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A CASA DE ADÃO NO PARAÍSO
JOSEPH RIKWERT
Razão, do latim ratio: 1) cálculo, conta, livro de contas; 2)
consideração, empenho, causa, partido; 3) razão, inteligência,
juízo; método, plano, sistema; 4) argumentação, motivo; 5) modo,
maneira, natureza; 6) relação, trato, negócio.
Graça, do latim gratia: 1) reconhecimento, 2) agradecimento;
ato pelo qual se obtém reconhecimento; 3) serviço, beneficio,
favor; 4) influência, boas graças, simpatia; 5) popularidade,
crédito; 6) graça, beleza; 7) acordo, amizade; 8) perdão, graça,
licença; 9) razão, motivo causa.
Projeto Sensível e Projeto Tecnológico.
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A RAZÃO E A GRAÇA
A DESCOBERTA DO FOGO
A descoberta do Fogo pelo homem primitivo foi possivelmente um acidente. Já os
sons foram se aprimorando até se tornarem vocábulos, os dedos e as mãos foram
ferramentas para que o homem pegasse o que quisesse e até construísse.
Experiência, tentativa e erro e acerto, assim cada povo foi elaborando sua Cultura,
afirmou Vitrúvio.
- Cabanas Piramidais;
- Buracos cobertos com madeira e terra;
- Argila era o telhado de templos gregos;
- A cabana de Rômulo tinha telhado de palha.

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A RAZÃO E A GRAÇA
CABANA PRIMITIVA

Viollet-Le-Duc séc XIX

Oscar Niemeyer (nota minha)
Perrault, a partir de Vitruvio. Séc XVII

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A RAZÃO E A GRAÇA
HABILIDADE EM OBSERVAR
Com a prática, as habilidades manuais dos artesãos os permitiu construir também
para outros fins, desse modo teriam passado da vida selvagem à Humanidade Civil.
O modo construtivo evoluiu, “graças a sua acurada observação, os homens foram
guiados de um mundo de idéias confusas e delirantes para um certo raciocínio de
simetria.” Vitruvius
Pontos abordados:
- Conceito de implantação;
- Rituais de construção e similares;
- Detalhe dos materiais;
- Ornamento como razão;

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A RAZÃO E A GRAÇA
PROPORÇÕES HUMANAS
Simetria: (hominis bene figura ratio) = Modelo Idealizado
Medidas:
- pés;
- polegadas;
- vara;
-10 dedos das mãos;
-seis;
-16; etc.
O homem de Vitrúvio,
por Leonardo da Vinci

Significado do sinal da Cruz:
“A ti pertencem o reino, a justiça e a compaixão. Através dos ciclos de geração.”
Helena Blavatsky (n. m.)

O homem de Vitrúvio,
por Cesare Cesariano.

Projeto Sensível e Projetode Marc-Antonie
O homem Tecnológico.
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Laugier

A RAZÃO E A GRAÇA
A RAZÃO É MATEMÁTICA
A análise da disposição número lógica: o número de colunas, o
distanciamento entre as colunas e a relação com as paredes.
As ordens adquirem Significado, a Dórica remete ao masculino e a Jônica ao
feminino. A razão das ordens é a crença dos carpinteiros e artesãos de que
tais imagens da cabana primitiva devessem ser imitadas fielmente em pedra.
Na cornija os dentículos são as tábuas que eram colocadas por cima das
vigas, no caso os mútulos, pois os antigos acreditavam que só seria
representado aquilo que fosse factível.
Rykwert não quer ofuscar Laugier nem Milizia, mas diz que o que Vitrúvio
escreveu é herança da Doutrina Estóica, empirismo peripatetico.

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A RAZÃO E A GRAÇA
AS ORDENS CLÁSSICAS
Ordem Dórica

Ordem Jônica

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A RAZÃO E A GRAÇA

Ordem Coríntia
AS ORDENS CLÁSSICAS

Ordem Dórica

Ordem Jônica
Ordem Coríntia

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A RAZÃO E A GRAÇA
AS ORDENS CLÁSSICAS

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A RAZÃO E A GRAÇA
RACIOCÍNIO E OBSERVAÇÃO
Desenvolvimento das técnicas = fragmentos de impressões sensoriais + sucessão
de etapas lógicas = observação externa + auto-percepção.
Posidônio de Apaméia “a filosofia lhes ensinou a levantar telhados”. Não para
Sêneca (séc. I d.C.), pois a necessidade é quem ensina. O modo de vencer
obstáculos, mas conclui que antes dos arquitetos e carpinteiros os homens eram
felizes, pois a INFELICIDADE nasce quando nasce o LUXO.
Para Sêneca o homem não de criar coisas, mas deve compreender a si próprio. A
filosofia surge com a decadência da civilização, mas para Teofrasto a necessidade
haveria nos ensinado as Artes.
“Estóico = austeridade de caráter; rigidez moral; impassividade perante a dor e o sofrimento.”

