SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 99
Roberval Rodrigues FerreiraRoberval Rodrigues Ferreira
Técnico em Atendimento à EmergênciasTécnico em Atendimento à Emergências
Instrutor de Salvamento do Corpo deInstrutor de Salvamento do Corpo de
BombeirosBombeiros
ESPAÇO CONFINADOESPAÇO CONFINADO
“O que é mais assustador nos espaços confinados é
que muita coisa neles é invisível. Se você sofrer
qualquer acidente num espaço confinado, ele será
quase sempre fatal... ou será uma sucessão de
acidentes fatais porque as pessoas tentam entrar lá
para salvar os que se acidentam”.
ESPAÇOS MORTAISESPAÇOS MORTAIS
Legislação
Organização
Internacional do
Trabalho - OIT
Brasil
• Constitiução Federal
• CLT
• Portaria 3.214 de 1978
• Normas Regulamentadoras
• Normas Técnicas - ABNT
Mundo
Constituição Federal
Título II – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Cap II: Dos direitos sociais
“ Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem a melhoria de sua condição social:
XXII – Redução dos Riscos Inerentes ao trabalho, por meio de normas
de saúde, higiene e segurança;
XXIII – Adicional de Remuneração para atividades penosas, insalubres
ou perigosas na forma da Lei;
XXVIII – Seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer
de dolo ou culpa.”
O que diz a Norma?O que diz a Norma?
33.3.5 – Capacitação para trabalhos em espaços confinados
33.3.5.1 É vedada a designação para trabalhos em espaços
confinados sem a prévia capacitação do trabalhador.
33.3.5.4 A capacitação deve ter carga horária mínima de dezesseis
horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo
programático conforme NR.
33.3.5.6 A capacitação do supervisor deve ter carga horária mínima de
quarenta horas.
Um Espaço Confinado são locais que apresentam asUm Espaço Confinado são locais que apresentam as
seguintes características básicas:seguintes características básicas:
– entradas e saídas limitadas;
– não projetados para a permanência humana
e trabalhos contínuos;
– ventilação desfavorável;
– Podem conter produtos tóxicos ou inflamáveis;
– Possuem uma atmosfera perigosa que possa causar morte,
dano, doença aguda ou incapacidade física, em virtude de:
• Deficiente de oxigênio
• Tóxica ou prejudicial à saúde
• Inflamável e/ou explosiva
Fonte: Fundacentro
NBR - 14.787
É qualquer área não projetada para ocupação contínua, à qual tem meios
limitados de entrada e saída, e na qual a ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio
que podem existir ou se desenvolverem.
NR-33
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
• Obras,Obras,
• Reparos,Reparos,
• Inspeções,Inspeções,
•Manutenção preventiva,Manutenção preventiva,
• Resgate,Resgate,
Somente se você for:
 Treinado
 Autorizado,
 Passar por avaliação médica,
 Preencher junto com toda a equipe e
supervisor a permissão de entrada,
 Ter conhecimento do uso dos equipamentos de
emergência.
Lembre-se, de recusar realizar qualquer tarefa que
exponha você e seus colegas em condições de risco.
 Falta ou Excesso de Oxigênio,
 Incêndio ou explosão pela presença de gases e vapores
inflamáveis,
 Intoxicações, Exaustão causada pelo Calor,
 Infecções por agentes biológicos,
 Afogamentos, soterramentos, engolfamentos,
 Quedas, esmagamentos, aprisionamentos
 Choques elétricos,
Condição em que uma substância sólida
particulada, possa envolver uma pessoa e causar
inconsciência ou morte por asfixia.
Engolfamento/Envolvimento:
MapearMapear
detalhadamentedetalhadamente
Realizar APR (análiseRealizar APR (análise
preliminar de risco).preliminar de risco).
Processo de análise onde os riscos aos quais os
trabalhadores possam estar expostos num espaço
confinado são identificados e quantificados.
A avaliação inclui a especificação dos testes que
devem ser realizados e os critérios que devem ser
utilizados.
Análise Preliminar de Risco
Reconhecimento, Avaliação e Controle de
Riscos
Perigo X Risco
• Perigo – Fonte ou situação com potencial
para provocar danos em termos de lesão,
doença, dano à propriedade, dano ao
meio ambiente do local de trabalho ou
uma combinação destes;
• Risco - Combinação da probabilidade de
ocorrência e da conseqüência de
determinado evento perigoso.
Os riscos podem ser classificados de acordo com os
agentes que o produzem em:
• Risco químico
• Risco Físico
• Risco Biológico
• Risco Ergonômico
• Risco de Acidentes
Riscos
Riscos FísicosRiscos Físicos
Riscos Físicos – conseqüência das formas de energia a
que possam estar expostos os trabalhadores, como:
• ruído,
• vibrações,
• pressões anormais,
• temperaturas extremas,
• radiações ionizantes,
• radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o
ultra-som.
Perda de produtividade, motivação, velocidade,
precisão, continuidade e aumento da incidência de
acidentes causados pelo desconforto térmico em
ambientes quentes.
Atmosfera Aquecida
Riscos Químicos – conseqüência de exposição a agentes
químicos, as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar pelo organismo pela via respiratória, nas formas de:
• poeira,
• fumos,
• névoas,
• neblinas,
• gases e
• vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam
ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou
ingestão.
Riscos QuímicosRiscos Químicos
Sistema Respiratório
Sistema Digestório
(boca)
Sistema Tegumentar
(Poros)
Vias de absorção
Sistema Respiratório
O APARELHO
RESPIRATÓRIO É
RESPONSÁVEL POR 90%
DAS CONTAMINAÇÕES.
HEMATOSE
Alvéolos
Finalmente chegamos no local
onde ocorre a HEMATOSE.
A hematose é a troca de gases
entre os alvéolos e o sangue.
Assim, o oxigênio sai dos
alvéolos e entra no sangue e o
gás carbônico sai do sangue e
entra nos alvéolos.
ALGUNS COMPONENTES DA FUMAÇA DO CIGARRO
SUBSTÂNCIA CONCENTRAÇÃO LIMITE DE EXPOSIÇÃO
CO 420 39
CO2 92.000 3.900
HIDROCARBONETOS 8700 780
ACETILENO 31.000 1.000
FORMOL 30 1,6
ACETALDEIDO 3.200 78
ACROLEINA 150 0,1
METANOL 700 156
ACETONA 1.100 750
AMONEA 300 20
GAS NITROSO 250 3
GÁS SULFÍDRICO 40 8
GÁS CIANÍDRICO 1.600 8
Equipamentos de Proteção Individual
Quando não conseguimos ter uma atmosfera do espaço
confinado absolutamente segura, a entrada pode ser
