O documento apresenta:
1) A história e principais informações sobre a CTEEP e sua controladora ISA;
2) Os desafios da CTEEP incluindo a otimização de custos, investimentos e a indenização do RBSE;
3) As oportunidades de crescimento com o plano de expansão do setor elétrico e os resultados financeiros do 3T14 com destaque para o aumento do lucro e Ebitda.
2. 2
Principais Desafios
Laudo de Indenização do RBSE
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
A CTEEP
4. 4
História CTEEP
1999
A CTEEP é criada com
ativos de transmissão da
CESP
Incorporação da EPTE com
ativos de transmissão da
Eletropaulo
Prorrogação do Contrato
de Concessão nº 059/2001
com a ANEEL, iniciando um
novo ciclo para seus
negócios
Início da Operação da linha de transmissão da
IE Madeira e conclusão das obras
Grupo ISA lança Visão 2020, com foco em
rentabilidade e eficiência operacional
Adesão ao Nível 1 de
Governança Corporativa da
BM&F Bovespa
Privatização, a ISA
torna-se nova
controladora, com a
aquisição do controle
acionário
2001
2002 2006
2012 2013 2014
Expansão para 16 estados brasileiros
fruto de participações em leilões e
aquisições
Carteira de negócios com
8 subsidiárias, investimentos de
R$ 6,2 bilhões e RAP de R$ 670,2 MM
5. 5
Composição Acionária - CTEEP
Ações Preferenciais – TRPL4
(60% do total)
Ações Ordinárias - TRPL3
(40% do total)
89,5%
9,8%
0,7%
ISA Capital do Brasil Eletrobras Outros
3,6%
52,4%
9,6%
7,0%
27,3%
ISA Capital do Brasil
Eletrobras
Governo do Estado de São Paulo
Vinci Ltda
Outros
38,0%
35,4%
5,8%
4,2%
16,6%
3,6%
52,4%
9,6%
7,0%
27,3%
ISA Capital do Brasil
Eletrobras
Governo do Estado de São Paulo
Vinci Ltda
Outros
89,5%
9,8%
0,7%
ISA Capital do Brasil
Eletrobras
Outros
Capital Total
6. 6
Perfil da ISA
49 anos de experiência no setor de transmissão de energia
Ativos em transmissão de energia, telecomunicações,
rodovias e gestão inteligente de sistemas de tempo real
Presente no Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Peru,
Bolivia e América Central
USD 946 milhões em receita operacional no primeiro
semestre de 2014
Fonte: 2ºITR 2014 ISA
EBITDA por país EBITDA por negócio
Multilatina
atua com
33 empresas
em 4 negócios
e 8 países
Colômbia
Chile
Peru
Brasil
Outros
41,1%
28,2%
15,6%
1,4%
13,6%
Transporte de Energia
Concessões Viárias
Telecomunicações
Gestão Inteligente de Tempo
Real
68%
2,8% 0,8%
28,4%
7. 7
Perfil da CTEEP
Responsável pela transmissão de cerca de 25% da
energia produzida no País e 60% da consumida na
região sudeste e 98% no Estado de São Paulo.