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A RAZÃO E A GRAÇA
O FOGO E O MITO
“Prometeu, um gigante titã, para se vingar de Júpiter por este os ter vencido, cria a raça humana.
Também engana Júpiter na partilha entre os homens, que decide esconder o fogo dos homens.
Prometeu devolve o fogo aos homens, e Júpiter envia Pandora (aquela que tem todos os dons) com
uma caixa para a Terra, a fim de seduzir os mortais e levá-los a perdição, tem beleza, GRAÇA,
audácia, força, persuasão, habilidade manual, porém Mercúrio[1] lhe colocou a FALSIDADE em seu
coração. Se casa com Epimeteu, que abriu a caixa e de lá saíram todos os Males, ele a fecha, resta
apenas a ESPERANÇA. Há uma variante que diz que a caixa continha apenas as coisas boas, mas
estas não quiseram ficar e voltaram aos deuses. Prometeu teria ficado preso no monte Cáucaso, por
ordem de Júpiter que também enviara uma águia pra lhe comer o fígado.”

Para Vitrúvio o fogo trouxe evolução ao homem, esse pensamento pode estar
ligado à idéia de que a Terra era sustentada por um sopro vindo do Sol.

[1] Hermes,

ou Mercúrio, de seu nome deriva a palavra hermenêutica.

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A RAZÃO E A GRAÇA
Sistema Ornamental Coerente
Locke (séc. XVII), que diz não existir verdade universal, está para Laugier (séc.
XVIII), assim como Zenon (séc. V a.C.) está para Vitrúvio (séc. I a.C.), que
acreditava na existência de uma Ordem Universal Racional, lógica, física e ética.
Lucrécio confirma a versão de Vitrúvio sobre a descoberta do fogo, o roçar dos
galhos. Já a música não foi criada pela necessidade.
Hecateu *, historiador e geógrafo grego, dá os três passos pra criação de obra de
arte:
•Consciência da necessidade;
•Exemplo dos animais leva à Arte;
•Criação de Artes como a música após todas as necessidades terem sido
satisfeitas.
Mileto, 546 a.C. - 480 a.C .

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A RAZÃO E A GRAÇA
O FOGO
Vulcano e Actus revelando as Artes à humanidade.

Vulcano é encontrado em Lemmos.
Piero di Cosimo

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A RAZÃO E A GRAÇA
O MITO
Vitrúvio crê que foi a reflexão e não a necessidade que ensinou ao homem a arte
de planejar a transformação da matéria a seu favor. Em seu tempo, a origem é
fundamental em sua especulação inicial é o ponto de partida de sua Teoria
Arquitetônica. O registro do modo de vida antes da invenção das Artes e o
resultado do incêndio na floresta.
“Antes da invenção da linguagem e formação das instituições havia um estado de barbárie. Hefesos, ou
Vulcano é o deus do Fogo, ele possui anomalia física, pois teria sido jogado por sua mãe Juno, após ele
ter apoiado o pai. Caiu na ilha de Lemmos e foi criado por Tétis[1] e Eurínome. Eurínome e Zeus
(Júpiter) são os pais das três GRAÇAS: Aglaia[2], Tália[3] e Eufrosina[4].” (n.m.)

[1]

Personifica a fecundidade da água, que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação. In: Wikipédia.
Simbolizava a inteligência, o poder criativo e a intuição do intelecto. In: Wikipédia.
[3] Era a musa da comédia. In: Wikipédia.
[4] Personificação da alegria, era bela e graciosa. In: Wikipédia.
[2]

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A RAZÃO E A GRAÇA
A GRAÇA (n.m.)
As Três Graças

Primavera

Antonio Canova séc. XVIII

Sandro Botticelli séc. XV
“representa em seu centro Vênus (Afrodite) e seu filho Eros (Cupido). À sua esquerda está Clóris, sendo tomada por Zéfiro e sua metamorfose em Flora”

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A RAZÃO E A GRAÇA
A NATUREZA E A GRAÇA (n.m.)
Fibonacci: 1, 1, 2(1+1), 3(2+1), 5(3+2), 8(5+3), 13(8+5), 21(13+8), 34(21+13), 55(34+21), etc.
Leonardo Pisano Bogollo
Séc. XII

Se h > y => Pirâmide Áurea
Razão Áurea

Sucessão Áurea

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A RAZÃO E A GRAÇA
FOGO ARQUÉTIPO
Na coleção de Otawa há uma gravura que mostra Vulcano e Actus[1] revelando as
Artes à humanidade, ao fundo está a Cabana Primitiva.

Imagem sintética => sociedade rejuvenescendo => renovada e autêntica => sem
artificialidade e mesquinharia = quintessência do Renascimento, segundo Vitrúvio e
Lucrécio.
Em 1515 o fogo arquétipo é descrito por Cesare Cesariano:
“como se surgisse da Lua [...] e as pessoas saíram de suas casas e essa chama não causou mal a nada nesse mundo que possa
ser ouvido.”
“pois é o fogo que não apenas conforta os animais, especialmente o gênero humano, mas também os induz a falar, e assim
satisfeitos eles mantém a companhia uns dos outros...”
“tenho visto cabanas similares em algumas da Alemanha: elas mais parecem objetos naturais que criações humanas”
[1]

Filho de Netuno.