feita utilizando-se equipamentos adequados.
Proteção Respiratória
Máscaras Filtrantes, usadas quando:
• A atmosfera contém oxigênio suficiente para
sustentar a respiração
• Concentração dos contaminantes é conhecida
• Níveis dos contaminantes não podem exceder
limitações da máscara
Respiradores Autônomos e de Ar mandado
• Proteção autônoma com cilindro de oxigênio –
duração de 30 a 60 minutos de suprimento
• Equipamento com linha de ar mandado –
utilizam mangueira de ar conectada a máscara
do trabalhador. A mangueira deve ter no
máximo 90 m.
Equipamentos de Proteção Individual
Ventilação
É o processo de se movimentar continuamente ar
fresco através do espaço. Pode ser realizada para :
•Substituição de ar contaminado por ar limpo
•Diminuição da chance de explosão mantendo a
atmosfera abaixo do LIE
•Redução ou eliminação de toxidade , diminuindo a
concentração de qualquer substância tóxica
•Para sobrevivência de vítimas, criando uma atmosfera
de sobrevivência
•Resfriamento do local
Tipos de ventilação
Natural – depende da corrente de ar do local, onde em
um espaço confinado dependendo da configuração
juntamente com a eliminação de novos contaminantes
pode ser eficiente.
Mecânica – usa meios mecânicos para mover o ar
dentro e fora dos espaços confinados, podem ser por:
Ventilação
•Exaustão – puxa o ar para fora do espaço contaminado
(tomar cuidado com a saída dos contaminantes ao ar livre)
•Fornecimento de Ventilação – com a ventilação
pressurizada positiva empurra o ar para dentro do
espaço, fazendo com que o ar contaminado saia por
outra abertura.(eficiente especialmente onde o ar
contaminado tem vapores difusos)
Ventilação
Qualquer que seja o equipamento utilizado na
ventilação forçada, este deve garantir qualidade de
“Ar Respirável”.
Se for
necessário o
uso de
ventilação
forçada, nunca
utilizar
oxigênio.
Riscos Biológicos – conseqüência dos agentes
biológicos como:
• bactérias,
• fungos,
• bacilos,
• parasitas,
• protozoários,
• vírus entre outros.
Riscos BiológicosRiscos Biológicos
São relacionados à capacidade de adaptação
das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, em função
do conforto, segurança e organização do
trabalho.
Riscos ErgonômicosRiscos Ergonômicos
Incluímos no risco ergonômico jornadas de
trabalho longas, pressão, trabalho noturno.
Risco de Acidente(Mecânico)
Uma ou mais condições de uma variável com
o potencial necessário para causar danos.
(lesões a pessoas, danos a equipamentos ou
estruturas, perda de material em processo,
impacto ambiental).
• Máquinas e equipamentos sem proteção
• Eletricidade
• Probabilidade de Explosão / Incêndio
Controle de Riscos Mecânicos
• Controle de Energias – Lacre e Etiquetagem
O Bloqueio de Equipamento consiste em interromper o
fornecimento de energia aos equipamentos e realizar a
liberação da energia mecânica dos mesmos.
Os procedimentos de entrada em espaço confinado deve
estar alinhado com o procedimento de bloqueio de
equipamentos.
O supervisor de entrada deve:
Desligar, bloquear e identificar qualquer
equipamento, chave ou motor, que possa
se movimentar ou oferecer risco de
choque elétrico acidentalmente durante
os trabalhos.
Se for necessário, retire partes
fundamentais de funcionamento destes
equipamentos.
Em caso de tubulações, uma forma de
bloqueio muito utilizada são as raquetes.
Bloquear e SinalizarBloquear e Sinalizar
ProcedimentosProcedimentos
Implementar a gestão em
segurança e saúde no
trabalho em espaços
confinados
TreinarTreinar
 16 horas para
trabalhadores e vigias
 40 horas para
supervisores de entrada
ExamesExames
MédicosMédicos
Constatar a aptidão para
realização dos trabalhos.
Algumas características sobre os profissionais
selecionados, restrições:
Excesso de peso;
Asma, rinite alérgica;
doença cardiovascular, hipertensão arterial; arritmia
cardíaca, insuficiência coronariana; transtornos mentais
e neurológicos como ansiedade, esquizofrenia,
depressão, distúrbio bipolar, epilepsia, fobia de altura
(acrofobia), fobia de locais fechados (claustrofobia) e
outras;
Fonte: ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho
Saúde física e mental
Permissão dePermissão de
Entrada e TrabalhoEntrada e Trabalho
Garantir que o acesso em
espaços confinados,
ocorra somente após a
correta emissão da folha
de permissão de entrada e
trabalho.
ParalisaçãoParalisação
Paralisar as atividades caso ocorra
qualquer alteração que coloque em
risco os trabalhadores.
Atender EmergênciasAtender Emergências
A empresa deve ter plano de atendimento a
emergência.
A equipe deve ter treinamento específico
sobre emergência em espaços confinados.
Risco Atmosférico
Uma atmosfera pode expor o ser humano ao risco
de morte, incapacidade, debilitação, lesão por ter:
• Deficiência ou enriquecimento de oxigênio
• Atmosfera tóxica ou venenosa
• Atmosfera Inflamável
Só realizar trabalhos após a
avaliação atmosférica dos
espaços confinados.
Esta avaliação deverá ser
realizada pelo supervisor de
entrada.
OXIGÊNIO
GASES NOBRES
ARGÔNIO
DIÓXIDO DE CARBONO
NITROGÊNIO
Um equipamento é intrinsecamente seguro quando não é
capaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica
suficiente para, em condições normais ou anormais,
causar a ignição de uma atmosfera explosiva.
Equipamento Intrinsecamente Seguro
(Ex-i)
R L
C
Equipamento à Prova de Explosão
(Ex d)
É todo equipamento que está
encerrado em um invólucro
capaz de suportar a
pressão de explosão
interna e não permitir que
essa explosão se propague para
o meio externo.
Os riscos atmosféricosOs riscos atmosféricos
Ventilação deficiente propicia além da
deficiência de oxigênio, o acúmulo de gases
nocivos como principalmente o H2S (gás
sulfídrico) e o CO (monóxido de carbono),
que são responsáveis por 60% das vítimas dos
acidentes em ambientes confinados.
Medição em Diferentes Níveis de
Altura
Medição em Diferentes Níveis de
Altura
Devido à densidade dos gases.
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,20
Gasolina = 3 a 4
EXPLOSIVA
Combustível
0%
POBRE
L.I.I. L.S.I.
EXPLOSIVA RICA
100%Ar
0% Ar
100% Combust.
Muito Gás e pouco ArPouco Gás
L.I.I. é o ponto onde
existe a mínima
