futuro de um país. excursões “à descoberta” deste achado, a destino e, acima de tudo, enquanto País. Visita Guiada própria população decidiu dignificar o lugar Ultimamente, de fato, um dos maiores onde se encontravam os restos arqueológi- apelos do Governo e associações de setor cos, protegendo os mesmos através de uma à população empresarial é o de “inovar”: estrutura simples, bonita e eficaz e arbori- inovar para atrair turistas, para internacio- zando o espaço envolvente. Até foi reserva- nalizar, para ser competitivos, para cativar da uma área para o estacionamento de auto- novos clientes, etc. Este apelo parece-me carros turísticos em visita! apropriado, embora incompleto: creio que para além de “inovação”, teria que se dei- Outro projeto foi a criação da Rede Munici- xar bem claro que a outra palavra de pal de Percursos Pedestres de Ílhavo: a ordem teria que ser “autenticidade”, que é Câmara de Ílhavo convidou a HERA para a Portugal é um país encantador. afinal o que faz realmente a diferença, em criação de uma serie de percursos no territó- Um País que fascina e seduz com os seus turismo e não só. rio, com o objetivo de criar um produto turís- contrastes: dos extensos areais às colos- tico totalmente assente na valorização do sais falésias rochosas; do verde luxuriante património cultural e natural. “Num País como Portugal, não há maior das regiões do norte aos campos amarela- inovação do que a valorização da autentici- Quase cem quilómetros de percurso foram dos que se abrem a sul do Tejo até ao dade, ….” criados (e homologados, com a ajuda de Algarve; o Fado e os risos das pessoas; outras entidades). A ação da HERA chegou uma história de rainhas e cavaleiros digna Num País como Portugal, não há maior depois ao Algarve, onde foram realizados o das atenções dos maiores diretores cine- inovação do que a valorização da autentici- projeto PAIDEIA e OLHARES, que tinham matográficos de Hollywood. dade, e os resultados da HERA são paradig- como principal objetivo a valorização do Tudo isto, em turismo, chamamos máticos para uma abordagem diferente ao multiculturalismo no território, tornando “recurso primário”. Tenho o privilégio, desenvolvimento turístico e cultural. A esta carateristica num ponto de partida para desde o ano 2004, de trabalhar no âmbito sensibilização e a educação/formação a educação local e num atrativo turístico: da valorização destes espantosos recursos, detêm um importante papel no âmbito centenas de pessoas foram mobilizadas, e as através de uma organização que eu pró- desta mudança de paradigma. É de funda- atividades viram a participação até de visi- prio fundei para tal fim, a HERA – Associa- mental importância voltar a dar voz ao tantes oriundos da vizinha Andaluzia ção para a Valorização e Promoção do património esquecido de um País que, (Espanha). Património (www.heraonline.org), reunin- ainda antes de decidir de se internacionali- do técnicos do património cultural e natu- zar, já é internacional por vocação e tradi- ral. Ao longo destes últimos anos aprendi a ção; um país que, ainda antes de estabele- entender cada vez melhor os mistérios cer que é preciso inovar, já é inovador na deste País, a sua forma de pertencer à sua história e na sua essência. Só é preciso Europa, e ao mundo. Entre os projetos tomar consciência disto, e inovar através realizados ao longo destes anos, o projeto da valorização da autenticidade. “ARKEOlaria”, para a valorização do patri- Fabio Carbone mónio cultural (material e imaterial) de (Investigador na área de Património, Turismo e Aveiro ligado à cerâmica: após termos tido Sustentabilidade; Docente da Universidade Lusófona do Porto). conhecimento da presença de restos Diretor HERA - Associação para a valorização e arqueológicos de um forno cerâmico de Promoção do Património Todos estes trabalhos reflectem o lema da época romana na localidade de Eixo HERA: “Autenticidade&Inovação”. Este foi o (Aveiro), deixado praticamente ao abando- lema que escolhi para comunicar aos meus no pela administração local, começamos colegas, de forma clara e paradigmática, a uma ação de sensibilização junto da popu- heraonline@gmail.com abordagem que pretendia adoptar no con- lação local. Após dois anos de atividades, http://www.heraonline.org texto da valorização do património. Hoje nomeadamente organização de seminários este lema poderia, e até deveria, ser adopta- e workshop sobre história local, bem como do por Portugal enquanto marca, enquanto