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A RAZÃO E A GRAÇA
CESARE CESARIANO

Donato Bramante séc. XV

Esquema de ressonância
acústica de auditório.

Vitruvius Woodcut Illustration of Two Builders Moving Stone Blocks

Tabela de sistema de harmonía.

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A RAZÃO E A GRAÇA
O FOGO
A primeira construção teria sido uma residência particular, a fonte de investigação
são as Escrituras Sagradas e os sítios arqueológicos, para compreender as origens,
como Filarete: Adão teria sido o primeiro homem a construir uma cabana.
Alberti fala que o cotidiano foi desenhando a implantação de diferentes funções em
diferentes espaços.
“Tratatti di Architettura, Ingegneria e Arte Militare” de Francesco di Giorgio
Martini* => que era contra a pobreza evangélica, também afirmava que todos os
elementos da arquitetura foram desenhados para o homem, a partir das relações do
corpo.
Os capitéis teriam evoluído dos suportes que uniam as vigas nos pilares, sugerem
Martini e Alberti. Já Filarete pensa na imagem de Adão protegendo a cabeça, em
forma de telhado com duas águas.
* (1439-1501 pintor italiano, escultor, arquiteto e engenheiro)

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A RAZÃO E A GRAÇA
A IMAGEM DE DEUS
O homem é o mestre de seu próprio mundo.
A sede de conhecimento do homem o fez criar todas as artes.
A cabana primitiva no Tratado de Serlio é pano de fundo em peças sobre sátiros.
Há pouca referência sobre arquitetura antes de 1500, mas as antiguidades e o
prestígio que tem a arquitetura são inquestionáveis. Seu paradigma é a primeira
arquitetura cristã, e o Sepulcro Pascal de Alberti em Florença é exemplo disso.
A idéia de cruz é introduzida nos conceitos sobre o corpo humano pela influência
de Jesus Cristo – o Salvador Crucificado.

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A RAZÃO E A GRAÇA
DESENHOS
Albrecht
Durer séc. XV

Marc-Antonie Laugier
séc. XVIII

Marcos Vitrúvio Polião
Séc. I a.C.

The Four Horsemen of the Apocalypse.

Sebastiano Serlio séc. XV
Cenário de peças Cômicas

Cenário de peças Trágicas

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A RAZÃO E A GRAÇA

Cenário de peças Satíricas
DESENHOS

Francesco di Giorgio Martini

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A RAZÃO E A GRAÇA
LEON ALBERTI BATTISTA séc. XV

Sepulcro Pascal
Santa Maria del Fiore. (n.m.)

Palácio Rucellai

Igreja de São Pancrásio

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A RAZÃO V A GRAÇA
E
HARMONIA
O corpo humano visto como um universo condensado (microcosmo). Assim a
arquitetura o relaciona com o Salvador e com o Templo Cósmico. Tais idéias foram
difundidas oralmente pelas corporações maçônicas medievais.
Nas escrituras há três exemplos de projeto revelados por Deus: A Arca de Noé; O
Tabernáculo do Deserto; e o Templo de Jerusalém. Acreditava-se que a arquitetura
divina atenderia a Razão e a Natureza, portanto a única e verdadeira arquitetura.
O Templo de Jerusalém teria sido reconstruído, portanto além do estilo divino, há
influência bizantina.
Mas além de tanta Razão a Arquitetura do sec. XVI deveria contar com a GRAÇA.
Origem e garantia da revelação divina, santificaria e elevaria as operações da razão.
Após a idade Média retornasse ao discurso das artes mecânicas e dos escritos
místicos.
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A RAZÃO E A GRAÇA
ARCA DE NOÉ

“A Arca tem 150 côvados de comprimento, 30
côvados de altura e 20 côvados largura. Ou seja,
dois terços do comprimento de um campo de
futebol e tão alta como uma história de três casas.”
(n.m.)
http://protestantismo.ieadcg.com.br/noticias/replica
_arca_noe.htm
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A RAZÃO E A GRAÇA

Reconstruída pelo holandês Johan Huibers,
TABERNÁCULO

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A RAZÃO E A GRAÇA
TABERNÁCULO

Altar de Holocausto
Altar de Incenso
Véu = "Farás também um véu de estofo azul, púrpura e carmesim, e de
linho fino retorcido, com querubins, obra de artífice se fará. (Ex 26:31)

Bacia de Bronze - Lavatório

Mesa de pães

Menorah

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A RAZÃO E A GRAÇA

Arca da Aliança
TABERNÁCULO
Lugar Santo
Candelabro
Bacia
Altar do holocausto

Santo dos Santos

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A RAZÃO E A GRAÇA
TABERNÁCULO

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A RAZÃO E A GRAÇA
TEMPLO DE JERUSALÉM

Loja maçonica. (n.m.)