concentração para
que uma mistura de
ar + gás/vapor se
inflame.
L.S.I. é o ponto
máximo onde ainda
existe uma
concentração de
mistura de ar +
gás/vapor capaz de
se inflamar.
Gases e Líquidos Inflamáveis
Curva de Explosividade
INERTIZAÇÃO
• Processo através do qual o ambiente é
inundado de um gás inerte, o qual inibe
atmosferas inflamáveis e/ou explosivas.
A concentração segura de oxigênio na atmosfera é de 19,5% a
22%.
Concentrações de Oxigênio abaixo de 19,5% podem causar
problemas como:
Entre 15% a 19% - problemas com a coordenação motora.
Entre 12% a 14% - problemas de dificuldade respiratória.
Entre 10% a 12 % - respiração fraca.
Entre 8% a 10% - falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos.
Entre 6% a 8% - morte após 8 minutos.
Entre 4% a 6% - coma em 40 segundos.
Causas da deficiência de oxigênio:
Consumo:
Ocorre tanto na combustão, quando o O2 do ar reage com o
material combustível (incêndios, por ex.), como na oxidação de
metais, tornando a atmosfera IPVS)
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Deficientes de
Oxigênio)
Respirar excesso de oxigênio pode causar Hiperoxia
Efeitos:
1; vaso dilatação cerebral (risco de edema)
2; riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e espessamento)
3; aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e como
conseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por sua vez
pode piorar o descrito no item 1.
Atmosfera de risco:
(Enriquecimento / Excesso de Oxigênio)
OS EFEITOS DO MONÓXIDO DE CARBONO
Este gás nocivo pode permanecer por muito tempo em
ambientes confinados, é incolor e inodoro.
Se providências como, ventilação ou exaustão, não forem
tomadas o local poderá ser um ambiente IPVS.
Em concentrações superiores ao seu limite de tolerância =
39 ppm, as conseqüências podem ser de dores de
cabeça até a morte.
ppm de CO
Acima de 200
1000 a 2000
2000 a 2500
Acima de 4000
Limite de tolerância = 39 ppm
 Acima de 200 ppm : dor de cabeça
 De 1000 a 2000 ppm : palpitação
 De 2000 a 2500 ppm : inconsciência
 Acima de 4000 ppm : morte
OS EFEITOS DO H2S
Este é um produto químico muito perigoso,
justamente pelo fato de que em
concentrações médias e altas, o nosso
sistema olfativo não consegue detectar a
sua presença.
ppm de H2S
50 a 100
100 a 200
500 a 700
Acima de 700
Limite de tolerância = 8 ppm
 De 50 a 100 ppm : irritações
 De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios
 De 500 a 700 ppm : inconsciência
 Acima de 700 ppm : morte
HH22SS
Partículas sólidas suspensas no ar, geradas
pela quebra mecânica de algum material
sólido.
Quanto menor a partícula mais tempo ela fica
no ar, e mais facilmente ela consegue ser
absorvida pelo aparelho respiratório.
Avaliação de Riscos de Explosão
A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ SEMPRE PRESENTE - ZONA 0
Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapor ou poeira está permanente
presente (a fase gasosa, no interior de um recipiente ou de um reservatório
constitui uma zona "0").
A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ FREQÜENTEMENTE PRESENTE - ZONA 1
Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapores e poeiras, podem
eventualmente se formar em serviço normal de instalação.
A EXPLOSIVA PODE ACIDENTALMENTE ESTÁ PRESENTE - ZONA 2
Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecer só em caso de funcionamento
anormal da instalação (perdas ou uso negligente).
Zonas
Áreas perigosas são classificadas de acordo com a probabilidade do
perigo.
Equipe de atendimento
• Supervisor de Entrada;
• Vigia;
• Colaborador que atua no EC;
• Equipe de salvamento;
• Socorristas reserva;
Pessoa com capacitação e
responsabilidade pela
determinação se as condições de
entrada são aceitáveis e estão
presentes numa permissão de
entrada.
Supervisor de
Entrada
Equipe de atendimento
• Supervisor de Entrada.
• Emitir permissão de entrada e trabalho
antes do início das atividades e encerrá-la
ao término;
• Executar os testes, conferir equipamentos
e PET;
• Assegurar serviços de emergência e
salvamento.
Trabalhador que se posiciona
fora do espaço
confinado e monitora os
trabalhadores autorizados,
realizando todos os deveres
definidos na NR-33.
Vigia
Equipe de atendimento
• Vigia
• Manter contagem dos colaboradores que
atuam no EC;
• Permanecer fora do EC;
• Adotar procedimentos de emergência;
• Operar movimentadores de pessoal;
• Ordenar o abandono do EC quando IPVS.
Profissional com capacitação que
recebe autorização do supervisor,
para entrar em um espaço confinado.
Trabalhador Autorizado
Equipe de atendimento
• Colaborador que atua no EC.
• Utilizar adequadamente os meios e
equipamentos;
• Comunicar ao Vigia e ao Supervisor
qualquer condição insegura;
• Cumprir os procedimentos e orientações
recebidos no treinamento.
Trabalho em Espaço Confinado
Os slides em anexo mostram uma equipe
realizando tarefas em um espaço confinado.
Notem a colocação dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), a atenção mostrada
pelo vigia, o uso de iluminação dentro do espaço
confinado, a identificação dos riscos, o método
de resgate utilizado, etc.
Colocação do EPI
Atenção mostrada
pelo observador
Uso de iluminação dentro do
espaço confinado
Identificação do Risco
Riscos encontrados
EPI sendo
usado
Método de
Resgate
Um trabalho bem executado.
Equipe deixando o
local do trabalho
Pessoa com capacitação e
responsabilidade pela
determinação se as condições de
entrada são aceitáveis e estão
presentes numa permissão de
entrada.
Supervisor de
Entrada
Trabalhador que se posiciona
fora do espaço
confinado e monitora os
trabalhadores autorizados,
realizando todos os deveres
definidos na NR-33.
Vigia
Profissional com capacitação que
recebe autorização do empregador,
para entrar em um espaço confinado.
Trabalhador Autorizado
As vezes......
Não é possível ver
o tamanho do
perigo !!!!!
“A principal proteção em um Espaço
Confinado consiste em ter um sistema
seguro de trabalho, habilidade e
experiência, disciplina, treinamentos
trabalho em grupo e equipamentos de
proteção individual adequado, associado
ao seu uso correto”.
Eng. Oscar Natalio Marucci