13.726 Km de linhas
19.189 Km de circuitos
107 subestações
45.737 MVA de capacidade
de transformação
Data: 30/set/14
230 kV
138 kV
88 kV
440 kV
345 kV
Legenda
Sistema de Transmissão
8. 8
Expansão no território nacional
Presente em
16 estados
brasileiros
Empresa
Localida
de
Participação
RAP
Total
Pinheiros SP 100% 34,8 MM
Serra do Japi SP 100% 32,6 MM
IEMG MG 100% 14,3 MM
Evrecy MG e ES 100% 10 MM
Madeira
RO, MT, GO,
MG e SP
51% 445,4 MM
Garanhuns PB, PE, AL 51% 81,4 MM
IESUL PR, SC e RS 50% 14,1 MM
IENNE MA, PI e TO 25% 37,9 MM
9. 9
A CTEEP
Laudo de Indenização do RBSE
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
Principais Desafios
12. 12
Operação e Manutenção
Otimização de Custos/Tributária
Ações realizadas
Revisão de processos de suporte e
operacionais
Renegociação de contrato
Adequação de escopo
Revisão das premissas de tratamento
anticorrosivo
Adequação de investimentos em P&D
Crédito PIS/COFINS de Insumos e Ativos Imobilizados
Estudos em Andamento
Otimização do modelo de O&M, captura de eficiência 2015- 2020
Outros processos de suporte (contratos de serviços)
Logística e Suprimentos
R$ MM
(*) exclui custos de construção e despesa de depreciação
13. 13
Investimentos
Principais Ações
Recuperação da Rentabilidade dos Projetos
Análise de primarização de atividades dos serviços de fiscalização e
comissionamento
Banco de Preços CTEEP vs Aneel
Otimização dos Estoques
Revisão da governança dos investimentos
Otimização de CapEx
14. 14
Subsidiárias
Governança e Eficiência
IEMadeira
Conclusão das obras em Maio de 2014
Solicitado reequilíbrio econômico financeiro do Lote D à ANEEL
Sobrecusto: R$ 342 milhões / Perda de RAP R$ 251milhões / Reajuste de
26,8% na RAP
Participação em 8 subsidiárias
Investimento total de R$ 6,2 bi
Aportes CTEEP R$ 1,6 bi
RAP 14/15 de R$ 670,6
milhões
Portfólio totalmente operacional
em 2015
Controladas
Evrecy e IEMG controlados
pelo COT
Coordenação e centralização
do financeiro/administrativo
E
S
P
BP
EA
L
15. 15
Indenização
Status
Indenização como contrapartida da redução da RAP por retorno antecipado do capital
RBNI: R$ 2.891 milhões
50% à vista pago em Jan/2013 e
50% em cota mensais de Jan/2013 até Jul/2015, juros de IPCA + 5,59% a.a
RBSE: pendente desde Dezembro de 2012
Prioridade absoluta da Administração
Laudo Independente entregue à ANEEL em 14 de agosto com resultado de
R$ 5.186 milhões
16. 16
Indenização
Inventário Físico de 140 SE’s, 85 sites isolados de Telecom e 2.000 km de
linhas de transmissão (amostral), distribuídos por todo o estado de São
Paulo em 4 meses;
Transformadores: 600 unidades
Disjuntores: 1.600 unidades
Chaves seccionadoras: 7.000 unidades
TC’s/TP’s: 9.000 unidades
Torres: 31.000 torres, totalizando 44.000 ton.
Condutores: 14.000 km extensão de linha, totalizando 150.000 ton.
Mobilização permanente de 110 colaboradores para auxiliar a avaliadora nos
trabalhos;
Conciliação Físico-Contábil de 171 mil registros;
Análise de 5 mil aquisições de máquinas/equipamentos para compor o Banco de Preços;
Análise de 700 projetos de SE e LT e a classificação dos 157 mil registros para
determinação dos percentuais de COM e CA,
Verificação de elegibilidade em 2 mil matrículas de terrenos e 19 mil de servidões;
Análise e classificação de 110 mil ativos em “SE” ou “NI”
17. 17
Indenização
Laudo de Avaliação
Fiscalização ANEEL - 14/10/2014 a 31/10/2014
Relatório de Acompanhamento de Fiscalização –
previsão primeira quinzena de janeiro de 2015
Homologação do Laudo pela Diretoria da ANEEL
VNR: R$ 20.212 milhões
VBR: R$ 5.186 milhões
Base: 31/12/2012
Banco de Preços
Médio CTEEP
Médio Aneel
Contábil atualizado
Base: 31/12/2012
Critérios
Etapas Futuras
Resultado
18. 18
O&M | Investimentos | Indenizações
Relações Institucionais
Audiência Pública 021/2014 – Revisão da Resolução REN 443/2011
Inclusão de receitas para Melhorias do período 2013/18
Tratativa dos Ativos em fim de vida útil regulatória
Tratar de Receita para investimentos emergenciais (acidentes e sinistros)