  • 2. Página 2 Edição nº 02/2012 Gota Verde A utilização de espaços religiosos para fruição turística – Novo paradigma! valorização do monumento e de criação de nida pela Igreja, em muitos dos seus docu- linhas de leitura da sua identidade e simbolo- mentos, todavia destacamos o que refere gia. o documento que legisla a Adaptação das A resolução deste problema, através da Igrejas à Reforma Litúrgica: “os percursos adopção desta nova postura potenciaria o dentro e fora da igreja estejam rigorosa- cumprimento das constantes no ponto 8º da mente determinados em relação com as Conferência Episcopal que passamos a citar: deslocações ligadas à liturgia (por exemplo: ” Respondendo a uma solicitação do Ministé- as procissões) e às devoções (por exemplo: rio da Cultura, a Conferência Episcopal aceita a Via Sacra). Se for caso disso, será conve- integrar uma Comissão Paritária que assegure niente estudar também eventuais percursos um diálogo permanente, em ordem a conju- próprios para visitantes e turistas” . Esta gar esforços na defesa e valorização do patri- missiva mostra a consciência existente na mónio artístico da Igreja e a equacionar os Igreja para esta nova realidade dos espa- problemas surgidos em lugares de interesse ços religiosos e, em especial, nas Sés Pri- comum, como são os templos designados maciais, pois são ativos de património mui- "monumentos nacionais" (C.E.P 101 1990). to procurados para fruição turística. A Efectivamente uma nova atitude da Igreja assunção deste novo paradigma de gestão Claustro Mosteiro de Vilar de Frades para com o património potenciaria uma é revelador de uma nova atitude e de uma melhor gestão dos fluxos turísticos nos nova forma da Igreja interagir com a espaços religiosos considerados Monumen- Comunidade na qual os monumentos em A Concordata e a Lei de Base do tos Nacionais, que são os mais procurados questão estão inseridos. Regime de Protecção e Valorização do para fruição turística e, como tal, os que tem O grande desafio para a gestão de espaços Património Cultural são na sua essência a sua capacidade de carga, ao nível patrimo- de cariz religioso com vocação turística tolerantes com a utilização dos espaços de nial e religioso, com índices elevados de para as próximas décadas é a adaptação valor patrimonial, de cariz religioso, para saturação. Esta atitude deve aplicar-se à das normas existentes dentro da própria fruição turística. Contudo, o Turismo neste generalidade dos espaços geridos pela Igreja Igreja que visam a conciliação dos itens de tipo de monumentos deve, também, reger- que tenham interesse turístico e patrimonial. função original(liturgia e devoção) com a se pelos princípios da Carta de Turismo A mudança de atitude da Igreja poderia nova função de fruição patrimonial e turís- Cultural, aprovada pela XII Assembleia- representar para a Indústria do Património tica (património e turismo). Geral do Conselho Internacional dos Monu- uma atitude rumo à desejada “maturidade” A Igreja deve aceitar de forma positiva a mentos e Sítios (ICOMOS) a 22 de Outubro que, ainda não existe, e obrigaria o Estado a pressão que existe para o usufruto dos de 1999. adoptar uma posição de pro-actividade em valores patrimoniais, baseando-se na filo- De acordo com este último documento o oposição à passividade actual. sofia que atrás definimos como mensagem turismo deve potenciar as virtualidades “evangélica” do património enquanto culturais do “produto herança”. Porém, “É à Igreja, enquanto usufrutuária dos espa- elemento de cultura e comunicação com a esta deve ser feita de forma sustentada e ços religiosos, principal gestora do