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

NR-33 - Espaço Confinado - Modulo II
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo IINR-33 - Espaço Confinado - Modulo II
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo IIemanueltstegeon
 
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)Bruno Monteiro
 
Apresentação NR 35 - Trabalho em altura lino
 Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino
Apresentação NR 35 - Trabalho em altura linolino1250
 
Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura   nr 35Trabalho em altura   nr 35
Trabalho em altura nr 35Joaogc
 
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptxTreinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptxRudinei de Moura
 
Treinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novoTreinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novoMarciel Bernardes
 
Power+point+nr+35
Power+point+nr+35Power+point+nr+35
Power+point+nr+35Gil Mendes
 
Trabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e II
Trabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e IITrabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e II
Trabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e IIClaudio Cesar Pontes ن
 
Segurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptx
Segurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptxSegurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptx
Segurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptxAnderson Luiz Coelho
 
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023José Valfrido
 
Nr 21 trabalho a céu aberto
Nr  21 trabalho a céu aberto Nr  21 trabalho a céu aberto
Nr 21 trabalho a céu aberto Camila Aguiar
 
Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33
Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33
Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33Clesio Mazurek Moreira
 

Mais procurados (20)

NR-33 - Espaço Confinado - Modulo II
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo IINR-33 - Espaço Confinado - Modulo II
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo II
 
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)Trabalho em altura   nr 35 (treinamento)
Trabalho em altura nr 35 (treinamento)
 
Apresentação NR 35 - Trabalho em altura lino
 Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino
Apresentação NR 35 - Trabalho em altura lino
 
Trabalho em altura nr 35
Trabalho em altura   nr 35Trabalho em altura   nr 35
Trabalho em altura nr 35
 
Avaliação nr33
Avaliação nr33Avaliação nr33
Avaliação nr33
 
1. treinamento pca
1. treinamento pca1. treinamento pca
1. treinamento pca
 
NR 33 Espaços Confinados Trabalhador vigia
NR 33 Espaços Confinados Trabalhador vigia NR 33 Espaços Confinados Trabalhador vigia
NR 33 Espaços Confinados Trabalhador vigia
 
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptxTreinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
Treinamento para Segurança em Trabalho a Quente.pptx (1).pptx
 
Treinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novoTreinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novo
 
Nr 35 protemar
Nr 35 protemarNr 35 protemar
Nr 35 protemar
 
Treinamento NR 18 .pptx
Treinamento NR 18  .pptxTreinamento NR 18  .pptx
Treinamento NR 18 .pptx
 
Power+point+nr+35
Power+point+nr+35Power+point+nr+35
Power+point+nr+35
 
Trabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e II
Trabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e IITrabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e II
Trabalho em Altura (NR-35) + Anexos I e II
 
Segurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptx
Segurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptxSegurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptx
Segurança na Operação com Trabalho a Quente NR 34.5.pptx
 
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
 
Nr 21 trabalho a céu aberto
Nr  21 trabalho a céu aberto Nr  21 trabalho a céu aberto
Nr 21 trabalho a céu aberto
 
Nr 20
Nr 20 Nr 20
Nr 20
 
Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33
Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33
Treinamento de espaço confinado trabalhadores e vigias nr 33
 
Trabalho em altura
Trabalho em alturaTrabalho em altura
Trabalho em altura
 
Treinamento NR 12
Treinamento NR 12Treinamento NR 12
Treinamento NR 12
 

Destaque

Modulo ii nr 35 egeon
Modulo ii nr 35   egeonModulo ii nr 35   egeon
Modulo ii nr 35 egeonAndré Souza
 
(Nr 33 treinamento em espaço confinado ellu brasil, seja bem-vindo!)
(Nr 33   treinamento em espaço confinado   ellu brasil, seja bem-vindo!)(Nr 33   treinamento em espaço confinado   ellu brasil, seja bem-vindo!)
(Nr 33 treinamento em espaço confinado ellu brasil, seja bem-vindo!)GrupoJLJ
 
Espacos confinados Livreto NR33
Espacos confinados Livreto NR33Espacos confinados Livreto NR33
Espacos confinados Livreto NR33prevencaonline
 
Espaço confinado NR-33
Espaço confinado NR-33Espaço confinado NR-33
Espaço confinado NR-33Deoclides Neto
 
Nr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/Transparncia
Nr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/TransparnciaNr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/Transparncia
Nr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/TransparnciaAna Paula Santos de Jesus Souza
 
Nr 33 Trabalhos em Espaços Confinados
Nr 33   Trabalhos em Espaços ConfinadosNr 33   Trabalhos em Espaços Confinados
Nr 33 Trabalhos em Espaços Confinadosflorentinotm
 
Check list espaço-confinado
Check list espaço-confinadoCheck list espaço-confinado
Check list espaço-confinadoTst Eliana Gil
 
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo III
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo IIINR-33 - Espaço Confinado - Modulo III
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo IIIemanueltstegeon
 