Audiência Pública 022/2014 - Criação do Plano Mínimo de Manutenção
Estabelecer o Plano Mínimo de Manutenção da Transmissoras
Estabelecer a Isenção da Parcela Variável para os desligamentos programados
REN589/2013
Base de Anuidade Regulatória – BAR: remuneração, amortização e depreciação em
forma de anuidades,
Definir para o custeio da BAR, 5% dos custos de AOM desde Jan/2013
Audiência Pública 027/2014 – Revisão da REN 270/2007
Equilíbro na aplicação da Parcela Variável
Revisar os Tempos de Franquia para o Retorno à Operação de Linhas
Criação da Gerência Regulatória reforça a prioridade e foco
da Administração em temas críticos à Companhia
19. 19
A CTEEP
Principais Desafios
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
Oportunidades de Crescimento
20. 20
Plano Decenal de Expansão de Energia 2022
Aumento de 205,5 TWh no consumo nacional de energia elétrica de 2013 até 2022
59,2% do aumento do consumo nacional será na Região Sudeste/CO, onde a
CTEEP é a maior responsável pelo transporte de energia
Necessidade de expansão via leilões ou autorizações
Consumo de eletricidade na rede
21. 21
A CTEEP
Principais Desafios
Oportunidades de Crescimento
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
Resultados Financeiros do 3T14
22. 22
Destaques 3T14
Aumento do Lucro Líquido 9M14
Aumento do Ebitda e Margem Ebitda no 9M14
Reajuste Anual da Receita (RAP)
Aumento de Capital
23. 23
Reajuste Anual da RAP
(R$ milhões)
6,1 -1,4 91,9 -0,1 91,7 85,8
RAP 13/14 IPCA / IGPM Rev. Tarif. RAP 14/15 Parcela de
Ajuste
RAP Total
14/15
RAP Total
13/14
87,2
+21,7%
+6,9%
+4,2%
581,8
37,3
19,6 638,8
21,1 659,9
542,0
RAP 13/14 IPCA / IGPM Reforço RAP 14/15 Parcela de
Ajuste
RAP Total
14/15
RAP Total
13/14
559,2
35,6 20,1 574,8 3,9
578,8
555,4
RAP 13/14 IPCA / IGPM Rev. Tarif. RAP 14/15 Parcela de
Ajuste
RAP Total
14/15
RAP Total
13/14
CTEEP
Coligadas
Controladas
100%
30. 30
Dívida Líquida
R$ 127,7 milhões do Aumento de Capital
(R$ milhões)
(*) A partir de janeiro de 2013, a Companhia concentrou as suas aplicações financeiras em fundos de
investimentos exclusivos. Referem-se a quotas de fundo de investimento com alta liquidez,
prontamente conversíveis em montante de caixa, independentemente do vencimento dos ativos.
Dívida Bruta 1.286,2 1.239,5 3,8%
Curto Prazo 375,0 377,7 -0,7%
Longo Prazo 911,2 861,8 5,7%
Disponibilidades* 777,7 600,0 29,6%
Dívida Líquida 508,5 639,5 -20,5%
Δ%
Empréstimos e Financiamentos
(R$ milhões)
9M14 2013
31. 31
Amortização da Dívida
Líquidação 1ª série Debêntures
(R$ milhões)
Caixa Futuro de Recebimentos (NI) 2014 2015 Total
Indenização NI a receber (projetado) 142,4 332,2 474,6
Receita Financeira s/ Indenização NI a
receber (projetado)
11,6 12,0 23,5
Total 153,9 344,2 498,1
Caixa e Equivalentes em 30/09/2014: R$ 777,7 milhões
32. 32
Dívida Bruta Coligadas
Participação CTEEP
(R$ milhões)
1.245,1
101,2
57,9 18,9
Madeira Garanhuns IENNE IESUL
2013 3T14
Total da Dívida Bruta: R$ 1.423,2 Total da Dívida Bruta: R$ 1.484,4
1.245,1
101,2
57,9 18,9
1.242,9
166,6
57,1 17,8
33. 33
Performance no Mercado de Capitais
220,6 mil negócios
realizados até
30/09/2014
Média diária de 1.161
negócios
Valor de mercado em
30/09/2014 R$ 6,3
bilhões
Performance das ações até 30/09/2014
75.00
100.00
125.00
150.00
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14
TRPL3 TRPL4 IBOVESPA IEE
5,13%
5,06%
32,62%
2,05%
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14
Volume Financeiro Negociado até 30/09/2014
(R$ milhões) Volume Total R$ 1.312 Milhões Volume Médio / Dia R$ 6,9 Milhões
(R$ milhões)
34. 34
A CTEEP
Principais Desafios
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Visita Monitorada
Sessão de Perguntas e Respostas
35. 35
Disclaimer
As declarações contidas nesta apresentação relativas à
perspectiva dos negócios da Companhia, às projeções e
resultado e ao seu potencial de crescimento constituem-se
em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da
administração em relação ao futuro da Companhia.