regime sociedade de hoje. Esta postura é impor- em perfeita harmonia com as peculiarida- interno, que cabe a gestão deste fluxo para tante porque o contexto do património e a des e ligações do monumento à comunida- que o mesmo não interfira de forma agressi- leitura do mesmo só é possível para o frui- de local para que esta perceba as altera- va no equilíbrio “Monumento / Comunida- dor se percepcionar a sua função e mensa- ções, usos e interpretações do espaço que, de”. Naturalmente que os agentes turísticos gem. E se a interpretação pode ser diferen- maternalmente, considera “seu”. A não devem também ser facilitadores desta rela- te da inicial, o contexto é, indubitavelmen- observação desta realidade pode fazer do ção respeitando os valores de cada comuni- te, o mesmo. Por isso a Igreja deve utilizar turismo um factor negativo nestes espaços o património como forma de diálogo e dade e o genius loci de cada local” e suscitar o “confronto” entre visitantes e aproximação à sociedade actual. a comunidade local. É à Igreja, enquanto Esta nova abordagem é importante de usufrutuária dos espaços religiosos, princi- A Igreja deve promover a “oferta do Sagra- forma a evitar os efeitos menos positivos pal gestora do regime interno, que cabe a do” e do “património” que lhe está subja- que o aumento de visitantes com propósi- gestão deste fluxo para que o mesmo não cente e acolher todo o tipo de motivações tos educativos, fruição e de lazer, tem interfira de forma agressiva no equilíbrio que lhe são inerentes seja num prisma reli- provocado na utilização dos espaços “Monumento / Comunidade”. Naturalmen- gioso, turístico ou patrimonial. Um sinal sagrados . Para ajudar a mediar esta situa- te que os agentes turísticos devem tam- muito positivo nesse sentido é o recente ção a Gota Verde define de forma oportu- bém ser facilitadores desta relação respei- programa da Igreja designado “Como visitar na uma acção de formação de Guias de tando os valores de cada comunidade e o uma igreja”, com objectivos pedagógicos e Turismo Religioso e Sacro para alertar a genius loci de cada local. de formativos para o trade turístico com Igreja e os agentes turísticos para a neces- Importa que a Igreja “capitalize” esta nova responsabilidade na interpretação e fruição sidade de concertação neste domínio realidade de interpretação dos espaços daqueles espaços. Esta ação é forma de rumo à sustentabilidade da fruição e religiosos e disponibilize todo o conheci- difundir em monumentos como as Sés e os manutenção da autenticidade etnológica e mento que possui de forma a melhor Mosteiros, entre outros, a “comunhão” cultural dos espaços religiosos de elevado potenciar a fruição turística, criando circui- entre os fruidores culturais, turísticos e reli- valor identitário e patrimonial. tos de visita e linhas de interpretação des- giosos e emancipar a mensagem evangeliza- te património por forma a reduzir a possi- dora do património de acordo com as moti- Nuno Rodrigues bilidade de confronto com a função origi- vações de cada uma das tipologias de procu- (npfrformacao@gmail.com) nal – a religiosa e catequética. A concreti- ra. zação deste pressuposto é uma forma de Esta conciliação, curiosamente, está já defi-
  • 3. Newsletter Animar a “Geira” a Banhos de Rio Caldo (Aquis Originis), milha XXXIX. Continua Via Nova - Geira Romana depois, a Via Nova, o seu itinerário até Astorga, em terras de Castil- la Leon. A Geira como recurso turístico detêm enormes potencialidades e um valor de excepcional do ponto de vista cultural e turístico, para o reforço da unidade e desenvolvimento económico das popula- ções que vivem nas imediações desta via romana, contribuindo ainda para a diversificação da oferta turística nacional e espanhola. A animação é uma das vertentes essenciais para fruição da Geira, pois é através dela que se podem dinamizar as comunidades rurais, contribuindo para a sua revitalização numa perspectiva de desen- A Via Nova arrancava da cidade de Braga através da volvimento sustentado, suporte incontornável da