NR-33 Espaço Confinado - Modulo I
NR-33   Espaço Confinado - Modulo INR-33   Espaço Confinado - Modulo I
NR-33 Espaço Confinado - Modulo Iemanueltstegeon
 
Apresentação espaço confinado fev2010 completa
Apresentação  espaço confinado fev2010 completaApresentação  espaço confinado fev2010 completa
Apresentação espaço confinado fev2010 completaGliceu Grossi
 
Postura correta slides
Postura correta slidesPostura correta slides
Postura correta slidesJuliana Póvoa
 

Destaque (17)

Apostila de espaços confinados
Apostila de espaços confinadosApostila de espaços confinados
Apostila de espaços confinados
 
Modulo ii nr 35 egeon
Modulo ii nr 35   egeonModulo ii nr 35   egeon
Modulo ii nr 35 egeon
 
Modulo III NR 35
Modulo III NR 35  Modulo III NR 35
Modulo III NR 35
 
CURSO DE ESPAÇO CONFINADO EM SALVADOR
CURSO DE ESPAÇO CONFINADO EM SALVADORCURSO DE ESPAÇO CONFINADO EM SALVADOR
CURSO DE ESPAÇO CONFINADO EM SALVADOR
 
(Nr 33 treinamento em espaço confinado ellu brasil, seja bem-vindo!)
(Nr 33   treinamento em espaço confinado   ellu brasil, seja bem-vindo!)(Nr 33   treinamento em espaço confinado   ellu brasil, seja bem-vindo!)
(Nr 33 treinamento em espaço confinado ellu brasil, seja bem-vindo!)
 
Nr33 manual mtb
Nr33 manual mtbNr33 manual mtb
Nr33 manual mtb
 
ESPAÇO CONFINADO
ESPAÇO CONFINADOESPAÇO CONFINADO
ESPAÇO CONFINADO
 
Espacos confinados Livreto NR33
Espacos confinados Livreto NR33Espacos confinados Livreto NR33
Espacos confinados Livreto NR33
 
Espaço confinado NR-33
Espaço confinado NR-33Espaço confinado NR-33
Espaço confinado NR-33
 
Nr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/Transparncia
Nr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/TransparnciaNr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/Transparncia
Nr.33 Segurança nos Serviços em Espaços confinados/Transparncia
 
05 aulas espaço confinado
05 aulas espaço confinado05 aulas espaço confinado
05 aulas espaço confinado
 
Nr 33 Trabalhos em Espaços Confinados
Nr 33   Trabalhos em Espaços ConfinadosNr 33   Trabalhos em Espaços Confinados
Nr 33 Trabalhos em Espaços Confinados
 
Check list espaço-confinado
Check list espaço-confinadoCheck list espaço-confinado
Check list espaço-confinado
 
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo III
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo IIINR-33 - Espaço Confinado - Modulo III
NR-33 - Espaço Confinado - Modulo III
 
NR-33 Espaço Confinado - Modulo I
NR-33   Espaço Confinado - Modulo INR-33   Espaço Confinado - Modulo I
NR-33 Espaço Confinado - Modulo I
 
Apresentação espaço confinado fev2010 completa
Apresentação  espaço confinado fev2010 completaApresentação  espaço confinado fev2010 completa
Apresentação espaço confinado fev2010 completa
 
Postura correta slides
Postura correta slidesPostura correta slides
Postura correta slides
 

Semelhante a Trabalho em espaços confinados: riscos e procedimentos de segurança

NR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptxNR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptxBrenoRocha33
 
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01Telma Cacém E Juromenha
 
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de RiscosRiscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de RiscosGerlane Batista
 
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptxTreinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptxMarinaBandeira4
 
Por que não se pode dispensar o uso.pptx
Por que não se pode dispensar o uso.pptxPor que não se pode dispensar o uso.pptx
Por que não se pode dispensar o uso.pptxAlidaFurtado
 
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarAnálise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarEdmilson Pachêco
 
Exercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 outExercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 outelizangelalily
 
Modulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosasModulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosasLucy Jesus
 
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)graufinanceiro
 
integracao-saude e segurança no trabalho
integracao-saude e segurança no trabalhointegracao-saude e segurança no trabalho
integracao-saude e segurança no trabalhorafaelacushman21
 
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptx
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptxBiosseguranca_ambiente_cirurgico.pptx
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptxssuser87b501
 
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RHHigiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RHAntonio Pinto Pereira
 

Semelhante a Trabalho em espaços confinados: riscos e procedimentos de segurança (20)

NR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptxNR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptx
 
NR 33 Espao Confinado.pptx
NR 33  Espao Confinado.pptxNR 33  Espao Confinado.pptx
NR 33 Espao Confinado.pptx
 
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
 
ESPAÇOS CONFINADOS.pptx
ESPAÇOS CONFINADOS.pptxESPAÇOS CONFINADOS.pptx
ESPAÇOS CONFINADOS.pptx
 
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de RiscosRiscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de Riscos
 
Espao confinado
Espao confinadoEspao confinado
Espao confinado
 
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptxTreinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
 
Por que não se pode dispensar o uso.pptx
Por que não se pode dispensar o uso.pptxPor que não se pode dispensar o uso.pptx
Por que não se pode dispensar o uso.pptx
 
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarAnálise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
 
Exercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 outExercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 out
 
nr 18.pptx
nr 18.pptxnr 18.pptx
nr 18.pptx
 
Modulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosasModulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosas
 
Apresentação nr33
Apresentação nr33Apresentação nr33
Apresentação nr33
 
Atm.explos.esp..conf.
Atm.explos.esp..conf.Atm.explos.esp..conf.
Atm.explos.esp..conf.
 