Estas expectativas são altamente dependentes
de mudanças no mercado, no desempenho econômico
geral do País, do setor e dos mercados internacionais,
estando sujeitas a mudanças.
36. 36
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
A CTEEP
Principais Desafios
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Conclusão das obras das Estações da IEMadeira: em 12 de maio as obras das estações retificadora (Porto Velho) e Inversora (Araraquara), ambas do Lote F – Leilão 007/2008, da subsidiária IEMadeira (51% CTEEP) foram disponibilizadas ao Operador Nacional do Sistema. A RAP 2014/2015 integral do lote é de R$ 213,6 milhões;
Lucro Líquido: alcançou no 1S14 R$ 175,7 milhões, aumento de 48,3% em relação ao mesmo período de 2013;
EBITDA (ICVM nº 527): com margem operacional de 50,8%, EBITDA atinge R$ 225,4 milhões no 1S14 e supera em 25,5 pp o mesmo período de 2013, considerando contribuição expressiva do crédito extemporâneo de PIS/COFINS;
Reajuste Anual da Receita (RAP): em 24 de junho de 2014, foi publicada a Resolução Homologatória nº 1.756, estabelecendo as RAPs da CTEEP e suas Controladas para o ciclo 2014/2015. A RAP da Controladora que era de R$ 542,1 milhões, passou para R$ 659,9 milhões (aumento de 21,7%), a RAP das Controladas que era de R$ 88,1, passou para R$ 101,6 (aumento de 15,3%). A CTEEP aguarda análise da ANEEL referente aos pleitos que realizou sobre o referido reajuste;
Efeito do Reconhecimento das Melhorias: em 27 de dezembro de 2013 a ANEEL divulgou o Despacho de Encerramento nº 4.413 que reconhece as receitas dos investimentos realizados em Melhorias a partir de 2013. Os resultados de 2014 trazem esse efeito positivo, não contemplado nas comparações trimestrais com 2013, pois seu reconhecimento ocorreu após o pronunciamento da ANEEL (dezembro de 2013).
No slide 4 apresentamos a composição da Receita Operacional Bruta e Líquida Consolidada da CTEEP, partindo da Receita de O&M até chegarmos na Receita Operacional Líquida do semestre.
Iniciando pela Receita de O&M, no consolidado do semestre, temos o total de R$ 334,3 milhões no 1S14 comparados com R$ 298,9 milhões no 1S13, refletindo principalmente a variação positiva do IPCA (6,37%) e IGPM (7,84%), que corrigiram a RAP de 2012/2013 para 2013/2014 dos contratos de concessão da Companhia (96% corrigidos por IPCA e 4% corrigidos por IGP-M), bem como pela entrada em operação de novos projetos de reforços.
Por sua vez, a Receita de Construção totalizou R$ 81,2 milhões no 1S14, uma redução de 5,5% quando comparada ao 1S13 onde registrou R$ 85,8 milhões, a variação decorre, principalmente, da entrada em operação dos lotes K dos Leilões 004/2008 (Subestação Itapeti) e 004/2011 (Subestação Atibaia II) da controlada Pinheiros, cujas obras foram concluídas no primeiro e terceiro trimestres de 2013, respectivamente.
Seguindo com a Receita Financeira e Outras Receitas, no 1S14 as Receitas Financeiras consolidadas somaram R$ 72,6 milhões, redução de 2,6% comparada ao 1S13 quando atingiu R$ 74,5 milhões, refletindo a variação do fluxo financeiro previsto para a realização dos valores de construção e indenização. Já as Outras Receitas totalizaram R$ 10,6 milhões, alta de 5,5% em relação ao 1S13, quando registrou R$ 10,0 milhões.
Com isso, no 1S14, a Receita Operacional Bruta Consolidada atingiu R$ 498,7 milhões, crescimento de 6,3% em relação ao 1S13 quando reportou R$ 469,3 milhões. A variação decorrente, sobretudo, do aumento de 11,8% na receita de operação e manutenção.