estratégia de porta nordeste que se localizava na zona do Largo de S. João do actuação da actividade turística para esta zona. Entre as inúmeras Souto, em direcção à capela das Sete Fontes, onde se abria para actividades que se podem propor neste âmbito, destacam-se, por o vale do Cávado, descendo depois para Adaúfe e Ancede. Na exemplo, a recriação de cenas teatrais de animação histórica, e margem direita do Cávado subiria a estrada a Barreiros, Carraze- festas e ritos relacionadas com a rede viária romana. Outra das do, Pilar, Caíres e Vilela, ainda no concelho de Amares, ascenden- propostas poderá estar relacionada com a promoção de jornadas do depois a Santa Cruz, em Terras de Bouro. A via atingia então o gastronómicas, onde os visitantes possam desfrutar algumas das vale do rio Homem através da portela de Santa Cruz e, a partir iguarias que compunham as ementas da época romana. daqui, a Geira corria pela vertente setentrional da Serra da Aba- As possibilidades de promover acções de animação, sejam elas de dia e que corresponde à margem esquerda deste curso fluvial até retenção ou de atracção, relacionadas com a Via Nova são inúme- Covide. Daqui para São João do Campo, chegava ao cruzamento ras. Resta, porém, agilizar de forma concertada entre os municípios de Vilarinho das Furnas, inflectindo para o interior do Parque com reais interesses nesta temática, uma agenda de eventos estra- Nacional da Peneda Gerês, sempre pelo vale do Homem até à tegicamente implementada em termos temporais, com acções que Portela, através da Volta do Gavião, Bouça da Mó, Bico da Geira, sejam distintivas, diferenciadores e inovadoras para os públicos, Volta do Covo e Albergaria. Da fronteira da Portela do Homem transformando-se numa vantagem turística para este recurso e abrem-se horizontes para o vale do Lima, entrando a Geira em para os territórios. território espanhol e descendo no sentido nordeste em direcção José Costa (zarau67@gmail.com) "Mãos à Obra! Limpar Portugal 2012" “O "Mãos à Obra! Limpar Portugal 2012" conta com a acção de voluntários na organização e na coordenação e espera-se a ade- “O "Let's do It! World Cleanup 2012" tem como objectivo erradicar as são massiva na sua execução, a 24 de Março de 2012.” lixeiras ilegais das florestas dos países aderentes. Fonte: http://www.amoportugal.org/pt/limparportugal2012. Expectativa de participação de mais de 100 países, 300 milhões de pessoas e mais de 100 milhões de toneladas de lixo recolhidas. Em Portugal o "projecto" está a ser enquadrado pela AMO Portugal - Associação Mãos à Obra Portugal que nasceu da organização do Inscreva-se como voluntário(a): Projecto Limpar Portugal concretizado por mais de 100.000 voluntá- http://www.amoportugal.org/pt/voluntarios rios no dia 20 de Março de 2010. Braga, de 09 a 27/02/2012 Porto, de 01-03 a 30-04 Porto, de 24/02 a 04/03 Parque de Exposições de Braga Museu Nacional de Imprensa Rivoli Teatro Municipal “AGRO 2012—Feira Internacional de Agri- “ 250 Anos de Imprensa Literária” “Fantasporto - 32ª Edição do Festival cultura, Pecuária e Alimentação” Internacional de Cinema” Página 3 Edição nº 02/2012 Gota Verde
  • 4. Newsletter Oferta Formativa - Abril 2012 Notícias Workshop “Gestão e organização de postos de turismo” Realizou-se a 11 de Fevereiro a 1ª edição do Workshop de “ Gestão e Organização de Postos de Turismo”. Evento contou com a presença de téc- nicos superiores de turismo, gestores e coordenadores dos postos de informação turística da região. Mais uma iniciativa rumo à qualificação dos recursos humanos e à excelência do serviço prestado pelos profissionais da área. Eventos formativos… Com cheirinho a Primavera!! Braga, 14 e 21 de Abril de 2012 ☆ Curso “Concepção e gestão de percursos Participe na nossa Newsletter, partilhe as suas pedestres” 5ª Edição - horário laboral experiências, opiniões, faça sugestões… o que lhe parecer conveniente! Vila Real, 28 de Abril de 2012 ☆ Workshop “Organização e Gestão de Postos de Mais informações? btfr@gotaverde.com. Turismo” - 4 horas - horário laboral