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)
 
integracao-saude e segurança no trabalho
integracao-saude e segurança no trabalhointegracao-saude e segurança no trabalho
integracao-saude e segurança no trabalho
 
segurança do trabalho.pptx
segurança do trabalho.pptxsegurança do trabalho.pptx
segurança do trabalho.pptx
 
Segurança quimica em laboratórios
Segurança quimica em laboratóriosSegurança quimica em laboratórios
Segurança quimica em laboratórios
 
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptx
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptxBiosseguranca_ambiente_cirurgico.pptx
Biosseguranca_ambiente_cirurgico.pptx
 
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RHHigiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
Higiene e Segurança no Trabalho - Técnico em RH
 

Trabalho em espaços confinados: riscos e procedimentos de segurança

  • 1. Roberval Rodrigues FerreiraRoberval Rodrigues Ferreira Técnico em Atendimento à EmergênciasTécnico em Atendimento à Emergências Instrutor de Salvamento do Corpo deInstrutor de Salvamento do Corpo de BombeirosBombeiros
  • 2. ESPAÇO CONFINADOESPAÇO CONFINADO “O que é mais assustador nos espaços confinados é que muita coisa neles é invisível. Se você sofrer qualquer acidente num espaço confinado, ele será quase sempre fatal... ou será uma sucessão de acidentes fatais porque as pessoas tentam entrar lá para salvar os que se acidentam”. ESPAÇOS MORTAISESPAÇOS MORTAIS
  • 3.
  • 4. Legislação Organização Internacional do Trabalho - OIT Brasil • Constitiução Federal • CLT • Portaria 3.214 de 1978 • Normas Regulamentadoras • Normas Técnicas - ABNT Mundo
  • 5. Constituição Federal Título II – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Cap II: Dos direitos sociais “ Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social: XXII – Redução dos Riscos Inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII – Adicional de Remuneração para atividades penosas, insalubres ou perigosas na forma da Lei; XXVIII – Seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer de dolo ou culpa.”
  • 6. O que diz a Norma?O que diz a Norma? 33.3.5 – Capacitação para trabalhos em espaços confinados 33.3.5.1 É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador. 33.3.5.4 A capacitação deve ter carga horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático conforme NR. 33.3.5.6 A capacitação do supervisor deve ter carga horária mínima de quarenta horas.
  • 7.
  • 8. Um Espaço Confinado são locais que apresentam asUm Espaço Confinado são locais que apresentam as seguintes características básicas:seguintes características básicas: – entradas e saídas limitadas; – não projetados para a permanência humana e trabalhos contínuos; – ventilação desfavorável; – Podem conter produtos tóxicos ou inflamáveis; – Possuem uma atmosfera perigosa que possa causar morte, dano, doença aguda ou incapacidade física, em virtude de: • Deficiente de oxigênio • Tóxica ou prejudicial à saúde • Inflamável e/ou explosiva Fonte: Fundacentro
  • 9. NBR - 14.787 É qualquer área não projetada para ocupação contínua, à qual tem meios limitados de entrada e saída, e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que podem existir ou se desenvolverem. NR-33 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. • Obras,Obras, • Reparos,Reparos, • Inspeções,Inspeções, •Manutenção preventiva,Manutenção preventiva, • Resgate,Resgate,
  • 19. Somente se você for:  Treinado  Autorizado,  Passar por avaliação médica,  Preencher junto com toda a equipe e supervisor a permissão de entrada,  Ter conhecimento do uso dos equipamentos de emergência. Lembre-se, de recusar realizar qualquer tarefa que exponha você e seus colegas em condições de risco.
  • 20.  Falta ou Excesso de Oxigênio,  Incêndio ou explosão pela presença de gases e vapores inflamáveis,  Intoxicações, Exaustão causada pelo Calor,  Infecções por agentes biológicos,  Afogamentos, soterramentos, engolfamentos,  Quedas, esmagamentos, aprisionamentos  Choques elétricos,
  • 21. Condição em que uma substância sólida particulada, possa envolver uma pessoa e causar inconsciência ou morte por asfixia. Engolfamento/Envolvimento:
  • 22. MapearMapear detalhadamentedetalhadamente Realizar APR (análiseRealizar APR (análise preliminar de risco).preliminar de risco).
  • 23. Processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos num espaço confinado são identificados e quantificados. A avaliação inclui a especificação dos testes que devem ser realizados e os critérios que devem ser utilizados. Análise Preliminar de Risco
  • 24. Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos
  • 25. Perigo X Risco • Perigo – Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente do local de trabalho ou uma combinação destes; • Risco - Combinação da probabilidade de ocorrência e da conseqüência de determinado evento perigoso.
  • 26. Os riscos podem ser classificados de acordo com os agentes que o produzem em: • Risco químico • Risco Físico • Risco Biológico • Risco Ergonômico • Risco de Acidentes Riscos
  • 27. Riscos FísicosRiscos Físicos Riscos Físicos – conseqüência das formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, como: • ruído, • vibrações, • pressões anormais, • temperaturas extremas, • radiações ionizantes, • radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
  • 28. Perda de produtividade, motivação, velocidade, precisão, continuidade e aumento da incidência de acidentes causados pelo desconforto térmico em ambientes quentes. Atmosfera Aquecida
  • 29. Riscos Químicos – conseqüência de exposição a agentes químicos, as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar pelo organismo pela via respiratória, nas formas de: • poeira, • fumos, • névoas, • neblinas, • gases e • vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou ingestão. Riscos QuímicosRiscos Químicos
  • 30.
  • 31. Sistema Respiratório Sistema Digestório (boca) Sistema Tegumentar (Poros) Vias de absorção
  • 32. Sistema Respiratório O APARELHO RESPIRATÓRIO É RESPONSÁVEL POR 90% DAS CONTAMINAÇÕES.
  • 33. HEMATOSE Alvéolos Finalmente chegamos no local onde ocorre a HEMATOSE. A hematose é a troca de gases entre os alvéolos e o sangue. Assim, o oxigênio sai dos alvéolos e entra no sangue e o gás carbônico sai do sangue e entra nos alvéolos.