Já as Deduções da receita operacional atingiram R$ 55,0 milhões no 1S14, redução de 12,9% comparadas a R$ 63,1 milhões no 1S13. A variação reflete, principalmente i) redução de 1,3% de tributos sobre a receita, devido alteração na alíquota de PIS e COFINS diferidos da controlada Pinheiros, decorrente da mudança do regime tributário de lucro real para lucro presumido; e (ii) redução de 17,7% de encargos regulatórios, sobretudo CDE e PROINFA, devido ao consumo dos consumidores livres.
Subtraindo as Deduções da Receita Operacional Bruta, chegamos na Receita Operacional Líquida Consolidada, que no 1S14 atingiu R$ 443,7 milhões, aumento de 9,2% em relação ao 1S13 quando reportou R$ 406,2 milhões
Slide 5 – O Total dos Custos e Despesas Operacionais Consolidados tiveram uma redução de 23,7% registrando R$ 281,0 milhões no 1S14 frente aos R$ 368,5 milhões em 1S13.
A redução nos custos e despesas operacionais é explicada pela redução de 22,2% nos Custos de Construção do 1S14 (que somaram R$60,8 milhões) em relação ao 1S13 (que somaram R$78 milhões) devido, principalmente a entrada em operação dos lotes K dos Leilões 004/2008 e 004/2011 da controlada Pinheiros, cujas obras foram concluídas no primeiro e terceiro trimestres de 2013, respectivamente e de menor realização de obras no período
Redução de 56,7% nos custos de Melhorias do 1S14 (que somaram R$13,0 milhões) contra os custos de melhorias do mesmo período de 2013 (que somaram R$30,0 milhões), devido ao menor nível de investimentos realizados em melhorias
Redução de 35,1% nas Despesas Gerais e Administrativas devido, principalmente:
i) Redução nas despesas de contingências de 65,3%, devido a menor volume, atípico em relação a média nossa histórica, no pagamento de execuções definitivas no semestre
ii) Redução de 15,1% de serviços de terceiros em virtude do esforço da Companhia para renegociar os contratos vigentes
Finalmente a redução de 11,9% nos Custos de O&M deve-se, sobretudo:
i) à reprogramação de atividades de operação e manutenção em atendimento as necessidades técnicas e de acordo com restrições de intervenção no sistema;
ii) internalização de parte de serviços de O&M.
A respectiva receita de construção é calculada acrescendo-se as alíquotas de PIS e COFINS ao valor do custo do investimento. Para as subsidiárias em fase pré-operacional acrescenta-se ao valor do custo do investimento as despesas gerais administrativas e despesas financeiras. Os projetos embutem margem suficiente para cobrir os custos de construção mais determinadas despesas do período de construção.
Os custos de construção acompanham a variação da receita de construção, que passou a ter maior representatividade nos custos totais, uma vez que, com o reconhecimento da receita de construção para Melhorias (Dezembro de 2013), a parcela de gastos correspondentes a estas melhorias é registrada como custo de construção e não mais como custo de operação e manutenção. Tal efeito aumenta o custo de construção e reduz o custo de operação e manutenção.
Slide 6 - O Ebitda Consolidado, conforme ICVM 527/12, atingiu R$ 225,4 milhões no 1S14, aumento de 119,5% frente ao mesmo período de 2013, quando registrou R$ 102,7 milhões.
Excluindo o valor referente ao crédito extemporâneo de PIS e COFINS sobre aquisição, contemplado na rubrica Outras Despesas/Receitas Operacionais, do Ebitda calculado de acordo com a Instrução CVM nº527/12, o Ebitda (ex-crédito PIS/COFINS) atingiu R$ 204,0 milhões no 1S14, a margem Ebitda foi de 46,0%.
Slide 7 - O resultado da equivalência patrimonial do 1S14 registrou receita de R$ 36,0 milhões, queda de 19,1% frente à receita de R$ 44,5 milhões do 1S13.
O resultado financeiro consolidado das coligadas registrou despesa de R$ 92,3 milhões no 1S14, frente à despesa de R$ 13,1 milhões no 1S13. O principal fator da variação trata-se da contabilização dos pagamentos dos juros e amortizações dos financiamentos para a construção do Lote D (Linha de Transmissão) e Lote F (Subestações) da subsidiária IEMadeira que, no período pré-operacional da obra, devem ser capitalizados e após entrada em operação do projeto, passam a ser despesas financeiras.