Gota Verde - Prestação de Serviços Turísticos, Lda. / Morada: Praceta Padre Ricardo da Rocha Nº 27, 4715-293 Braga / Tel: 253273177 / Fax: 253616189 / E-mail :eral@gotaverde.com Minho - Nota BTL 2012 A Bolsa de Turismo de Lisboa 2012, teve diversidade deviam ser vincados e explora- da entidade no território ! como destino convidado o Alentejo, toda- dos em sede de politica de promoção e de Que esta tenha sido a primeira etapa para via o pavilhão nº 1 daquele que é considera- marca da região, potenciando a diferencia- refazer o “puzzle turístico do Norte” no do o mais importante certame turístico ção e a diversidade como base de sustenta- imaginário turístico nacional na plenitude nacional, ficou marcado pelo regresso do ção de uma marca forte apoiada em sub- das suas virtudes e potencialidades rumo a Minho enquanto marca ao imaginário turís- marcas de grande identidade e com bran- um objectivo : fortalecer a Marca “Porto e tico nacional e internacional. Este território ding já instalado no mercado. Norte”. deixou de ser promovido como sub-marca desde a entrada das novas Entidades O regresso do Minho, no âmbito do stand Regionais de Turismo, no caso a Entidade do Porto e Norte de Portugal fortaleceu de Turismo do Porto e Norte de Portugal. essencialmente esta entidade regional de Todavia, no terreno os agentes turísticos, turismo e marcou a diferenciação para os municípios e até mesmo alguns movimen- demais stands pela alegria, festa, romaria, tos associativos privados, mostraram, des- gastronomia, sonoridade, folclore e tradi- de o primeiro momento, a sua discordância ção que trouxe aquela zona da feira e acima com a politica de produto desenvolvida de tudo provou que o Porto e Norte é pela Entidade Regional de Turismo sem a Minho, é Trás-os-Montes e é Douro e deixou devida correspondência às sub-marcas no ar a pergunta como seria o stand do desta entidade que marcam de forma bem Porto e Norte se às cores garridas do Galo diferenciada o território. Efetivamente o de Barcelos, à austeridade do Românico e à “Minho”, “Trás-os-Montes” e o “Douro” excelência das paisagens verdes do Minho são delimitações territoriais com fatores se juntassem as paisagens do Barroso, da identitários, culturais, etnológicos, gastro- Serra de Bornes, do Vale do Tâmega, do nómicos Vale do Tua, do Vale do Douro e os socalcos e geográficos demasiado evidentes e insta- que abençoam a produção de vinho do lados no imaginário turístico para serem Porto.... certamente seria uma imagem pura e simplesmente diluídos num entida- global mais forte mais e com mais ligação de designada “Porto e Norte”. Estes argu- ao território, onde seria possível perceber a BTL 2012 mentos que fortalecem o produto pela operacionalidade da politica de produto(s) A Gota Verde - Entidade formadora, ao longo dos seus 14 anos de existência, tem percorrido o país Editorial levando na bagagem experiencias formativas únicas, saberes e qualidade. Rumamos até onde nos pedem e vamos até quem precisa de nós! A nossa missão é formar, partilhar conhecimento, ensinar, proporcionar momentos formativos úteis e inesquecíveis. Não nos gabamos dos nossos feitos mas orgulhamo-nos do trabalho que os nossos técnicos desenvolvem, orgulhamo- nos dos nossos formandos que demonstram dia após dia a qualidade das suas competências e do conhecimento que lhes foi transmitido. Por tudo isto, continuaremos a “percorrer esta estrada”, na esperança de acompanhar cada vez mais profissionais de turismo, restauração e hotelaria, os que dão a cara por Portugal, que defendem a nossa cultura, que mostram o “bem receber” e a simpatia que nos caracteriza. É para eles e por eles que nos esforçamos e concebemos workshops e formações práticas e de curta duração que lhes permitirão aumentar as suas competências e qualidade como profissionais. Nos próximos meses vamos percorrer várias cidades do país, Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Aveiro serão as pioneiras, seguir-se-ão muitas outras. Lembre-se que onde estiver, estaremos consigo! http://www.gotaverde.com