  • 34. ALGUNS COMPONENTES DA FUMAÇA DO CIGARRO SUBSTÂNCIA CONCENTRAÇÃO LIMITE DE EXPOSIÇÃO CO 420 39 CO2 92.000 3.900 HIDROCARBONETOS 8700 780 ACETILENO 31.000 1.000 FORMOL 30 1,6 ACETALDEIDO 3.200 78 ACROLEINA 150 0,1 METANOL 700 156 ACETONA 1.100 750 AMONEA 300 20 GAS NITROSO 250 3 GÁS SULFÍDRICO 40 8 GÁS CIANÍDRICO 1.600 8
  • 35. Equipamentos de Proteção Individual Quando não conseguimos ter uma atmosfera do espaço confinado absolutamente segura, a entrada pode ser feita utilizando-se equipamentos adequados. Proteção Respiratória Máscaras Filtrantes, usadas quando: • A atmosfera contém oxigênio suficiente para sustentar a respiração • Concentração dos contaminantes é conhecida • Níveis dos contaminantes não podem exceder limitações da máscara
  • 36. Respiradores Autônomos e de Ar mandado • Proteção autônoma com cilindro de oxigênio – duração de 30 a 60 minutos de suprimento • Equipamento com linha de ar mandado – utilizam mangueira de ar conectada a máscara do trabalhador. A mangueira deve ter no máximo 90 m. Equipamentos de Proteção Individual
  • 37. Ventilação É o processo de se movimentar continuamente ar fresco através do espaço. Pode ser realizada para : •Substituição de ar contaminado por ar limpo •Diminuição da chance de explosão mantendo a atmosfera abaixo do LIE •Redução ou eliminação de toxidade , diminuindo a concentração de qualquer substância tóxica •Para sobrevivência de vítimas, criando uma atmosfera de sobrevivência •Resfriamento do local
  • 38. Tipos de ventilação Natural – depende da corrente de ar do local, onde em um espaço confinado dependendo da configuração juntamente com a eliminação de novos contaminantes pode ser eficiente. Mecânica – usa meios mecânicos para mover o ar dentro e fora dos espaços confinados, podem ser por: Ventilação
  • 39. •Exaustão – puxa o ar para fora do espaço contaminado (tomar cuidado com a saída dos contaminantes ao ar livre) •Fornecimento de Ventilação – com a ventilação pressurizada positiva empurra o ar para dentro do espaço, fazendo com que o ar contaminado saia por outra abertura.(eficiente especialmente onde o ar contaminado tem vapores difusos) Ventilação
  • 40. Qualquer que seja o equipamento utilizado na ventilação forçada, este deve garantir qualidade de “Ar Respirável”.
  • 41. Se for necessário o uso de ventilação forçada, nunca utilizar oxigênio.
  • 42. Riscos Biológicos – conseqüência dos agentes biológicos como: • bactérias, • fungos, • bacilos, • parasitas, • protozoários, • vírus entre outros. Riscos BiológicosRiscos Biológicos
  • 43. São relacionados à capacidade de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, em função do conforto, segurança e organização do trabalho. Riscos ErgonômicosRiscos Ergonômicos Incluímos no risco ergonômico jornadas de trabalho longas, pressão, trabalho noturno.
  • 44. Risco de Acidente(Mecânico) Uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário para causar danos. (lesões a pessoas, danos a equipamentos ou estruturas, perda de material em processo, impacto ambiental). • Máquinas e equipamentos sem proteção • Eletricidade • Probabilidade de Explosão / Incêndio
  • 45.
  • 46. Controle de Riscos Mecânicos • Controle de Energias – Lacre e Etiquetagem O Bloqueio de Equipamento consiste em interromper o fornecimento de energia aos equipamentos e realizar a liberação da energia mecânica dos mesmos. Os procedimentos de entrada em espaço confinado deve estar alinhado com o procedimento de bloqueio de equipamentos.
  • 47. O supervisor de entrada deve: Desligar, bloquear e identificar qualquer equipamento, chave ou motor, que possa se movimentar ou oferecer risco de choque elétrico acidentalmente durante os trabalhos. Se for necessário, retire partes fundamentais de funcionamento destes equipamentos. Em caso de tubulações, uma forma de bloqueio muito utilizada são as raquetes.
  • 49. ProcedimentosProcedimentos Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados
  • 50. TreinarTreinar  16 horas para trabalhadores e vigias  40 horas para supervisores de entrada
  • 51.
  • 52. ExamesExames MédicosMédicos Constatar a aptidão para realização dos trabalhos.
  • 53. Algumas características sobre os profissionais selecionados, restrições: Excesso de peso; Asma, rinite alérgica; doença cardiovascular, hipertensão arterial; arritmia cardíaca, insuficiência coronariana; transtornos mentais e neurológicos como ansiedade, esquizofrenia, depressão, distúrbio bipolar, epilepsia, fobia de altura (acrofobia), fobia de locais fechados (claustrofobia) e outras; Fonte: ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho Saúde física e mental
  • 54. Permissão dePermissão de Entrada e TrabalhoEntrada e Trabalho Garantir que o acesso em espaços confinados, ocorra somente após a correta emissão da folha de permissão de entrada e trabalho.
  • 55. ParalisaçãoParalisação Paralisar as atividades caso ocorra qualquer alteração que coloque em risco os trabalhadores.
  • 56. Atender EmergênciasAtender Emergências A empresa deve ter plano de atendimento a emergência. A equipe deve ter treinamento específico sobre emergência em espaços confinados.
  • 57. Risco Atmosférico Uma atmosfera pode expor o ser humano ao risco de morte, incapacidade, debilitação, lesão por ter: • Deficiência ou enriquecimento de oxigênio • Atmosfera tóxica ou venenosa • Atmosfera Inflamável
  • 58. Só realizar trabalhos após a avaliação atmosférica dos espaços confinados. Esta avaliação deverá ser realizada pelo supervisor de entrada.
  • 60. Um equipamento é intrinsecamente seguro quando não é capaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica suficiente para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma atmosfera explosiva. Equipamento Intrinsecamente Seguro (Ex-i) R L C
  • 61. Equipamento à Prova de Explosão (Ex d) É todo equipamento que está encerrado em um invólucro capaz de suportar a pressão de explosão interna e não permitir que essa explosão se propague para o meio externo.
  • 62. Os riscos atmosféricosOs riscos atmosféricos Ventilação deficiente propicia além da deficiência de oxigênio, o acúmulo de gases nocivos como principalmente o H2S (gás sulfídrico) e o CO (monóxido de carbono), que são responsáveis por 60% das vítimas dos acidentes em ambientes confinados.