O resultado negativo em IENNE reflete, principalmente, o efeito da primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) definida pela Resolução Homologatória nº 1.540, de junho de 2013, que reduziu R$ 3,4 milhões da RAP da subsidiária para o ciclo 2014/2015, resultado da,revisão da WACC de 9,01% (estabelecida no leilão) para 6,88% (1ªRTP).
Slide 8 - O resultado financeiro consolidado atingiu receita de R$ 16,5 milhões no 1S14 apresentando redução de 67,6% em relação aos R$ 50,9 milhões no 1S13, a saber:
i) Redução do reconhecimento de receitas de variação monetária e de juros ativos no montante de R$ 93,6 milhões no 1S13, comparado com R$ 54,7 milhões no 1S14, referentes à atualização pelo IPCA + 5,59% do Contas a Receber de ativo de indenização – Lei nº 12.783, sendo que no 1T13 a maior parte dessa atualização refere-se a parcela recebida à vista (50% do total). O saldo está sendo recebido em parcelas mensais até julho de 2015; e
ii) Redução dos juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos, devido à liquidação de alguns contratos na Controladora.
As despesas com imposto de renda e contribuição social somaram R$ 45,8 no 1S14, frente a R$ 16,6 milhões no 1S13. A taxa efetiva foi de 20,7% no 1S14 comparado com 12,3% em 1S13.
Em decorrência dos fatores mencionados anteriormente, o lucro líquido do 1S14 atingiu R$ 175,7 milhões, um aumento de 48,4% em relação ao 1S13. O lucro por ação, básico e diluído, atingiu R$ 1,15.
Considerando a exclusão do efeito líquido do crédito extemporâneo de PIS e COFINS, o lucro líquido seria de R$ 161,6 milhões no 9M14.
Slide 10 - A dívida bruta consolidada em 30 de junho de 2014 somou R$ 1.308,9 milhões, aumento de 5,6% em relação a ao final de 2013 quando registrou R$ 1.239,5 milhões. As disponibilidades da Companhia somavam R$ 533,0 milhões, valor R$ 67,0 milhões inferior ao registrado em 31 de dezembro de 2013.
Dessa forma, a dívida líquida consolidada totalizou R$ 775,9 milhões, representando um aumento de 21,3% em relação à dívida líquida ao final de 2013. A variação é decorrente, principalmente da captação, junto ao BNDES, no montante de R$ 124,1 milhões e R$ 26,9 milhões ocorrida em janeiro e junho de 2014, respectivamente, conforme contrato de empréstimo assinado em dezembro de 2013, no montante de R$ 391,3 milhões. Também no 1S14, a CTEEP efetuou o pagamento de parcela de principal e juros referentes à 1ª Emissão de Debêntures de 1ª e 2ª séries.
Slide 12 - O custo médio da dívida consolidada passou de 9,5% a.a. em 31 de dezembro de 2013 para 10,0 % a.a. em 30 de junho de 2014. Esse aumento ocorreu, principalmente, devido ao aumento na curva do CDI. O prazo médio da dívida consolidada em 30 de junho de 2014 manteve-se no mesmo patamar de 31 de dezembro de 2013 de 2,6 anos.
Vencimentos 2014 CTEEP
BNDES – R$ 76,8 milhões
Debêntures – R$ 163,8 milhões (dez/14)
Slide 15 - As ações ordinárias e preferenciais da CTEEP (BM&FBovespa: TRPL3 e TRPL4) encerraram o 1S14 cotadas a R$ 45,98 e R$ 27,65, respectivamente, o que representa uma variação de +4,50% e +2,71%, também respectivamente, em relação a 31 de dezembro de 2013. No mesmo período, o Ibovespa apresentou uma valorização de 3,22% e o Índice de Energia Elétrica (IEE) de 7,17%.
Durante o primeiro semestre, as ações preferenciais da CTEEP apresentaram volume médio diário de negociação na BM&FBovespa de R$ 6,8 milhões, o volume total negociado no ano foi de R$ 842 milhões.
Com uma média diária de 1.129 negócios, as ações preferenciais da CTEEP atingiram 139,986 negócios no primeiro semestre de 2014.