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A RAZÃO E A GRAÇA
TEMPLO DE JERUSALÉM

Pinturas de Jean Fouquet (1470-1475)

O SEGUNDO TEMPLO, O TEMPLO DE HERODES
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A RAZÃO E A GRAÇA
RELAÇÕES ÁUREAS
Assim o arquiteto do ESCORIAL, o rei Felipe II da Espanha, com Juan de
Herrera. Ambos tinham devoção pelos ensinamentos de Ramon Llull. É um
Palácio monastério, erguido após promessa do rei a São Lourenço, dia 10 de
agosto, momentos antes da batalha de São Quintino. Nesse dia o pôr-do-sol se
alinha com seu eixo central, além disso, a grelha em sua planta lembra o
instrumento do santo, sobre a qual foi assado vivo e lentamente. Foi inspirado
nas escrituras, mas não com as modificações do profeta Ezequiel.
Houve a necessidade de se colocar um véu nos olhos dos homens então
somente quem possuir a Luz da Verdade poderá enxergar sua real beleza. Mas
Justiniano disse ter vencido Salomão ao reconstruir Santa Sofia. O rei Felipe II
era comparado a Salomão, David é arquétipo do guerreiro piedoso, já Salomão
o é do construtor sábio.
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A RAZÃO E A GRAÇA
ESCORIAL

o rei Felipe II da Espanha

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A RAZÃO E A GRAÇA
DEUS E A ARTE
A Capela Sistina, que repete as dimensões do Templo, foi construída um século
antes, sendo uma mistura com o Tabernáculo. Sua crítica a arquitetura de seu
tempo é que a Europa vivia em “fantasias lombardas”, portanto os edifícios eram
como monstros ou prodígios, sem conhecimento sobre arquitetura.
Há apenas uma arquitetura razoável, que seria única a partir da Revelação divina.
Assim a coluna Coríntia se justifica, pois Flavio Josefo afirma, por exemplo, que
o Templo de Herodes seria uma réplica. Villalpanda foi grande especialista no
Templo de Salomão.
John Woods publicou em 1741 o livro “A Origem da Construção, ou Plagio dos
Idólatras Detectado”, nele diz que o Tabernáculo teria sido a verdadeira origem
de uma obra de Arte formalizada.
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A RAZÃO E A GRAÇA
CAPELA SISTINA

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A RAZÃO E A GRAÇA
ARTE E NATUREZA
“O concílio entre a Arte e a Natureza [...] com esse propósito, os pilares que
imitavam as árvores, foram dotados de uma base em sua extremidade inferior que
correspondia às raízes, e capitéis no seu topo representando a ramagem da árvore.”
John Woods
Assim para Woods, que era protestante, os gregos plagiaram os hebreus. Também
afirmam que o Templo de Apolo[1] no monte Parnasos em Delfos, teria sido
construído pelos ingleses. Segundo Vallalpanda, execução da maquete do Templo foi
elaborada por Johan J. Erasmus, e teve influência na revitalização das Ordens
Clássicas, que se perderam ao longo do tempo, em um „tempo arcaico e mítico
indefinido, sendo a arquitetura da Antiguidade Clássica absoluta e atemporal, cuja
justificativa é a RAZÃO.
[1] Deus

da Luz é sagrado pelas musas como protetor das Artes, mas ao se vingar é banido do Olimpo.

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TEMPLO DE APOLO DELFOS

Construído pelos ingleses, segundo Woods.

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A RAZÃO E A GRAÇA
ARQUITETURA DA GRAÇA.
A planta do Templo de Jerusalém foi composta por 9 pilares dispostos em três
linhas paralelas, que divide o corpo humano em oito partes. O Templo de Jerusalém
foi implantado com disposição de espaços para as 12 tribos de Israel, os sete
planetas conhecidos e as casas do zodíaco. Já para o rei Felipe II, a arquitetura
deveria ter autoridade divina absoluta, sem negar o contexto histórico.
Arquétipo – “Segundo Carl G. Jung, psicólogo e psicanalista suíço, imagens psíquicas do inconsciente coletivo e que
são o patrimônio comum de toda a humanidade.” (n.m.)

O Templo de fundamentava no Tabernáculo, e teve uma função canônica*, como
uma „voz‟ de referência. O sistema canônico é reproduzido sem considerar as
variantes naturais da Natureza do Lugar, ainda que esteja no contexto histórico,
pode não estar em acordo com todos os seres e Fenômenos da Natureza.
*Canon do latin é regra, medida.
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A RAZÃO E A GRAÇA
JERUSALÉM

JUAN BAUTISTA VILLALPANDO
Spanish, Séc. XVI

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O PARAÍSO MURADO
Já Lobkowitz,entende como início da arquitetura, foi o ato de transformar a pedra
em elementos da natureza, também estudou outras construções vernaculares
primitivas. Afirma que a Arquitetura Militar veio antes da civil, para ele havia
muralhas em volta do paraíso, seu papel era “justificar todas as coisas a partir de
métodos racionais.”
Assim a afirmação da Arquitetura Clássica como validade universal é sugerida por
Rykwert, a linguagem teria surgido com a formação dos primeiros grupamentos
humanos, e Caim teria sido o primeiro urbanista, após a saída do Paraíso “quando o
homem sentia se inteiro em sua casa, e sua casa era tão justa quanto à própria
natureza.”