  • 63. Medição em Diferentes Níveis de Altura Medição em Diferentes Níveis de Altura Devido à densidade dos gases. CH4 = 0,55 CO = 0,97 Ar = 1,00 H2S = 1,20 Gasolina = 3 a 4
  • 64. EXPLOSIVA Combustível 0% POBRE L.I.I. L.S.I. EXPLOSIVA RICA 100%Ar 0% Ar 100% Combust. Muito Gás e pouco ArPouco Gás L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se inflame. L.S.I. é o ponto máximo onde ainda existe uma concentração de mistura de ar + gás/vapor capaz de se inflamar. Gases e Líquidos Inflamáveis Curva de Explosividade
  • 65. INERTIZAÇÃO • Processo através do qual o ambiente é inundado de um gás inerte, o qual inibe atmosferas inflamáveis e/ou explosivas.
  • 66. A concentração segura de oxigênio na atmosfera é de 19,5% a 22%. Concentrações de Oxigênio abaixo de 19,5% podem causar problemas como: Entre 15% a 19% - problemas com a coordenação motora. Entre 12% a 14% - problemas de dificuldade respiratória. Entre 10% a 12 % - respiração fraca. Entre 8% a 10% - falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos. Entre 6% a 8% - morte após 8 minutos. Entre 4% a 6% - coma em 40 segundos.
  • 67. Causas da deficiência de oxigênio: Consumo: Ocorre tanto na combustão, quando o O2 do ar reage com o material combustível (incêndios, por ex.), como na oxidação de metais, tornando a atmosfera IPVS) Atmosfera de risco: (Atmosferas Deficientes de Oxigênio)
  • 68. Respirar excesso de oxigênio pode causar Hiperoxia Efeitos: 1; vaso dilatação cerebral (risco de edema) 2; riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e espessamento) 3; aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e como conseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por sua vez pode piorar o descrito no item 1. Atmosfera de risco: (Enriquecimento / Excesso de Oxigênio)
  • 69. OS EFEITOS DO MONÓXIDO DE CARBONO Este gás nocivo pode permanecer por muito tempo em ambientes confinados, é incolor e inodoro. Se providências como, ventilação ou exaustão, não forem tomadas o local poderá ser um ambiente IPVS. Em concentrações superiores ao seu limite de tolerância = 39 ppm, as conseqüências podem ser de dores de cabeça até a morte.
  • 70. ppm de CO Acima de 200 1000 a 2000 2000 a 2500 Acima de 4000 Limite de tolerância = 39 ppm  Acima de 200 ppm : dor de cabeça  De 1000 a 2000 ppm : palpitação  De 2000 a 2500 ppm : inconsciência  Acima de 4000 ppm : morte
  • 71. OS EFEITOS DO H2S Este é um produto químico muito perigoso, justamente pelo fato de que em concentrações médias e altas, o nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua presença.
  • 72. ppm de H2S 50 a 100 100 a 200 500 a 700 Acima de 700 Limite de tolerância = 8 ppm  De 50 a 100 ppm : irritações  De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios  De 500 a 700 ppm : inconsciência  Acima de 700 ppm : morte HH22SS
  • 73. Partículas sólidas suspensas no ar, geradas pela quebra mecânica de algum material sólido. Quanto menor a partícula mais tempo ela fica no ar, e mais facilmente ela consegue ser absorvida pelo aparelho respiratório.
  • 74. Avaliação de Riscos de Explosão A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ SEMPRE PRESENTE - ZONA 0 Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapor ou poeira está permanente presente (a fase gasosa, no interior de um recipiente ou de um reservatório constitui uma zona "0"). A ATMOSFERA EXPLOSIVA ESTÁ FREQÜENTEMENTE PRESENTE - ZONA 1 Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapores e poeiras, podem eventualmente se formar em serviço normal de instalação. A EXPLOSIVA PODE ACIDENTALMENTE ESTÁ PRESENTE - ZONA 2 Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecer só em caso de funcionamento anormal da instalação (perdas ou uso negligente).
  • 75. Zonas Áreas perigosas são classificadas de acordo com a probabilidade do perigo.
  • 76. Equipe de atendimento • Supervisor de Entrada; • Vigia; • Colaborador que atua no EC; • Equipe de salvamento; • Socorristas reserva;
  • 77. Pessoa com capacitação e responsabilidade pela determinação se as condições de entrada são aceitáveis e estão presentes numa permissão de entrada. Supervisor de Entrada
  • 78. Equipe de atendimento • Supervisor de Entrada. • Emitir permissão de entrada e trabalho antes do início das atividades e encerrá-la ao término; • Executar os testes, conferir equipamentos e PET; • Assegurar serviços de emergência e salvamento.
  • 79. Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos na NR-33. Vigia
  • 80. Equipe de atendimento • Vigia • Manter contagem dos colaboradores que atuam no EC; • Permanecer fora do EC; • Adotar procedimentos de emergência; • Operar movimentadores de pessoal; • Ordenar o abandono do EC quando IPVS.
  • 81. Profissional com capacitação que recebe autorização do supervisor, para entrar em um espaço confinado. Trabalhador Autorizado
  • 82. Equipe de atendimento • Colaborador que atua no EC. • Utilizar adequadamente os meios e equipamentos; • Comunicar ao Vigia e ao Supervisor qualquer condição insegura; • Cumprir os procedimentos e orientações recebidos no treinamento.
  • 83. Trabalho em Espaço Confinado Os slides em anexo mostram uma equipe realizando tarefas em um espaço confinado. Notem a colocação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a atenção mostrada pelo vigia, o uso de iluminação dentro do espaço confinado, a identificação dos riscos, o método de resgate utilizado, etc.
  • 86. Uso de iluminação dentro do espaço confinado
  • 91. Um trabalho bem executado.
  • 92. Equipe deixando o local do trabalho
  • 93.
  • 94. Pessoa com capacitação e responsabilidade pela determinação se as condições de entrada são aceitáveis e estão presentes numa permissão de entrada. Supervisor de Entrada
  • 95. Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos na NR-33. Vigia
  • 96. Profissional com capacitação que recebe autorização do empregador, para entrar em um espaço confinado. Trabalhador Autorizado
  • 97.
  • 98. As vezes...... Não é possível ver o tamanho do perigo !!!!!
  • 99. “A principal proteção em um Espaço Confinado consiste em ter um sistema seguro de trabalho, habilidade e experiência, disciplina, treinamentos trabalho em grupo e equipamentos de proteção individual adequado, associado ao seu uso correto”. Eng. Oscar Natalio Marucci