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A RAZÃO E A GRAÇA
LIMITES

(n. m.)

Senosiain Architectos, Cidade do México

Antoni Gaudí - Barcelona

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A RAZÃO E A GRAÇA
LIMITES

(n. m.)

Magnus Larsson, a student at the
Architectural Association in London

Capa do Livro “As Três Ecologias” Felix Guattari

Shroom City, by Frederic St. Arnaud

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A razão e a graça na arquitetura primitiva

  • 1. A CASA DE ADÃO NO PARAÍSO JOSEPH RIKWERT Razão, do latim ratio: 1) cálculo, conta, livro de contas; 2) consideração, empenho, causa, partido; 3) razão, inteligência, juízo; método, plano, sistema; 4) argumentação, motivo; 5) modo, maneira, natureza; 6) relação, trato, negócio. Graça, do latim gratia: 1) reconhecimento, 2) agradecimento; ato pelo qual se obtém reconhecimento; 3) serviço, beneficio, favor; 4) influência, boas graças, simpatia; 5) popularidade, crédito; 6) graça, beleza; 7) acordo, amizade; 8) perdão, graça, licença; 9) razão, motivo causa. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 2. A DESCOBERTA DO FOGO A descoberta do Fogo pelo homem primitivo foi possivelmente um acidente. Já os sons foram se aprimorando até se tornarem vocábulos, os dedos e as mãos foram ferramentas para que o homem pegasse o que quisesse e até construísse. Experiência, tentativa e erro e acerto, assim cada povo foi elaborando sua Cultura, afirmou Vitrúvio. - Cabanas Piramidais; - Buracos cobertos com madeira e terra; - Argila era o telhado de templos gregos; - A cabana de Rômulo tinha telhado de palha. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 3. CABANA PRIMITIVA Viollet-Le-Duc séc XIX Oscar Niemeyer (nota minha) Perrault, a partir de Vitruvio. Séc XVII Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 4. HABILIDADE EM OBSERVAR Com a prática, as habilidades manuais dos artesãos os permitiu construir também para outros fins, desse modo teriam passado da vida selvagem à Humanidade Civil. O modo construtivo evoluiu, “graças a sua acurada observação, os homens foram guiados de um mundo de idéias confusas e delirantes para um certo raciocínio de simetria.” Vitruvius Pontos abordados: - Conceito de implantação; - Rituais de construção e similares; - Detalhe dos materiais; - Ornamento como razão; Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 5. PROPORÇÕES HUMANAS Simetria: (hominis bene figura ratio) = Modelo Idealizado Medidas: - pés; - polegadas; - vara; -10 dedos das mãos; -seis; -16; etc. O homem de Vitrúvio, por Leonardo da Vinci Significado do sinal da Cruz: “A ti pertencem o reino, a justiça e a compaixão. Através dos ciclos de geração.” Helena Blavatsky (n. m.) O homem de Vitrúvio, por Cesare Cesariano. Projeto Sensível e Projetode Marc-Antonie O homem Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha Laugier A RAZÃO E A GRAÇA
  • 6. A RAZÃO É MATEMÁTICA A análise da disposição número lógica: o número de colunas, o distanciamento entre as colunas e a relação com as paredes. As ordens adquirem Significado, a Dórica remete ao masculino e a Jônica ao feminino. A razão das ordens é a crença dos carpinteiros e artesãos de que tais imagens da cabana primitiva devessem ser imitadas fielmente em pedra. Na cornija os dentículos são as tábuas que eram colocadas por cima das vigas, no caso os mútulos, pois os antigos acreditavam que só seria representado aquilo que fosse factível. Rykwert não quer ofuscar Laugier nem Milizia, mas diz que o que Vitrúvio escreveu é herança da Doutrina Estóica, empirismo peripatetico. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 7. AS ORDENS CLÁSSICAS Ordem Dórica Ordem Jônica Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA Ordem Coríntia
  • 8. AS ORDENS CLÁSSICAS Ordem Dórica Ordem Jônica Ordem Coríntia Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 9. AS ORDENS CLÁSSICAS Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 10. RACIOCÍNIO E OBSERVAÇÃO Desenvolvimento das técnicas = fragmentos de impressões sensoriais + sucessão de etapas lógicas = observação externa + auto-percepção. Posidônio de Apaméia “a filosofia lhes ensinou a levantar telhados”. Não para Sêneca (séc. I d.C.), pois a necessidade é quem ensina. O modo de vencer obstáculos, mas conclui que antes dos arquitetos e carpinteiros os homens eram felizes, pois a INFELICIDADE nasce quando nasce o LUXO. Para Sêneca o homem não de criar coisas, mas deve compreender a si próprio. A filosofia surge com a decadência da civilização, mas para Teofrasto a necessidade haveria nos ensinado as Artes. “Estóico = austeridade de caráter; rigidez moral; impassividade perante a dor e o sofrimento.” Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 11. O FOGO E O MITO “Prometeu, um gigante titã, para se vingar de Júpiter por este os ter vencido, cria a raça humana. Também engana Júpiter na partilha entre os homens, que decide esconder o fogo dos homens. Prometeu devolve o fogo aos homens, e Júpiter envia Pandora (aquela que tem todos os dons) com uma caixa para a Terra, a fim de seduzir os mortais e levá-los a perdição, tem beleza, GRAÇA, audácia, força, persuasão, habilidade manual, porém Mercúrio[1] lhe colocou a FALSIDADE em seu coração. Se casa com Epimeteu, que abriu a caixa e de lá saíram todos os Males, ele a fecha, resta apenas a ESPERANÇA. Há uma variante que diz que a caixa continha apenas as coisas boas, mas estas não quiseram ficar e voltaram aos deuses. Prometeu teria ficado preso no monte Cáucaso, por ordem de Júpiter que também enviara uma águia pra lhe comer o fígado.” Para Vitrúvio o fogo trouxe evolução ao homem, esse pensamento pode estar ligado à idéia de que a Terra era sustentada por um sopro vindo do Sol. [1] Hermes, ou Mercúrio, de seu nome deriva a palavra hermenêutica. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 12. Sistema Ornamental Coerente Locke (séc. XVII), que diz não existir verdade universal, está para Laugier (séc. XVIII), assim como Zenon (séc. V a.C.) está para Vitrúvio (séc. I a.C.), que acreditava na existência de uma Ordem Universal Racional, lógica, física e ética. Lucrécio confirma a versão de Vitrúvio sobre a descoberta do fogo, o roçar dos galhos. Já a música não foi criada pela necessidade. Hecateu *, historiador e geógrafo grego, dá os três passos pra criação de obra de arte: •Consciência da necessidade; •Exemplo dos animais leva à Arte; •Criação de Artes como a música após todas as necessidades terem sido satisfeitas. Mileto, 546 a.C. - 480 a.C . Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 13. O FOGO Vulcano e Actus revelando as Artes à humanidade. Vulcano é encontrado em Lemmos. Piero di Cosimo Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 14. O MITO Vitrúvio crê que foi a reflexão e não a necessidade que ensinou ao homem a arte de planejar a transformação da matéria a seu favor. Em seu tempo, a origem é fundamental em sua especulação inicial é o ponto de partida de sua Teoria Arquitetônica. O registro do modo de vida antes da invenção das Artes e o resultado do incêndio na floresta. “Antes da invenção da linguagem e formação das instituições havia um estado de barbárie. Hefesos, ou Vulcano é o deus do Fogo, ele possui anomalia física, pois teria sido jogado por sua mãe Juno, após ele ter apoiado o pai. Caiu na ilha de Lemmos e foi criado por Tétis[1] e Eurínome. Eurínome e Zeus (Júpiter) são os pais das três GRAÇAS: Aglaia[2], Tália[3] e Eufrosina[4].” (n.m.) [1] Personifica a fecundidade da água, que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação. In: Wikipédia. Simbolizava a inteligência, o poder criativo e a intuição do intelecto. In: Wikipédia. [3] Era a musa da comédia. In: Wikipédia. [4] Personificação da alegria, era bela e graciosa. In: Wikipédia. [2] Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 15. A GRAÇA (n.m.) As Três Graças Primavera Antonio Canova séc. XVIII Sandro Botticelli séc. XV “representa em seu centro Vênus (Afrodite) e seu filho Eros (Cupido). À sua esquerda está Clóris, sendo tomada por Zéfiro e sua metamorfose em Flora” Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 16. A NATUREZA E A GRAÇA (n.m.) Fibonacci: 1, 1, 2(1+1), 3(2+1), 5(3+2), 8(5+3), 13(8+5), 21(13+8), 34(21+13), 55(34+21), etc. Leonardo Pisano Bogollo Séc. XII Se h > y => Pirâmide Áurea Razão Áurea Sucessão Áurea Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 17. FOGO ARQUÉTIPO Na coleção de Otawa há uma gravura que mostra Vulcano e Actus[1] revelando as Artes à humanidade, ao fundo está a Cabana Primitiva. Imagem sintética => sociedade rejuvenescendo => renovada e autêntica => sem artificialidade e mesquinharia = quintessência do Renascimento, segundo Vitrúvio e Lucrécio. Em 1515 o fogo arquétipo é descrito por Cesare Cesariano: “como se surgisse da Lua [...] e as pessoas saíram de suas casas e essa chama não causou mal a nada nesse mundo que possa ser ouvido.” “pois é o fogo que não apenas conforta os animais, especialmente o gênero humano, mas também os induz a falar, e assim satisfeitos eles mantém a companhia uns dos outros...” “tenho visto cabanas similares em algumas da Alemanha: elas mais parecem objetos naturais que criações humanas” [1] Filho de Netuno. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 18. CESARE CESARIANO Donato Bramante séc. XV Esquema de ressonância acústica de auditório. Vitruvius Woodcut Illustration of Two Builders Moving Stone Blocks Tabela de sistema de harmonía. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 19. O FOGO A primeira construção teria sido uma residência particular, a fonte de investigação são as Escrituras Sagradas e os sítios arqueológicos, para compreender as origens, como Filarete: Adão teria sido o primeiro homem a construir uma cabana. Alberti fala que o cotidiano foi desenhando a implantação de diferentes funções em diferentes espaços. “Tratatti di Architettura, Ingegneria e Arte Militare” de Francesco di Giorgio Martini* => que era contra a pobreza evangélica, também afirmava que todos os elementos da arquitetura foram desenhados para o homem, a partir das relações do corpo. Os capitéis teriam evoluído dos suportes que uniam as vigas nos pilares, sugerem Martini e Alberti. Já Filarete pensa na imagem de Adão protegendo a cabeça, em forma de telhado com duas águas. * (1439-1501 pintor italiano, escultor, arquiteto e engenheiro) Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 20. A IMAGEM DE DEUS O homem é o mestre de seu próprio mundo. A sede de conhecimento do homem o fez criar todas as artes. A cabana primitiva no Tratado de Serlio é pano de fundo em peças sobre sátiros. Há pouca referência sobre arquitetura antes de 1500, mas as antiguidades e o prestígio que tem a arquitetura são inquestionáveis. Seu paradigma é a primeira arquitetura cristã, e o Sepulcro Pascal de Alberti em Florença é exemplo disso. A idéia de cruz é introduzida nos conceitos sobre o corpo humano pela influência de Jesus Cristo – o Salvador Crucificado. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 21. DESENHOS Albrecht Durer séc. XV Marc-Antonie Laugier séc. XVIII Marcos Vitrúvio Polião Séc. I a.C. The Four Horsemen of the Apocalypse. Sebastiano Serlio séc. XV Cenário de peças Cômicas Cenário de peças Trágicas Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA Cenário de peças Satíricas
  • 22. DESENHOS Francesco di Giorgio Martini Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 23. LEON ALBERTI BATTISTA séc. XV Sepulcro Pascal Santa Maria del Fiore. (n.m.) Palácio Rucellai Igreja de São Pancrásio Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO V A GRAÇA E
  • 24. HARMONIA O corpo humano visto como um universo condensado (microcosmo). Assim a arquitetura o relaciona com o Salvador e com o Templo Cósmico. Tais idéias foram difundidas oralmente pelas corporações maçônicas medievais. Nas escrituras há três exemplos de projeto revelados por Deus: A Arca de Noé; O Tabernáculo do Deserto; e o Templo de Jerusalém. Acreditava-se que a arquitetura divina atenderia a Razão e a Natureza, portanto a única e verdadeira arquitetura. O Templo de Jerusalém teria sido reconstruído, portanto além do estilo divino, há influência bizantina. Mas além de tanta Razão a Arquitetura do sec. XVI deveria contar com a GRAÇA. Origem e garantia da revelação divina, santificaria e elevaria as operações da razão. Após a idade Média retornasse ao discurso das artes mecânicas e dos escritos místicos. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 25. ARCA DE NOÉ “A Arca tem 150 côvados de comprimento, 30 côvados de altura e 20 côvados largura. Ou seja, dois terços do comprimento de um campo de futebol e tão alta como uma história de três casas.” (n.m.) http://protestantismo.ieadcg.com.br/noticias/replica _arca_noe.htm Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA Reconstruída pelo holandês Johan Huibers,
  • 26. TABERNÁCULO Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 27. TABERNÁCULO Altar de Holocausto Altar de Incenso Véu = "Farás também um véu de estofo azul, púrpura e carmesim, e de linho fino retorcido, com querubins, obra de artífice se fará. (Ex 26:31) Bacia de Bronze - Lavatório Mesa de pães Menorah Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA Arca da Aliança
  • 28. TABERNÁCULO Lugar Santo Candelabro Bacia Altar do holocausto Santo dos Santos Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 29. TABERNÁCULO Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 30. TEMPLO DE JERUSALÉM Loja maçonica. (n.m.) Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 31. TEMPLO DE JERUSALÉM Pinturas de Jean Fouquet (1470-1475) O SEGUNDO TEMPLO, O TEMPLO DE HERODES Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 32. RELAÇÕES ÁUREAS Assim o arquiteto do ESCORIAL, o rei Felipe II da Espanha, com Juan de Herrera. Ambos tinham devoção pelos ensinamentos de Ramon Llull. É um Palácio monastério, erguido após promessa do rei a São Lourenço, dia 10 de agosto, momentos antes da batalha de São Quintino. Nesse dia o pôr-do-sol se alinha com seu eixo central, além disso, a grelha em sua planta lembra o instrumento do santo, sobre a qual foi assado vivo e lentamente. Foi inspirado nas escrituras, mas não com as modificações do profeta Ezequiel. Houve a necessidade de se colocar um véu nos olhos dos homens então somente quem possuir a Luz da Verdade poderá enxergar sua real beleza. Mas Justiniano disse ter vencido Salomão ao reconstruir Santa Sofia. O rei Felipe II era comparado a Salomão, David é arquétipo do guerreiro piedoso, já Salomão o é do construtor sábio. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 33. ESCORIAL o rei Felipe II da Espanha Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 34. DEUS E A ARTE A Capela Sistina, que repete as dimensões do Templo, foi construída um século antes, sendo uma mistura com o Tabernáculo. Sua crítica a arquitetura de seu tempo é que a Europa vivia em “fantasias lombardas”, portanto os edifícios eram como monstros ou prodígios, sem conhecimento sobre arquitetura. Há apenas uma arquitetura razoável, que seria única a partir da Revelação divina. Assim a coluna Coríntia se justifica, pois Flavio Josefo afirma, por exemplo, que o Templo de Herodes seria uma réplica. Villalpanda foi grande especialista no Templo de Salomão. John Woods publicou em 1741 o livro “A Origem da Construção, ou Plagio dos Idólatras Detectado”, nele diz que o Tabernáculo teria sido a verdadeira origem de uma obra de Arte formalizada. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 35. CAPELA SISTINA Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 36. ARTE E NATUREZA “O concílio entre a Arte e a Natureza [...] com esse propósito, os pilares que imitavam as árvores, foram dotados de uma base em sua extremidade inferior que correspondia às raízes, e capitéis no seu topo representando a ramagem da árvore.” John Woods Assim para Woods, que era protestante, os gregos plagiaram os hebreus. Também afirmam que o Templo de Apolo[1] no monte Parnasos em Delfos, teria sido construído pelos ingleses. Segundo Vallalpanda, execução da maquete do Templo foi elaborada por Johan J. Erasmus, e teve influência na revitalização das Ordens Clássicas, que se perderam ao longo do tempo, em um „tempo arcaico e mítico indefinido, sendo a arquitetura da Antiguidade Clássica absoluta e atemporal, cuja justificativa é a RAZÃO. [1] Deus da Luz é sagrado pelas musas como protetor das Artes, mas ao se vingar é banido do Olimpo. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 37. TEMPLO DE APOLO DELFOS Construído pelos ingleses, segundo Woods. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 38. ARQUITETURA DA GRAÇA. A planta do Templo de Jerusalém foi composta por 9 pilares dispostos em três linhas paralelas, que divide o corpo humano em oito partes. O Templo de Jerusalém foi implantado com disposição de espaços para as 12 tribos de Israel, os sete planetas conhecidos e as casas do zodíaco. Já para o rei Felipe II, a arquitetura deveria ter autoridade divina absoluta, sem negar o contexto histórico. Arquétipo – “Segundo Carl G. Jung, psicólogo e psicanalista suíço, imagens psíquicas do inconsciente coletivo e que são o patrimônio comum de toda a humanidade.” (n.m.) O Templo de fundamentava no Tabernáculo, e teve uma função canônica*, como uma „voz‟ de referência. O sistema canônico é reproduzido sem considerar as variantes naturais da Natureza do Lugar, ainda que esteja no contexto histórico, pode não estar em acordo com todos os seres e Fenômenos da Natureza. *Canon do latin é regra, medida. Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 39. JERUSALÉM JUAN BAUTISTA VILLALPANDO Spanish, Séc. XVI Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 40. O PARAÍSO MURADO Já Lobkowitz,entende como início da arquitetura, foi o ato de transformar a pedra em elementos da natureza, também estudou outras construções vernaculares primitivas. Afirma que a Arquitetura Militar veio antes da civil, para ele havia muralhas em volta do paraíso, seu papel era “justificar todas as coisas a partir de métodos racionais.” Assim a afirmação da Arquitetura Clássica como validade universal é sugerida por Rykwert, a linguagem teria surgido com a formação dos primeiros grupamentos humanos, e Caim teria sido o primeiro urbanista, após a saída do Paraíso “quando o homem sentia se inteiro em sua casa, e sua casa era tão justa quanto à própria natureza.” Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 41. LIMITES (n. m.) Senosiain Architectos, Cidade do México Antoni Gaudí - Barcelona Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA
  • 42. LIMITES (n. m.) Magnus Larsson, a student at the Architectural Association in London Capa do Livro “As Três Ecologias” Felix Guattari Shroom City, by Frederic St. Arnaud Projeto Sensível e Projeto Tecnológico. Docentes: Sylvio Sawaya Maria José Feitosa Miguel Pereira Ubirajara Giglioli Discente: Cristianre Larsen Rocha A RAZÃO E A GRAÇA